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ATENÇÃO BÁSICA DIABETES MELLITUS

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Diabetes mellitus na APS 
DEFINIÇÃO E TIPOS DE DIABETES 
• Problema de saúde pública para todos os países, 
podendo ser considerado uma epidemia 
(pandemia?) 
• “Síndrome caracterizada por hiperglicemia e 
defeitos na ação e/ou secreção de insulina” 
• “um transtorno metabólico de etiologias 
heterogêneas...” 
• “distúrbio metabólico-endocrinológico 
caracterizado por hiperglicemia persistente” 
• “...um conjunto de doenças com a característica de 
hiperglicemia, alterações no metabolismo de 
carboidratos, proteínas e gorduras” 
• É um distúrbio alimentar? É uma consequência 
comum da obesidade? 
 
Na história natural do DM, alterações fisiopatológicas 
precedem em muitos anos o diagnóstico da doença. A 
grande maioria dos pacientes são assintomáticos!! 
Você sabe explicar para o paciente o que acontece no 
corpo? 
O DESENVOLVIMENTO E A PERPETUAÇÃO DA 
HIPERGLICEMIA OCORREM CONCOMITANTEMENTE 
COM: 
• Hiperglucagonemia 
• resistência dos tecidos periféricos à ação da 
insulina 
• aumento da produção hepática de glicose 
• disfunção incretínica 
• aumento de lipólise 
E CONSEQUENTE: 
• aumento de ácidos graxos livres circulantes 
• aumento da reabsorção renal de glicose 
• graus variados de deficiência na síntese e na 
secreção de insulina pela célula β pancreática 
 
FATORES DE RISCO 
Maioria dos indivíduos apresenta obesidade, 
hipertensão arterial e dislipidemia... 
ESCORE DE RISCO: ACIMA DE 12 pontos = rastreio! 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL E CRITÉRIOS 
DIAGNÓSTICOS 
• A resistência à insulina geralmente já está presente 
e, na ausência de medidas de combate aos fatores 
de risco modificáveis, ela evolui 
• Ou seja: o DM2 pode ser prevenido ou retardado 
em pessoas que apresentam tolerância à glicose 
diminuída, das quais cerca de 1 em cada 3 
desenvolve diabetes em 10 anos 
 
“E O PACIENTE SINTOMÁTICO?” 
• O ideal é detectar os pacientes na fase 
assintomática 
• Ou seja, diagnóstico precoce é fundamental, não 
espere suspeitar apenas quando houver sintomas 
• Sintomas são sinal de abordagem tardia, paciente 
com pouco acesso a serviços de saúde e menor 
autocuidado 
• Se sintomas: alto risco, sinal de que precisa de 
intervenção intensa 
 
COMORBIDADES 
• Complicações do DM são categorizadas como 
distúrbios microvasculares e macrovasculares, 
que resultam em retinopatia, nefropatia, 
neuropatia, doença coronariana, doença 
cerebrovascular e doença arterial periférica 
• Contribui, direta ou indiretamente, com agravos 
no sistema musculoesquelético, no sistema 
digestório, na função cognitiva e na saúde mental, 
além de diversos tipos de câncer 
• Identificar complicações é fundamental para 
estratificar risco e direcionar ações de cuidado 
 
Fazer encaminhamento seguro e sempre lembrar que 
encaminhar não é o mesmo que transferir 
PLANO TERAPÊUTICO DE CADA PESSOA DE ACORDO 
COM O RISCO 
 
 
TRATAMENTO ESCALONADO 
 
 
 
Como fazer abordagem e monitoramento de MEV 
Mecanismo de ação e efeitos colaterais das 
medicações 
Introdução de insulinoterapia 
 
Recomendações para o paciente hipertenso e 
diabético 
• Redução da PAS para 130-139 mmHg, com 
valores próximos a 130 mmHg, protege 
eficazmente contra complicações CV e renais 
• A PAD pode ser reduzida para 70-79 mmHg 
sem comprometer a proteção e a segurança do 
indivíduo 
• Por outro lado, não há dados conclusivos que 
diminuir a PAS para < 130 mmHg leva a uma 
maior proteção CV e renal 
• Valores de PAS < 120 mmHg devem ser 
evitados 
• Portanto, a meta recomendada em diabéticos 
é < 130/80 mmHg (GR: IIa, NE: B) 
DESAFIOS NO CUIDADO À PESSOA ADULTA COM HAS 
E DM NA APS 
• De forma geral, o controle da PA é mais difícil 
nos indivíduos diabéticos do que naqueles não 
diabéticos 
• Não é raro o hipertenso diabético demonstrar 
níveis satisfatórios de PA na consulta e valores 
elevados na MAPA ou na MRPA... Ou seja: 
hipertensão mascarada 
• Sobre adesão terapêutica → diretriz de HAS 
2020 (página 624) 
TRATAMENTO DE PORTADORES DE HAS E DM 
Deve ser individualizado, respeitando-se as seguintes 
situações: 
• idade do paciente 
• presença de outras doenças 
• capacidade de percepção da hipoglicemia 
• estado mental/psíquico do paciente 
• uso de outras medicações 
• dependência de álcool ou drogas 
• cooperação do paciente 
• restrições financeiras

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