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Ciberviciado 9 ano

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COMPLEXO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO DE CAETITÉ
DISCIPLINA: CIÊNCIA E TECNOLOGIA						TURMA: 9 ANO B
Ciberviciado - Vício por internet
Quando se fala em vício logo pensamos em drogas, cigarro, álcool, jogatina, entre outros. Porém, o vício está ligado a uma questão mais ampla, ou seja, não se restringe a um ou dois aspectos, mas sim a diversos. Há o vício em internet que também é conhecido como compulsão à internet ou internet-dependência.
É diagnosticado como um caso de internet-dependência, quando as pessoas têm sua vida pessoal, profissional e sentimental afetada pela permanência exagerada na internet. Atualmente, os casos de compulsão à internet vêm crescendo consideravelmente, isso está associado ao fato de que a todo o momento novas pessoas estão se conectando à rede, além dos atrativos novos que ela proporciona aos internautas veteranos, fazendo com que queira permanecer conectados sempre.
Existem casos de ciberviciados que morreram por permanecerem tempo demais na frente do computador. Isso se deve ao fato de haver certas doenças que se desenvolvem pela permanência em uma determinada posição, etc., uma dessas doenças é a Trombose Venal Profunda, que pode evoluir para uma Embolia Pulmonar, e por fim levando o indivíduo a morte. Dados de uma pesquisa realizada por estudiosos norte-americanos revelam que de 6% a 10% dos aproximadamente 189 milhões de internautas americanos sofrem deste mal.
Uma pessoa que passa algumas horas conectadas à internet, seja enviando e-mails, conectado a sala de bate-papo, realizando negócios ou jogando, pode ser considerado um ciberviciado. Alguns especialistas consideram o vício pela internet um “problema psíquico”. As mortes geradas pela compulsão à internet fizeram com que surgissem as “ciberviúvas”, são as esposas e namoradas de homens que morreram deste mal. Além disso, o cibervicio gera o “ciberadutério”, ocorre com pessoas que têm algum tipo de relacionamento fixo e mantém um relacionamento amoroso virtual. Muitos especialistas declaram que o cibervicio deveria estar listado juntamente com a cocaína, a heroína, entre outras drogas que geram vício.
Vício Em Internet: O que é e como tratar?
O vício em internet — também chamado de transtorno de dependência da internet ou uso patológico de internet — é motivo de debate entre profissionais da saúde mental.
Embora não seja reconhecido como um distúrbio pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, o assunto conta com ampla e crescente pesquisa.
Segundo algumas estatísticas, o distúrbio afeta até 8,2% da população mundial. Já outras, calculam a prevalência em 38% da população.
Independente dos números, as consequências do vício em internet podem ser nefastas.
E, como o acesso à rede, por meio de computadores e smartphones, cresce exponencialmente, precisamos considerar que os riscos de abuso também se multiplicam.
Vício em internet: sintomas da dependência
O principal indício de que há algo errado é quando o uso da internet se torna excessivo a ponto de prejudicar a vida social, as atividades profissionais e experiências do dia a dia.
Passar muitas horas conectado não faz de você, necessariamente, um viciado em internet.
Precisamos ter em mente que, atualmente, muitos trabalhos, formas de comunicação, diversão, compras e aquisição de informações estão atrelados às facilidades da rede.
Ou seja, se o padrão para determinar o uso patológico fosse o tempo de consumo de internet, poucos de nós escapariam das estatísticas de dependência.
Mas o tempo, apesar de ser uma evidência adicional, não é o critério básico para considerar a possibilidade do transtorno.
O principal indício de que há algo errado é quando o uso se torna excessivo a ponto de prejudicar a vida social, as atividades profissionais e experiências do dia a dia.
Dessa forma, é possível identificar uma pessoa com transtorno de dependência da internet quando seu comportamento é caracterizado por:
- pensamento obsessivo em estar conectado;			
- aumento crescente do tempo on-line;
- tentativas infrutíferas de parar ou diminuir o uso de internet;
- mentiras (para familiares, amigos ou psicólogo) sobre o tempo gasto com internet;
- mau-humor, irritação, ansiedade ou depressão quando o acesso à internet é inviabilizado;
- deixar de frequentar lugares, apenas porque não oferecem wi-fi;
- utilização da internet como válvula de escape para os problemas;
- queda no rendimento escolar ou profissional, em função do tempo gasto on-line;
- isolamento social em favor de passar mais tempo conectado;
- desinteresse em relacionamentos (com amigos, familiares, colegas e parceiros amorosos);
- dormir pouco (ou não dormir), pois sente a necessidade de estar on-line;
- dificuldade de interromper o uso, perdendo a noção das horas ou ultrapassando o limite de tempo pretendido.
“As coisas mudaram quando meu telefone me superou. Depois que o Facebook teve um lugar permanente no meu bolso, ele se tornou um portal permanente — capaz de me transportar para longe da minha família. Mesmo se estivéssemos fisicamente na mesma sala, eu não estava necessariamente lá com eles. O Facebook não era mais simplesmente uma distração, mas uma forma de escapismo para o dia todo.” — Wendy Speake
Note que todos esses sintomas apresentam algo em comum: a perda do controle.
O vício em internet passa a dominar a vida do indivíduo. Porém, ele pode demorar a perceber essa condição, já que o uso da tecnologia é algo trivial, presente na vida das pessoas com as quais convive.
O autoengano de que experimenta uma condição normal, de que “todos são assim”, é uma perigosa cilada.
Dar atenção aos comentários de pessoas próximas — que reclamam do uso excessivo, da ausência de participação em conversas, da consulta compulsiva ao celular… — pode ser um estímulo à autoanálise mais honesta.
“A tecnologia é sedutora quando o que oferece atende às nossas vulnerabilidades humanas. E, ao que parece, somos muito vulneráveis, de fato. Estamos sozinhos, mas tememos a intimidade. Conexões digitais e o robô sociável podem oferecer a ilusão de companheirismo sem as demandas de amizade. Nossa vida em rede permite que nos escondamos uns dos outros, mesmo quando estamos amarrados um ao outro. Preferimos enviar mensagens de texto do que conversar.” — Sherry Turkle
Efeitos do vício em internet
As consequências negativas do uso patológico de internet incluem:
- problemas financeiros (devido às compras on-line ou perda de trabalhos em função do vício, por exemplo);
- negligência com dependentes (crianças e bebês);
- fadiga;
- ganho ou perda significativa de peso;
- descuido com a higiene pessoal;
- baixa autoestima;
- agressividade;
- irritabilidade;
- olhos secos e outros problemas de visão;
- dores de cabeça ou crises de enxaqueca;
- problemas de coluna;
- sentimentos de culpa;
- procrastinação;
- depressão;
- rupturas de relacionamentos;
- fobia social;
- ansiedade;
- insônia ou má qualidade do sono;
- síndrome do túnel do carpo;
- estresse.
Conhece a regra 20-20-20?
Se você passa muito tempo conectado, precisa tomar cuidado com a saúde dos olhos!
Para evitar a fadiga ocular (ou síndrome da visão de computador), que causa dores de cabeça, visão turva, secura e vermelhidão dos olhos, aplique esta regra:
- A cada 20 minutos que você passa olhando para uma tela, faça uma pausa.
- Olhe para cima, por 20 segundos.
- Depois, foque em um objeto distante (no mínimo 6 metros) por mais 20 segundos.
Dica extra: Unfollow Terapêutico
Passe um “pente fino” nas suas redes sociais!
Pergunte a você mesmo:
- O perfil me faz desejar ser alguém que não sou?
- Fico infeliz com meu corpo ao ver as postagens desta pessoa?
- Me sinto insatisfeito com minhas conquistas ao compará-las com o que vejo no feed?
- O conteúdo instiga meus impulsos consumistas?
- Me sinto aborrecido/ofendido com os comentários habituais do perfil?
Se a resposta for sim, dê unfollow! Pare de seguir quem não te faz bem!
Deixe o caminho livre para postagens que promovam reflexões saudáveis, criatividade, bom humor, conhecimento útil e empoderamento.
Suasaúde mental agradece!
ATIVIDADE
O ideal é que a superação do vício tecnológico se dê a partir do desenvolvimento de estratégias de enfrentamento.
O primeiro passo, tal como em outros vícios, é reconhecer que existe o problema.
Com essa consciência, mudanças no estilo de vida devem ser ponderadas. 
1. Reflita sobre o texto estudado e cite algumas soluções/tratamentos que possam ajudar o indivíduo a combater o vício em internet. 
2. E você, se considera uma pessoa viciada em internet? O que tem feito para que esse mal não aconteça?
3. Por que a internet é tão viciante?

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