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4
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
GRADUAÇÃO: BACHARELADO EM BIBLIOTECONOMIA
 SOFIA CÉLIA PEREIRA RA: 
O PAPEL DA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA NA INCLUSÃO DA COMUNIDADE AO ACESSO A INFORMAÇÃO
SANTOS - SP
 2022
2
 O PAPEL DA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA NA INCLUSÃO DA COMUNIDADE AO ACESSO A INFORMAÇÃO
PEREIRA, Sofia Célia[footnoteRef:2] [2: Sofia Célia Pereira: aluna do Curso de Biblioteconomia da universidade Santa Cecília-UNISANTA. Professora de História da Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais/SEE-MG.] 
RA: 
RESUMO
Este artigo aborda o processo de implantação das bibliotecas comunitárias. A primeira parte teve como foco discorrer acerca das diversas acepções da palavra informação. Também falou-se sobre a imensa desigualdade social no país que dificulta o acesso das camadas menos favorecidas a informação, sendo que tal acesso é um direito constitucional. Na segunda parte busca compreender a função da biblioteca na sociedade atual. Foi realizado um breve histórico das Bibliotecas Públicas no Brasil, percebeu-se que as Bibliotecas Comunitárias surgiram devido ao descaso das Bibliotecas Públicas frente às poluções que viviam na preferia, pois não se mostraram acessíveis. Esta nova instituição surgiu através da iniciativa de órgãos não governamentais. Por tanto cabe ressalta que o papel do bibliotecário também sofreu transformações, ele saiu do papel passivo de zelador de obras literárias, tornando-se um profissional pró-ativo capaz de um bom relacionamento com a comunidade. A metodologia empregada foi o levantamento bibliográfico acerca do processo histórico das bibliotecas comunitárias e fatores que culminaram no seu surgimento, assumindo um viés de pesquisa qualitativo.
Palavras- chave: Biblioteca comunitária, leitura, informação, comunidade, cidadania.
ABSTRAT
This article addresses the process of implementing community libraries. The first part focused on discussing the different meanings of the word information. There was also talk about the immense social inequality in the country that makes it difficult for the less favored strata to access information, given that such access is a constitutional right. The second part seeks to understand the function of the library in today's society. A brief history of Public Libraries in Brazil was carried out, it was noticed that Community Libraries emerged due to the neglect of Public Libraries in the face of pollution that lived in preference, as they were not accessible. This new institution emerged through the initiative of non-governmental bodies. Therefore, it should be noted that the role of the librarian has also undergone changes, he has left the passive role of caretaker of literary works, becoming a proactive professional capable of a good relationship with the community. The methodology used was the bibliographic survey about the historical process of community libraries and factors that culminated in their emergence, assuming a qualitative research bias.
Keywords: Community library, reading, information, community, citizenship.
1. INTRODUÇÃO
Todo trabalho científico demanda pesquisa a fim de encontrar respostas e possíveis soluções para os problemas encontrados no decorrer da graduação. Este artigo teve como objetivo compreender os fatores que motivaram a iniciativa de inúmeros órgãos não governamentais a implantar Bibliotecas Comunitárias, verificando os fatores responsáveis pelo fracasso das Bibliotecas Públicas no Brasil. A metodologia utilizada na busca de atingir o objetivo mencionado foi levantamento bibliográfico acerca do tema, sendo direcionado o processo de implantação das Bibliotecas Comunitárias.
	A biblioteca desde a antiguidade oriental, ocidental e também na Idade Média é grande detentora da “informação”. Ao longo da história da humanidade a informação sempre circulou. Agora será que sua difusão foi igualitária? A partir desta reflexão iremos iniciar a análise da primeira parte do presente trabalho. Sendo possível concluir que o acesso a “informação” sempre foi elitizado e grande parcela da sociedade foi excluída de obtê-la. 
No início do presente artigo foi realizado um aporte teórico discorrendo sobre os inúmeros conceitos que a palavra “informação” possui. Foi possível concluir que cada autor possui uma maneira singular de conceituá-la. A partir daí descobriu- se que o Brasil desde o processo de colonização apresenta disparidades no acesso à informação, e em pleno século XXI essa diferenciação persiste. De acordo com o inciso 5º da Constituição de 1988 o acesso a informação é um direito de todos os cidadãos. Desse modo como aponta Targino (1991) à qualidade de vida dos brasileiros perpassa pela circulação da informação. Uma vez que o indivíduo consegue ter acesso eficiente a informação será capaz de exercer sua cidadania e participar da vida política e social da sua comunidade.
Na segunda parte falou-se sobre o papel da biblioteca na sociedade contemporânea, que de acordo com os autores consultados vão além de um mero de espaço de coleções literárias, tornando-se um espaço informativo. No decorrer do texto é possível perceber que as bibliotecas veiculam informação, não somente através da leitura, mas existem outros mecanismos para difundi – lá como: contação de história, música, desenho dentre outros. Brito (2007) em seu magnífico trabalho ressalta que a Biblioteca é um espaço de democratização da informação, favorecendo a construção do conhecimento.
Outro ponto abordado foi à implantação das Bibliotecas Comunitárias foi realizado um sucinto referencial teórico sobre a definição da palavra comunidade. Mas antes de discorrer sobre o processo implantação desta instituição desta instituição foi realizada uma breve análise histórica das bibliotecas públicas no país. A implantação da Biblioteca Comunitária assegurou o direito das camadas menos favorecidas a ter acesso à informação, desse modo a comunidade será protagonista na jornada da construção de novos conhecimentos.
 	A segunda parte artigo termina abordando a mudança do perfil profissional do bibliotecário, que é peça fundamental para o funcionamento harmônico das bibliotecas. Em conformidade com o pensamento de Cabral (1996) para que a instituição funcione é necessário que profissional seja: dinâmico, criativo e participativo. 
A mudança da imagem do bibliotecário humanista, conservador, imperfeito para progressista e moderno dava-se à medida que este não se preocupava somente em. adquirir livros e pô-Ios em ordem, mas o seu interesse maior era que todos os materiais existentes na biblioteca fossem lidos e consultados. (CASTRO,2000, p.121 apud BRITO,2007,p.35).
Portanto é através de seu empenho que será possível criar vínculo com a comunidade, sendo possível através de leitura e demais atividades educativas que o espaço ofereça, cumprir a função social do seu trabalho. Na visão de ambos os autores está mudança procura vincular o trabalho do bibliotecário com sua dimensão sócio-educativa.
2. OBJETIVO:
Citar o contexto histórico-social que culminaram com o surgimento das Bibliotecas Comunitárias no Brasil. Analisar a mudança do perfil profissional do bibliotecário dentro do contexto da Biblioteca Comunitária.
3. METODOLOGIA
A elaboração deste artigo foi dividido em duas partes, a primeira consistiu no levantamento bibliográfico sobre o tema definido, por meio de livros, dicionário e da Constituição Federal de 1988. Na segunda parte houve a confrontação das idéias dos autores levantados.
Desse modo a metodologia empregada foi levantamento bibliográfico. Inicialmente foram utilizados como base os trabalhos de Angelo (2007) e Brito (2007) que possibilitaram a encontrar uma vasta literatura de autores renomados como: Luiz Milansi, Maria das Graças Targino, Maria Luisa Cabral dentre outros 
4. ACESSO A INFORMAÇÃO
4.1 CONCEITO DE INFORMAÇÃO
A palavra informação possui várias acepções, mas de um modo breve o termo significa acesso a novos conhecimentos, seja ele adquirido de modo formal ou informal. De acordo com Ferreira (1997) informaçãoé: “Ato de informar, indagação; opinião sobre a conduta de alguém notícia.” (FERREIRA, 1997, p. 424)
Angelo (2007) afirma que o conceito de informação que conhecemos atualmente advém das pesquisas de biologia na década de 40 a fim de explicar modelos de desenvolvimento contidos nos cromossomos. Ainda de acordo com o trabalho da autora, foi por meio da Teoria da Matemática da Comunicação, criado pelo matemático estadunidense Claude Elwood Shannon, que tal noção foi difundida.
A autora afirma que embora exista uma vasta literatura sobre informação é complexo estabelecer um conceito único e padronizado. Angelo (2007) ressalta que apesar da dificuldade de conceituação, se observamos os conceitos é possível percebermos pontos de interseção entre eles, como alguma palavra chave.
 Segundo Carvalho e Tavares (2001) informação pode ser definida como:
Informação é, antes de tudo, um conceito abstrato, e necessitamos absurdamente ter algo concreto a que nos referir, para podermos conceituar. Segundo, porque o único referencial concreto sobre o que possa ser Informação é o que temos guardado em nossos arquivos, sob a forma de papel, mesmo tendo a consciência de que informação não está só no concreto. (CARVALHO e TAVARES, 2001, p.4)
Angelo (2007) conceitua informação sendo um ato de informar-se a respeito de algo, resumir dados, ou seja, é o conhecimento extraído de dados. Indo de encontro ao conceito citado pela autora Le Coadic (1996) que define informação como: “sendo um conhecimento (um saber) é o resultado do ato de conhecer algo, ato pelo qual o espírito apreende um objeto” (LE COADIC, 1966, p.5). Na visão de Carvalho e Tavares (2001):
Por outro lado, encontramos, ainda, a dificuldade de estabelecer um modelo para a informação, ou seja, procuramos, continuamente, tornar concreto o que quer pensemos que seja informação.Assim, para muitos de nós, informação é o que está escrito, é o que está na TV, é aquilo que está contido nos grandes relatórios, documentos e manuais de nossas organizações. Só que não é só isso... (CARVALHO; TAVARES, 2001, p.5).
Então com base na visão dos autores citados é possível concluir, que a informação está em diversos lugares desde textos simples a complexos perpassando a manifestações culturais, ou em uma conversa formal. Seguindo esta linha de pensamento há autores como Carvalho; Tavares (2001) que afirmam que as manifestações artísticas também são uma maneira de veicular a informação:
Através de um quadro, de uma peça teatral, de uma escultura, podemos conhecer universos e concepções de vida, totalmente diferentes dos nossos, mas que fazem emergir, em nós, emoções que passam a fazer parte de nosso arsenal interno de informações. (CARVALHO; TAVARES, 2001, p.5).
	
A informação não circula sozinha, o principal mecanismo de veiculação da informação apontada por Angelo (2007) é a linguagem. Segundo a autora a linguagem facilita a compreensão da informação recebida evitando ambigüidades e interpretações individuais. Ela defende a tese de Le Coadic (1993) no qual o homem a partir do momento que conseguiu firmar uma linguagem comum ao grupo que estava inserido, conseguiu comunicar-se resultando no processo de enviar e receber informações.
Carvalho; Tavares (2001) afirmam que um conjunto de dados será considerado informação, se para quem a receber, tiver algum significado, ou seja, será determinado pelo contexto que o indivíduo está inserido. Caso o dado não apresente algum significado, será menosprezado pelo mesmo. Essa visão dos autores vai de encontro com a visão de Angelo (2007) que afirma que a capacidade interpretação do receptor da informação é influenciada pelo modo de transmissão, ”ou seja, ela só irá obter sucesso se para o receptor tiver algum significado agregado àquilo que está sendo transmitido.” (ANGELO,207 , p.14).
	Portanto a partir dessa breve e sucinta analise conceitual da palavra “informação”, é possível concluir que seu significado é bastante abrangente. Cada autor possui uma forma singular de conceituá-la. Mas por fim ela se encontra presente em nosso cotidiano, ou seja, a todo o momento estamos recebendo e transmitindo informações.
4.2 DO DIREITO A INFORMAÇÃO NO BRASIL 
O Brasil é historicamente marcado pela exclusão social cujas raízes remontam o século XVI, quando teve início o processo de colonização. Durante o período colonial o acesso a informação era privilégio da minoria branca que tinham acesso a formação ministrada por padres jesuítas e posteriormente na Universidade de Coimbra (Portugal). Pois bem chegamos ao século XXI e vemos que apesar da difusão da internet o acesso a informação ainda não igualitário. Cysne (1993) apud Angelo (2007) aponta que a informação não está acessível à população em virtude da imensa desigualdade social existente. Dentro dessa linha de pensamento Souza (2007) afirma que a informação ao longo da história de nosso país, bem como na história universal nunca esteve acessível para todos de maneira igual. A autora afirma que o poder aquisitivo concentrado nas mãos de um grupo diminuto é a peça síntese para obter a informação.
O acesso à informação no Brasil sempre foi definido pelo poder aquisitivo. Durante o período colonial, os Jesuítas fizeram grandes esforços para facilitar o acesso à palavra escrita. Na verdade, foram esforços isolados, pois a educação e a cultura não eram prioridades dos segmentos dominantes do poder. (SOUZA, 2007,p.17 e 18)
A autora supracitada aponta que a população carente reside em regiões afastadas dos centros urbanos, que apresentam inúmeras carências tais como acesso a educação, saneamento e equipamentos que possibilitem ao acesso a “informação”.
 
Ao se abordar a inclusão informacional nas comunidades periféricas, leva-se em consideração a importância do acesso à informação na sociedade contemporânea, e observa-se que cada vez mais a busca por informação e conhecimento se faz necessária como uma forma de participação cidadã, elemento fundamental de inclusão social. (SOUZA, 2007,p.17)
A constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição Cidadã por da voz as minorias, no artigo 5º, inciso XIV afirma que: “XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; (BRASIL,1988)”
Com base no texto da nossa lei maior é possível concluir que o acesso a informação é um direito de todos os cidadãos. Sendo assim Souza (2007) defende que a informação “é bem comum, que pode e deve atuar como fator de integração, democratização, igualdade, cidadania, libertação e dignidade pessoal, não exercício da cidadania sem informação.” (SOUZA,2007,p.28). Pois conforme Targino (1991) o acesso a informação é essencial para que se possa exercer a cidadania:
A qualidade de vida do cidadão brasileiro passa pela difusão da informação, Passa por uma postura fundamentalmente social, passa pela democracia que tem assim, na informação o seu pressuposto maior e que significa força conjunta, engajamento social e político, ou seja, cidadania.(TARGINO,1991,p.12)
 Desse modo na visão do autor a manifestação de cidadania é realizada através da conscientização da participação abordando o pensamento do autor citado anteriormente:
A cidadania se manifesta e se constrói a partir da conscientização e da participação política e social dos homens na sociedade, o que pressupõe o acesso a informações variadas e atualizadas, quaisquer que sejam os suportes físicos: livros, discos, fitas, filmes, bases de dados, CD-ROM, a sofisticada e complexa rede de informações científicas, internet, etc..(TARGINO,1991,P.159)
A informação é um direito de todos, desse modo ela precisa ser democratizada a fim de torna-se acessível a todos os cidadãos. Milanesi (2003) afirma que a democratização da informação é:
Democratizar a informação é a única possibilidade de garantir uma sociedade democrática, não há democracia sem o acesso livre a quaisquer informações. O indivíduo tem o direito de saber e optar. E o Estado tem o dever de garantir essa prática, que vaida alfabetização à disponibilidade de todo e qualquer registro do conhecimento em centros específicos ou por meios de redes de informação dentro das possibilidades tecnológicas. (MILANSE,2003, p.212)
Seguindo esta mesma visão Almeida (1997) defende que a função da biblioteca é permitir o acesso de todos que são capazes de compreendê-la como fonte infinita do saber. Como bem disse Angelo (2007):
Porém, não basta apenas saber onde existe a informação. É preciso que ela esteja organizada e disponível ao nível das necessidades dos usuários,pois do contrario, seu acesso será fracassado. é necessário que se propicie ao cidadão o acesso ao conhecimento por meio de um bem organizado e variado acervo de registros do conhecimento". (ANGELO,2007,p.35)
Por fim na visão de Targino (1991) é na biblioteca que a democratização da informação atinge dimensão máxima, sendo um mecanismo de estímulo na construção da cidadania. Podemos concluir que a biblioteca segundo a autora permite aos seus frequentadores condições de informar-se e discutir sobre sua relação com o mundo.
5 BIBLIOTECA DE ONTEM E SUA FUNÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE
A biblioteca consiste em um local que contém um acervo literário amplo. Os primeiros registros de biblioteca que se tem notícia remontam as antigas civilizações orientais. Dessa forma segundo Brito (2007) desde tempos remotos da nossa história, a biblioteca ocupa uma função informativa passando por impérios, transições de governos, conflitos sociais dentre outros. 
 A biblioteca tem resistido à tentativa de monopólio da informação e atuado como um vínculo essencial ao compromisso de comunicar o conhecimento. Durante algum tempo as bibliotecas se resumiram a um acervo basicamente composto de livros, jornais e revistas, porém as tecnologias de comunicação foram se diversificando, e outras formas de informar surgiram. (BRITO,2007,p.25)
Milanesi (2003) afirma que as bibliotecas atuais antes serem definidas apenas como coleções de acervos literários, é acima de tudo um espaço informativo. Desse modo é possível mensurar a sua importância “no novo cenário informacional que passa ter uma (re) significação em termos conceituais, de missão e papel sócio, político, econômico, educativo e cultural.” (SOUSA,2007,p.26)
Ainda de acordo com a autora citada à palavra biblioteca ao longo da história recebeu inúmeras acepções sendo compreendida como uma simples coleção de livros até chegar ao ápice de ser defendida como o cérebro e memória da humanidade.Ou seja em seu ponto de vista a função primordial da biblioteca é informar. Atualmente ela tem a possibilidade de informar não apenas através da leitura, mas pode:
Ampliar seu espaço oferecendo outras formas de comunicar:pela música, pela arte, pelo desenho, pela comunicação oral (no caso da contação de histórias e conversas informais), pelo esporte, pela dança, etc., são maneiras infinitas de se diversificar e dinamizar a sua atuação. (BRITO,2007,p.25)
Sousa (2007) em seu magnífico trabalho faz alusão ao bibliotecário americano Pierce Butler que mostra a biblioteca sendo um aparelho social que divulga livros como uma das ferramentas mais importantes para resguardar a memória racial.
	Ao longo de sua trajetória histórica a biblioteca vem passando por mudanças, importantíssimas que de acordo com os autores consultados estão vinculadas ao contexto social e as constantes transformações no tempo e no espaço em que está inserida. Sobre este aspecto Tagino (2006) ressalta que: 
À medida que as bibliotecas mudam, determinam alterações no próprio conceito que delas mantêm os membros das comunidades a que se destinam. Em síntese mudanças socioeconômicas e culturais geram alterações nos aspectos físicos, humanos e funcionais das bibliotecas e disto resultam reformulações no conceito de biblioteca mantida pelos membros da comunidade. (TARGINO, 2006, p.92)
	De acordo com a visão da autora a biblioteca tem o intuito de dar o máximo de valor a utilidade de registros gráficos, e acima de tudo, manter viva a identidade cultural e a memória local. “Compete à biblioteca liderar a luta para evitar a massificação das culturas locais.” (TARGINO, 2006, p. 65)
Por fim com base nos autores consultados é possível concluir que a visão/conceito de biblioteca transcende um mero espaço abarrotado de livros.
5.1 A BIBLIOTECA COMUNITÁRIA EM FOCO “UM OLHAR SOBRE A COMUNIDADE”
Antes de adentrarmos no tema do enunciado, é oportuno realizar uma breve análise sobre a Biblioteca Pública para compreendermos o contexto do surgimento da Biblioteca Comunitária e sua importância para a comunidade. 
A primeira biblioteca pública brasileira surgiu no século XIX, no estado da Bahia, sua criação conforme Brito (2007) não se deu pela iniciativa do governo imperial e sim pelo empenho dos cidadãos; cabe fazer um adendo que neste momento que faziam parte deste grupo uma minoria branca.
O projeto da biblioteca foi encaminhado por Pedro Gomes Ferrão de Castello Branco, em 5 de fevereiro de 1811, ao Conde dos Arcos, governador da Bahia. A biblioteca foi inaugurada em 4 de agosto de 1811, no antigo colégio dos jesuítas. Posteriormente deu-se a inauguração de outras bibliotecas, como a Biblioteca Pública do Estado do Maranhão, a Biblioteca Pública Provincial, anexada do Instituto Literário Maranhense, etc., por iniciativas dos governos estaduais, novas bibliotecas públicas estaduais foram criadas, como a do Estado de Santa Catarina, Espírito Santo, Paraíba, Paraná, Alagoas, Ceará, Amazonas, etc. Assim a biblioteca pública alcançou algumas conquistas, se multiplicou, se desenvolveu e passou a ocupar um lugar essencial no suporte a pesquisa estudantil, porém a grande massa da população ficou a margem de todo esse "desenvolvimento".(BRITO,2077,p.27)
Suaiden (1980) apud Sousa (2007) considera a biblioteca fundada na Bahia como a primeira biblioteca pública brasileira, uma vez que as demais não eram públicas e havia instituições que funcionavam em conventos. A Biblioteca Real do Rio de Janeiro foi fundada com a chegada da Família Real em 1808, mas esta por sua vez já existia em Lisboa havendo apenas sua transferida para o Brasil como os demais aparelhos administrativos e burocráticos da Corte portuguesa uma vez que o país tornou-se sede do Império Português.
As bibliotecas públicas enfrentaram inúmeras dificuldades dentre elas Brito (2007) enumera algumas financeira, de planejamento, recursos humanos, atingir a comunidade e motivação do bibliotecário. “A imagem da biblioteca pública passou a ser negativa, chegando a ser vista como um local de castigo.” (SOUSA, 207, p.31) A autora afirma que a partir de 1912 a Biblioteca Nacional passou a promover cursos a fim de formar bibliotecários.Ela ressalta que a biblioteca pública tinha como suporte o livro, sendo que tal prioridade não estava vinculada a informação que os livros oferecem, e sim com preservação do mesmo; portanto inexistia preocupação com as necessidades dos usuários.
Na sua maioria, as bibliotecas públicas brasileiras, desde a sua criação, não possuíam sede própria e tiveram existência errante, mudando de prédio em prédio.Somente a partir da década de 1970é que houve uma melhoria neste aspecto, com a construção de edifícios apropriados para as funções das bibliotecas.(FIGUEIREDO,1997,p.1)
Ainda de acordo com a autora as bibliotecas públicas brasileiras jamais conseguiram atingir o mesmo patamar das bibliotecas dos países desenvolvidos.
Nos Estados Unidos e na Inglaterra, cujos modelos são seguidos pelo Brasil, bibliotecas públicas foram também estabelecidas dentro daquele primeiro período do século XIX, e atingiram neste fim de século XX um alto padrão no sentido de prestação ampla de serviços, atuação ativa em redes e sistemas cooperativos, instalações, recursos e pessoal de alto nível, coleções de mídia diversificada e implantação de atividades modernas, como informação para a comunidade. No Brasil os avanços nas bibliotecas públicas começam a surgir somente na década de 1970, quando foram incluídas nas políticas governamentaisde educação e cultura...(FIGUEIREDO, 1997, p.32)
O surgimento da Biblioteca Comunitária está atrelada ao descaso governamental com a biblioteca pública. Brito (2007) afirma que a relação entre biblioteca pública versus comunidade passou ser discutida, pois a distância entre ambos os lados precisava ser quebrada. 
Então em virtude do descaso do descaso do poder público frente às bibliotecas públicas surgem as bibliotecas comunitárias.Afinal o que é comunidade? Para Ferreira (1997): “Qualidade do que é comum; congregação.” (FERREIRA,1997,p.239) Sousa (2007) define o termo como uma força local organizada,e vai além ao afirmar que a comunidade não está mais alheia ao Estado, como na década de 80. “Ao contrário, na contemporaneidade, ela é convocada a participar e a interagir com os poderes constituídos e parte de sua força advém dessa interação.” (SOUSA, 2007, p.16)
Frente a todas as dificuldades enfrentadas pelas bibliotecas públicas no Brasil, diversas entidades não governamentais conforme Brito (2007) mobilizaram-se para implantá-las nas periferias, eis que surge as bibliotecas comunitárias.
Sobre o conceito de biblioteca comunitária segundo Almeida (1997) são instituições que atuam com a população mais humilde dos grandes centros urbanos, que residem nas periferias. Na visão do autor estas instituições não se distinguem das bibliotecas públicas no que tange aos serviços ofertados, afirma que a diferença entre ambas está na participação da comunidade.
Pelo exposto, pode-se concluir que as discussões sobre as diferenças entre bibliotecas públicas e comunitárias não podem ser abordadas pelo aspecto semântico ou pelos serviços que estas prestam, já que essas bibliotecas têm como objetivo a democratização da informação. (ALMEIDA JÚNIOR, 1997, p.106)
Outra definição de biblioteca comunitária vem do trabalho de Souza (2007) apud Costa Andrade (1998) segundo as autoras a instituição é um espaço onde os meios e recursos facilitam o acesso à informação, bem como um mecanismo que propicia a reflexão e a discussão de idéias. 
A função desta nova instituição é assegurar o acesso a informação das camadas menos favorecida da sociedade. Ser um espaço dinâmico, onde a comunidade sinta-se acolhida. Brito (2007) pontua que a biblioteca comunitária será vista como um ambiente participativo, envolvente e atrativo se seu trabalho for capaz de possibilitar a relação homem versus realidade.
O homem necessita de um espaço para interagir socialmente, seja em grupos sociais (igreja, família, amigos, escola),... Desmistificando sua atuação, de um espaço estático, indiferente, desconhecido e distante, pertencente somente aos "sábios", porém acessível aos iletrados, as donas de casa, aos jovens desempregados, as crianças, mesmo aquelas que ainda não aprenderam a ler, etc.; pode a biblioteca se tomar um ícone de socialização, oferecendo a sua comunidade um espaço de múltiplas leituras, possibilitando a descoberta do mundo do conhecimento através de serviços utilitários que se aproximam primeiramente do universo da comunidade a qual serve. Porém, isto somente pode se tomar realidade à medida que o povo tiver acesso às inúmeras fontes de informação e que estas fontes venham atender aos seus anseios.(BRITO, 2007, p.31 e 32)
No entanto conforme a autora citada quando é oferecido contato com a sua realidade por meio de atividades pertinentes às suas necessidades e interesses, a biblioteca comunitária, viabiliza ao homem o desafio de torna-se um ser ativo, capaz de agir e transformar sua realidade. 
Assim, fará com que o sujeito descubra na sua realidade interesses comum a outras realidades, atuando como um ser capaz de interagir socialmente, assim "na medida em que o homem, integrado em seu contexto, reflete sobre esse contexto e se compromete, constrói a si mesmo e chega a ser sujeito", sujeito ativo e modificador de sua realidade. (FRElRE, 1980, p. 36 apud BRITO, 2007, P.31)
Assim conforme o ponto de vista da autora mencionada anteriormente, quando é ofertado atividades vinculadas aos interesses dos usuários, a biblioteca dá ao indivíduo o direito de ser o sujeito ativo e ser um agente modificador de sua realidade. Dessa forma:
...que a resposta que o homem dá a um desafio não muda só a realidade com a qual se confronta: a resposta muda o próprio homem, cada vez um pouco mais, e sempre de modo diferente. No ato mesmo de responder aos desafios que lhe apresenta seu contexto de vida, o homem se cria, se realiza como sujeito, porque essa resposta exige dele reflexão, crítica, invenção, eleição, decisão, organização, ação... todas essas coisas pelas quais se cria a pessoa e que fazem dela um ser, não somente "adaptado" à realidade e aos outros, mas "integrado”. (FRElRE, 1980, p. 37 apud BRITO,2007, p31)
Desse modo para os autores citados a biblioteca pode ser um marco na socialização, ofertando aos seus freqüentadores um espaço ímpar, repleto de livros diversos e inúmeras possibilidades de descobrir uma gama de conhecimentos, por meio de serviços úteis, que estão próximos da realidade da comunidade. 
Para que esta instituição funcione em harmonia com a comunidade, o trabalho do bibliotecário é imprescindível, para que a população consiga ter acesso a informação seu papel será fundamental neste processo. O perfil deste profissional como ressalta Cabral (1996) exige que o profissional seja dinâmico, criativo e participativo, uma pessoa apta não apenas para ser um mero guardador de livros, mas sim em organizá-los, compreendê-los e transmitir o seu conteúdo de forma didática e diversificada aos seus usuários.
O Bibliotecário não é um guardador de livros. Nós não estamos nas bibliotecas para 'tomar conta' dos livros (expressão que me paralisa). Paradoxalmente, estamos nas bibliotecas para garantir a circulação de livros e o enriquecimento coordenado das coleções constitui o cerne da questão. Por mais que doa, bibliotecário pode ser qualquer um desde que possua o entendimento de que aqueles livros, muito embora patrimônio coletivo, não são os seus livros; de que mais vale usar e gastar aqueles livros do que impedir que os mesmos sejam tocados (i.e. profanados); de que aqueles, para serem utilizados, implicam uma organização; e de que os livros têm função social e cultural de valor inestimável, residindo o seu interesse única e exclusivamente no uso que lhes possa ser dado (CABRAL, 1996, p. 42)
O bibliotecário para ter um bom relacionamento com a comunidade precisa conhecer a realidade que está inserido, interagir com os usuários e conhecer os seus interesses.
A relação social entre bibliotecário e comunidade se dar na medida em que o primeiro busca possibilidades de interagir com o segundo na perspectiva do universo no qual esse profissional se insere, ou seja, é considerando a educação, cultura, gostos, hábitos etc. da comunidade que o bibliotecário atua contribuindo de forma significativa no crescimento e desenvolvimento desta. (BRITO, 2007, p.36)
Assim na visão da autora o bibliotecário deve centrar-se em conseguir alcançar o máximo de pessoas da comunidade, buscando “estreitar a sua comunicação mediante o trabalho com diversos segmentos da comunidade.” (BRITO, 2007, p.36) Sendo assim conforme Almeida (1997) apud Rabelo (1987) é necessário que bibliotecário, se coloque frente à comunidade, como um incentivador e não como alguém que exerça alguma espécie de domínio.
A biblioteca foi durante muito tempo um espaço estático onde o bibliotecário se ocupava apenas em preservar o acervo literário. No contexto das bibliotecas comunitárias requer um espaço como propõe Brito (2007) atrativo ao passo que não sejam priorizados as necessidades da comunidade; e molde a biblioteca e suas atividades de acordo com os interesses de seu público. Esse pensamento vai de encontro com o de Cabral (1996):
Um bom bibliotecário não é forçosamente um tecnicista, embrenhado em polêmicas de vírgulas (ah! Mafarricas!), pontos e traços. Um bibliotecário também não é aquele que se esconde por trás da sua secretária, de preferência em gabinete bemlonge do contato direto com os leitores, ilusoriamente defendido por pilhas de livros aguardando ansiosamente o momento de serem colocados nas estantes ao alcance da consulta dos leitores mais exigentes. Não, o bom bibliotecário esta imagem de "rato de biblioteca" e procura, pelo contrário, responder as questões posta pelos leitores, satisfazendo os seus pedidos convicto de esta de que um leitor bem servido é a melhor publicidade que qualquer biblioteca pode ambicionar. (CABRAL,1996, p. 40-41)
	Desse modo quando este profissional interage com os usuários, ele ira trabalhar como aponta Brito (2007) com diversas ferramenta dentre elas a leitura que transformou-se numa ferramenta eficiente da difusão da informação. Portanto ainda citando a autora é possível concluir que, uma biblioteca que seja comprometida em transformar o seu espaço em um ambiente atraente, que cativa a comunidade sendo útil aos seus interesses tem a faculdade de ser um instrumento divulgação da cultura, da arte e do saber. E como integrante deste processo o bibliotecário “encontra-se trabalhando no processo de produção, organização, disseminação e socialização do conhecimento.” (BRITO 207, p. 32)
6. POSSÍVEIS CONCLUSÕES
	Ao finalizar o presente trabalho conclui-se a amplitude conceitual que a palavra “informação” apresenta, e a forma desigual ao acesso, que é fruto das disparidades sócio- econômicas que estão arraigadas no Brasil desde o início da colonização. O acesso a informação é um direito constitucional, por meio dela é possível exercer a cidadania, participar da vida política e social da comunidade que o indivíduo está inserido.
	As bibliotecas são locais onde a informação é transmitida de diversas maneiras além da leitura. No Brasil elas surgiram no século XIX, primeiramente na Bahia, as primeiras Bibliotecas Públicas, que por não serem acessíveis as camadas menos favorecidas, que residem longe dos centros, acabou fomentando a iniciativa de órgãos não governamentais a implantar das Bibliotecas Comunitárias
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA JUNIOR, Osvaldo Francisco de. Bibliotecas públicas e bibliotecas alternativas. Londrina: Ed. UEL, p. 67-89, 1997.
ANGELO, Luana Ferreira. Informação Utilitária na Biblioteca Comunitária Gaivota, Fortaleza, 2007 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> Acesso em 08 de dezembro de 2021
CABRAL, Maria Luísa. Bibliotecas: acesso, sempre. Lisboa: Ed. Colibri, 1996.
CARVALHO, Gilda Maria Rocha de; TAVARES, Márcia da Silva. Informação e Conhecimento: uma abordagem organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
CYSNE, Maria do Rosário Porte Ia. A Biblioteconomia: dimensão social e educativa.
Fortaleza: Ed. UFC, 1993.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Minidicionário da Língua Portuguesa, RJ: Nova Fronteira, 1997.
FIGUEIREDO, Nice. Repensando a biblioteca publica brasileira: considerações em torno de resultados de pesquisa. São Paulo: Associação Paulista de Bibliotecários, 1997.
LE COADIC, Yves - François. A Ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
MILANESI, Luiz. O que é biblioteca. São Paulo: Brasiliense, 1993.
TARGINO, Maria das Graças. Biblioteconomia, informação e cidadania. Revista da Escola de Biblioteconomia - UFMG. Belo Horizonte, v. 20, n. 2, p. 149-160, jul./dez. 1991.
___Olhares e Fragmentos: cotidiano da Biblioteconomia e Ciência da Informação. Teresina: EDUFPI, 2006. 266 p. ISBN 85-7463-142-6.

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