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Império Bizantino

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Constantinopla foi um importante centro comercial
e urbano devido a sua posição geografia, situada no
meio de varias rotas comerciais - era comercializado
produtos de luxo, especiarias, joias e artesanatos.
 A agricultura era baseada no sistema latifundiário,
pertencente da igreja ou a aristocracia. A produção
agrícola era realizada por camponeses, sujeitos ao
regime de servidão.
 Havia também as manufaturas, distribuídas em
corporações de oficio (oficinas de um mesmo ramo)
 O Estado controlava de forma exagerada todas as
atividades economicas, sendo até os lucros pré-
definidos.
Ao contrario da Europa Ocidental, o Estado
Bizantino manteve seu poder centralizado.
Justiniano foi o principal governante do império, foi
durante seu reinado que o Império atingiu o seu
auge de desenvolvimento, responsável por:
- Reconquista: de territórios do antigo império
Romano
- Corpus Juri Civili - Revisão e atualização dos
Direitos Romano - leis que permitiam á mulheres
mais direitos, o que não era comum no tempo.
Entretanto, a forma de administração severa do
imperador não o garantiu prestigio popular.
A Revolta de Nika 532 - durante uma corrida de
cavalos no hipodromo o imperador não aceitou a
derrota de seu cavalo para o cavalo da população e 
alegou que o seu seria o vencedor.
 Essa ocasião associada a fome, falta de moradia e
aos altos impostos desencadearam uma revolta
social. Aos gritos de "Nika! Nika!" (que seria
"vitória" em grego) rebeldes massacraram a
guarda real, dominaram a cidade e destruíram
além da igreja de Santa Sofia o palácio imperial.
 Justiniano só não deixou o trono pois foi
aconselhado por sua esposa Teodora a resistir.
Diante disso, o imperador ordenou a aniquilação
de todos os rebeldes.
 No fim desse conflito foram degolados por volta
de 30 mil pessoas e Justiniano continuou o seu
governo autocrata
Em 395, o imperador Teodósio dividiu o imperio
romano em dois: O Império Romano do Ocidente,
com a sua capital em Roma e o Império Romano do
Oriente, com a capital em Bizâncio/Constantinopla,
conhecida também como Império Bizantino. 
 Com a invasão germânica no Império Romano do
Ocidente e consequente desestruturação o Império
Bizantino foi uma continuação do Império em suas
províncias orientais
Ao final do século IV, o Edito de Milão tornou o
cristianismo como religião oficial do império 
 Romano e mesmo com a sua divisão, essa tradição
foi mantida, entretanto com algumas diferenças.
 O imperador continuou sendo a autoridade
máxima do império, portanto submetia a igreja à
sua ordem (Cesaropapismo). Enquanto no ocidente
a chefia religiosa cabia ao bispo (o Papa).
 As crescentes divergências originaram no oriente
doutrinas e praticas religiosas consideradas
heresias (dogmas que iam contra a doutrina cristã
tradicional) pela Igreja Católica do Ocidente, são
elas:
- monofisismo: acreditava que Jesus Cristo
apresentava apenas natureza divina
- Iconoclastia: proibição a adoração e a idolatria de
imagens religiosas
 Essa doutrina ia além de preceitos religiosos
também foi uma disputa politica, como forma do
imperador diminuir o poder dos sacerdotes, que
fabricavam essas imagens gerando grandes
recursos e enriquecimento, sendo vista como
ameaça a supremacia imperial
 Cisma do Oriente 1054 - as divergencias e
controversias das duas igrejas, resultou na
separação da cristindade originando a Igreja
Ortodoxa com sede em Constantinopla, chefiada
pelo imperador, e a Igreja Católica Romana com
sede em Roma, comandada pelo papa.
 Ascende ao poder 610. Durante o período de 610 á
1071, permaneceu um governo com caracteristica de
resistencia às invasões vindas do Oriente.
 No período em que Heráclito governa, o império é
ameaçado pelos persa, entretanto, essa situação foi
revertida é a Pérsia reduzida a um estado vassalo.
 Em 650, os árabes avançaram e submeteram a
maior parte do território bizantino ao poder deles.
 Dez anos depois, os bizantinos reconquistam maior
parte da Ásia menor e parte da Síria, porém, são
aniquilados pelos turcos no século XI, ocupando as
províncias restantes do Oriente.
 Constantinopla sobrevive até o ano de 1453, quando
os turcos otomanos invadem a cidade e dominam
até os dias de hoje, atualmente como Istambul.

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