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Insalubridade e periculosidade no local de trabalho

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A INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE NO LOCAL DE TRABALHO
Andressa Cortes¹
 Maria de Fátima Oliveira Peringer²
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo 
Para esta etapa, portanto, deve-se construir um resumo de, no máximo, 250 palavras, composto de um único parágrafo, sem recuo na primeira linha. Use fonte Times New Roman, espacejamento simples, alinhado à esquerda, tamanho 12, itálico.
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho refere sobre a importância da pesquisa, conhecimento do ambiente insalubre e periculoso. A pesquisa será desenvolvida de modo que haja conscientização dos riscos em que o trabalhador se encontra no ambiente laboral.
 Originalmente a insalubridade tinha como principio comprar comida, pois se acreditava que empregados bem alimentados eram mais resistentes a doenças. Foi em meados do século XVIII durante a Revolução Industrial onde empregados (homens, mulheres e crianças) trabalhavam em péssimas condições ambientais em um abusivo ritmo de trabalho, foi iniciado movimentos coletivos incluindo greves e revoltas sociais, em 1919 foi criado a OIT (Organização Internacional do trabalho). A missão da OIT é promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e produtivo, em condições de liberdade, equidade, dignidade e segurança. A Organização Internacional do trabalho obteve um papel importante na contribuição no processo não só dos direitos humanos como também das condições de trabalho e de bem-estar daqueles países que ratificaram suas convenções.
O meio ambiente do trabalho nada mais é do que o local onde o cidadão consegue obter os meios necessários para prover seu sustento e de sua família, e poderá afetar sua saúde quando, por exemplo, houver necessidade da utilização de produtos químicos. 
1 Andressa Cortes
2 Maria de Fátima Oliveira Peringer
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso (FLEX0581) – Prática do Módulo I I I– 03/11/18
As Delegacias Regionais do Trabalho tem a responsabilidade de fiscalizar e solicitar as medidas de prevenção e proteção do meio ambiente do trabalho aplicando penalidades e obrigando as empresas ao cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho, os trabalhadores a cumprir as normas de segurança, implementadas pelas empresas.
2. OS RISCOS E O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO: INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
As doenças profissionais adquiridas pelo trabalhador durante sua vida laborativa, quando exposto a agentes nocivos não são meras fatalidades, mas resultados de causas objetivas. Trabalhadores de diversas áreas de trabalho estão expostos a riscos, é inerente a atividade, pois está sempre presente. Considerando que risco é a probabilidade de ocorrência de um determinado evento perigoso, já o perigo é a fonte com potencial de causar lesão.
Beck apresenta em sua obra que vivemos em uma sociedade de riscos, nesta sociedade algumas questões são suscitadas como a prevenção, a tentativa de controle, legitimação e distribuição dos riscos que estão associados às novas expressões sociais e políticas, acrescenta ainda que na atualmente a produção de riqueza é sistematicamente acompanhada da produção de riscos (BECK, 1992, p. 19).
Em ambientes insalubres e perigosos a gestão dos riscos para neutralizar ou minimizar os riscos no ambiente laboral se torna essencial, quando não é possível eliminar a condição insalubre ou periculosa todo empregado que trabalha nessas condições recebe um adicional do seu salário que varia de acordo com a natureza e a intensidade da exposição.
Os percentuais na insalubridade variam entre 10% (para insalubridade de grau mínimo), 20% (para insalubridade de grau médio) ou 40% (para insalubridade de grau máximo) incide sobre o salário mínimo nacional enquanto que na periculosidade o percentual é de 30% incidente sobre o salário base sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa, em ambas as situações o empregado está em risco. 
O empregado que está exposto a condições insalubres pode sofrer as consequências em sua saúde física podendo causar sequelas para a vida toda, já a situação periculosa o empregado não está em contato direto a um agente nocivo, sua integridade física poderá ser alterada somente se ocorrer um evento danoso. O pagamento de adicionais de insalubridade e periculosidade está diretamente ligado ao potencial de risco a que o trabalhador está exposto.
Quando introduzimos a insalubridade e a periculosidade, o elemento risco pode ser facilmente identificado, significa dizer que para um trabalhador receber os adicionais de insalubridade ou periculosidade é requisito essencial que a sua atividade laborativa esteja expondo-o a um risco. Este risco deve ser avaliado, e dependendo da sua intensidade ou probabilidade, o trabalhador terá direito ao pagamento de um valor proporcional ao risco que supostamente esteja sendo exposto, em ambas as situações, tanto na insalubridade quanto na periculosidade, o fator risco encontra-se presente.
2.1 INSALUBRIDADE NO LOCAL DE TRABALHO
Na insalubridade a saúde do trabalhador pode ser afetada diariamente, podendo causar doenças, o ideal seria combater a causa raiz das condições insalubres, como nem sempre é possível é devido o pagamento do adicional. Quando o trabalhador está exposto a insalubridade, este fator já se encontra presente no meio em que ele está laborando, a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s) nem sempre é suficiente para neutralizar o dano à saúde humana.
Segundo o artigo da CLT:
Art. 189 - São consideradas atividades ou operações insalubres as que, por sua natureza, condições e métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos á saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição e seus efeitos. 
Art. 190 - O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes.
Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: 
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;
 II - com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. (CLT art. 189 a 191).
A sumula 289 do TST esclarece, porém que: 
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não exime do pagamento do adicional de insalubridade, cabendo-lhe tomar as medidas que conduzam a diminuição ou eliminação da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado.
O direito ao adicional de insalubridade cessará com a eliminação ao risco, como por exemplo, troca de setor, troca de estabelecimento, mudança do lay out do local de trabalho e etc.
O ideal é que o empregado não tivesse de trabalhar em condições de insalubridade, que lhe são prejudiciais a sua saúde. Para o empregador, muitas vezes é melhor pagar o ínfimo adicional de insalubridade do que eliminar o elemento nocivo á saúde do trabalhador, que demanda incentivos. O empregado, para ganhar algo a mais do que seu minguado salário, sujeita-se a trabalhar em local insalubre. (Martins, 2011, p.670),
Como o adicional de insalubridade é de acordo com o salário mínimo, quanto maior o salário do empregado menos será percebido o adicional incentivando o empregador a continuar expondo seus empregados a condições insalubres prejudicando a saúde do empregado.
De acordo Scaldelai, Oliveira, Milaneli, et al (2011, p. 242), “A implantação das medidas de controle deve ser acompanhada de treinamento abordando procedimentos, possíveis limitações no uso do EPI, responsabilidade individual e os efeitos á saúde da exposição aos agentes ambientais”.
TABELA 1: GRAU DE INSALUBRIDADE
FONTE: Disponível em: < http://periciamg.com.br/insalubridade.html > Acessoem 04 out.2018.
2.2 PERICULOSIDADE NO LOCAL DE TRABALHO
O trabalhador exposto à periculosidade, apesar do risco estar sempre presente, não tem contato direto com nenhum agente nocivo a sua saúde até que o evento danoso passe a acontecer, isto é, o trabalhador recebe adicional apenas pelo risco que está exposto, ainda que nunca ocorra evento danoso a sua saúde. 
O adicional de periculosidade é pago ao trabalhador que exerce sua atividade em ambiente perigoso a vida, em ambiente de trabalho onde existe o risco de morte imediata, de certa forma são compensadores dos riscos aos quais estão expostos.
Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente os que, de forma intermitente, sujeita-se as condições de risco. Indevido o adicional, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo quando o contato dá-se por tempo extremamente reduzido. (Martins, 2011, p.260).
4
CONCLUSÃO
O presente estudo analisou, sob a ótica do meio ambiente do trabalho, os percentuais atribuídos aos adicionais de periculosidade e insalubridade, levando em conta os riscos a que se submetem os trabalhadores. Também se observou que o empregado em condições insalubres está exposto ao agente nocivo desde o primeiro dia de trabalho, sofrendo agressões a seu organismo, além de possíveis sequelas que poderão afetar sua saúde durante toda a vida. De outra banda, o empregado exposto a periculosidade, apesar do risco e do fator psicológico, não sofre qualquer dano em sua integridade física até que possa ocorrer o evento danoso.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: UNIASSELVI, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Intersaberes, 2016.

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