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A3 - PRINCÍPIOS DE FOTOELETROTERAPIA CAPILAR

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TRICOLOGIA E ESTÉTICA CAPILAR
UNIDADE 3 - PRINCÍPIOS DE 
FOTOELETROTERAPIA CAPILAR
Flávia Garramone
- -2
Introdução
Cada vez mais a estética se volta para a , uma ciência que estuda profundamente os cabelos, pelos e ostricologia
problemas a eles relacionados. Existem várias causas que podem levar a determinadas afecções e desencadear a
queda dos cabelos, porém, para cada uma delas existe um tratamento específico, cujo objetivo é recuperar a
qualidade dos fios e a saúde do couro cabeludo.
Seguindo os requisitos para o tratamento capilar estético, recursos que trazem ótimos resultados são o Laser de
baixa potência, o LED, as Microcorrentes, a Alta frequência e a Vacuoterapia. Entretanto, é importante analisar
alguns critérios antes de eleger o eletroterápico em seu protocolo. Por isso, sempre devemos nos questionar:
qual o efeito fisiológico de cada um deles? Como esses efeitos se relacionam a fisiopatologia da doença capilar?
Qual a importância da eletroterapia no tratamento capilar?
Diante do exposto, nessa Unidade, nossos estudos serão baseados e norteados pelo princípio de funcionamento e
mecanismo de ação que geram as respostas fisiológicas terapêuticas dos fotoeletroterápicos utilizados na terapia
capilar. Vamos conhecer também as indicações e contraindicações de cada um deles. Ao final, teremos a
compreensão dos conceitos que fundamentam os benefícios do uso desse recurso no protocolo de tratamento
capilar. Vamos lá? Acompanhe com atenção!
3.1 Laser de Baixa Potência e LED
A modalidade terapêutica baseada na luz é bem antiga. Conhecida como fototerapia, é classificada conforme o
tipo de radiação luminosa emitida: baixa, média ou alta potência, variando de acordo com os comprimentos de
onda utilizados para fins terapêuticos. É nessa categoria que se inclui o equipamento de Laser de baixa potência
e o de LED, ambos utilizados na terapia capilar.
Segundo Azulay (2017), o termo Laser deriva da expressão inglesa Light Amplification by Stimolated Emission of
, cujos feixes de luz incidem de forma coerente e possuem alta concentração de energia. Já o Led vemRadiation
da expressão , ou seja, são diodos semicondutores, os quais, quando submetidos a umaLight Emitter Diode
corrente elétrica, emitem luz não coerente, com espectro eletromagnético próximo ao do laser. E você, conhece
os efeitos da absorção dessas luzes pela nossa pele? Ao estudar os conteúdos a seguir, entenderás como a
fototerapia auxilia nos tratamentos capilares.
3.1.1 Características e Princípios Físicos que Diferem o Laser do Led
Nos últimos anos houve um grande avanço e evolução tecnológica ao se buscar compreender como a luz interage
com a matéria e estudar o mecanismo de atuação fisiológico realizado pela radiação luminosa sobre as células
corporais. Porém, a maneira como se dá a emissão da radiação, bem como seu comprimento de onda, ou seja,
suas características e princípios físicos, é que diferencia os fototerápicos que estudaremos, quais sejam: o Laser
de baixa potência e o Led.
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Figura 1 - Comprimentos de onda em que se encontram os fototerápicos utilizados na estética capilar: Laser de 
baixa potência vermelho (660nm) e infravermelho (808nm) e os Leds: azul (470nm) e âmbar (590nm).
Fonte: Designua, Shutterstock, 2019.
Conceitualmente, conforme Borges (2010), o Laser se constitui de um tipo de radiação eletromagnética não
ionizante e monocromática. Suas ondas propagam-se com a mesma fase no espaço e no tempo, sempre emitido
em um único comprimento de onda, com pureza de cor, coerência e mínima divergência entre os raios, ou seja, é
focal. De modo geral, fisiologicamente, segundo Azulay (2017), quando a luz do Laser incide nas células
corporais provoca três tipos de efeitos. Clique nos itens a seguir para conhecê-los.
Fotoquímicos
Devido à fotosensibilidade dos cromóforos (estruturas da pele como a água, hemoglobina e melanina, que quando
atingidas pela luz absorvem a energia e geram respostas fisiológicas terapêuticas).
Fototérmicos
Devido ao calor emitido.
Fotomecânicos
Graças as ondas de choque e pressão.
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Especificamente, de acordo com Borges (2010), o Laser de baixa potência só não produz um efeito térmico
considerável. Isso ocorre porque ele emite menor densidade de fluxo de fótons, o que equivale dizer que sua
potência é utilizada na faixa de miliwatts (mW). Para a fototerapia estética, segundo Agne (2013), são utilizados
o e o , os quais se distinguem conforme olaser vermelho (660nm) laser infravermelho (808nm)
comprimento de onda e promovem efeitos específicos (dada essa característica) e efeitos gerais de
fotobioestimulação celular. Além do Laser de baixa potência, é utilizado também a luz Led.
Do ponto de vista da fonte da luz emitida, segundo Lopes (2018), o Laser e o Led são semelhantes, ou seja, a faixa
de comprimento de onda é relativamente estreita, embora a do Led seja um pouco maior, de 405nm (azul) a
940nm (infravermelho). Os mais conhecidos e utilizados na estética são o Led azul (470nm) e o Led âmbar
(590nm). A principal diferença, com relação ao laser de baixa potência, segundo Agne (2013), está no fato de
que a luz Led não é colimada nem coerente, ou seja, há um espalhamento da luz na região de aplicação, o que
pode representar uma desvantagem. Porém, como vantagem, o tratamento com a luz Led é uma alternativa
indolor, rápida, de baixo custo e fácil manuseio quando comparado ao laser. Além do mais, ele também modifica
sem efeito térmico a atividade celular, ou seja, ocorre uma estimulação direta das células corporais.
Na imagem a seguir, comparação entre fontes de luz durante a aplicação. Em (a), Laser de baixa potência
vermelho, onde podemos notar que o feixe de luz está concentrado num ponto focal, significando que é colimada,
enquanto que em (b), Led âmbar, a luz abrange uma região maior, sendo então mais dispersa, ou seja, não
colimada.
VOCÊ QUER VER?
O Laser pode ser associado a outros recursos estéticos. No vídeo “Laser de baixa e de alta
potência no tratamento da queda capilar”, Dr. Ademir Jr, comenta os benefícios desse
fototerápico. Assista em:
<http://www.blogtricologiamedica.com.br/2015/08/laser-de-baixa-e-de-alta-potencia-no.
>.html
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Figura 2 - Comparação das fontes de luz durante a aplicação.
Fonte: Puhhha, Emilija Miljkovic, Shutterstock, 2019.
O espectro de ação da luz emitida pelo Led é mais amplo em relação ao do Laser. Apesar dessa propriedade
diferenciar essas luzes terapêuticas, segundo Agne (2013), há similar concentração de energia na área de ação de
ambos, mas com distribuição diferenciada. Contudo, há uma ampla janela biológica de absorção dessas luzes nos
tecidos corporais, permitindo a ação biomoduladora nos respectivos fotoreceptores, os cromóforos.
Se até esse ponto, você, caro aluno, percebeu que as propriedades físicas de emissão do feixe de luz pelos
fototerápicos, Laser de baixa potência e o Led, são diferentes, mas que em comum eles têm a capacidade de
produzir o efeito de , acredite, você está no caminho correto. Sendo assim, a seguirfotobioestimulação celular
entenderemos melhor o que representa e como se dá o efeito fisiológico de bioestimulação celular, a partir da
interação da luz da terapia fotônica com os tecidos biológicos. Vamos lá? Fique atento!
3.1.2 Fotobioestimulação celular, efeito fisiológico importante para terapia 
capilar
As interações da luz com o tecido vivo dependem da penetração, absorção e espalhamento dessa luz no tecido.
Segundo Borges (2010), para garantir essa especificidade, é preciso ajustes adequados de densidade de emissão
da luz (Joules/cm2) e de potência (mW), pois, para que ocorra uma reação fotobiológica, é preciso que haja
absorção de um específico comprimento de onda de luz por moléculas fotorreceptoras específicas.
Diante dessa absorção, conforme Azulay (2017), esses cromóforos assumem um estado de excitação eletrônico
nos processos celulares, o que desencadeia efeitos fisiológicos. Para Low e Reed (2001), a profundidade de
penetração se relaciona ao comprimento de onda da radiaçãoemitida, sendo de 0,5mm a 2mm para a luz
vermelha (635 - 670 nm), e de 2mm a 4 mm para a luz infravermelha (820 – 904 nm). Note que a penetração no
tecido diminui quanto menor for o comprimento de onda.
Agne (2013) cita que a luz do Led azul (405nm) e do ambâr (590nm) penetram menos que a luz vermelha e que
o laser vermelho (660 nm) é absorvido pela mitocôndria celular, por possuir menor capacidade de penetração. Já
o laser infravermelho (808nm), é pouco absorvido pelos cromóforos, atuando em tecidos profundos, cujo efeito
fisiológico se dá na cicatrização e remodelação de colágeno, além da ação analgésica e anti-inflamatória. Mesmo
diante dessas diferenças, há uma ampla faixa de absorção de luz nos tecidos biológicos, principalmente pelas
células sanguíneas (até 700 nm), que garantem uma extensão da fotomodulação biológica. Low e Reed (2001)
afirmam ainda que todas as células possuem citocromos com absorção de luz em vários espectros de ação,
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células sanguíneas (até 700 nm), que garantem uma extensão da fotomodulação biológica. Low e Reed (2001)
afirmam ainda que todas as células possuem citocromos com absorção de luz em vários espectros de ação,
permitindo que a luz vermelha estimule todas elas.
Como você pode ver, a fototerapia de baixa potência, como o Laser e o Led, exercem elevada ação biomoduladora
sobre as células irradiadas. Conforme Borges (2010), o mecanismo de ação se dá a nível mitocondrial, com
aumento da permeabilidade da membrana celular, favorecendo a neossíntese de colágeno, por ativação
plaquetária, liberação de citocinas e fatores de crescimento, proliferação de queratinócitos e regeneração
dérmica, sem danos à epiderme.
Para Leite Junior (2013), nos folículos pilosos, raízes dos cabelos, a proposta dos fototerápicos é estimular a
produção de ATP (adenosina trifosfato) e AMP cíclico (adenosina monofosfato) pela mitocôndria. Essas
moléculas são importantes para reduzir o estresse oxidativo, eliminar radicais livres e facilitar a entrada de mais
oxigênio nas células dos folículos. Com isso, os folículos trabalham melhor e o crescimento dos cabelos passa a
ser mais regular e fisiológico, tendo como consequência a redução da queda e a promoção da recuperação capilar
(LEITE JUNIOR, 2013). Além disso, estimula o fluxo sanguíneo e, consequentemente, melhor aporte nutricional
para os folículos.
Com base nesses efeitos fisiológicos, podemos correlacionar a fisiopatologia das doenças que acometem a haste
capilar e o couro cabeludo, e fazer a indicação do Laser e Led de baixa potência, como veremos a seguir, na
elaboração de protocolos de tratamento capilar. Contuso, precisamos também estar atentos para as
contraindicações da fototerapia, conforme o estado clínico do paciente. Acompanhe!
3.1.3 Indicações e Contraindicações da Fototerapia
A fototerapia tem ampla indicação nos procedimentos estéticos faciais, corporais e, também, nos capilares, isso
porque sua ação biomoduladora age nas células do folículo piloso, da haste capilar e do couro cabeludo.
Fisiopatologicamente, Rivitti (2014), cita dentre as alterações da haste pilosa e do folículo piloso, a alopecia, ou
seja, queda ou afinamento, total ou parcial do fio, sendo dividida em localizada ou generalizada, cicatricial ou não
cicatricial, androgenética, areata, eflúvio telógeno e involutiva.
Segundo Leite Junior (2013), a alopecia androgenética (AAG) é resultado da miniaturização progressiva do
folículo piloso e alteração da dinâmica dos ciclos. Folículos pré-programados passam, progressivamente, da fase
de crescimento (anágena) para a fase de repouso (telógena). Sendo que a cada ciclo, a duração da fase anágena
diminui e a fase telógena aumenta. Clique na interação a seguir para saber mais.
Para Ferreira et al (2018), utilizarmos fototerapia na faixa entre 655nm a 780 nm é muito eficaz no tratamento
da perda capilar. Os autores citam ainda que, comprimentos de onda dos LED (630, 650 e 660 nm) modulam os
processos inflamatórios e as respostas imunológicas que influenciam no crescimento do cabelo, favorecendo o
aumento da densidade capilar e do diâmetro dos fios; a luz vermelha (635 - 670 nm) estimula o bulbo capilar,
aumentando seu metabolismo e nutrição e, consequentemente, fortalecendo os fios;
a luz azul (405nm) ativa a queratina presente na haste do fio, levando ao alinhamento das cutículas e ao
VOCÊ QUER LER?
A primeira constatação da fotobioestimulação por laser ocorreu na década de 60. No artigo,
“LEDTERAPIA: uma nova perspectiva terapêutica ao tratamento de doenças da pele,
cicatrização de feridas e reparo tecidual”, você pode saber um pouco mais como isso
aconteceu. Para saber mais, leia em:
< >.https://revista.pgsskroton.com.br/index.php/ensaioeciencia/article/view/2846
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a luz azul (405nm) ativa a queratina presente na haste do fio, levando ao alinhamento das cutículas e ao
aumento da hidratação; a luz âmbar (590nm) aumenta a espessura e adesão do fio de cabelo, pois estimula a
produção de colágeno e elastina; as luzes, vermelha (635 - 670 nm) e azul (405nm), são fungicidas e bactericidas,
auxiliam no controle da caspa e dermatite, alterações que interferem na qualidade do couro cabeludo; Lasers
vermelho (660 nm) e infravermelho (808nm) aumentam a vasodilatação na região capilar, reduzem a
inflamação local e aumentam a densidade e espessura dos fios, promovendo um aumento na relação das fases
anágena/telógena (FERREIRA et al, 2018).
Corroborando, Agne (2013) afirma que a aplicação da luz vermelha e infravermelha auxilia na regeneração
tecidual, por meio do aumento da síntese de ATP e a liberação de óxido nítrico. Promovem, assim, a melhora da
irrigação sanguínea, a ativação das células do folículo pilossebáceo, a tonificação do bulbo capilar, induz o
processo de crescimento capilar e aumenta o tônus e resistência dos fios, além de favorecer a hidratação,
controlar a oleosidade e a seborreia. Contudo, existem contraindicações na aplicação da fototerapia capilar, as
quais, de acordo com Borges (2010), incluem: neoplasias e lesões pré-cancerígenas, infecções, pele fotossensível,
áreas com aplicação de toxina butolínica, distúrbios hemorrágicos, portadores de marca-passo, gestantes e
epiléticos.
Agora que compreendemos os princípios da fototerapia, daremos continuidade aos nossos estudos com outra
modalidade terapêutica muito utilizada nos procedimentos estéticos capilares: a eletroterapia. Kitchen (2003), a
define como o uso de correntes elétricas para o tratamento terapêutico do indivíduo. Você conhece os princípios
fisiológicos da eletroterapia? A seguir, você irá compreender as características das Microcorrentes e sua
interação fisiológica com os tecidos corporais que garantem bons resultados na terapia capilar.
3.2 Microcorrentes
Desde a antiguidade, fenômenos elétricos advindos de enguias e do peixe elétrico eram utilizados para fins
terapêuticos, especialmente para combater a dor. A partir disso, os cientistas deduziram que os tecidos humanos
são dotados de uma , que está envolvida, segundo Borges (2010), em processoseletricidade intrínseca
fisiológicos fundamentais como a condução nervosa e a contração muscular. É nesse contexto que se insere o uso
da terapia com microcorrentes, já que se trata de um tipo de corrente elétrica de baixa intensidade (µA)
considerada, conforme Soriano (2002), biologicamente compatível. Isso significa que o seu sinal elétrico emitido
é semelhante ao do organismo e tem por objetivo gerar adaptações benéficas aos tecidos por normalizar o fluxo
de corrente fisiológica intrínseca. Acompanhe para compreender melhor!
3.2.1 Biocompatibilidade da Microcorrentes
A estimulação de células vivas por correntes elétricas de baixa intensidade, têm como característica afetar
diretamente seus potenciais de membranas. Dessa forma, segundo Borges (2010), há mudança no gradiente de
concentração de íons na membrana celular, que ocasiona, em um primeiro momento, o aumento da síntese de
ATP, seguido do aumento na síntese de proteínas (colágeno e elastina) e aumento no transporte de nutrientese
oxigênio.
Portanto, a microcorrente interage de maneira natural com as estruturas celulares para reestabelecer sua
capacidade energética. Para Agne (2013), a microcorrente favorece a capacitância e condutância celular, fator
que lhe atribui o nome de terapia bioelétrica ou bioestimulação, devido a capacidade de estimular a fisiologia
celular, restaurando a homeostase.
Sendo assim, a corrente biologicamente compatível consegue penetrar nas células e agir onde a corrente elétrica
do próprio corpo (bioeletricidade) falhar. Conforme Soriano (2002), a bioeletricidade indica que existe uma
diferença de potencial elétrico entre o meio intra e extracelular, ou seja, a célula sadia, internamente está
carregada negativamente e o seu meio externo, positivamente. Nas células do tecido lesionado, essa polaridade
se inverte.
No exemplo a seguir, podemos analisar a diferença de potencial elétrico celular. Em (1), o meio externo celular
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No exemplo a seguir, podemos analisar a diferença de potencial elétrico celular. Em (1), o meio externo celular
está negativo (-) e o meio interno, positivo (+), denotando o potencial de lesão. Com a aplicação da
microcorrente, imagens (2) a (5), há movimentação iônica pela membrana plasmática com o objetivo de inverter
a d.d.p. Em (6), há restauração do potencial da célula sadia; note que o meio externo está positivo (+) e o meio
interno, negativo (-).
Figura 3 - Diferença de potencial elétrico celular.
Fonte: Ellepigrafica, Shutterstock, 2019.
Note que esse recurso eletroterapêutico desencadeia uma série de eventos, entre os quais, segundo Borges
(2010), a proliferação fibroblástica, ações na contratilidade do tecido, neovascularização, incremento da síntese
proteica, aumento da permeabilidade das membranas celulares e normalização da bioeletricidade tecidual.
Agora que compreendemos que a microcorrente tem como principal característica o fato de não atuar no nível
dos órgãos, mas sim a nível celular e de microestruturas, vamos analisar e elencar seus efeitos fisiológicos e sua
contribuição para a terapia capilar.
3.2.2 Efeitos Fisiológicos para a Terapia Capilar
Considerando que a Microcorrente pode ser vista como catalisadora nos processos iniciais e de sustentação em
numerosas reações químicas e elétricas que ocorrem no processo cicatricial, Agne (2010), atribui o efeito
fisiológico de , como sendo o grande responsável pelaaceleração na produção do trifosfato de adenosina (ATP)
síntese proteica e regeneração tecidual, devido a participação dessa molécula em todos os processos energéticos
da célula. Já para Soriano (2002), esse estímulo elétrico tende a aumentar a quantidade de receptores do fator de
 que aumenta a quantidade e qualidade de colágeno formado. Portanto, aumenta também a crescimento,
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 que aumenta a quantidade e qualidade de colágeno formado. Portanto, aumenta também a crescimento,
 e, além da estimulação dos fibroblastos, há ainda, ,velocidade da renovação celular melhora do sistema linfático
assim como de suas funções.
Segundo Kitchen (2003), o efeito fisiológico de promove a melhora naestímulo da microcirculação cutânea
nutrição e oxigenação, que gera um efeito revitalizante nos tecidos. Há ainda, aumento da permeabilidade das
 e compensando a atividade diminuída nasmembranas celulares normalização da bioeletricidade tecidual, 
células envelhecidas e melhorando o trofismo celular. Como o couro cabeludo é uma extensão da pele facial, todo
esse arsenal de efeitos fisiológicos promovido pela microcorrente irá beneficiar o tratamento capilar. Pautados
na fisiopatologia da doença, sua indicação para o tratamento das afecções que acometem o couro cabeludo e a
haste capilar abrange dermatite seborreica, caspa, foliculite, psoríase e também as alopecias.
Lacrimanti (2014) indica a utilização da microcorrente por conta de seus efeitos analgésico, antiinflamatório,
antiedematoso, além de sua ação bactericida e de aceleração do processo cicatricial: a técnica de aplicação reflete
o efeito fisiológico desejado, sendo sua ação bactericida evidenciada no polo negativo (-) da corrente; sua ação
de hipertrofia celular, no polo positivo (+); e de permeação de princípios ativos cosméticos, oscilando entre os
polos negativo e positivo, já que as células são bipolares. Por outro lado, há contraindicações para a aplicação da
Microcorrente. Segundo Soriano (2002), não podem fazer uso pessoas portadoras de marca-passo, de próteses
metálicas, que têm neoplasias, epilepsia, insuficiência cardíaca e/ou renal, bem como gestantes e pessoas em
processos infecciosos graves. A seguir, conheceremos os princípios, as características e efeitos fisiológicos da alta
frequência no tratamento capilar. Acompanhe!
3.3 Alta Frequência
Ao pronunciarmos o nome desse eletroterápico, já estamos denotando uma de suas características elétricas, ou
seja, a frequência, que é uma grandeza física que, conforme Borges (2010), indica a quantidade de pulso elétrico
que ocorre por unidade de tempo (segundo), sendo medida em Hertz (Hz). Com relação a alta frequência, essa
propriedade representa a emissão de um número elevado de ciclos/segundo, acima de 100 mil Hz. Esse
aparelho, segundo Soriano (2002), consiste numa bobina geradora de alta frequência e baixa intensidade de
corrente (mA), onde se fixam eletrodos de vidro que se ionizam e, sob o forte impacto energético, produzem uma
onda eletromagnética que provoca a formação de ozônio ao contato com a pele. Você sabia que a Alta frequência
é muito utilizada na terapia capilar? A seguir, vamos compreender os efeitos fisiológicos desse equipamento.
VAMOS PRATICAR?
Na estética capilar, diversos recursos são empregados para acelerar o crescimento do cabelo e
melhorar a qualidade do couro cabeludo, como a fotoeletroterapia, por exemplo. Pensando no
efeito de estímulo da atividade mitocondrial, que aumenta a produção de adenosina trifosfato
(ATP), síntese proteica, proliferação celular, deposição e organização do colágeno, Freitas et.al
(2013), destacou o Laser de baixa potência e a Microcorrente. Nesse contexto, vamos refletir
um pouco sobre o que estudamos até aqui: qual sua opinião sobre a associação desses
equipamentos num mesmo protocolo de tratamento? Você os elegeria de forma isolada ou em
associação? Discorra a respeito, retomando os conceitos estudados na Unidade para justificar
sua análise.
- -10
3.3.1 Efeitos Fisiológicos da Alta Frequência
Dadas as características e propriedades físicas do equipamento de alta frequência, destacamos seus efeitos
fisiológicos importantes que, segundo Borges (2010), são: efeito térmico, cicatrizante, vasodilatador, analgésico
e anti-inflamatório, os quais são importantes para o tratamento de lesões da pele. Há também a ação bactericida
e antisséptica, sendo utilizada em lesões infectadas por bactérias e fungos.
Antes de detalharmos efeitos da alta frequência, é importante conhecermos as especificidades de cada eletrodo
que acompanha o eletroterápico. Conforme Lacrimanti (2014), eles têm formas variadas para adaptação às
diferentes regiões corporais e aos métodos de aplicação podem ser direto ou indireto. O modelo é o maispente
indicado nos tratamentos capilares; o , é ideal para a ionização indireta de cosméticos ou massagem saturador
indireta; o é utilizado na cauterização das lesões; o tipo (vários tamanhos) é utilizado emfulgurador standard
regiões planas e o tipo para regiões de contorno, pescoço e mandíbula. Na imagem a seguir, podemosforquilha
ver, em (a), bobina geradora e eletrodos pente, saturador e standard, e em (b), aplicação direta do eletrodo pente
no tratamento capilar, onde podemos notar sua fluorescência.
Figura 4 - Eletroterápio alta frequência.
Fonte: Mynameislisenok, Romsvetnik, Shutterstock, 2019.
Segundo Soriano (2002), o eletrodo de alta frequência contém gás ou ar rarefeito em seu interior, cuja função é
conduzir o fluxo da corrente, característica que o torna fluorescente e indica que em seu entorno formou-se um
campo eletromagnético. Em decorrência desseprocesso e da passagem de ondas eletromagnéticas pelo ar, há a
formação de ozônio (O3) na superfície do eletrodo em contato com a pele. O ozônio (O3), conforme Kitchen
(2003), estimula a produção de citocinas, ativa os linfócitos T, melhora a oxigenação e o metabolismo celular por
meio da vasodilatação e produz um aumento da resposta enzimática antioxidativa, contribuindo, assim, de forma
VOCÊ SABIA?
Werner Von Siemens, desenvolveu o gerador de alta frequência em 1857, na Alemanha. Foi
com este aparelho que ele conduziu seus primeiros estudos sobre a ação do ozônio em
bactérias e germes. Desde então, passou a ser utilizado em lesões de pele e, atualmente, é
muito utilizado para desinfecção do couro cabeludo em casos de seborreia, pós-depilação,
foliculites, solução de continuidade da pele como úlceras e feridas, dentre outros.
- -11
meio da vasodilatação e produz um aumento da resposta enzimática antioxidativa, contribuindo, assim, de forma
efetiva no tratamento de lesões cutâneas infectadas por diferentes microrganismos, o que garante a sua eficácia 
. Clique na interação a seguir para saber mais.bactericida e antisséptica
A aplicação da alta frequência deixa sobre a pele uma certa quantidade de energia em forma de calor, o que,
segundo Soriano (2002), apesar do aumento pouco significativo de temperatura, é suficiente para deflagrar o 
 e promover a aceleração do metabolismo, estimular a circulação periférica com consequente açãoefeito térmico
vasodilatadora e hiperemiante, aumentando a oxigenação celular e eliminação de resíduos tóxicos.
Nesse sentido, Lacrimanti (2014) reporta que o calor promovido pela alta frequência acelera a divisão celular,
contribui para a melhora da neoformação proteica, e favorece a ação eletrosmótica. Ou seja, a facilitação de
permeação de princípios ativos cosméticos nos tecidos, graças ao aumento de dilatação dos óstios.
Outro importante efeito terapêutico, conforme Borges (2010), é a melhora do trofismo da pele, constatado na
aceleração do processo de regeneração tecidual, em que a ação da alta frequência estimula os fibroblastos, o que
aumenta a síntese de colágeno e elastina dérmicos, além de contribuir para a descongestão tecidual por
manifestar um pronunciado aumento da fagocitose.
Diante desses efeitos fisiológicos promovidos, podemos compreender porque a utilização do eletroterápico de
alta frequência se encaixa perfeitamente nos protocolos de tratamento capilar. Soriano (2002) a indica para
tratar as quedas capilares, a oleosidade, a caspa, a seborreia, a foliculite e outras afecções do couro cabeludo,
bem como importante ativador do metabolismo e da circulação sanguínea do couro cabeludo. No entanto, as
contraindicações se referem, de acordo com Borges (2010), aos portadores de marca-passo cardíaco e implante
metálico no local da aplicação, gestantes, zonas hemorrágicas, distúrbios de sensibilidade e sobre a pele com
cosméticos a base de álcool e éter.
Até aqui, pudemos perceber que a eletroterapia estética não utiliza somente a energia elétrica para fins
terapêuticos. Estudamos primeiro as interações fisiológicas da energia luminosa com os tecidos corporais e, em
seguida, a própria energia elétrica, a energia térmica e, por fim, logo em seguida, conheceremos a aplicação da
energia mecânica do equipamento de vacuoterapia. Acompanhe com atenção!
3.4 Vacuoterapia (Dermotonia)
Apesar de, na atualidade, haver equipamentos modernos que realizam a sucção cutânea com o objetivo
terapêutico, a vacuoterapia, conforme Soriano (2002), parte do princípio das ventosas utilizadas pelos chineses
há três mil anos. Essa técnica ainda assume o termo dermotonia, que, segundo Soriano (2002), alia o palper-
 à prega cutânea formada na sucção. Ou seja, utiliza-se a técnica milenar das ventosas aliada à técnica derouler
massagem. Unindo todos esses aspectos, foi desenvolvido um equipamento com bomba de sucção geradora de
pressão negativa, ou seja, vácuo. Segundo Borges (2010), essas bombas produzem pressão de até 800 mmHg,
porém, o aparelho permite controlar a pressão aplicada e o modo de emissão, se contínuo ou pulsado (até 40
pulsos/minuto), e acompanha ventosas de diferentes tamanhos para ajuste anatômico. A seguir, conheceremos
seus efeitos fisiológicos. Vamos lá!
3.4.1 Efeitos terapêuticos e técnicas de aplicação
Ao aplicarmos um estímulo elétrico ou mecânico, causamos uma ação e, como resposta, temos uma reação do
nosso corpo, denominada efeito fisiológico. Segundo Soriano (2002), com a aplicação da ventosa, o vácuo
formado suga a pele e realiza uma vasoconstrição no local. Ao retirarmos a ventosa, ocorre uma vasodilatação,
ou seja, há uma atividade circulatória que aumenta a pressão osmótica e modifica a permeabilidade dos capilares
sanguíneos e linfáticos. Dessa forma, conforme Guirro e Guirro (2004), é ativado o intercâmbio gasoso e, como
consequência, as toxinas estagnadas na pele são eliminadas. O aumento da mobilidade dos líquidos corporais
melhora o trofismo e a flexibilidade cutânea, permitindo a chegada de mais nutrientes e oxigênio aos tecidos.
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melhora o trofismo e a flexibilidade cutânea, permitindo a chegada de mais nutrientes e oxigênio aos tecidos.
Logo, como efeito terapêutico há hipervascularização, desfibrosagem tecidual, tonificação tissular, linfática e
vascular.
A técnica de aplicação da pressão negativa assume, conforme Borges (2010), teorias distintas e descreve, então,
os conceitos envolvendo a vacuoterapia, dermotonia e a endermoterapia. No entanto, o autor relaciona que os
objetivos comuns consistem na restauração da forma e da função dos tecidos, resultando na melhora da
circulação e oxigenação, fator importante na qualidade de todas as estruturas teciduais (BORGES, 2010). Sobre
isso, Soriano (2002), afirma que a é uma técnica de pressão negativa que realiza uma massagemvacuoterapia
atraumática a nível hipodérmico. Ou seja, o vácuo exerce uma massagem de dentro para fora, ao contrário da
massagem manual tradicional. A nível superficial, produz um efeito esfoliante que desobstrui os folículos
pilosebáceos e os poros, ao mesmo tempo que tonifica a pele.
Quanto a , Borges (2010) destaca que é uma técnica muito utilizada nos tratamentos estéticos, desdedermotonia
a publicação da tese do Dr. Serge Karagozian, em 1995, na qual utilizou a vacuoterapia aliada a manobra de
massagem de rolamento tecidual (palper-rouler). Sendo assim, a dermotonia é um método de tratamento que
utiliza a depressomassagem no modo contínuo ou pulsado e, também, a depressodrenagem. Para Guirro e Guirro
(2004), endermoterapia e dermotonia são termos equivalentes, ou seja, uma técnica que engloba equipamento
específico, baseado na sucção e mobilização tecidual efetuada por rolos localizados no cabeçote.
Na imagem a seguir, podemos ver, em (a), a terapia chinesa com aplicação de ventosas demonstrando a pressão
negativa, ou seja, a sucção à vácuo; em (b), a sucção tecidual com aplicação de equipamento à vácuo e ponteiras
de ventosas; e em (c) o cabeçote de depressomagem.
Figura 5 - Técnicas de sucção tecidual.
Fonte: Cinarlarinenes, Igor Normann, Tarass, Shutterstock, 2019.
Conforme, Soriano (2002), a vacuoterapia é indicada para tratamentos capilares, porque promove mobilização
profunda do tecido do escalpe, permitindo aumento da circulação sanguínea, favorecendo a nutrição celular e a
melhora do trofismo da pele do couro cabeludo. Além de desobstruir o bulbo capilar e promover a
VOCÊ O CONHECE?
Dr. Serge Karagozian é um médico francês, especialista em reabilitação física, osteopatia,
massagem analítica, e depressodrenagem linfática. É diretor da palper-rouler masser-rouler
em Valência, na França. FoiÉcole Internationale de Dermotonie at Palper-Rouler Analitique, 
ele quem idealizou a técnica de dermotonia utilizando a ventosagem e, a partir dela, os
aparelhos de eletrosucção à vácuo foram desenvolvidos.
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melhora do trofismo da pele do couro cabeludo. Além de desobstruir o bulbo capilar e promover a
desincrustação do couro cabeludo, auxiliandono tratamento da dermatite seborreica, caspa, oleosidade e queda
dos cabelos. Contudo, a técnica à vácuo, segundo Borges (2010), é contraindicada para portadores de tumores
cutâneos, dermatoses graves, fragilidade veno-circulatória, doenças infecciosas e reumatismos inflamatórios.
Com mais esse aprendizado sobre os princípios físicos e as características fisiológicas da fotoeletroterapia, você
já possui embasamento teórico suficientemente abrangente para começar a elaboração de protocolos de
tratamento capilar personalizado, que contemplem a terapêutica adequada, considerando a fisiopatologia da
afecção da qual o cliente se queixa. Contudo, quando a modalidade fotoeletroterapêutica é bem compreendida
em seus conceitos físicos e fisiológicos, pode haver variações nas técnicas e aplicações práticas de seu uso,
dentro dos limites da segurança, objetivando a eficácia dos protocolos de tratamento.
Síntese
Concluímos os estudos sobre a fotoeletroterapia capilar. Agora, você já conhece os princípios, efeitos fisiológicos,
indicação e contraindicações desse recurso estético, e sabe que esse conhecimento é indispensável para o seu
diferencial profissional, já que seu protocolo terapêutico será personalizado para cada caso, garantindo
resultados eficientes ao seu cliente.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• compreender a capacidade de fotobioestimulação celular nos folículos pilosos, bulbo capilar e couro 
cabeludo, promovidos pelo Laser de baixa potência vermelho e infravermelho e pelo Led azul e âmbar.
• reconhecer a importância da normalização da bioeletricidade tecidual proporcionada pela 
Microcorrentes que resulta no incremento da síntese energética e proteica celular, além dos efeitos 
antiinflamatório, bactericida e de iontoforese.
• Identificar os benefícios do efeito térmico, vasodilatador, bactericida e antisséptico do Alta Frequência 
para o tratamento capilar.
• Distinguir as técnicas de aplicação da vacuoterapia para o tratamento de afecções do cabelo e couro 
cabeludo.
CASO
A pesquisa de Lima et.al (2016) elaborou protocolos de tratamento capilar com
fotoeletroterapia distintas para a queixa de afinamento e perda progressiva dos cabelos em
duas voluntárias. Após a avaliação, constatou se tratar de dois casos de alopecia androgenética.
Para o estudo de caso, a pesquisadora aplicou dois protocolos de tratamento capilar. Na
voluntária I, utilizou o laser vermelho de baixa potência (658 nm – 100 w) com a fluência de 3J
/cm², de forma pontual, 30 s/ponto, totalizando 44 pontos, associado a aplicação de máscara
de argila verde com adição de óleos essenciais de hortelã pimenta e alecrim, como recurso
cosmecêutico. Na voluntária II, utilizou dermotonia no modo pulsado 15 pulsos/min e pressão
de 600mmHg, finalizando com o mesmo cosmecêutico da voluntária I. Após o término das
catorze sessões propostas, as duas voluntárias relataram notável crescimento no comprimento
dos cabelos, fato constatado através da nova análise com o dermatoscópio, observando o
surgimento de novos fios com diâmetro reduzido em todo o couro cabeludo (LIMA et al, 2016).
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