Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ESTÉTICA APLICADA À CIRURGIA PLÁSTICA Patrícia Viana da Rosa Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Definir a aplicabilidade da eletroterapia em cirurgias plásticas. � Descrever a aplicabilidade do ultrassom e das microcorrentes no pós-operatório (PO). � Aplicar as técnicas de alta frequência laserterapia e ledterapia no PO. Introdução O esteticista vem ganhando seu espaço no mercado de trabalho, sendo cada vez mais reconhecido pelas equipes multiprofissionais, pela socie- dade e pelos pacientes, tornando indispensável seu conhecimento para procedimentos estéticos eficazes e seguros. Com relação ao PO de cirurgias plásticas, o cuidado se deve principal- mente ao fato de ter sido manipulada uma grande área corporal. Portanto, os cuidados com esse tecido devem ser realizados com segurança, e devem ser consideradas as características específicas de cada abordagem cirúrgica. Os recursos eletroestéticos são muito bem indicados nessa fase. Por isso, é de suma importância que os profissionais da área da estética conheçam as diferenças fisiológicas e fisiopatológicas das cirurgias plásti- cas para intervir de forma segura e resolutiva, e buscar as melhores opções terapêuticas entre a eletroterapia aplicada ao PO de cirurgias plásticas. Eletroterapia em cirurgias plásticas A atuação do esteticista deve estar focada na prevenção das complicações pós-cirúrgicas e objetivar a restauração da funcionalidade dos tecidos envol- vidos. Com isso, pode-se melhorar o quadro álgico, a ansiedade, o edema e a qualidade de vida do paciente. A aplicação da eletroterapia poderá amenizar possíveis intercorrências decorrentes desse tipo de intervenção, contudo, é necessário um entendimento do processo de reparo dos tecidos e suas alterações para que o profissional estabeleça uma conduta adequada a essas questões. O processo de reparo dos tecidos, envolvendo a cicatrização, é uma conse- quência das cirurgias plásticas. Nesse processo, ocorrem alterações fisiológicas e podem ocorrer dor, edema e inflamação, hematomas e outras alterações cicatriciais (GUIRRO; GUIRRO, 2010). Após a realização de uma cirurgia plástica, os tecidos são submetidos a um trauma mecânico que altera o funcionamento normal da estrutura. A partir dessa situação, existe uma complexa resposta de reparo que envolve um con- junto de eventos fisiológicos para a cicatrização. O objetivo da cicatrização é a substituição do tecido lesado por um novo tecido que restabelecerá a função normal (ISAAC et al., 2010). O processo de cicatrização é descrito em fases distintas identificadas como fase infla- matória, fase proliferativa e fase de remodelação (OLIVEIRA; DIAS, 2012). É importante compreender e saber avaliar essas fases para adequar a técnica eletroestética mais indicada. A fase inflamatória inicia logo após o trauma e apresenta uma curta duração. Durante esse período, o corpo realiza ações celulares para remover o tecido lesado e fortalecer os mecanismos de defesa. A atividade plaquetária irá colaborar para a contenção do sangramento e organizar uma matriz inicial para a construção de uma futura cicatriz (MENDONÇA; COUTINHO-NETTO, 2009). Outras células importantes nesse período são os monócitos, os quais irão se diferenciar para formação de macrófagos, células bastante atuantes nas seguintes fases de reparo (KEDE; SABATOVICH, 2015); nessa fase, deve haver uma excelente circulação sanguínea para a boa evolução do processo. Após um período de, em média 48 a 72 horas, ocorrem alterações, iden- tificadas na fase proliferativa, que ampliam a formação de uma cicatriz provisória com a formação da presença de colágeno, principalmente do tipo I e III, além da formação de novos vasos sanguíneos na região, fundamental Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica2 para a melhora da nutrição do tecido (KEDE; SABATOVICH, 2015). Nessa fase, podem estar em formação fibroses intensas que poderão ser controladas com recursos de eletroterapia específicos para esse fim. Por fim, após um período de 6 a 8 semanas, ocorrerá a fase de remodela- ção que irá influenciar na definição do tamanho e da elasticidade da cicatriz, tornando-a mais resistente e regular (GUIRRO; GUIRRO, 2010). Contudo, Borges (2010) salienta que podem ocorrer sequelas como irregu- laridades cutâneas, equimose, fibrose e edema. A equimose está associada à ruptura de vasos que ocasiona extravasamento sanguíneo. O edema por sua vez, se forma no PO por causa das alterações dos gradientes de pressão de dentro e de fora do vaso, criando uma força que direciona o líquido para o meio extravascular. Borges (2010) ainda afirma que as irregularidades cutâneas constituem ondulações e depressões sobre a região operada. As retrações por aderência podem ocorrer em razão das alterações no processo de reparo, levando à formação de um tecido limitado em elasticidade e função. A fibrose está as- sociada a um processo de cicatrização no qual houve maior agressão do tecido com coágulos sanguíneos e liberação de fibrina, que originou irregularidades, nódulos e retrações da pele. Alterações associadas à exacerbação no processo de formação das cicatrizes são complicações que podem ocasionar a formação de queloides e de cicatrizes hipertróficas. No caso das cicatrizes hipertróficas, há uma elevação da cicatriz limitada à área da lesão e que pode regredir fe maneira espontânea, enquanto o queloide apresenta uma irregularidade para além da área da lesão inicial que não regride espontaneamente (KEDE; SABATOVICH, 2015). Para Altomare e Machado (2006), o uso de recursos terapêuticos eletro- terápicos no PO de cirurgias estéticas colabora com a redução do tempo de repouso e com a restauração da funcionalidade e acelera a recuperação. Entre os recursos eletroterapêuticos mais utilizados no período PO de cirurgias plásticas estão o ultrassom, as correntes contínuas, como microcorrentes e a laserterapia, além de outras modalidades. Segundo Oliveira (2009), é importante conhecer o comportamento físico e fisiológico do aparelho em cada uma das fases de regeneração: � Na fase inflamatória, ocorre a formação de um coágulo, de um tampão de plaquetas e de fibrose tecidual. Nessa fase, a terapia ultrassônica, a por microcorrentes ou a laserterapia podem ser utilizadas como ace- leradoras do processo inflamatório. O ultrassom pulsado teria maior eficácia nesse efeito. 3Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica � Na fase proliferativa, que ocorre cerca de 3 dias após a lesão, acontece a proliferação de fibroblastos para a produção de colágeno. Nessa fase, o ultrassom proporciona a potencialização da proliferação dos fibroblastos, além de favorecer a síntese de colágeno; e a terapia por microcorrentes, nesse caso, permite a síntese de proteínas e estimula a contração da ferida, diminuindo o tamanho da cicatriz. � Na fase de remodelação, que é a mais longa e pode durar meses e anos, ocorre a formação da estrutura mais próxima possível do tecido original. Nessa fase, o ultrassom aumenta a reorientação das fibras de colágeno. O uso da radiação a laser no tratamento de PO de cirurgias plásticas está associado aos seus efeitos biológicos. Diretamente na célula, ocorrerá aumento do metabolismo celular, aumento de endorfinas e diminuição de transmissores nociceptivos (bradicinina e serotonina), o que colabora para um efeito analgésico. Outro efeito importante está associado ao aumento do fluxo sanguíneo e da drenagem linfática, que colabora para sua utilização em fase inflamatória (BORGES, 2010). Segundo Carvalho (2009), outro mecanismo importante de utilização da terapia laser, na fase proliferativa e de remodelação, está associado ao efeito de bioestimulação e de cicatrização tecidual. Esse mecanismo tem relação direta com a produção de adenosina trifosfato (ATP), substância essencial para a atividade celular, que amplia a velocidadede mitose das células e o estímulo à microcircu- lação. Isso facilita a multiplicação das células e forma novos vasos a partir dos já existentes, o que permite uma cicatrização rápida eficiente e mais homogênea. A radiação a laser possui uma propriedade de indução fotobiológica que gera um mecanismo chamado fotobiomodulação, que é associado a alterações bioquímicas, bioelétricas e bioenergéticas nas células. Esse efeito produz ações de estímulo ao reparo tecidual, de melhora do metabolismo oxidativo mitocondrial e da produção de energia (GUIRRO; GUIRRO, 2010). O laser de baixa potência (LBP) é um recurso atérmico, não proporciona, aparentemente, a dilatação de artérias nem o aumento da permeabilidade de vênulas, como ocorre na administração de calor. Esse fato acaba proporcionando ao LBP condições de atuar em quadros em que a administração do calor, superficial ou profundo, é contraindicada. Com isso, grande quantidade de nutrientes é levada à região da lesão (DETERLING et al., 2010). Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica4 Já a estimulação elétrica poderá ser usada para melhorar a perfusão vascular periférica beneficiando a cicatrização tecidual e reduzindo a inflamação. Seu uso é recomendado no PO imediato (ALTOMARE; MACHADO, 2006). No caso da terapia por microcorrente, essa modalidade produz estímu- los a reações químicas e elétricas que ocorrem no processo cicatricial, pois estimula a produção de ATP. Essa molécula é associada à síntese proteica e à regeneração tecidual, acelera, dessa forma, o processo de reparo tecidual. Isso potencializa o uso da modalidade em uma fase inflamatória de reparo dos tecidos (GUIRRO; GUIRRO, 2010). Ultrassom e microcorrentes no pós-operatório Técnica de ultrassom O uso de equipamentos na área da estética vem sendo cada vez mais indicado por médicos cirurgiões plásticos para complementar os resultados das cirurgias plásticas. O ultrassom tem sido um desses recursos terapêuticos, com efeitos comprovados em vários estudos. Segundo Borges (2010), os aparelhos de ultrassom utilizam transdutores piezoelétricos em um disco de um material natural, como, por exemplo, o quartzo. A piezeletricidade de alguns materiais foi descoberta por Pierri e Jaques Curie, na década de 1980. Esse fenômeno natural é encontrado em certos cristais e é capaz de transformar a energia mecânica em elétrica e vice-versa. Para Borges (2010), quando um cristal piezelétrico é comprimido por meio mecânico, uma pequena carga elétrica pode resultar no interior desse cristal, e como resposta ocorre uma vibração da deformação mecânica da estrutura molecular do cristal que é repassada aos tecidos. Os principais efeitos causados pelo ultrassom, segundo Silva (2007), são: � Reações químicas — as vibrações do ultrassom estimulam o tecido, aumentam as reações e os processos químicos locais, assegurando a circulação dos elementos e radicais necessários por recombinação. � Respostas biológicas — a permeabilidade das membranas fica au- mentada e acentua a transferência dos fluidos e nutrientes aos tecidos. � Efeitos mecânicos — em razão das vibrações longitudinais, um gra- diente de pressão é desenvolvido nas células individuais. Como resultado dessa variação de pressão positiva e negativa, elementos da célula são obrigados a se moverem, resultando, assim, em um efeito de micro- 5Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica massagem, que aumenta o metabolismo celular, o fluxo sanguíneo e o suprimento de oxigênio. � Cavitação — se dá pela formação de bolhas provocadas pela ação do ultrassom ao irradiar líquidos. No campo ultrassônico, essas bolhas aumentam e diminuem de tamanho e são chamadas de cavitação está- vel, ou podem entrar em colapso se tornando uma cavitação instável. Ambos os tipos produzem movimento nos líquidos ao redor da bolha. A cavitação estável pode ser terapêutica e a instável pode causar danos aos tecidos. � Efeitos térmicos — junto com a micromassagem ocorre um aumento da temperatura resultante da conversão de energia cinética em calor pelos tecidos, gerando um aumento na extensibilidade do colágeno. � Ondas estacionárias — são fruto da interação entre a onda refletida e a onda incidente, o que cria áreas de alta densidade em um ponto específico do tecido. Pode-se evitar a formação dessas ondas por meio do movimento contínuo e adequado do transdutor. � Tipo de irradiação — pode ser no modo contínuo com produção de calor (sem interrupção de passagem de onda) ou no modo pulsado atérmico (com pausa entre um ciclo e outro). No modo pulsado, são gerados pulsos de onda de determinados períodos, os quais emitem energia de forma periódica, em que o tempo de repouso entre os pulsos faz com que a circulação sanguínea resfrie a área tratada, impedindo um excesso de aquecimento. Assim sendo, os efeitos fisiológicos re- sultam de um processo não térmico (AGNE, 2017). O modo contínuo aumenta a temperatura do tecido elevando a atividade de condução do nervo sensorial, de síntese de colágeno, de fluxo sanguíneo e de células de defesa. É indicado para outras abordagens terapêuticas como o tratamento da lipodistrofia ginoide e da gordura localizada, e em casos bem específicos para o reparo dos tecidos, como fibroses persistentes. O ultrassom no PO de cirurgia plástica é utilizado com o objetivo de promover a melhora da circulação sanguínea e linfática. Isso possibilita uma melhor nutrição celular, acelera a cicatrização, melhora a força tênsil, previne a formação fibroses, de cicatrizes hipertróficas e de queloides, além de diminuir a dor (BORGES, 2010). Quando é aplicado logo após a lesão, o ultrassom acelera a recuperação da circulação linfática e sanguínea e aprimora a síntese de colágeno, diminuindo o edema de forma gradativa. Essa técnica emite vibrações acústicas com fre- quências altas que não são percebidas pelo ouvido humano, contudo, quando Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica6 aplicadas, produzem alterações nos tecidos por efeito térmico e atérmico (GUIRRO; GUIRRO, 2010). De forma geral, os parâmetros de aplicação do ultrassom são definidos de acordo com o objetivo do tratamento. Em procedimentos estéticos, normal- mente é utilizado o ultrassom de 3 MHz, modo contínuo, e geralmente em intensidades entre 1,2 a 1,8 W/cm2; já o tempo de aplicação é determinado de acordo com a área a ser tratada. É utilizado para desagregar as fibroses persis- tentes, promover a extensibilidade das estruturas colágenas (BORGES, 2010). Em estudo de revisão sobre aplicação do ultrassom para aceleração do reparo tecidual da pele, recomenda-se seu uso no modo pulsado (relação 1:5, 20%), utilizando frequência de 3 MHz, com intensidade abaixo de 0,5 W/cm2, e aumento de 30% da quantidade de colágeno. Observa-se que o uso da técnica em intensidades baixas leva a um aumento significativo do colágeno depositado na ferida, em um padrão cuja arquitetura tridimensional assemelha-se à pele, aumenta a resistência tênsil e o estímulo à contração da lesão, produzindo uma cicatriz significativamente menor. Segundo Silva (2007), o uso do modo pulsado em vez do modo contínuo produz uma redução média do aquecimento dos tecidos, contudo, conserva o mesmo nível da estimulação mecânica, levando a um aumento dos efeitos não térmicos do ultrassom nos tecidos. Dessa forma, facilita a dispersão do calor, pois o aquecimento é reduzido. Por isso, o modo pulsado de ultrassom é indicado quando se quer obter efeitos mecânicos em condições inflamatórias agudas, como feridas operatórias, e aumentar a permeabilidade vascular e o fluxo sanguíneo. O ultrassom aumenta a atividade dos fibroblastos estimulando a síntese proteica e de colágeno, reduz o edema e regenera os tecidos. No PO de cirurgias plásticas, a intervenção com ultrassom pode ser iniciada em um período de 72 horas a 15 dias após a cirurgia. Nessa fase, o trabalho do profissional esteticista é muito importante para a prevenção de fibroses e/ ou retrações (MACEDO;OLIVEIRA, 2011). Segundo Silva (2007), ao ser determinada a intensidade, deve-se fazer uma avaliação do local a ser tratado, levando-se em consideração que o ultrassom sofre uma perda de energia no seu trajeto e, portanto, a intensidade deverá ser maior nas superfícies dos tecidos, especialmente na pele, no subcutâneo e nas camadas musculares superficiais. Segundo Kuhnen (2010), as intensidades mais compatíveis com a prática clínica variam de 0,1 a 2,0 W/cm², e raramente são utilizadas doses superiores a 2 W/cm². Guirro e Guirro (2010) destaca que, em geral, o tempo de 2 minutos deve ser utilizado para áreas ao redor de 10 cm2. Várias cirurgias estéticas irão produzir hematoma, em maior ou menor grau, e sua evolução pode levar à formação de fibroses de variados graus. A 7Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica reabsorção desse tipo de machucado é feita por meio de diferentes técnicas e é de suma importância na primeira fase do processo cicatricial. Para Oliveira (2009), o início do tratamento com ultrassom, após um trauma agudo, pode iniciar após 24 horas. Considerando a fase de cicatrização, a intensidade poderá variar entre 0,5 w/cm² até 1 w/cm². Se o processo de reparo já estiver concluído e existirem fibroses e aderên- cias, o ultrassom poderá ser usado para minimizar essas sequelas e aumentar a elasticidade do tecido conjuntivo. Para lesões crônicas em tecido cicatricial, a intensidade indicada deverá estar entre 0,5 w/cm² e 1 w/cm², segundo Moreira et al. (2011). Segundo Teixeira, Chartuni e Sossai (2011), o ultrassom é contraindicado nos seguintes casos: � sobre peles com lesões cutâneas e/ou com irritação; � em processos infecciosos; � na presença de tumores; � em gestantes, sobre o útero; � sobre mucosas. O conhecimento sobre o uso do ultrassom é essencial para a segurança da técnica e para a obtenção de melhores resultados. Técnica de microcorrentes A aplicação das microcorrentes no PO de cirurgia plástica está associado aos seus efeitos sobre o reparo dos tecidos. Destaca-se a melhora do aporte sanguíneo, que evita necroses e previne cicatrizes hipertróficas, além do efeito bactericida e analgésico. A chamada microelectro neurostimulation (MENS) é um tipo de eletroes- timulação que utiliza correntes com parâmetros de intensidade na faixa dos microampères. São de baixa frequência e podem utilizar correntes contínuas ou pulsadas (AGNE, 2017). Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica8 Normalmente, na aplicação, os aparelhos de microcorrentes são utilizados em níveis que não ativam as fibras nervosas sensoriais subcutâneas e, como resultado, os pacientes não têm percepção da sensação do formigamento tão comumente associada aos procedimentos eletroterapêuticos, por isso é con- siderada uma estimulação subliminar (ROBINSON; SNYDER-MACKLER, 2001). Por esse aspecto, as microcorrentes têm características subsensoriais que não causam desconforto ao paciente. As microcorrentes aceleram a síntese proteica de ATP de 300 a 500%, o incremento do transporte das membranas e de aminoácidos de 30 a 40%, além de que essa estimulação gera alterações na cicatrização, na liberação de íons bactericidas pelo eletrodo e estimulação de fagócitos (BORGES, 2010). A técnica é útil em danos de tecidos moles como feridas, traumas, pós- -cirurgia e, particularmente, nos tratamentos de dor residual em longo prazo devido à cicatrização pós-cirúrgica (GUIRRO; GUIRRO, 2010). O uso das microcorrentes em um local lesionado pode aumentar o fluxo de corrente endógena. Isso permite à área lesada recuperar sua capacitância, ou seja, a resistência do tecido traumatizado é reduzida e a técnica permite à bioeletricidade entrar na área e restabelecer a homeostase (AGNE, 2017; BORGES, 2010). O resultado desse estímulo é animador no controle da dor, na cicatrização de feridas, no aumento da circulação e no controle de edemas (GUIRRO; GUIRRO, 2010). O uso terapêutico dessa técnica se deu pela primeira vez em consequência das observações e da medição da capacidade elétrica tecidual, a qual diminui quando em presença de um quadro patológico ou, até mesmo, em lesões por traumas ou cortes cirúrgicos (MAIO, 2011). A excitação elétrica de uma ferida é capaz de multiplicar as células do tecido conjuntivo e de elevar a concentração de receptores de fator de crescimento que aumenta a formação de colágeno (GUERIOS; KOCHAN, 2017). Os parâmetros de utilização da microcorrente envolvem a utilização de eletrodos convencionais (borracha, silicone, autoadesivos) e do tipo caneta ou sonda. Na região corporal, é mais comum o uso de eletrodos autoadesivos de forma estática que geram a passagem de corrente de um eletrodo para outro. Já a utilização de eletrodos de bastão é mais comum na região da face, em que são realizados movimentos pelo caminho dos vasos linfáticos ou com “beliscões” como forma de estimular a derme e a epiderme (BORGES, 2010). Quanto à modulação da corrente na prática clínica, as frequências giram ao redor de 100 a 200 Hz para áreas mais superficiais e, quando o objetivo for atingir áreas mais profundas, é recomendado de 600 a 1000 Hz; porém procura- -se não ultrapassar o valor de 200 Hz por tratar-se de uma frequência mais 9Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica parecida com a bioeletricidade. Já para intensidade da corrente se recomenda que seja de 80 a 500 µA, sendo que, nas fases inflamatória e proliferativa da cicatrização, sugere-se utilizar intensidades mais baixas, entre 100 a 200 µA. Segundo Borges (2010), os efeitos de aplicação das microcorrentes estão associados à utilização do polo negativo (cátodo) como mais efetivo para o reparo e regeneração de ossos e nervos, enquanto o polo positivo (ânodo), é mais efetivo para aplicação em lesões da pele. Por tratar-se de uma corrente muito similar à corrente endógena, na prática, é geralmente aplicada com inversão de polaridade, ou seja, o equipamento vai alternando a polaridade a cada 2 ou 3 segundos, então, são obtidos os efeitos do polo positivo, que são anti-inflamatório, analgésico, antiedematoso, vasoconstritor, e os efeitos do polo negativo, que são estimulante e vasodilatador. Os efeitos fisiológicos das microcorrentes são: � restabelecimento da bioeletrecidade tecidual; � síntese de ATP; � transporte ativo de aminoácidos; � síntese de proteínas; � aumento do transporte de membranas; � ação no sistema linfático. Os efeitos terapêuticos são: � analgesia; � aceleração do processo de reparação tecidual; � reparação de fraturas; � anti-inflamatório; � bactericida; � antiedematoso. Entre as várias indicações das microcorrentes destaca-se a utilização no PO de cirurgia plástica pela ação cicatrizante, anti-inflamatória e antiedema- tosa. O estímulo auxilia na oxigenação, na nutrição dos tecidos e na ativação de fibroblastos. No PO, tem o objetivo de proporcionar a revitalização cutâ- nea, aumentar a elasticidade e melhorar a viscosidade da pele (MACEDO; TENÓRIO, 2015). Os efeitos das microcorrentes são cumulativos, devem ser utilizadas muitas doses para que sejam alcançados os resultados finais, contudo, eles podem ser Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica10 observados após as primeiras sessões. Deve-se ter precaução porque a excitação elétrica pode afetar, teoricamente, os sistemas de controle endócrinos, mas ainda não há comprovação disso. As microcorrentes estão contraindicadas nos seguintes casos: � alergia ou irritação à corrente elétrica; � sobre útero grávido; � sobre a área cardíaca; � em pessoas em uso de marca-passo. Alta frequência, laserterapia e ledterapia no pós-operatório Técnica de alta frequência Segundo Martins et al. (2012), a corrente de alta frequência apresenta um gerador que produz correntes alternadas que podem trabalhar com frequência entre 100.000 e 200.000 Hz e intensidade na ordem de 100 mA. Possui, ainda, diferentes tipos de eletrodos de vidro, com gás ou ar rarefeito em seu interiorque determinam a fluorescência. Os modos de aplicação da alta frequência envolvem a aplicação direta, a aplicação a distância, o faiscamento indireto e a fulguração. A aplicação direta envolve a aplicação direta do eletrodo sobre a área a ser tratada, e são utilizados eletrodos de superfície plana que se aplicam deslizando-os sobre a pele em forma de massagem suave. Já a aplicação a distância se realiza com o uso de um eletrodo ligeiramente afastado da pele (milímetros), sem tocá-la em nenhum momento. Como consequência da alta voltagem da corrente, saltam faíscas desde a superfície do eletrodo à superfície da pele tratada e, por efeito da alta voltagem da corrente, se produz uma grande diferença de potencial entre o eletrodo e a pele. A aplicação por faiscamento indireto consiste na aplicação da corrente de alta frequência por meio do eletrodo em forma de barra metálica (saturador) segurado pelo cliente em uma das mãos e a bobina na outra (utilizado para a estética). E, por fim, a técnica de fulguração que utiliza o eletrodo fulgurador com o faiscamento direto, mas essa modalidade já não é mais utilizada por causar riscos de queimadura (BORGES, 2010; KORELO et al., 2013; WINTER, 2001) O gás que percorre os eletrodos tem a função de conduzir o fluxo da corrente, enquanto a fluorescência é causada pela passagem da corrente que 11Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica ioniza as moléculas do gás. Em decorrência desse processo e da passagem de ondas eletromagnéticas pelo ar, há a formação de ozônio (O3) na superfície do eletrodo. O O3 estimula a produção de citocinas, ativa os linfócitos T, melhora a oxigenação e o metabolismo celular por meio da vasodilatação e produz um aumento da resposta enzimática antioxidativa. Essa forma apresenta efeito cicatrizante e, principalmente, uma ação bactericida e antisséptica, e é utilizada em lesões dermatológicas infectadas por bactérias e fungos. Quando essa corrente de elevada tensão e de baixa intensidade é aplicada sobre a pele, ela atravessa o eletrodo de vidro, que adquire uma coloração azulada ou alaranjada, dependendo do gás que está em seu interior. O principal efeito da corrente é a produção de calor. A partir desse efeito, pode-se deduzir outras reações, a vasodilatação periférica local e o aumento da oxigenação celular, sendo que o efeito térmico obtido é diretamente proporcional ao tempo de aplicação da alta frequência (BORGES, 2010). Devido ao calor gerado, se observa um aumento do fluxo sanguíneo e, portanto, há melhora do trofismo, da oxigenação e do metabolismo celular local (KORELO et al., 2013). Ainda, segundo Borges (2010), a grande parte das indicações tem como finalidade a ação bactericida da alta frequência, por ser a mais eficaz. Os tratamentos que utilizam a técnica de alta frequência, normalmente têm sua indicação de frequência de uso, dependendo do caso a ser tratado. Pode ser usado diariamente ou em dias alternados, em geral durante 3 a 5 minutos, e pode chegar a 10 minutos quando a área a ser tratada for maior (BORGES, 2010). Quanto à intensidade, se busca o máximo de faiscamento e/ou de luminosi- dade do eletrodo, isso deve estar associado ao conforto e à tolerância do cliente. Técnica de laserterapia A fototerapia relacionada ao laser tem como característica uma fonte de luz monocromática, intensa, coerente e colimada. Apresenta a radiação vermelha (visível) e a infravermelha (invisível), mas ambas produzem efeitos sobre os cromóforos (células que absorvem luz) da membrana celular. A principal diferença entre os lasers infravermelho e vermelho é que o primeiro é atuante nos tecidos mais profundos e o segundo tem ação nos tecidos mais superficiais (BENVINDO et al., 2008). Um feixe de luz, ao incidir em uma superfície, produz uma reflexão. Dependendo do ângulo de incidência, há maior ou menor reflexão da luz e, utilizando um feixe perpendicular à pele, a reflexão produzida será a menor Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica12 possível, ao redor de 7%. Por causa da reflexão, a aplicação do laser abrange um espaço maior do que o próprio ponto e deve ser aplicado de forma per- pendicular ao tecido. Conforme Agne (2017), os lasers podem ser classificados de acordo com sua potência. A categoria IIIA e IIIB possui potência média, geralmente inferior a 100 mW, com luz no espectro vermelho visível ou no espaço infravermelho (não visível). Essas potências são empregadas como recursos terapêuticos conhecidos como laserterapia de baixa intensidade (LIB), indicados para uso na estética. Os efeitos da radiação promovida pelo LIB nos cromóforos geram radicais livres e oxigênio reativo, alterando as membranas bacterianas. Os efeitos da radiação são diversos: analgésico, anti-inflamatório, proliferativo, que aumenta a síntese de fibroblastos, e antiedematogênico, que melhora o retorno venoso e linfático em razão da ação vasodilatadora (BORGES, 2010). Ainda sobre os efeitos da técnica, Santos e Mejia (2015) destacam que a irradiação do laser contribui no processo de regeneração cicatricial da pele resultando em uma melhor circulação sanguínea local e acelerando o processo cicatricial por acelerar a divisão celular, o que culmina em uma maior síntese de colágeno por parte dos fibroblastos. Desse modo, o LIB possui eficácia no processo de regeneração celular, busca uma cicatrização mais rápida e proporciona diminuição do edema e do processo inflamatório, aumenta a fagocitose, as sínteses de colágeno e a epitelização. Segundo Luis (2013), a ação do laser após uma lesão da pele, promove a angiogênese, o estímulo da mitose celular, a regulação dos fibroblastos, normaliza a produção de fibras elásticas e colágenas, impede a ocorrência de queloides, hipertrofias e alargamentos. É indicado desde a fase inflamatória. A aplicação do laser ocorre com a utilização de um tubo óptico, geralmente no formato de caneta. O número de pontos irradiados vai depender da área, mas a distância de 1,5 cm entre eles deve ser respeitada. Um parâmetro importante para sua aplicação está relacionado à densidade energética, entendida pela quantidade de energia por área (Joules/cm²), sendo recomendado de 1 a 6 J/ cm² (LUIS, 2013). Na fase inflamatória, ocorre a fotobiomodulação celular, ou seja, ao mesmo tempo em que o número de células inflamatórias é reduzido, a sua funciona- lidade na produção de fatores de crescimento é estimulada, e inicia, assim, a segunda fase. Na fase proliferativa, a fotoestimulação das células endoteliais incentiva a neoformação de vasos sanguíneos, a proliferação de fibroblastos e a conse- quente deposição de colágeno. 13Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica A recomendação de dosagem da terapia utiliza uma densidade energética de 1 a 3 J/cm2 para produzir um efeito anti-inflamatório, e de 3 a 6 J/cm2, para um efeito cicatrizante. Técnica de ledterapia A terapia por diodos emissores de luz (LED) envolve um mecanismo de fotomodulação sem tempo de inatividade e promove um tratamento seguro e indolor. Os LEDs são fontes de luz difusas, não coerentes e cujos comprimentos de onda variáveis são capazes de atingir determinadas organelas celulares e, assim, modular suas funções (AGNE, 2017). Seus efeitos colaboram para promover a cicatrização, como estímulo na atividade dos fibroblastos, na produção do colágeno, na melhora da defesa do local, na diminuição do tempo de cicatrização, na ação anti-inflamatória e bactericida (SILVA; CARVALHO; MOURA JUNIOR, 2011). A absorção de luz no tecido está relacionada ao comprimento de onda apropriado. Outro aspecto importante associado aos efeitos no tecido é a profundidade de penetração da luz irradiada. Na luz do espectro visível, a luz azul penetra menos do que a vermelha (AGNE, 2017). A utilização do LED de luz azul (470 nm) permite alcançar a epiderme e promove, principalmente, um efeito bactericida. Algumas substâncias são ativadas quando irradiadas por determinados tipos de luz com comprimentode onda específico. O efeito fotodinâmico pode ser utilizado para inativar micro-organismos (JEDWAB, 2010). Esse efeito está associado ao mecanismo da luz azul quando estimula um subproduto metabólico das células (as porfirinas) a produzir por oxidação um tipo de oxigênio altamente reativo. Esse elemento reage fortemente com o hidrogênio presente na membrana citoplasmática das células e produz grande quantidade de água dentro do limite citoplasmático da célula, criando um mecanismo de hiperidratação e expansão por compressão dos tecidos. Dessa maneira, ocorre uma inversão de polaridade na membrana do citoplasma celular que impede as trocas metabólicas que levarão a célula à desidratação. Os aplicadores que liberam luz azul são mais adequados para o tratamento de tecido mais superficial ainda, como a pele ou o tecido mole exposto. Sua ação se dá pela estimulação direta e intracelular, especificamente nas mito- côndrias, onde reorganiza as células, inibe ações e estimula outros resultados no chamado efeito da fotobioestimulação ou fotomodulação. Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica14 Segundo Jedwab (2010), a luz vermelha (660 nm) é mais apropriada para o tratamento de tecidos superficiais, a uma profundidade de 5 a 10 mm, como a pele e o tecido subcutâneo. Dessa forma, ela atua mais na derme como ati- vadora de fibroblastos, aumenta a deposição de colágeno e também estimula a produção de ATP. AGNE, J. E. Eletro termo foto terapia. 4. ed. [S.l.]: Santa Maria, 2017. ALTOMARE, M.; MACHADO, B. Cirurgia plástica: terapêutica pré e pós In: BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. BENVINDO, R. G. et al. Efeitos da terapia fotodinâmica e de uma única aplicação de laser de baixa potência em bactérias in vitro. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 53-57, 2008.BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidade terapêutica nas disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2010. CARVALHO, R. L. P. O uso do laser diodo de 830nm em cicatrizes pós-cirúrgicas de hérnia- -inguinal: um estudo clínico. 2009. 57 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. DETERLING, L. C. et al. Benefícios do laser de baixa potência no pós-cirúrgico de cirurgia plástica. Revista Augustus, Rio de Janeiro, v. 14, n. 29, p. 45-53, fev. 2010. GUERIOS, G; KOCHAN, R. Uso de microcorrentes na cicatrização tecidual. 2017. Disponível em: <http://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/USO-DE-MICROCORRENTES-NA- CICATRIZACAO-TECIDUAL.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2019. GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional. 3. ed. São Paulo: Manole, 2010. ISAAC, C. et al. Processo de cura das feridas: cicatrização fisiológica. Revista de Medicina, São Paulo, v. 89, n. 3-4, p. 125-131, jul./dez. 2010. JEDWAB, S. K. K. Laser e outras tecnologias na dermatologia. São Paulo: Santos, 2010. KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia estética. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015. KORELO, R. I. G. et al. Gerador de alta frequência como recurso para tratamento de úlceras por pressão. Fisioterapia e Movimento, Curitiba, v. 26, n. 4, p. 715-724, set./dez. 2013. KUHNEN, A. P. Efeitos fisiológicos do ultrassom terapêutico no tratamento do fibro edema gelóide. [S.l.: s.n.], 2010. LUIS, A. A. Efeitos do laser de baixa potência no processo de cicatrização de feridas cutâneas: revisão de literatura. 2013. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Fisioterapia) – Curso de Fisioterapia, Centro Universitário de Formiga, Formiga, 2013. 15Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica MACEDO, A. C. B.; OLIVEIRA, S. M. A atuação da fisioterapia no pré e pós-operatório da cirurgia plástica corporal: uma revisão de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, Curitiba, v. 1, n. 5, p. 169-189, 2011. MACEDO, M. C. A.; TENÓRIO, C. A. Tratamento de rugas: uma revisão bibliográfica sobre carboxiterapia, radiofrequência e microcorrente. [S.l.: s.n.], 2015. MAIO, M. (Org.). Tratado de medicina estética. 2. ed. São Paulo: Roca, 2011. MARTINS, A. et al. Efeito bactericida do gerador de alta frequência na cultura de Sta- phylococcus aureus. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 19, n. 2, p.153-157, abr./jun. 2012. MENDONÇA R. J.; COUTINHO-NETTO, J. Aspectos celulares da cicatrização. Anais Brasileiros Dermatologia, v. 84, n. 3, p. 257-262, 2009. MOREIRA, F. F. et al. Laserterapia de baixa intensidade na expressão de colágeno após lesão muscular cirúrgica. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 37-42, jan./mar. 2011. OLIVEIRA, I. V. P. M.; DIAS, R. V. C. Cicatrização de feridas: fases e fatores de influência. Acta Veterinaria Brasilica, v. 6, n. 4, p. 267-271, 2012. OLIVEIRA, K. Q. A importância da atuação da fisioterapia no pós-operatório de lipoaspiração, abdominoplastia e cirurgia bariátrica. Goiânia: Faculdade Ávila, 2009. ROBINSON, A. J.; SNYDER-MACKLER, L. Eletrofisiologia clínica: eletroterapia e teste ele- trofisiológico. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. SANTOS, S. N. S.; MEJIA, D. P. M. Os benefícios do laser de baixa potência após abdo- minoplastia clássica. 2015. Disponível em: <http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/ docs/98/138-Os_benefYcios_do_laser_de_baixa_potYncia_apYs_abdominoplas- tia_clYssica.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2019. SILVA, J. M. N.; CARVALHO, J. P.; MOURA JUNIOR, M. J. Estudo morfométrico da terapia LED de baixa potência em tendinite de ratos. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 18, n. 4, p. 365-370, out./dez. 2011. SILVA, M. E. M. Manual de operação Sonopulse 1.0 e 3.0Mhz. 4. ed. São Paulo: [s.n.], 2007. TEIXEIRA, C. G.; CHARTUNI, J. M.; SOSSAI, L. S.; Efeitos do ultrassom 3 Mhz associados à ativos lipolíticos na adiposidade infra-abdominal: ensaio clínico randomizado. Pers- pectiva Online, v. 1, n. 1, p. 79-91, 2011. WINTER, J. L. L. Eletrocosmética. 3. ed. [S.l.]: Vida Estética, 2001. Leituras recomendadas ALMEIDA, J. F. Microcorrente na estética. [2018]. Disponível em: <https://www.porta- leducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/microcorrente/5621>. Acesso em: 20 jan. 2019. Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica16 CUNHA, T. R. Os efeitos do ultra som de 3 Mhz aplicado no pós operatório de lipoabdomi- noplastia. Goiânia: Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2013. FREITAS, P. T.; FREITAS, L. S.; STRECK, E. L. Ultra-som terapêutico no mecanismo de cicatrização: uma revisão. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 40, n. 1, p. 89-93, 2011. SILVA E SILVA, M. S.; DUARTE, M. S. Aceleração do processo cicatricial com uso da eletro- terapia. [S.l.]: Faculdade de Reabilitação ASCE, 2010. 17Eletroterapia aplicada à cirurgia plástica Conteúdo:
Compartilhar