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1 Acadêmicos do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (0535BID) – Prática Interdisciplinar: Pesquisa-ação no Ensino de Ciências (BID108) – 17/11/2021 2 Tutora Externa do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas (0535BID) ENVELHECIMENTO CELULAR E O CÂNCER: PROPOSTA DE UM MODELO DIDÁTICO SOBRE O CÂNCER DE MAMA PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Francisco Iago Soares Moreno1 Gabriela de Santana Lima1 Herlon Alcântara Santos1 Liziane Nores Moraes da Silva1 Priscila Silveira Vieira1 Ellen Karine Lopes 2 1. INTRODUÇÃO Envelhecer é um processo natural de todo ser vivo, alterações progressivas ocorrem nas células e consequentemente nos órgãos e tecidos, este processo afeta a fisiologia e a homeostase do organismo. Estas modificações levam a um declínio das capacidades funcionais dos indivíduos e consequentemente à morte. (TEIXEIRA & GUARIENTO, 2010). “Atualmente o envelhecimento é visto como um fenômeno multifatorial e os fatores fundamentais são de origem genética e ambiental. Os mecanismos genéticos são modulados através da manutenção da reparação celular, pois há acúmulo de mutações combinadas com fatores genéticos e ambientais, como a expressão de genes específicos do envelhecimento, que são relacionados com a idade e formam os fenótipos individuais para o envelhecimento. Esses genes responsáveis pelo envelhecimento são conhecidos como gerontogenes.” (BARBON, WIETHÖLTER e FLORES, 2016). As divisões celulares, assim como o envelhecimento celular é um processo natural e necessário e ocorre ao longo da vida do ser humano. O desenvolvimento de um indivíduo inicia- se a partir de uma única célula (originada a partir da gametogênese e fecundação), esta se divide exponencialmente e durante este período ao qual chamamos de gestação, ocorrem diferenciações celulares, criação de tecidos, órgãos e sistemas são originados; ao longo da vida de cada indivíduo as células continuam se dividindo, desempenhando sua função como: reparação e regeneração a todo instante e, consequentemente a morte celular, com o envelhecimento ou através de um mecanismo de controle chamado apoptose, que “estimula” a morte celular, seja por obsolescência ou por controle de falhas no processo de divisão. (GAVA & ZANONI, 2005). 2 Ao longo do processo de divisão falhas podem acontecer e o processo de apoptose e outros mecanismos de controle funcionam impedindo que as mutações celulares inesperadas possam prosseguir e causar danos ao organismo, mas com o envelhecimento, há uma significativa queda imunológica com isto levar ao aparecimento de irregularidades morfológicas nas células. Quando isto ocorre também nas células do sistema imune, afetam a regularidade nuclear e geram modificações nos telômeros e nas sínteses de telomerase, que são determinantes para a estabilização genética e essenciais nas terminações cromossômicas. Além de modificações mitocondriais no processo de fosforilação oxidativa, originando organelas reativas ao oxigênio e danificando diversas proteínas estruturais, além de diversos outros fatores como: redução na síntese de ácidos nucléicos, problemas nos sistemas enzimáticos, falha nos receptores celulares e fatores de transcrição que podem determinar a oncogênese. (SILVA & SILVA, 2005) Apesar das mutações no gene p53, que regula controle do ciclo celular, no reparo do DNA e na indução da apoptose, serem as modificações genéticas mais comuns no câncer humano, outras lesões afetam os genes myc, ras, Rb, entre outros, induzindo a divisão celular descontrolada. Diversos são os fatores que podem progredir ao câncer, além dos fatores genéticos, hereditários e fisiomorfológicos que podem estar relacionados à idade e o envelhecimento, que denominados de fatores internos, assim como os fatores externos, que se relacionam aos fatores ambientais e comportamentais, ligados modo de vida do indivíduo, como: ingestão de bebida alcoólica, tabagismo e uso de drogas, sobrepeso e obesidade, inatividade física e exposição à determinadas substâncias e ambientes como agrotóxicos, benzeno, campos eletromagnéticos de baixa frequência, campos magnéticos, compostos orgânicos voláteis, poluentes orgânicos, entre diversos outros. (SILVA & SILVA, 2005), (INCA, 2021). De acordo com GEBRIM e QUADROS, 2006, o câncer além de ser um problema de saúde pública que afeta a população de modo geral, o câncer de mama é um dos mais expressivos no Brasil e no mundo e atinge alta incidência em mulheres (apesar de não ser exclusivo às mulheres, pois também pode se manifestar em homens) e o risco se agrava com a idade. Desde 2004, o Ministério da Saúde em parceria com profissionais da saúde e especialistas em neoplasias de todo o mundo elaboraram um documento consensual, de acordo com as evidências científicas obtidas através de pesquisas e de políticas públicas mundiais adaptadas à realidade de infraestrutura e sanitárias brasileiras, para a detecção precoce do câncer 3 de mama no Brasil. Orienta que o exame clínico das mamas seja feito anualmente em mulheres a partir de 40 anos e rastreamento mamográfico duas vezes ao ano em mulheres entre 50 e 69 anos. Já as mulheres com fatores de risco ou homens que apresentem alguma alteração suspeita na mama, devem realizar a mamografia diagnóstica, que é um exame para avaliar casos suspeitos de câncer de mama. Em todos os casos um médico deve ser consultado para avaliação do risco e a conduta a ser seguida. (GEBRIM & QUADROS, 2006), (INCA, 2021). “Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Mas muitas pessoas, por medo ou desinformação, evitam o assunto e acabam atrasando o diagnóstico. Por isso, é preciso desfazer crenças sobre o câncer, para que a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte ou um mal inevitável e incurável. Alguns tipos de câncer, entre eles o de mama, apresentam sinais e sintomas em suas fases iniciais. Detectá-los precocemente traz melhores resultados no tratamento e ajuda a reduzir a mortalidade.” (CARTILHA INCA, 2021). Por se tratar de uma questão de saúde pública, assunto relevante e fundamental na compreensão dos fatores que envolvem o aparecimento do câncer e suas formas de tratamento, ainda seguindo às orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – PCNEM, 2016, que consideram que “há um conjunto de conhecimentos que são necessários ao aluno para que ele compreenda a sua realidade e possa nela intervir com autonomia e competência” surge a necessidade contextualização no ambiente escolar. Com base nestes fatos, este trabalho tem como objetivo explanar o tema envelhecimento celular e o câncer, com foco no câncer de mama, criando uma sugestão de modelo didático, baseado nos PCN’s para o ensino de biologia para alunos de ensino médio. 1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA Como o câncer de mama deve ser pautado em sala de aula, tendo em vista que o câncer de mama é um dos mais incidentes em mulheres em todo mundo e partindo do pressuposto de que a descoberta precoce é a melhor alternativa para se obter sucesso no tratamento, ainda tendo em vista que o tema se relaciona com conjunto de conhecimentos que são necessários para que o aluno compreenda a sua realidade contextualize os aspectos de saúde e doença e os indicadores de saúde pública. 1.2 OBJETIVO GERAL • Relacionar o câncer de mama com o envelhecimento e divisão celular e apresentar um modelo didático para que professores possam o tema em aulas do ensino médio. 4 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Apresentar estatísticas a respeito da incidência de casos, incluindo a quantidade considerável de ocorrência em mulheres com idade inferior a 40 anos (discutir possíveis comportamentossociais que possam estar influenciando nessas estatísticas; • Discutir didaticamente a importância da prevenção e detecção precoce (promover um método didático que abrange o envelhecimento da célula e o câncer de mama). 2. MATERIAIS E MÉTODOS Partindo do pressuposto da pluralidade cultural do Brasil e as características do seu povo e das diferentes formas de aprendizado que se adequam às variações de planejamento de aula entre os professores que adaptam à sua realidade, encontradas no país. Acreditou-se em sugerir um modelo de plano de aula (APÊNDICE I) que pudesse inspirar a construção de saberes e apoiar as práticas pedagógicas. (THOMAZI & ASINELLI, 2009). Conteúdo auxiliador foi produzido de forma que tratasse do tema conforme os PCN’s, explorando as áreas de conhecimento em Ciências Biológicas e Ciências da saúde e os objetivos gerais e específicos estão em conformidade com os apresentados inicialmente, de forma a gerar conhecimento, estimular discussões e analisar as mudanças comportamentais esperadas pelos alunos. (THOMAZI & ASINELLI, 2009). Ainda como forma de apoiar o embasamento teórico e poder discursar sobre o tema, foi realizado um levantamento bibliográfico específico sobre o que é câncer de mama, os tipos de câncer de mama, os diversos sintomas e suas formas de prevenção e tratamento e suas ainda alguns dados de ocorrências no Brasil, apresentadas abaixo: O CÂNCER DE MAMA O câncer de mama é uma doença causada pela referida multiplicação irregular das células. Nas mamas, essa desorganização celular causa, dependendo de vários fatores, a formação tumoral que, se não for tratada, pode acometer outros órgãos e tecidos do corpo, através de um processo chamado metástase. Esse processo tem início quando um tumor se espalha até os linfonodos mais próximos, e então são transportados através do líquido linfático para outras partes do organismo. 5 Para Thuler (2003), em pessoas do sexo feminino, a maior contribuição para a gênese do câncer de mama vem da idade, já que a maioria dos casos diagnosticados são em mulheres acima dos 40 anos. Destaca ainda que a predisposição genética tem grande importância no desenvolvimento de tumores mamários, além de fatores que envolvem os hormônios. Sabe-se que o estrogênio tem um importante papel no câncer de mama ao induzir o crescimento das células do tecido mamário, o que aumenta o potencial de alterações genéticas e, consequentemente, o desenvolvimento do câncer. [...] Mulheres com história de menarca precoce, primeiro filho em idade avançada, obesidade na pós- menopausa, câncer de ovário, densidade mamária elevada, doença mamária benigna, exposição ao tabaco,a radiações ionizantes e pesticidas/organoclorados apresentam aumento no risco de desenvolver câncer de mama. (THULER, 2003). "A frequência de tumores mais agressivos é maior em mulheres mais jovens [...] por estarem fora do grupo de rastreamento [...]." (ONCOGUIA, 2019). "O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença." (INCA, 2021). TIPOS DE CÂNCER DE MAMA De acordo com o American Cancer Society (2019), existem vários tipos de câncer de mama. O que os determina são as células mamárias em que estão situados. Os cânceres ditos in situ possuem essa nomenclatura quando ainda encontram-se restritos a um local específico, como é o caso daqueles precocemente detectados na região lobular ou no ducto de leite. Estes não se desenvolvem no restante da mama devido às paredes ductais, o que obviamente, não descarta a necessidade de tratamento, pois além de outros fatores, em muitos casos, o câncer de mama intraductal pode se tornar infiltrante, ou seja, espalhar-se em todo o tecido adjacente, caracterizando um carcinoma mamário invasivo. Destes, destacam-se: • Câncer de mama triplo negativo: "O termo [...] triplo negativo se refere ao fato de que as células cancerígenas não têm os receptores de estrogênio e progesterona e não produzem a proteína HER2." (ONCOGUIA, 2020). Em quantidades normais, essa proteína é muito importante no crescimento e desenvolvimento epitelial do tecido mamário. Dentre os casos diagnosticados, 10% e 15% são triplo negativos. Esse tipo de câncer acomete mulheres com mutação no BRCA1, um dos genes que produzem proteínas reparadoras do DNA celular. "[...] pode apresentar os mesmos sinais e sintomas que outros tipos de câncer de mama." (ONCOGUIA, 2020). 6 • Câncer de mama inflamatório: Representa de 1 a 5 % dos casos, sendo considerado raro. Geralmente, não apresenta um nódulo, comum nos outros tipos de cânceres, o que dificulta o diagnóstico. "[...] apresenta sintomas de inflamação, como inchaço e vermelhidão [...]" (ONCOGUIA, 2020) Existem ainda os tipos menos comuns de câncer de mama, segundo o American Cancer Society (2019). São eles: • Doença de Paget: Tem início nos dutos mamários e se espalha pelo mamilo e região areolar. Sua ocorrência também é rara, representando cerca de 1 a 3% dos diagnósticos e está, geralmente, associada ao carcinoma ductal in situ ou ao invasivo. "A doença de Paget frequentemente causa irritação local, descamação, prurido e vermelhidão." (ONCOGUIA, 2014). • Angiossarcoma: Se desenvolve a partir das células que revestem os vasos sanguíneos ou linfáticos e pode envolver a pele e os tecidos dos seios. Esses sarcomas são raros, sendo menos de 1% dos casos. Ocorrem, muitas vezes, associados a complicações do tratamento radioterápico que tenha sido feito previamente. "Pode provocar alterações na pele, como nódulos de cor roxo ou nódulos na mama." (ONCOGUIA, 2014). • Tumor Filoide: Se desenvolve no tecido conjuntivo da mama e é muito raro. Geralmente são benignos, mas existem casos em que podem ser malignos. "Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente." (INCA, 2021). Quando detectados precoce e adequadamente, apresentam um bom prognóstico e possivelmente uma melhor resposta aos tratamentos. (INCA, 2021). SINTOMAS Segundo o Instituto Oncoguia (2014), o câncer de mama pode apresentar alguns sintomas, como: • Nódulo endurecido; • Inchaço e irritação da mama ou parte dela; • Dor na mama ou mamilo; 7 • Inversão do mamilo; • Vermelhidão e/ou inchaço na pele • Espessamento ou retração da pele ou do mamilo; • Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos; • Linfonodos aumentados. "Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que têm câncer podem não apresentar nenhum desses sinais e sintomas." (ONCOGUIA, 2014). PREVENÇÃO E TRATAMENTO De acordo com o Ministério da Saúde (2019), manter uma alimentação saudável e consequente controle do peso corporal em conjunto com a prática de exercícios físicos, além de evitar bebidas alcoólicas ajudam a prevenir o câncer de mama. “O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura. É importante que as mulheres fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica. A orientação atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. Essa mudança surgiu do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática sistemática de se autoexaminar, com método e periodicidade definidas. A detecçãoprecoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária em que haja um balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática (mamografia de rastreamento)”. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). ESTATÍSTICAS E PERSPECTIVAS Conhecer as informações o perfil dos tipos de câncer de mama no Brasil e identificar as possíveis mudanças de cenário, de acordo com os dados e medidas de controle de vigilância epidemiológica, são componentes fundamentais para as estratégias de planejamento dos programas de prevenção ao câncer no Brasil. (INCA, 2021). Segundo estes dados de controle da “Coordenação de Prevenção e Vigilância e Divisão de Vigilância e Análise de Situação” divulgado no primeiro semestre de 2021, foram registrados 66.280 novos casos de câncer de mama em mulheres em 2020, o que corresponde a 29,7% de todas as ocorrências de câncer em mulheres. Sobre os óbitos registrados em 2019 em 8 decorrência deste tipo de câncer 18.068 vidas foram perdidas, correspondendo à 16,4% das mortes relacionadas à câncer em mulheres. Em ambos os casos (ocorrências e mortes) o câncer de mama está em primeiro lugar. (INCA, 2021). Segundo o INCA, 2020, ao divulgar a síntese de resultados e comentário, estima-se que entre 2020 a 2022 tenham cerca de 66.280 mil novos casos de câncer de mama a cada ano no Brasil. Correspondendo a que identificam como risco estimado de 61,61 novos casos a cada 100 mil mulheres, neste triênio. Logo, faz-se extremamente necessário mais políticas públicas, campanhas governamentais ou de livre sociedade para a divulgação, esclarecimento e apoio no tratamento e controle deste tipo de câncer que todos os anos faz tantas vítimas no Brasil e no mundo. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para a realização deste trabalho foi utilizado como ferramenta de busca o levantamento bibliográfico em bibliotecas e acervos virtuais de artigos, livros, divulgações científicas em sites do governo e metodologias orientadas, de autores relevantes ao tema proposto que tratam sobre genética, biologia molecular e celular, envelhecimento, políticas públicas e qualidade de vida e, orientações metodológicas voltadas ao ensino dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), trazendo com propriedade esclarecimentos importantes à sociedade sobre como tratar em sala de aula sobre o câncer de mama e assuntos correlatos. Foi desenvolvido um modelo didático de plano de aula, para tratar das áreas de conhecimento em biologia e ciências da saúde para que o tema fosse trabalhado através de uma metodologia orientadora, que pudesse ser aplicada tanto pelo professor em sala de aula quanto pelo estudante estagiário de Licenciatura em Ciências Biológicas, sob orientação do professor, com diferentes recursos e materiais de apoio de forma que os alunos sentissem parte atuante no processo de construção de ideias: desenvolvendo opiniões, discutindo a relevância do tema com os colegas de sala e relacionando o cotidiano, com o ambiente que o cerca e que está inserido de forma que possa intervir com autonomia e competência em conformidade com os pressupostos dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A aplicabilidade do plano de aula e a possibilidade de ser facilmente adaptada à realidade da escola e seus recursos disponíveis, foi uma das principais preocupações deste trabalho. Acredita-se que simplicidade da metodologia, associada ao compromisso da aplicação das etapas, respeitando às particularidades, possam contribuir significativamente para a 9 compreensão do tema e a construção do pensamento crítico-científico e social nos alunos, de forma a corresponder à capacidade de assimilação dos alunos, conforme seu nível de desenvolvimento mental e sua idade. Todavia se faz necessário novos estudos sobre o retorno das ações, para entender melhor se os resultados alcançados foram equivalentes aos resultados esperados e desta forma gerar um constante processo evolutivo na metodologia, agregando saberes e conhecimentos acumulados que possam transmitir o que se espera de uma ação crítico-transformadora. 4. REFERÊNCIAS BARBON, Fabíola Jardim; WIETHÖLTER, Paula; FLORES, Ricardo Antunes. Alterações celulares no envelhecimento humano. Passo Fundo: Journal of Oral Investigations - JOI, 5(1): 61-65, 2016. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2016. CÂNCER de mama: sintomas, tratamentos, causas e prevenção. Ministério da Saúde, 2019. Disponível em: <antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama>. Acesso em: 16 de novembro de 2021. CÂNCER de mama: vamos falar sobre isso?. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 6. ed. rev. atual., 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar- sobre-isso>. Acesso em: 10 de novembro de 2021. CÂNCER de mama em mulheres jovens: verdades e mitos. Oncoguia, 2019. Disponível em: <www.oncoguia.org.br/mobile/conteúdo/cancer-de-mama-em-mulheres-jovens-verdades-e- mitos/12552/7/>. Acesso em: 13 novembro de 2021. CARD para mídias sociais: Autoestima e qualidade de vida durante o tratamento de câncer de mama. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/material- para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o>. Acesso em 10 de novembro de 2021. CAUSAS e prevenção - Estatísticas de câncer. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 6. ed. rev. atual., 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer>. Acesso em: 10 de novembro de 2021. https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso http://www.oncoguia.org.br/mobile/conte%C3%BAdo/cancer-de-mama-em-mulheres-jovens-verdades http://www.oncoguia.org.br/mobile/conte%C3%BAdo/cancer-de-mama-em-mulheres-jovens-verdades https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer 10 CONTROLE do câncer de mama: fatores de risco. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/fatores-de-risco>. Acesso em 10 de novembro de 2021. ESTIMATIVA 2020 - Síntese de Resultados e Comentários. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios>. Acesso em 10 de novembro de 2021. GAVA, Alessandra Aparecida; ZANONI, Jacqueline Nelisis. Envelhecimento Celular. Umuarama: Revista Ciências da Saúde UNIPAR, vol. 9(1), jan./mar., 2005. GEBRIM, Luiz Henrique; QUADROS, Luis Gerk de Azevedo. Rastreamento do câncer de mama no Brasil. São Paulo: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, jun., 2006. SILVA, Marcos Mendes da Silva; SILVA, Valquíria Helena da. Envelhecimento: importante fator de risco para o câncer. São Paulo: Arq. Med. ABC, nº 1, vol.30, 2005. SINAIS e sintomas do câncer de mama. Oncoguia, 2014. Disponível em: <www.oncoguia.org.br/mobile/conteúdo/sinais-e-sintomas-do-cancer-de-mama/1383/34/>. Acesso em: 12 novembro de 2021. TEIXEIRA,Ilka Nicéia D’Aquino Oliveira; GUARIENTO, Maria Elena. Biologia do envelhecimento: teorias, mecanismos e perspectivas. Curitiba: Ciência & Saúde Coletiva, 15(6):2845-2857, 2010. THOMAZI, Áurea Regina Guimarães; ASINELLI, Thania Mara Teixeira. Prática docente: considerações sobre o planejamento das atividades pedagógicas. Curitiba: Educar, Editora UFPR , n. 35, p. 181-195, 2009. THULER, Luiz Claudio. Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Cancerologia, p. 2-5, Jun., 2003. TIPOS de câncer: Câncer de mama. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <inca.gov.br/tipos- de-cancer/cancer-de-mama>. Acesso em: 16 novembro de 2021. TIPOS de câncer de mama. Oncoguia, 2020. Disponível em: <www.oncoguia.org.br/conteúdo/tipos-de-cancer-de-mama/1382/34/>. Acesso em: 12 novembro de 2021. TYPES of breast cancer. American Cancer Society, 2019. 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CONTEÚDO/ASSUNTO: Bases do envelhecimento celular e o câncer: câncer de mama. OBJETIVOS: Objetivos Gerais: • Identificar de forma clara as bases do envelhecimento celular e a importância da apoptose e outros meios de controle celular e o câncer; • Compreender o que é o câncer de mama, estatísticas, formas de prevenção e tratamento. Objetivos Específicos: • Identificar os mecanismos de controle e regulação celulares; • Reconhecer os fatores genéticos/hereditários, fatores ambientais, comportamentais e outros correlatos que podem levar ao desenvolvimento do câncer; • Conhecer os sintomas, diagnóstico, tratamento e recomendações sobre o câncer de mama; • Compreender que os homens também podem desenvolver desse tipo de câncer; • Discutir sobre as formas de prevenção e tratamentos do câncer e mastectomia; • Identificar a importância do cuidado com a saúde e das companhas do “Outubro Rosa”; • Gerar senso crítico e conhecimento sobre o tema e relacioná-lo ao cotidiano. Os objetivos específicos são proposições referentes às mudanças comportamentais esperadas para um determinado grupo-classe. 2 PROCEDIMENTOS Introdução: • O professor ou estagiário inicia o a aula com os alunos, apresentando-se. • A introdução da aula pode ser feita de várias maneiras, ficando a critério do professor conforme características da turma e melhor forma de envolvimento: o Apresentação da situação problema: o professor desafia os alunos e gera envolvimento, despertando a curiosidade sobre o tema e fazendo-os pensar e relacionar com as experiências e informações que cada um tem sobre o que é o câncer, sobre o câncer de mama, se eles sabem o que significa a campanha “Outubro Rosa”, entre outros. É um diagnóstico da realidade social ou do contexto do tema que será desenvolvido na aula. o Uma abordagem teórica sobre o tema através de um texto, uma reportagem, uma charge, sátira, charadas. Pode ser utilizados imagens, desenhos, vídeos, etc. o Uma dinâmica de motivação que tenha relação com o tema a ser estudado, ou que sirva de base para o início da discussão do assunto da aula. Desenvolvimento: • Se optou por iniciar a metodologia através da problematização e discussão do tema, os próximos passos são: o Pesquisa conjunta da solução: os alunos, desafiados pelo problema, procuram a solução. O professor pode orientar a realização de uma pesquisa, que pode ser em sala de aula através do material didático, na biblioteca, em laboratório de informática, ou previamente solicitar que os alunos realizem uma pesquisa e tragam informações sobre o tema. A coleta de informações é fundamentalmente dos alunos, preferivelmente em grupos. o Teorização: o professor será um mediador ou facilitador sobre o tema, levantando discussões e estimulando o senso crítico. As descobertas dos alunos e as informações apresentadas precisam ser organizadas e explicadas, as observações devem ser levantadas ao nível da teoria, de forma que haja transferência e generalização da aprendizagem. Esta é uma responsabilidade do 3 professor, ajudando os alunos a criarem modelos ou estruturas de forma que possam identificar as principais variáveis do problema e buscar uma solução conjunta para entendimento do tema. • Se optar por utilizar dinâmicas ou recursos tecnológicos: o Neta metodologia e principal função é relacionar os objetos e recursos com os métodos e procedimentos de ensino que estimulem a atividade mental, as conexões com o tema, a prática e a forma que interagem com os colegas. o O professor pode iniciar realizando uma breve apresentação sobre o conteúdo a ser abordado e utilizar o recurso ou método dinâmico de sua escolha para construção do conhecimento por parte do aluno, em seguida a atividade pode ser organizada através de resolução de situações problemas, trabalhos de elaboração mental, discussões, resolução de exercícios, aplicação de conhecimentos e habilidades em situações distintas das trabalhadas em classe, etc. o O professor, ao organizar as condições favoráveis à aprendizagem, utiliza meio ou modos organizados de ação, conhecidos como técnicas de ensino. As técnicas de ensino são maneiras particulares de organizar a atividade dos alunos no processo de aprendizagem. o De forma geral o professor deve selecionar os procedimentos de ensino atendendo algumas orientações para que o resultado esperado esteja alinhado com os objetivos: ▪ Ser diversificado; ▪ Estar coerente, não fugir do tema e com o tipo de aprendizagem previsto nos objetivos; ▪ Adequar-se às necessidades e realidade dos alunos; ▪ Servir de estímulo à participação do aluno no que se refere às descobertas; ▪ Apresentar desafios. Nas duas metodologias abordadas (problematização e discussão do tema ou a utilização de dinâmicas e recursos tecnológicos, podem ser aplicados um questionário para avaliação de conhecimento e compreensão sobre o tema pelos alunos e nível de envolvimento, segue 4 exemplo de questionário: Questionário exemplo: • O que é câncer? • Quais os principais fatores celulares, ambientais e comportamentais que podem originar o câncer? • O que é câncer de mama? • O que causa o câncer de mama? • O câncer de mama é comum no Brasil? Justifique sua resposta. • Só as mulheres têm câncer de mama? • Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama? • Quais as formas de prevenção e tratamento mais utilizadas? • O que pode ser feito para reduzir o risco de câncer de mama? É importante destacar que o questionário deve se relacionar com a metodologia escolhida para que os objetivos sejam alcançados, mas entende-se que o professor deve abordar de alguma forma, no mínimo, perguntas norteadoras como estas para compreensão do tema proposto. Sobre os conteúdos audiovisuais, assim como uma fonte confiável de outros dados sobre o câncer e o câncer demama no Brasil, pode-se citar o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA (INCA, 2021), vinculado ao Ministério da Saúde, sobre as diversas companhas de popularização do tema, ainda produz uma cartilha informativa sobre o câncer de mama (atualmente em sua 6ª edição), além de cartazes e promoções de eventos, que podem ser utilizados em sala de aula. 5 FIGURA 1: IMAGEM DA 6ª EDIÇÃO DA REVISTA DE CAMPANHA SOBRE O CÂNCER DE MAMA. FONTE: Site do INCA. “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”. Disponível em: < https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso>. Acesso em: 10 de novembro de 2021. https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso 6 FIGURA 2: IMAGEM DE CAMPANHA SOBRE “AUTOESTIMA E QUALIDADE DE VIDA DURANTE O TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA” PROMOVIDO PELO INCA. FONTE: Site do INCA. “Card para mídias sociais: Autoestima e qualidade de vida durante o tratamento de câncer de mama.”. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias- sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o>. Acesso em: 10 de novembro de 2021. FIGURA 3: IMAGEM DO CARTAZ DE AMPLA DIVULGAÇÃO SOBRE O OUTUBRO ROSA 2021 PROMOVIDO PELO INCA https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o 7 FONTE: Site do INCA. “Eu cuido da minha saúde todos os dias. E você?”. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-voce>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. Outra base interessante de informações sobre o câncer é o Oncoguia, uma ONG que desde 2009 atuam como fonte de informação, apoio e defesa dos direitos dos pacientes com câncer. Eles também produzem material de divulgação sobre diversos tipos de câncer e possuem um vasto acervo informativo, incluindo um guia sobre o câncer de mama. FIGURA 4: IMAGEM DO VÍDEO SOBRE COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR O CÂNCER. FONTE: Site ONCOGUIA. “Estou com câncer de mama. E agora?”. Disponível em: <http://www.oncoguia.org.br/folhetos/&/&/3/>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. Quanto aos conteúdos audiovisuais as opções são diversas, como: recortes de matérias e reportagens veiculadas na TV, podcasts, vídeos de especialistas em redes sociais, conteúdos https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-voce http://www.oncoguia.org.br/folhetos/&/&/3/ 8 de Youtube entre outros. Mas é importante destacar que, como em qualquer pesquisa de conteúdo, se deve checar a origem e a confiabilidade da informação. Como sugestão o INCA possui uma central de conteúdos com podcast e vídeos que podem ser utilizados em sala de aula, a exemplo do “Podcast - Câncer de mama”, da mastologista do Hospital do Câncer III do INCA, Fabiana Tonellotto que fala sobre a importância do diagnóstico precoce, os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama. FIGURA 5: IMAGEM DO SITE DO INCA SOBRE O PODCAST CÂNCER DE MAMA. FONTE: Site do INCA. “Podcast – Câncer de mama.”. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/audios/podcast-cancer-de-mama>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. Também pode-se encontrar diversos conteúdos relevantes na plataforma de armazenamento de vídeo “Youtube”, a exemplo o próprio canal do INCA e diversos outras instituições que falam sobre o tema e conteúdos semelhantes de divulgadores científicos. https://www.inca.gov.br/audios/podcast-cancer-de-mama 9 FIGURA 6: IMAGEM DO VÍDEO SOBRE COMO O CÂNCER SE DESENVOLVE. FONTE: Youbube – “Como o câncer se desenvolve”. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_7weBsPCBj0>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. FIGURA 7: IMAGEM DO VÍDEO SOBRE MAMOGRAFIA E DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA. FONTE: Youbube – “Mamografia e detecção precoce do câncer de mama | Vera Aguillar”. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6rzHttl5KQo>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. https://www.youtube.com/watch?v=_7weBsPCBj0 https://www.youtube.com/watch?v=6rzHttl5KQo 10 FIGURA 8: IMAGEM DO VÍDEO SOBRE COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR O CÂNCER. FONTE: Youbube – “Como diagnosticamos e tratamos o câncer | Nerdologia” Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Jf3bSGTA5Ao>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. Fechamento • Se utilizou a metodologia da problematização o próximo passo é: o Discutir os pontos apresentados e verificar se os alunos conseguem relacionar os conteúdos e conceitos aprendidos no dia-a-dia e relacionar com o apresentado em sala de aula, conseguem enxergar o tema e falar sobre ele. • Se você iniciou com dinâmicas ou utilizando um recurso tecnológico: o O professor retoma os pontos principais que estabeleceu nos objetivos da aula, revisando com os alunos o que foi discutido no conteúdo apresentado e relacionando o tema com o cotidiano, reforçando as principais ideias. O aluno deve ser capaz de compreender o que foi discutido em sala e apresentar seus conhecimentos sobre o tema abordado. https://www.youtube.com/watch?v=Jf3bSGTA5Ao 11 AVALIAÇÃO: A avaliação pode ser realizada conforme o abordagem escolhida, que pode ser utilizada de forma individual ou em grupos, a exemplo através de um questionário com perguntas abertas ou fechadas sobe o tema (como o citado anteriormente), pode ser realizada uma atividade oral com uma síntese do tema com seminários, ou estimular atividades coletivas com confecção de cartazes ou folhetos, ou ainda mais complexa, desenvolvendo uma pequena “feira de ciências e saúde” para divulgação do tema e avaliação dessas etapas. O importante é no processo avaliativo escolhido é poder avaliar continuamente o desenvolvimento do aluno e selecionar situações de avaliação diversificadas, coerentes com os objetivos propostos. RECURSOS: Os recursos são os mais variados, de acordo com a disponibilidade da escola e realidade social, além do método adotado e podem ser: cartaz, ensino por fichas, estudo dirigido, gráficos, história em quadrinhos, ilustrações, jogos, jornal, livro didático, modelos, mural, quadro-de- giz, material reciclado diverso, textos, computador, vídeo, dvd, cd, internet, sites, rádio, slide, TV, transparências para retroprojetor, etc. REFERENCIAS: ESTOU com câncer de mama. E agora?. ONCOGUIA, 2021. Disponível em: <http://www.oncoguia.org.br/folhetos/&/&/3/>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. EU cuido da minha saúde todos os dias. E você?. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e- voce>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. CÂNCER de mama: vamos falar sobre isso?. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso>. Acesso em: 10 de novembro de 2021. http://www.oncoguia.org.br/folhetos/&/&/3/ https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-voce https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-voce https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso 12 CARD para mídias sociais: Autoestima e qualidade de vida durante o tratamento de câncer de mama. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/material- para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o>.Acesso em: 10 de novembro de 2021. COMO diagnosticamos e tratamos o câncer | Nerdologia. Youbube, 2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Jf3bSGTA5Ao>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. COMO o câncer se desenvolve. Youbube, 2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_7weBsPCBj0>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. MAMOGRAFIA e detecção precoce do câncer de mama | Vera Aguillar. Youbube, 2021. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6rzHttl5KQo>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. PODCAST – Câncer de mama. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/audios/podcast-cancer-de-mama>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. . https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o https://www.youtube.com/watch?v=Jf3bSGTA5Ao https://www.youtube.com/watch?v=_7weBsPCBj0 https://www.youtube.com/watch?v=6rzHttl5KQo https://www.inca.gov.br/audios/podcast-cancer-de-mama
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