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01 - Artigo (Envelhecimento Celular e o Câncer_proposta de um modelo didático sobre o câncer de mama para alunos do ensino médio)

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1 Acadêmicos do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso de Licenciatura em Ciências 
Biológicas (0535BID) – Prática Interdisciplinar: Pesquisa-ação no Ensino de Ciências (BID108) – 17/11/2021 
 
2 Tutora Externa do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso de Licenciatura em Ciências 
Biológicas (0535BID) 
ENVELHECIMENTO CELULAR E O CÂNCER: 
PROPOSTA DE UM MODELO DIDÁTICO 
SOBRE O CÂNCER DE MAMA PARA ALUNOS 
DO ENSINO MÉDIO 
Francisco Iago Soares Moreno1 
Gabriela de Santana Lima1 
Herlon Alcântara Santos1 
Liziane Nores Moraes da Silva1 
Priscila Silveira Vieira1 
Ellen Karine Lopes 2 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Envelhecer é um processo natural de todo ser vivo, alterações progressivas ocorrem nas 
células e consequentemente nos órgãos e tecidos, este processo afeta a fisiologia e a homeostase 
do organismo. Estas modificações levam a um declínio das capacidades funcionais dos 
indivíduos e consequentemente à morte. (TEIXEIRA & GUARIENTO, 2010). 
“Atualmente o envelhecimento é visto como um fenômeno multifatorial e os fatores 
fundamentais são de origem genética e ambiental. Os mecanismos genéticos são 
modulados através da manutenção da reparação celular, pois há acúmulo de mutações 
combinadas com fatores genéticos e ambientais, como a expressão de genes 
específicos do envelhecimento, que são relacionados com a idade e formam os 
fenótipos individuais para o envelhecimento. Esses genes responsáveis pelo 
envelhecimento são conhecidos como gerontogenes.” (BARBON, WIETHÖLTER e 
FLORES, 2016). 
 
As divisões celulares, assim como o envelhecimento celular é um processo natural e 
necessário e ocorre ao longo da vida do ser humano. O desenvolvimento de um indivíduo inicia-
se a partir de uma única célula (originada a partir da gametogênese e fecundação), esta se divide 
exponencialmente e durante este período ao qual chamamos de gestação, ocorrem 
diferenciações celulares, criação de tecidos, órgãos e sistemas são originados; ao longo da vida 
de cada indivíduo as células continuam se dividindo, desempenhando sua função como: 
reparação e regeneração a todo instante e, consequentemente a morte celular, com o 
envelhecimento ou através de um mecanismo de controle chamado apoptose, que “estimula” a 
morte celular, seja por obsolescência ou por controle de falhas no processo de divisão. (GAVA 
& ZANONI, 2005). 
 
2 
 
 
 
Ao longo do processo de divisão falhas podem acontecer e o processo de apoptose e 
outros mecanismos de controle funcionam impedindo que as mutações celulares inesperadas 
possam prosseguir e causar danos ao organismo, mas com o envelhecimento, há uma 
significativa queda imunológica com isto levar ao aparecimento de irregularidades 
morfológicas nas células. Quando isto ocorre também nas células do sistema imune, afetam a 
regularidade nuclear e geram modificações nos telômeros e nas sínteses de telomerase, que são 
determinantes para a estabilização genética e essenciais nas terminações cromossômicas. Além 
de modificações mitocondriais no processo de fosforilação oxidativa, originando organelas 
reativas ao oxigênio e danificando diversas proteínas estruturais, além de diversos outros fatores 
como: redução na síntese de ácidos nucléicos, problemas nos sistemas enzimáticos, falha nos 
receptores celulares e fatores de transcrição que podem determinar a oncogênese. (SILVA & 
SILVA, 2005) 
Apesar das mutações no gene p53, que regula controle do ciclo celular, no reparo do 
DNA e na indução da apoptose, serem as modificações genéticas mais comuns no câncer 
humano, outras lesões afetam os genes myc, ras, Rb, entre outros, induzindo a divisão celular 
descontrolada. Diversos são os fatores que podem progredir ao câncer, além dos fatores 
genéticos, hereditários e fisiomorfológicos que podem estar relacionados à idade e o 
envelhecimento, que denominados de fatores internos, assim como os fatores externos, que se 
relacionam aos fatores ambientais e comportamentais, ligados modo de vida do indivíduo, 
como: ingestão de bebida alcoólica, tabagismo e uso de drogas, sobrepeso e obesidade, 
inatividade física e exposição à determinadas substâncias e ambientes como agrotóxicos, 
benzeno, campos eletromagnéticos de baixa frequência, campos magnéticos, compostos 
orgânicos voláteis, poluentes orgânicos, entre diversos outros. (SILVA & SILVA, 2005), 
(INCA, 2021). 
De acordo com GEBRIM e QUADROS, 2006, o câncer além de ser um problema de 
saúde pública que afeta a população de modo geral, o câncer de mama é um dos mais 
expressivos no Brasil e no mundo e atinge alta incidência em mulheres (apesar de não ser 
exclusivo às mulheres, pois também pode se manifestar em homens) e o risco se agrava com a 
idade. 
Desde 2004, o Ministério da Saúde em parceria com profissionais da saúde e 
especialistas em neoplasias de todo o mundo elaboraram um documento consensual, de acordo 
com as evidências científicas obtidas através de pesquisas e de políticas públicas mundiais 
adaptadas à realidade de infraestrutura e sanitárias brasileiras, para a detecção precoce do câncer 
3 
 
 
 
de mama no Brasil. Orienta que o exame clínico das mamas seja feito anualmente em mulheres 
a partir de 40 anos e rastreamento mamográfico duas vezes ao ano em mulheres entre 50 e 69 
anos. Já as mulheres com fatores de risco ou homens que apresentem alguma alteração suspeita 
na mama, devem realizar a mamografia diagnóstica, que é um exame para avaliar casos 
suspeitos de câncer de mama. Em todos os casos um médico deve ser consultado para avaliação 
do risco e a conduta a ser seguida. (GEBRIM & QUADROS, 2006), (INCA, 2021). 
“Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. 
Mas muitas pessoas, por medo ou desinformação, evitam o assunto e acabam 
atrasando o diagnóstico. Por isso, é preciso desfazer crenças sobre o câncer, para que 
a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte ou um mal inevitável e 
incurável. Alguns tipos de câncer, entre eles o de mama, apresentam sinais e sintomas 
em suas fases iniciais. Detectá-los precocemente traz melhores resultados no 
tratamento e ajuda a reduzir a mortalidade.” (CARTILHA INCA, 2021). 
 
 
Por se tratar de uma questão de saúde pública, assunto relevante e fundamental na 
compreensão dos fatores que envolvem o aparecimento do câncer e suas formas de tratamento, 
ainda seguindo às orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – 
PCNEM, 2016, que consideram que “há um conjunto de conhecimentos que são necessários ao 
aluno para que ele compreenda a sua realidade e possa nela intervir com autonomia e 
competência” surge a necessidade contextualização no ambiente escolar. Com base nestes fatos, 
este trabalho tem como objetivo explanar o tema envelhecimento celular e o câncer, com foco 
no câncer de mama, criando uma sugestão de modelo didático, baseado nos PCN’s para o ensino 
de biologia para alunos de ensino médio. 
 
1.1 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA E JUSTIFICATIVA DA PESQUISA 
 
Como o câncer de mama deve ser pautado em sala de aula, tendo em vista que o câncer 
de mama é um dos mais incidentes em mulheres em todo mundo e partindo do pressuposto de 
que a descoberta precoce é a melhor alternativa para se obter sucesso no tratamento, ainda tendo 
em vista que o tema se relaciona com conjunto de conhecimentos que são necessários para que 
o aluno compreenda a sua realidade contextualize os aspectos de saúde e doença e os 
indicadores de saúde pública. 
 
1.2 OBJETIVO GERAL 
 
• Relacionar o câncer de mama com o envelhecimento e divisão celular e apresentar um 
modelo didático para que professores possam o tema em aulas do ensino médio. 
4 
 
 
 
 
1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
• Apresentar estatísticas a respeito da incidência de casos, incluindo a quantidade 
considerável de ocorrência em mulheres com idade inferior a 40 anos (discutir possíveis 
comportamentossociais que possam estar influenciando nessas estatísticas; 
• Discutir didaticamente a importância da prevenção e detecção precoce (promover um 
método didático que abrange o envelhecimento da célula e o câncer de mama). 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Partindo do pressuposto da pluralidade cultural do Brasil e as características do seu povo 
e das diferentes formas de aprendizado que se adequam às variações de planejamento de aula 
entre os professores que adaptam à sua realidade, encontradas no país. Acreditou-se em sugerir 
um modelo de plano de aula (APÊNDICE I) que pudesse inspirar a construção de saberes e 
apoiar as práticas pedagógicas. (THOMAZI & ASINELLI, 2009). 
Conteúdo auxiliador foi produzido de forma que tratasse do tema conforme os PCN’s, 
explorando as áreas de conhecimento em Ciências Biológicas e Ciências da saúde e os objetivos 
gerais e específicos estão em conformidade com os apresentados inicialmente, de forma a gerar 
conhecimento, estimular discussões e analisar as mudanças comportamentais esperadas pelos 
alunos. (THOMAZI & ASINELLI, 2009). 
 Ainda como forma de apoiar o embasamento teórico e poder discursar sobre o tema, 
foi realizado um levantamento bibliográfico específico sobre o que é câncer de mama, os tipos 
de câncer de mama, os diversos sintomas e suas formas de prevenção e tratamento e suas 
ainda alguns dados de ocorrências no Brasil, apresentadas abaixo: 
 
O CÂNCER DE MAMA 
 
O câncer de mama é uma doença causada pela referida multiplicação irregular das 
células. Nas mamas, essa desorganização celular causa, dependendo de vários fatores, a 
formação tumoral que, se não for tratada, pode acometer outros órgãos e tecidos do corpo, 
através de um processo chamado metástase. Esse processo tem início quando um tumor se 
espalha até os linfonodos mais próximos, e então são transportados através do líquido linfático 
para outras partes do organismo. 
5 
 
 
 
Para Thuler (2003), em pessoas do sexo feminino, a maior contribuição para a gênese 
do câncer de mama vem da idade, já que a maioria dos casos diagnosticados são em mulheres 
acima dos 40 anos. Destaca ainda que a predisposição genética tem grande importância no 
desenvolvimento de tumores mamários, além de fatores que envolvem os hormônios. 
Sabe-se que o estrogênio tem um importante papel no câncer de mama ao induzir o 
crescimento das células do tecido mamário, o que aumenta o potencial de alterações 
genéticas e, consequentemente, o desenvolvimento do câncer. [...] Mulheres com 
história de menarca precoce, primeiro filho em idade avançada, obesidade na pós-
menopausa, câncer de ovário, densidade mamária elevada, doença mamária benigna, 
exposição ao tabaco,a radiações ionizantes e pesticidas/organoclorados apresentam 
aumento no risco de desenvolver câncer de mama. (THULER, 2003). 
 
"A frequência de tumores mais agressivos é maior em mulheres mais jovens [...] por 
estarem fora do grupo de rastreamento [...]." (ONCOGUIA, 2019). "O câncer de mama também 
acomete homens, porém é raro, representando apenas 1% do total de casos da doença." (INCA, 
2021). 
 
TIPOS DE CÂNCER DE MAMA 
 
De acordo com o American Cancer Society (2019), existem vários tipos de câncer de 
mama. O que os determina são as células mamárias em que estão situados. Os cânceres ditos in 
situ possuem essa nomenclatura quando ainda encontram-se restritos a um local específico, 
como é o caso daqueles precocemente detectados na região lobular ou no ducto de leite. Estes 
não se desenvolvem no restante da mama devido às paredes ductais, o que obviamente, não 
descarta a necessidade de tratamento, pois além de outros fatores, em muitos casos, o câncer de 
mama intraductal pode se tornar infiltrante, ou seja, espalhar-se em todo o tecido adjacente, 
caracterizando um carcinoma mamário invasivo. Destes, destacam-se: 
 
• Câncer de mama triplo negativo: "O termo [...] triplo negativo se refere ao fato de que 
as células cancerígenas não têm os receptores de estrogênio e progesterona e não 
produzem a proteína HER2." (ONCOGUIA, 2020). Em quantidades normais, essa 
proteína é muito importante no crescimento e desenvolvimento epitelial do tecido 
mamário. Dentre os casos diagnosticados, 10% e 15% são triplo negativos. Esse tipo de 
câncer acomete mulheres com mutação no BRCA1, um dos genes que produzem 
proteínas reparadoras do DNA celular. "[...] pode apresentar os mesmos sinais e 
sintomas que outros tipos de câncer de mama." (ONCOGUIA, 2020). 
6 
 
 
 
• Câncer de mama inflamatório: Representa de 1 a 5 % dos casos, sendo considerado raro. 
Geralmente, não apresenta um nódulo, comum nos outros tipos de cânceres, o que 
dificulta o diagnóstico. "[...] apresenta sintomas de inflamação, como inchaço e 
vermelhidão [...]" (ONCOGUIA, 2020) 
 
Existem ainda os tipos menos comuns de câncer de mama, segundo o American Cancer 
Society (2019). São eles: 
 
• Doença de Paget: Tem início nos dutos mamários e se espalha pelo mamilo e região 
areolar. Sua ocorrência também é rara, representando cerca de 1 a 3% dos diagnósticos 
e está, geralmente, associada ao carcinoma ductal in situ ou ao invasivo. "A doença de 
Paget frequentemente causa irritação local, descamação, prurido e vermelhidão." 
(ONCOGUIA, 2014). 
• Angiossarcoma: Se desenvolve a partir das células que revestem os vasos sanguíneos 
ou linfáticos e pode envolver a pele e os tecidos dos seios. Esses sarcomas são raros, 
sendo menos de 1% dos casos. Ocorrem, muitas vezes, associados a complicações do 
tratamento radioterápico que tenha sido feito previamente. "Pode provocar alterações 
na pele, como nódulos de cor roxo ou nódulos na mama." (ONCOGUIA, 2014). 
• Tumor Filoide: Se desenvolve no tecido conjuntivo da mama e é muito raro. Geralmente 
são benignos, mas existem casos em que podem ser malignos. 
 
"Há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto 
outros crescem lentamente." (INCA, 2021). Quando detectados precoce e adequadamente, 
apresentam um bom prognóstico e possivelmente uma melhor resposta aos tratamentos. (INCA, 
2021). 
 
SINTOMAS 
 
Segundo o Instituto Oncoguia (2014), o câncer de mama pode apresentar alguns 
sintomas, como: 
• Nódulo endurecido; 
• Inchaço e irritação da mama ou parte dela; 
• Dor na mama ou mamilo; 
7 
 
 
 
• Inversão do mamilo; 
• Vermelhidão e/ou inchaço na pele 
• Espessamento ou retração da pele ou do mamilo; 
• Secreção sanguinolenta ou serosa pelos mamilos; 
• Linfonodos aumentados. 
"Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e algumas mulheres que têm câncer 
podem não apresentar nenhum desses sinais e sintomas." (ONCOGUIA, 2014). 
 
PREVENÇÃO E TRATAMENTO 
 
De acordo com o Ministério da Saúde (2019), manter uma alimentação saudável e 
consequente controle do peso corporal em conjunto com a prática de exercícios físicos, além 
de evitar bebidas alcoólicas ajudam a prevenir o câncer de mama. 
“O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, 
aumentando assim as chances de tratamento e cura. É importante que as mulheres 
fiquem atentas a qualquer alteração suspeita na mama. Quando a mulher conhece bem 
suas mamas e se familiariza com o que é normal para ela, pode estar atenta a essas 
alterações e buscar o serviço de saúde para investigação diagnóstica. A orientação 
atual é que a mulher faça a observação e a autopalpação das mamas sempre que se 
sentir confortável para tal (no banho, no momento da troca de roupa ou em outra 
situação do cotidiano), sem necessidade de uma técnica específica de autoexame, em 
um determinado período do mês, como preconizado nos anos 80. Essa mudança surgiu 
do fato de que, na prática, muitas mulheres com câncer de mama descobriram a doença 
a partir da observação casual de alterações mamárias e não por meio de uma prática 
sistemática de se autoexaminar, com método e periodicidade definidas. A detecçãoprecoce do câncer de mama pode também ser feita pela mamografia, quando realizada 
em mulheres sem sinais e sintomas da doença, numa faixa etária em que haja um 
balanço favorável entre benefícios e riscos dessa prática (mamografia de 
rastreamento)”. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). 
 
 
ESTATÍSTICAS E PERSPECTIVAS 
 
 Conhecer as informações o perfil dos tipos de câncer de mama no Brasil e identificar as 
possíveis mudanças de cenário, de acordo com os dados e medidas de controle de vigilância 
epidemiológica, são componentes fundamentais para as estratégias de planejamento dos 
programas de prevenção ao câncer no Brasil. (INCA, 2021). 
 Segundo estes dados de controle da “Coordenação de Prevenção e Vigilância e Divisão 
de Vigilância e Análise de Situação” divulgado no primeiro semestre de 2021, foram 
registrados 66.280 novos casos de câncer de mama em mulheres em 2020, o que corresponde a 
29,7% de todas as ocorrências de câncer em mulheres. Sobre os óbitos registrados em 2019 em 
8 
 
 
 
decorrência deste tipo de câncer 18.068 vidas foram perdidas, correspondendo à 16,4% das 
mortes relacionadas à câncer em mulheres. Em ambos os casos (ocorrências e mortes) o câncer 
de mama está em primeiro lugar. (INCA, 2021). 
Segundo o INCA, 2020, ao divulgar a síntese de resultados e comentário, estima-se que 
entre 2020 a 2022 tenham cerca de 66.280 mil novos casos de câncer de mama a cada ano no 
Brasil. Correspondendo a que identificam como risco estimado de 61,61 novos casos a cada 
100 mil mulheres, neste triênio. Logo, faz-se extremamente necessário mais políticas públicas, 
campanhas governamentais ou de livre sociedade para a divulgação, esclarecimento e apoio no 
tratamento e controle deste tipo de câncer que todos os anos faz tantas vítimas no Brasil e no 
mundo. 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Para a realização deste trabalho foi utilizado como ferramenta de busca o levantamento 
bibliográfico em bibliotecas e acervos virtuais de artigos, livros, divulgações científicas em 
sites do governo e metodologias orientadas, de autores relevantes ao tema proposto que tratam 
sobre genética, biologia molecular e celular, envelhecimento, políticas públicas e qualidade de 
vida e, orientações metodológicas voltadas ao ensino dos Parâmetros Curriculares Nacionais 
(PCN), trazendo com propriedade esclarecimentos importantes à sociedade sobre como tratar 
em sala de aula sobre o câncer de mama e assuntos correlatos. 
Foi desenvolvido um modelo didático de plano de aula, para tratar das áreas de 
conhecimento em biologia e ciências da saúde para que o tema fosse trabalhado através de uma 
metodologia orientadora, que pudesse ser aplicada tanto pelo professor em sala de aula quanto 
pelo estudante estagiário de Licenciatura em Ciências Biológicas, sob orientação do professor, 
com diferentes recursos e materiais de apoio de forma que os alunos sentissem parte atuante no 
processo de construção de ideias: desenvolvendo opiniões, discutindo a relevância do tema com 
os colegas de sala e relacionando o cotidiano, com o ambiente que o cerca e que está inserido 
de forma que possa intervir com autonomia e competência em conformidade com os 
pressupostos dos Parâmetros Curriculares Nacionais. 
A aplicabilidade do plano de aula e a possibilidade de ser facilmente adaptada à 
realidade da escola e seus recursos disponíveis, foi uma das principais preocupações deste 
trabalho. Acredita-se que simplicidade da metodologia, associada ao compromisso da aplicação 
das etapas, respeitando às particularidades, possam contribuir significativamente para a 
9 
 
 
 
compreensão do tema e a construção do pensamento crítico-científico e social nos alunos, de 
forma a corresponder à capacidade de assimilação dos alunos, conforme seu nível de 
desenvolvimento mental e sua idade. 
Todavia se faz necessário novos estudos sobre o retorno das ações, para entender melhor 
se os resultados alcançados foram equivalentes aos resultados esperados e desta forma gerar 
um constante processo evolutivo na metodologia, agregando saberes e conhecimentos 
acumulados que possam transmitir o que se espera de uma ação crítico-transformadora. 
 
4. REFERÊNCIAS 
BARBON, Fabíola Jardim; WIETHÖLTER, Paula; FLORES, Ricardo Antunes. Alterações 
celulares no envelhecimento humano. Passo Fundo: Journal of Oral Investigations - JOI, 5(1): 
61-65, 2016. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares 
para o Ensino Médio: Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: 
MEC/SEB, 2016. 
CÂNCER de mama: sintomas, tratamentos, causas e prevenção. Ministério da Saúde, 2019. 
Disponível em: <antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama>. Acesso em: 16 de 
novembro de 2021. 
 
CÂNCER de mama: vamos falar sobre isso?. INCA – Instituto Nacional de Cancer José 
Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 6. ed. rev. atual., 2021. 
Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-
sobre-isso>. Acesso em: 10 de novembro de 2021. 
 
CÂNCER de mama em mulheres jovens: verdades e mitos. Oncoguia, 2019. Disponível em: 
<www.oncoguia.org.br/mobile/conteúdo/cancer-de-mama-em-mulheres-jovens-verdades-e-
mitos/12552/7/>. Acesso em: 13 novembro de 2021. 
 
CARD para mídias sociais: Autoestima e qualidade de vida durante o tratamento de câncer de 
mama. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: 
Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-
para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o>. Acesso em 10 
de novembro de 2021. 
 
CAUSAS e prevenção - Estatísticas de câncer. INCA – Instituto Nacional de Cancer José 
Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 6. ed. rev. atual., 2021. 
Disponível em: <https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer>. Acesso em: 10 de novembro de 
2021. 
 
https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/cancer-de-mama
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso
http://www.oncoguia.org.br/mobile/conte%C3%BAdo/cancer-de-mama-em-mulheres-jovens-verdades
http://www.oncoguia.org.br/mobile/conte%C3%BAdo/cancer-de-mama-em-mulheres-jovens-verdades
https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o
https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o
https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer
10 
 
 
 
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Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: 
<https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/fatores-de-risco>. Acesso em 10 de 
novembro de 2021. 
 
ESTIMATIVA 2020 - Síntese de Resultados e Comentários. INCA – Instituto Nacional de 
Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível 
em: <https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios>. Acesso em 10 
de novembro de 2021. 
 
GAVA, Alessandra Aparecida; ZANONI, Jacqueline Nelisis. Envelhecimento Celular. 
Umuarama: Revista Ciências da Saúde UNIPAR, vol. 9(1), jan./mar., 2005. 
 
GEBRIM, Luiz Henrique; QUADROS, Luis Gerk de Azevedo. Rastreamento do câncer de 
mama no Brasil. São Paulo: Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, jun., 2006. 
 
 
SILVA, Marcos Mendes da Silva; SILVA, Valquíria Helena da. Envelhecimento: importante 
fator de risco para o câncer. São Paulo: Arq. Med. ABC, nº 1, vol.30, 2005. 
 
SINAIS e sintomas do câncer de mama. Oncoguia, 2014. Disponível em: 
<www.oncoguia.org.br/mobile/conteúdo/sinais-e-sintomas-do-cancer-de-mama/1383/34/>. 
Acesso em: 12 novembro de 2021. 
 
TEIXEIRA,Ilka Nicéia D’Aquino Oliveira; GUARIENTO, Maria Elena. Biologia do 
envelhecimento: teorias, mecanismos e perspectivas. Curitiba: Ciência & Saúde Coletiva, 
15(6):2845-2857, 2010. 
 
THOMAZI, Áurea Regina Guimarães; ASINELLI, Thania Mara Teixeira. Prática docente: 
considerações sobre o planejamento das atividades pedagógicas. Curitiba: Educar, Editora 
UFPR , n. 35, p. 181-195, 2009. 
 
THULER, Luiz Claudio. Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino. 
Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Cancerologia, p. 2-5, Jun., 2003. 
 
TIPOS de câncer: Câncer de mama. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar 
Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <inca.gov.br/tipos-
de-cancer/cancer-de-mama>. Acesso em: 16 novembro de 2021. 
 
TIPOS de câncer de mama. Oncoguia, 2020. Disponível em: 
<www.oncoguia.org.br/conteúdo/tipos-de-cancer-de-mama/1382/34/>. Acesso em: 12 
novembro de 2021. 
 
TYPES of breast cancer. American Cancer Society, 2019. Disponível em: 
<www.cancer.org/cancer/breast-cancer/about/types-of-breast-cancer.html>. Acesso em 12 
novembro de 2021.
https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/fatores-de-risco
https://www.inca.gov.br/estimativa/sintese-de-resultados-e-comentarios
http://www.oncoguia.org.br/mobile/conte%C3%BAdo/sinais-e-sintomas-do-cancer-de-mama/1383/34/
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-mama
http://www.oncoguia.org.br/conte%C3%BAdo/tipos-de-cancer-de-mama/1382/34/
http://www.cancer.org/cancer/breast-cancer/about/types-of-breast-cancer.html
1 
 
 
 
APÊNDICE I 
MODELO DO PLANO DE AULA 
Escola: _____________________________________________________________________ 
Professor(a): ________________________________________________________________ 
Série:_______ Turma: _______ Turno: _______ Data: ___/___/___ 
 
ÁREAS DO CONHECIMENTO: 
Ciências Biológicas, Ciências da Saúde. 
 
CONTEÚDO/ASSUNTO: 
Bases do envelhecimento celular e o câncer: câncer de mama. 
 
OBJETIVOS: 
 
Objetivos Gerais: 
• Identificar de forma clara as bases do envelhecimento celular e a importância da 
apoptose e outros meios de controle celular e o câncer; 
• Compreender o que é o câncer de mama, estatísticas, formas de prevenção e tratamento. 
 
Objetivos Específicos: 
• Identificar os mecanismos de controle e regulação celulares; 
• Reconhecer os fatores genéticos/hereditários, fatores ambientais, comportamentais e 
outros correlatos que podem levar ao desenvolvimento do câncer; 
• Conhecer os sintomas, diagnóstico, tratamento e recomendações sobre o câncer de 
mama; 
• Compreender que os homens também podem desenvolver desse tipo de câncer; 
• Discutir sobre as formas de prevenção e tratamentos do câncer e mastectomia; 
• Identificar a importância do cuidado com a saúde e das companhas do “Outubro Rosa”; 
• Gerar senso crítico e conhecimento sobre o tema e relacioná-lo ao cotidiano. 
 
Os objetivos específicos são proposições referentes às mudanças comportamentais 
esperadas para um determinado grupo-classe. 
2 
 
 
 
PROCEDIMENTOS 
 
Introdução: 
• O professor ou estagiário inicia o a aula com os alunos, apresentando-se. 
• A introdução da aula pode ser feita de várias maneiras, ficando a critério do professor 
conforme características da turma e melhor forma de envolvimento: 
o Apresentação da situação problema: o professor desafia os alunos e gera 
envolvimento, despertando a curiosidade sobre o tema e fazendo-os pensar e 
relacionar com as experiências e informações que cada um tem sobre o que é o 
câncer, sobre o câncer de mama, se eles sabem o que significa a campanha 
“Outubro Rosa”, entre outros. É um diagnóstico da realidade social ou do 
contexto do tema que será desenvolvido na aula. 
o Uma abordagem teórica sobre o tema através de um texto, uma reportagem, uma 
charge, sátira, charadas. Pode ser utilizados imagens, desenhos, vídeos, etc. 
o Uma dinâmica de motivação que tenha relação com o tema a ser estudado, ou 
que sirva de base para o início da discussão do assunto da aula. 
 
Desenvolvimento: 
• Se optou por iniciar a metodologia através da problematização e discussão do tema, os 
próximos passos são: 
o Pesquisa conjunta da solução: os alunos, desafiados pelo problema, procuram 
a solução. O professor pode orientar a realização de uma pesquisa, que pode ser 
em sala de aula através do material didático, na biblioteca, em laboratório de 
informática, ou previamente solicitar que os alunos realizem uma pesquisa e 
tragam informações sobre o tema. A coleta de informações é fundamentalmente 
dos alunos, preferivelmente em grupos. 
o Teorização: o professor será um mediador ou facilitador sobre o tema, 
levantando discussões e estimulando o senso crítico. As descobertas dos alunos 
e as informações apresentadas precisam ser organizadas e explicadas, as 
observações devem ser levantadas ao nível da teoria, de forma que haja 
transferência e generalização da aprendizagem. Esta é uma responsabilidade do 
3 
 
 
 
professor, ajudando os alunos a criarem modelos ou estruturas de forma que 
possam identificar as principais variáveis do problema e buscar uma solução 
conjunta para entendimento do tema. 
• Se optar por utilizar dinâmicas ou recursos tecnológicos: 
o Neta metodologia e principal função é relacionar os objetos e recursos com os 
métodos e procedimentos de ensino que estimulem a atividade mental, as 
conexões com o tema, a prática e a forma que interagem com os colegas. 
o O professor pode iniciar realizando uma breve apresentação sobre o conteúdo a 
ser abordado e utilizar o recurso ou método dinâmico de sua escolha para 
construção do conhecimento por parte do aluno, em seguida a atividade pode ser 
organizada através de resolução de situações problemas, trabalhos de elaboração 
mental, discussões, resolução de exercícios, aplicação de conhecimentos e 
habilidades em situações distintas das trabalhadas em classe, etc. 
o O professor, ao organizar as condições favoráveis à aprendizagem, utiliza meio 
ou modos organizados de ação, conhecidos como técnicas de ensino. As técnicas 
de ensino são maneiras particulares de organizar a atividade dos alunos no 
processo de aprendizagem. 
o De forma geral o professor deve selecionar os procedimentos de ensino 
atendendo algumas orientações para que o resultado esperado esteja alinhado 
com os objetivos: 
▪ Ser diversificado; 
▪ Estar coerente, não fugir do tema e com o tipo de aprendizagem previsto 
nos objetivos; 
▪ Adequar-se às necessidades e realidade dos alunos; 
▪ Servir de estímulo à participação do aluno no que se refere às 
descobertas; 
▪ Apresentar desafios. 
Nas duas metodologias abordadas (problematização e discussão do tema ou a utilização 
de dinâmicas e recursos tecnológicos, podem ser aplicados um questionário para avaliação de 
conhecimento e compreensão sobre o tema pelos alunos e nível de envolvimento, segue 
4 
 
 
 
exemplo de questionário: 
Questionário exemplo: 
• O que é câncer? 
• Quais os principais fatores celulares, ambientais e comportamentais que podem originar 
o câncer? 
• O que é câncer de mama? 
• O que causa o câncer de mama? 
• O câncer de mama é comum no Brasil? Justifique sua resposta. 
• Só as mulheres têm câncer de mama? 
• Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama? 
• Quais as formas de prevenção e tratamento mais utilizadas? 
• O que pode ser feito para reduzir o risco de câncer de mama? 
 
É importante destacar que o questionário deve se relacionar com a metodologia 
escolhida para que os objetivos sejam alcançados, mas entende-se que o professor deve abordar 
de alguma forma, no mínimo, perguntas norteadoras como estas para compreensão do tema 
proposto. 
Sobre os conteúdos audiovisuais, assim como uma fonte confiável de outros dados sobre 
o câncer e o câncer demama no Brasil, pode-se citar o Instituto Nacional de Câncer José 
Alencar Gomes da Silva – INCA (INCA, 2021), vinculado ao Ministério da Saúde, sobre as 
diversas companhas de popularização do tema, ainda produz uma cartilha informativa sobre o 
câncer de mama (atualmente em sua 6ª edição), além de cartazes e promoções de eventos, que 
podem ser utilizados em sala de aula. 
 
5 
 
 
 
FIGURA 1: IMAGEM DA 6ª EDIÇÃO DA REVISTA DE CAMPANHA SOBRE O 
CÂNCER DE MAMA. 
 
FONTE: Site do INCA. “Câncer de mama: vamos falar sobre isso?”. Disponível em: 
< https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso>. Acesso em: 10 de 
novembro de 2021. 
 
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso
6 
 
 
 
FIGURA 2: IMAGEM DE CAMPANHA SOBRE “AUTOESTIMA E QUALIDADE DE 
VIDA DURANTE O TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA” PROMOVIDO PELO 
INCA. 
 
FONTE: Site do INCA. “Card para mídias sociais: Autoestima e qualidade de vida durante o tratamento de 
câncer de mama.”. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-
sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o>. Acesso em: 10 de novembro de 2021. 
 
FIGURA 3: IMAGEM DO CARTAZ DE AMPLA DIVULGAÇÃO SOBRE O OUTUBRO 
ROSA 2021 PROMOVIDO PELO INCA
 
https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o
https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o
7 
 
 
 
FONTE: Site do INCA. “Eu cuido da minha saúde todos os dias. E você?”. Disponível em: 
<https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-voce>. Acesso em: 17 
de novembro de 2021. 
 
Outra base interessante de informações sobre o câncer é o Oncoguia, uma ONG que 
desde 2009 atuam como fonte de informação, apoio e defesa dos direitos dos pacientes com 
câncer. Eles também produzem material de divulgação sobre diversos tipos de câncer e possuem 
um vasto acervo informativo, incluindo um guia sobre o câncer de mama. 
 
FIGURA 4: IMAGEM DO VÍDEO SOBRE COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR O 
CÂNCER. 
 
FONTE: Site ONCOGUIA. “Estou com câncer de mama. E agora?”. Disponível em: 
<http://www.oncoguia.org.br/folhetos/&/&/3/>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. 
 
Quanto aos conteúdos audiovisuais as opções são diversas, como: recortes de matérias 
e reportagens veiculadas na TV, podcasts, vídeos de especialistas em redes sociais, conteúdos 
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-voce
http://www.oncoguia.org.br/folhetos/&/&/3/
8 
 
 
 
de Youtube entre outros. Mas é importante destacar que, como em qualquer pesquisa de 
conteúdo, se deve checar a origem e a confiabilidade da informação. 
Como sugestão o INCA possui uma central de conteúdos com podcast e vídeos que 
podem ser utilizados em sala de aula, a exemplo do “Podcast - Câncer de mama”, da 
mastologista do Hospital do Câncer III do INCA, Fabiana Tonellotto que fala sobre a 
importância do diagnóstico precoce, os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de 
mama. 
 
FIGURA 5: IMAGEM DO SITE DO INCA SOBRE O PODCAST CÂNCER DE MAMA. 
 
FONTE: Site do INCA. “Podcast – Câncer de mama.”. Disponível em: 
<https://www.inca.gov.br/audios/podcast-cancer-de-mama>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. 
 
Também pode-se encontrar diversos conteúdos relevantes na plataforma de 
armazenamento de vídeo “Youtube”, a exemplo o próprio canal do INCA e diversos outras 
instituições que falam sobre o tema e conteúdos semelhantes de divulgadores científicos. 
 
https://www.inca.gov.br/audios/podcast-cancer-de-mama
9 
 
 
 
FIGURA 6: IMAGEM DO VÍDEO SOBRE COMO O CÂNCER SE DESENVOLVE. 
 
FONTE: Youbube – “Como o câncer se desenvolve”. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=_7weBsPCBj0>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. 
 
FIGURA 7: IMAGEM DO VÍDEO SOBRE MAMOGRAFIA E DETECÇÃO PRECOCE DO 
CÂNCER DE MAMA. 
 
FONTE: Youbube – “Mamografia e detecção precoce do câncer de mama | Vera Aguillar”. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=6rzHttl5KQo>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. 
https://www.youtube.com/watch?v=_7weBsPCBj0
https://www.youtube.com/watch?v=6rzHttl5KQo
10 
 
 
 
FIGURA 8: IMAGEM DO VÍDEO SOBRE COMO DIAGNOSTICAR E TRATAR O 
CÂNCER. 
 
FONTE: Youbube – “Como diagnosticamos e tratamos o câncer | Nerdologia” Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=Jf3bSGTA5Ao>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. 
 
Fechamento 
• Se utilizou a metodologia da problematização o próximo passo é: 
o Discutir os pontos apresentados e verificar se os alunos conseguem relacionar 
os conteúdos e conceitos aprendidos no dia-a-dia e relacionar com o apresentado 
em sala de aula, conseguem enxergar o tema e falar sobre ele. 
• Se você iniciou com dinâmicas ou utilizando um recurso tecnológico: 
o O professor retoma os pontos principais que estabeleceu nos objetivos da aula, 
revisando com os alunos o que foi discutido no conteúdo apresentado e 
relacionando o tema com o cotidiano, reforçando as principais ideias. O aluno 
deve ser capaz de compreender o que foi discutido em sala e apresentar seus 
conhecimentos sobre o tema abordado. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Jf3bSGTA5Ao
11 
 
 
 
AVALIAÇÃO: 
 
A avaliação pode ser realizada conforme o abordagem escolhida, que pode ser utilizada 
de forma individual ou em grupos, a exemplo através de um questionário com perguntas abertas 
ou fechadas sobe o tema (como o citado anteriormente), pode ser realizada uma atividade oral 
com uma síntese do tema com seminários, ou estimular atividades coletivas com confecção de 
cartazes ou folhetos, ou ainda mais complexa, desenvolvendo uma pequena “feira de ciências 
e saúde” para divulgação do tema e avaliação dessas etapas. O importante é no processo 
avaliativo escolhido é poder avaliar continuamente o desenvolvimento do aluno e selecionar 
situações de avaliação diversificadas, coerentes com os objetivos propostos. 
 
RECURSOS: 
 
Os recursos são os mais variados, de acordo com a disponibilidade da escola e realidade 
social, além do método adotado e podem ser: cartaz, ensino por fichas, estudo dirigido, gráficos, 
história em quadrinhos, ilustrações, jogos, jornal, livro didático, modelos, mural, quadro-de-
giz, material reciclado diverso, textos, computador, vídeo, dvd, cd, internet, sites, rádio, slide, 
TV, transparências para retroprojetor, etc. 
 
REFERENCIAS: 
 
ESTOU com câncer de mama. E agora?. ONCOGUIA, 2021. Disponível em: 
<http://www.oncoguia.org.br/folhetos/&/&/3/>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. 
 
EU cuido da minha saúde todos os dias. E você?. INCA – Instituto Nacional de Cancer José 
Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: 
<https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-
voce>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. 
 
CÂNCER de mama: vamos falar sobre isso?. INCA – Instituto Nacional de Cancer José 
Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: 
<https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso>. 
Acesso em: 10 de novembro de 2021. 
http://www.oncoguia.org.br/folhetos/&/&/3/
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-voce
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartazes/eu-cuido-da-minha-saude-todos-os-dias-e-voce
https://www.inca.gov.br/publicacoes/cartilhas/cancer-de-mama-vamos-falar-sobre-isso
12 
 
 
 
CARD para mídias sociais: Autoestima e qualidade de vida durante o tratamento de câncer de 
mama. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes da Silva. Rio de Janeiro: 
Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-
para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o>.Acesso em: 10 
de novembro de 2021. 
 
COMO diagnosticamos e tratamos o câncer | Nerdologia. Youbube, 2021. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=Jf3bSGTA5Ao>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. 
 
COMO o câncer se desenvolve. Youbube, 2021. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=_7weBsPCBj0>. Acesso em: 17 de novembro de 2021. 
 
MAMOGRAFIA e detecção precoce do câncer de mama | Vera Aguillar. Youbube, 2021. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6rzHttl5KQo>. Acesso em: 17 de 
novembro de 2021. 
 
PODCAST – Câncer de mama. INCA – Instituto Nacional de Cancer José Alencar Gomes 
da Silva. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: 
<https://www.inca.gov.br/audios/podcast-cancer-de-mama>. Acesso em: 17 de novembro de 
2021. 
 
 
. 
https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o
https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/card-para-midias-sociais-autoestima-e-qualidade-de-vida-durante-o
https://www.youtube.com/watch?v=Jf3bSGTA5Ao
https://www.youtube.com/watch?v=_7weBsPCBj0
https://www.youtube.com/watch?v=6rzHttl5KQo
https://www.inca.gov.br/audios/podcast-cancer-de-mama

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