RESUMO de BIZUS DE CONHECIMENTOS GERAIS PIAUÍ I (ERISVALDO) (2021 - oficial)

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Conhecimentos Regionais do Piauí/2020 Prof. Erisvaldo Alves 
 
 
 
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Dedico este trabalho aos meus pais 
João Alves da Silva e Aldenora Lopes 
Dias da Silva, pelo apoio e confiança 
durante minha vida. Ao meu filho João 
Pedro, razão maior do meu viver. 
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SUMÁRIO 
 
► PIAUÍ – ASPECTOS GERAIS ................................. 3 
► POPULAÇÃO PIAUIENSE ...................................... 8 
► ECONOMIA PIAUIENSE ....................................... 10 
► ASPECTOS FÍSICOS DO PIAUÍ ........................... 13 
► PROBLEMAS AMBIENTAIS DO PIAUÍ ............... 17 
► UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO PIAUÍ ........ 23 
► ASPECTOS NATURAIS DO PIAUÍ ...................... 32 
► HIDROGRAFIA DO PIAUÍ ..................................... 40 
► PONTOS TURÍSTICOS DO PIAUÍ ........................ 44 
 
 
 
 
 
 
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► PIAUÍ – ASPECTOS GERAIS 
 
 
O Piauí é o terceiro maior estado da região Nordeste do Brasil. 
A capital é Teresina e a sigla PI. 
• Área: 252.611,932 
• Limites: O Piauí limita-se a leste com os estados do Ceará e 
Pernambuco a leste; a sul e sudeste com a Bahia; a sudoeste com o 
Tocantins; a oeste com o Maranhão; e ao norte com o Oceano Atlântico 
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• Número de municípios: 224 
• População: 3,2 milhões de habitantes, conforme a estimativa do 
IBGE para 2019. 
• Gentílico: piauiense 
• Principal cidade: a capital Teresina 
 
 Bandeira do Piauí 
 
 
 
A bandeira do estado do Piauí foi oficialmente adotada em 24 de 
julho de 1922 e alterada após 83 anos, em 17 de novembro de 2005. 
As cores encontradas na bandeira do Piauí são as mesmas 
presentes na bandeira do Brasil, portanto representam a integração do 
estado à nação brasileira. Cada cor possui um significado específico: 
• A cor amarela representa as riquezas minerais, principalmente o 
ouro; 
• A cor verde representa o sentimento de esperança vivo no povo 
piauiense, assim como as riquezas naturais do estado; 
• A estrela branca de cinco pontas dentro do retângulo azul é a 
mesma presente na representação do Piauí na bandeira do Brasil, a 
estrela Antares. Integrante da constelação de Scorpius, Antares é 
quase 800 vezes maior que o Sol. Na bandeira do Piauí, essa é estrela 
que simboliza o brilho do estado; 
https://www.estadosecapitaisdobrasil.com/estado/piaui/
https://www.estadosecapitaisdobrasil.com/bandeira/bandeira-do-brasil/
https://www.estadosecapitaisdobrasil.com/wp-content/uploads/2014/09/bandeira-piaui.png?x65722
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• A inscrição “13 de março de 1823” remete a uma importante data 
na história do Brasil. A Batalha do Jenipapo, que ocorreu nessa data, 
foi um dos marcos da luta do País pela independência. Ocorrida às 
margens de um riacho chamado Jenipapo, a batalha teve piauienses, 
maranhenses e cearenses combatendo o batalhão do Major João José 
da Cunha Fidié, encarregado de manter o norte da colônia fiel à Coroa 
Portuguesa. 
 
 Localização do Piauí 
 
 
 
Localizado na Região Nordeste do Brasil, o estado do Piauí possui 
uma extensão territorial de 251.576,644 quilômetros quadrados, sendo 
o terceiro maior estado dessa Região, atrás apenas da Bahia e do 
Maranhão. Sua área corresponde a 2,95% do território nacional. 
 
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 Extensão da linha divisória (Km²) 
 
As medidas oceânicas do Piauí vão: da Barra das Canárias 
(Maranhão) à Timonha (Ceará), 66 Km. 
A fronteira piauiense com o Ceará começa na barra dupla do São 
João da Praia e do Timonha e termina no marco da divisa com 
Pernambuco, na Chapada do Araripe, mede 592 Km. 
Com Pernambuco, vai da Serra do Araripe até a Serra da Farinha, 
com percurso de 247 Km. 
Com a Bahia, vai da Serra da Farinha até onde começa a fronteira 
com o Tocantins, na Serra das Mangabeiras, com 816 Km. 
Com Tocantins não passa de 22 Km toda extensão em cima da 
serra ou Chapada das Mangabeiras. 
Com o Maranhão mede 1.492 Km, extensão do rio Parnaíba. O 
Piauí tem 66 Km limites oceânicos, 1.526 Km de fronteira fluvial (rios 
Parnaíba e São João da Praia) e 1.645 Km de divisas terrestres. 
 
 6 Pontos Extremos do Piauí 
 
Norte - Ponta Setentrional da Ilha Grande - Piauí / Maranhão, a 2° 
44' 48" de latitude sul e a 41° 48' 18" de longitude oeste de Greenwich. 
Sul - Divisor de águas dos rios Paraim e Preto - Piauí / Bahia, a 10° 
55' 41" de latitude sul e a 44° 55' 48" de longitude oeste de Greenwich. 
Leste - Divisor de águas dos cursos dos riachos Riachão e 
Conceição - Piauí / Ceará, a 6° 48' 1" de latitude sul e a 40° 22' 12" de 
longitude oeste de Greenwich. 
Oeste - Curva do rio Parnaíba, entre os afluentes da margem 
direita, nó da Pedra Furada e rio Medonho, a 8° 55' 39" de latitude sul 
e a 45° 59' 42" de longitude oeste de Greenwich. 
As maiores distâncias lineares entre os pontos extremos da; Estado 
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são de 887 km de Norte a Sul e 618 km de Leste a Oeste. As maiores 
altitudes são registradas no extremo Sul do Piauí, na Chapada das 
Mangabeiras, sendo o ponto máximo de 880 metros acima do nível V 
do mar. 
 
 Fronteiras naturais do Piauí 
 
As fronteiras naturais são: 
▪ Oceano Atlântico - Norte 
▪ Bahia - Serras da Tabatinga e Dois Irmãos 
▪ Tocantins - Chapada das Mangabeiras 
▪ Pernambuco - a Chapada do Araripe e a Serra Dois Irmãos 
Ceará - Serra da Ibiapaba 
▪ Maranhão - rio Parnaíba 
 
 
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► POPULAÇÃO PIAUIENSE 
 
O IBGE estima que a população de Teresina em 2019 seja de 
864.845 habitantes. Isso significa 3.403 pessoas a mais que no ano 
passado, um crescimento de 0,39%. 
Conforme contagem populacional realizada em 2019 pelo Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Piauí totaliza 3.273.778 
habitantes, correspondendo a 1,64% da população brasileira. 
Etnicamente, a população estadual é composta por: Pardos 63%, 
Brancos 33%, Negros 3%. A religião predominante é o catolicismo 
(90%). 
Teresina concentra 26,42% da população total do Piauí. É a cidade 
mais populosa do Estado. Depois dela vem Parnaíba, com 153.078 
habitantes, representando 4,67% da população total, e Picos, com 
78.222 habitantes, equivalente a 2,39% do total. 
Analisando a distribuição da população nos municípios, 
percebemos que duas cidades piauienses (Teresina e Parnaíba) 
concentram mais de 30% da população total do Estado. 
O município menos populoso do Piauí é Miguel Leão, com 1.246 
habitantes, representando 0,04% do total da população do Estado. No 
Piauí, 71,43% dos municípios, juntos, detêm 26,22% da população. São 
os municípios que não chegam a 10 mil habitantes e, por isso, recebem 
menos recursos do Fundo de Participação dos Municípios. 
E 42,73% da população do Piauí está concentrada em 9 municípios, 
cuja população é superior a 40 mil habitantes. Veja abaixo: 
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 Qualidade de vida e economia 
 
Em virtude de fatores históricos, naturais e econômicos, o Piauí, 
possui indicadores de qualidade de vida muito inferiores à média 
nacional.Por exemplo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) está 
em torno de 0,646, é o 24º entre os 27 estados. A taxa de 
Mortalidade Infantil em 2017 era de 16,24 óbitos em cada mil nascidos 
vivos antes de completar um ano de idade, o 3° lugar entre os estados. 
 
https://www.infoescola.com/demografia/taxa-de-mortalidade/
https://www.infoescola.com/demografia/taxa-de-mortalidade/
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► ECONOMIA PIAUIENSE 
 
 
 
As atividades econômicas mais importantes do estado do Piauí são 
a agropecuária - principais produtos são, milho e soja, rebanho bovino 
e criação de aves (frango), a indústria de alimentos, minerais não-
metálicos, bebidas, o comércio e os serviços, além da construção civil. 
O Piauí apresentou PIB de R$ 45,36 bilhões. A produção agrícola, 
energias renováveis e a pecuária foram os setores que impulsionaram 
em grande parte esse crescimento acima da média nacional, que foi de 
1,3%. O Nordeste cresceu 1,6%, dessa forma o Piauí apresenta uma 
expansão superior à registrada no país e na região. 
A Agropecuária apresentou expansão elevando sua participação no 
total da economia piauiense que era 5,1% em 2018 para 9,4% em 2019. 
O destaque foi para a produção de soja, que aumentou 211,9%. A 
produção de grãos (arroz, feijão, fava e milho) teve um crescimento de 
https://www.infoescola.com/plantas/milho/
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142,4%. A pecuária apresentou o aumento na produção de aves, suínos 
e peixes. 
O setor industrial, relacionado as atividades de eletricidade e gás, 
água, esgoto e gestão de resíduos e descontaminação cresceu 14% 
em volume, devido ao aumento da geração de energia elétrica. No setor 
de serviços houve um aumento no volume na ordem de 2% em relação 
ao ano anterior com destaque para as atividades de administração, 
educação, saúde pública, comércio, atividades profissionais. 
As indústrias presentes no Estado atuam, principalmente, na 
fabricação de produtos químicos, tecidos e bebidas. Recentemente 
duas empresas de grande expressão se instalaram na região: a Bunge 
(transnacional) e a fábrica de cimento Nassau. 
A agricultura do Estado esteve vinculada, em sua grande maioria, 
à subsistência, no entanto, nos últimos anos essa atividade alcançou 
uma configuração voltada para a comercialização da produção. Mesmo 
assim, os níveis de produtividade ainda são modestos e não 
conseguem sequer suprir as necessidades internas de consumo. 
Dentre as várias culturas desenvolvidas ao longo do território piauiense, 
as de maior destaque são: milho, feijão, arroz, mandioca, algodão, 
cana-de-açúcar e soja (culturas temporárias), incluindo ainda a 
produção de manga, laranja, castanha de caju e algodão. 
A atividade pecuária no Estado é tradicional; a mesma foi uma das 
primeiras fontes de renda ao longo da história do Piauí. As principais 
criações praticadas no Estado são: bovinos, caprinos, suínos, ovinos e 
asininos. O maior destaque na pecuária é a criação de caprinos, uma 
vez que esses animais se adaptam às condições climáticas do semi-
árido e são animais de pequeno porte. 
O turismo é uma importante fonte de receita para o Estado, no 
entanto, essa atividade é desenvolvida especialmente no litoral (norte). 
Contudo, existem parques nacionais no sul que atraem muitos turistas. 
Outra atividade desenvolvida no Estado, e que é comum em 
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economias pouco industrializadas, é o extrativismo (vegetal e mineral). 
No extrativismo vegetal, o que se destaca é a extração do babaçu e da 
carnaúba, isso na Mata dos Cocais. A partir desses vegetais são 
extraídas matérias-primas usadas nas indústrias automotivas, de 
cosméticos, etc.; já no extrativismo mineral, a produção está ligada à 
extração de mármore, amianto, gemas, ardósia, níquel, talco e 
vermiculita. 
A partir das informações, fica claro que a economia do Estado do 
Piauí encontra-se ainda em desenvolvimento, uma vez que o setor 
primário prevalece na totalidade das atividades desenvolvidas. A 
agropecuária, em algumas áreas do estado, está se mecanizando, 
embora as técnicas de cultivo, em sua maioria, se encontram nos 
moldes tradicionais. 
 
 
 
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► ASPECTOS FÍSICOS DO PIAUÍ 
 
 Estrutura Geológica 
 
A maior parte da estrutura geológica do Piauí é constituída cor 
terrenos sedimentares que formam a bacia do Parnaíba. 
As bases geológicas do Piauí apresentam a seguinte classificação 
e estrutura: 
- O embasamento cristalino consiste de uma parcela do núcleo 
nordestino do escudo brasileiro situado no contato Sul e Sudeste da 
bacia; 
- Sedimentos paleozoicos da bacia sedimentar. A Bacia Sedimentar 
do Maranhão-Piauí está localizada entre escudos (intracratônica) e 
possui uma área de 600.000 Km². No Piauí os terrenos sedimentares 
são de idade paleo-mesozoica, recobrem cerca de 35% da bacia e 
83,5% da área piauiense. 
Os sedimentos de origem cenozoica ocupam o extremo Norte da 
bacia, onde nunca ocorreram movimentos orogenéticos de grande 
intensidade, daí a simplicidade das formas de relevo. 
 
 Sistema Orográfico 
 
O sistema orográfico piauiense pertence ao maciço nordestino. 
O relevo do Piauí é constituído por planaltos e planícies, com 
elevações menores do que 900 metros. Os planaltos são denominados 
chapadas, chapadões ou serras. 
 
 Planaltos 
 
Os planaltos piauienses podem ser classificados em cinco grupos: 
 
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 Arco da Fronteira 
 
Leva esse nome porque nele se localizam os limites do Piauí com 
os Estados do Ceará, Pernambuco, Bahia e Tocantins. O arco está 
dividido em duas partes pela chapada do Araripe: 
a) a do Sul, separando as águas do rio Parnaíba e do São 
Francisco. Inicia na chapada do Araripe, incluindo as serras Dois 
Irmãos, Caracol, Semitumba, Tabatinga e as chapadas da Limpeza e 
das Mangabeiras. Esta última serve de limite entre o Piauí e os Estados 
da Bahia e Tocantins; 
b) a do Norte, destacando os vales piauienses dos cearenses. A 
parte Norte começa no litoral, na serra Santa Rita, situando-se também 
nesse trecho as serras: da Ibiapaba, na fronteira com o Ceará; chapada 
do Araripe, serra Vermelha e serra da Farinha, está entre Piauí e 
Pernambuco. 
 
 Chapadão do Sul 
 
Partindo da seção Sul rumo ao Norte do Piauí, pode-se encontrar 
uma série de chapadões, com altura média de 600 metros. São simples 
escarpas, formam o Sul do Arco da Fronteira, também chamadas de 
serras. 
As principais serras são: 
a) serra Grande - localizada entre os rios Parnaíba e Uruçuí preto, 
com altitude aproximada de 400 metros. Abrange os municípios de 
Santa Filomena, Ribeiro Gonçalves, Baixa Grande do Ribeiro e Uruçuí; 
b) serra do Uruçuí - situada entre os vales dos rios Uruçuí e 
Gurgueia, com altitude média acima de 600 metros. Tem início na 
chapada das Mangabeiras, recebendo os nomes de Caracol, Patos, 
Quilombos, São Lourenço, Caldeirão, Extrema e Vermelha; 
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c) serra Vermelha - com altitude superior a 700 metros, liga-se a 
Leste com a serra da Semitumba. É cortada pelos rios Paraim e 
Curimatá, recebendo também o nome Cercado; 
d) serra do Bom Jesus do Gurgueia - liga-se à serra do Caracol, 
do Arco da Fronteira, seguindo rumo ao Norte com altitude acima de 
600 metros. Forma uma série de planaltos mais baixos, onde nascem 
os afluentes da margem direita do rio Gurgueia. Na direção Sudoeste 
terna o nome de Vermelha; 
e) serra da Capivara - é constituída por conjuntos deelevações de 
grande beleza, cerca de 500 metros de altitude. A paisagem atual da 
região da serra é composta por planaltos, morros, serras, serrotes e 
planícies. 
f) serra das Confusões - abrange os municípios de Caracol, 
Guaribas, Anísio de Abreu, indo até São Raimundo Nonato; 
g) chapadão das Nascentes do Canindé - recortado pelos 
afluentes do Canindé, se destacando as seguintes serras: Cavalheiro, 
com mais de 600 metros de altitude; Boqueirão, com 400 metros; 
Suçuarana, medindo 400 metros; Itaquatiara, Conceição e Gameleira 
formam um arco, com 700 metros de altura. 
 
Cuestas do centro 
 
São serras que se localizam na região central do Piauí, 
apresentando declive suave para o lado Oeste e escarpa abrupta para 
a Leste com a serra da Semitumba. 
Destacam-se as serras: serra do Batista, serra das Almas, serra 
Tapera, Pão de Açúcar, São Caetano, serra da Gameleira. 
 
 
 
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Os contrafortes da Ibiapaba 
 
Localizam-se na parte Norte do Arco da Fronteira e são do tipo 
cuesta. Todos ficam no Leste do Piauí, nos municípios mais altos que 
fazem limite com o Ceará. Nessa região é onde se encontram os climas 
mais suaves do Estado. 
As principais serras dos contrafortes da Ibiapaba variam de 300 a 
700 metros de altitude, podendo ser citadas como exemplos: serra 
Cocal, serra São Domingos, serra dos Tucuns, serra Jurucutu, serra 
dos Matões, serra dos Tetéus, serra das Pitombeiras, serra das 
Cangalhas e serra das Missões. 
O ponto culminante do Estado ainda não foi devidamente 
levantado. A maior altitude até hoje registrada é de 880 rn, localizada 
na Chapada das Mangabeiras. 
 
Planície Parnaibana 
 
Situa-se no Norte do Estado e é formada pelo Baixo Parnaíba e 
Baixo Longá e pelos pequenos rios litorâneos. 
Desce de Teresina pelo Parnaíba até União, quando começa a se 
alargar, atingindo o vale do rio Maratoã. Segue daí até a Ilha Grande de 
Santa Isabel, no município de Ilha Grande, em declive lento ao Norte. 
Apesar de Teresina ficar a 72 metros de altitude, parte de seu 
município integra a planície parnaibana. O município de Parnaíba fica a 
13 metros de altitude e localizando-se ao nível do mar em Atalaia, Luís 
Correia. 
 
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► PROBLEMAS AMBIENTAIS DO PIAUÍ 
 
 Problemas ambientais no litoral 
 
O ambiente mais ameaçado no litoral é o dos manguezais, 
prejudicado pela retirada da vegetação nativa e pela construção de 
canais. O assoreamento é agravado pelo desmatamento das margens, 
realizado pela população ribeirinha para a implantação de pequenas 
lavouras e criação de animais. Dessa forma, o mangue é substituído 
por pequenas lavouras, sejam de arroz ou cana-de-açúcar, 
enfraquecendo o delicado equilíbrio ecológico da área. O 
assoreamento, por sua vez, soterra a flora e diminui a profundidade dos 
cursos d'água, podendo inviabilizar a vida das espécies que não se 
adaptarem. 
Outro problema crítico no litoral é o rápido avanço das dunas, que 
embora seja um fenômeno comum em áreas desse tipo, encontra-se 
em nível preocupante. A razão do movimento acelerado das areias é o 
desmatamento, pois se a vegetação rasteira da região fosse 
preservada, a mobilidade das dunas seria menor. Uma consequência 
desse problema é o provável desaparecimento da lagoa do Portinho, 
em Parnaíba. A cada ano a lagoa tem diminuído o seu volume de água 
e a sua área. 
O porto marítimo de Luís Correia, embora inconcluso, preocupa os 
ambientalistas, pois pode prejudicar o perfil das praias, incluindo o seu 
equilíbrio ecológico. Não foi feito um estudo do impacto ambiental que 
o porto causará quando estiver funcionando. Dessa forma, o fluxo de 
embarcações pela zona costeira piauiense provavelmente aumentará, 
elevando as taxas de poluição e degradação ambiental. 
 
 
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 Problemas ambientais em Teresina 
 
 
 
As agressões ao meio ambiente geralmente estão ligadas à 
ocupação humana. No Piauí, por não haver um expressivo polo 
industrial, as degradações ambientais encontram-se onde há maior 
concentração populacional, ou seja, Teresina. 
Um dos problemas que assola a Capital é a erosão, visível próximo 
ao curso dos rios e em áreas de relevo acidentado. Suas causas 
principais são o desmatamento das margens dos rios, a ocupação 
inadequada das áreas de risco, a pavimentação incompleta em 
algumas regiões da cidade e os solos com baixa resistência à 
desagregação. 
Também ligado às mesmas causas da erosão está o assoreamento 
dos rios e as enchentes. Os motivos desse processo são: a 
intensificação da erosão, a poluição dos rios com lixo urbano, além da 
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lavagem de seixo. Todos esses fatores contribuem para a obstrução 
das águas, pois facilitam o acúmulo de sedimentos no leito do rio. 
Apesar do assoreamento se manifestar em todo o curso do rio, e em 
Teresina onde a situação é mais grave. 
As enchentes têm como causa a concentração pluviométrica em 
um curto período de tempo, o assoreamento dos rios, o excesso de 
impermeabilização dos solos, o sistema de drenagem deficitário e a 
ocupação de áreas inundáveis, as quais são vulneráveis à erosão e aos 
desmoronamentos. 
A carência de áreas verdes é outra dificuldade enfrentada pela 
Capital, que já foi conhecida justamente pela abundância de árvores. 
Esse fato ocorre por falta de uma política de ampliação e preservação 
dos parques, aliada a uma arborização efetiva da cidade. Além disso, o 
espaço urbano é ocupado inadequadamente, não sendo prevista a 
constituição de áreas verdes de forma que estas acompanhem o 
crescimento da cidade. 
 
 Aguapés 
 
 
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Aguapé é um tipo de vegetação formada por plantas aquáticas que 
crescem na superfície das águas dos rios, lagos e áreas úmidas. 
Aparece em lugares degradados pelo homem, exatamente para 
começar sua recuperação. Ele serve de berçário e abrigo para os 
microrganismos que irão decompor os nossos poluentes. 
Teresina, capital do Piauí, é a cidade do Estado mais populosa, 
possui mais de 900 mil habitantes, calcula-se existir mais de 40 bocas 
de esgotos "in natura" lançando dejetos e águas poluídas nos rios 
Parnaíba e Poti. 
Segundo levantamentos, constam a presença de mais de 24 bocas 
de esgotos a céu aberto no rio Poti e 18 no rio Parnaíba, num total de 
mais de 40 bocas somente na área metropolitana de Teresina. 
Todos os anos durante o período de estio (setembro a dezembro) 
época que as águas do rio Poti diminuem e a correnteza perde 
velocidade, vemos a proliferação de aguapés, motivadas pela imensa 
concentração de matéria orgânica proveniente dos esgotos que, sem 
nenhum tratamento são despejados no leito do rio. 
O problema dos aguapés tem gerado grandes debates levando a 
Prefeitura Municipal a promover a retirada dessas plantas aquáticas 
flutuantes que surgem no rio, periodicamente. 
Essa planta até certo ponto não causa problema ao rio, pois, ela 
absorve a matéria orgânica em suspensão contribuindo para sua 
despoluição. 
 
 
 
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 Desertificação 
 
 
 
A desertificação é um processo de degradação profundo que pode 
atingir áreas com solos secos. As causas estão sempre ligadas à 
predisposição do solo em desequilibrar-se, clima instável e adverso e 
ação exploratória destrutiva do homem, podendo ser queimadas, 
desmatamento ou outro tipo de utilização incorreta do solo. 
Em território piauiense o fenômeno se verifica deforma bastante 
acentuada nos municípios de Gilbués e Monte Alegre, perfazendo um 
total de 2,5 milhões de hectares atingidos no Estado. A desertificação 
nessa área ocorreu em virtude da mineração, atividade que começou a 
ser praticada a partir da década de 40, com a descoberta de jazidas de 
diamantes. 
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Outros focos que já estão se desenvolvendo localizam-se próximos 
aos municípios de Júlio Borges, na fronteira com a Bahia, Palmeira do 
Piauí, Jerumenha, Oeiras, Castelo do Piauí, Barras e Cocal. 
 
 Assoreamento 
 
Atualmente o rio Parnaíba vem sendo ameaçado pela ação do 
homem, que ao explorar de forma incorreta as áreas próximas às 
margens, provoca o assoreamento, principal problema enfrentado pelo 
rio. 
O assoreamento é o acúmulo de terras no leito do rio, diminuindo a 
sua profundidade e alterando o fluxo das águas. Uma das causas do 
fenômeno se encontra na erosão das margens, que por sua vez é 
provocada pela destruição da vegetação natural. Outros elementos 
provocadores do assoreamento são a poluição dos rios com lixo urbano 
e a lavagem de seixo, pois ambos contribuem para o depósito de 
detritos e sedimentos no leito dos rios. 
Embora em toda a extensão do rio sejam encontradas 
manifestações desse problema, próximo às grandes cidades é que ele 
se agrava. Nas margens das cidades de Floriano, Teresina e Parnaíba 
é onde estão os principais focos. 
 
 
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► UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DO PIAUÍ 
 
As unidades de conservação são áreas protegidas que têm como 
objetivo manter os recursos naturais em estado original para proveito 
das futuras e atuais gerações. 
O Estado do Piauí possui Unidades de Conservação Federais, 
Estaduais e Municipais. 
 
 Unidades de Conservação Federais 
 
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Parque Nacional de Sete Cidades 
 
Foi criado em 1961, com uma área de 6.221 ha. Está localizado no 
município de Piracuruca e em parte do município de Brasileira. Fica no 
Norte do Piauí e dista 196 Km da Capital, Teresina. 
O Parque apresenta as seguintes características: 
- Ambientais: está situado em uma área de transição entre o 
ecossistema da caatinga e do cerrado. O Parque protege várias 
espécies da flora e da fauna encontradas nos dois ecossistemas, como 
também um conjunto de formações geomorfológicas modeladas pelas 
erosões eólica e pluvial denominadas as Sete Cidades de Pedras. 
- Culturais: no Parque encontram-se vestígios da passagem do 
homem pré-histórico pela região, através de pinturas rupestres 
existentes nos paredões rochosos e grutas. 
- Turísticas: a área é aberta à visitação pública, pois, possui boa 
infraestrutura, conta com centro de visitantes, pousada, lanchonete, 
serviço de guias, sinalização, passarelas e escadas de acesso ao 
mirante e as cachoeiras, estradas, trilhas e loja de souvenires. 
 
 Parque Nacional Serra da Capivara 
 
 
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O Parque Nacional Serra da Capivara está localizado na região do 
Sudeste do Estado do Piauí, ocupa áreas dos municípios de São 
Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias. A 
superfície do Parque é de 129.140 hectares e seu perímetro é de 214 
km. 
O clima da região se caracteriza por uma temperatura média anual 
elevada de 28°C. O mês mais frio é junho, com temperatura média de 
25°C, máxima de 35°C e mínima de 12°C. O início da estação das 
chuvas em outubro e novembro. A temperatura média é de 31°C, com 
máxima de 47°C e mínima de 22°C. 
O parque está encravado na caatinga que são formações 
biogeográficas caracterizadas por plantas xeromórficas (que perdem 
todas as suas folhas na época seca). Tanto a chapada, a planície e 
como os baixões são cobertos pelas caatingas arbustiva e arbórea e 
grande cactáceas e bromeliáceas. 
As maiores atrações do parque são os sitio arqueológicos ali 
encontrados, que guardam indícios da ocupação humana há mais de 
50.000 anos atrás. Pinturas rupestres mostram como era a vida em 
passado remoto: caçadas, orgias sexuais, animais desconhecidos e 
baleias, guarda também uma importante amostra da caatinga brasileira. 
Para proteger e preservar todo esse ecossistema, foi criado pelo 
Decreto nº 83.548 de 5 de junho de 1979, o Parque Nacional da Serra 
da Capivara. 
O parque é administrado pelo IBAMA em regime de co-gestão com 
a Fundação Museu do Homem Americano (FUNDHAM). 
 
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Parque Nacional da Serra das Confusões 
 
 
 
O Parque Nacional da Serra das Confusões foi criado pelo decreto 
nº 98.346 de 2 de outubro de 1998, com a finalidade de proteger uma 
amostra bastante significativa dos ecossistemas da caatinga, numa 
região ainda muito preservada, de grande beleza cênica e de 
importante valor histórico científico e cultural. 
O Parque com seus 502.411 hectares abrangem terras dos 
municípios de Jurema, Tamboril do Piauí, Canto do Buriti, Alvorada do 
Gurgueia, Cristino Castro, Bom Jesus, Santa Luz, Caracol, Redenção 
do Gurgueia, Curimatá e Guaribas. A sede do Parque fica no município 
de Caracol. 
A cobertura vegetal da região é formada pela caatinga do tipo 
arbusto espinhoso. 
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A flora da região é muita rica, são cerca de 530 espécies lenhosas, 
herbáceas de cactos ou bromélias. 
 
Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba 
 
Buscando a preservação do Parnaíba, foi criado em 16 de julho de 
2002 o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba. É uma das 
mais importantes áreas de proteção ambiental do país. Ao todo são 729 
mil hectares de cerrados e mata de galeria, abrangendo os Estados do 
Piauí, Maranhão, Tocantins e Bahia. Protege 16 nascentes da bacia 
hidrográfica do rio Parnaíba, entre elas, a do rio Corriola e do riacho 
Água Quente. Estes dois cursos d'água são os principais formadores 
daquele grande rio. 
O parque também inclui a preservação de afluentes da margem 
esquerda do rio São Francisco e da margem direita do rio Tocantins. 
 
APA Delta do Parnaíba 
 
Em agosto de 1996 foi criada Área de Proteção Ambiental (APA) 
Delta do Parnaíba, com a intenção não só de proteger os recursos 
hídricos e a mata aluvial, bem como incentivar o turismo ecológico e 
conscientizar a população da região. A APA Delta do Parnaíba abrange 
todo o litoral do Ceará e do Maranhão, totalizando um perímetro de 
460.812m e uma área aproximada de 318.800 ha. Nesta APA existem 
planícies fluviomarinhas com a presença de manguezais, lagoas 
costeiras, restingas, ilhas estuarinas, maciços e corredores de caatinga, 
além de dunas móveis e fixas. 
A unidade é uma importante área da zona costeira brasileira por 
formar o único delta em mar aberto das Américas, com mais de 80 ilhas 
e ser um santuário de reprodução de diversas espécies de peixes, 
agostas, camarões e caranguejos. Integram o APA, os municípios de 
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28 
 
Barroquinha e Chaval no Ceara, e Cajueiro da Praia, Luís Correia, 
Parnaíba e Ilha Grande no Piauí e Araioses, Água Doce, Tutoia e 
Paulino Neves no Maranhão. 
Com objetivo de garantir a permanência das populações 
extrativistas tradicionais associando a exploração autossustentável 
com a conservação dos recursos naturais renováveis, visando também 
a melhoria das condições de vida dos moradores e trabalhadores da 
área e do meio ambiente, em novembro de 2000, foi criada dentro da 
área da APA do Delta do Rio Parnaíba, a Reserva ExtrativistaMarinha 
do Delta, entre os municípios de Ilha Grande no Piauí; Araioses e Água 
Doce no Maranhão, numa área total de 27 mil hectares. 
 
APA Serra da Ibiapaba 
 
Foi criada através do Decreto Lei s/n, de 21 de novembro de 1996, 
possui uma área de 1.592.250 hectares, para proteger os ecossistemas 
de caatinga, cerrado, matas úmidas, matas ciliares e de transição. 
A APA abrange terras dos Estados do Piauí e do Ceará. 
 
APA Chapada do Araripe 
 
A unidade ambiental foi criada pelo Decreto Lei s/n, de 4 de agosto 
de 1997, sua área é de 1.053.000 hectares que se estende pelos os 
Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. 
A unidade protege os ecossistemas de caatinga, cerrado, matas 
úmidas, floresta subcaducifólia, carrasco e matas ribeirinhas. 
 
 
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APA Serra da Tabatinga 
 
A Área de Proteção Ambiental (APA) Serra da Tabatinga, foi criada 
em 6 de junho de 1990, para garantir a conservação da fauna, flora e 
solo e também dar proteção às nascentes do Rio Parnaíba. 
 
Estação Ecológica de Uruçuí-Una 
 
É uma área reservada para a preservação integral da diversidade 
biológica e o desenvolvimento de pesquisas científicas. 
Foi criada pelo Decreto nº 86.061 de 2 de junho de 1981. Possui 
uma área de 136 mil hectares aproximadamente. Está localizada no -
município de Baixa Grande do Ribeiro, Sudoeste do Estado, entre os 
rios: Riozinho e Uruçuí-Preto, afluentes do rio Parnaíba. 
A área é a mais representativa dos ecossistemas dos cerrados, com 
grandes chapadas, vales e rios perenes. 
A cobertura florestal no alto das chapadas é formada principalmente 
pela vegetação típica do cerrado. Nas margens dos rios e riachos que 
percorrem a Estação aparecem espécies características da mata de 
galeria e de brejo. 
A fauna apresenta-se muita diversificada, com a ocorrência de 
várias espécies: veado, seriema, arara, tatu, etc.; além de uma 
variedade de pássaros, como sabiá, canário da terra, pintassilgo, etc. 
A visitação não é permitida, a não ser com fins educacionais e 
previamente autorizada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e 
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). 
 
Floresta Nacional de Palmares 
 
A Florestal Nacional de Palmares é uma unidade de conservação, 
criada pelo Decreto de 22 de fevereiro de 2005, com uma área 
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aproximada de 170 hectares. Localizada no município de Altos, Estado 
do Piauí, a Floresta de Palmares é a primeira Floresta Nacional do Piauí 
e tem como objetivo promover o manejo de uso múltiplo dos recursos 
florestais, a manutenção das espécies nativas e a proteção dos 
recursos naturais, além de programas de recuperação de áreas 
degradadas e de educação ambiental. 
A Floresta de Palmares é dotada de grande biodiversidade, 
formada por vegetação típica do cerrado e da caatinga, onde foram 
identificadas cerca 87 espécies diferentes de árvores, possui também 
uma rica e variada fauna, abriga várias espécies de animais silvestres, 
entre mamíferos, répteis, aves e pássaros, constituindo-se numa das 
representativas de ecossistema do nosso Estado. 
 
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO ESTADUAIS 
 
Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu 
 
 
 
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A cachoeira do Urubu está localizada em um Parque Estadual de 
Proteção Ambiental, entre os municípios de Esperantina e Batalha, a 
180 km de Teresina, no Piauí. As quedas d'água que formam a 
cachoeira tem esse nome porque, inúmeros peixes acabam se 
emaranhando nas formações rochosas durante o período da piracema, 
tornando-se presas fáceis para urubus. 
As visitas das aves acontecem principalmente no verão, entre os 
meses de junho e novembro quando o leito do rio baixa, os peixes 
encontrados nesse trecho do rio Longá, são: surubim, mandi e piau. 
A vegetação do parque é do tipo cerrado/caatinga, cerrado/ floresta 
e floresta decidual secundária mista. Também é comum observar na 
região, mandacaru, cacto típico do sertão e do semiárido piauiense. 
 
APA Serra das Mangabeiras 
 
A Área de Proteção Ambiental (APA) Serra das Mangabeiras ~oi 
criada pelo Decreto Estadual nº 5.329 de 8 de fevereiro de 1983, está 
localizada no município de Barreiras do Piauí, extremo Sul do Estado. 
J ecossistema da região é constituído por cerrado e brejos e possui uma 
área de 9.942,40 hectares. 
Atualmente a unidade está incorporada no Parque Nacional aas 
Nascentes do Rio Parnaíba. É administrada e fiscalizada pela 
Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMAR), que 
além de garantir a conservação da fauna e flora e do solo, tem objetivo 
de proteger as nascentes do Rio Parnaíba. 
 
 
 
 
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► ASPECTOS NATURAIS DO PIAUÍ 
 
O CLIMA DO PIAUÍ 
 
Nas porções Leste e Sudeste do Estado do Piauí, encontra-se os 
148 municípios – cerca de 62% no Estado - que tem como clima 
característico o Semiárido. Os índices pluviométricos variam de 500 a 
800 mm – chovendo duas vezes menos que o restante do estado -, com 
chuvas bem irregulares durante o ano, longos períodos de 
estiagem – podendo chegar até 8 meses sem chuvas – e altas 
temperaturas, que variam de 23 °C a 40°C. As chuvas ocorrem durante 
o verão, entre os meses de Dezembro e Março. 
 
Mapa de precipitação do Piauí. Fonte: EMBRAPA (2014) 
https://www.infoescola.com/clima/verao/
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33 
 
Por que não chove no sertão nordestino? 
Essa região que está inserida na sub-região do Sertão Nordestino, 
tem uma baixa pluviosidade que se processa a partir dos seguintes 
fatores: 
• A massa de ar Equatorial (quente) Atlântica (úmida), que se 
forma na região oceânica próxima a Linha do Equador, adentra a região 
nordestina, levando umidade por meio de ventos alísios para o interior 
da região. 
• Ao encontrar o Planalto da Borborema – a massa de ar 
é impedida de continuar seu deslocamento pelo continente, e ganha 
altitude. Nessa ascensão na atmosfera, ela precipita, e ocasiona 
as chuvas orográficas. 
• Após chover, a massa de ar perde sua umidade, chegando 
seca na região do sertão nordestino, impedindo a formação de 
chuvas; 
• Além dessa influência do relevo nas chuvas, a Região Nordeste é 
uma área de alta pressão, que tem tendência de afastar ventos 
úmidos impedindo a entrada de massas de ar úmidas na área 
do sertão, contribuindo para a ausência de chuvas. 
• As altas temperaturas nessa região, vem também do aumento da 
temperatura do Oceano Pacífico, fenômeno chamado de El Niño. 
A influência do Clima Semiárido no Piauí 
Sabemos que o clima é um fator que influencia diretamente 
no modo de vida das pessoas e até mesmo na economia de uma 
determinado lugar. Na região piauiense inserida no sertão nordestino, 
a situação não é diferente. Por conta de seus longos períodos de 
estiagem, vários municípios do Piauí tem economias pouco 
desenvolvidas e baixos índices sociais. 
Por conta da ausência de chuvas, muitos rios são intermitentes – 
ou seja, ficam secos durante o período de estiagem – e açudes secam. 
https://www.infoescola.com/geografia/ventos-alisios/
https://www.infoescola.com/geografia/planalto-da-borborema/
https://www.infoescola.com/geografia/atmosfera/
https://www.infoescola.com/geografia/chuva-orografica/
https://www.infoescola.com/geografia/regiao-nordeste/
https://www.infoescola.com/meteorologia/massas-de-ar/
https://www.infoescola.com/geografia/sertao/
https://www.infoescola.com/geografia/oceano-pacifico/
https://www.infoescola.com/clima/el-nino/
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34 
 
Essa ausênciade água dificulta atividades como a agricultura e a 
pecuária, e ao acesso à água para o abastecimento da população. 
 
 
Vista de um açude seco por conta do período de estiagem no Piauí. Foto: Helissa 
Grundemann / Shutterstock.com 
 
Essas atividades são as bases econômicas da Região Semiárida 
piauiense onde predomina a agropecuária, com a produção de 
carnaúba, milho e cana-de-açúcar, e outras culturas temporárias que 
ocorrem devida à sazonalidade do clima semiárido. Na pecuária 
destaca-se a criação de ovinos – ovelhas – e caprinos – cabras -, que 
são animais que melhor se adaptam com o clima da região. 
O sertão do Piauí é uma das regiões mais pobres do país, onde 
maioria de seus municípios não tem saneamento básico, tem um dos 
menores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil – 0,581. 
Grande parte da população tem como fonte de renda os benefícios 
oriundos de assistências governamentais, que os ajudam na compra 
de alimentos e água. 
https://www.infoescola.com/plantas/milho/
https://www.infoescola.com/plantas/cana-de-acucar/
https://www.infoescola.com/mamiferos/caprinos/
https://www.infoescola.com/saude/saneamento-basico/
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2019/09/clima-piaui-1423660718.jpg
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35 
 
O Estado do Piauí está localizado entre duas regiões climáticas 
bem distintas: o Sertão e a Amazônia quente e úmida. É, portanto, uma 
faixa autêntica de transição. 
No Estado predominam elevadas temperaturas, em função de sua 
posição geográfica com latitudes baixas, altitude média baixa e das 
massas de ar que atuam na área. 
As massas de ar que afetam diretamente o Estado são: 
- Equatorial Atlântico (EA): forma os alísios de Sudoeste do 
Atlântico, que sopram em julho; 
- Equatorial Continental (EC): responsável pelas chuvas de verão, 
no Sul do Estado; 
- Convergência Intertropical (ClT): causa das chuvas no fim do 
verão e princípio de outubro, no Sudoeste do Piauí. 
A temperatura do Estado se situa entre 20° C (mínima durante os 
meses de inverno) e máxima em torno de 38° durante o verão. 
Nas zonas serranas, em decorrência da altitude, as temperaturas 
são mais baixas e o clima é suave o ano inteiro. Como exemplo temos 
os municípios de Pedro li, Paulistana, Jaicós e Corrente. 
 
VEGETAÇÃO DO PIAUÍ 
 
O Piauí é uma região que apresenta uma variedade de 
ecossistemas, por estar situado em uma zona intermediária entre a 
floresta amazônica, os cerrados e a caatinga. 
Por conta de sua localização geográfica, a vegetação do 
Piauí possui muita diversidade em relação às suas características e 
aspectos físicos. Considerada como uma área de transição entre a 
Caatinga e a Mata dos Cocais, o Estado conta, com, pelo menos, quatro 
tipos de formações vegetais: Vegetação Litorânea 
(manguezais), Caatinga, Cerrado e a Mata dos Cocais. 
https://www.infoescola.com/biomas/caatinga/
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36 
 
A classificação da vegetação do Estado pode ser assim distribuída 
de acordo com EMPERAIRE (1985): 
• cerrado; 
• caatinga; 
• palmeiras; 
• vegetação litorânea; 
• áreas de transição. 
 
CERRADO 
 
As áreas de cerrado se espalham por vários pontos do Estado. 
Suas principais manifestações se dão na região Sudoeste e parte do 
extremo Sul piauiense. Ocorrem, ainda, manchas de áreas de domínio 
e transição nas regiões Centro-leste e Norte do Piauí. 
Quase toda a área de cerrados do Piauí é rica em águas 
(subterrâneas, superficiais e artesanais), sendo banhada por vários rios 
perenes, dentre os quais se destacam: Uruçui Preto, Uruçuí Vermelho, 
Paraim, Gurgueia e Parnaíba. 
Os cerrados, normalmente, são pouco densos, apresentando 
espécies de porte atrofiado, com troncos tortuosos de engalhamento 
baixo e retorcido, folhas grandes e grossas, copa assimétrica e 
ausência de espinhos. O campo cerrado é provido de estrato herbáceo 
com arbustos. No cerradão presenciam-se árvores de porte mais 
elevado em estrato quase contínuo. 
Os cerrados piauienses estão predominantemente situados em 
regiões de latossolos vermelho-amarelo, "que compreendem solos 
minerais profundos, de bem a acentuadamente drenados, de textura 
variando de média a muito argilosa, de coloração vermelho-amarelada 
e de acidez moderada a forte" (Fundação CEPRO, 1995). 
As maiores áreas plantadas nos cerrados estão nos municípios de 
Uruçuí, Baixa Grande do Ribeira, Bom Jesus, Ribeiro Gonçalves e 
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Santa Filomena. Os plantios estendem-se também pelos municípios de 
Antônio Almeida, Currais, Sebastião Leal, Gilbués, Monte Alegre e 
Corrente. 
Nos cerrados estão sendo cultivados principalmente soja e arroz. 
Essa região tem despertado e atraído agricultores do Rio Grande do 
Sul, Paraná e Santa Catarina. 
 
CAATINGA 
 
Compondo 28,4% da vegetação do Piauí e presente em 63 
municípios piauienses especializados nas regiões Sul e Sudeste do 
Estado, a caatinga está presente em locais que estão sob o 
clima Tropical Semiárido. Sua vegetação apresentam adaptações ao 
ambiente seco do Sertão Nordestino, com folhas grossas e pequenas e 
presença de espinhos em sua estrutura – para conter a perda de água 
pela transpiração -. 
O bioma caracteriza-se pela presença de cactos, bromélias, 
arbustos e árvores de pequeno porte em áreas brejosas. Por conta de 
sua vasta riqueza natural, a Caatinga é considerada um Patrimônio 
Nacional brasileiro. Apesar desse reconhecimento, o bioma vem 
sofrendo intensa devastação no Estado, sobretudo com a ocorrência 
de queimadas, desmatamento e a exploração de lenha. 
https://www.infoescola.com/geografia/sertao-nordestino/
https://www.infoescola.com/biologia/espinhos/
https://www.infoescola.com/biologia/bromelias/
https://www.infoescola.com/ecologia/queimadas/
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38 
 
 
 
As formações de caatingas são típicas do semiárido nordestino. O 
Piauí possui vários tipos de caatinga, sendo as mais frequentes: 
caatinga arbórea e caatinga arbustiva. Cobre todo o domínio semiárido 
que se localiza no Sudeste do Piauí. É encontrada também na parte 
Leste piauiense. 
O que caracteriza essa vegetação é a perda por completo das 
folhagens de quase todas as espécies durante a estação seca; o 
armazenamento de água em seus tecidos, as folhas com superfícies 
reduzidas ou reduzidas a espinhos. 
A zona da caatinga apresenta um clima semiárido, composta por 
vegetais lenhosos. 
A fisiologia das plantas da caatinga também é particular: nas horas 
mais quentes do dia, as folhas ficam penduradas, oblíquas em relação 
aos raios solares; permanecem abertas por pouco tempo. 
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2019/10/caatinga-piaui-958188690.jpg
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As plantas herbáceas também se adaptam às condições de aridez, 
realizando todo o seu ciclo, desde a germinação até a frutificação, 
durante o período úmido. 
 
PALMEIRAS 
 
 
 
Essa formação vegetal é encontrada em áreas úmidas, 
principalmente no vale do rio Parnaíba e em seus afluentes mais 
volumosos, predominando principalmente no Norte do Piauí. 
Destacam-se a carnaúba, o babaçu e o tucum. 
Os carnaubais aparecem com mais frequência nas terras drenadas 
do Médio e Baixo Parnaíba, especialmente no vale do Longá. Os 
buritizais são frequentes nos brejos do Sudoeste do Estado. 
 
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► HIDROGRAFIA DO PIAUÍ 
 
 
 
A hidrografia do Piauí é composta essencialmente 
por rios intermitentes, ou seja, que secam no período de estiagem. 
Com exceção do Rios Parnaíba, partedo Rio Gurgueia e parte 
do Uruçuí-preto, os demais perdem volume de água ou secam no 
período de estio. 
• Predominam os rios intermitentes; 
• A maioria dos rios são ligados a bacia do Parnaíba 
• A Bacia do Parnaíba é a mais importante do Estado. 
O Rio Parnaíba nasce na região do Jalapão, sendo o Riacho água 
quente seu principal formador. 
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41 
 
• Pouco aprovado economicamente. 
• O Rio Parnaíba é um rio perene que termina em forma deltaica 
Quase todos os rios do Piauí são afluentes do Parnaíba, com 
exceção do São Miguel, Camurupim e São João ou Ubatuba, que vão 
desaguar direto no Oceano Atlântico. 
 
O rio Parnaíba 
 
 
 
O rio Parnaíba nasce do encontro de vários cursos d'água, sendo o 
riacho Água Quente seu principal formador. Suas nascentes ficam a 
709 metros de altitude na Chapada das Mangabeiras no município de 
Barreiras do Piauí. Depois de percorrer uma extensão de 
aproximadamente 1.500 Km, seguindo o sentido Sul-norte, vai 
desaguar no Oceano Atlântico, formando um importante delta. 
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O rio possuiu outros nomes antes do atual, já sendo chamado de 
Rio Grande dos Tapuias, Pará, Paraó ou Paragu-açu, Pará do Piaguí, 
Paraoaçu, Paravasu, Paraguaçu, Punaré, Paraguas, Parana-iba, 
Paranaíba, Rio das Garças e Velho Monge. 
A partir de 1680 as Cartas de Sesmarias começaram a tratá-lo com 
a denominação que conserva até hoje. 
Divide-se em três seções: Em seu curso alto vai das nascentes à 
foz do Gurgueia. Já no curso médio, se estende da foz do Gurgueia à 
foz do Poti. O baixo Parnaíba vai da foz do Poti ao Oceano Atlântico. 
De um total de 26 municípios piauienses, 16 são banhados em suas 
sedes pelo rio Parnaíba: Santa Filomena, Ribeiro Gonçalves, Uruçuí, 
Porto Alegre do Piauí, Guadalupe, Floriano, Amarante, Palmeirais, 
Teresina, União, Miguel Alves, Porto, Madeiro, Joca Marques, 
Luzilândia e Murici dos Portelas. E 10 municípios piauienses são 
banhados em seu interior pelo rio Parnaíba: Barreiras do Piauí, Gilbués, 
Antônio Almeida, Jerumenha, Campo Largo do Piauí, Matias Olímpio, 
Joaquim Pires, Buriti dos Lopes, Parnaíba e Ilha Grande. 
A navegação do rio Parnaíba já desempenhou um papel muito 
importante no passado. A partir da década de 40 entrou em decadência 
devido aos graves problemas ecológicos, como o uso inadequado das 
áreas ribeirinhas, a depredação de suas matas ciliares, as agressões 
sofridas nas nascentes principalmente pela ação do fogo, substâncias 
poluentes em seu curso, o escoamento dos esgotos domésticos para 
entro do rio. Todos esses fatores comprometem a conservação e a 
navegabilidade do rio. 
 
Principais afluentes do Parnaíba 
 
Rio Poti - Nasce no Estado do Ceará, à altitude 600m. Tem 550 km 
de curso, sendo 350 no Piauí, 20 na zona litigiosa e 180 no Ceará. Ao 
penetrar no Piauí forma um verdadeiro “cânion” de 300 metros de altura, 
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que vai do povoado Oiticica até a foz do rio Cais. Principais afluentes 
são: Sambito, Berlengas, Cais, Macambira, Capivara, Corrente, 
Canudos, Gameleira, Caiçara, Natal, etc. 
Penetra no Piauí pelo município de Buriti dos Montes, que corta de 
leste a oeste. Serve de fronteira entre Juazeiro do Piauí e Castelo do 
Piauí. Separa São João da Serra de Novo Santo Antônio e Alto Longá 
de São Miguel do Tapuio e Prata. 
 
 
 
Despeja suas águas no Parnaíba, ao norte da cidade de Teresina, 
a 9 Km do centro, no bairro Poti Velho. Ao atravessar a capital é cortado 
por sete pontes rodoviárias, uma rodoferroviária e uma ferroviária. 
Dentre tantos outros afluentes do rio Parnaíba, podemos citar: 
Riozinho, Itaueira, Gurgueia, Canindé, Longá, Pirangi, Uruçuí 
Vermelho, Uruçuí Preto. 
 
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► PONTOS TURÍSTICOS DO PIAUÍ 
 
Delta do Parnaíba 
 
 
Listada como uma das paisagens mais bonitas do planeta, o Delta 
do Parnaíba, está localizado na divisa dos estados do Maranhão e do 
Piauí. 
Olhando o mapa a região lembra uma mão aberta e consiste num 
arquipélago que conta com 70 ilhas. 
Uma região em que o turista poderá se encantar com belos 
espelhos d’água, praias com paisagens exuberantes, dunas e 
mangues. 
 
 
 
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Parque Nacional Serra da Capivara 
 
 
 
Esse parque consiste numa unidade de conservação que atua na 
proteção da natureza. 
Um dos pontos que fazem desse parque ainda mais interessante e 
um dos pontos turísticos cheios de encanto no Piauí, é o fato de ser 
considerado também uma unidade de conservação arqueológica que 
preserva vestígios preservados por séculos. 
Nesses sítios é possível conferir um pouco da presença humana e 
de animais ancestrais. 
 
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Praia do Coqueiro 
 
 
 
Situada a somente 10 km do centro da cidade de Luís Correia, essa 
praia foi se tonando mais badalada até se tornar uma das favoritas dos 
praticantes de kitesurf. 
Um dos motivos para isso, é que essa praia possui ventos fortes o 
ano todo e uma linda barreira de corais. 
Tem uma excelente infraestrutura para sair com os amigos e 
familiares. 
 
 
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Polo Cerâmico do Poty Velho em Teresina 
 
 
 
Desde a década de 1960 o bairro Poty Velho é reconhecido como 
sendo um lugar em que a cerâmica é tradicional no estado do Piauí. 
Contudo, somente no ano de 2006 foi criado um polo que conta com 
mais de 50 oficinas e mais de 300 famílias produzindo. 
 
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Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu 
 
 
 
Esse é um dos pontos turísticos cheios de encanto no Piauí, a dica 
é visita-lo durante o primeiro semestre do ano que é mais chuvoso e 
assim contribui para que as quedas d’água se tornem um espetáculo 
para os seus olhos. 
Um parque localizado entre os municípios de Esperantina e 
Batalha. 
 
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Praia de Barra Grande 
 
 
 
Uma praia linda e pouco conhecida pelo turismo, ainda é um local 
bem tranquilo. 
Recebe muitas visitas daqueles que gostam de praticar esportes de 
aventura, pois esse é um cenário bastante propício para esse tipo de 
atividade. 
A praia está localizada bem na Rota dos Ventos o que permite a 
prática de uma série de esportes como kitesurf. 
A infraestrutura para receber os turistas é outro ponto bem positivo. 
 
 
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Parque Nacional de Sete Cidades 
 
 
 
Um dos pontos turísticos cheios de encanto no Piauí, esse parque 
é uma unidade de conservação que está situada entre os municípios de 
Piracuruca e Brasileira. 
O grande atrativo desse parque são as formações depedras feitas 
de arenito que foram desenhadas pela ação do vento, do calor e das 
chuvas. 
Outro toque especial desse parque é que ele está situado numa 
área de transição entre a caatinga e o cerrado tendo assim, grande 
variedade de espécies de fauna e flora. 
 
 
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Praia da Pedra do Sal 
 
 
 
Uma praia fantástica que está localizada na cidade de Parnaíba, 
tem como característica principal ter um lado bravo e um lado calmo. 
Para quem está em busca de dias de sossego, a dica é ficar no lado 
mais tranquilo onde tem poucas ondas. 
Porém, se o que você quer mesmo é ter momentos radicais, a dica 
é ir até o lado da praia brava onde favorece a prática de esportes como 
asa delta e surf. 
Uma praia completa que pode ser acessada através da rodovia PI-
116. 
 
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Lagoa do Portinho 
 
 
 
Visitar o estado do Piauí e não dar uma passada no município de 
Luís Correia é uma falta grave, pois nessa cidade você encontra uma 
série de locais especiais para conhecer incluindo a Lagoa do Portinho. 
Grande parte do território dessa lagoa está na Parnaíba, um dos 
principais atrativos está no fato de ter uma série de dunas em torno da 
margem. 
Um cenário fantástico para quem deseja curtir um dia de descanso. 
Uma beleza que nos faz acreditar em paraíso. 
 
 
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Mercado Central São José em Teresina 
 
 
 
Para mergulhar nos sabores e aromas especiais do Piauí nada 
melhor do que visitar o seu chamado Mercado Velho. 
As obras de construção do prédio tiveram início no século XIX. 
Tem boas opções para quem deseja fazer lanches saborosos e 
comprar temperos. 
Bom local para fazer compras de lembrancinhas nesse que é um 
dos pontos turísticos cheios de encanto no Piauí. 
 
 
 
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