Buscar

METODOLOGIA - SOLOS

Prévia do material em texto

2.0 METODOLOGIA
A metodologia utilizada para o presente estudo se dá a partir de uma revisão bibliográfica descritiva e, quanto ao método, utilizou-se uma pesquisa exploratória com amostras coletadas de diferentes lugares da cidade de Piripiri a fim de definir qual tipo de solo mais adequado à construção civil visto que esta cidade apresenta tipos de solo variados e minimizar futuros danos em edificações e moradias residenciais. 
3,0 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE PIRIPIRI (ÁREA ESTUDADA)
3,1 Localização
De acordo com o IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatística), o município de Piripiri possui área territorial 1.409,250 km² e conforme o Censo de 2010, uma população de 61.384 pessoas, densidade demográfica de 43,89 hab/km2. Com os dados da Fundação CEPRO, Piauí, está localizado na região do Meio-Norte, na Microrregião do Baixo Parnaíba Piauiense, possui como limites: ao norte, Batalha/Brasileira; ao sul, Capitão de Campos/Pedro II; ao leste, Domingos Mourão/Pedro II/Lagoa de São Francisco e; ao oeste, Barras/Boa Hora/Batalha/Capitão de Campos. 
Em termos demográficos é o quarto município do Estado e reúne uma população estimada para 2016 de 62.695 habitantes, atrás de Teresina, Parnaíba e Picos com 847.430, 150.201 e 76.749, respectivamente. Situa-se a 18 km do Parque Nacional de Sete Cidades, importante ponto turístico do Estado. Este município tem as coordenadas geográficas de 04º 16’24” de latitude sul e 41o 46’37” de longitude oeste de Greenwich e dista cerca de 160 Km de Teresina. 
Fonte: IBGE 2015, adaptado.
3.2 Aspectos Fisiográficos
As condições climáticas do município de Piripiri (com altitude da sede a 60 m acima do nível do mar), apresentam temperaturas mínimas de 26oC e máximas de 38oC, com clima quente tropical. A precipitação pluviométrica média anual é definida no Regime Equatorial Marítimo, com isoietas anuais em entre 800 a 1.600 mm, cerca de 5 a 6 meses como os mais chuvosos e período restante do ano de estação seca. O trimestre mais úmido é o formado pelos meses de fevereiro, março e abril. Estas informações foram obtidas a partir do Projeto Radam (1973), Perfil dos Municípios (IBGE – CEPRO, 1998) e Levantamento Exploratório - Reconhecimento de solos do Estado do Piauí (1986).
As formas de relevo, da região em apreço, compreendem, principalmente, superfícies tabulares reelaboradas (chapadas baixas), relevo plano com partes suavemente onduladas e altitudes variando de 150 a 250 metros. Dados obtidos a partir do Levantamento Exploratório - Reconhecimento de solos do Estado do Piauí (1986) e Geografia do Brasil – Região Nordeste (IBGE, 1977).
	Segundo dados do IBGE, CEPRO e a CPRM, o município estudado apresenta solos: Latossolos vermelho-amarelo distróficos associados a solos litólicos, solos aluviais eutróficos e solos cambissol eutróficos.
“O solo que classificamos é uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões continentais do nosso planeta, contém matéria viva e podem ser vegetados na natureza onde ocorrem e, eventualmente, terem sido modificados por interferências antrópicas.” (EMBRAPA)
 3.3 Geologia 
As unidades geológicas que se destacam nos limites do município pertencem à Bacia do Maranhão, mostrada a seguir. A Formação Sardinha, contendo basalto, aflora em pequena área situada na porção nordeste do município. A Formação Cabeças exibe ampla área de exposição, destacando-se com arenito, conglomerado e siltito. A Formação Pimenteiras encontra-se na porção basal do pacote e agrupa arenito, siltito e folhelho.
Fonte: CPRM – Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Município de Piripiri Estado do Piauí
4.0 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com o intuito de definir qual tipo de solo mais adequado à construção civil visto que esta cidade apresenta tipos de solo variados e minimizar futuros danos em edificações e moradias residenciais. Neste interim, o levantamento da revisão de literatura deste estudo tem como base a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mais especificamente a NBR 6457 – Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de Caracterização, NBR 7181 – Solo – Análise Granulométrica; DNER-ME 213/94 – Solo – Determinação do teor de umidade; DNIT 172/2016-ME – Solos – Determinação do índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas – Método de ensaio; DNER-ME 082/94 – Solos – Determinação do limite de plasticidade.
Assim, para a pesquisa exploratória, foram colhidos três amostras de solo em pontos estratégicos da cidade, especificamente nos extremos, o primeiro (Conjunto Expedito Rezende) foram retirados 30 cm de solo a 60 cm de profundidade, o segundo (Parque Recreio) por ser um solo muito rígido e de difícil escavação, a análise foi um tanto superficial, retirados apenas 3 cm de 15 cm de profundidade; já o terceiro (Bairro Estação), por se tratar de um solo orgânico, mais fácil foi a escavação, sendo retirado 30 cm de solo a 60 cm de profundidade.
Retiradas as quantidades de solo dos lugares, os pesos foram os seguintes: no Conjunto Expedito Rezende, peso natural retirado corresponde a 1500g (duas cápsulas de 500g e uma de 600g) sendo que em 150g foi analisado a uidade natural do solo; para o Parque Recreio, o peso natural foi 1500g (duas cápsulas de 500g e uma de 660g) analisados 200g a umidade natural; para a terceira coleta, foram retirados 1500g (uma cápsula de 1500g e uma cápsula de 1664g) analisados 150g para a umidade.
Na outra etapa, secagem, as amostras foram secam em uma estufa à temperatura de 50 ºC por x horas.
Em seguida, para a caracterização de granulometria, tendo como base a NBR 7.181/84, esta pode ser determinada em duas fases, somente peneiramento ou uma combinação de peneiramento e sedimentação, a fase do peneiramento tem função de determinar a fração areia fina e as diferentes classificações de areia, enquanto a sedimentação determina a fração de argila do solo analisado. Para o solo de Piripiri, utilizou-se o peneiramento.
REFERÊNCIAS
Cidades. Piripiri. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pi/piripiri/panorama>. Acesso em 02 de setembro de 2019.
CPRM. Projeto Cadastro de Fontes de Abastecimento por Água Subterrânea Diagnóstico do Município de Piripiri Estado do Piauí. Disponível em: <http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/bitstream/handle/doc/16395/Rel_Piripiri.pdf?sequence=1>. Acesso em: 02 de setembro de 2019. 
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Geografia do Brasil. Região Nordeste. Rio de Janeiro, SERGRAF. IBGE, 1977
PROJETO RADAM. FOLHA SB.23 TERESINA E PARTE DA FOLHA SB.24 JAGUARIBE; geologia, geomorfologia, solos, vegetação e uso potencial da terra. Rio de Janeiro. 1973
Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/93143/1/sistema-brasileiro-de-classificacao-dos-solos2006.pdf>. Acesso em: 03 de setembro de 2019

Continue navegando