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Educação Física e Psicomotricidade

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SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3 
PSICOMOTRICIDADE: HISTÓRIA, CONCEITO E OS ELEMENTOS 
PSICOMOTORES PARA O DESENVOLVIMENTO .............................................................. 4 
A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ..................... 7 
APLICAÇÃO DAS BRINCADEIRAS PARA DESENVOLVIMENTO DA 
PSICOMOTRICIADE DE MODO INTEGRAL ....................................................................... 9 
A PSICOMOTRICIDADE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NAS AULAS 
DE EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................................ 12 
A Educação Física escolar ............................................................................................ 16 
A Educação Física escolar e a sua relação com a aprendizagem .................................. 16 
A Educação Física e sua relação com a Psicomotricidade ........................................... 18 
Propostas de Trabalho ................................................................................................... 19 
Importância e aplicabilidade ......................................................................................... 19 
JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO INFANTIL .............................................. 21 
Propósitos do Jogo ........................................................................................................ 22 
Classificando Jogos....................................................................................................... 22 
Brincadeira E Jogos ...................................................................................................... 23 
O JOGO NA VIDA DA CRIANÇA ............................................................................. 23 
O jogo e sua importância para o desenvolvimento da criança. ..................................... 24 
A EDUCAÇÃO FÍSICA: SEUS BENEFÍCIOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL 
DENTRO DAS PERSPECTIVAS METODOLÓGICA PSICOMOTRICIDADE .................. 25 
REFERÊNCIAS............................................................................................................ 26 
 
 
 
3 
INTRODUÇÃO 
 
O propósito da psicomotricidade na educação física é desenvolver o corpo de 
modo integral, tendo sua característica à união do corpo, mente e sentimento, tudo 
relacionado ao mundo interno e externo do indivíduo, devendo este desenvolvimento 
ser iniciado na educação infantil para que a criança inicie a formação por completa. 
(XISTO; BENETTI, 2012) 
Por meio das atividades lúdicas como jogos, brinquedos, brincadeiras é possível 
desenvolver integralmente a aprendizagem da criança, ampliando as capacidades como 
afetividade, concentração e percepção motora, fazendo com que o indivíduo se envolva 
com outros por meio de jogos, potencializando e testando seus limites e emoções. Sua 
prática pode ser vista tanto na escola quanto no cotidiano da criança, devendo ser 
estimulada pelo professor de educação física que entrará como mediador, intervindo 
para o desenvolvimento. (CAMARGOS; MACIEL, 2016) 
Todos os recursos disponíveis devem ser utilizados dentro da educação física, 
visando à formação da criança, haja vista que, muitos problemas desenvolvidos na 
aprendizagem podem estar relacionados a um campo da psicomotricidade mal 
desenvolvido ou pouco estimulado. (RAMOS; FERNANDES, 2011) 
 
 
 
 
4 
PSICOMOTRICIDADE: HISTÓRIA, CONCEITO E OS ELEMENTOS 
PSICOMOTORES PARA O DESENVOLVIMENTO 
 
A psicomotricidade aplicada 
na educação física teve sua origem 
na França, em 1966, com o intuito de 
desenvolver a integralidade do corpo 
na educação. Ainda cita que os 
professores tinham como objetivo 
pedagógico principal, a excelência 
dos movimentos de uma forma 
mecânica. (XISTO; BENETTI, 
2012) 
Por volta da década de 80, surge um questionamento sobre o papel da educação 
física dentro da escola, e com isso o surgimento de novas propostas teóricas 
pedagógicas específicas da educação física e, a abordagem psicomotora é uma delas, 
tendo como principal representante Jean Le Boulch. (FERREIRA; SAMPAIO, 2013) 
 A psicomotricidade sendo a ciência que tem como objeto de estudo o homem 
através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está 
relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições 
cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o 
movimento, o intelecto e o afeto. 
Na escola primária, a educação psicomotora deve ser vista como a base do 
ensino, uma vez que desenvolve a consciência corporal, lateralidade, domínio do tempo, 
coordenação de movimentos e a situar-se no espaço. (LE BOULCH, 2001). 
Processo de desenvolvimento psicomotor, em conjunto de todos os elementos 
motor, intelectual, emocional e expressivo é divido em primeira infância (0 a 3 anos) e 
segunda infância (3 a 7 anos), tendo sua maturação concluída aproximadamente aos 8 
anos. (BUENO, 1998) 
O mundo exterior é mais interessante entre os 15 meses aos 3 anos, permitindo a 
formação do seu lado afetivo e expressivo, estabilizando o seu lado espontâneo e 
controlado, permitindo um ajustamento das funções o levando a um bom 
desenvolvimento. Entre os 3 e 6 anos o processo de formação passa a ser o mundo 
interno, formação do espaço temporal e esquema corporal do indivíduo e este processo 
 
 
5 
na psicomotricidade não pode ser formado com rupturas entre o mundo ilusório e o 
mundo que reina uma organização e estrutura. (LE BOULCH, 2001) 
Sendo assim, a psicomotricidade aplicada pelos educadores físicos em seu 
método pedagógico no ensino infantil, são atividades lúdicas como as brincadeiras, para 
o desenvolvimento da criança. (CAMARGO; MACIEL, 2016). Molinari e Sens (2003) 
complementam a relação da psicomotricidade com a educação física, como estratégia 
didática, para uma melhor conduta comportamental do indivíduo e seu movimento 
harmonioso. 
Beckert (2015) ainda cita que, a relação do corpo e mente possui dois fins, a 
ampliação dos movimentos corporais baseado em suas funções e o auxílio do 
crescimento no campo afetivo por meio do mundo externo. 
O movimento corporal é uma forma de comunicação e de relação com outros e o 
mundo. O corpo é capaz de comunicar-se com ele próprio e ao meio ambiente do 
indivíduo através de expressões, seja adulto ou criança. Mas nas crianças, o processo de 
interação corpo, mente e sentimento está em estado de transformação, devendo ser 
trabalhado na educação infantil por vias da psicomotricidade. (RAMOS; FERNANDES, 
2011) 
As mudanças ocorridas na capacidade mental, como aprendizagem, a linguagem, 
memória, pensamento e raciocínio, estão relacionadas ao desenvolvimento cognitivo. A 
formação da personalidade e atributos próprios do indivíduo por meio de relações 
sociais está relacionada ao desenvolvimento social e afetivo. (PAPALIA; OLDS, 2000) 
Juntamente com o desenvolvimento intelectual e social, existem elementos 
psicomotores que caracterizam a psicomotricidade. Estes elementos permitem o 
movimento do corpo e o reconhecimento do indivíduo sobre si, como as atividades 
motoras, a coordenação motora ampla e fina, o equilíbrio postural, ritmo, lateralidade, 
conhecimento corporal, todas trabalham em conjunto e tem suas características, como 
citado no quadro a baixo. (AQUINO et al., 2012) 
 
 
6 
 
Quadro 1 – Elementos Psicomotores. Fonte: (AQUINO et al., 2012, p. 248) 
 
A aprendizagem esta em conjunto das ordens físicas, psíquica e sociocultural, 
capacitando a criança a ser, a aprender, a fazer e a ter, organizando e equilibrando sua 
relação com os diferentes meios e se relacionandocom o mundo, devendo ser 
estimulada durante o início do seu desenvolvimento. (SEARA; ZAGO, 2010) 
Ao formar o indivíduo por meio da aplicação da psicomotricidade, o professor 
estará estruturando os movimentos corporais, afetivos e lógicos. As situações e 
expressões criadas pela criança junto com outras, desenvolve seu lado social. 
(MOLINARI; SENS 2003). O profissional de educação física deve compreender o valor 
da psicomotricidade na evolução dos elementos intelectuais e físicos do aluno. 
(BECKERT, 2015) 
A não aplicação ou falta de estimulo dos elementos psicomotores de base 
durante o desenvolvimento infantil, acarretará para a criança dificuldades em sua 
evolução física, psíquica e social, como dificuldade em criar, expressar, socializar com 
 
 
7 
outros, possibilitando problemas na aprendizagem da escrita, leitura, direção, podendo 
torná-la insegura, tímida, além das restrições nas capacidades motoras. (KAMILA et al., 
2010) 
Silva et al. (2017) ainda cita que, os problemas encontrados na formação escolar 
não refere-se ao nível de classe onde encontra-se a criança, mas que a raiz do problema 
esta na estruturação dos elementos de base. 
Le Boulch (1986, p. 25) afirma: Muitos dos problemas de reeducação, não 
seriam mais colocados, se, ao lado da leitura, da escrita, da aritmética, uma parte do 
tempo escolar fosse reservado a uma educação psicomotora cujo material principal seria 
o movimento, associado a exercícios gráficos e as manipulações. 
É necessário o respeito da faixa etária de cada indivíduo e suas dificuldades 
dentro do ensino, permitindo a formação da personalidade sem limitação, transformando 
em um ser crítico, capaz de agir perante o meio em que vive, buscando a felicidade. 
(BECKERT, 2015) 
 
A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 De acordo com as Diretrizes 
Curriculares para Educação Infantil 
de 2010, o currículo pedagógico 
deve ser estruturado e direcionado 
pela prática de brincadeiras e 
interações, que proporcione 
diversidade de experiências, 
adquirindo conhecimentos sobre si e 
o mundo, possibilitando o 
desenvolvimento do indivíduo de 
modo integral. 
Para o desenvolvimento das capacidades físicas, mentais, sociais e afetivas de 
uma criança, o professor de educação física deve buscar formas de envolvê-la, com 
atividades que gere a vontade e o prazer em praticar. Propondo aulas onde a criança se 
movimente, socialize, exponha sentimentos e emoções, possibilitando a capacidade de 
pensar, criar e recriar. E as atividades lúdicas como as brincadeiras, brinquedos e jogos 
entram como aliadas para esse processo pedagógico na educação física. (AQUINO et al. 
 
 
8 
2012; SEARA; ZAGO, 2010) 
A ludicidade está intrínseca no ser humano desde a pré-história. O ato de brincar 
é a mais pura forma da criança se expressar, é brincando que ela expressa o que está 
sentindo e também interioriza o mundo ao seu redor. Porém, o ato de brincar vai muito 
além, é neste momento que os jogos começam a apresentar-se, e será através deles que a 
criança desenvolverá boa parte de suas habilidades motoros e cognitivas. (ZAFFALON 
JÚNIOR, 2009, apud REIS et al. 2015, p. 3) 
Para melhor compreensão sobre a relação do desenvolvimento da criança por 
meio de brincadeiras, se faz necessário conhecer alguns conceitos a respeito do lúdico, 
jogo, brinquedo e brincadeira: 
 Segundo Almeida e Shigunov (2000, p. 70): a brincadeira refere-se ao 
comportamento espontâneo ao realizar uma atividade das mais diversas. O jogo, é uma 
brincadeira que envolve certas regras, estipuladas pelos próprios participantes. 
O brinquedo é identificado como o objeto de brincadeira. A atividade lúdica 
compreende todos os conceitos anteriores. 
Cordazzo e Vieira (2007, p. 93) tem a seguinte definição sobre estas atividades: 
A palavra em português que indica a ação lúdica infantil é caracterizada pelos 
verbos brincar e jogar, sendo que brincar indica atividade lúdica não estruturada e jogar, 
atividade que envolve os jogos de regras propriamente ditos. [...] a função do brinquedo 
é a brincadeira. O brinquedo tem como princípio estimular a brincadeira e convidar a 
criança para esta atividade. A brincadeira é definida como uma atividade livre, que não 
pode ser delimitada e que, ao gerar prazer, possui um fim em si mesmo. 
Jogos, brinquedos e brincadeiras estão respectivamente ligados ao lúdico, 
vinculado à alegria, ao prazer, espontaneidade, gerando prazer e satisfação ao realizar 
alguma atividade. Visto de forma cultural, o lúdico é caracterizado como a forma da 
criança assimilar e interpretar o mundo, a cultura, objetos, as relações e afetividade com 
outras pessoas, podendo desta maneira, o lúdico estar vinculado tanto a cultura da 
criança quanto ao prazer. (CORDAZZO; VIEIRA, 2007) 
A utilização de jogos dentro do ensino, além de proporcionar o prazer, alegria e 
divertimento na realização da atividade, formará o conhecimento de regras que devem 
ser seguidas, desenvolvendo a competição e sensação de perda, vitória, conquista e 
derrota e a possibilidade em trabalhar em equipe, desenvolverá a socialização. Já as 
brincadeiras estão atreladas a criatividade, que possibilita mudanças através da criação 
do novo (ALMEIDA; SHIGUNOV, 2000). Um estímulo para auxiliar na evolução 
 
 
9 
psíquica, a brincadeira deve ser vista como um instrumento de grande importância para 
o desenvolvimento infantil (ROLIM; GUERRA; TASSIGNY, 2008). 
O jogo pelo ponto de vista educacional significa divertimento, brincadeira, 
passatempo, pois em nossa cultura o termo jogo é confundido com competição. Os 
jogos infantis pode até incluir uma ou outra competição, mas visando sempre a 
estimular o crescimento e aprendizagem com relação interpessoal, entre duas ou mais 
pessoas realizada através de determinadas regras, ainda que jogo seja uma brincadeira 
que envolve regras. (FANTACHOLI, 2011, p. 3) 
Tavares e Souza Junior (2010), afirmam que as atividades por meio da 
brincadeira devem ser trabalhadas de forma livre e espontânea, permitindo que a criança 
se conheça por meio das suas escolhas e ações, desenvolvendo sua personalidade e 
autonomia, tendo o professor como aliado para a orientação do desenvolvimento 
promovendo a preparação para conhecimentos mais difíceis, por meio da interação entre 
professor e aluno. Ao utilizar a prática das brincadeiras dentro da educação física, como 
método de ensino/aprendizagem, é possível perceber as necessidades de cada criança, os 
níveis de seu desenvolvimento e sua organização. Silveira (2011) ressalva que, o brincar 
desenvolve várias habilidades, tendo a possiblidade de vivenciar novos conhecimentos, 
por tanto é necessário sua aplicação. 
As brincadeiras devem ser resgatadas, de forma que os próprios alunos tragam 
para a educação física novas experiências de atividades vivenciadas tanto na escola 
como em seu cotidiano, fazendo com que tenham mais opções de atividades e 
brincadeiras e que estas, proporcione satisfação, já que simula a vivência do dia-a-dia 
do aluno. Desta forma, observa-se que, as brincadeiras são fortes influências para o 
processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança, sendo praticadas dentro ou 
fora da escola. (TAVARES; SOUZA JUNIOR, 2010) 
 
APLICAÇÃO DAS BRINCADEIRAS PARA DESENVOLVIMENTO DA 
PSICOMOTRICIADE DE MODO INTEGRAL 
Com a prática das brincadeiras dentro do ambiente escolar, a criança vivência 
experiências corporais, que a possibilita de criar conceitos e organizar esquemas. O 
professor tem o papel de intermediador do desenvolvimento, possibilitando a 
capacidade de aprender, por meio de descobertas ao propor situações e estímulos 
variados, proporcionando experiências concretas, vividas com seu corpo de forma geral. 
(BECKERT, 2015) 
 
 
10 
Ramos e Fernandes (2011) propõem que, para o desenvolvimento integral da 
criança dentro do ambiente escolar, além do professor ser comprometido, devehaver 
um planejamento antecipado que visa alcançar um objetivo, e que este planejamento 
seja sempre reavaliado, traçando novas metas, por meio de observações feitas durante as 
atividades, onde o desenvolvimento do aluno seja avaliado, tanto o motor quanto social 
e emocional, os recursos não precisam ser modernos e sofisticados, mas que disponha 
de um espaço onde consiga desenvolver a aprendizagem da criança. 
Diante desta opinião, AQUINO et al. (2012); KAMILA et al. (2010) e RAMOS 
e FERNANDES (2011), propõem algumas atividades e brincadeiras que podem ser 
utilizadas para se trabalhar os elementos psicomotores de base, contribuindo para o 
desenvolvimento da criança: 
Coordenação Motora Ampla – brincar de rolar, balançar, dar cambalhota, 
amarelinha, futebol, rodar pneu de borracha, morto ou vivo, estátua, passar a bola, 
passar anel, esconde-esconde, ciranda, jogar bexiga no alto sem deixar cair no chão, 
pular corda e saco, brincar de queimada, rouba bandeira e fazer mimica; 
Coordenação Motora Fina – recortes de papel, pinturas com tinta e giz, pegar 
bola de gude utilizando os dedos como pinça, desenho de figuras geométricas na areia, 
fazer bolinha de crepon, amarrar e desamarrar, tampar e destampar garrafa pet, 
equilibrar ovo na colher, queimada, rouba bandeira, boliche e tiro ao alvo. 
Lateralidade – corda, rodas e cirandas, dobradura, futebol de botão, caça ao 
tesouro, amarelinha e manuseio de bolas com as mãos direita e depois esquerda; 
Equilíbrio – caminhar por cima de cordas ou tacos, correr ou pular entre degraus 
de escada, andar sobre prancha de equilíbrio e permanecer com um pé e voltar a andar; 
Estruturação Espacial – qualquer atividade onde a criança deva se localizar: à 
frente, atrás, ao lado, à direita, à esquerda, embaixo, em cima, acima, para frente, para 
trás, para cima/baixo, fora/dentro, perto/longe. Pode ser desenvolvido brincando de 
cabra-cega, tiro ao alvo, estafetas com arcos e pular saco. 
Orientação Temporal – qualquer atividade a qual se tenha a percepção do 
movimento: rápido/lento, forte/franco, primeiro/seguinte/ultimo, deslocamento por 
marcação de batidas de pés e mãos ou outro instrumento, cantar cantigas, queimada, 
boliche e tiro ao alvo; 
Ritmo – praticar sons por meio de instrumentos confeccionados por materiais 
recicláveis: chocalhos (latas), pratos (tampa de panela), tambores (lata de tinta). Por 
meio de música: o professor toca um instrumento e as crianças caminham de acordo 
 
 
11 
com a pulsação; 
Esquema Corporal – brincadeiras de cabra-cega, adoleta, bambolê, morto ou 
vivo, jogos de imitação, danças livres, de rua, circulares; Juntar partes de boneco 
desmontável, desenhar o contorno do corpo de outra criança no chão, brincadeiras na 
frente do espelho e mimica. 
 Além dos elementos psicomotores Ramos e Fernandes (2011) e Bueno (1998), 
propõem outros desenvolvimentos perceptíveis, que são capacidades do indivíduo e que 
também devem ser estimulados visando sua formação: 
Percepção Olfativa – reconhecer os perfumes de flores, ou diferenciar cheiros do 
cotidiano, pó de café, perfume, produtos de limpeza; 
Percepção Gustativa – reconhecimento dos sabores, texturas, consistência: 
comer alimentos diferentes que nunca haviam provado. Comer de olhos fechados, 
diferenciar entre doce e salgado, azedo ou amargo, quente e frio; 
Percepção Auditiva – criar sons fracos e fortes com o mesmo instrumento 
(palmas, latas), descobrir entre dois sons qual o mais forte. 
Percepção Visual – identificar e juntar objetos iguais, como tampinhas, bolinhas, 
latinhas, agrupar objetos pelas formas, cor ou tamanho; 
Percepção Tátil – apalpar vários tipos de tecidos, algodão, madeira, papel. Fazer 
a criança andar por cima de vários objetos de consistência dura, jogados em um tapete, 
de olhos vendados, para que reconheça sua consistência por contraste do tapete macio. 
Por meio das brincadeiras utilizadas para o desenvolvimento, Ferreira e Rubio 
(2012), defendem a importância da utilização das músicas como um instrumento 
sonoro, que serve de estimulo para a movimentação do corpo e formação do esquema 
corporal, além de outras áreas como a afetiva/emocional. 
Diversos aspectos relacionados à vida da criança podem ser desenvolvidos pela 
prática das brincadeiras. Visando não apenas o aspecto motor, Almeida e Shigunov 
(2000, p. 72), destacam outros aspectos que são desenvolvimentos por meio de 
atividades lúdicas, e que contribuem para formação da criança: 
 
Aspecto Social – brincadeiras com bonecas e carrinhos, a criança manifesta 
representações sociais, tendo como resultado a socialização; 
Aspecto Educacional – quebra cabeça, jogos de montar e caça ao tesouro: tem 
como objetivo a ampliação dos conhecimentos específicos e habilidades cognitivas e 
psicomotoras; 
 
 
12 
Aspecto psicológico – jogos de confronto e competições: tem o objetivo de 
compreender as emoções e a personalidade, tendo como possíveis resultados o medo, 
cooperação, a sensação de perder e ganhar; 
Aspecto Antropológico – brincar de casinha: a reprodução de atividades dos 
adultos objetiva o reflexo de costumes, e resulta no conhecimento de cada cultura e suas 
características. 
Aspecto Folclórico – brincar de pião, cavalo de pau, amarelinha, que objetiva o 
conhecimento de tradições e costumes, como resultado a sua manutenção. 
Ao trabalhar as brincadeiras na educação física, o professor deve visar objetivos 
para a formação da criança, como torná-la independente, segura, confiante, conhecedora 
de seu corpo, valorização dos seus hábitos, a saúde, gerando curiosidade para o 
desconhecido, explorando o ambiente visando à cooperação para conservar. Por meio 
destas atividades lúdicas é possível provocar estímulos que desenvolvam as emoções, 
desejos e necessidades, estabelecendo relações sociais, formando seus interesses e 
pontos de vista, utilizando as variadas formas de linguagem, como corporal, musical, 
oral e escrita, contribuindo para exposição de suas ideias e para uma formação 
significativa da criança. (AQUINO et al., 2012) 
 
 A PSICOMOTRICIDADE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NAS 
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
Na criança, a afetividade e a formação de sua personalidade estão 
correspondentes à psicomotricidade, certas atividades possibilitam a criação e a 
interpretação do mundo em que vivem, deste modo o ensino deve ser proporcionado por 
meio de atividades lúdicas, jogos que trabalhem o desenvolvimento motor e efetuam 
uma aprendizagem dinâmica e eficiente. (ARAÚJO E VALADARES, 1999). 
De acordo com Enderle (1987) é necessário que a criança conheça seu corpo e 
saiba seus limites, podendo assim conhecer o espaço que vive e possa mudar o ambiente 
em que vivera e também a sua personalidade. 
Neste sentido Freire (1991) aponta que a Educação Física tem a finalidade de 
estimular o desenvolvimento psicomotor, e como razão fundamental, o de aumentar e 
melhorar a criatividade dos profissionais para que ocorra um maior auxilio na formação 
integral do educando, possibilitando o desenvolvimento funcional e o auxílio na 
expansão e equilíbrio de sua afetividade através da interação com o ambiente. 
Anteriormente a psicomotricidade destacava-se no desenvolvimento motor, 
 
 
13 
define Chauzaud (1987), mas com o passar do tempo, estudou a relação entre o 
desenvolvimento motor e intelectual da criança, e modernamente estuda os aspectos de 
noção de tempo e espaço, estruturação espacial e lateralidade. 
Pode-se relatar que a psicomotricidade é a capacidade psíquica de realizar 
movimentos, não abordando somente a realização do movimento propriamente dito, 
mas da atividade psíquica que modifica a imagem para a ação em estímulos para os 
procedimentos musculares adequados. (ENDERLE, 1987). 
A psicomotricidade ajuda na intervenção e na prevenção de resultados 
insatisfatórios no processo de ensino aprendizagem de cada indivíduo. (FONSECA, 
1995). 
Segundo Le Bouch(1984) a educação psicomotora irá conquistar seus objetivos 
na escola, nos anos iniciais, pois nessa fase que a criança se conhece e também a seu 
corpo, suas vontades e constrói sua personalidade, determinando conceitos, 
pensamentos, ideias, crenças, por fim tornando um ser consciente. 
De acordo com André (1999) a psicomotricidade demanda 
educação e uma melhora dos movimentos realizados 
pelo indivíduo, trazendo em conta os seus aspectos 
psicomotores que serão trabalhados e aprimorados 
durante por meio dos jogos recreativos e lúdicos, 
exercícios, brinquedos, brincadeiras cantada e 
ginástica escolar. 
 A Educação Física é uma educação integral 
dos seres humanos onde a psicomotricidade atua como 
essencial ferramenta que consiste a cada indivíduo um ser 
completo e único, podendo pensar, agir e sentir de forma consciente, visto que ela está 
relacionada com a Educação Física, mas com a obrigação de refletir em um processo de 
aprendizagem e desenvolvimento amplo e global para os indivíduos, possibilitando a 
ligação entre os aspectos do desenvolvimento humano (motor, intelectual, afetivo e 
social) estabelecendo relações consigo (corpo-mente) e com o mundo material e 
simbólico e desta forma desenvolver seus aspectos psicomotores, coordenação motora 
fina e global, estruturação espacial, lateralidade entre outros. (FONSECA, 2004). 
A criança se relaciona com o mundo em busca de modificações que 
proporcionam o movimento em seu âmbito educacional garantindo sua socialização 
com o meio em que vive, proporcionando mecanismos que requer uma expressão de 
 
 
14 
aprendizagem. (PEREIRA, 2009). 
Portanto visa uma habilidade do indivíduo em motivar-se por aspectos que 
podem ser trabalhados de maneira que garante uma função do seu ser, construindo 
parâmetros que buscam identificar o seu interior. 
Ressalta-se que nos anos iniciais do ensino fundamental a criança deve descobrir 
atividades que possam ser construídas e vivenciadas que favoreçam o indivíduo a 
capacidade de interação que o cerca. (MELO, 1996). 
De modo geral o educador deve ter o intuito que a criança possa ter um breve 
conhecimento sobre o que o educador vai propor em suas aulas, pois, assim, garantem 
em sua personalidade o conhecimento prévio que permitem saberes na interação de 
maneiras significativa, de acordo com PCN’s, 2000. 
Visando uma percepção simbólica o educador precisa ser licenciado, pois 
garantem ao indivíduo uma exclusividade de melhora em seu potencial baseando na 
coerência dos fatores da psicomotricidade que tem uma relação no âmbito educacional 
explorando movimentos e conhecimentos ao seu princípio. 
Através da Educação Física Escolar, segundo os Parâmetros Curriculares 
Nacionais simboliza o embasamento do conhecimento onde torna o indivíduo a 
capacidade de diferenciar meios que consistem no seu âmbito, ou seja, contextualizar de 
forma crítica a exploração do corpo e mente. 
Desde o princípio a criança busca a socialização em trabalhar atividades em 
conjunto que busca o retorno de sua aprendizagem com satisfação baseando-se nos 
fatores da psicomotricidade. 
A criança torna cria uma percepção e uma visibilidade que permite de forma a 
pensar e repensar o que está em sua volta priorizando-se de fato com o meio em que 
está inserido. 
A psicomotricidade enfoca o movimento com o meio, tornando-se um suporte 
para auxiliar a criança a adquirir o conhecimento do mundo que a rodeia. Através de seu 
corpo, de suas percepções e sensações, da manipulação de objetos, dá à criança a 
oportunidade de descobrir, criar e aprimorar conhecimentos que muitas vezes ficam 
escondidos, e que não são desenvolvidos dentro da sala de aula (FERRONATTO, 2006, 
p. 95). 
A Educação Psicomotora deve ser aplicada e desenvolvida por meio de 
favorecer o vínculo da criança com o ambiente em que é introduzida, utilizando o 
movimento para beneficiar o desenvolvimento num todo. 
 
 
15 
A educação psicomotora concerne uma formação de base indispensável a toda 
criança que seja normal ou com problema. “Responde a uma dupla finalidade: assegurar 
o desenvolvimento funcional tendo em conta possibilidade da criança e ajudar sua 
afetividade a expandir-se através do intercâmbio com ambiente humano”. (LE BOUCH, 
1992 p. 15). 
A criança é um indivíduo em desenvolvimento e a psicomotricidade tem o papel 
de contribuir para que ela se encontre nos saberes corporais, motores e afetivos 
expandindo as condições fundamentais para as aprendizagens escolares. (FURTADO, 
1998). 
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base na 
escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré-escolares; leva a criança a 
tomar consciências do seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço a dominar o 
tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos. “A educação 
psicomotora deve ser praticada desde a mais tenra idade; conduzida com perseverança, 
permite prevenir inadaptações, difíceis de corrigir quando já estruturadas” (LE BOUCH, 
1992, p. 235). 
A Psicomotricidade interfere na aprendizagem, atuando na capacidade motora 
partindo do raciocínio até possuir argumentos para a resolução de problemas e na 
criação de suas próprias estratégias preceitos essenciais das aprendizagens escolares. 
(VILAR, 2010). 
A Educação psicomotora emprega-se do movimento para o crescimento das 
capacidades cognitivas e motoras. 
A educação psicomotora é uma técnica, que através de exercícios e jogos 
adequados a cada faixa etária leva a criança ao desenvolvimento global de ser. 
“Devendo estimar toda uma atitude relacionada ao corpo respeitando as diferenças 
individuais e levando a autonomia do indivíduo como lugar de percepção, expressão e 
criação em todo seu potencial” (NEGRINE, 1995, p. 15). 
Um trabalho intensivo a fim de aprimorar a coordenação motora de um aluno 
recém ingressado no ambiente escolar poderá evitar problemas futuros de aprendizagem 
e comportamento, até mesmo relacionamento social levando em conta que os mesmos 
podem ser reflexos de uma má formação motora. 
O desenvolvimento de uma criança na idade escolar pode ser bem mais 
satisfatório com um trabalho unindo os princípios da Educação Física e da 
psicomotricidade, pois ambas interferem diretamente no desenvolvimento de um 
 
 
16 
indivíduo, podendo juntas proporcionar ao aluno uma melhor formação psicomotora e 
disputarem si um autoconhecimento através de atividades lúdicas e trabalhos dinâmicos. 
 
A Educação Física escolar 
 
A identidade da Educação Física escolar vem sendo moldada por várias décadas, 
tendo a mesma passado por diversas fases e desde então essas influências no campo 
pedagógico e cientifico. 
Sabe-se que atualmente na área da Educação Física escolar existe várias 
concepções que visam em comum o rompimento com o modelo mecanicista, esportista 
e tradicional na prática pedagógica. A visão esportiva e de desempenho na pratica de 
atividades de Educação Física escolar em que buscava a descoberta de novos talentos e 
a melhoria da aptidão física e que se excluíam os pouco habilidosos tem ficado para 
trás. 
A relação da Educação Física escolar e o seu papel social além de competições, 
desempenho e descoberta de talentos e passou-se a discutir a influência das teorias 
críticas da educação. Ocorrendo então uma mudança no enfoque, no que se referia aos 
objetivos, conteúdos e pressupostos pedagógicos de ensino aprendizagem, ampliando 
para além da visão biológica, enfatizando também as dimensões psicológicas, sociais, 
cognitivas e afetivas, reconhecendo o aluno como ser humano integral. 
Esse reconhecimento de ser humano integral com suas origens cultura é 
contemplado nos múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a 
respeito do corpo e do movimento. 
 
A Educação Física escolar e a sua relação com a aprendizagem 
 
Segundo Darido a Educação Física escolar apresenta-se por meio deseus 
conteúdos: conhecimento sobre o corpo, jogos e brincadeiras, esporte, dança (atividade 
rítmica expressiva), ginástica, lutas e capoeira, para além do fazer. 
Os objetivos da Educação Física escolar na aprendizagem no Ensino 
Fundamental, ocorre por intermédio da democratização e acesso a informações e 
experiências ambientais propostas pelo cotidiano escolar, proporcionar e promover a 
autonomia dos alunos, e oportunidade de refletir sobre suas ações de maneira crítica. 
A característica do envolvimento da Educação Física na aprendizagem se dá 
 
 
17 
expressivamente por meio de atividades de práticas corporais, projetos interdisciplinares 
e transdisciplinares e ensino reflexivo, o qual explora a integração professor - aluno, 
mídia - imaginário e cultura escolar. 
De acordo com Soares (et al. 1992) a Educação Física na escola se apresenta 
além do desenvolvimento motor e da aptidão física, mas sim na utilização da pratica 
reflexiva sobre a cultura corporal em seus aspectos mais amplos relacionados ao 
conhecimento global. 
 Ao pesquisar-se os Parâmetros Curriculares Nacionais, observa-se que a 
Educação Física e a Educação de uma maneira geral 
busca proporcionar aos alunos o desenvolvimento 
integral, sistematizando situações de ensino 
aprendizagem que garantam acesso ao 
conhecimento prático e conceitual visando o 
aprimoramento de suas potencialidades. 
Independente dos conteúdos a serem 
trabalhados, os processos de ensino aprendizagem devem ser considerados nos alunos 
em todas as dimensões ( cognitiva, afetiva, corporal, ética, estética, relação interpessoal 
e inserção social), o mesmo deve aprender além das técnicas, mas que sua 
aprendizagem possas contribuir para construção de um estilo pessoal. 
No entanto, nas aulas de Educação Física embora seja bem evidente os aspectos 
corporais, e a aprendizagem estejam vinculados a prática corporal o aluno precisa ser 
observado nos seus aspectos cognitivo, afetivo e corporal em todas as suas ações. No 
processo de Ensino aprendizagem a Educação Física, não se restringe a simples pratica 
corporal, mas em capacitar o aluno a refletir suas possibilidades como ser humano. 
Portanto, aprender a movimentar-se implica em planejar, experimentar, avaliar, 
optar entre alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no tempo e no espaço e 
interagir com outras pessoas, e devem ser considerados e favorecidos os procedimentos 
cognitivos no processo de ensino aprendizagem. 
 
 
 
 
18 
A Educação Física e sua relação com a Psicomotricidade 
 
A Educação Física escolar nos dias atuais vem sendo pensada como ação 
educativa integral do ser humano, assim como a psicomotricidade que relaciona o 
indivíduo como um ser completo e único capaz de pensar e agir, deixando de lado as 
características de dualidade de corpo e mente, e sim como um ser capaz de integrar-se 
com si próprio e com o meio. 
O trabalho da educação psicomotora é indispensável no desenvolvimento motor, 
afetivo e psicológico do indivíduo para sua formação integral, e explorado por meio de 
jogos e atividades lúdicas que oportunize a conscientização do próprio corpo e ser. 
Esta concepção de formação integral nos conceitos da Educação vem sendo 
abordada como uma nova forma educativa para a formação de um ser completo e 
autônomo de suas ações. 
Assim como a psicomotricidade a Educação Física escolar era abordada apenas 
como ferramenta de desenvolvimento motor. No entanto hoje com a inovação nas 
perspectivas de uma Educação Física escolar que reconhece o ser humano como um ser 
complexo de emoções e ações próprias, propiciadas por um contato corporal e a sua 
relação com o mundo. 
 
Entende-se que a Educação Física escolar e a sua relação com a 
psicomotricidade têm como base as necessidades do ser humano em integrar-se com o si 
próprio e com o ambiente por meio de ações e movimentos conscientes e de 
experiências vivenciadas e adquiridas em todas as etapas da vida. 
Tendo em vista que a psicomotricidade valoriza no ser a capacidade de 
experimentar sentimentos e emoções através dos movimentos de seu próprio corpo, a 
Educação Física associada a ações psicomotoras possibilita um desenvolvimento global 
através do movimento corporal consciente, que sente, pensa e agi em diferentes 
situações, sendo este um ser humano autônomo em suas realizações. 
Atuando, no entanto, um modelo pedagógico em que a psicomotricidade nas 
aulas de Educação Física escolar esteja fundamentada na interdependência do 
desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo dos indivíduos e como componente 
curricular na formação das estruturas de base para as tarefas educacionais e cotidianas. 
 
 
 
 
19 
Propostas de Trabalho 
 
 
 
 
Atividades pré-desportivas de cultura corporal de movimento. 
Atividades recreativas de cultura corporal de movimento (na integra do 
trabalho). 
 
Importância e aplicabilidade 
 
Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do 
seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada 
ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e 
orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o 
afeto. Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma concepção de 
movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja 
ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização. 
A Educação Física Escolar nos dias atuais levou-nos a perceber as diversas 
possibilidades de garantir a formação integral dos alunos por meio do movimento 
humano. No entanto, a busca por ferramentas de auxilio na aprendizagem escolar tem se 
tornado uma constante multidisciplinar, na qual a Educação Física e o conhecimento da 
psicomotricidade nas aulas abrangem a relação desenvolvimento motor e intelectual da 
criança. Compreendendo que os estudos atuais ultrapassam os problemas motores, 
pesquisam-se as ligações com as áreas psicomotoras: Coordenação Motora Fina e 
Global, Estruturação Espacial, Orientação Temporal, Lateralidade, Estruturação 
 
 
20 
Corporal e as relações com a aprendizagem no contexto escolar. 
Segundo Barreto (2000) o desenvolvimento psicomotor é importante na 
prevenção de problemas de aprendizagem. Portanto, a psicomotricidade nas aulas de 
Educação Física pode auxiliar na aprendizagem escolar, contribuindo para um 
fenômeno cultural que consiste de ações psicomotoras exercidas sobre o ser humano de 
maneira a favorecer comportamentos e transformações. O homem comunica-se através 
da linguagem verbal, também através de gestos, movimentos, olhares, forma de 
caminhar – sua linguagem corporal. A esta comunicação, a este estar-no-mundo intenso 
dentro do limite da corporeidade-espaço próprio do sujeito, pode-se nominar 
psicomotricidade. 
Embora, conforme admitem os próprios autores, esta visão possa ir longe demais 
enquanto generalização, os estudos sobre o desenvolvimento humano parecem seguir 
esquemas, descrevendo o desenvolvimento normal para que se possa compreender o 
diferente. A psicomotricidade não foge a esta regra quando define os padrões 
considerados normais para o desenvolvimento psicomotor (considerando descrições 
feitas pela neurologia, fisioterapia, fonoaudiologia e áreas afins), desenvolvendo pontos 
de referência escalonados a partir dos quais se poderão construir todos os testes infantis 
e as escalas de quociente de desenvolvimento; e, por conseguinte, avaliar e diagnosticar 
o atraso atual, assim como o desenvolvimento futuro. (Coste, 1981) “A identidade da 
Psicomotricidade e a validade dos conceitos que emprega para se legitimar revelam uma 
síntese inquestionável entre o afetivo e o cognitivo, que se encontram no motor, é a 
lógica do funcionamento do sistema nervoso, em cuja integração maturativa emerge 
uma mente que transporta imagens e representaçõese que resulta duma aprendizagem 
mediatizada dentro dum contexto sócio-cultural e sócio-histórico” (Fonseca, 1988). 
Segundo Fonseca (1988) em Psicomotricidade, o corpo não é entendido como 
fiel instrumento de adaptação ao meio envolvente ou como instrumento mecânico que é 
preciso educar, dominar, comandar, automatizar, treinar ou aperfeiçoar, pelo contrário, 
o seu enfoque centra-se na importância da qualidade relacional e na mediatização, 
visando à fluidez eutônica, a segurança gravitacional, a estruturação somatognósica e a 
organização práxica expressiva do indivíduo. Privilegia a totalidade do ser, a sua 
dimensão prospectiva de evolução e a sua unidade psicossomática, por isso está mais 
próxima da neurologia, da psicologia, da psiquiatria, da psicanálise, da fenomenologia, 
da antropologia etc. 
A psicomotricidade é a posição global do sujeito. Pode ser entendido como a 
 
 
21 
função de ser humano que sintetiza psiquismo e motricidade com o propósito de 
permitir ao indivíduo adaptar de maneira flexível e harmoniosa ao meio que o cerca. 
Pode ser entendido como um olhar globalizado que percebe a relação entre a 
motricidade e o psiquismo como entre o indivíduo global e o mundo externo. Pode ser 
entendido como uma técnica cuja organização de atividades possibilite à pessoa 
conhecer de uma maneira concreta seu ser e seu ambiente de imediato para atuar de 
maneira adaptada. (De Meur y Staes, 1984). 
A Educação Física e a psicomotricidade são metodologias interligadas em que o 
desenvolvimento dos aspectos motor, social, emocional dos movimentos corporais é 
vivenciado, através de atividades motoras. Pode-se afirmar que a Educação Física 
possui um impacto positivo no pensamento, no conhecimento e ação, nos domínios 
cognitivos, na vida do ser humano. Entretanto o indivíduo fisicamente educado vai para 
uma vida ativa, saudável e produtiva, criando uma integração segura e adequado 
desenvolvimento de corpo, mente e espírito. 
Portanto, a Educação Física, pelas suas possibilidades de desenvolver a 
dimensão psicomotora das pessoas, com os domínios cognitivos e sociais, é de grande 
importância no desenvolvimento da aprendizagem escolar. Assim a Educação Física, 
através de atividades afetivas, psicomotoras e sociopsicomotoras, constituem-se num 
fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o espírito e o corpo, 
a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo, promovendo a totalidade do ser 
humano. 
 
JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO 
 
 
 
22 
O que é jogo? Jogos têm sido definido como “atividades nas quais uma ou mais 
crianças se envolvem em uma brincadeira cooperativa, colaborativa ou competitiva, 
com ou sem um objeto, dentro da estrutura de certas regras e limites” (Alisson e 
Barreto, 2000,p-84). Jogos dão as crianças uma oportunidade de utilizar combinações de 
habilidades motoras independentes ou combinações entre habilidades motoras 
(estabilidade locomotoras e manipulativas) e conceitos de movimento (consciência de 
espaço- mudança de direção; consciência de esforço- mudanças de velocidade, e 
consciência de relacionamento- em relação a objetos, alvos, limites, outros jogadores, 
com intuito de atingir uma meta. 
 
Propósitos do Jogo 
 
A inclusão de jogos na aula de educação física começa, em geral, durante a 
educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, professores usam jogos 
como uma ferramenta educacional. Cada jogo realizado deve ser escolhido por razões 
especificas, que dependem da natureza da aula. Estas razões podem ir desde a prática de 
habilidades motoras especificas e o aprimoramento de vários componentes da boa forma 
física, até a promoção de aprendizagem social ou desenvolvimento de conceitos 
acadêmicos. 
 
Classificando Jogos 
 
Um jogo possui 5 componentes críticos que são estes: limites, regras, uso de 
habilidades motoras e conceitos de movimento, estratégias e papeis do jogador. Há 
quatro abordagens básicas para classificar jogos: a abordagem das categorias do jogo, a 
abordagem de jogos para compreensão, a abordagem do conteúdo central e a abordagem 
dos jogos desenvolvimentista. 
O jogo pode ser definido como uma atividade ou ocupação voluntaria, o real e a 
fantasia se encontram, que possuem característica competitiva, ocorrem no espaço físico 
e de tempos determinados, desenvolve- se sobre regras aceitas pelo grupo de 
participantes, e são, em geral, habilidade física, o desempenho individual diante das 
situações de jogo, e as vezes a sorte, os componentes responsáveis pela determinação 
dos seus resultados. Com frequência, sua pratica se dá num clima de tensão e 
expectativa, principalmente face ao desconhecido antecipado do resultado final. 
 
 
23 
Entende – se brincadeira como uma categoria mais abrangente, que inclui os 
jogos e também outras ações, como as correrias nos pátios, o mexer com areia ou com a 
água, a tentativa de saltar um grande número de degraus ou procurar alcançar um objeto 
num nível elevado como um galho de arvore ou um cordão e etc. 
Educadores e outros pesquisadores da educação incentiva a pratica do jogo como 
forma de aperfeiçoar o desenvolvimento infantil. Pode se afirmar que os jogos estão 
adquirindo gradualmente uma nova dimensão. Vistos sob o enfoque de integração aos 
currículos das escolas, deixam de ser consideradas atividades secundárias e passaram a 
ser pedagogicamente como partes dos conteúdos. 
 
 Brincadeira E Jogos 
 
 A brincadeira, para Kishimoto 
(2003), é a descrição de uma conduta 
estruturada, abrangendo regras e jogo 
infantil, com o intuito de possibilitar o 
envolvimento das crianças durante um 
determinado tempo. 
Segundo Kishimoto (2003), essa 
pouca seriedade está relacionada ao cômico 
e ao riso; a criança, ao brincar, se distancia da vida cotidiana, ou seja, encontra-se no 
mundo imaginário; o jogo só é jogo quando apenas pensam em brincar. Contudo, para a 
autora, muitas vezes o jogo engajado no processo educativo desvirtua esse critério ao 
priorizar a aprendizagem de noções e habilidades durante as aulas; além do mais, o 
professor, ao trabalhar com o jogo de forma coercitiva, impossibilitando a liberdade de 
expressão das crianças, faz com que predomine um ensino direcionado por ele. 
 
O JOGO NA VIDA DA CRIANÇA 
 
As atividades lúdicas, desde muitos séculos, integram-se ao quotidiano das 
pessoas sob várias formas, sejam elas individuais, sejam elas coletivas, sempre 
obedecendo ao espírito e à necessidade cultural de cada época. E assim podemos 
evidenciar que dentro das atividades de lazer, vivenciadas especialmente na idade 
infantil, o jogo toma um aspecto muito significativo no momento em que ele se 
 
 
24 
desvincula de ser meio para atingir a um fim qualquer. 
Revendo a história, certificamo-nos de que sua importância foi percebida em 
todos os tempos, principalmente quando se apresentava como fator essencial na 
construção da personalidade da criança. Com o passar dos tempos, na era cristã, varias 
concepções foram se formulando em torno do jogo. Umas de maneira muito 
significativa, outras discriminando a criança e seu interesse pelas atividades lúdicas. 
 
O jogo e sua importância para o desenvolvimento da criança. 
 
Segundo Ferreira (2004) “jogo é uma atividade física ou mental fundada em um 
sistema de regras que definem a perda ou o ganho” (p. 438). Já para Huizinga apud 
Ayoub (2005) jogo é uma atividade própria do ser humano, que só pode ser assim 
denominado caso não esteja sujeito a ordens e seja voluntária. Partindo dessas ideias é 
possível identificar o quão complexa é a definição de jogo, porém indo de encontro ao 
princípio de que iremos abordar a respeito de suas implicações na aprendizagem, nada 
mais justo do que aceitar a definição de Huizinga, pois a criança só será capaz de retirar 
algo significativo do jogo caso este lhe traga possibilidades de remodelar seupensar, 
seu agir e criar, podendo assim transformar uma imaginação em ação para posterior 
aprendizagem. 
Diante das infinitas possibilidades de aprendizagem por via do jogo, é válido 
ressaltar sua importância pedagógica. No processo de aquisição de conhecimentos a 
criança expõe características as quais são apuradas por meio deste, dando possibilidade 
de através do mundo imaginário auxiliado pela coletividade formular um conceito, uma 
ideia. 
 
✓ Sobre isso se destaca: 
 Todos conhecemos o grande papel que os jogos da criança desempenha a 
imitação, com muita frequência estes jogos são apenas um eco do que as crianças viram 
e escutaram aos adultos, não obstante estes elementos da sua experiência anterior nunca 
se reproduzem no jogo de forma absolutamente igual e como acontecem na realidade. 
“O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, mas sim a transformação 
criadora das impressões para a formação de uma nova realidade que responda às 
exigências e inclinações da própria criança”. (VYGOTSKI, 1979, p.12). 
Para tanto, após toda uma discussão pautada no significado e importância do 
 
 
25 
jogo, temos uma pequena ideia de quão ampla são as suas possibilidades, 
principalmente no que diz respeito a construção de uma identidade infantil, em uma 
sociedade tão desgastada, nada mais justo do que propiciar a seus futuros adultos 
convivências pautadas na imaginação, na construção do saber coletivo por meio da 
invenção da realidade. Como já dizia Huizinga apud Kishimoto (2008), o jogo vem da 
satisfação, e um indivíduo satisfeito torna-se estimulado e adentra num processo de 
busca pelo desconhecido, de criação de infinitas possibilidades que norteiem a quebra 
de barreiras e obstáculos no percurso da vida. 
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA: SEUS BENEFÍCIOS PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL DENTRO DAS PERSPECTIVAS 
METODOLÓGICA PSICOMOTRICIDADE 
 
Dando início ao movimento articulado, surge a perspectiva da Psicomotricidade 
com o trabalho de Jean Le Bouch em contraposição ao modelo esportivista que levou o 
professor de educação física a ultrapassar os limites lógicos e o rendimento corporal em 
sua abordagem pedagógica. Utiliza da ludicidade para impulsionar o processo de 
desenvolvimento e aprendizado. Traz a ideia de aprendizagem significativa, espontânea 
e exploratória da criança, bem como suas relações interpessoais. Tem foco na criança 
pré-escolar, analisa o jogo infantil e seus significados, tem na psicomotricidade seus 
objetivos funcionais, onde os mecanismos de regulação entre o sujeito e os seus meios 
permitem o jogo, da adaptação, que implica os processos de assimilação e acomodação. 
(BOUCH, 1982, apud AZEVEDO et al, 2006). 
A abordagem discutida anteriormente apresenta uma ideia consistente de como a 
brincadeira, o jogo, o jogo simbólico, e entre outras atividades são fundamentais para o 
desenvolvimento da criança. A partir das relações estabelecidas com regras, a crianças 
ampliam o seu olhar infantil do mundo, criando uma nova realidade, ou seja, 
aprendendo. Por isso, faz-se necessário ressaltar a importância do jogo como pré-
requisito para o desenvolvimento da aprendizagem. 
 
 
 
 
26 
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OLIVEIRA, A. C. de; SILVA, K. C. da - Ludicidade e Psicomotricidade São 
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TUBINO, M. J. G.; MACEDO, C. de - Psicomotricidade, Educação Física e 
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 190, Marzo de 
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