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Educação Física Escolar e 
Psicomotricidade 
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Conteúdo programático 
Introdução 
Psicomotricidade: história, conceito e os elementos psicomotores para o 
desenvolvimento 
A importância das brincadeiras na educação física 
Aplicação das brincadeiras para desenvolvimento da psicomotricidade de modo 
integral 
A psicomotricidade como ferramenta pedagógica nas aulas de educação física 
A Educação Física escolar 
A Educação Física escolar e a sua relação com a aprendizagem 
A Educação Física e sua relação com a Psicomotricidade 
Propostas de Trabalho 
Importância e aplicabilidade 
Jogos e brincadeiras no ensino infantil 
Propósitos do Jogo 
Classificando Jogos 
Brincadeira e Jogos 
O jogo na vida da criança 
O jogo e sua importância para o desenvolvimento da criança 
A educação física: seus benefícios para a educação infantil dentro das perspectivas 
metodológica psicomotricidade 
Referências 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
O propósito da psicomotricidade na educação física é desenvolver o corpo de 
modo integral, tendo sua característica à união do corpo, mente e sentimento, tudo 
relacionado ao mundo interno e externo do indivíduo, devendo este desenvolvimento 
ser iniciado na educação infantil para que a criança inicie a formação por completa. 
(XISTO; BENETTI, 2012) 
Por meio das atividades lúdicas como jogos, brinquedos, brincadeiras é 
possível desenvolver integralmente a aprendizagem da criança, ampliando as 
capacidades como afetividade, concentração e percepção motora, fazendo com que 
o indivíduo se envolva com outros por meio de jogos, potencializando e testando seus 
limites e emoções. Sua prática pode ser vista tanto na escola quanto no cotidiano da 
criança, devendo ser estimulada pelo professor de educação física que entrará como 
mediador, intervindo para o desenvolvimento. (CAMARGOS; MACIEL, 2016) 
Todos os recursos disponíveis devem ser utilizados dentro da educação física, 
visando à formação da criança, haja vista que, muitos problemas desenvolvidos na 
aprendizagem podem estar relacionados a um campo da psicomotricidade mal 
desenvolvido ou pouco estimulado. (RAMOS; FERNANDES, 2011) 
 
 
PSICOMOTRICIDADE: HISTÓRIA, CONCEITO E OS ELEMENTOS 
PSICOMOTORES PARA O DESENVOLVIMENTO 
A psicomotricidade aplicada na 
educação física teve sua origem na 
França, em 1966, com o intuito de 
desenvolver a integralidade do corpo 
na educação. Ainda cita que os 
professores tinham como objetivo 
pedagógico principal, a excelência dos 
movimentos de uma forma mecânica. (XISTO; BENETTI, 2012) 
 
Por volta da década de 80, surge um questionamento sobre o papel da 
educação física dentro da escola, e com isso o surgimento de novas propostas 
teóricas pedagógicas específicas da educação física e, a abordagem psicomotora é 
uma delas, tendo como principal representante Jean Le Boulch. (FERREIRA; 
SAMPAIO, 2013) 
A psicomotricidade sendo a ciência que tem como objeto de estudo o homem 
através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. 
Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições 
cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o 
movimento, o intelecto e o afeto. 
Na escola primária, a educação psicomotora deve ser vista como a base do 
ensino, uma vez que desenvolve a consciência corporal, lateralidade, domínio do 
tempo, coordenação de movimentos e a situar-se no espaço. (LE BOULCH, 2001). 
Processo de desenvolvimento psicomotor, em conjunto de todos os elementos 
motor, intelectual, emocional e expressivo é divido em primeira infância (0 a 3 anos) e 
segunda infância (3 a 7 anos), tendo sua maturação concluída aproximadamente aos 
8 anos. (BUENO, 1998) 
O mundo exterior é mais interessante entre os 15 meses aos 3 anos, permitindo 
a formação do seu lado afetivo e expressivo, estabilizando o seu lado espontâneo e 
controlado, permitindo um ajustamento das funções o levando a um bom 
desenvolvimento. Entre os 3 e 6 anos o processo de formação passa a ser o mundo 
interno, formação do espaço temporal e esquema corporal do indivíduo e este 
processo na psicomotricidade não pode ser formado com rupturas entre o mundo 
ilusório e o mundo que reina uma organização e estrutura. (LE BOULCH, 2001) 
Sendo assim, a psicomotricidade aplicada pelos educadores físicos em seu 
método pedagógico no ensino infantil, são atividades lúdicas como as brincadeiras, 
para o desenvolvimento da criança. (CAMARGO; MACIEL, 2016). Molinari e Sens 
(2003) complementam a relação da psicomotricidade com a educação física, como 
estratégia didática, para uma melhor conduta com mental do indivíduo e seu 
movimento harmonioso. 
Beckert (2015) ainda cita que, a relação do corpo e mente possui dois fins, a 
ampliação dos movimentos corporais baseado em suas funções e o auxílio do 
crescimento no campo afetivo por meio do mundo externo. 
O movimento corporal é uma forma de comunicação e de relação com outros e 
o mundo. O corpo é capaz de comunicar-se com ele próprio e ao meio ambiente do 
indivíduo através de expressões, seja adulto ou criança. Mas nas crianças, o processo 
de interação corpo, mente e sentimento está em estado de transformação, devendo 
ser trabalhado na educação infantil por vias da psicomotricidade. (RAMOS; 
FERNANDES, 2011) 
As mudanças ocorridas na capacidade mental, como aprendizagem, a 
linguagem, memória, pensamento e raciocínio, estão relacionadas ao 
desenvolvimento cognitivo. A formação da personalidade e atributos próprios do 
indivíduo por meio de relações sociais está relacionada ao desenvolvimento social e 
afetivo. (PAPALIA; OLDS, 2000) 
Juntamente com o desenvolvimento intelectual e social, existem elementos 
psicomotores que caracterizam a psicomotricidade. Estes elementos permitem o 
movimento do corpo e o reconhecimento do indivíduo sobre si, como as atividades 
motoras, a coordenação motora ampla e fina, o equilíbrio postural, ritmo, lateralidade, 
conhecimento corporal, todas trabalham em conjunto e tem suas características, como 
citado no quadro abaixo. (AQUINO, 2012) 
 
 
Quadro 1 – Elementos Psicomotores 
A aprendizagem está em conjunto das ordens físicas, psíquica e sociocultural, 
capacitando a criança a ser, a aprender, a fazer e a ter, organizando e equilibrando 
sua relação com os diferentes meios e se relacionando com o mundo, devendo ser 
estimulada durante o início do seu desenvolvimento. (SEARA; ZAGO, 2010) 
Ao formar o indivíduo por meio da aplicação da psicomotricidade, o professor 
estruturará os movimentos corporais, afetivos e lógicos. As situações e expressões 
criadas pela criança junto com outras, desenvolve seu lado social. (MOLINARI; SENS 
2003). O profissional de educação física deve compreender o valor da 
psicomotricidade na evolução dos elementos intelectuais e físicos do aluno. 
(BECKERT, 2015) 
A não aplicação ou falta de estimulo dos elementos psicomotores de base 
durante o desenvolvimento infantil, acarretará para a criança dificuldades em sua 
evolução física, psíquica e social, como dificuldade em criar, expressar, socializar com 
outros, possibilitando problemas na aprendizagem da escrita, leitura, direção, 
podendo torná-la insegura, tímida, além das restrições nas capacidades motoras. 
(KAMILA, 2010) 
Silva et al. (2017) ainda cita que, os problemas encontrados na formação 
escolar não se refere ao nível de classe onde encontra-se a criança, mas que a raiz 
do problema está na estruturação dos elementos de base. 
Le Boulch (1986) afirma: Muitos dos problemas de reeducação, não seriam 
mais colocados, se, ao lado da leitura, da escrita, da aritmética, uma parte do tempo 
escolar fosse reservado a uma educação psicomotora cujo material principal seria o 
movimento, associado a exercícios gráficos e asmanipulações. 
É necessário o respeito da faixa etária de cada indivíduo e suas dificuldades 
dentro do ensino, permitindo a formação da personalidade sem limitação, 
transformando em um ser crítico, capaz de agir perante o meio em que vive, 
buscando a felicidade. (BECKERT, 2015) 
 
 
A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
De acordo com as Diretrizes 
Curriculares para Educação Infantil de 
2010, o currículo pedagógico deve ser 
estruturado e direcionado pela prática 
de brincadeiras e interações, que 
proporcione diversidade de 
experiências, adquirindo 
conhecimentos sobre si e o mundo, possibilitando o desenvolvimento do indivíduo 
de modo integral. 
Para o desenvolvimento das capacidades físicas, mentais, sociais e afetivas de 
uma criança, o professor de educação física deve buscar formas de envolvê-la, com 
atividades que gere a vontade e o prazer em praticar. Propondo aulas onde a criança 
se movimente, socialize, exponha sentimentos e emoções, possibilitando a 
capacidade de pensar, criar e recriar. E as atividades lúdicas como as brincadeiras, 
brinquedos e jogos entram como aliadas para esse processo pedagógico na educação 
física. (AQUINO 2012; SEARA; ZAGO, 2010) 
A ludicidade está intrínseca no ser humano desde a pré-história. O ato de 
brincar é a mais pura forma da criança se expressar, é brincando que ela expressa o 
que está sentindo e interioriza o mundo ao seu redor. Porém, o ato de brincar vai muito 
além, é neste momento que os jogos começam a apresentar-se, e 
será através deles que a criança desenvolverá boa parte de suas habilidades 
motoros e cognitivas. 
Para melhor compreensão sobre a relação do desenvolvimento da criança por 
meio de brincadeiras, se faz necessário conhecer alguns conceitos a respeito do 
lúdico, jogo, brinquedo e brincadeira: 
Segundo Almeida e Shigunov (2000): a brincadeira refere-se ao 
comportamento espontâneo ao realizar uma atividade das mais diversas. O jogo, é 
uma brincadeira que envolve certas regras, estipuladas pelos próprios participantes. 
O brinquedo é identificado como o objeto de brincadeira. A atividade lúdica 
compreende todos os conceitos anteriores. 
Cordazzo e Vieira (2007) tem a seguinte definição sobre estas atividades: 
A palavra em português que indica a ação lúdica infantil é caracterizada pelos 
verbos brincar e jogar, sendo que brincar indica atividade lúdica não estruturada e 
jogar, atividade que envolve os jogos de regras propriamente ditos. [...] a função do 
brinquedo é a brincadeira. O brinquedo tem como princípio estimular a brincadeira e 
convidar a criança para esta atividade. A brincadeira é definida como uma atividade 
livre, que não pode ser delimitada e que, ao gerar prazer, possui um fim em si mesmo. 
Jogos, brinquedos e brincadeiras estão respectivamente ligados ao lúdico, 
vinculado à alegria, ao prazer, espontaneidade, gerando prazer e satisfação ao 
realizar alguma atividade. Visto de forma cultural, o lúdico é caracterizado como a 
forma da criança assimilar e interpretar o mundo, a cultura, objetos, as relações e 
afetividade com outras pessoas, podendo desta maneira, o lúdico estar vinculado 
tanto a cultura da criança quanto ao prazer. (CORDAZZO; VIEIRA, 2007) 
A utilização de jogos dentro do ensino, além de proporcionar o prazer, alegria 
e divertimento na realização da atividade, formará o conhecimento de regras que 
devem ser seguidas, desenvolvendo a competição e sensação de perda, vitória, 
conquista e derrota e a possibilidade em trabalhar em equipe, desenvolverá a 
socialização. Já as brincadeiras estão atreladas a criatividade, que possibilita 
mudanças através da criação do novo (ALMEIDA; SHIGUNOV, 2000). Um estímulo 
para auxiliar na evolução psíquica, a brincadeira deve ser vista como um instrumento 
de grande importância para o desenvolvimento infantil (ROLIM; GUERRA; 
TASSIGNY, 2008). 
O jogo pelo ponto de vista educacional significa divertimento, brincadeira, 
passatempo, pois em nossa cultura o termo jogo é confundido com competição. Os 
jogos infantis podem até incluir uma ou outra competição, mas visando sempre a 
estimular o crescimento e aprendizagem com relação interpessoal, entre duas ou mais 
pessoas realizadas através de determinadas regras, ainda que jogo seja uma 
brincadeira que envolve regras. (FANTACHOLI, 2011) 
Tavares e Souza Junior (2010), afirmam que as atividades por meio da 
brincadeira devem ser trabalhadas de forma livre e espontânea, permitindo que a 
criança se conheça por meio das suas escolhas e ações, desenvolvendo sua 
personalidade e autonomia, tendo o professor como aliado para a orientação do 
desenvolvimento promovendo a preparação para conhecimentos mais difíceis, por 
meio da interação entre professor e aluno. Ao utilizar a prática das brincadeiras dentro 
da educação física, como método de ensino/aprendizagem, é possível perceber as 
necessidades de cada criança, os níveis de seu desenvolvimento e sua organização. 
Silveira (2011) ressalva que, o brincar desenvolve várias habilidades, 
tendo a possiblidade de vivenciar novos conhecimentos, por tanto é necessária sua 
aplicação. 
As brincadeiras devem ser resgatadas, de forma que os próprios alunos tragam 
para a educação física novas experiências de atividades vivenciadas tanto na escola 
como em seu cotidiano, fazendo com que tenham mais opções de atividades e 
brincadeiras e que estas, proporcione satisfação, já que simula a vivência do dia-a-dia 
do aluno. Desta forma, observa-se que, as brincadeiras são fortes influências para o 
processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança, sendo praticadas dentro ou 
fora da escola. (TAVARES; SOUZA JUNIOR, 2010) 
 
 
APLICAÇÃO DAS BRINCADEIRAS PARA DESENVOLVIMENTO DA 
PSICOMOTRICIADE DE MODO INTEGRAL 
Com a prática das brincadeiras dentro do ambiente escolar, a criança vivência 
experiências corporais, que a possibilita de criar conceitos e organizar esquemas. O 
professor tem o papel de intermediador do desenvolvimento, possibilitando a 
capacidade de aprender, por meio de descobertas ao propor situações e estímulos 
variados, proporcionando experiências concretas, vividas com seu corpo de forma 
geral. (BECKERT, 2015) 
Ramos e Fernandes (2011) propõem que, para o desenvolvimento integral da 
criança dentro do ambiente escolar, além do professor ser comprometido, deve haver 
um planejamento antecipado que visa alcançar um objetivo, e que este planejamento 
seja sempre reavaliado, traçando novas metas, por meio de observações feitas 
durante as atividades, onde o desenvolvimento do aluno seja avaliado, tanto o motor 
quanto social e emocional, os recursos não precisam ser 
modernos e sofisticados, mas que disponha de um espaço onde consiga 
desenvolver a aprendizagem da criança. 
Diante desta opinião, AQUINO et al. (2012); KAMILA et al. (2010) e RAMOS e 
FERNANDES (2011), propõem algumas atividades e brincadeiras que podem ser 
utilizadas para se trabalhar os elementos psicomotores de base, contribuindo para o 
desenvolvimento da criança: 
Coordenação Motora Ampla – brincar de rolar, balançar, dar cambalhota, 
amarelinha, futebol, rodar pneu de borracha, morto ou vivo, estátua, passar a bola, 
passar anel, esconde-esconde, ciranda, jogar bexiga no alto sem deixar cair no chão, 
pular corda e saco, brincar de queimada, rouba bandeira e fazer mimica; 
Coordenação Motora Fina – recortes de papel, pinturas com tinta e giz, pegar 
bola de gude utilizando os dedos como pinça, desenho de figuras geométricas na 
areia, fazer bolinha de crepom, amarrar e desamarrar, tampar e destampar garrafa 
pet, equilibrar ovo na colher, queimada, rouba bandeira, boliche e tiro ao alvo. 
Lateralidade – corda, rodas e cirandas, dobradura, futebol de botão, caça ao 
tesouro, amarelinha e manuseio de bolas com as mãos direita e depois esquerda; 
Equilíbrio – caminhar por cima de cordas ou tacos, correr ou pular entre degraus 
de escada,andar sobre prancha de equilíbrio e permanecer com um pé e voltar a 
andar; 
Estruturação Espacial – qualquer atividade onde a criança deva se localizar: à 
frente, atrás, ao lado, à direita, à esquerda, embaixo, em cima, acima, para frente, 
para trás, para cima/baixo, fora/dentro, perto/longe. Pode ser desenvolvido brincando 
de cabra-cega, tiro ao alvo, estafetas com arcos e pular saco. 
Orientação Temporal – qualquer atividade a qual se tenha a percepção do 
movimento: rápido/lento, forte/franco, primeiro/seguinte/último, deslocamento por 
marcação de batidas de pés e mãos ou outro instrumento, cantar cantigas, 
queimada, boliche e tiro ao alvo; 
Ritmo – praticar sons por meio de instrumentos confeccionados por materiais 
recicláveis: chocalhos (latas), pratos (tampa de panela), tambores (lata de tinta). Por 
meio de música: o professor toca um instrumento e as crianças caminham de acordo 
com a pulsação; 
Esquema Corporal – brincadeiras de cabra-cega, adoleta, bambolê, morto ou 
vivo, jogos de imitação, danças livres, de rua, circulares; juntar partes de boneco 
desmontável, desenhar o contorno do corpo de outra criança no chão, brincadeiras na 
frente do espelho e mimica. 
Além dos elementos psicomotores Ramos e Fernandes (2011) e Bueno (1998), 
propõem outros desenvolvimentos perceptíveis, que são capacidades do indivíduo e 
que também devem ser estimulados visando sua formação: 
Percepção Olfativa – reconhecer os perfumes de flores, ou diferenciar cheiros 
do cotidiano, pó de café, perfume, produtos de limpeza; 
Percepção Gustativa – reconhecimento dos sabores, texturas, consistência: 
comer alimentos diferentes que nunca haviam provado. Comer de olhos fechados, 
diferenciar entre doce e salgado, azedo ou amargo, quente e frio; 
Percepção Auditiva – criar sons fracos e fortes com o mesmo instrumento 
(palmas, latas), descobrir entre dois sons qual o mais forte. 
Percepção Visual – identificar e juntar objetos iguais, como tampinhas, 
bolinhas, latinhas, agrupar objetos pelas formas, cor ou tamanho; 
Percepção Tátil – apalpar vários tipos de tecidos, algodão, madeira, papel. 
Fazer a criança andar por cima de vários objetos de consistência dura, jogados em 
um tapete, de olhos vendados, para que reconheça sua consistência por contraste 
do tapete macio. 
Por meio das brincadeiras utilizadas para o desenvolvimento, Ferreira e Rubio 
(2012), defendem a importância da utilização das músicas como um instrumento 
sonoro, que serve de estímulo para a movimentação do corpo e formação do esquema 
corporal, além de outras áreas como a afetiva/emocional. 
Diversos aspectos relacionados à vida da criança podem ser desenvolvidos 
pela prática das brincadeiras. Visando não apenas o aspecto motor, Almeida e 
Shigunov (2000), destacam outros aspectos que são desenvolvimentos por meio de 
atividades lúdicas, e que contribuem para formação da criança: 
 
 
Aspecto Social – brincadeiras com bonecas e carrinhos, a criança manifesta 
representações sociais, tendo como resultado a socialização; 
Aspecto Educacional – quebra cabeça, jogos de montar e caça ao tesouro: 
tem como objetivo a ampliação dos conhecimentos específicos e habilidades 
cognitivas e psicomotoras; 
Aspecto psicológico – jogos de confronto e competições: tem o objetivo de 
compreender as emoções e a personalidade, tendo como possíveis resultados o 
medo, cooperação, a sensação de perder e ganhar; 
Aspecto Antropológico – brincar de casinha: a reprodução de atividades dos 
adultos objetiva o reflexo de costumes, e resulta no conhecimento de cada cultura e 
suas características. 
Aspecto Folclórico – brincar de pião, cavalo de pau, amarelinha, que objetiva 
o conhecimento de tradições e costumes, como resultado a sua manutenção. 
Ao trabalhar as brincadeiras na educação física, o professor deve visar 
objetivos para a formação da criança, como torná-la independente, segura, confiante, 
conhecedora de seu corpo, valorização dos seus hábitos, a saúde, gerando 
curiosidade para o desconhecido, explorando o ambiente visando à cooperação para 
conservar. Por meio destas atividades lúdicas é possível provocar estímulos que 
desenvolvam as emoções, desejos e necessidades, estabelecendo relações sociais, 
formando seus interesses e pontos de vista, utilizando as variadas formas de 
linguagem, como corporal, musical, oral e escrita, contribuindo para exposição de 
suas ideias e para uma formação significativa da criança. (AQUINO 2012) 
 
 
A PSICOMOTRICIDADE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NAS 
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
Na criança, a afetividade e a formação de sua personalidade estão 
correspondentes à psicomotricidade, certas atividades possibilitam a criação e a 
interpretação do mundo em que vivem, deste modo o ensino deve ser proporcionado 
por meio de atividades lúdicas, jogos que trabalhem o desenvolvimento motor e 
efetuam uma aprendizagem dinâmica e eficiente. (ARAÚJO E VALADARES, 1999). 
De acordo com Enderle (1987) é necessário que a criança conheça seu corpo 
e saiba seus limites, podendo assim conhecer o espaço que vive e possa mudar o 
ambiente em que vivera e a sua personalidade. 
Neste sentido Freire (1991) aponta que a Educação Física tem a finalidade de 
estimular o desenvolvimento psicomotor, e como razão fundamental, o de aumentar e 
melhorar a criatividade dos profissionais para que ocorra um maior auxílio na formação 
integral do educando, possibilitando o desenvolvimento funcional e o 
auxílio na expansão e equilíbrio de sua afetividade através da interação com o 
ambiente. 
Anteriormente a psicomotricidade destacava-se no desenvolvimento motor, 
define Chauzaud (1987), mas com o passar do tempo, estudou a relação entre o 
desenvolvimento motor e intelectual da criança, e modernamente estuda os aspectos 
de noção de tempo e espaço, estruturação espacial e lateralidade. 
Pode-se relatar que a psicomotricidade é a capacidade psíquica de realizar 
movimentos, não abordando somente a realização do movimento propriamente dito, 
mas da atividade psíquica que modifica a imagem para a ação em estímulos para os 
procedimentos musculares adequados. (ENDERLE, 1987). 
A psicomotricidade ajuda na intervenção e na prevenção de resultados 
insatisfatórios no processo de ensino aprendizagem de cada indivíduo. (FONSECA, 
1995). 
Segundo Le Bouch (1984) a educação psicomotora irá conquistar seus 
objetivos na escola, nos anos iniciais, pois nessa fase que a criança se conhece e 
também a seu corpo, suas vontades e constrói sua personalidade, determinando 
conceitos, pensamentos, ideias, crenças, por fim tornando um ser consciente. 
De acordo com André (1999) a psicomotricidade demanda 
educação e uma melhora dos movimentos 
realizados pelo indivíduo, trazendo em conta os 
seus aspectos psicomotores que serão 
trabalhados e aprimorados por meio dos jogos 
recreativos e lúdicos, exercícios, 
brinquedos, brincadeiras cantada e ginástica escolar. 
 
A Educação Física é uma educação integral dos seres 
humanos onde a psicomotricidade atua como essencial ferramenta que consiste a 
cada indivíduo um ser completo e único, podendo pensar, agir e sentir de forma 
consciente, visto que ela está relacionada com a Educação Física, mas com a 
obrigação de refletir em um processo de aprendizagem e desenvolvimento amplo e 
global para os indivíduos, possibilitando a ligação entre os aspectos do 
desenvolvimento humano (motor, intelectual, afetivo e social) estabelecendo relações 
consigo (corpo-mente) e com o mundo material e simbólico e desta forma desenvolver 
seus aspectos psicomotores, coordenação motora fina e global, estruturação espacial, 
lateralidade entre outros. (FONSECA, 2004). 
A criança se relaciona com o mundo em busca de modificações que 
proporcionam o movimento em seu âmbito educacional garantindo sua socialização 
com o meio em que vive, proporcionando mecanismos que requer uma expressão de 
aprendizagem. (PEREIRA,2009). 
Portanto visa uma habilidade do indivíduo em motivar-se por aspectos que 
podem ser trabalhados de maneira que garante uma função do seu ser, construindo 
parâmetros que buscam identificar o seu interior. 
Ressalta-se que nos anos iniciais do ensino fundamental a criança deve 
descobrir atividades que possam ser construídas e vivenciadas que favoreçam o 
indivíduo a capacidade de interação que o cerca. (MELO, 1996). 
De modo geral o educador deve ter o intuito que a criança possa ter um breve 
conhecimento sobre o que o educador vai propor em suas aulas, pois, assim, 
garantem em sua personalidade o conhecimento prévio que permitem saberes na 
interação de maneiras significativa, de acordo com PCN’s, 2000. 
Visando uma percepção simbólica o educador precisa ser licenciado, pois 
garantem ao indivíduo uma exclusividade de melhora em seu potencial baseando na 
coerência dos fatores da psicomotricidade que tem uma relação no âmbito 
educacional explorando movimentos e conhecimentos ao seu princípio. 
Através da Educação Física Escolar, segundo os Parâmetros Curriculares 
Nacionais simboliza o embasamento do conhecimento onde torna o indivíduo a 
capacidade de diferenciar meios que consistem no seu âmbito, ou seja, contextualizar 
de forma crítica a exploração do corpo e mente. 
Desde o princípio a criança busca a socialização em trabalhar atividades em 
conjunto que busca o retorno de sua aprendizagem com satisfação baseando-se nos 
fatores da psicomotricidade. 
A criança torna cria uma percepção e uma visibilidade que permite de forma a 
pensar e repensar o que está em sua volta priorizando-se de fato com o meio em que 
está inserido. 
A psicomotricidade enfoca o movimento com o meio, tornando-se um suporte 
para auxiliar a criança a adquirir o conhecimento do mundo que a rodeia. Através de 
seu corpo, de suas percepções e sensações, da manipulação de objetos, dá à criança 
a oportunidade de descobrir, criar e aprimorar conhecimentos que muitas vezes ficam 
escondidos, e que não são desenvolvidos dentro da sala de aula (FERRONATTO, 
2006). 
A Educação Psicomotora deve ser aplicada e desenvolvida por meio de 
favorecer o vínculo da criança com o ambiente em que é introduzida, utilizando o 
movimento para beneficiar o desenvolvimento num todo. 
A educação psicomotora concerne uma formação de base indispensável a toda 
criança que seja normal ou com problema. “Responde a uma dupla finalidade: 
assegurar o desenvolvimento funcional tendo em conta possibilidade da criança e 
ajudar sua afetividade a expandir-se através do intercâmbio com ambiente humano”. 
(LE BOUCH, 1992). 
A criança é um indivíduo em desenvolvimento e a psicomotricidade tem o papel 
de contribuir para que ela se encontre nos saberes corporais, motores e afetivos 
expandindo as condições fundamentais para as aprendizagens escolares. 
(FURTADO, 1998). 
A educação psicomotora deve ser considerada como uma educação de base 
na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré-escolares; leva a 
criança a tomar consciências do seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço a 
dominar o tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos. 
“A educação psicomotora deve ser praticada desde a mais tenra idade; conduzida 
com perseverança, permite prevenir inadaptações, difíceis de corrigir quando já 
estruturadas” (LE BOUCH, 1992). 
A Psicomotricidade interfere na aprendizagem, atuando na capacidade motora 
partindo do raciocínio até possuir argumentos para a resolução de problemas e na 
criação de suas próprias estratégias preceitos essenciais das aprendizagens 
escolares. (VILAR, 2010). 
A Educação psicomotora emprega-se do movimento para o crescimento das 
capacidades cognitivas e motoras. 
A educação psicomotora é uma técnica, que através de exercícios e jogos 
adequados a cada faixa etária leva a criança ao desenvolvimento global de ser. 
“Devendo estimar toda uma atitude relacionada ao corpo respeitando as diferenças 
individuais e levando a autonomia do indivíduo como lugar de percepção, expressão 
e criação em todo seu potencial” (NEGRINE, 1995). 
Um trabalho intensivo a fim de aprimorar a coordenação motora de um aluno 
recém ingressado no ambiente escolar poderá evitar problemas futuros de 
aprendizagem e comportamento, até mesmo relacionamento social levando em conta 
que eles podem ser reflexos de uma má formação motora. 
O desenvolvimento de uma criança na idade escolar pode ser bem mais 
satisfatório com um trabalho unindo os princípios da Educação Física e da 
psicomotricidade, pois ambas interferem diretamente no desenvolvimento de um 
indivíduo, podendo juntas proporcionar ao aluno uma melhor formação psicomotora e 
disputarem si um autoconhecimento através de atividades lúdicas e trabalhos 
dinâmicos. 
 
 
A Educação Física escolar 
 
 
A identidade da Educação Física escolar vem sendo moldada por várias 
décadas, tendo a mesma passado por diversas fases e desde então essas influências 
no campo pedagógico e científico. 
Sabe-se que atualmente na área da Educação Física escolar existe várias 
concepções que visam em comum o rompimento com o modelo mecanicista, 
esportista e tradicional na prática pedagógica. A visão esportiva e de desempenho na 
prática de atividades de Educação Física escolar em que buscava a descoberta de 
novos talentos e a melhoria da aptidão física e que se excluíam os pouco habilidosos 
tem ficado para trás. 
A relação da Educação Física escolar e o seu papel social além de 
competições, desempenho e descoberta de talentos e passou-se a discutir a influência 
das teorias críticas da educação. Ocorrendo então uma mudança no 
enfoque, no que se referia aos objetivos, conteúdos e pressupostos pedagógicos de 
ensino aprendizagem, ampliando para além da visão biológica, enfatizando também 
as dimensões psicológicas, sociais, cognitivas e afetivas, reconhecendo o aluno como 
ser humano integral. 
Esse reconhecimento de ser humano integral com suas origens cultura é 
contemplado nos múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a 
respeito do corpo e do movimento. 
 
 
A Educação Física escolar e a sua relação com a aprendizagem 
 
 
 
Segundo Darido a Educação Física escolar apresenta-se por meio de seus 
conteúdos: conhecimento sobre o corpo, jogos e brincadeiras, esporte, dança 
(atividade rítmica expressiva), ginástica, lutas e capoeira, para além do fazer. 
Os objetivos da Educação Física escolar na aprendizagem no Ensino 
Fundamental, ocorre por intermédio da democratização e acesso a informações e 
experiências ambientais propostas pelo cotidiano escolar, proporcionar e promover a 
autonomia dos alunos, e oportunidade de refletir sobre suas ações de maneira crítica. 
A característica do envolvimento da Educação Física na aprendizagem se dá 
expressivamente por meio de atividades de práticas corporais, projetos 
interdisciplinares e transdisciplinares e ensino reflexivo, o qual explora a integração 
professor - aluno, mídia - imaginário e cultura escolar. 
De acordo com Soares (1992) a Educação Física na escola se 
 
apresenta além do desenvolvimento motor e da 
aptidão física, mas sim na utilização da pratica 
reflexiva sobre a cultura corporal em seus aspectos mais amplos relacionados ao 
conhecimento global. 
Ao pesquisar-se os Parâmetros Curriculares Nacionais, observa-se que a 
Educação Física e a Educação de uma maneira geral buscam proporcionar aos alunos 
o desenvolvimento integral, sistematizando situações de ensino aprendizagem que 
garantam acesso ao conhecimento prático e conceitual visando o aprimoramento de 
suas potencialidades. 
Independente dos conteúdos a serem trabalhados, os processos de ensino 
aprendizagem devem ser considerados nos alunos em todas as dimensões (cognitiva, 
afetiva, corporal, ética, estética, relação interpessoal e inserção social), o mesmo deve 
aprender além das técnicas,mas que sua aprendizagem possas contribuir para 
construção de um estilo pessoal. 
No entanto, nas aulas de Educação Física embora seja bem evidente os 
aspectos corporais, e a aprendizagem estejam vinculados a prática corporal o aluno 
precisa ser observado nos seus aspectos cognitivo, afetivo e corporal em todas as 
suas ações. No processo de Ensino aprendizagem a Educação Física, não se 
restringe a simples prática corporal, mas em capacitar o aluno a refletir suas 
possibilidades como ser humano. 
Portanto, aprender a movimentar-se implica em planejar, experimentar, avaliar, 
optar entre alternativas, coordenar ações do corpo com objetos no tempo e no espaço 
e interagir com outras pessoas, e devem ser considerados e favorecidos os 
procedimentos cognitivos no processo de ensino aprendizagem. 
 
 
A Educação Física e sua relação com a Psicomotricidade 
A Educação Física escolar nos dias atuais vem sendo pensada como ação 
educativa integral do ser humano, assim como a psicomotricidade que relaciona o 
indivíduo como um ser completo e único capaz de pensar e agir, deixando de lado as 
características de dualidade de corpo e mente, e sim como um ser capaz de integrar-
se com si próprio e com o meio. 
O trabalho da educação psicomotora é indispensável no desenvolvimento 
motor, afetivo e psicológico do indivíduo para sua formação integral, e explorado por 
meio de jogos e atividades lúdicas que oportunize a conscientização do próprio corpo 
e ser. 
Esta concepção de formação integral nos conceitos da Educação vem sendo 
abordada como uma nova forma educativa para a formação de um ser completo e 
autônomo de suas ações. 
Assim como a psicomotricidade a Educação Física escolar era abordada 
apenas como ferramenta de desenvolvimento motor. No entanto hoje com a inovação 
nas perspectivas de uma Educação Física escolar que reconhece o ser humano como 
um ser complexo de emoções e ações próprias, propiciadas por um contato corporal 
e a sua relação com o mundo. 
 
 
Entende-se que a Educação Física escolar e a sua relação com a 
psicomotricidade têm como base as necessidades do ser humano em integrar-se com 
o si próprio e com o ambiente por meio de ações e movimentos conscientes e de 
experiências vivenciadas e adquiridas em todas as etapas da vida. 
Tendo em vista que a psicomotricidade valoriza no ser a capacidade de 
experimentar sentimentos e emoções através dos movimentos de seu próprio corpo, 
a Educação Física associada a ações psicomotoras possibilita um desenvolvimento 
global através do movimento corporal consciente, que sente, pensa e agi em 
diferentes situações, sendo este um ser humano autônomo em suas realizações. 
Atuando, no entanto, um modelo pedagógico em que a psicomotricidade nas 
aulas de Educação Física escolar esteja fundamentada na interdependência do 
desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo dos indivíduos e como componente 
curricular na formação das estruturas de base para as tarefas educacionais e 
cotidianas. 
 
 
Propostas de Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividades pré-desportivas de cultura corporal de movimento. 
 
Atividades recreativas de cultura corporal de movimento (na integra do 
trabalho). 
 
 
Importância e aplicabilidade 
Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através 
do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo. Está 
relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições 
cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o 
movimento, o intelecto e o afeto. Psicomotricidade, portanto, é um termo empregado 
para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das 
experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua 
linguagem e sua socialização. 
A Educação Física Escolar atualmente levou-nos a perceber as diversas 
possibilidades de garantir a formação integral dos alunos por meio do movimento 
humano. No entanto, a busca por ferramentas de auxílio na aprendizagem escolar tem 
se tornado uma constante multidisciplinar, na qual a Educação Física e o 
conhecimento da psicomotricidade nas aulas abrangem a relação desenvolvimento 
motor e intelectual da criança. Compreendendo que os estudos atuais ultrapassam os 
problemas motores, pesquisam-se as ligações com as áreas psicomotoras: 
Coordenação Motora Fina e Global, Estruturação Espacial, Orientação Temporal, 
Lateralidade, Estruturação Corporal e as relações com a aprendizagem no contexto 
escolar. 
Segundo Barreto (2000) o desenvolvimento psicomotor é importante na 
prevenção de problemas de aprendizagem. Portanto, a psicomotricidade nas aulas de 
Educação Física pode auxiliar na aprendizagem escolar, contribuindo para um 
fenômeno cultural que consiste em ações psicomotoras exercidas sobre o ser humano 
de maneira a favorecer comportamentos e transformações. O homem comunica-se 
através da linguagem verbal, também através de gestos, movimentos, olhares, forma 
de caminhar – sua linguagem corporal. A esta comunicação, a este 
estar-no-mundo intenso dentro do limite da corporeidade-espaço próprio do sujeito, 
pode-se nominar psicomotricidade. 
Embora, conforme admitem os próprios autores, esta visão possa ir longe 
demais enquanto generalização, os estudos sobre o desenvolvimento humano 
parecem seguir esquemas, descrevendo o desenvolvimento normal para que se 
possa compreender o diferente. A psicomotricidade não foge a esta regra quando 
define os padrões considerados normais para o desenvolvimento psicomotor 
(considerando descrições feitas pela neurologia, fisioterapia, fonoaudiologia e áreas 
afins), desenvolvendo pontos de referência escalonados a partir dos quais se poderão 
construir todos os testes infantis e as escalas de quociente de desenvolvimento; e, por 
conseguinte, avaliar e diagnosticar o atraso atual, assim como o desenvolvimento 
futuro. (Coste, 1981) “A identidade da Psicomotricidade e a validade dos conceitos 
que emprega para se legitimar revelam uma síntese inquestionável entre o afetivo e o 
cognitivo, que se encontram no motor, é a lógica do funcionamento do sistema 
nervoso, em cuja integração maturativa emerge uma mente que transporta imagens e 
representações e que resulta duma aprendizagem mediatizada dentro dum contexto 
sociocultural e sócio-histórico” (Fonseca, 1988). 
Segundo Fonseca (1988) em Psicomotricidade, o corpo não é entendido como 
fiel instrumento de adaptação ao meio envolvente ou como instrumento mecânico que 
é preciso educar, dominar, comandar, automatizar, treinar ou aperfeiçoar, pelo 
contrário, o seu enfoque centra-se na importância da qualidade relacional e na 
mediatização, visando à fluidez eutônica, a segurança gravitacional, a estruturação 
somatognósica e a organização práxica expressiva do indivíduo. Privilegia a totalidade 
do ser, a sua dimensão prospectiva de evolução e a sua 
unidade psicossomática, por isso está mais próxima da neurologia, da psicologia, da 
psiquiatria, da psicanálise, da fenomenologia, da antropologia etc. 
A psicomotricidade é a posição global do sujeito. Pode ser entendido como a 
função de ser humano que sintetiza psiquismo e motricidade com o propósito de 
permitir ao indivíduo adaptar de maneira flexível e harmoniosa ao meio que o cerca. 
Pode ser entendido como um olhar globalizado que percebe a relação entre a 
motricidade e o psiquismo como entre o indivíduo global e o mundo externo. Pode ser 
entendido como uma técnica cuja organização de atividades possibilite à pessoa 
conhecer de uma maneira concreta seu ser e seu ambiente de imediato para atuar de 
maneira adaptada. (De Meur y Staes, 1984). 
A Educação Física e a psicomotricidade são metodologias interligadas em que 
o desenvolvimento dos aspectos motor, social, emocional dos movimentos corporais 
é vivenciado, através de atividades motoras. Pode-se afirmar que a Educação Física 
possui um impactopositivo no pensamento, no conhecimento e ação, nos domínios 
cognitivos, na vida do ser humano. Entretanto o indivíduo fisicamente educado vai 
para uma vida ativa, saudável e produtiva, criando uma integração segura e adequado 
desenvolvimento de corpo, mente e espírito. 
Portanto, a Educação Física, pelas suas possibilidades de desenvolver a 
dimensão psicomotora das pessoas, com os domínios cognitivos e sociais, é de 
grande importância no desenvolvimento da aprendizagem escolar. Assim a Educação 
Física, através de atividades afetivas, psicomotoras e sociopsicomotoras, constituem-
se num fator de equilíbrio na vida das pessoas, expresso na interação entre o espírito 
e o corpo, a afetividade e a energia, o indivíduo e o grupo, promovendo a totalidade 
do ser humano. 
 
 
JOGOS E BRINCADEIRAS NO ENSINO 
 
O que é jogo? Jogos têm sido definido como “atividades nas quais uma ou mais 
crianças se envolvem em uma brincadeira cooperativa, colaborativa ou competitiva, 
com ou sem um objeto, dentro da estrutura de certas regras e limites” (Alisson e 
Barreto, 2000). Jogos dão as crianças uma oportunidade de utilizar combinações de 
habilidades motoras independentes ou combinações entre habilidades motoras 
(estabilidade locomotoras e manipulativas) e conceitos de movimento (consciência de 
espaço- mudança de direção; consciência de esforço- mudanças de velocidade, e 
consciência de relacionamento- em relação a objetos, alvos, limites, outros jogadores, 
com intuito de atingir uma meta. 
 
 
Propósitos do Jogo 
 
 
A inclusão de jogos na aula de educação física começa, em geral, durante a 
educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, professores usam jogos 
como uma ferramenta educacional. Cada jogo realizado deve ser escolhido por 
razões especificas, que dependem da natureza da aula. Estas razões podem ir desde 
a prática de habilidades motoras especificas e o aprimoramento de vários 
componentes da boa forma física, até a promoção de aprendizagem social ou 
desenvolvimento de conceitos acadêmicos. 
 
 
Classificando Jogos 
 
 
 
Um jogo possui 5 componentes críticos que são estes: limites, regras, uso de 
habilidades motoras e conceitos de movimento, estratégias e papeis do jogador. Há 
quatro abordagens básicas para classificar jogos: a abordagem das categorias do 
jogo, a abordagem de jogos para compreensão, a abordagem do conteúdo central e 
a abordagem dos jogos desenvolvimentista. 
O jogo pode ser definido como uma atividade ou ocupação voluntaria, o real e 
a fantasia se encontram, que possuem característica competitiva, ocorrem no espaço 
físico e de tempos determinados, desenvolve- se sobre regras aceitas pelo grupo de 
participantes, e são, em geral, habilidade física, o desempenho individual diante das 
situações de jogo, e as vezes a sorte, os componentes responsáveis pela 
determinação dos seus resultados. Com frequência, sua prática se dá num clima de 
tensão e expectativa, principalmente face ao desconhecido antecipado do resultado 
final. 
Entende – se brincadeira como uma categoria mais abrangente, que inclui os 
jogos e também outras ações, como as correrias nos pátios, o mexer com areia ou 
com a água, a tentativa de saltar um grande número de degraus ou procurar alcançar 
um objeto num nível elevado como um galho de arvore ou um cordão e etc. 
Educadores e outros pesquisadores da educação incentiva a prática do jogo 
como forma de aperfeiçoar o desenvolvimento infantil. Pode se afirmar que os jogos 
estão adquirindo gradualmente uma nova dimensão. Vistos sob o enfoque de 
integração aos currículos das escolas, deixam de ser consideradas atividades 
secundárias e passaram a ser pedagogicamente como partes dos conteúdos. 
 
 
Brincadeira E Jogos 
 
 
 
A brincadeira, para Kishimoto (2003), 
é a descrição de uma conduta estruturada, 
abrangendo regras e jogo infantil, com o 
intuito de possibilitar o envolvimento das 
crianças durante um determinado tempo. 
Segundo Kishimoto (2003), essa 
pouca seriedade está relacionada ao cômico e ao riso; a criança, ao brincar, se 
distancia da vida cotidiana, ou seja, encontra-se no mundo imaginário; o jogo só é jogo 
quando apenas pensam em brincar. Contudo, para a autora, muitas vezes o jogo 
engajado no processo educativo desvirtua esse critério ao priorizar a aprendizagem 
de noções e habilidades durante as aulas; além do mais, o professor, ao trabalhar com 
o jogo de forma coercitiva, impossibilitando a liberdade de expressão das crianças, 
faz com que predomine um ensino direcionado por ele. 
 
 
O JOGO NA VIDA DA CRIANÇA 
As atividades lúdicas, desde muitos séculos, integram-se ao quotidiano das 
pessoas sob várias formas, sejam elas individuais, sejam elas coletivas, sempre 
obedecendo ao espírito e à necessidade cultural de cada época. E assim podemos 
evidenciar que dentro das atividades de lazer, vivenciadas especialmente na idade 
infantil, o jogo toma um aspecto muito significativo quando ele se desvincula de ser 
meio para atingir a um fim qualquer. 
Revendo a história, certificamo-nos de que sua importância foi percebida em 
todos os tempos, principalmente quando se apresentava como fator essencial na 
construção da personalidade da criança. Com o passar dos tempos, na era cristã, 
várias concepções foram se formulando em torno do jogo. Umas de maneira muito 
significativa, outras discriminando a criança e seu interesse pelas atividades lúdicas. 
 
 
O jogo e sua importância para o desenvolvimento da criança. 
 
 
 
Segundo Ferreira (2004) “jogo é uma atividade física ou mental fundada em um 
sistema de regras que definem a perda ou o ganho” (p. 438). Já para Huizinga apud 
Ayoub (2005) jogo é uma atividade própria do ser humano, que só pode ser assim 
denominado caso não esteja sujeito a ordens e seja voluntária. Partindo dessas ideias 
é possível identificar o quão complexa é a definição de jogo, porém indo de encontro 
ao princípio de que iremos abordar a respeito de suas implicações na aprendizagem, 
nada mais justo do que aceitar a definição de Huizinga, pois a criança só será capaz 
de retirar algo significativo do jogo caso este lhe traga possibilidades de remodelar 
seu pensar, seu agir e criar, podendo assim transformar uma imaginação em ação 
para posterior aprendizagem. 
Diante das infinitas possibilidades de aprendizagem por via do jogo, é válido 
ressaltar sua importância pedagógica. No processo de aquisição de conhecimentos a 
criança expõe características as quais são apuradas por meio deste, dando 
possibilidade de através do mundo imaginário auxiliado pela coletividade formular um 
conceito, uma ideia. 
 
 
 Sobre isso se destaca: 
 
Todos conhecemos o grande papel que os jogos da criança desempenha a 
imitação, com muita frequência estes jogos são apenas um eco do que as crianças 
viram e escutaram aos adultos, não obstante estes elementos da sua experiência 
anterior nunca se reproduzem no jogo de forma absolutamente igual e como 
acontecem na realidade. “O jogo da criança não é uma recordação simples do vivido, 
mas sim a transformação criadora das impressões para a formação de uma nova 
realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança”. 
(VYGOTSKI, 1979). 
Para tanto, após toda uma discussão pautada no significado e importância do 
jogo, temos uma pequena ideia de quão ampla são as suas possibilidades, 
principalmente no que diz respeito a construção de uma identidade infantil, em uma 
sociedade tão desgastada, nada mais justo do que propiciar a seus futuros adultos 
convivências pautadas na imaginação, na construção do saber coletivo por meio da 
invenção da realidade. Como já dizia Huizinga apud Kishimoto (2008), o jogo vem da 
satisfação, e um indivíduo satisfeito torna-se estimulado e adentra num processo de 
busca pelo desconhecido, de criação de infinitas possibilidades que norteiem a quebra 
de barreiras e obstáculos no percursoda vida. 
A EDUCAÇÃO FÍSICA: SEUS BENEFÍCIOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL 
DENTRO DAS PERSPECTIVAS METODOLÓGICA PSICOMOTRICIDADE 
 
 
Dando início ao movimento articulado, surge a perspectiva da Psicomotricidade 
com o trabalho de Jean Le Bouch em contraposição ao modelo esportivista que levou 
o professor de educação física a ultrapassar os limites lógicos e o rendimento corporal 
em sua abordagem pedagógica. Utiliza da ludicidade para impulsionar o processo de 
desenvolvimento e aprendizado. Traz a ideia de aprendizagem significativa, 
espontânea e exploratória da criança, bem como suas relações interpessoais. Tem 
foco na criança pré-escolar, analisa o jogo infantil e seus significados, tem na 
psicomotricidade seus objetivos funcionais, onde os mecanismos de regulação entre 
o sujeito e os seus meios permitem o jogo, da adaptação, que implica os processos 
de assimilação e acomodação. (BOUCH, 1982, apud AZEVEDO et al, 2006). 
A abordagem discutida anteriormente apresenta uma ideia consistente de como 
a brincadeira, o jogo, o jogo simbólico, e entre outras atividades são fundamentais 
para o desenvolvimento da criança. A partir das relações estabelecidas com regras, a 
crianças ampliam o seu olhar infantil do mundo, criando uma nova realidade, ou seja, 
aprendendo. Por isso, faz-se necessário ressaltar a importância do jogo como pré-
requisito para o desenvolvimento da aprendizagem. 
 
 
 
 
 
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	INTRODUÇÃO
	PSICOMOTRICIDADE: HISTÓRIA, CONCEITO E OS ELEMENTOS PSICOMOTORES PARA O DESENVOLVIMENTO
	A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA
	APLICAÇÃO DAS BRINCADEIRAS PARA DESENVOLVIMENTO DA PSICOMOTRICIADE DE MODO INTEGRAL
	A PSICOMOTRICIDADE COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
	A Educação Física escolar
	A Educação Física escolar e a sua relação com a aprendizagem
	A Educação Física e sua relação com a PsicomotricidadePropostas de Trabalho
	Importância e aplicabilidade
	Propósitos do Jogo
	Classificando Jogos
	Brincadeira E Jogos
	O JOGO NA VIDA DA CRIANÇA
	O jogo e sua importância para o desenvolvimento da criança.
	A EDUCAÇÃO FÍSICA: SEUS BENEFÍCIOS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL DENTRO DAS PERSPECTIVAS METODOLÓGICA PSICOMOTRICIDADE
	REFERÊNCIAS

Outros materiais