Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DISTÚRBIO DO SÓDIO OSMOLARIDADE (equilíbrio entre LIC e LEC) 𝑶𝒔𝒎 𝒑𝒍𝒂𝒔𝒎𝒂𝒕𝒊𝒄𝒂: 2 × 𝑁𝑎 + 𝐺𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒 18 + 𝑈𝑟𝑒𝑖𝑎 6 𝑶𝒔𝒎 𝒆𝒇𝒆𝒕𝒊𝒗𝒂/𝒕𝒐𝒏𝒊𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆: 2 × 𝑁𝑎 + 𝐺𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒 18 EXTRACELULAR (1/3) INTRACELULAR (2/3) SÓDIO (Na+), Cloreto (NaCl-), BIC POTÁSSIO (K+), fósforo, sulfato e ânios orgânicos (ATP, proteínas) Distúrbio da H2O = distúrbio da concentração sérica de Na+ O Na+ determina o balanço volêmico/osmolaridade plasmática O balanço de H2O é independente do Na+ Osmolaridade: Razão entre a massa total de soluto em relação à massa de solvente Osmolaridade sérica: normal: 275 – 295 mOsm/L Osmolaridade urinária: > 750 mOsm/L pH da urina: 5,5 – 7,5 Sódio: 135 – 145 mEq/L Ureia: 30 mg/dL, Glicemia: 90 mg/dL HIPONATREMIA: excesso de H2O HIPERNATREMIA: redução de H2O Artéria renal arteríola aferente tufo glomerular (Filtração) arteríola eferente capilar peritubular (rodeia o nefron) veia renal Arteríola (musculatura): função de auto-regulação (vaso- dilatação/vasoconstricção) pois sofre ação de sistemas neuro- hormonais (Simpático, SRAA, catecolaminas) A arteríola eferente sofre: VASODILATAÇÃO (pelo bloqueio do SRAA) ou vasoconstricção pelo angiotensinogênio II (SRAA ativado). 60% de um indivíduo é agua (2/3 LIC, 1/3 LEC – intravascular 3L e interstício 11L) 20% do DC passa pelo rim Sendo filtrado de 170 – 180 L/dia e 99% é reabsorvido, 1 a 2% é eliminado pela diurese. ⅔ de água, sódio e potássio são reabsorvidos no túbulo proximal. Glicose e HCO3 são totalmente reabsorvidos (a glicose é reabsorvida até 180 mmols); A porção fina é impermeável ao sódio, porém, passa água; Já a porção espessa é impermeável à água e não ao sódio. Em caso de desidratação (hipernatremia): de ADH + Ativação do centro da sede (hipotálamo : osmorreceptor e R de sede) A hipervolemia inibe o ADH – fecha aquaporinas Quanto maior o nível plasmático de ADH, maior será a reabsorção tubular de água livre e mais concentrada ficará a urina. CONTROLE DA OSMOLARIDADE PLASMÁTICA 1º mecanismo: ADH (H. antidiurético): Reabsorção de H2O livre no túbulo coletor (mecanismo contracorrente) (para isso acontecer, é necessário um rim saudável, medula renal hipertônica– alça ascendente de Henle). - O da osmolaridade sérica(>285), inicia a secreção progressiva de ADH além de ativar o mecanismo da sede (Secretado por núcleos hipotalâmicos (supra-óptico e supra-quiasmático)) e reabsorve H2O livre - ADH: reabsorve e retém H2O livre Furosemida e diurético de alça atuam bloqueando O ADH no túbulo coletor abre canais de aquaporinas 2. (a H2O vai do hipo p/ o hipertônico) 2º mecanismo: ativação do CENTRO da SEDE (centro osmorregulador): estimulo da ingestão de H2O livre. - da osmolaridade ativa a sede. Ex.: na praia perda de H2O pelo suor liquido hipotônico Osm plasmática, ADH = SEDE, diurese. - Alça de Henle: diluição e concentração da urina - Túbulo proximal: (60%) reabsorve água e sódio - Túbulo coletor: ação do ADH (nos R V2, abrindo os canais de H2O) deixando a urina mais concentrada ou diluida, - Da superfície (menos Na+) para a medula renal (mais Na+) a osmolaridade aumenta, pq a agua sai e a concentração de Na , fazendo com que a osmolaridade. - Na porção fina ascendente da a. de Henle: a região fica impermeável a água, a água fica retida no tubo, a urina fica diluída, mas o Na+ vai para o interstício deixando-o HIPERTÔNICO. Mecanismo de diluição/concentração de urina Na+: grande poder osmótico Ureia: molécula pequena, não tem poder osmótico, atravessa a membrana semipermeável (passa do mais para o menos), tende a se equilibrar Glicose: o poder osmótico depende da insulina Quando a glicemia está alta, a insulina é produzida para compensar o nível de glicose e a coloca para dentro da célula: - No pct que não é DM a glicose ela não tem poder osmótico, pq quando a glicose a insulina a coloca para dentro da célula. - No DM descompensado, a hiperglicemia tem poder osmótico. Na: 150 mEq/L= Hipernatremia hipertônica + Glicemia 400 mg/dL = Hipernatremia hipertônica e hiperosmolar + desidratado = HIPERNATREMIA HIPERTÔNICA, HIPEROSMOLAR, HIPOVOLÊMICA Vômito, diarreia, sudorese = Perde mais água do que Na+/ hipotônica pct fica HIPERNATRÊMICO hipovolêmico e hiperosmolar - Pelas fezes se perde muito BIC (acidose) - Pelas vômito se perde muito HCl (alcalose) Sintomas da Disnatremias = NEUROLÓGICOS Sintomas AGUDOS (< 48 hrs): - HIPERNATREMIA: Na+ no plasma e Na+ nos neurônios normal, até que a água passa do neurônio para o sangue = neurônio desidrata, se desidratação MUITO grave pode complicar para hemorragia cerebral - HIPONATREMIA: Na+ no plasma e água , o Na+ nos neurônios normal, até que a água passa do sangue para o cérebro = EDEMA cerebral AÇÃO DE ALGUNS DIURÉTICOS: FUROSEMIDA (Lasix): diurético de alça que produz um efeito potente de ação rápida e de curta duração. Bloqueia o sistema co- transportador de Na+K+2Cl localizado na membrana celular luminal do ramo ascendente da alça de Henle. - A ação diurética resulta da inibição da reabsorção de cloreto de sódio neste segmento da alça de Henle. - Os efeitos 2ªrios do da excreção de Na+ são excreção urinária (devido a gradiente osmótico) e da secreção tubular distal de potássio – hipopotassemia. - Efeito colateral: Hipopotassemia, Alcalose metabólica hipocloremica (excreta Cl- - “ácido”), excreção de íons cálcio e magnésio também é aumentada hipocalciúria e hipomagnesemia. - Na hipopotassemia refratária a reposição pensar na queda de Mg associada Se corrigir a queda de K+, deve-se corrigir o Mg também. - A intoxicação por furosemida: dificuldade na excreção de H2O livre - Tempo de duração do efeito: 3 – 4 horas TIAZÍDICOS: atuam inibindo o co-transporte de Na+ e Cl- (NCC) na membrana apical do túbulo contorcido distal. O Na+ vai ser eliminado na urina e como resultado puxamos mais H2O HIPONATREMIA. - Uma indicação clínica para os tiazídicos é no TTO da HAS. - Causa mais efeito colateral se devido ao tempo de ação (>24 horas): HIPONATREMIA e HIPOPOTASSEMIA. POUPADORES DE POTÁSSIO (Espironolactona): Esses diuréticos agem nas células principais. Nessas células a espironolactona é antagonista do receptor de aldosterona, competindo com esta, e portanto inibindo os efeitos da aldosterona (reabsorção de sódio/secreção de potássio/secreção de hidrogênio). - Polidipsia psicogênica (ingesta exagerada de água) – na ingesta exagerada de água, quando o mecanismo de concentração e diluição da urina é funcionante, ele bloqueia a produção de ADH, a H2O não é reabsorvida e é totalmente eliminada pela urina. = urina diluída, osmolaridade urinária baixa – dilui-se a urina até 50 mosm/L - Desidratação: ativa ADH, abre canais de H2O, sendo possível concentrar a urina até 1.300 mOsm/L Na desidratação/ hipovolemia são ativados vários sistemas para controle da PA 1º S. Simpático (taquicardia, força de contração, vasoconstricção periférica) SRAA: ativado na de PA e da volemia ( H2O e Na+ = TFG – no aparelho justaglomerular – mácula densa – produz renina que no fígado converte angiotensinogênio em Angio I, e na circulação é convertido pela ECA em Angio II (vasoconstrictor potente, estimula a sede e o Simpático, além de reabsorver mais Na+ e H2O pelo néfron) -Obs: Na ICC são ativados vários sistemas: do DC, ativa o S. simpático, ativa SRAA. - IECA e BRA vasodilatadores preferencialmente da arteríola EFERENTE - Angio II: vasoconstrição da EFERENTE e aferente (para manter a perfusão renal e TFG) TÚBULO CONTORNADO PROXIMAL: ACIDIFICAÇÃO da urina (manutenção do equilíbrio A-B) – jogar ácido para fora, pode ser feito de 2 maneiras: Túbuloproximal (reabsorve Na+, H2O, HCO3-): o BIC do sangue é totalmente filtrado no glomérulo, o BIC ao chegar no túbulo proximal é reabsorvido de volta para o sangue – na região do interstício, o capilar peritubular (reabsorção), a bomba Na+ K+ ATPase, cada vez que se fornece ATP, 3 Na+ é colocado para o sangue e 2 K+ para dentro da célula (ativação da bomba), nesse momento o Na+ dentro da cél , e o Na+ da luz tubular entra para a célula por diferença de carga elétrica e ao entrar Na+, sai uma molécula de H+ para manter o equilíbrio através do transportador NHE3, e esse hidrogênio que saiu para a luz tubular se une ao BIC e por ação da anidrase carbônica se forma H2CO3 que é dissociado em CO2 e H2O, e o CO2 é altamente difusível e volta para dentro da célula, que entra em contato novamente com a H2O, transforma em H2CO3 que sobre ação da anidrase carbônica se dissocia em H+ e BIC, sendo reabsorvido. - (L lúmen – filtrado glomerular “xixi”) - mecanismo de reabsorção de BIC e Na+ predominante no túbulo proximal inicial (S1), apesar de existir em todo o segmento proximal. L lúmem, I interstício, AC2 isoforma 2 citoplasmática da anidrase carbônica, AC4 isoforma 4 luminal da anidrase carbônica) - INIBIDORES DE SGLT2 (glifosinas): atuam no transportador SGLT2 (transp. de Na+, glicose do tipo 2 – coloca Na e glicose do filtrado para dentro da célula – para conseguir energia) – no pct não DM até um limite de glicemia de 180 todo o açúcar do sangue é filtrado e reabsorvido junto com o Na+. - Ex.: no DM, os Inibidores de SGLT2: não reabsorvem glicose nem Na+ (sendo jogada para fora na urina), e junto com o Na+, sai a H2O também POTENTE NATRIURÉTICO – grande impacto no TTO da ICC ( morbimortalidade) - Reabsorção de Cloreto principalmente nos segmentos distais do túbulo próxima (S2 e S3). Com grande reabsorção de Na e BIC nos seguimentos S1, juntamente com a reabsorção de H2O e Cl-, reabsorvido mais lentamente, vai se concentrando. No seguimento S2, sua alta concentração promove a difusão destes pelo espaços intracelulares para o interstício, deixando a luz tubular menos negativa e até invertendo a ddp através do epitélio. Aqui o Na+ é reabsorvido principalmente com o Cl, juntamente com outros solutos como fosfato, glicose e Aa. - PORÇÃO EXPEÇA DA ALÇA DE HENLE ASCENDENTE: possui um transportador Na+/K+/2 Cl- (NKCC2), pegando essas moléculas do filtrado e colocando-as para dentro da célula, sendo reabsorvido para o interstício - FUROSEMIDA (lasix ®): bloqueia o transportador Na+/K+/2 Cl- (NKCC2) Na+ é eliminado junto com a H2O – POTENTE DIURÉTICO NATRIURÉTICO - Túbulo contorcido distal: o transportador característico deste seguimento é o co- transportador Na+/Cl- (NCC) 2ªriamente ativo pela ação de Na+/K+/ ATPase basolateral. O Cl sai da cél. por um canal específico na membrana basolateral. O NCC é um transportador eletroneutro mantendo nula a ddp transepitelial - túbulo de conexão e COLETOR: local de atuação da ALDOSTERONA (mineralocorticode produzida pela supra- renal) que reabsorve Na+ e excreta K+ Sd. de CONN (Hiper-aldosteronomia): causa de HAS 2ªria (por retenção de Na+, PA e excreta K+) = hipertensão resistente, grave refratária com K+ . ALDOSTERONA, estimula os canais: - ENaC: reabsorve Na+ - ROMK: excreta K+ - o Canal específico para o Na nestes seguimento é o ENaC, e para o K+ é o ROMK. A entrada de Na pelo canal ENaC provoca uma despolarização da membrana lúmen, estabelecendo em ddp através do epitélio com o lúmen negativo - Cel. principais do S. coletor: a aldosterona é um hormônio lipossolúvel, atravessa a membrana basolateral facilmente (1) e se liga a um R caracteristico no citoplasma (2), este complexo aldosterona/R migra para o núcleo celular (3) ativando genes específicos (4) que promovem a produção e a liberação de proteínas especializadas (círculos amarelos) que aumentam a produção e inserção nas membranas celulares de moléculas de Na+/K+/ATPase (5), ENaC (6) e canais de K+ (7), aumentando a reabsorção de Na e secreção de K+ e mantendo a negatividade luminal . Distúrbio da H2O corporal – HIPONATREMIA (excesso de água) Na+ < 135 mEq/L| Osm (efetiva) < 275 mOsm/L Acomete até 30% dos pcts hospitalizados (idosos sob polifarmácia) Associado ao da mortalidade, distúrbios da marcha e cognitivos, risco aumentado de quedas, osteopenia/osteoporose. Sintomas agudos/ neurológicos – (Letargia – torpor – coma – convulsão) Causas: iatrogênica (adm de diurético sem acompanha Na+ e K+) Leve Moderada Grave 130 – 135 mEq/L 120 – 129 mEq/L <120 Aguda: < 48h Crônica: > 48h Obs.: água vai do < [] > [] 1º: determinar a OSMOLARIDADE plasmática 𝑶𝒔𝒎 𝒑𝒍𝒂𝒔𝒎𝒂𝒕𝒊𝒄𝒂: 2 × 𝑁𝑎 + 𝐺𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒 18 + 𝑈𝑟𝑒𝑖𝑎 6 Maioria dos casos: HIPONATREMIA HIPOTÔNICA (Na = osmolaridade ) Exceções: Hiperglicemia HIPONATREMIA HIPERTÔNICA ( glicose, osm plasm) – Se a glicose estiver muito elevada, a glicose por ser uma substância osmoticamente ativa (não atravessa imediatamente as membranas celulares), se ela tiver no LEC ela puxa H2O por osmose, diluindo a concentração de Na+ sérico. Ex.: CAD, Estado hiperosmolar hiperglicemico Hiperproteinemia/Hipertigliceridemia PSEUDO- HIPONATREMIA Ex.: mieloma múltiplo, discrasia plasmocitária (Não tem Na+ nos componentes do soro, na realidade o Na+ sérico está normal, mas os resultados estarão baixos, pq o volume presente na amostra proteína ou lipídio e a outra metade é soro com Na+ isso ocorre quando é dosado por quimioluminescência - Dica: usar métodos de dosagem iónicos do Na+, assim não tem pseudo-hiponatremia 2º: determinar a VOLEMIA (volume circulante efetivo) - status volêmico: HIPOVOLEMIA NORMO/EUVOLEMIA HIPERVOLEMIA Na+ urinário : < 20mEq/L Perdas extrarrenais de volemia (Vômito, diarreia, hemorragia) Se o pct receber grandes volumes de solução hipertônica, com os mecanismos de defesa ativada, o ADH secretado de forma fisiológica, faz com que os rins reabsorvam água livre (e por não estar recebendo Na+ por ser uma solução hipotônica, haverá um excesso de água no lugar do Na+ = Na+ sérico e no lugar dele fica a água HIPONATREMIA HIPOTÔNICA HIPOVOLÊMICA ) - Não fazer hipotônico: Soro Glicosado, água de coco Na+ urinário : > 40mEq/L Perdas renais de Na+/Sd. Perdedoras de sal (Tiazídicos, Hipoaldosteronismo e CSWS) HIPONATREMIA HIPOVOLÊMICA - A da volemia, ativa mecanismos de defesa, na intenção de preservar o balanço positivo de Na+ induz o da secreção de ADH por mecanismo não osmótico, barorreceptor-dependente, tornando os rins incapazes de excretar água livre. - Nesse caso, são ativados: S. neuro-adrenérgico, secreção não osmótica de ADH, SRAA reabsorção de Na+ Funções do ADH: 1- Antidiurético: atua no R do tubo coletor, abrindo canais de aquaporina 2- Em [] elevadas = vasopressina (atua em R na parede vascular = resistência periférica –VASOCONSTRICÇÃO) Causas: Vômitos, diarreia, drenagem nasogástrica, hemorragias (perdas extrarrenais). Na+ urinário (< 10mEq/L); Receber soluções hipotônica (sem Na+): pct hipovolêmico, com redução do volume circulante e ao invés de hidrata-lo com SF, Solução salina isotônico é feito SG (água livre), solução hipotônica (sem Na+), sendo assim o ADH secretado de forma fisiológica – devido a do volume circulante efetivo, aquaporinas abertas – faz com que os rins reabsorva H2O livre, e haverá um excesso de H2O no lugar do Na+ = Na+ diluído/ por hiperativação do SRAA HIPONATREMIA HIPOTÔNICA HIPOVOLÊMICA Diuréticos tiazídicos, síndrome cerebral perdedora de sal (CSWS), hipoaldosteronismo (perdas renais) Na+ urinário (> 40mEq/L); Se o pct receber soluções hipotônica (mais H2O do que Na+): rim absorve só H2O, pela secreção não osmótica de ADH, diluindo Na+ sérico sem resolver a hipovolemia Ambasas situações ocorre perda corporal de Na+ e H2O, que ocorre ao pct receber soluções hipotônicas retém desproporcionalmente mais H2O do que Na+ diluindo o Na+ sérico ()= HIPONATREMIA HIPOVOLÊMICA TTO: HIDRATAÇÃO (SF) HIPONATREMIA HIPERVOLÊMICA - da H2O corporal total EDEMA (periférico ou serosas-ascite, derrame pleural e pericárdico); Etiologias: ICC e cirrose; Sd nefrótica, DRC, IRA; secreção de ADH por estimulo barorreceptor, devido a DO VOLUME ARTERIAL CIRCULANTE EFETIVO. - Ativado: secreção não osmótica de ADH + sede = incapacidade renal de excretar H2O livre (retém H2O em relação ao Na+) (Na+ corporal total ) Quadro clínico geral: - Hiponatremia leve ou moderada (Na+ entre 135-130 mEq/L e 120-129 mEq/L, respectivamente): náuseas e mal-estar; - Hiponatremia severa (Na+ < 120 mEq/L): cefaléia, vômitos, letargia, sonolência, convulsões, coma; Tratamento: - Restrição hídrica: < de 1000ml/dia ou de acordo com o volume urinário; - Reposição de Na+: hiponatremia aguda sintomática (<125 mEq/L); - REPOR SEMPRE COM SALINA 3%; - Elevar natremia em no máximo 3 mEq/L nas primeiras 3h e 12 mEq/L em 24h; Na HIPONATREMIA NORMOVOLÊMICA E HIPERVOLÊMICA: Diuréticos de alça (furosemida); - ICC: do DC, ativação do S. neuro-hormonal, SRAA e ADH (ao ativar o ADH, abre os canais de H2O e a H2O é reabsorvida = HIPONATREMIA) - Complicações de diarreia e vômito: transformar iatrogênicamente uma hipernatremia em hiponatremia ao Adm Soro hipotônico (SG) ou adm H2O sem Na+ 3º determinar o TTO DA HIPONATREMIA HIPONATREMIA CRÔNICA HIPOVOLÊMICA: hidratação (SF) HIPERVOLÊMICA: Restrição hídrica + furosemida -se idoso tratar! Ir avaliando, elevar natremia lentamente SIAD: Restrição hídrica + dieta hipersódica HIPONATREMIA AGUDA Hiponatremias sintomáticas e graves: Na+ < 120 mEq/L - Solução salina hipertônica (NaCl 3%) (1g de NaCL = 17 mEq) Correção rápida Risco de MIELINÓLISE PONTINA (“puxa” mais H2O do LIC = “desidratação” neuronal) - Evitar reposição rápida e de grande quantidade de Na+ NÃO ULTRAPASSAR 8-12 mEq/L em 24 horas - Déficit de Na+= 0,6 x peso x Na+ (Na+ a ser atingido – Na+ do pct) (mulheres: 0,5) 24 h: 10 mEq/L e 1 ªs 3 h: 3 mEq/L Ex.: Homen, 60 Kg, Na+ 110 mEq/L 1- Déficit de Na+= 0,6 x 60 x 10 = 360 mEq/L 2- Quantos gramas de NaCl precisa repor? 1g de NaCl = 17 mEq 360 17 = 𝟐𝟏, 𝟐𝐠 de NaCl 3- Quantos ml da solução é necessário para repor? NaCl 3%, então 100 ml = 3g 4- 100 𝑚𝑙 𝑥 𝑚𝑙 − − 3𝑔 21,2 𝑔 = 𝑥 = 706 𝑚𝑙 Para Calcular a reposição nas 1ªs 3 hrs: (e o restante em 24 hrs) Ex.: Homen, 60 Kg, Na+ 110 mEq/L 1- Déficit de Na+= 0,6 x 60 x 3= 108 mEq/L 2- Quantos gramas de NaCl precisa repor? 1g de NaCl = 17 mEq 108 17 = 𝟔, 𝟑𝐠 de NaCl 3- Quantos ml da solução é necessário para repor? NaCl 3%, então 100 ml = 3g 4- 100 𝑚𝑙 𝑥 𝑚𝑙 − − 3𝑔 6,3 𝑔 = 𝑥 = 210 𝑚𝑙 HIPONATREMIA NORMOVOLÊMICA Osmolaridade urinária alta (> 100 mOsm/L): incapacidade renal de excretar água livre, 2ªria à hipersecreção de ADH (insuficiência adrenal 2ª, hipotireoidismo e SIAD) SIAD: Síndrome da Antidiurese Inapropriada Principal causa de hiponatremia euvolêmica; - Secreção inapropriada de ADH com incapacidade renal de excretar H2O livre e diluição do Na+ sérico (HIPOTÔNICA) - Patogênese: Produção ectópica ou induzida por drogas, reajuste do osmostato hipotalâmico, falha da supressão do ADH quando a osmolaridade cai, ganho de função dos R V2 no túbulo coletor Nesse caso a tendência a Hipervolemia devido a retenção de H2O livre pelos rins é combatida por outros mecanismos Secreção de peptídeo natriurético atrial (PNA) Secreção de Na+ e H2O Osm urinária > 100 mOsm/L (geralmente > 300) Na urinário > 40 mEq/L - Osm urinária (devido ao excesso de ADH, reabsorve muita H2O) - Ác. Úrico < 4mg/dL Causas Euvolemia Ureia < 30mg/dL Osmolaridade plasmática baixa < 276mOsm/kg Fração de excreção do sódio aumentada (FeNa) > 1% Sódio urinário > 40mEq/L Osmolaridade urinária > 100mOsm/kg Função normal da tireóide e da adrenal Falha na correção da hiponatremia com SF podendo ocorrer piora na hiponatremia após o SF 0,9% Ácido úrico < 4mg/dL Função renal normal Etiologias: carcinoma pulmonar (oat cell), Pneumonia por Legionella, Pós-operatótio, DPOC, TB, abcesso pulmonar, sarcoidose, doenças neurológicas (TCE, AVC, HSA, meningites); Medicamentos: AINE, amiodarona, carbamazepina, Clorpropamida, IECA/BRA S: SNC – meningites, AVC, TCE Ia: Iatrogenia D: Doença pulmonar H: HIV TTO: Restrição hídrica + dieta hipersódica Diagnóstico diferencial com CSWS (Sd. Cerebral perdedora de sal): ambas possuem Na+ urinário , a ≠ é avaliar a volemia: - CSWS: hiponatremia HIPOVOLÊMICA (hipotensão, taquicardia responsiva a volume; (da Osm urinária após SF 0,9%) - SIAD: hiponatremia NORMOVOLÊMICA Osmolaridade urinária baixa (< 100 mOsm/L): Soluções hipotônicas ou baixa ingestão de solutos (polidipsia 1ª, RTU de próstata) - polidipsia 1ª (psquiatrica): urina maximamente diluída, faz balanço corporal + de H2O e hiponatremia dilucional, como não é um problema em excretar h2O livre a osmolaridade fica baixa. - RTU de próstata: joga muita H2O livre (solução Hipotônica) na bexiga e a mucosa vesical acaba absorvendo, o pct retém H2O livre HIPERNATREMIA: Na+ > 145 mEq/L (falta de água no organismo) Causa: perda de H2O livre/fluidos hipotônicos (suor) ou incapacidade de ingerir líquidos - RN com diarreia, idoso acamado, coma (incapaz de comunicar que está com sede) Perdas cutâneas (suor), Diarreia osmótica: osmolaridade urinária aumentada – pois faz uma secreção apropriada do ADH, perde mais H2O do que Na+, e o corpo tenta defender a H2O = concentra a urina, que fica com osmolaridade , na tentativa de reter H2O livre. Diurético de alça, Diabetes insipidus: osmolaridade urinária reduzida TTO da hipernatremia = Repor H2O livre (se repor muito rápido Risco de EDEMA CEREBRAL) - Déficit de H2O = 0,5 x peso x [( 𝑁𝑎 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑁𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜 ) − 1] em 24 h: 10 mEq/L (Mulheres: 0,4) Ex.: Homem, 70 Kg, Na+: 160 mEq/L 1- Déficit de H2O = 0,5 x 70 x [( 160 150 ) − 1] = 2,3L (somar com perdas insensíveis: 10 ml/kg/dia = 700 ml) Total: 2,3 L + 700 ml = 3L 2- Prescrição (24 horas) (não fazer H2O destilada EV = Hemólise) - 3000 ml de água (via enteral) - 3000 ml de SG 5% (exceto se DM) - 6000 ml de NaCl 0,45% - Desidratação hipertônica desidratação neuronal: cefaléia, hemorragia, coma HIPERNATREMIA HIPOVOLEMIA - Causa + comum: DM 2 - TTO: corrigir os parâmetros hemodinâmicos, reposição hidroeletrolítica criteriosa (infusão de soluções parenterais hipotônicas e água por VO ou SE) - Não deve ser corrigida em < 48h (Dist. Crônico) - Perca de H2O (> quantidade) e Na+: H2O do intracelular e no extracelular = Hipernatremia hipovolêmica HIPERNATREMIA EUVOLÊMICA - Indivíduos que não ingerem água (idosos): oferta de água VO ou VE - Indivíduos que não secretam ADH (Diabetes Insipidus): DIABETES INSIPIDUS (neurogênica ou nefrogênica): ausência da produção de ADH os canais de H2O estão fechados, a H2O não é reabsorvida = H2O eliminada em grande quantidade pela diurese. Diabetes Insipidus CENTRAL: deficiência de ADH (idiopática, neurocirurgia, antidepressivos, antiepiléticos, doenças que destroem o hipotálamo (AVE, TCE, tumor)). TTO: dDAVP (Via intranasal) Diabetes Insipidus NEFROGÊNICO: Diuréticos tiazídicos, resistência ao ADH (hereditária, lítio, hipercalcemia). TTO: tiazídicos e/ou amilorida (excreção de soluto) (bloqueia a reabsorção de NaCl no túbulo contorcido distal, causando o do Na+, ao usar o tiazídico, aumenta a excreção de Na+) Qual a característica metabólica no sangue e na urina no DIABETES INSIPIDUS do pct com acesso a água? - Sangue: HIPERNATREMIA HIPERTÔNICA NORMOVOLÊMICA- Urina: (concentrada) HIPOOSMOLAR, com Na+ urinário baixo Diagnóstico diferencial: Polidipsia 1ªria – teste da restrição hídrica (na polidipsia melhora ao restringir H2O) - Adm de dDAVP (central responde, ou seja, é positivo na DI central) - DM descompensada: hiperglicemia, glicosúria, diurese osmótica (perda de Na+ pela urina e K+ por arraste) grande perda de H2O HIPEROSMOLAR, HIPERNATREMICO HIPERTÔNICO HIPERNATREMIA HIPERVOLÊMICA Ocorre quando há um ganho excessivo de Na e água. - Idosos, pacientes com IR ou adm. Excessiva de solução salina; - TTO: suspensão imediata da solução salina + furosemida
Compartilhar