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* Prof. Me. Guilherme Barros Patos de Minas-MG, Agosto de 2020 SUBESTAÇÕES • Este capítulo se destina a: • Abordagem dos principais componentes e equipamentos existentes em subestações e suas principais características; • Noções de proteção em subestações; • Apresentação das características construtivas dos equipamentos relacionados às subestações de energia das concessionárias e dos consumidores. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros No início, a produção de energia elétrica ocorria próximo dos locais de consumo, diminuindo o impacto da transmissão. Após a transmissão em tensão alternada, essa distância entre geração e consumo aumentou consideravelmente, sendo preciso elevar o nível de tensão para compensar a perda de transmissão. Assim, tornou-se necessário reduzir o valor da tensão para níveis de utilização final. A infraestrutura para alterar os níveis de tensão é chamada de subestação. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Compreende as instalações elétricas e as edificações destinadas a abrigar os equipamentos: • De medição; • Proteção; e • Transformação de Energia. Objetivo: alterar os valores de tensão e corrente do fornecimento para valores de uso. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Deve atender às necessidades de fornecimento de energia elétrica das instalações por ela alimentadas: • Flexibilidade de Manobra; • Acessibilidade para Manutenção • Confiabilidade: Proteção e Operação; e • Segurança do Sistema (equipamentos e profissionais). GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Podemos classificar as subestações em: Subestações de Energia das Concessionárias. Subestações de Energia dos Consumidores. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Subestações de Energia das Concessionárias. Objetivo: elevar a tensão no setor de geração e rebaixar na fase de transmissão para a distribuição. • Fase de Transmissão: Estações Transformadoras de Transmissão (ETT) • Valores de atuação da ETT: • Em tensão em CA: 69 kV; 88 kV; 138 kV; 230 kV; 345 kV; 440 kV; 500 kV e 750 kV; • Em tensão em CC: 600 kV GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Subestações de Energia das Concessionárias. Objetivo: elevar a tensão no setor de geração e rebaixar na fase de transmissão para a distribuição. • Fase de Distribuição: Estações Transformadoras de Distribuição (ETD) • Valores de tensão de saída da ETD: • Em tensão em CA: 3,8 kV; 11,9 kV; 13,2 kV; 13,8 kV; 20 kV; 23,5 kV e 34,5 kV; GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Subestações de Energia dos Consumidores. Objetivo: abaixar os valores de tensão para a alimentação de equipamentos existentes em sua instalação. • Estações Transformadoras de Consumidor (ETC) • São conectadas em tensão primária de distribuição inferior a 69 kV, nas situações que a carga instalada na unidade consumidora for superior a 75 kW e sua demanda superior atingir 2500 kW. • A tensão primária de 69 kV ou superior fornece para demanda superior a 2500 kW. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Subestações de Energia dos Consumidores. • Estações Transformadoras de Consumidor (ETC) • Se for necessário realizar a extensão da rede elétrica ou reforçar os condutores existentes para atender uma unidade consumidora, provavelmente o consumidor poderá pagar uma parte dos custos; • Em qualquer um dos pontos de conexão, o responsável pela unidade consumidora deve providenciar a construção de uma subestação capaz de receber a energia elétrica no nível de tensão contratado e realizar todas as transformações necessárias até a tensão de utilização. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Para o rebaixamento da classe de tensão a ser realizado, as subestações necessitam de equipamentos eletromecânicos que garantem a segurança dos sistema e de seus operadores. • São eles: Ramal de Entrada; Para-raios; Chaves Disjuntora e Seccionadora; Transformadores; Sistema de Proteção da Subestação; Fusíveis; Transformadores de Corrente (TC); Transformadores de Potencial (TP); Relé; e Cabo Isolado de Média Tensão; GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros É o conjunto de condutores, com os respectivos materiais necessários para sua fixação, que interligam o ponto de entrega da transmissora ou distribuidora aos terminais de entrada da subestação, podendo ser aéreo ou subterrâneo. • Nas subestações de tensão acima de 69 kV é comum disponibilizar dois ramais de ligação: um de suprimento e outro de reserva. • Nas subestações de tensão inferior a 69 kV é utilizado um único ramal de ligação. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros É destinado a proteção das instalações e dos equipamentos contra às variações provocadas por descargas elétricas atmosféricas. • No Sistema Elétrico de Potência, utiliza-se três tipos de para-raios: Cabo para-raios; Para-raios tipo haste-reta ou gaiola; e Para-raios tipo válvula. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Cabo para-raios ou cabo guarda Fica situado acima dos condutores de uma linha de transmissão área. Protege a linha contra descargas atmosféricas diretas e, dentro das subestações de tensão ≥ 69 kV com entrada aérea, realizar a equipotencialização entre o sistema de aterramento da subestação (malha de aterramento) e da linha. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Para-raios tipo haste-reta ou gaiola Instalado nas partes mais altas das construções, constituídos de uma haste metálica com captor na extremidade. O captor tem a função de receber a descarga e a haste tem a função de descida, protegendo as partes civis da subestação. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Para-raios tipo válvula Na proteção dos equipamentos dentro das subestações são utilizados para-raios tipo válvula, sendo instalado um equipamento em cada fase em seu lado superior e no sistema de aterramento em seu lado inferior, ficando ligado em paralelo com a instalação elétrica. No formato de um tubo isolante de porcelana ou polímero e internamente (carbonato de Silício ou óxido de zinco). Mantém o isolamento entre o seu lado superior e lado inferior até que seja submetido a uma tensão superior à sua tensão nominal. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Chave Disjuntora Ou disjuntor de média e alta tensão, é um equipamento eletromecânico destinado a interromper correntes elétricas de um circuito em condições normais de ou quando na ocorrência de curto- circuitos, sobrecorrentes ou anomalias existentes no sistema. Ele permite que seja essa interrupção, mesmo com elevadas correntes, controlando a ocorrência de arcos elétricos, de tal forma a não causar nenhum dano (extinção do arco elétrico). • Óleo Isolante • Vácuo • Gás SF6 GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Chave Disjuntora São divididos em duas partes: polo e caixa de comando. Polo: armação ou o invólucro onde são alojados os contatos fixo e móvel e a câmara de extinção do arco elétrico. Caixa de comando: local onde ficam instalados os equipamentos para acionamento do disjuntor. Polo Caixa de Comando GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Chave Disjuntora Na caixa de comando fica instalado o mecanismo (por mola, sistema pneumático ou hidráulico) responsável por impulsionar o contato móvel dentro dos polos, promovendo a sua abertura e fechamento. Movimento que requer rapidez tanto na abertura quanto no fechamento. Polo Caixa de Comando GTDE Subestações Prof. Me.Guilherme Barros Chave Seccionadora São dispositivos eletromecânicos destinados a realizar manobras de abertura e fechamento de um circuito elétrico sem carga, ou seja, sem corrente elétrica. Podem ser unipolares ou tripolares. Normalmente, nas subestações são trifásicas com acionamento simultâneo das três fases por um único comando. Cada fase é provida por um isolador para a sustentação do comando fixo e outro isolador para sustentação do comando móvel. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformadores Sua principal função de alterar valores de tensão. É uma máquina estática que, por meio de indução eletromagnética, transfere energia elétrica de um circuito (primário) para outros circuitos (secundários e/ou terciários) mantendo a mesma frequência, e geralmente com valores de tensão e correntes diferentes. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformadores • Em relação à isolação utilizam óleo ou resina epóxi (trafo a seco). • Quanto a tensão de operador podem ser elevador ou abaixador. • Quanto ao tipo podem ser monofásico ou trifásico. A relação da transformação entre a tensão de entrada e de saída é obtida pela relação entre o número de espiras na bobina primária e secundária. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformadores • Em relação à característica construtiva: • Parte Ativa: bobinas e núcleo • Acessórios: os demais componentes GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Exemplo 01: Considerando um transformador elementar monofásico que tenha a função de reduzir a tensão de entrada e que possua a bobina primária com 1087 espiras e a bobina do secundário com 10 bobinas. Pede-se: a) relação de transformação; b) Se for ligado ao enrolamento primário deste transformador a tensão de 13,8 kV, a tensão no enrolamento secundário; e c) dê uma aplicação deste transformador. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformadores: Bobina São constituídos de condutores de cobre sobrepostos entre si formando um bloco compacto. Comumente, a bobina de menor tensão é posicionada dentro da bobina de maior tensão. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformadores: Tanque ou cuba A função é de sustentação da parte ativa do transformador e , também, é por ele que o calor transferido do núcleo e do enrolamento por meio do óleo isolante é liberado. Presos ao tanque, os radiadores ou aletas auxiliam na transferência de calor. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformadores: Tanque de expansão A finalidade de compensar as variações do volume do óleo no tanque, em consequência da mudança de temperatura no interior do transformador, em função da carga e da temperatura do ambiente. Instalado na parte externa e no ponto mais alto, recebe o óleo após sua dilatação em função do aquecimento, e o libera após sua contração em função do resfriamento, ajudado pela gravidade. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformadores: Termômetro Monitora a temperatura do óleo e a temperatura do enrolamento (imagem térmica). • Indica a temperatura do óleo; • Aciona os ventiladores (Trafo com refrigeração forçada); • Acionar alarme; e • Enviar comando para desligar o disjuntor. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformadores: Relé de gás ou relé Buchholz Possui a finalidade de proteger os transformadores isolados a óleo e que possuem tanque de expansão. Protege o transformador contra defeitos internos que causem movimento brusco do óleo ou curto- circuito, que também resultem em formação de gás. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformador a óleo As partes energizadas ficam totalmente imersas em óleo. A função do óleo nos transformadores é isolar e refrigerar. - Características que o óleo deve possuir: • Boa rigidez dielétrica; • Capacidade de transferência de calor; • Baixo ponto de ignição; • Baixa viscosidade; e • Alta resistência a oxidação. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformador a óleo Os tipos de óleo isolante são os minerais derivados do petróleo, os sintéticos e os vegetais. O sistema de resfriamento do transformador utilizam os seguinte processos: • Refrigeração natural (ONAN); (Trafo de pequeno porte = Convecção) • Ventilação forçada (ONAF); (Trafo de potência = ventiladores) • Circulação forçada do óleo (OFAF); (Trafo de alta potência = bomba de óleo) • Refrigeração à água (OFWF).(Serpentina de cobre parte de tanque externo e é imerso no óleo) GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformador a seco Basicamente, quanto a função, são iguais aos transformadores de óleo, com exceção de seu aspecto construtivo. Suas bobinas são revestidas de uma resina em epóxi que possui a função de isolamento e a refrigeração é feita por meio do ar que circula por entre as bobinas. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Fusíveis Nas instalações de média tensão das subestações, normalmente, utiliza-se fusíveis como proteção dos transformadores. A atuação é baseada na fusão de um elemento fusível (elo), provocado pela circulação das sobrecorrentes de longa duração ou correntes de curto-circuitos. São do tipo HH das subestações de média tensão, constituídos por um invólucro de material isolante, geralmente porcelana vitrificada, e em seu interior encontra-se o elo envolto em areia especial. Sua escolha depende da corrente, tensão e tempo de atuação, podendo ser rápido ou retardado. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Fusíveis GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Os transformadores para instrumentos são equipamentos com a função de reduzir os valores de tensão e corrente da linha para alimentação dos instrumentos de medição e proteção. Atuam de forma integrada aos relés e aos disjuntores. Sua função é acompanhar as informações de tensão e corrente do sistema elétrico. Os relés e os instrumentos de medição não podem ser conectados em alta tensão, por isso os transformadores para instrumentos promovem a isolação entre eles. Quando a ocorrência de anomalia no circuito, estes saturam, porque não é interessante a medição em situações de anomalias. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Os transformadores de instrumentos encontrados no sistema de proteção são: • Transformadores de Corrente (TC) • Transformadores de Potencial (TP) GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformador de Corrente (TC) São equipamentos com a função de reduzir valores de corrente para alimentação dos instrumentos de medição e proteção. São ligados em série no sistema. A relação de transformação das correntes primária e secundária é inversamente proporcional ao número de espiras primária e secundária. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Exemplo 02: Considerando um transformador de corrente (TC) circulando no primário uma corrente de 100 A, e que o mesmo possui uma relação de transformação (N1/N2) de 0,2. Qual será a corrente nominal de circulação da bobina secundária? GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Transformador de Potencial (TP) São equipamentos com a função de reduzir valores de tensão para alimentação dos instrumentos de medição e proteção. São ligados em paralelo no sistema e, normalmente, sua tensão secundária nominal é de 115 V ou 220 V. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Exemplo 03: Considerando um transformador de potencial (TP) circulando no secundário uma tensão de 115 V, e que o mesmo possui uma relação de transformação (N1/N2) de 20. Qual foi a tensão aplicada de na bobina primária? GTDESubestações Prof. Me. Guilherme Barros Relé Os relés, assim como os dispositivos de proteção, são identificados por números nos projetos e diagramas elétrico, definidos pela ABNT NBR 5175/1988. Exercem papel fundamental na proteção de um sistema elétrico. Essa proteção, em instalações elétricas de alta tensão é realizada por meio dos relés que atuam de forma integrada com os transformadores para instrumentos e com os disjuntores. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Tipos de Relés: Proteção de Tensão: recebem informação do TP • Relé de subtensão: atua quando a tensão de entrada é menor que um valor predeterminado. • Relé de sobretensão: atua quando a tensão de entrada é maior que um valor predeterminado. • Relé sequência de fase: atua para um valor predeterminado de tensão polifásica, na sequência de fase estabelecida. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Tipos de Relés: Proteção de Corrente: recebem informação do TC • Relé de sobrecorrente instantâneo: atua instantaneamente, por valor de corrente superior a um limite predeterminado. • Relé de sobrecorrente temporizado em circuito de CA: atua com retardo intencional de tempo quando a corrente excede um valor predeterminado. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Tipos de Relés: Nas subestações conectada em tensão acima de 69 kV com dois ramais de entrada, tem-se: • Relé de controle seletivo/transferência automática: dispositivo que seleciona automaticamente uma entre várias fontes ou condições em um equipamento e permite realizar uma operação de transferência. Exemplo: quando ocorre a falta de tensão do circuito principal, essa função realiza a manobra para transferir a carga da subestação para o outro circuito. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Tipos de Relés: • Relé de religamento automático: controla o religamento e o bloqueio automático de um disjuntor. • Relé de frequência: opera quando a frequência, ou sua taxa de variação, está fora dos limites preestabelecidos. • Relé de bloqueio de religamento: utilizado para desligar dispositivos e equipamentos e mantê-los inoperantes. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Cabos: Na fase de transmissão e distribuição das linhas aéreas, normalmente são utilizados condutores nus sem isolação, e em casos especiais, também podem ser encontrados cabos isolados. Quanto a característica construtiva os cabos isolados de média tensão podem ser unipolares, também denominado de singelo, ou tripolares que possuem as seguintes características: GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Cabos: 1) Condutor: região do cabo por onde circula a corrente elétrica. 2) Blindagem do condutor: camada de material condutor não metálico (semicondutor) termofixo, para uniformizar a distribuição de campo elétrico no condutor. 3) Isolação: camada de composto de borracha etilenopropileno (EPR) ou polietileno reticulado (XLPE). Cabo de média tensão unipolar GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Cabos: 4) Blindagem da isolação: camada de material semicondutor em contato com a isolação, com a função de uniformizar o campo elétrico. 5) Blindagem metálica: constituída por fios de cobre, aplicados helicoidalmente sobre a blindagem da isolação, devendo estar sempre aterrados com a finalidade de proteção. 6) Cobertura: camada de policloreto de vinila (PVC), com a função de proteção mecânica do cabo. Cabo de média tensão unipolar GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Cabos: Os cabos de baixa tensão são constituídos por duas partes, condutor e isolante, são diferentes dos cabos de média tensão que possuem, além do condutor de cobre ou alumínio ao centro do cabo, outras camadas ao seu redor. Envolvendo o condutor existe uma camada de fita semicondutora, cujo objetivo é de uniformizar e filtrar as linhas de campo elétrico formadas pela circulação de corrente elétrica através do condutor. Cabo de média tensão tripolar GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Cabos: Sobre a camada semicondutora encontra-se a isolação do cabo, que possui o objetivo de garantir a rigidez dielétrica do cabo. A blindagem da isolação, que é formada de uma camada de material semicondutor, fica localizada entre a isolação e a blindagem metálica, e possui o objetivo de uniformizar o campo elétrico radial. Cabo de média tensão tripolar GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Cabos: A camada correspondente a blindagem metálica, formada por fita ou fios de cobre acondicionados de forma helicoidal sobre a blindagem da isolação, tem o objetivo de proteger a instalação e as pessoas em caso de falha na isolação. Para isso, a importância dessa estar conectada à terra. Terminações e emendas de cabos isolados de média tensão possui a necessidade de recompor todas as camadas do cabo e manter o afastamento. Cabo de média tensão tripolar GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros Mufla ou Terminação/terminal: Constitui um sistema simples e rápido para terminar cabos de potência com isolação extrudada, unipolar ou tripolar até 35kV e seção até 630mm². Características: O sistema modular dos componentes, permite variar o comprimento da linha de fuga tornando a mufla(terminal) adequado às tensões de 5 a 35kV. Composto de tubo de alívio de campo elétrico (TVR) em EPDM, cobertura de aterramento e saias isolantes em borracha à base de silicone. GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros [1] GEDRA, R. L.; BARROS, B. F. de; BORELLI, R. Geração, Transmissão, Distribuição e Consumo de Energia Elétrica. 1. ed. Editora: Érica, 2014. Transformador do tipo “Vault” GTDE Subestações Prof. Me. Guilherme Barros
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