Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Região lateral da face: superficial e profunda. *Mirela Moura - T18* Quando nós falamos de plano superficial da face, nós falamos de dissecação, entãos e nós realizásssemos uma incisão nos planos mais superficiais da face nós percebermos que a pele é muito sensível e delgada, e que podemos encontrar uma camada muito pequena de gordura e a partir das projeções do tecido conjuntivo, localizado nos planos mais profundos desse sistema tegumentar, vemos que estão ancorados os músculos da mímica facial. *Esses músculos são responsáveis pela expressão fisionômica, com inserção cutânea que quando se contraem formam uma tração no tegumento. Nós temos uma região que ainda contém parte desses músculos chamada de região parotideomassetérica (que compreende a região temporal e infratemporal) nos encontraremos nos planos superficiais, pequenas fibras musculares que se projetam para essa região, como por exemplo: - fibras do músculo platisma - fibras do músculo zigomático maior - fibras do músculo auricular (quando presente) - Fibras do músculo temporoparietal - nos planos mais superficiais, porque no plano profundo está o músculo temporal propriamente dito. REGIÃO PAROTIDEOMASSETÉRICA: -Região importante, por causa do trânsito da artéria carótida comum, que se ramifica formando a artéria carótida interna e externa. E a partir dessa região nós teremos uma arborização da artéria carótida interna e externa responsável pela irrigação da face, temporal, e epicrânica. (ponto crítico para circulação da cabeça) -Importante também pela presença de um vaso que comunica a circulação facial com a temporal, chamado de veia retromandibular. -E no plano superficial do músculo esternocleidomastóideo, nós encontramos, cruzando em trajeto oblíquo a veia jugular externa, acompanhando o nervo auricular magno. Nós não conseguimos ver essas estruturas se não removermos a fáscia de gordura que abraça essa região, e tem como função modelar a face. *Essa gordura tende a diminuir em pacientes desnutridos, com doenças terminais ou em estado de emagrecimento Se nós dissecarmos toda essa gordura, encontramos a glândula parótida. E profundamente temos a massa de gordura que se chama corpo adiposo de bichat. Conforme removemos essa gordura, percebemos novos elementos igualmente importantes. Um desses elementos, é a projeção do nervo auriculotemporal que emerge da glândula parótida lateralmente e realiza a inervação da orelha em direção a região temporal. E o músculo auricular magno é aquele que cruza o ventre do esternocleidomastóideo junto com a jugular externa e realiza a inervação da margem posterior da orelha. Nós temos a região da face em 3 segmentos: 1. Segmento posterior 2. Segmento médio 3. Segmento anterior *Esses segmentos nada mais são do que as divisões do nervo trigêmeo. Então o nervo auriculotemporal é um ramo do trigêmeo O nervo occipital menor, também tem origem cervical e alcança a região temporal (será estudado na anatomia do pescoço) Em uma dissecção no plano um pouco mais profundo, com retirada do folículo adiposo e exposição do músculo masseter, conseguimos ver a glândula, seu ápice e sua base e os vasos em sintopia com esses vasos. O ducto da glândula parótida cruza o ventre do músculo masseter e do bucinador abrindo-se na papila da glândula parótida junto com o segundo molar no arco superior. Na margem do master encontramos a projeção da artéria facial (terceiro ramo anterior da carótida externa) *O primeiro ramo é a tireóidea superior e o segundo é a lingual. *Posteriormente temos a AA. faríngea ascendente. A artéria facial segue trajeto marginando o masseter se desviando por causa da massa adiposa, se desviando na região orbital formando a artéria angular. Já os linfonodos localizados na região parotideomassetérica, ganham a cadeia dos vasos linfáticos superficiais. Então, os linfonodos cervicais superficiais se dispõem na região posterior do músculo esternocleidomastóideos. E os linfonodos cervicais profundos, no plano profundo do esternocleidomastóideo, acompanhando o eixo da bainha carotídea. O nervo auricular temporal acompanha a veia temporal superficial e a artéria temporal superficial. PRINCIPAIS VASOS APONTADOS NESTA REGIÃO: - artéria e veia temporal (superficial) - artéria e veia facial - posteriormente, veia retromandibular *tudo do plano superficial* Obs: a palpação dos nervos periauriculares faz parte do exame físico neurológico do paciente com hanseníase. Removendo parte da glândula, vemos o plexo intraparotídeo e emergindo da glândula vemos a artéria transversa da face. Nessa dissecação podemos visualizar o ventre do músculo digástrico e exatamente na margem superior do ventre do digástrico conseguimos evidenciar a artéria facial. Agora, podemos observar o grande feixe vasculo nervoso da região do pescoço com seus vasos importantes para a irrigação. (jugular interna, carótida comum que se divide em interna e externa) Vemos também uma outra estrutura que forma uma alça (nervo hipoglosso) e entre a carótida interna e externa transita nervo glossofaríngeo. Fazem a inervação do globo carotídeo. Então, temos o nervo facial. O ponto de imersão é o forame estilomastóideo, atravessando a glândula e formando diversos ramos (temporal, zigomático, bucal da mandíbula …) obs: temos uma porção do nervo facial que atravessa a caixa do tímpano chamado corda do tímpano = projeta fibra para a sensibilidade especial da língua. Temos também o joelho do nervo facial e logo que ele segue trajeto, ele vai dar origem a outros dois nervos que seguirão da parte petrosa em direção à fossa pterigopalatina = fossa menor localizada entre processo pterigóideo da maxila no osso palatino no plano da fossa temporal Esses dois nervos são petroso maior e petroso menor. Fazem conexão com o gânglio da fossa pterigopalatina. A inervação da glândula parótida não é realizada pelo nervo facial, o nervo glossofaríngeo é o principal nervo que realiza essa função. Porém nós temos pequenas fibras que partem do plexo que vão também inervar a glândula para a secreção. Existe uma via de inervação facial para a parótida porém ela não é a principal. Algumas fibras do nervo trigêmeo também poderão realizar a inervação da parótida, porém não são principais. Lembrando sempre que essa é uma ação parassimpática, e simpática é realizada pelo gânglio cervical que atingirão a glândula. A formação do plexo intraparotídeo é uma formação que atravessa a glândula parótida e realiza o controle motor dos músculos da expressão facial. Então o ramo facial, temporal, zigomático, bucal, marginal da mandíbula e cervical são segmentos para a inervação da mímica facial Nós teremos a inervação PRINCIPAL DO NERVO FACIAL para as glândulas sublingual e submandibular *O gânglio é apenas para os músculos da mímica facial *Essa inervação também pode contribuir para a parótida, porém não é a principal. E nós temos as fibras que seguirão em direção à órbita para a inervação da glândula lacrimal que formam uma alça dupla com o nervo trigêmeo. *Então eu posso ter uma atividade secretora anômala das glândulas salivares, lacrimais e uma paralisia da musculatura facial se eu tiver uma lesão no nervo facial. É exatamente essa inervação dupla para a glândula lacrimal e inervação para a cavidade nasal e a úvula que estão relacionados com a integração do gânglio pterigopalatino na fossa pterigopalatina. Então lembrando, se nós bloqueamos os nervos motores nós teremos uma contração assimétrica da face e uma paralisia facial. A área facial mantém a contração facial e a área lesada não. Quais as repercussões desse bloqueio? -mudança na atividade secretora das glândulas sublingual e submandibular -atividade secretora da glândula lacrimal e da mucosa nasal atéo palato mole -Progressiva redução do sentido da gustação pelo comprometimento da corda do tímpano. Algumas estruturas ficam mergulhadas na glândula. Uma parte da artéria maxilar também pode alcançar o segmento da glândula. Vemos também o nervo facial, que emerge do gânglio estilomastóideo inervam a glândula e vai se projetar na margem inferior da glândula formando as projeções maxilar, bucal, zigomático, temporal. Ela também abraça alguns músculos como por exemplo o masseter responsável pela mastigação, e na face medial e pterigóideo medial, temos ainda nessa região medial os nervos alveolares inferiores (produz segmento para inervação da mandíbula percorrendo todo canal alveolar e emergindo do forame mentual) e o nervo lingual que segue a inervação da língua. Origem nervo lingual = nervo trigêmeo Origem nervo alveolar inferior = nervo trigêmeo *Indivíduos que sofreram um politrauma de face ou fratura de mandíbula podem perder a inervação tanto da língua quanto do arco dentário inferior, porque a região zigomática que está logo acima e a região mandibular sofrem os primeiros traumas. MUDANDO PARA UM CORTE FRONTAL TANGENCIAL A MANDÍBULA: Podemos observar a articulação temporo mandibular, articulação que tende a se deslocar com muita facilidade. Observamos que superficialmente temos dois grandes vasos que são divisões da artéria carótida externa (face superficial) artéria transversa da face que cruza a glândula e a artéria temporal. Vemos também o linfonodo parotídeo mais superficial e um mais profundo. Podemos observar que na base possuímos os vasos mais profundos (artéria maxilar) Presença de dois grandes músculos. Um na parte superior da mandíbula = pterigóideos lateral e um na face inferior da mandíbula = medialmente. PARA INICIAR NO PLANO MAIS PROFUNDO, PRECISAMOS REMOVER A MANDÍBULA… Existe uma convergência das fibras musculares do músculo temporal para a região do processo coronóide da mandíbula. Entre as duas margens do processo coronóide e do processo condilar, vemos a incisura condilar e através dessa incisura vemos a artéria massetérica. Nós conseguimos observar também um pequeno músculo distribuído entre o processo estilóide da mandíbula e o osso hióide = estilo hióide. No processo estilóide partem outros elementos de fixação para essa sustentação, em conjunto essas estruturas levam o nome de bouquet de riolã. Posteriormente a ele temos o ventre posterior do músculo digástrico. Segue em direção ao osso hióide, atravessa o anel tendíneo do osso hióide e se fixa na fossa digástrica, na fossa interna da mandíbula. O tendão entre os dois ventres do músculo forma uma alça tendínea. Temos uma região muito importante aonde vasos emergem em direção à base do crânio, temos veia jugular interna, artéria carótida interna (dará origem ao sifão carotídeo que percorre todo o espaço da base do crânio) e carótida externa (artéria faríngea ascendente como ramo posterior, artéria facial que é o segundo ramo anterior e artéria transversa da face que acompanha o arco zigomático) Identificamos ainda, um conjunto de nervos que transitam junto dos vasos carotídeos, que cruzam superficialmente a divisão da carótida = alça do hipoglosso (realiza inervação da língua) Observamos junto a alça do hipoglosso, uma raiz nervosa que dará origem a alça cervical = abraça o feixe vásculo nervoso da bainha carotídea (tanto a jugular, quanto a carótida comum e posteriormente o nervo vago) O nervo glossofaríngeo também vai em direção ao globo carotídeo até a faringe e ele emerge junto com a jugular, vago e acessório através do forame jugular. NO ESPAÇO MAIS PROFUNDO… Observamos músculo pterigóideo lateral e medial Para inervação do músculo bucinador, temos uma projeção do nervo bucal O nervo maxilar tem origem no nervo trigêmeo Os vasos sanguíneos dessa região são os vasos que acompanham os nervos com os mesmos nomes: - Artéria apical - Artéria massetérica - Artéria pterigóidea *ramos da A. maxilar Com a secção do músculo temporal nós vemos o assoalho da fossa temporal, e esse assoalho é acompanhado de vasos de pequena dimensão que são ramos da artéria maxilar, porque essa artéria é um ramo da carótida externa. * com trauma da região lateral da cabeça, o vaso frequentemente acometido é a artéria temporal, pois não tem gordura para absorver impactos. Vaso extremamente importante que atravessa o forame espinhoso da base do crânio, na fossa média = artéria meníngea média. é importante pois, apesar de estar no plano mais superficial, esse vaso segue para a irrigação da meninge. *em um trauma, fatalmente com a ruptura desse vaso nós temos uma coleção de sangue geralmente entre o espaço da duramáter chamado de hematoma epidural podendo comprimir os hemisférios cerebrais. Observando um segmento do nervo alveolar inferior e do nervo lingual = divisões do mandibular e do nervo trigêmeo. Observa-se os nervos que seguem em direção a região pterigopalatina que podem formar os nervos massetéricos e os nervos temporais. Quais os ramos que nós temos da artéria maxilar? -Ramos profundos = em trajeto descendente para a fossa temporal (artérias meníngeas média direita e esquerda e artérias temporais profundas anterior e posterior) Em trajeto ascendente, temos a artéria alveolar que acompanha o nervo alveolar, artéria milo hióidea para o assoalho da boca, artéria bucal para a parede da cavidade da boca e a artéria alveolar superior. A artéria que emerge do forame infraorbital é a artéria infraorbital que é uma continuidade da artéria maxilar. A artéria que emerge do forame mentual é a alveolar inferior. OBS: Em uma secção infraorbital o sangramento vem da artéria maxilar e o segmento da região mentual vai pela ruptura da artéria alveolar inferior. O gânglio trigeminal é importante pois nele temos a integração de dois nervos importantes = inervação parassimpática e estruturas nasais e da cavidade da boca. O nervo facial (que está em sintopia com o trigêmeo pela corda da tímpano ) emerge um ramo = nervo petroso. Esse nervo, emerge no espaço na fossa pterigopalatina que faz conexão com o gânglio pterigopalatino. (petroso maior) Nessa fossa está também o nervo maxilar = temos sintopia do nervo trigêmeo com o facial, porém dessa vez pelo gânglio pterigopalatino. O gânglio pterigopalatino é uma região de sinapse entre as fibras nervosas do nervo facial através do nervo petroso maior, com o nervo maxilar. e essa conexão permite que haja o controle parassimpático da glândula lacrimal, das glândula mucosas da cavidade nasal e do palato mole . LINFONODOS: -Parotídeos = região parotideomassetérica -Cervicais superficiais = no plano do esternocleidomastóideo -Cervicais profundos = associados ao eixo da veia jugular interna Destaca-se dois grandes linfonodos = jugulodigástrico e juguloomo hióideo = eles drenam grande parte da linfa da metade superior e inferior da linfa do pescoço no plano profundo. Trígonos do pescoço e estruturas profundas *Mirela Moura - T18* A primeira observação importante é o que conseguimos observar na superfície do pescoço. - trígono cervical anterior - trígono cervical lateral - é possível observar o ventre do músculo esternocleidomastóideo, portanto este não é o mais superficial pois existe o músculo platisma que tem suas fibras coladas no esternocleidomastóideo - saliência palpável chamada de proeminência laríngea (margem anterior da cartilagem tireóidea) homens tem essa angulação mais acentuada - Próximo ao ângulo da mandíbula, existe uma saliência palpável dos lados direito e esquerdo - Fossa jugular e o contorno próximo ao osso esterno chamada de incisura jugular - lateralmente, na margem superior da clavícula encontra-se a fossa clavicular maior - O músculo esterno. temdois pontos de origem e um ponto de inserção entre os pontos encontra-se a fossa clavicular menor. (pode não estar presente) O limite inferior do pescoço é a margem superior da clavícula, horizontalmente. legenda: 1- eminência mental 2- bordo inferior da madíbula 3- pedículo facial 4- glândula submandibular 5- osso hióide 6- ângulo da mandíbula 7- esternocleidomastoide 8- veia jugular externa 9- proeminência laríngea 10- cricóide 11- istmo da tireóide 12 e 13- esternocleidomastóide 14- omohióide 15- trapézio 16- clavícula DIVISÃO DAS REGIÕES TOPOGRÁFICAS DO PESCOÇO: ● trígono anterior região cervical anterior, dividida em trígonos menores. o ponto de partida se dá pelo osso hióide = as estruturas acima são chamadas de supra hióides e as que estiveram abaixo são chamadas de infra hióideos, as que estiverem se projetando para a região mentual são chamadas de submentuais e as laterais e superiores são as submandibulares. *Quem delimita essas estruturas é o músculo digástrico, se inserindo nas estruturas ósseas e dividindo os espaços dos trígonos e essa inserção se faz na fossa digástrica. seu ponto de origem está na incisura mastóidea. Inferiormente encontramos o trígono muscular e lateral a ele encontra-se o trígono carótido. a estrutura que divide esses trígonos e o ventre superior do músculo omo hióideo acima dele existe o trígono occipital e abaixo o homoclavicular também divididos pelo omo hióideo (esses dois trígonos constituem o trígono cervical posterior, na região lateral) -trígono lateral -área posterior (não possui trígonos) TRÍGONO SUBMENTUAL: possui linfonodos submentuais na região submental que recebem a linfa da margem inferior da boca e mento. TRÍGONO SUBMANDIBULAR: também possui linfonodos (grandes) e a glândula submandibular essa região é onde transita a artéria carótida e o nervo hipoglosso (é perceptível ver a alça do nervo) local de trânsito da artéria facial e lingual (em plano mais profundo) juntamente com o nervo facial na região parotídeo massetérica TRÍGONO CARÓTIDO: Quem está aqui é a artéria carótida (ponto central), nesse plano é onde podemos ver a divisão entre interna e externa podendo evidenciar o corpo carotídeo e o nervo glossofaríngeo inervando essa região. hipoglosso e vago também alcançam essa região. TRÍGONO MUSCULAR: encontra-se os músculos infra hióideos: -Esterno hióideo (superficial) -Esterno tireóideo (superficial) -Tireo hioideo (plano profundo) -Glândula tireóidea -Omo hióideo (como limite) -Laringe (plano mais profundo) REGIÃO ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO: veia jugular interna (abaixo do plano do músculo)junto com a carótida comum e externa (acima do plano) nervo principal é o nervo vago e a alça cervical os linfonodos cervicais presentes são profundos pois acompanham o eixo da jugular, destacando o linfonodo jugulodigástrico e jugulo omo hióideo) e posso considerar uma parte do próprio músculo omo hióideo sendo estrutura da região esternocleidomastóideo obs: o m. omo hióide nessa região, é profundo ao esternocleidomastóideo e superficial ao feixe neurovascular (jugular interna/ carótida comum/nervo vago) TRÍGONO OMOCLAVICULAR: artéria subclávia transita nessa região, artéria subescapular e os ramos dos nervos supraclaviculares TRÍGONO OCCIPITAL: A principal estrutura presente é o plexo braquial que dá origem aos nervos dos membros superiores. Além do plexo, está presente o nervo acessório (inervando ao esternocleidomastóideo e as fibras do m. trapézio), artéria transversa do pescoço e os ramos dos nervos cervicais. REGIÃO CERVICAL POSTERIOR: presente coluna cervical (todas as vértebras cervicais), artéria vertebral e os músculos do dorso com fixação na nuca. obs: quando você realiza extensão de nuca extensão, é a musculatura do dorso que está trabalhando nesta região quando seccionamos o pescoço, podemos observar que essas regiões têm componentes mais superficiais e mais profundos (o mais profundo é a coluna vertebral) = para proteger o sistema nervoso central Logo, relacionados à movimentação do pescoço, vemos músculos no plano mais profundo, que estão relacionados também à ereção da espinha. essas estrutura estão reunidas pela lâmina pré vertebral (lâmina de tecido conjuntivo) delimitando a margem anterior da traquéia encontra-se a lâmina pré traqueal delimita o compartimento visceral (traqueia, esôfago, glândula tireóide e paratireóide) A bainha carótica reúne v. jugular interna, carótida comum e nervo vago. Existe uma fáscia que reveste os músculos infra hióideos, chamada de fáscia dos músculos infra hióideos A fáscia superficial é uma lâmina de TC mais fina, envolvendo trapézio e esternocleidomastóideo. obs: existe um músculo acima da fáscia (músculo platisma) que estão relacionados a mímica facial.(m. mais superficial do pescoço) O pescoço é todo dividido em cavidades para proteção mecânica contra doenças como infecções ou neoplasias, que precisarão passar pelas fáscias antes de se disseminarem para outras regiões. musculatura mais profunda lateralmente - m. explênio da cabeça - m. explênio do pescoço - m. levantador da escápula - m. escaleno (médio anterior e posterior) = entre eles possui a artéria subclávia músculos da região anterior: - m. esternocleidomastóideo (inclinação da cabeça e rotação do pescoço) - m. milo hióideo - m. infra hióideos (omohióideo, ventre superior e ventre inferior externo hiódeos INERVAÇÃO E ESTRUTURAS SUPERFICIAIS: O vaso mais superficial em processo oblíquo é a veia jugular externa, que segue em direção auricular e recebe sangue venoso das veias auriculares. acompanha também o nervo auricular magno acompanhando o percurso da veia jugular. Nervo occipital menor, com ascendência para a região occipital. nervo occipital maior, emergindo da base do crânio. compressão desses nervos causa sensação dolorosa na nuca (cefaléia) emerge nervo acessório, nervo transverso do pescoço (cruza no plano profundo da região esternocleidomastóidea) e vários números que seguem em direção à margem superior da clavícula, chamados de nervos supraclaviculares Jugular externa pode desembocar junto da interna ou da veia subclávia nervo frênico, superficial ao ventre do escaleno anterior de origem cervical (inerva o diafragma) A área do desfiladeiro torácico é importante área de lesões pela presença da veia cefálica. Na área do terço médio, evidencia-se a jugular interna e a carótida comum dividida em interna e externa, alça do hipoglosso em direção a língua e algumas fibras que partem do hipoglosso em sintopia com nervos espinais, formam a alça cervical. *colocar foto* A origem da artéria carótida comum é o tronco braquiocefálico. é possível identificar 3 vasos venosos que vão drenar a glândula tireoidea - veia tireóidea superior (constante), média (pode variar em tamanho) e inferior (tributária da braquiocefálica, formando o plexo tireóideo ímpar da margem inferior da tireóide) laríngeo recorrente, divisão do nervo vago. Os músculos mais profundos da região cervical são o lombo da cabeça e lombo do pescoço. SEGMENTO MAIS SUPERIOR: evidencia veia jugular interna, segue em trajeto descendente no esternocleidomastóideo. possível ver linfonodos submandibulares e intraparotídeos e é possível observar ainda, a alça cervical. no plano mediano é possível ver a proeminência laríngea compressão da cava superior = diminuição do fluxo sanguíneo da região da cabeça (síndrome da cava superior) jugular externa (geralmente vaso ímpar) DRENAGEM LINFÁTICA DA REGIÃO CERVICAL É FEITA PELOS LINFONODOS CERVICAIS SUPERFICIAIS E PROFUNDOS - a linfa de todos os outros linfonodos serão drenados para os linfonodos profundos. do lado direito ducto linfático direito e do lado esquerdo ducto torácico Faringe, laringe,traquéia e esôfago *Mirela Moura - T18* Em corte sagital mediano estão as partes moles do pescoço. Nós sabemos que existe um componente pré-traqueal e uma lâmina pré-traqueal que corresponde a porção condutora do sistema digestório e circulatório e a glândula tireóidea. Superficial a esses elementos estão os componentes musculares. Posteriormente, identifica-se o sistema condutor respiratório = é um componente tubular envolto em músculo e mucosa que está intimamente ligado à orelha. Essas regiões são divididas em: - Porção nasal: Presença da abertura do óstio faríngeo da tuba auditiva (estrutura cartilaginosa intimamente ligada à faringe) * Toro tubário = relevo da parte distal da tuba auditiva, revestido por mucosa Junto do toro tubário possui o anel elástico da faringe *Prega salpingofaríngea (posterior) e palatina (anterior) Superiormente se localizam as tonsilas faríngea na parte basilar do osso occipital juntamente ao toro tubário e a fáscia faringobasilar que prende a parte superior da faringe no osso (película de tecido conjuntivo) obs: os músculos constritores da faringe recobrem a faringe - a parte oral da faringe é acessada pelo istmo das fauces -Identificar, no corte mediano, o osso hióide para identificar os compartimentos supra e infra hióideos Os músculos genioglosso, gênio hióideo e milo hióideo constituem os músculos da boca que ancoram a musculatura do diafragma bucal - Porção laríngea: Além disso, é possível evidenciar as estruturas cartilaginosas = Cartilagem epiglote, cricóide e tireóide Essas cartilagens se associam à faringe pelo vestíbulo da laringe Uma estrutura importante de ser apontada é a valécula epiglótica = que é delimitada em dois compartimento por uma lâmina de tecido conjuntivo chamada “prega glossoepiglótica mediana”, "glossoepiglótica lateral direita e esquerda” *essas pregas tem a função de fixar a epiglote com a raiz da língua * Existe um ligamento que liga o osso hióideo e a epiglote chamado de ligamento hioepiglótico * O osso hióide também fica a tireóide pelo l igamento tireo hióideo mediano = que nada mais é do que o espessamento da membrana tireóidea *O que preenche esse espaço é um corpo adiposo pré epiglótico *O ligamento tireoepiglótico está entre a tireóide e a epiglote * O ligamento cricotireóideo está entre a cartilagem cricóide e a tireóide * O ligamento cricotraqueal está entre a cartilagem cricóide e a traqueia O espaço acima da glote é chamado de espaço supraglótico e nele encontra-se duas saliências: 1. tubérculo cuneiforme = anterior 2. Tubérculo corniculado = posterior *Ficam marginalmente ao vestíbulo laríngeo Esses tubérculos estão dispostos sob a prega epiglótica, em um espaço abaixo da prega, está a meso glote localizada a prega vocal verdadeira (é inferior) = possui ligamento vocal, responsável pela vocalização do som. e as pregas vocais vestibulares (é superior)= não possui ligamentos Entre a duas pregas, se forma um espaço chamado ventrículo da laringe Abaixo da glote, está a infraglote (é lisa) = segue uma mucosa contínua até a traquéia, onde transita o ar inspirado e o expirado. REGIÃO DE CONDUÇÃO DO DIGESTÓRIO: O esófago proximal é intimamente ligado à traquéia. Externamente, em sintopia sob a cartilagem cricóide e tireóide, está a glândula tireóide, e na face posterior estão as glândulas paratireóides que geralmente são quatro. obs: as lâminas que precedem coluna vertebral e traquéia são as lâminas pré-vertebral e pré-traqueal Agora, retirando a coluna vertebral, vemos os músculos constritores da faringe (superior, médio e inferior) -Na base do crânio, o músculo constritor superior é preso pela fáscia faringobasilar. No plano mediano, temos uma rafe faríngea que fixa as fibras dos músculos constritores Lateralmente, é possível ver a Artéria carótida comum (que se divide em interna e externa) e um monte de nervos junto com a veia jugular nervos: Vago e glossofaríngeo = formam o plexo faríngeo *Nervo vago segue seu caminho até emitir uma divisão formando o nervo laríngeo superior (inervando a parte superior da laringe) e se divide ainda em ramo superficial e profundo. obs: apesar do nervo vago fazer todas essas divisões, ele continua seguindo a carótida comum. Além desses nervos vemos também o plexo cervical e na margem do forame magno, abraçando a carótida vemos o nervo hipoglosso formando sua alça. VEMOS A GLÂNDULA TIREÓIDE E SUAS ARTÉRIAS: * artéria carótida externa origina a artéria tireóidea superior *O tronco tireocervical, forma a artéria tireóidea inferior Em outra imagem é possível ver um vaso delicado originado da artéria carótida externa chamado de artéria faríngea ascendente. Abrindo o compartimento da faringe e seccionando a rafe, superiormente vemos as coanas e o istmo das fauces. Lateralmente ao espaço do vestíbulo da laringe existe uma escavação chamada de recesso piriforme que possui uma prega do nervo laríngeo superior Na dissecação da faringe sem a mucosa, observa-se o feixe muscular salpingofaríngeo, tuba auditiva, duas peças cartilaginosas se inserindo na caixa do tímpano. Os músculos constritores são unidos por uma fáscia formada por hiatos(buracos) que dão passagem para estruturas importantes: - Músculo constritor superior , relacionado à base do crânio e com os processos pterigóideos - Músculo constritor médio , relacionado ao corno maior do osso hióideo - Músculo constritor inferior , relacionado à cartilagem tireóide e cricóide 1. Espaço superior onde passa a tuba auditiva 2. Espaço entre os m. constritores superior e médio, dá acesso a ramos do nervo glossofaríngeo e segmentos do hipoglosso 3. Espaço abaixo do m. constritor médio, passa o nervo vago e sua divisão laríngeo superior 4. Espaço inferior ao m. constritor inferior, temos aqui o nervo vago e sua divisão laríngeo recorrente. * Os ligamentos representado no esquema do bouquet de riolan são as estruturas em branco *Todos partem do processo estilóide *O bouquet faz a fixação da mandíbula e o osso hióide e movimenta a língua, faringe e o próprio osso hióide o movimento realizado é o de tensão (puxando os músculos para cima) Voltando para o plano profundo da laringe, ou seja: o plano das cartilagens… vemos o corno superior e inferior - Essa estrutura possui cartilagem critícia. A cartilagem cricóide forma um anel e é articulada para se adaptar aos movimentos do pescoço (todas as cartilagens da laringe e traqueia são articuladas) *Existe uma articulação importante entre a cartilagem tireóide e a cricóide. A cartilagem epiglote tem formato de colher (vista anteriormente) e abaixo dela é possível ver a cartilagem aritenóide (arítenos significa jarro em grego) = tem formato de jarro Na vista superior, posso ver a prega vocal presa pelo ligamento vocal presa por uma membrana elástica, e abaixo dela possui o cone elástico. Para que ocorra o controle coordenado das cartilagens, temos dois nervos = laríngeo recorrente e laríngeo superior * Eles possuem uma conexão que forma um plexo que inerva as estruturas mais profundas MÚSCULOS: *M. vocal é a parte mais interna do M. tireoaritenóideo (sua parte medial) M. cricotireóide o faz movimento de contração e amplia o espaço da rima M. cricoaritenóideo faz movimento de tensão do ligamento vocal M. aritenóideos faz movimento de aproximação das cartilagens aritenóides e restringe o espaço da rima Com a laringe parcialmente dissecada é possível evidenciar: - Anteriormente à traquéia evidencia-se a glândula tireóidea apresentando lobo direito e esquerdo ligados pelo istmo (tírios significa escudo em grego) Essa forma da glândula nem sempre será assim, podendo sofrer variações. - Pode existir um lobo acessório chamadode piramidal e uma glândula acessória (pode ser cervical ou torácica) obs: em um procedimento de remoção da glândula, o nervo laríngeo recorrente pode ser afetado ocasionando em mudanças o timbre de voz (rouquidão) A glândula tireóide tem um vaso que pode sofrer variação, esse vaso é chamado de A. tireóide ima LINFONODOS Linfonodos referência: Jugulodigástrico e jugulo omo hióideo
Compartilhar