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Direito Ambiental Profa. Flávia Giorgini Fusco Cammarosano ACIDENTES AMBIENTAIS BARRAGEM DE BRUMADINHO/mg FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=68jO6 QcuNrY&feature=emb_title ACESSO EM 18/02/2021 https://www.youtube.com/watch?v=68jO6QcuNrY&feature=emb_title MORRO DO MACACO – GUARUJA/SP FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=p8OXs qkWtm0 ACESSO EM 18/02/2021 https://www.youtube.com/watch?v=p8OXsqkWtm0 Exemplos de ACIDENTES AMBIENTAIS NO BRASIL ➢ VALE DA MORTE – CUBATÃO/SP; ➢ VILA SOCÓ – CUBATÃO/SP – VAZAMENTO EM DUTO DA PETROBRÁS; ➢ CÉSIO 137 – GOIÂNIA/GO ➢ BAÍA GUANABARA/rj – VAZAMENTO DE ÓLEO; ➢ ROMPIMENTO DE BARRAGEM DE CATAGUASES/MG; ➢ ROMPIMENTO DE BARRAGEM MIRAÍ/MG ➢ VAZAMENTO DE ÓLEO NA BACIA DE CAMPUS/RJ ➢ INCÊNDIO DA ULTRACARGO EM ZONA INDUSTRIAL DE SANTO/SP. ➢ Rompimento da barragem de mariana/mg PETRÓPOLIS FEVEREIRO 2022 • FONTE:witter.com/inmet_/status/1495774104116502539?ref_src=twsrc% 5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E149577410411650253 9%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fgauchazh.clicr bs.com.br%2Fgeral%2Fnoticia%2F2022%2F02%2Fimagens-de-satelite- mostram-o-antes-e-depois-de-deslizamentos-de-terra-em-petropolis- ckzwv1n9b003w017pnrmginu0.html. ACESSO EM 23/02/2022 Aula 2 Direito Ambiental Conceito de meio ambiente • • Elementos do meio ambiente Dano ao meio ambiente Conceito de Direito do meio Ambiente Princípios fundamentais do Direito do Ambiente Direito Ambiental Aula 3 Máquina Estatal Interesse Público Princípios Princípio do direito ao desenvolvimento sustentável Desenvolvimento Sustentável Princípio da cooperação entre os povos A defesa do meio ambiente é uma questão mundial e todos devem cooperar para sua manutenção e preservação https://www.hcfmb.unesp.br/covid-19-e-meio-ambiente-impacto-ambiental-e-social-dos-tecidos AULA 4 DIREITO AMBIENTAL Profa. Flávia Giorgini Fusco Cammarosano RISCO AMBIENTAL - RISCO PARA O MEIO AMBIENTE; - PAPEL DO PODER PÚBLICO; - COMPETÊNCIA COMUM: UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS (ART. 23, IV, CF). - COMPETÊNCIA CONCORRENTE: UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS (ART. 24,VI) COMPETÊNCIA COMUM • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: • I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; • II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; • III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; • IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural; • V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência; • (Revogado) • V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) • VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; • VII - preservar as florestas, a fauna e a flora; • VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar; • IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico; • X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos; • XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; • XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito. • Parágrafo único. Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. • (Revogado) • Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) COMPETÊNCIA CONCORRENTE • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: • I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (Vide Lei nº 13.874, de 2019) • II - orçamento; • III - juntas comerciais; • IV - custas dos serviços forenses; • V - produção e consumo; • VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; • VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; • VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; • IX - educação, cultura, ensino e desporto; • (Revogado) • IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) • X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; • XI - procedimentos em matéria processual; COMPETÊNCIA CONCORRENTE • XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; • XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; • XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; • XV - proteção à infância e à juventude; • XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. • § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. (Vide Lei nº 13.874, de 2019) • § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (Vide Lei nº 13.874, de 2019) • § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. (Vide Lei nº 13.874, de 2019) • § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. (Vide Lei nº 13.874, de 2019) ARTIGO 225, §1º, V E VI, CF Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. ADI 5.547 • NOVO: Resolução CONAMA 458/2013. (...) Disciplina que conduz justamente à conformação do amálgama que busca adequar a proteção ambiental à justiça social, que, enquanto valor e fundamento da ordem econômica (CRFB, art. 170, caput) e da ordem social (CRFB, art. 193), protege, ao lado da defesa do meio ambiente, o valor social do trabalho, fundamento do Estado de Direito efetivamente democrático (art. 1º, IV, da CRFB), e os objetivos republicanos de ‘construir uma sociedade livre, justa e solidária’ e ‘erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais’ (Art. 3º, I e III). Deve-se compreender o projeto de assentamento não como empreendimento em si potencialmente poluidor. Reserva-se às atividades a serem desenvolvidas pelos assentados a consideração acerca do potencial risco ambiental. Caberá aos órgãos de fiscalização e ao Ministério Público concretamente fiscalizar eventual vulneração do meio ambiente, que não estará na norma abstrata, mas na sua aplicação, cabendo o recurso a outras vias de impugnação. (...) É assim que a resolução questionada não denota retrocesso inconstitucional, nem vulnera os princípios da prevenção e da precaução ou o princípio da proteção deficiente. • [ADI 5.547, rel. min. Edson Fachin, j. 22-9-2020, P, DJE de 6-10-2020.] http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=754018723 http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=754018723Práticas proibidas VAQUEJADA MANIFESTAÇÃO CULTURAL X PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE; O que é “vaquejada” A vaquejada é uma prática cultural comum nos Estados do nordeste do Brasil, em especial no Ceará, no Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Alagoas e na Bahia. Na vaquejada, dois vaqueiros, cada um montado em seu cavalo, perseguem o boi na arena e, após emparelhá-lo com os cavalos, tentam conduzi-lo até uma região delimitada, onde deverão derrubar o boi puxando-o pelo rabo. Se o boi, quando foi derrubado, ficou, ainda que por alguns instantes, com as quatro patas para cima antes de se levantar, o juiz declara ao público “Valeu boi!” e a dupla recebe os pontos. Se o boi caiu, mas não ficou com as patas para cima, o juiz anuncia “Zero!”, e a dupla não pontua. Algumas regras mudam de acordo com a organização do evento, mas, em regra, cada dupla enfrenta cinco bois. O primeiro vale 8 pontos, o segundo 9 pontos, o terceiro 10 pontos, o quarto 11 e o quinto 12, totalizando 50 pontos. STF ADI 4.983, questionando a lei cearense nº 15.299/2013 • No mérito da ADI, o STF considerou que a vaquejada consiste em prática manifestamente inconstitucional, por causar crueldade aos animais envolvidos. • “VAQUEJADA – MANIFESTAÇÃO CULTURAL – ANIMAIS – CRUELDADE MANIFESTA – PRESERVAÇÃO DA FAUNA E DA FLORA – INCONSTITUCIONALIDADE. A obrigação de o Estado garantir a todos o pleno exercício de direitos culturais, incentivando a valorização e a difusão das manifestações, não prescinde da observância do disposto no inciso VII do artigo 225 da Carta Federal, o qual veda prática que acabe por submeter os animais à crueldade. Discrepa da norma constitucional a denominada vaquejada.” • RESULTADO DA VOTAÇÃO NO STF – 6X5 Congresso Nacional promulgou a emenda constitucional nº 96/2017, que acrescentou o §7º ao artigo 225 na Constituição Federal, nos termos a seguir: “Art.225 … §7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.” http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5208901 ADI 5728 - STF http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=5208901 Atividade –atividade complementar Definir e exemplifica: a) interesse individual homogêneo; b) interesse coletivo; c) interesse difuso; DIREITO AMBIENTAL 1 AULA 5 l Profa. Flávia Giorgini Fusco Cammarosano POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE LEI. 6.938/81 1. É um dos instrumentos de gestão ambiental; 2. Ações preventivas afetas ao Estado - Avaliação de impactos ambientais – AIA ; (art. 9º,III e IV); 3. Estudo de Impacto Ambiental (EIA) como modalidade de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA); 2 3 Estudo de Impacto Ambiental – EIA • o mais notável instrumento de compatibilização do desenvolvimento econômico- social com a preservação da qualidade do meio ambiente; • Deve ser elaborado antes da instalação de obras ou de atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental – art. 225,§1º,IV, da CF/88. • EIA - Compreende o levantamento da literatura científica e legal pertinente, trabalho de campo, análises de laboratório e a própria redação do relatório. É um estudo das prováveis modificação do meio ambiente. • RIMA – é a parte mais visível do procedimento. É o instrumento de comunicação entre o EIA com a Administração Pública, incluindo aqui os órgãos de controle. 4 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA EIA - OBJETIVO • Deve ser realizado antes do ínicio da execução, ou de ats preparatórios, do projeto; • Prevenção da danosidade Ambiental: • 1. transparência administrative; • 2. consulta aos interessados; • 3. motivação da decisão ambiental,. 5 BASE LEGAL 6 RESOLUÇÃO CONOMA Nº1/86, ART. 2º. Constituição Federal: exige EIA/RIMA somente quando houver significative degradação ambiental. – art. 225, §1º, IV. CONTEÚDO DO EIA 7 • 1. Diagnóstico ambiental da área de influencia do projeto; • 2. Análise dos impactos ambientais; • 3. Definição de medidas mitigadoras; • Programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais. 8 • ATIVIDADE 1 -Hidrelétrica de Balbina – qual foi o impacto ambiental? Apontar como os órgãos públicos poderiam evitar ou mitigar o impacto ambiental. (atividade de estágio. Atribuição de horas: 5hs) • ATIVIDADE 2 - Com relação aos objetivos do EIA, explique: Transparência administrativa; consulta aos interessados e motivação da decisão ambiental. (atividade complementar. Atribuição de horas: 5hs) Pesquisa DIREITO AMBIENTAL AULA 6 Profa. Flávia Giorgini Fusco Cammarosano Rima – Relatório de Impacto Ambiental O Rima corresponde às conclusões do EIA. - Linguagem técnica acessível ao público; - Objetivo: ententimento claro das possíveis consequências ambientais do projeto. Quinta-Feira, 25 de março de 2021 2 Rima – deverá conter 3 Rima – deverá conter 4 EIA/RIMA – Gestão democrática - Publicidade e participação pública - Audiências públicas e participação popular 5 Resolução Conama nº009 audiência pública 1 – quando o órgão do meio ambiente julgar necessário; 2 – por solicitação da entidade civil; 3 – por solicitação do Ministério Público; 4 – a pedido de 50 ou mais cidadãos. A audiência pública é requisite formal e essencial para a vailidade da licença. 6