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OS 12 PARES DE NERVOS CRANIANOS-convertido

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ANATOMIA GERAL – BA075-B 
 OS DOZE PARES DE NERVOS CRANIANOS 
 
 
 CAIO VINICIUS DE PONTES 
 GRR:20201486 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CURITIBA 
 2022 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os nervos cranianos fazem parte do sistema nervoso periférico e 
possuem componentes motores, sensitivos e autonômicos. Cursam 
por diferentes trajetos no interior do crânio e exteriorizam-se através 
dos forames cranianos localizados na órbita e na base do crânio. Os 
doze pares de nervos cranianos são classicamente numerados em 
sequência craniocaudal segundo a ordem de emergência do encéfalo 
(GUSMÃO; CAMPOS; TEIXEIRA, 2007; CANNONI, 2012). 
Neste contexto, a realização deste trabalho tem como objetivo 
descrever sobre os nervos cranianos e seus detalhes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.NERVO OLFATÓRIO (NC I) 
• ORIGEM 
O nervo tem sua origem na cavidade nasal, mais 
especificamente, na mucosa olfatória, é um nervo aferente 
somático, ou seja, que vai de ou para pele 
e músculos esqueléticos 
 
 
• TRAJETO 
Os nervos olfatórios passam através dos buracos da lâmina 
crivos, na parede superior da cavidade nasal e termina no bulbo 
olfatório que se continua no trajeto e trígono olfatório. 
 
 
• FUNÇÃO 
A informação do odor origina-se no epitélio da cavidade nasal e 
é transportada para o cérebro através de componentes do 
nervo olfatório 
 
• LESÕES 
 
Lesões do I nervo apresentam anosmia (perda total do olfato) 
ou hiposmia (diminuição do olfato, ocorrida por lesão no nervo 
olfativo), 
 
. 
FIG.1 - NERVO OLFATÓRIO 
 
 
 
3.NERVO ÓPTICO (NC II) 
• ORIGEM 
É um nervo aferente somático. Tem saída a partir da órbita através 
do canal óptico. 
 
• TRAJETO 
A partir do canal óptico, os nervos se cruzam indo em lados opostos 
no assoalho da fossa média do crânio e forma o quiasma óptico. A 
partir daí eles seguem até as duas vias ópticas. 
 
• FUNÇÕES 
Esse nervo faz sinapse com os centros relacionados à visão, ele 
inverna a retina do olho e traz informação visual ao cérebro. 
 
• LESÕES 
Uma lesão pode causar até perda de visão, além de acidentes que 
podem causar essas lesões uma doença muito conhecida também 
pode, o Glaucoma, também pode ocorrer a inflamação do nervo. 
 
 
FIG. 2 - NERVO ÓPTICO 
 
 
 
 
4. NERVO OCULOMOTOR (NC III) 
• ORIGEM 
Tem origem na fissura orbital superior, é um nervo eferente e misto. 
 
• TRAJETO 
O nervo distribui-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular. 
 
• FUNÇÃO 
Faz a movimentação dos olhos para baixo, para cima e rotação 
externa, acomodação do cristalino e construção da pupila. 
 
• LESÕES 
O olho afetado pode girar para fora e para baixo quando o olho que 
não é afetado está olhando para frente, o que provoca visão dupla. 
As principais causas de lesão são traumatismos, diabetes, 
aneurismas, entre outros. 
 
 
FIG.3 – NERVO OCULOMOTOR 
 
 
 
 
 
 
5. NERVO TROCLEAR (NC IV) 
• ORIGEM 
Tem origem no mesencéfalo, é um nervo motor somático. 
 
• TRAJETO 
Sai do mesencéfalo e entra a orbita ocular pela fissura orbital 
superior. 
 
• FUNÇÃO 
Tem a função de movimentação ocular para baixo, para fora e 
rotação para 
dentro. 
 
• LESÕES 
As lesões podem gerar fraqueza do músculo inervado pelo par de 
nervos. 
 
FIG. 4 – NERVO TROCLEAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 NERVO TRIGÊMEO (NC V) 
• ORIGEM 
Esse nervo tem origem no tronco cerebral, é um nervo misto, com 
fibras viscerais especiais e somáticas gerais. 
 
• TRAJETO 
A partir do tronco cerebral, formam o gânglio trigemial. Esses nervos 
se dividem em três ramos: nervo oftálmico (NC V1), nervo maxilar 
(NC V2) e nervo mandibular (NC V3), e cada um deixa o crânio por 
uma abertura diferente, pela fissura orbital superior, pelo forame 
redondo e pelo forame oval, respectivamente. 
 
• FUNÇÃO 
Inervam sensorialmente a pele do rosto, com sensações dolorosas, 
térmicas e táteis. 
 
• LESÕES 
A lesão nesse nervo pode causar grandes dores, queimação 
repentina ou dor facial como de choque, esporádicas. 
 
FIG. 5 – NERVO TRIGEMÊO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 NERVO ABDUCENTE (NC VI) 
• ORIGEM 
Surge no tronco encefálico, é um nervo eferente somático geral. 
 
• TRAJETO 
Nasce no tronco encefálico e sai do crânio pela fissura orbital 
superior. 
 
• FUNÇÕES 
Faz o movimento de abdução do globo ocular. 
 
• LESÕES 
As lesões nesse nervo podem ocasionar estrabismo ou diplopia em 
que cada olho foque em um lugar. 
 
 
FIG.6 – NERVO ABDUCENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 NERVO FACIAL (NC VII) 
• ORIGEM 
Tem origem, também, no tronco encefálico, é um nervo com fibras 
gerais especiais. 
 
• TRAJETO 
Esse nervo se origina com duas divisões, uma raiz primária, que é 
maior e carrega fibras motoras, e um nervo intermediário, menor, que 
carrega fibras sensoriais parassimpáticas. Essas duas saem da 
cavidade craniana pelo meato acústico interno 
e seguem pelo canal facial, onde se juntam e formam o nervo facial, 
que depois deixam o crânio pelo forame estilomastóideo. 
 
• FUNÇÕES 
Tem funções de expressão facial, secreção de glândulas e sensação 
de tato. 
 
• LESÃO 
O nervo facial pode ser lesado por fraturas do crânio, lacerações, 
infecções, tumores ou cirurgia e radiação usadas para tratar tumores. 
Esses casos geralmente afetam um lado do rosto. 
 
FIG. 7 – NERVO FACIAL 
 
 
 
 
 
 
 
9 NERVO VESTÍBULOCOCLEAR (NC VIII) 
• ORIGEM 
Ele é formado de duas partes, o nervo vestibular e o nervo coclear. É 
um nervoaferente somático. 
 
• TRAJETO 
Penetra na ponte, na porção lateral do sulco bulbo-pontino, entre 
aemergenciado VII par e o flóculo do cerebelo. Ocupa, com dos 
nervos facial e intermédio, o meato acústico interno, na parte petrosa 
do osso temporal. 
 
• FUNÇÃO 
O coclear faz parte da audição e a parte vestibular medeia o 
equilíbrio e o movimento. 
 
• LESÕES 
As lesões nesse nervo podem ocasionar perda da audição. 
 
 
FIG. 8 – NERVO VESTÍBULOCOCLEAR 
 
 
 
 
 
 
 
10 NERVO GLOSSOFARÍNGEO (NC IX) 
• ORIGEM 
Se origina no sulco lateral posterior do bulbo. É um nervo misto. 
 
• TRAJETO 
Se forma como filamentos radiculares, que se dispõem em linha 
vertical, estes se reúnem para formar o tronco do nervo 
glossofaríngeo, que sai do crânio pelo 
forame jugular. 
 
• FUNÇÃO 
Está relacionado com a sensação gustativa da língua e faringe, 
deglutição e salivação. 
 
• LESÕES 
As lesões podem causar dor intensa na parte posterior da garganta, 
posterior a língua, e até olhos e parte posterior da mandíbula. 
 
FIG. 9 – NERVO GLOSSOFARINGEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 NERVO VAGO (NC X) 
• ORIGEM 
 Tem origem de vários nervos no tronco encefálico, é multimodal. 
 
• TRAJETO 
Ele deixa o crânio pelo forame jugular, este é o nervo craniano mais 
longo e deixa a região da cabeça e do pescoço, indo até a cavidade 
torácica e abdominal. 
Esse nervo tem dois gânglios, o superior e o inferior, sendo 
respectivamente, com função sensorial geral e o outro com funções 
sensoriais especiais e viscerais. 
 
• FUNÇÕES 
Inerva músculos do palato mole, faringe e laringe, além de participar 
com o glossofaríngeo da deglutição. 
 
• LESÕES 
As lesões podem gerar perda parcial da motricidade e paralisia da 
laringe e faringe. 
 
FIG. 10 – NERVO VAGO 
 
 
 
 
12 NERVO ACESSÓRIO (NC XI) 
• ORIGEM 
É formado por uma raiz craniana e uma raiz espinhal , é um nervo 
eferente. 
 
• TRAJETO 
A raiz espinhal é formada por filamentos radiculares que emergem da 
face lateral dos 5 ou 6 primeiros segmentos cervicais da medula e 
constituem um tronco 
comum que penetra no crânio pelo forame magno. 
 
• FUNÇÕES 
Este nervo esta associado aos músculos esternocleidomastóidee o 
trapézio. 
 
• LESÕES 
É possível sentir dores nas costas e pescoço. 
 
FIG.11 – NERVO ACESSÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
13 NERVO HIPOGLOSSO (NC XII) 
• ORIGEM 
Tem origem no sulco lateral anterior do bulbo, e é um nervo eferente 
somático. 
 
• TRAJETO 
Emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, e tem trajeto inicialmente 
descendente e se distribui aos músculos intrínsecos e extrínsecos da 
língua. 
 
• FUNÇÕES 
É responsável pelos músculos da língua. 
 
• LESÕES 
Caso haja uma lesão nesse nervo, uma parte da língua pode ficar 
paralisada. 
 
 
 
FIG.12 – NERVO HIPOGLOSSO 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
GUSMÃO, Sebastião Silva; CAMPOS, Gilberto Belisário; TEIXEIRA, Antônio Lúcio. Exame 
Neurológico: Bases Anatomofuncionais. 2.ed. São Paulo: Thieme Revinter, 2007. 374 p. 
CANNONI, Luiz Fernando et al. Lesões traumáticas de nervos cranianos. Arq Bras Neurocir. São 
Paulo, v. 31, n. 4, p. 184-194, jul. 2012.

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