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Nervos Cranianos

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Nervos Cranianos
AMANDA FARIA 
2º PERÍODO – 07/09/2020
VISÃO GERAL
Os nervos fazem parte do sistema nervoso periférico, que possui como constituintes os nervos, os gânglios (acúmulo de neurônios fora do SNC) e as terminações nervosas (recebem informações e as levam aos locais necessários, pontas extremas dos nervos).
Os nervos são divididos em nervos cranianos (12 pares) e nervos espinais (31 pares).
VIA PERIFÉRICA
Há 4 momentos: transdução, transmissão, modulação e percepção.
TRANDUÇÃO
A transdução é o primeiro momento, onde o impulso é recebido pelos nossos receptores especializados na pele (há receptores para dor, temperatura, tato e etc). esses receptores fazem o primeiro contato com o meio externo.
TRANSMISSÃO
A transmissão é a etapa após o contato, há a transmissão que é quando o impulso é conduzido até a medula espinal, é o trajeto periférico que pode ocorrer por pares espinais (a nível do tronco) ou por pares cranianos (a nível superior). 
O par craniano faz o trajeto do meio externo a nível cortical, feito principalmente por nevos sensitivos, ou seja, fibras aferentes.
MODULAÇÃO
Na medula espinal, o impulso é modulado antes de chegar a níveis superiores do SNC. Geralmente, a nível medular essa modulação ocorre na substância gelatinosa na coluna posterior da medula.
Após a modulação, o impulso vai por um trajeto central, que é feito por estruturas específicas: se inicia por tratos, depois fascículos e depois, a nível de tronco, por lemnisco.
Ocorre a projeção, onde ocorre a percepção daquele impulso. Essa percepção envia um estímulo contrário que pode ser visceral ou motor.
NERVOS CRANIANOS
A maioria dos nervos cranianos fazem conexão direta, origem aparente, que é o que conseguimos ver saindo ou chegando no tronco encefálico. 
As exceções são: o nervo olfatório (que tem origem a nível do telencéfalo) e o nervo óptico (com origem a nível do diencéfalo).
Os nervos cranianos possuem uma classificação representada por algarismos romanos que vai do primeiro ao décimo segundo. Essa classificação possui uma ordem, vai desde o mais superior e anterior até o mais inferior e posterior.
Mnemônico: O Objeto de Ouro Tinha Teias de Aranhas Fazendo a Vassoura Girar Varrendo o Armário Horripilante.
COMPONENTES DOS NERVOS CRANIANOS
Eles possuem dois componentes: os sensoriais e os motores. Os componentes sensoriais levam a informação, que gera a resposta com o componente motor.
COMPONENTES SENSORIAIS
Eles pegam estímulos sensitivos. É formado por fibras aferentes, que são divididas em aferentes somáticas e aferentes viscerais.
1. Aferentes somáticas: são divididas em gerais e especiais. As gerais estão relacionadas às fibras para a dor, pressão e frio, não sendo específicas e especializadas. As especiais estão relacionadas aos órgãos do sentido.
2. Aferentes viscerais: também se dividem em gerais e especiais. As gerais estão relacionadas com a responsabilidade da sensibilidade visceral. As especiais estão ligadas à gustação e olfação.
COMPONENTES MOTORES
Eles efetuam movimentos nos músculos, estando relacionados ao aparelho locomotor e eles também realizam os movimentos das vísceras. Os componentes motores são constituídos por fibras eferentes, que também se dividem em eferentes somáticas e eferentes viscerais. 
1. Eferentes somáticas: relacionadas, principalmente, ao aparelho locomotor (que é formado por 3 componentes: músculo, osso e articulação – músculo move o osso e entre eles há um componente de união que é a articulação). As fibras eferentes somáticas estão relacionadas às fibras musculares em geral.
2. Eferentes viscerais: se dividem em fibras eferentes gerais e especiais. As gerais realizam a movimentação do músculo liso e glândulas (SNA). As especiais realizam a movimentação do músculo da laringe e faringe.
CLASSIFICAÇÃO DOS NERVOS
Eles podem ser classificados como sensitivos, motor ou misto (sensitivo e motor.
1. Sensitivos: Olfatório; Óptico e o Vestíbulo-coclear;
2. Motores: Oculomotor; Troclear; Abducente; Acessório e Hipoglosso;
3. Mistos: Trigêmeo; Facial; Glossofaríngeo e Vago;
ANATOMIA DO CRÂNIO
Vários pares cranianos passam por acidentes anatômicos formados no crânio.
Alguns traumas precisam ser relacionados a possíveis lesões de estruturas importantes, incluindo os nervos cranianos.
Se a faca estivesse um pouco mais abaixo, provavelmente atingiria os três pares cranianos ligados à movimentação ocular, ou seja, se o paciente estiver lúcido, o ideal seria fazer o teste de movimentação ocular para saber se realmente tais nervos foram atingidos.
Antimeria: antímeros são lados semelhantes e o crânio possui uma antimeria.
Ao remover a abóboda craniana e olhando por vista superior, é perceptível três fossas cranianas: a fossa anterior, a fossa média e a fossa posterior.
I – NERVO OLFATÓRIO
O nervo olfatório é o primeiro par craniano. Ele possui origem telencefálica. Ele é o único par craniano que não faz relação com o tálamo.
LOCALIZAÇÃO
O nervo olfatório se situa próximo ao giro reto do lobo frontal, o nervo olfatório emerge da comissura anterior (origem real), cursa através do trato olfatório e faz sinapse no bulbo olfatório. 
1. Bulbo Olfatório: é a estação de retransmissão da via olfatória e contém glomérulos olfativos. 
2. Trato Olfatório: é constituído por axônios dos neurônios de transmissão mitral.
O neurônio 1 se posiciona na porção da fossa nasal, onde ele capta partículas olfatórias, passa pela fossa nasal e pela lâmina cribiforme, entra no bulbo olfatório para seguir o trajeto. Um trauma na fossa anterior, causaria anosmia, ou seja, não é possível sentir o olfato.
Emerge no crânio: placa cribiforme do osso etmoide.
Os vários ramos do nervo olfatório saem da cavidade nasal através da placa cibiforme do osso etmoide. Eles terminam no bulbo olfatório, que então se continua como trato olfatório. Dentro do cérebro, as fibras do trato olfatório se dispersam e acabam no córtex olfatório.
Origem aparente: telencéfalo
FUNÇÃO
A função do nervo olfatório é a percepção do olfato. Ele inerva a mucosa olfativa na cavidade nasal
É um nervo exclusivamente sensitivo.
II – NERVO ÓPTICO
O segundo par dos nervos craniano é o nervo óptico possui origem a nível do diencéfalo. Constituído por um deixo grosso de fibras nervosas. 
LOCALIZAÇÃO
O nervo óptico tem um trajeto curto perifericamente, porém possui um trajeto maior centralmente. Além disso, há um cruzamento parcial de suas fibras em uma região chamada de quiasma óptico.
Após o quiasma óptico, esse nervo vai pelo o trato óptico até atingir pelas radiações as áreas de projeção cortical até o corpo geniculado lateral.
Ele se situa próximo à hipófise (um tumor de hipófise pode fazer uma alteração a nível do trato óptico), seios cavernosos (uma trambose de seios cavernosos também pode gerar uma alteração na visaõ) e a carótida interna.
Emerge no crânio: canal óptico.
As fibras do nervo óptico se originam na retina, emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico.
Origem aparente: diencéfalo.
FUNÇÃO
A função do nervo óptico é a percepção visual.
O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo.
III – OCULOMOTOR, IV – TOCLEAR E VI – ABDUCENTE
Esses três pares cranianos estão relacionados à movimentação do glóbulo ocular. 
LOCALIZAÇÃO
Esses três pares possuem sua origem aparente a nível de tronco encefálico.
1. O oculomotor se situa na transição entre o mesencéfalo e a ponte;
2. O troclear na mesma região do oculomotor, porém um pouco mais lateralizado;
3. O abducente já se localiza na transição entre ponte e bulbo, no sulco bulbo pontino. 
Emerge no crânio: fissura orbital superior.
Eles realizam um trajeto periférico até chegar no globo ocular, nos músculos oculares. Entram na cavidade orbitária através da fissura orbitária superior para chegar nesses músculos que realizam a movimentação ocular. 
Origem aparente: a nível de tronco encefálico.
FUNÇÃO
Esses nervos são nervos motores. O nervo troclear e o nervo abducente têm a função da movimentação do globo ocular. Já o nervo oculomotor,além dessa (movimentação do globo), possui também a função de movimentação da pupila e do cristalino.
São nervos motores.
V – TRIGÊMEO
O nervo trigêmeo tem esse nome, pois ele apresenta três ramos: o nervo oftálmico; o nervo maxilar e o nervo mandibular. 
Esse nervo faz inervação de três áreas: da área superior da região frontal; da área do complexo nasal e maxila; e da área mandibular.
O problema médico observado em relação ao trigêmeo é a nevralgia, que se manifesta por crises dolorosas muito intensas no território de um dos ramos do nervo, quadro clínico que gera muito sofrimento ao paciente e frequentemente o tratamento é cirúrgico.
LOCALIZAÇÃO
O nervo trigêmeo tem sua origem aparente a nível de ponte, estando situado entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio. 
Emerge no crânio: fossa média.
Ele sai e faz uma relação na fossa média com o gânglio trigeminal.
Origem aparente: nível da ponte.
FUNÇÃO
O nervo trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. As principais funções do nervo trigêmeo é o controle da mastigação (ramo motor) e percepções sensoriais da face, seios da face e dentes (ramo sensorial).
Ele faz a inervação sensitiva da face, da parte do nariz, do couro cabeludo e de todos os nervos dentários. Nos nervos dentários ele possui uma característica primitiva, todo o estímulo gerado no dente, ele só consegue interpretar como dor, não tem pressão, tato e não tem outros. 
O nervo motor acompanha o ramo mandibular e faz a inervação dos músculos mastigadores, responsáveis por realizar a elevação da mandíbula.
É um nervo misto.
VII – FACIAL
O nervo facial possui dois nervos juntos. O nervo intermédio, responsável pela parte sensitiva, e o nervo facial propriamente dito, que realiza a parte motora.
LOCALIZAÇÃO
O nervo facial sai do sulco bulbo pontinho, passa pelo meato acústico interno e passa próximo ao vestíbulo e a clóclea, passando pelo ouvido médio.
Emerge no crânio: meato acústico interno.
A sua origem aparente no tronco encefálico é um pouco mais lateral no sulco bulbo pontinho. Ele vai em direção lateral até um acidente anatômico, chamado de meato acústico interno.
A origem real é a nível da ponte, onde há núcleos importantíssimos que são: o núcleo abducente, salivar superior e núcleo facial, acúmulos de massas cinzentas.
Origem aparente: a nível da ponte.
PARALISIAS
O nervo facial entra pelo meato acústico interno e passa próximo ao ouvido médio, fato este importante, pois se ocorrer uma paralisia, uma das causas pode ser decorrente do ouvido médio, como por exemplo, uma otite média que pode gerar uma compressão no nervo, acarretando uma paralisia facial, uma paralisia com característica de ser em apenas um lado.
Além disso, há a paralisia por parotidite, pois quando o nervo facial sai do crânio passa por meio da parótida. Há também as paralisias faciais a nível central, que acometam a origem do núcleo.
FUNÇÃO
O nervo facial é misto e possui como principais funções de controle dos músculos faciais/ mímica facial (ramo motor) e percepção gustativa no terço anterior da língua (ramo sensorial).
Ele possui três ramos: o ramo temporal; o ramo zigomático e o ramo marginal da mandíbula. Além desses, há o ramo bucal e o cervical. Esses ramos fazem a inervação dos músculos faciais, inervação motora.
Além de fazer a inervação motora, há um ramo responsável por fazer inervação de algumas glândulas. Essas glândulas são: as glândulas lacrimais, as glândulas sublinguais e submandibular e ad glândulas nasais. Essa secreção é feita pelo SNA ligado a esse par craniano. 
Esse nervo também realiza a captação de uma parte importantíssima, que é o órgão do sentido, a parte gustativa. O nervo corda do tímpano, que pertence ao par craniano facial é quem capta os sentidos gustativos de 2/3 da língua.
É um nervo misto.
VIII – NERVO VESTÍBULOCOCLEAR
O nervo vestibulococlear compõe-se de uma parte vestibular e uma parte coclear que, embora unidas em um tronco comum, têm origem, funções e conexões centrais diferentes.
LOCALIZAÇÃO
O nervo vestibulococlear sai quase na mesma região do facial, entre a ponte e o bulbo no sulco bulbo pontinho. Além disso, ele passa pelo mesmo acidente anatômico que o nervo facial, o acidente meato acústico interno e ele se divide em nervo coclear e nervo vestibular, dando origem a duas áreas.
Emerge no crânio: meato acústico interno.
A cóclea possui rampas, tem a rampa média (canal coclear), que faz a ligação direta com o nervo auditivo e a rampa timpânica, em que o nervo auditivo passa entre as duas rampas timpânicas.
Origem aparente: sulco bulbo pontinho.
FUNÇÃO
O nervo vestibulococlear possui a função de percepção postural originária do labirinto (ramo vestibular) e percepção auditiva (ramo coclear).
É um nervo exclusivamente sensitivo.
Lesões do nervo vestibucoclear causam diminuição da audição, por comprometimento da parte coclear do nervo, juntamente com vertigem, alterações do equilíbrio e enjoo, por envolvimento da parte vestibular, pode ocorrer também movimento oscilatório dos olhos, denominado nistagmo.
IX – NERVO GLOSSOFARÍNGEO
O nervo glossofaríngeo possui uma área de atuação na musculatura posterior da oro e, principalmente, da laringofaringe. E, ao passar pelo forame jugular, faz inervação dessa musculatura.
LOCALIZAÇÃO
O nervo glossofaríngeo já se encontra um pouco mais lateral no sulco bulbo pontinho. 
Emerge no crânio: forame jugular.
Esse nervo passa por um acidente anatômico que é o forame jugular.
Origem aparente: sulco bulbo pontinho.
FUNÇÃO
O nervo glossofaríngeo é um nervo misto com função da percepção gustativa no terço posterior da língua, percepções sensoriais da faringe, laringe e palato.
A nível craniano, ele realiza a inervação de 1/3 posterior da língua, faz toda inervação da garganta ou das fauces e faz a inervação dos músculos que contraem ou dilatam o óstio faríngeo da tuba auditiva.
Faz a inervação, principalmente, da glândula parótida. Apesar do nervo facial passar no meio da glândula parótida dividindo-a, quem a inerva é o nervo glossofaríngeo, sendo responsável pela secreção dessa glândula. Ela é a maior glândula salivar que temos, porém não é a que secreta mais saliva, quem o faz é a glândula submandibular.
É um nervo misto.
X – NERVO VAGO
Antigamente, o nervo vago era chamado de nervo pneumogástrico. Esse nervo é o maior dos nervos cranianos, é misto e essencialmente visceral.
LOCALIZAÇÃO
O nervo vago possui sua origem aparente no bulbo, já se localiza mais lateralizado e fora da região do sulco bulbo pontinho. Ele sai pelo forame jugular.
Emerge no crânio: forame jugular.
A nível cervical, esse nervo possui uma área de relação intima cervical, estando sempre relacionada com uma estrutura chamada de feixe vasculo nervoso, formado pela carótida, a jugular interna e o nervo vago, colado e envolvido por uma bainha.
A nível torácico, esse nervo se espalha, gerando vários ramos, fazendo inervação de arco aórtico, esôfago, várias vísceras respiratórias e abdominais.
Sua origem real é o núcleo do trato solitário, que além do nervo vago, também dá origem a outros pares que é o VII – facial e o IX – glossofaríngeo.
Origem aparente: sulco bulbo pontinho.
FUNÇÃO
O nervo vago é misto e tem função de percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. Além disso, ele realiza a inervação das vísceras torácicas e abdominais.
É um nervo misto.
O nervo vago possui uma ação conjunta com o SNA simpático e parassimpático. Esse nervo realiza uma inervação de forma motora visceral.
XI – NERVO ACESSÓRIO
O nervo acessório é um nervo motor que realiza a inervação bilateral de dois músculos principais: o esternoclidomastóideo e o músculo trapézio.
O nervo acessório é formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e uma raiz espinhal.
LOCALIZAÇÃO
A raiz espinhal emerge da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula e constituem um tronco comum que penetra no crânio pelo forame magno. A raiz craniana emerge do sulco lateral posterior do bulbo.
Emerge no crânio: brame jugular.
Otronco comum atravessa o brame jugular em companhia dos nervos glossofaríngeo e vago, dividindo-se em um ramo interno e externo.
Origem aparente: sulco lateral posterior do bulbo
FUNÇÃO
O nervo acessório tem a função de controle motor da faringe, laringe, palato, dos músculos esternoclidomastóideo e trapézio.
É um nervo motor.
XII – NERVO HIPOGLOSSO
O último par craniano é o nervo hipoglosso, que realiza a inervação da musculatura da língua.
LOCALIZAÇÃO
O nervo hipoglosso, essencialmente motor, emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo.
O nervo hipoglosso se localiza um pouco mais anteriorizado no bulbo, ele realiza a inervação de uma área precisa, ele realiza toda a inervação da língua. 
Emerge no crânio: canal do hipoglosso.
O nervo hipoglosso emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, tendo trajeto inicialmente descendente para distribuir-se para os músculos da língua. 
Origem aparente: sulco lateral anterior do bulbo.
FUNÇÃO
O nervo hipoglosso tem como função o controle dos músculos da faringe, da laringe e da língua.
É um nervo motor.
Lesões no nervo hipoglosso gera a paralisia de uma das metades da língua, nesse caso, quando o paciente faz a protusão da língua, ela se desvia para o lado lesado, por ação da musculatura do lado normal não contrabalançada pela musculatura da metade paralisada.

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