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metas de segurança do paciente.pdf (1)

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Metas de segurança do paciente
Aluna: Ana Paula Rodrigues
Turma: M35
Identificação correta dos pacientes
A primeira meta é também o primeiro passo para a segurança do paciente: sua
identificação. Todos os pacientes devem ser identificados com, no mínimo, nome e
data de nascimento. A identificação correta visa evitar aplicação indevida de
medicação ou de procedimentos médicos. Você sabe que a prescrição ou a
administração de medicamentos de forma equivocada pode gerar complicações
graves. Então, garanta que sua clínica tenha excelência no controle de pacientes.
Essa meta também facilita a atuação dos profissionais. Afinal, muitas vezes, os
pacientes podem ficar desconfortáveis em repetir suas informações pessoais, seus
sintomas e histórico clínico. Por isso, tenha todos os dados organizados, que
possam ser acessados a partir do nome ou do código de cadastro do usuário de
seus serviços. Para facilitar a identificação, sua clínica pode utilizar pulseiras
impressas pelo seu sistema de gestão. Assim, a equipe responsável poderá
compartilhar a evolução do atendimento no prontuário eletrônico. O acesso às
informações também será facilitado, porque basta procurar no sistema pelos dados
registrados na pulseira.
Comunicação efetiva
A comunicação é um dos pilares do tratamento. Afinal, ela é importante tanto para
que o médico entenda as queixas e os sintomas, quanto para pacientes e familiares
compreenderem o processo da doença e as prescrições. É importante ficar atento,
também, à comunicação entre profissionais. Garanta que as informações sejam
transmitidas de forma objetiva, completa e clara. Além disso, certifique-se de que
nenhum dado será perdido durante essas trocas. Para que a comunicação seja
efetiva entre médicos e pacientes e entre a equipe profissional, é preciso que todos
estejam dispostos a:
Fazer perguntas;
Tirar dúvidas.
Sempre, após explicar algum procedimento, pergunte se seu interlocutor entendeu.
Mostre-se disposto a responder perguntas e explicar novamente se necessário.
Assim, pacientes e equipe estarão em harmonia, em um cenário de atendimento
humanizado em prol dos tratamentos. Outro aspecto que requer sua atenção é a
segurança de dados. Para que a comunicação interprofissional sempre conte com
todas as informações necessárias, é preciso ter um sistema de gestão confiável.
Nenhum dado pode ser perdido, tampouco, acessado por pessoas não autorizadas.
Segurança de medicamentos de alta vigilância
Além de garantir a identificação correta dos pacientes e buscar uma comunicação
efetiva, sua clínica deve prevenir erros na utilização de medicamentos. Erros deste
tipo representam uma ameaça à vida dos pacientes. As medicações de alta
vigilância representam um risco ainda maior se administradas de forma
equivocada. Por isso, são gerenciados com critérios específicos. Os cuidados devem
ser aplicados ao armazenamento, à prescrição, à dispensação, à administração e ao
monitoramento dos efeitos Por padrão, você deve buscar cinco “certos”:
Paciente certo
Medicamento certo
Dose certa
Via de administração certa
Horário certo
Perceba que para atingir essa excelência, é preciso que, em todos os atendimentos,
os pacientes estejam devidamente identificados e que exista uma boa comunicação
entre a equipe. Para isso, atente-se às questões básicas: alergias, interações
medicamentosas, superdosagem, idade e peso, etc.
Assegurar segurança para cirurgias
Essa diretriz tem como propósito minimizar os riscos cirúrgicos antes, durante e
depois dos procedimentos. Para isso, é preciso efetuar a verificação de segurança
de cada ponto específico da cirurgia conduzida. Antes de qualquer procedimento
invasivo, é necessário verificar a identificação do paciente. Então, deve-se faz a
marcação do local cirúrgico quando for indicada e a adequação dos equipamentos
necessários. Além disso, é preciso confirmar o procedimento prescrito e se o
consentimento informado foi obtido. Os protocolos cirúrgicos propiciam um
ambiente confiável para os profissionais, que podem atuar garantindo a segurança
dos pacientes. É claro que cada procedimento possui suas próprias recomendações.
Como regra geral, assegurar a segurança para cirurgias consiste em obedecer os
protocolos e diretrizes para cada caso.
Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde
Durante os atendimentos, os pacientes são expostos a riscos de contaminação
associados aos próprios procedimentos. O controle de infecções é um grande
desafios para os estabelecimentos de saúde. Por isso, muitas empresas possuem
departamentos específicos para esse cuidado. A principal atitude para o controle
de contaminação, na verdade, é simples: lavar as mãos. A Organização Mundial da
Saúde (OMS) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças têm diretrizes
baseadas em evidências sobre a higienização adequada das mãos. Deve-se lavar as
mãos:
Antes de tocar no paciente;
Antes de realizar procedimentos;
Após risco de exposição a fluidos corporais;
Depois de ter contato com o paciente;
Após contato com áreas próximas a ele (roupas de cama, equipamentos, móveis,
etc).
Prevenção de complicações decorrentes de quedas
Pacientes que sofrem quedas durante o atendimento ou períodos de observação
podem ter danos graves. Uma alternativa utilizada como prevenção é a
classificação dos pacientes de acordo com o risco de queda. Há fatores
predisponentes, como: idade avançada, doenças ou medicamentos que afetam o
equilíbrio ou a mobilidade. Após identificar o risco, os profissionais podem adotar
medidas de orientação aos pacientes e acompanhantes. Além disso, o
estabelecimento de saúde pode oferecer um ambiente adaptado, com barras de
apoio em móveis e nas paredes. Estudo publicado na revista Ciência & Saúde
Coletiva, em 2018, indicou que houve crescimento nas taxas de mortalidade e de
internação por quedas de idosos no Brasil, entre os anos de 1996 e 2012. As taxas
variaram de 2,58 a 41,37 internações por 10 mil idosos, em 1996 e 2012
respectivamente. Já a taxa de mortalidade por complicações decorrentes de quedas
variou de 1,25 em 1996 a 3,75 em 2012, por 10 mil idosos. Prevenir as lesões por
quedas é parte importante da boa assistência em saúde. As metas de segurança do
paciente são diretrizes básicas. Você e sua equipe devem ser vigilantes quanto ao
respeito por essas normas. Afinal, o bom atendimento deve reduzir os riscos e
oferecer às melhores alternativas de tratamento.
Veja um resumo das metas de segurança do paciente:
Identificação correta dos pacientes;
Comunicação efetiva;
Segurança de medicamentos de alta vigilância;
Assegurar segurança para cirurgias;
Redução do risco de infecções associadas aos cuidados em saúde;
Prevenção de complicações decorrentes de quedas.

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