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UNIVERSIDADE FEDERAL M DO RIO DE JANEIRO ATERNIDADE Divisão de Enfermagem ESCOLA DA UFRJ UNIVERSIDADE FEDERAL M DO RIO DE JANEIRO ATERNIDADE Divisão de Enfermagem ESCOLA DA UFRJ PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Gasometria Arterial Responsável pela prescrição do POP Ac. Enf Dávylla Polianny/ Ac. Enf Eduarda Freitas/ Ac. Enf Girlene Mariano/ Ac. Enf Helen Antônia/ Ac. Enf Iana Lacerda/ Ac. Enf Letícia Araújo/ Ac. Enf Michele Dias/ Ac. Enf Renato Lucio. DEFINIÇÃO · A gasometria arterial é um exame invasivo realizado na presença de um desequilíbrio ácido-base, que tem por objetivo determinar o grau da função respiratória e trocas gasosas, e reflete as condições de perfusão tecidual em que o paciente está exposto. FINALIDADE · A técnica tem finalidade de auxiliar no diagnóstico, conduzir tratamento e detecção de níveis de gases no sangue, avaliar a adequação da oxigenação e ventilação e estado ácido-base medindo os componentes respiratórios e não respiratórios. O teste é realizado para medir o pH e os níveis de oxigênio (O2) e dióxido de carbono (CO2) no sangue. O corpo normal mantém uma faixa estreita de pH entre 7,35 e 7,45, nem muito ácido (acidose) nem alcalina (ou básica) demais (alcalose). MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS · 01 Solicitação do exame; · 02 Bolas de algodão; · 01 Seringa para gasometria ou 01 seringa de 1 ml ou 3ml; · 01 Óculos de proteção; · 01 ml de heparina; · 01 Máscara descartável; · 05 ml Solução alcoólica a 70 %; · 01 par Luvas de procedimento; · 05 cm Fita crepe; · 01 Bandeja; · 01 Caneta. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO · Conferir a solicitação do exame; · Higienizar as mãos; · Reunir material necessário; · Fazer, com fita crepe, a identificação da seringa com nome do paciente, leito, número de prontuário, data e hora da coleta, temperatura e Fração inspirada de Oxigênio (FiO2) ofertada ao paciente; · Levar o material até o leito do paciente na bandeja; · Identificar-se para o paciente e/ou acompanhante; · Conferir o nome do paciente pela pulseira de identificação ou Boletim de Atendimento; · Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante; · Posicionar o paciente em posição dorsal ou sentada (preferencialmente); · Elevar o pulso com um pequeno travesseiro ou coxim e pedir que estenda os dedos para baixo (dobrar o pulso e colocar a artéria radial mais perto da superfície); · Calçar luvas de procedimento; · Colocar óculos de proteção e máscara descartável; · Realizar o Teste de Allen se possível; O paciente com a mão em supinação - Pressiona-se suavemente com a polpa digital dos indicador e médio as artérias, radial e ulnar. Comprimindo fortemente as artérias, solicita-se ao mesmo que feche a mão vigorosamente para esvaziá-la de sangue. Em seguida com a mão aberta é mantida a compressão, é observada a coloração pálida da região palmar e dedos. Descomprime-se a radial e, se permeável, uma rápida onda de rubor invade a região palmar. Repete-se a mesma manobra para a artéria ulnar.3 · Heparinizar a seringa, caso não seja a seringa própria para gasometria; · Fazer a antissepsia do local a ser puncionado com algodão embebido em solução alcoólica a 70%, em movimentos circulares, do centro para as extremidades; · Palpar a artéria usando os dedos indicador e médio de uma das mãos; · Segurar a seringa com agulha (25x7.0) com o bisel para cima, inclinado num ângulo de 30º a 45º para artérias periféricas e 90º para as profundas; · Perfurar a pele e a parede arterial com apenas um movimento, obedecendo ao sentido da artéria; · Não puxar o êmbolo para trás porque o sangue arterial deve entrar automaticamente na seringa; · Coletar 1 a 3 ml de sangue; · Retirar a agulha; · Realizar firme compressão da artéria puncionada por 5 minutos, até a hemostasia, com auxílio do algodão seco e fazer curativo; · Retirar a bolha de ar da seringa; · Retirar luvas de procedimento; · Retirar óculos de proteção; · Retirar máscara descartável; · Deixar o paciente confortável no leito; · Desprezar o material utilizado em local próprio; · Higienizar as mãos; · Manter o ambiente em ordem; · Realizar as anotações no prontuário do paciente; · Encaminhar a amostra para o gasômetro, conforme rotina do setor. . TÉCNICA DE PUNÇÃO · Dar preferência para a artéria na seguinte ordem e posição da agulha: 1. Artéria Radial por ser de fácil acesso, palpável e não estar associada a complicações graves – Ângulo da agulha 30º a 45º; 2. Artéria Braquial – Ângulo da agulha 30º a 45º; 3. Artéria Femoral – Ângulo da agulha 90º. REFERÊNCIAS 1. Pinto, J. M. A., Saracini, K. C., Lima, L. C. A. D., Souza, L. P. D., Lima, M. G. D., & Algeri, E. D. B. D. O. (2017). Gasometria arterial: aplicações e implicações para a enfermagem. 2. Soler, V. M., Sampaio, R., & Gomes, M. D. R. (2012). Gasometria arterial-evidências para o cuidado de enfermagem. CuidArte, Enferm, 78-85. 3. da Mota Cavalcanti, J. M., & de Araujo Neto, J. P. (2020). Teste de Allen Modificado pelo Uso do Oxímetro de Pulso. Brazilian Journal of Anesthesiology, 41(4), 286-287. 4. ARAÚJO, G. M. et al. Procedimento de gasometria arterial em unidade de terapia intensiva: relato de experiência. Revista de Enfermagem, v. 11(11), p.72-79, 2015. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Aspiração de vias aéreas superiores e definitivas/avançadas Responsável pela prescrição do POP Ac. Enf Dávylla Polianny/ Ac. Enf Eduarda Freitas/ Ac. Enf Girlene Mariano/ Ac. Enf Helen Antônia/ Ac. Enf Iana Lacerda/ Ac. Enf Letícia Araújo/ Ac. Enf Michele Dias/ Ac. Enf Renato Lucio. 1. DEFINIÇÃO · É um procedimento que tem como objetivo realizar a aspiração de vias aéreas (vias nasal e oral) em nível faríngeo no paciente com ou sem via aérea artificial e em nível traqueal. 2. FINALIDADE · Garantir ventilação e oxigenação adequadas; · Promover e auxiliar no tratamento das infecções respiratórias; · Prevenir hipoventilação e atelectasia pulmonar. 3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS · Luva estéril; · Sonda de aspiração traqueal descartável, de calibre adequado ao paciente; · Rede de gases testados; · Dispositivo gerador de fluxo; · Tubo de látex ou silicone a ser conectado ao dispositivo gerador de vácuo; · Frasco coletor de secreções; · Gaze estéril; · Ampola de soro fisiológico a 0,9%; · Vacuômetro ou aspirador/frasco de aspiração; · Equipamentos de Proteção Individual – EPIs (luvas de procedimento, máscara facial, touca, avental descartável e óculos de proteção). 4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO · Reunir o material; · Verificar o funcionamento de toda a rede de aspiração; · Verificar se há água no circuito e retirar, se o paciente estiver em Ventilação Mecânica; · Lavar as mãos; · Colocar os EPIs (luvas de procedimento, máscara facial, touca, avental descartável e óculos de proteção); · Dirigir-se ao paciente e se apresentar; · Solicitar que informe o nome completo e data de nascimento conferindo com as informações da pulseira de identificação do paciente, caso o paciente esteja consciente; · Informar o procedimento ao paciente, elucidando todas as dúvidas; · Ajustar o leito em posição de Fowler ou semi-fowler; · Abrir o invólucro da sonda de aspiração e adaptar na extremidade da extensão do látex sem retirá-la da embalagem; · Abrir o invólucro da gaze e a ampola de soro fisiológico; · Calçar as luvas de procedimento; · Calçar a luva estéril na mão dominante que irá conduzir o procedimento de aspiração; · Retire a sonda do invólucro; · Certificar-se de que a sonda não está aspirando enquanto introduz; · Introduzir a sonda de aspiração clampeada, sem sucção, até encontrar resistência ou tosse por estimulação; · Retirar a sonda em movimentos circulares realizando aspiração. Essa etapa não deve exceder 15 segundos; · Oxigenar o paciente por 30 segundos antes de repetir o procedimento, se necessário; · Aspirar o nariz, após a aspiração de cânula endotraqueal. Uma narinae posteriormente a outra. · Aspirar a boca do paciente; · Desconectar a sonda e retirar a luva estéril envolvendo-a na sonda; · Lavar a extensão de látex com soro fisiológico após o procedimento; · Ocluir a extremidade da sonda; · Recolher e avaliar a oxigenação do paciente ao término do procedimento. 5. REFERÊNCIAS · Salgado, P. O., Souza, C. C., Júnior, P. P. D. P., Balbino, P. C., Ribeiro, L., Paiva, L. C., & Brombine, N. L. M. (2018). O uso da simulação no ensino da técnica de aspiração de vias aéreas: ensaio clínico randomizado controlado. Revista Mineira de Enfermagem, 22, 1-9. · NETTINA, S. M., REIS, M. A. S., Mecânica, I. C. B. D. V., POTTER, P. A., & De Enfermagem, F. ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS SUPERIORES. ROTINAS E PROTOCOLO DE ENFERMAGEM DO, 11. · de Carvalho Cordeiro, A. L. P., Nascimento, J. D. S. G., de Oliveira, J. L. G., Alves, M. G., Braga, F. T. M. M., & Dalri, M. C. B. (2021). Aspiração de vias aéreas artificiais após o guideline de 2010: o que mudou?. Revista Eletrônica Acervo Enfermagem, 14, e8995-e8995. Rua das Laranjeiras, 180 Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ CEP 22240-003 Tel. (21) 2285 7935 ramaL: 241 Tel/Fax: (21)25569368 Rua das Laranjeiras, 180 Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ CEP 22240-003 Tel. (21) 2285 7935 ramaL: 241 Tel/Fax: (21)25569368
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