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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO II Punção venosa periférica (jelco/scalp) e coleta de material para exame laboratorial Responsável pela prescrição do POP Ac. Enf. Dávylla Ferreira/Ac. Enf. Eduarda de Freitas/Ac. Enf. Girlene Mariano/Ac. Enf. Helen Antônia/Ac. Enf. Iana Lacerda/ Ac. Enf. Michele Alves/Ac. Enf. Letícia Araújo/ Ac. Enf. Renato Lucio 1. DEFINIÇÃO • É um procedimento que se caracteriza pela instalação de um dispositivo (cateter venoso curto flexível) no interior do vaso venoso para administração de fluidos, de forma direta e/ou em infusão contínua. 2. FINALIDADE • Promover uma via de acesso para administrar drogas intravenosas; • Coletar sangue; • Administração de soroterapia 3. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 3.1. INDICAÇÕES • Pacientes com prescrição de medicações a serem realizadas por via intravenosa. • Paciente para realização de gasometria • Paciente com prescrição para soroterapia 3.2. CONTRAINDICAÇÕES • Infecção de pele ou subcutânea em área próxima à punção • Em locais que apresente lesões de pele, flebite e edema; • Membros com déficit motor e/ou sensitivo ou com fístula arteriovenosa; • Membro superior homólogo à mastectomia com ressecção de linfonodos; • Não realizar punções em casos de distúrbios graves de coagulação. 4. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS NECESSÁRIO • EPI’s (luvas de procedimento, máscara, óculos); • Scalp e/ou Jelco • Bandeja ou cuba rim; • Algodão embebido em álcool a 70%; • Garrote; • Fita adesiva hipoalergênica e esparadrapo; • Tricotomizador (se necessário); • Venoscópio (se necessário); • Materiais complementares, de acordo com o procedimento a ser desenvolvido, tais como: seringa com medicamento prescrito; para soroterapia, SF 0,9%, equipo, Extensor/tree way; frascos para coleta sangue, sistema de infusão montado caso haja necessidade. 5. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMETO • Explicar o procedimento a se realizado e a sua finalidade ao cliente e/ou familiar ou acompanhante; • Higienizar as mãos, conforme POP da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; • Realizar a tricotomia da região, se necessário; • Levar a bandeja (cuba rim) para perto do paciente, colocando a bandeja sobre a mesinha de cabeceira; • Posicionar o cliente de acordo com o local escolhido. Se o cliente estiver sentado, apoiar seu braço esticando o cotovelo; Calçar luvas de procedimentos; • Avaliar a rede venosa e escolher uma veia de bom calibre (de acordo com a finalidade da punção, coleta de sangue, aplicação de medicamento, soroterapia) • Utilizar o venoscópio, se necessário; • Colocar o garrote acima do local escolhido, aproximadamente de 7,5 a 10 cm, de modo que não interfira no fluxo arterial, além de solicitar que o cliente mantenha a mão fechada; • Fazer antissepsia do local com álcool a 70%, em sentido único, de dentro para fora, e esperar o fluido secar espontaneamente; • Pegar o cateter com a mão dominante com o bisel da agulha voltado para cima e em sentido do retorno venoso; • Delimitar e imobilizar a veia, esticando a pele do paciente, com a mão não dominante, utilizando os dedos polegar e indicador; • Proceder à punção e à introdução do dispositivo na veia, com o dispositivo em angulo de 15 a 45 graus pelo método direto ou indireto; • Observar o refluxo de sangue para o cateter (canhão); • No caso de punção com cateter endovenoso, introduzir a parte externa do dispositivo com o mandril (agulha); • Retirar o garrote e solicitar que o paciente abra a mão; • Pressionar com o polegar a pele onde está apontado dispositivo e retirar o mandril; • Conectar o extensor ou o equipo de soro, devidamente preenchido com soro, ou a seringa no dispositivo intravenoso; • Abrir o clamp do equipo para iniciar a infusão; 21. Verificar se a solução flui facilmente, observando se não há infiltração no local; • Realizar a fixação com a fita adesiva hipoalergênica ou filme transparente de poliuretano esterilizados; • Identificar o acesso venoso com data, dispositivo utilizado e nome do profissional que realizou o procedimento; • Assegurar que o paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas); 25. Manter a unidade do paciente organizada; • Desprezar o material utilizado em local apropriado; • Retirar as luvas; • Higienizar as mãos, conforme POP da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; • Proceder às anotações de enfermagem, constando: qual o procedimento realizado, tipo do dispositivo e calibre que foram utilizados ou se foi scalp ou jelco, número de tentativas de punção, local de inserção e ocorrências adversas e as medidas tomadas. 5.1 COLETA DE AMOSTRA DE SANGUE: • Quando evidenciar o sangue na seringa, continuar a puxar o êmbolo até a quantidade necessária; • Terminada a coleta, retirar o garrote; • Retirar a agulha/seringa; • Desfazer o sangue no frasco correto para averiguação do laboratório; • Comprimir o vaso (veia) com algodão seco; • Solicitar ao paciente para permanecer com braço estendido; • NÃO flexionar o braço quando a punção ocorrer na dobra do cotovelo, pois esse gesto logo após a punção provoca lesão e hematoma no local; • Se ocorrer hematoma no local de aplicação, aplicar gelo nas primeiras 24 horas e calor após; 5.2. OBSERVAÇÕES: • Fazer limpeza dos garrotes com água e sabão e depois desinfecção com álcool a 70%, antes de cada procedimento; • Limitar a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total. Múltiplas tentativas de punções causam dor, atrasam o início do tratamento, comprometem o vaso, aumentam custos e os riscos de complicações. Pacientes com dificuldade de acesso requerem avaliação minuciosa multidisciplinar para discussão das opções apropriadas; • O dispositivo periférico deve ser trocado a cada 72 horas ou sempre que houver necessidade. Atenção para sinais de flebite, neste caso, o acesso deve ser retirado imediatamente e repuncionado em local diferente. . 6. REFERÊNCIAS • Procedimento Operacional Padrão POP/CCIH/001/2015/HULW 2ª revisão. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. Disponívelem:http://www2.ebserh.gov.br/documents/220250/4375831/POP+HIGIENIZA%C3%87%C3 %83O+DAS +M%C3%83OS+EBSERH+-+C%C3%B3pia.pdf/63293167-7433-42bd-8cab-8d92575dc4a0. Acesso em 12 de abril de 2022. • Guidelines Library | Infection Control | CDC [Internet]. www.cdc.gov. 2020. Available from: https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/index.html/bsi-guidelines-2011.pdf • COFEN. Conselho Federal de Enfermagem. Cateteres Periféricos: Novas Recomendações Da ANVISA Garantem Segurança Na Assistência. Disponível em: http://biblioteca.cofen.gov.br/cateteresperifericos-novas-recomendacoes-anvisa-garantem- seguranca-assistencia/. Acesso em12 de abril de 2022. • Anna E, Garcia E, Cláudia E, Da C, Maria S, De Souza H, et al. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Código: POP ENF 1.38 Data da emissão: 09/12/2016 GERAL (TODOS OS SERVIÇOS E/OU ENFERMARIAS) Versão: 03 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA Responsável pela elaboração do POP: Responsável pela REVISÃO do POP [Internet]. Available from: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais- universitarios/regiao-sudeste/hugg-unirio/acesso-a-informacao/documentos- institucionais/pops/enfermagem-geral/pop-1-38_puncao-venosa-periferica.pdf https://www.cdc.gov/infectioncontrol/guidelines/index.html/bsi-guidelines-2011.pdf
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