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ESTUDOS DISCIPLINARES X QUESTIONARIO I 2022

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ESTUDOS DISCIPLINARES X (6673-10_SEI_HS_0420_R_20221)
· CONTEÚDO
· Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Ao estudar História, em nossa proposta de leituras de diversos textos, salientamos ser fundamental o cuidado com anacronismos e teleologias. Assinale a alternativa que melhor apresenta essas problematizações.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
O anacronismo consiste em implantar características de uma época em outra, enquanto a teleologia implica em explicar a história já levando em consideração os resultados conhecidos, comprometendo a análise do processo.
	Respostas:
	a. 
O anacronismo é a prática de ignorar especificidades culturais e a teleologia é a de transpor características geográficas de um povo para outro.
	
	b. 
Não se deve considerar o anacronismo e a teleologia problemas, pois cada época pode fazer suas análises de maneira específica.
	
	c. 
O anacronismo consiste em implantar características de uma época em outra, enquanto a teleologia implica em explicar a história já levando em consideração os resultados conhecidos, comprometendo a análise do processo.
	
	d. 
O cuidado exigido tem o sentido de recomendar um uso criterioso das importantes ferramentas da teleologia e do anacronismo por serem categorias analíticas extremamente úteis aos historiadores.
	
	e. 
A teleologia consiste em implantar características de uma época em outra, enquanto o anacronismo implica em explicar a história já levando em consideração os resultados conhecidos, comprometendo a análise do processo.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: É fundamental perceber a historicidade das palavras e conceitos para não fazer aplicações ligeiras e incorretas ao adotar conteúdos de uma época em outra e ainda de antecipar acontecimentos fora de determinadas discussões.
	
	
	
· Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quando consideramos a atuação dos historiadores e professores de história, o contato com os textos propostos nesse Estudo Disciplinar tem por objetivo fundamental,
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Indicar múltiplas possibilidades de leituras, sugerindo abordagens críticas e não apenas informativas.
	Respostas:
	a. 
Impedir que múltiplas possibilidades dificultem os estudos, mantendo-as isoladas nas análises.
	
	b. 
Indicar múltiplas possibilidades de leituras, sugerindo abordagens críticas e não apenas informativas.
	
	c. 
Indicar múltiplas leituras, levando em consideração que as informações são mais relevantes do que as análises, que sempre são subjetivas.
	
	d. 
Simplesmente comprovar a supremacia dessa ferramenta analítica sobre todas as demais possibilidades.
	
	e. 
Demonstrar maneiras de os professores seguirem protocolos que possam garantir o sucesso de suas aulas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Demonstrando assim quão rica/múltipla pode ser a problematização e mais, reafirmando que o aprendizado desse método não se faz por meio da adoção de protocolos, receitas prontas, imposições de fórmulas, mas sim pela preocupação em buscar práticas que sejam consideradas adequadas.
	
	
	
· Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	O texto “História comparada, um novo modo de ver e fazer História” , de José D’Assunção Barros, em suas discussões iniciais enfatiza que, no trabalho do historiador, é importante  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Saber o que observar e como observar.
	Respostas:
	a. 
Saber recuperar as memórias e lembranças.
	
	b. 
Saber o que recusar como ahistórico.
	
	c. 
Saber diferenciar o que é objeto de estudo do que é objeto de curiosidade, pois isso deve sempre ser ignorado pelos professores.
	
	d. 
Saber que observar é mais importante do que analisar.
	
	e. 
Saber o que observar e como observar.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: Saber o que fazer e como fazer o – sobre a construção do objeto – é uma forma de especificar esse método de trabalho e isso reafirma que não se trata de simplesmente juntar informações ou trabalhar de maneira aleatória, por exemplo.
	
	
	
· Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quando escolhe utilizar o trabalho com história comparada, é preciso ter clareza de que
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
O historiador precisa, em seu recorte, atravessar duas ou mais realidades socioeconômicas, políticas ou culturais distintas, além de conciliar uma reflexão atenta às semelhanças e diferenças.
	Respostas:
	a. 
O historiador está lidando com realidades sempre semelhantes pois, do contrário, a comparação seria impossível.
	
	b. 
O historiador sempre vai incorrer em anacronismos e teleologias.
	
	c. 
O historiador deve ignorar características específicas de seus diferentes objetos para que possa observar generalizações.
	
	d. 
O historiador precisa, em seu recorte, atravessar duas ou mais realidades socioeconômicas, políticas ou culturais distintas, além de conciliar uma reflexão atenta às semelhanças e diferenças.
	
	e. 
O historiador precisa, em seu recorte, atravessar duas ou mais realidades socioeconômicas, políticas ou culturais, sempre mais semelhantes do que distintas, evitando uma reflexão problematizadora das diferenças. 
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: A necessidade de considerar duas ou mais realidades em diversas situações é uma das marcas essenciais na ideia de comparação.
	
	
	
· Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Como aspectos sociais importantes que influenciaram as origens da história comparada, podemos indicar os resultados dos confrontos entre países, especialmente a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Essa alteração em relação às formas vistas como “tradicionais” de escrever e pensar a história está descrita em qual assertiva?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
“Deixemos, por favor, de falar eternamente de história nacional para história nacional sem nos compreendermos”
	Respostas:
	a. 
“Deixemos de lado o estudo de comparações para estudar semelhanças”.
	
	b. 
“Escolhi estudar história pois me divirto com os casos diferentes”.
	
	c. 
“Deixemos, por favor, de falar eternamente de história nacional para história nacional sem nos compreendermos”
	
	d. 
“Voltemos sempre a falar das histórias nacionais, pois é lá que estão as diferenças naturais entre os povos”.
	
	e. 
“História natural e história social são, na realidade, aspectos de um mesmo fenômeno econômico”.
	Comentário da resposta:
	Resposta: C
Comentário: Frase de Marc Bloch, citada por Barros, quando trata de enfatizar as possibilidades de aumento e estudos locais e da superação dos nacionalismos.
	
	
	
· Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No texto de José D’Assunção Barros existe a indicação de dois caminhos na visão de Marc Bloch: comparar sociedades distantes no tempo e no espaço e comparar sociedades com certa contiguidade espacial e temporal. Como riscos desse processo, podemos apontar:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
O transplante de um modelo válido para uma época ou espacialidade social para um outro contexto histórico onde o modelo não tenha sentido real.
	Respostas:
	a. 
Ignorar o que é importante em uma época para simplesmente analisar características geográficas que remetam a semelhanças.
	
	b. 
O transplante de um modelo válido para uma época ou espacialidade social para um outro contexto histórico onde o modelo não tenha sentido real.
	
	c. 
Ignorar a história social em nome de um modelo quantitativo ligado à história econômica.
	
	d. 
Que nunca é possível comparar aspectos de diferentes sociedades e realidades históricas.
	
	e. 
Que escrever história sempre depende de imaginação e assim o exercício do historiador sempre é uma especulação sobre algo que jamais saberemos realmente como foi.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Barros salienta que tal exercício pode se transformar em um exercício de ficção por parte do historiador.
	
	
	
· Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considerando as perspectivas comparatistas segundo Charles Tilly, a perspectiva globalizadora significa
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Examinardiversos casos, de modo a incluí-los em um sistema geral que os abranja e lhes dê sentido.
	Respostas:
	a. 
Examinar casos específicos, evitando esquemas gerais.
	
	b. 
Examinar diversos casos, de modo a incluí-los em um sistema geral que os abranja e lhes dê sentido.
	
	c. 
Examinar diversos casos, de modo a incluí-los em um sistema pontual, evitando análises com aspectos abrangentes.
	
	d. 
Adotar aspectos teóricos da globalização neoliberal.
	
	e. 
Ter consciência de que toda generalização/globalização é uma maneira empobrecedora de fazer análises históricas.
	Comentário da resposta:
	Resposta: B
Comentário: Nesta abordagem enquadra-se, na sua forma mais irredutível, a perspectiva proposta pelo materialismo histórico em sua análise e identificação dos modos de produção.
	
	
	
· Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No texto “ Historiografias periféricas em perspectiva global e transnacional: eurocentrismo em questão” , são apontados debates sobre as influências do eurocentrismo e isso significa problematizar o eurocentrismo
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Como influência política, econômica, social e no enraizamento de conceitos e valores na ciência e em nossa visão de mundo.
	Respostas:
	a. 
Como influência religiosa e biológica, mas não mais social, pois as sociedades se desenvolveram depois das independências.
	
	b. 
Como um aspecto imperialista para além da política e da vida econômica.
	
	c. 
Como influência política e econômica, mas não problematizando valores que são neutros por serem científicos.
	
	d. 
Como influência política, econômica, social e no enraizamento de conceitos e valores na ciência e em nossa visão de mundo.
	
	e. 
Como influência exclusivamente econômica e na aplicação esporádica de conceitos racistas em nossa visão de mundo.
	Comentário da resposta:
	Resposta: D
Comentário: Essa afirmação parte do princípio de que nossas visões de mundo são construções históricas, dessa maneira, são produtos de influências e valores sobre os quais nem sempre temos clareza. Essa questão nos impõe a necessidade de buscar quais são essas influências e problematizar como somos constituídos em padrões exteriores.
	
	
	
· Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Quando a problematização relativa aos povos indígenas ganhou importância na historiografia recente, a questão “indígenas, povos sem passado?” tornou-se importante. No início do século XXI percebe-se que as discussões do século XIX quanto aos documentos estava profundamente marcada por 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Influências europeias.
	Respostas:
	a. 
Aspectos neoliberais.
	
	b. 
Aspectos antropológicos libertários.
	
	c. 
Influências nacionalistas nativistas.
	
	d. 
Influencias sincréticas, que sempre enalteceram o papel dos indígenas, tidos como heróis das novas nações.
	
	e. 
Influências europeias.
	Comentário da resposta:
	Resposta: E
Comentário: A ideia de que alguns povos teriam passado e outros não é, entre outros aspectos, produto de preconceitos e etnocentrismos que, no século XIX, tinham ares de ciência e de conhecimento sólido, mas que em realidade são construções profundamente enraizadas em visões de mundo europeias desqualificadoras de outras sociedades, no caso, indígenas.
	
	
	
· Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A perspectiva da História comparada permite:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Confrontar fenômenos existentes em diferentes sociedades.
	Respostas:
	a. 
Confrontar fenômenos existentes em diferentes sociedades.
	
	b. 
Ignorar as especificidades nacionalistas.
	
	c. 
Lançar mão de estudos de antropologia que antes eram ignorados.
	
	d. 
Abordar pela primeira vez na história o racismo entre europeus e não europeus.
	
	e. 
Ignorar aspectos da história que não sejam contados sob a ótica marxista-dialética.
	Comentário da resposta:
	Resposta: A
Comentário: Como exemplo podemos mencionar Robert Darnton que, em uma entrevista concedida em 1996 (PALLARES-BURKE, 2000), discute uma pesquisa que estava realizando com base na confrontação do fenômeno da censura em três sociedades bem distintas: a França do Antigo Regime, a Índia britânica do século XIX e a Alemanha Oriental do século XX. A sua pretensão não era encontrar similitudes muito diretas entre as três situações pois, como assinala Darnton, cada cultura tem o seu próprio dialeto e especificidades. Sua intenção foi examinar duas questões específicas, verificando como elas se apresentam em cada