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Aula 5 - Filosófos Clássicos

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FILOSOFIA DA CIÊNCIA – Prof. Suelen Carvalho Mota 
Aula 5 – Filósofos Clássicos 
Período Socrático ou Antropológico (fim do século V a.C. – fim do século IV a.C.) 
• A filosofia investiga as questões humanas – isto é, a ética e a política. Além disso, busca compreender qual é o lugar do ser humano no 
mundo. 
 
Democracia Ateniense – O Debate em Praça Pública 
• Nos tempos mais antigos de Atenas (VIII a.C.) apenas os Eupátridas possuíam direitos políticos (Oligarquia). Com o enriquecimento dos 
comerciantes, demiurgos, o povo passou a exigir mudanças no sistema político de Atenas, fazendo pressão popular contra o poder 
Eupátrida. Essa pressão popular funcionou, e os Eupátridas criaram a figura do LEGISLADORES, pessoas que criariam leis para controlar a 
insatisfação popular. 
• Dentre as principais mudanças políticas ocorridas em Atenas, destaca-se a criação do sistema político denominado DEMOCRACIA, por 
Clístenes, considerado o pai da democracia. A democracia ateniense era restrita, ou seja, somente quem recebia o título de cidadão podia 
participar da política, cerca de 10% dos atenienses. A democracia ateniense era exercida de forma direta, ou seja, os cidadãos atenienses 
eram os responsáveis pela criação das leis. Bastava reunir-se na Ágora (praça pública) para discutir política. 
• Em Atenas, eram considerados cidadãos: homens, maiores de idade, livres e atenienses legítimos 
 
Sofistas: A Retórica 
• Sofista, palavra de origem grega que quer dizer ‘’grande mestre ou sábio’’. 
Relativismo 
 
 
Protágoras 
• “O homem é a medida de todas as coisas.” – Protágoras 
 
Sócrates: A Dialética 
• Sócrates (469-399 a.C.) 
• Debates com os Sofistas 
• Qual a essência do ser humano? 
• Diálogo crítico ou dialética 
• Refutação ou ironia 
• Maiêutica 
 
Sócrates 
• “Só sei que nada sei, e o fato de saber isso, me coloca em 
vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma 
coisa.” 
 
Um Corruptor da Juventude? 
Sócrates não dava importância à condição socioeconômica de seus discípulos. Dialogava com ricos e pobres, cidadãos e escravos. O 
que importava eram as qualidades interiores de cada pessoa, condições indispensáveis ao processo de autoconhecimento. 
Como não fazia distinção entre seus interlocutores e questionava tudo, incluindo crenças e valores comuns, foi considerado uma 
ameaça social, um subversivo. Interessado na prática da virtude e na busca da verdade, contrariava os valores dominantes da sociedade 
ateniense. Por isso, recebeu a acusação de ser injusto com os deuses da cidade e de corromper a juventude. No final do processo foi condenado 
a beber cicuta (veneno mortal extraído de uma planta de mesmo nome). 
Diante dos juízes, Sócrates assumiu uma postura altaneira e imperturbável, de quem nada teme. Permanecia absolutamente em paz 
com sua própria consciência. 
Algum de vós poderia talvez altercar-me: "Sócrates, não te envergonhas de haveres exercido tal atividade, que agora coloca em risco 
tua vida?" Eu responderia a este: "Não falas bem se pensas que alguém, tendo a capacidade de fazer algum bem, mesmo sendo pequeno, deva 
calcular os riscos de vida ou de morte e não deva olhar o injusto e se pratica as ações de homem honesto e corajoso ou de infame e mau. 
Estás enganado, se pensas que um homem de bem deve ficar pesando, ao praticar seus atos, sobre as possibilidades de vida ou de 
morte. O homem de valor moral deve considerar apenas, em seus atos, se eles são justos ou injustos, corajosos ou covardes. (PLATÃO, Apologia 
de Sócrates, p. 80). 
Por último, Sócrates dirigiu as seguintes palavras aos que o haviam absolvido: Bem, é chegada a hora de partirmos, eu para a morte, 
vós para a vida. Quem segue melhor destino, se eu, se vós, é segredo para todos, exceto para a divindade. (p. 97.) 
Foi assim que Sócrates procurou caracterizar sua vida. Construiu uma personalidade corajosa, guiando sua conduta pelo critério de 
justiça que encontrou como correto. Viveu conforme sua própria consciência. Morreu sem ter renunciado a seus mais caros valores morais. 
 
Platão 
Alicerces da filosofia ocidental 
• Nasceu em Atenas – (427-347 a. C); 
• Nome Verdadeiro: Arístocles; 
• Discípulo de Sócrates; 
• Fundador da Academia. 
 
 
 
 
 
 
 
Diálogos de Platão 
• A maioria dos escritos deixados por Platão forma os 
chamados diálogos socráticos, que são narrativas em que 
Sócrates é a personagem principal e porta-voz das ideias de 
Platão. Em virtude dessa forma de escrita narrativa, com um 
personagem principal que realmente existiu, os historiadores 
da Filosofia relatam certa dificuldade para separar as teses 
que realmente foram ideias inéditas de Platão daquilo que foi 
pensado pela primeira vez por Sócrates, mas o que se tem 
certeza é que Sócrates trouxe a Platão um modo de pensar 
que o influenciou no desenvolvimento de suas principais 
ideias, tanto ético-políticas quanto metafísicas, 
epistemológicas e estéticas. 
• Trinta e cinco diálogos e treze cartas são tradicionalmente 
atribuídas a Platão.
A República 
• A República é o segundo diálogo mais extenso de Platão (428-347 a.C.), composto por dez partes (dez livros) e aborda diversos temas 
como: política, educação, imortalidade da alma, etc. Entretanto, o tema principal e eixo condutor do diálogo é a justiça. 
 
Mito do Anel de Giges 
• Os homens são bons por escolha própria ou simplesmente 
porque temem ser descobertos e punidos? 
• Imagine, que você tenha o anel de Giges e possa ficar 
invisível. Livre para fazer o que quiser sem ser punido pela 
sociedade, pelas leis e por Deus, você agiria com base na 
moral e na justiça? 
 
Platão disse: "Quer conhecer o homem, dê-lhe o poder". 
 
 
O Mito da Caverna 
 “Sócrates: Imaginemos que existam pessoas morando numa 
caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz vinda de uma 
fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente 
dela. Os seus habitantes estão lá dentro desde a infância, 
algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo que 
não conseguem mover-se nem olhar para trás, e só podem ver o 
que ocorre à sua frente. (…) Naquela situação, você acha que os 
habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, 
consigam ver outra coisa além das sombras que o fogo projeta na 
parede ao fundo da caverna?”. 
 (PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São 
Paulo: Editora Scipione, 2002. p. 83. 
Reflexão 
• Qual a relação entre o mito da caverna e as fakes news? 
 
ARISTÓTELES: Bases do Pensamento lógico e científico 
• Aristóteles (384-322 a.C.) 
• Academia de Platão 
• Método indutivo 
• Ética do meio-termo

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