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Fisiologia sistema reprodutor feminino

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Fisiologia do sistema reprodutor feminino 
 
 Anatomia 
- O sistema reprodutor das fêmeas é composto por ovário (2), trato genital tubular (tubas 
uterinas (2), útero, vagina e genitália externa. 
 
Fonte:- Livro de anatomia A. D.(Órgãos genitais de uma porca (vista dorsal, parcialmente aberta na linha 
média) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ovários 
 
- Local de desenvolvimento de oócitos e produção de hormônios. Fica localizado caudal ao rim, tanto 
direito como o esquerdo, é suspensa por reflexão do peritônio da parede dorsal do abdome 
(mesovário). 
- Essa suspensão facilita a manipulação dos ovários através da palpação retal em vacas e éguas. 
- Em relação ao formato do ovário, a maioria das fêmeas de várias espécies e do formato de uma 
amêndoa. 
- A ovulação transcorre por toda a superfície dos ovários. 
 
 Tubas uterinas 
 
- Local de fertilização dos oócitos pelos espermatozoides. São estruturas contorcidas pareadas que 
levam os oócitos para seus respectivos cornos uterinos. Antes de chegar ao ovário, as tubas se 
expandem para formar o infundíbulo, fímbrias são projetadas de sua borda com o intuito de 
direcionar os oócitos para o infundíbulo na ovulação. As tubas ainda possuem outras divisões, a 
ampola e o istmo. 
- O revestimento seroso das tubas é conhecido como mesossalpinge, sendo uma continuação do 
mesovário e parte do ligamento largo. 
Fonte: Livro Dukes- Fisiologia veterinária 
 
 
 
 Útero 
 
- Local de desenvolvimento do feto após fecundação. O útero é composto pelo corpo, cérvix (colo) e 
cornos (2). 
- O corpo uterino possui tamanhos diferentes em cada espécie, sendo pequeno em cadelas. Sua 
mucosa (endométrio) é ricamente glandular, fornece nutrientes ao embrião antes da placentação 
através de suas secreções. 
O miométrio que é uma musculatura lisa, que na gestação aumenta seu número de células 
(hipertrofia) e tamanho, tendo a função de auxiliar no expulsão do feto. 
O mesométrio tem a função de suporte suspensor ao útero não-gravídico. 
- A cérvix é projetada no sentido caudal em direção a vagina, ela se fecha firmemente devido a 
musculatura lisa resistente, se afrouxando somente no cio e na parição. 
 
 Vagina 
 - Local do nascimento. Presente entre o útero e a vulva 
 
 Genitália externa 
- É composta por vulva (vestíbulo vaginal), lábios e clitóris. 
 
 Comparação entre cadelas e gatas 
 
▪ Cadela: Tubérculo uretral 
• Ligamento largo pode ser mais gorduroso 
• Corpo uterino um maior em relação a gata 
• Períneo mais longo 
• Vulva: edemaciada no cio (sangramento da parede da vulva). *Exame citológico 
• Cérvix: verticalizada (óstio interno do útero e externo) 
• Bursa ovariana: envolve o ovário 
 
▪ Gata: Corpo uterino menor em relação a cadela 
• Anus próximo à vulva, períneo curto. 
 
 
 
 
 
 
 Fisiologia 
 
 Hormônios do ovário 
 
 Estrogênio 
 
- Podem ser naturais ou sintéticos. 
- Os estrogênios importantes são os esteroides, que são produzidos pelas células da granulosa, 
placenta e córtex adrenal. 
 
- O dietilestilbestrol e um estrogênio sintético e não esteroide. É uma substância sintética capaz de 
produzir todas as respostas farmacológicas dos estrógenos naturais, além disso ação antineoplásica, 
pois inibe a secreção de LH e diminui a secreção de testosterona; produz ação citotóxica direto em 
algumas células tumorais. 
 
- O estradiol-17 β e a estrona são estrogênios esteroides que predominam nos animais domésticos. 
 
• Funções do estrogênio 
- Induz crescimento e desenvolvimento do trato reprodutivo da fêmea e comportamento estral. 
- Estimula o aumento de receptores de ocitocina 
- Características sexuais secundárias femininas 
- Aumento de contratilidade uterina e tubária 
- Relaxamento da cérvix e secreção de muco (estro) 
- Feedback + ou - no controle da liberação de LH e FSH através do hipotálamo 
- Crescimento das glândulas mamárias 
- Estimula o metabolismo mineral 
- Anabolizante (crescimento e ganho de peso) 
 
 Progesterona 
 
- E um hormônio esteróide sintetizado pelas grandes células lúteas (metaestro, dietro, prenhez), 
córtex adrenal e pela placenta. 
- Seus agentes sintéticos são chamados de progestinas. 
 
• Funções da progesterona 
 
- Desenvolvimento das glândulas uterinas e indução de sua secreção 
- Torna o endométrio receptivo à implantação do blastocisto 
- Impede maturação folicular e o cio 
- Leva ao comportamento adequado para a prenhez 
- Atua nas glândulas endometriais levando a secreção de compostos nutritivos para o embrião 
- Inibe contração do miométrio (exceto na égua) 
- Atua nos alvéolos mamários para uma futura lactação 
- Inibe a liberação de gonadotrofinas 
O colesterol é um 
esteroide, sendo 
precursor de outros 
esteroides 
 Gonadotrofinas 
 
- No hipotálamo estão presentes células sensitivas que secretam diversos hormônios, incluindo o 
GnRH. O GnRH atua nos gonadotropos presentes na adeno-hipófise realizando o controle dos 
hormônios, folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH), que tem por função a estimulação das 
células do ovário e testículos. Dessa forma, o processo de desenvolvimento do ciclo estral é 
controlado pelas gonadotropinas hipofisária. 
 
• O GnRH é secretado de modo pulsátil 
• As catecolaminas e a acetilcolina aumentam a frequência de pulso do GnRH, e a serotonina 
o ácido gama aminobutírico e os peptídeos opióides reduzem a frequência 
• O padrão do gerador de impulsos de GnRH é definido pelos ovários, principalmente pelos 
folículos dominantes. 
 
 Na região hipofisária tem um sistema circulatório chamado porta-hipofisário. É um sistema 
que se inicia e termina com capilares, assim capilares hipotalâmicos recebem secreções de 
células sensitivas do hipotálamo (GnRH), permitindo a sua chegada ao órgão alvo. 
 
*O GnRH só é liberado quando há concentrações baixas de LH e FSH. 
 
 FSH e o LH estão presentes no plasma em níveis tônico ou basal, ou seja, em quantidades 
pequenas e de forma constante (fêmeas pré-púberes, fêmeas em anestro), sendo esse 
controle realizado pelas gônadas por feedback negativo. 
 
- Concentrações de estrógenos é progesteronas também influenciam no GnRH. O estrógeno 
aumenta a sensibilidade da adeno-hipófise ao GnRH e a progesterona reduz essa sensibilidade. Esse 
processo somente será observado quando houver um aumento gradativo durante um determinado 
período de tempo dessas substâncias. 
 
• Feedback positivo: Aumento de um hormônio é a liberação de outro 
 • Fotoperíodo negativo (Alta produção de melatonina) 
 • Boa condição nutricional (liberação de leptina) 
 • Ausência da cria 
 • Ambiente confortável 
 
• Feedback negativo: Aumento de um hormônio é inibição de outro. 
 • Fotoperíodo positivo (baixa produção de melatonina) 
 • Baixa condição nutricional (liberação de neuropeptídeo Y) 
 • Amamentação (liberação de opióides endógenos) 
 • Estresse calórico (Liberação de cortisol) 
 
Fonte: Anatomia Funcional F. A. D 
Locais onde os neurônios hipotalâmicos estão dispostos 
 
 
 
 
 
 
 
• Observação: A adeno-hipófise tem cinco tipos diferentes de células, que secretam seis hormônios: 
 - Somatótrofos (crescimento) 
 - Corticótrofos (adrenocorticotrófico (ACTH), atua na suprarenal) 
 - Mamótrofos (secreção da prolactina) 
 - Tireótrofos (tiro-estimulante (TSH)), 
 - Gonadótrofos (folículo estimulante (FSH) e luteinizante (LH). 
 
 Desenvolvimento folicular 
 
↦ O folículo ovariano é composto por um ovócito, e juntos se desenvolvem. O início do seu 
desenvolvimento ocorre desde da vida uterina e em outros casos, após o nascimento. 
- Folículos primordiais -> ovócito primário. 
 
↦ O folículo cresce devido ao estímulo do FSH. O ovócito aumenta e ingressa na prófase 1, se 
tornando um ovócito primário (antes do nasc.), o término da prófase não acontece até a fase de 
ovulação, ou seja, até a puberdade. 
 
 Cadelas: Iniciam a puberdade entre os 2 a 3 meses após atingir o tamanho adulto. Entre as 
raças varia de 6 a 12 meses. 
 Gatas: As nascidas em primaverae no verão atingem a puberdade na estação seguinte, com 
6 a 8 meses de idade. 
 
▪ Folículos secundários: Formação da zona pelúcida, células da teca. 
▪ Folículos terciários: Formação do antro 
▪ Folículo pré ovulatório: Presença de células da granulosa, antro folicular com liquido folicular, teca 
interna e externa e oócito II com zona pelúcida ao redor. 
 
- No folículo pré-ovulatório maduro, o LH induz maturação do ovócito. Outras substâncias 
também participam do processo, mas a inibina é uma proteína importante que atua de forma 
seletiva na secreção de FSH pela hipófise. 
 
*Após a formação da teca interna e externa e de um leito capilar, receptores de LH se forma na teca 
interna e receptores de FSH e estrógenos nas células granulosas. 
• Células da teca: Produz andrógenos em resposta ao aumento das concentrações basais de LH. 
 Após a ovulação, as células da teca se transformam em células luteínicas da teca. 
 
- O andrógeno produzido pela teca se transforma em estrógeno, 
 
• Células da granulosa: Tem a função de proteção do oócito 
- Passam a expressar receptores de LH por ação do FSH e estrógeno. Os andrógenos da teca que se 
difunde para as céls da granulosa são transformados em estrógenos sobre ação do FSH. O estrógeno 
em elevadas concentrações fica responsável por manter um ambiente favorável para a maturação 
folicular 
 
- Na fase folicular tardia a conversão de andrógenos em estrógenos causa um feedback positivo no 
eixo hipotálamo-hipófise resultando em um aumento súbito de LH. 
 
- As células da granulosa iniciam a produção de inibina que inibe a secreção de FSH. Além disso, 
produzem ativina que modula os efeitos da inibina aumentando a secreção de FSH e diminuindo a 
secreção de andrógenos pelas células da teca. 
 
* CL também produz inibina. 
 
• Liquido folicular: Presente no antro folicular. Desempenha as seguintes funções: 
 - Regulação das funções das células da granulosa, iniciação do crescimento folicular e 
esteroidogênese; 
- Maturação ovocitária, ovulação e transporte do oócito para o oviduto; 
- Preparação do folículo para a formação do corpo lúteo subseqüente; 
- Fatores estimuladores e inibidores no fluido que regulam o ciclo folicular; 
- Lançado durante a ovulação juntamente com as secreções do oviduto, ambiente onde ocorrem o 
metabolismo espermático, a capacitação espermática e o desenvolvimento embrionário inicial. 
• Coroa radiata: Envolve o oócito e é liberada juntamente com ele no momento da ovulação 
-Produz sinais químicos que atraem o stpz (quimiotaxia 
 
- Para o ciclo progredir é necessário ter um pico ovulatório de gonadotrofinas (LH), realizado pela 
expressão de receptores de LH pelas células da granulosa. Após isso ocorrem alterações metabólicas 
na camada folicular, maturação nuclear e citoplasmática. Também terá aumento de fluxo sanguíneo 
em todos os folículos, mas somente o da ovulação receberá o maior volume sanguíneo. 
 
*O pico de LH também reduz o número de receptores de FSH nas células granulosas resultando em 
diminuição de estrógeno. 
 
• Zona pelúcida (ZP): Proteção do oócito contra choque mecânico 
- Permitir a entrada de apenas um sptz. 
 
 Ovulação 
 
- Quando o folículo está desenvolvido ele se solta da superfície do ovário, se tem um aumento 
da taxa de secreção. A parede folicular se torna adelgaçada no local de ruptura (estigma). 
 
- As modificações na parede advêm da liberação de colagenases, que por sua vez é liberada pela 
presença de prostaglandinas F2 que tem sua produção estimulada pelo hormônio luteinizante. 
Dessa maneira, o folículo se rompe e o oócito junto com a coroa radiata são liberados, sendo 
levados para o infundíbulo do corno uterino. 
Fonte: Livro Dukes- Fisiologia veterinária 
 
 Corpo lúteo 
 
- Após o rompimento, o folículo passa a se chamar corpo hemorrágico, devido ao preenchimento do 
antro com sangue. As células da granulosa aumentam, luteiniza (passa a secretar progesterona) e 
contribui para a população de células lúteas do corpo lúteo. 
• Luteinização: E quando células da granulosa e da teca se transformam em células lúteas, ocorre 
através de hipertrofia e hiperplasia das duas células. 
▪ O aumento no tamanho do corpo lúteo após o período de atividade mitótica é resultante da 
hipertrofia das grandes células lúteas. 
▪ O corpo lúteo é responsável pela produção de progesterona. Sua manutenção e oriunda do LH (pico 
e concentração basal circulante). 
▪ O sinal de regressão lútea é observado no final do diestro e envolve a condensação do pigmento 
luteína (avermelhada), fibrose e reabsorção da maior parte do corpo lúteo. 
• Regressão do CL: Regressão do CL ocorre por envelhecimento em cadelas (75 dias) e gatas (35 dias). 
Corpo lúteo persistente: Prolongamento de 1 a 5 meses, impedindo o retorno de fase folicular e 
ovulação. 
 
 Atresia folicular 
 
- Os folículos passam por degeneração em vários momentos do ciclo de crescimento folicular. 
Serão observadas alterações tanto morfológicas, bioquímicas, histológicas e funcionais. Nesse 
processo ocorre perda do oócito, células da granulosa e receptores hormonais. 
 
• Fatores que influenciam na atresia: idade 
▪ Estágio do ciclo reprodutivo 
▪ Gestação 
▪ Lactação 
▪ Equilíbrio entre estrógenos e andrógenos de fontes intra e extra-ovarianas 
▪ “Programa” genético 
▪ Nutrição 
▪ Isquemia 
 
▪ Quando o FSH é liberado pela hipófise ocorre produção de estrogênio (E). Assim a concentração 
de (E) na circulação aumenta fazendo um feedback negativo na liberação de FSH. Isso acontece 
para que ocorra regressão de alguns folículos restando somente um ou alguns gametas que são 
capazes de sobreviver a baixas concentrações de FSH. 
▪ E o estrógeno ainda faz um feedback positivo no hipotálamo para ocorrer liberação de LH para o 
pico ovulatório. 
 
 Ciclo estral 
 
- É um período de atividade sexual limitado. 
- Classificado em monoéstrico (cio uma vez ao ano. Cadela) poliéstrico sazonal (ciclos repetidos 
dentro de uma estação. Gatas) 
 
• Tipos de ciclo estral: Animais de ovulações espontâneas de folículos maduros e formação 
automática de corpos lúteos secretores (vacas, éguas, cabras e ovelha) 
- Animais que formam folículos pré-ovulatórios e ovulação somente a após a cópula (coelha e gata) 
 
 
 Fases 
 
• Proestro: Rápido desenvolvimento folicular -> ovulação -> início de receptividade sexual. 
- Os folículos terão em torno de 1,5 cm, o FSH estará atuando no crescimento do folículo juntamente 
com o estrógeno. 
- Os níveis de progesterona estão diminuídos. 
- Na cérvix ocorre um aumento de secreção de muco. Relacionado a comportamento as fêmeas 
monta em outras fêmeas, mas não deixa ser montada 
 Duração na cadela de 7 a 10 dias e em felinas de 48 horas 
 
• Estro: Receptividade sexual. A ovulação pode ou não ocorrer em seu término. 
- Momento de pico de LH levando a ovulação em algumas espécies. 
- Folículo de 2,0 cm aproximadamente, atuação ainda do estrógeno. 
- Inicia-se a formação do CL. 
- A cérvix está relaxada e com secreção de muco viscoso. 
- As fêmeas deixam ser montadas, os machos passam a ter reflexo de flehmen, as fêmeas têm maior 
frequência de micção. 
- Ao final dessa fase os níveis de estrogênio e LH declinam. 
 Duração na cadela de 7 a 10 dias e em felinas 5,4±0,4 dias a 7,2 dias (podendo variar com a 
estação e raça). 
 
● Tempo de ovulação após início de estro: Cadela- 24 a 48 h. Gata- 24 a 30 h (coito) 
 
• Metaestro: Pós-ovulatório inicial. CL começa a se desenvolver 
- Crescimento do CL, atuação da progesterona e menor do estrógeno. 
- Em algumas espécies a parede folicular inicia a produção de progesterona antes da ovulação, por 
isso, o metaestro não é reconhecido nesses animais (éguas, porcas, ovelhas, cabras e cadelas) 
 
• Diestro: Período de atividade do CL (4 dias após a ovulação) e regressão do CL 
- Recusa do macho devido a atuação da progesterona. 
- Cl funcional, progesterona atua sozinho, a cérvix está fechada e com muco viscoso. 
 Duração na cadelade 70 a 80 dias em felinas 40 dias 
 
• Anestro: Ovários com ausência ou insignificante atividade folicular e CL ausente, cérvix pálida e 
fechada. 
- Essa fase pode ocorrer também devido a patologias, como infecções, desequilíbrios nutricionais ou 
endócrinos e doenças ovarianas e uterinas. 
 
 Uma fêmea pode passar do diestro para o proestro 
- Do metaestro para a gestação com duração em torno de 280 dias 
- Ou pode passar do metaestro para uma pseudogestação e posteriormente para anestro. 
 
 Pseudogestação 
 
 A cadela quando não emprenha, o CL persiste e, durante o diestro prolongado, a 
progesterona continua a ser produzida por 50 a 80 dias. Esse fenômeno é normal nas cadelas, 
porque o útero não exerce um papel ativo na regressão do CL (produção de PGF2α). O 
endométrio hipertrofia e as glândulas endometriais desenvolvem-se, embora não existam 
fetos. Algumas cadelas não têm outros sinais de elevação prolongada da concentração de 
progesterona, mas outras têm crescimento da glândula mamária e relaxamento pélvico. Em 
alguns casos, o animal desenvolve um comportamento materno que o leva a preparar um 
ninho. Em casos raros, a cadela começa a produzir lente e apresenta sinais de trabalho de 
parto. 
 
 Quando ocorre a copula na gata, mas ela não emprenha, a fase lútea prolonga-se até o início 
do próximo estro, com intervalo mínimo de 42 dias entre os estros. Nas gatas, a pseudociese 
desenvolve-se quando a fase lútea ocorre sem gestação. O desenvolvimento do útero, das 
glândulas mamárias e do abdome não é tão marcante e a preparação do ninho e a lactação 
raramente ocorrem. 
 
 
 Fotoperíodo 
 
- A glândula pineal secreta melatonina, que atua no hipotálamo, chegando a ele pelo sangue ou 
líquido cefalorraquidiano. A melatonina é responsável por induzir o sono, mas ela é sintetizada na 
presença de escuridão e inibida em momentos de luminosidade. 
- Dessa forma, a glândula regula o ciclo circadianos afetando os padrões de sono e determina 
periodicidade dos ciclos de estro em fêmeas 
↦ As gatas possuem reprodução sazonal, ou seja, se reproduzem em determinadas épocas do ano. 
Essa característica se relaciona ao fotoperíodo, que corresponde ao tempo de luminosidade e de 
escuridão e também dá necessita do nascimento dos filhotes em condições ambientais que 
favoreçam sua sobrevivência 
 
↦ Felinas possuem ciclo ativo quando o fotoperíodo é positivo, isso significa que a estação possui 
maior tempo de luminosidade (início de primavera) e apresentam o anestro em final de outono 
(menor luminosidade). Já a ovelha e a cabra irão ciclar em fotoperíodo negativo. 
 
↦ A luminosidade está ligada à produção de melatonina no organismo desses animais. Em estações 
de pouca luminosidade temos o aumento da produção de melatonina e em estações de maior tempo 
de luminosidade é observado diminuição de melatonina. Ademais, gatas liberam GnRH em 
produções baixas de melatonina, e nas ovelhas e cabras o aumento de melatonina leva a liberação 
de GnRH 
 
• Gatas podem ter mais ciclos ovarianos devido à presença de luzes artificiais do meio urbano 
 Dinâmica folicular 
 
▪ Onda folicular: Padrão cíclico de crescimento de certo número de folículos podendo terminar em 
atresia ou ovulação. 
 - Acontece de 1 a 4 ondas por ciclo estral, sendo comum 3 ondas 
 - Um grupo de folículos primordiais da reserva ovariana inicia o crescimento independente de 
gonadotrofina. De cada onda folicular, um único folículo ''dominante'' (FD) continua a acrescer, 
suprimindo o crescimento de folículos menores que 4 mm. 
 
▪ Fases: Recrutamento- Crescimento de um grupo de folículos primordiais 
• Seleção- Um folículo é selecionado, continuando seu desenvolvimento podendo ovular. 
• Dominância- FD se desenvolve impossibilitando o crescimento dos demais folículos e inibindo o 
recrutamento de um novo grupo folicular 
• Atresia ou ovulação do FD- Folículo dominante ovula ou entra em atresia 
 
-> Folículo < 4mm dependem do FSH para crescer 
-> Folículo > 7-9 mm dependem do LH 
↦ A manutenção e a regressão do folículo dominante está associadas a mudanças na P4 e no LH 
↦ Pelo menos um folículo grande está presente no ovário durante o ciclo estral, controlando o 
destino dos outros folículos 
↦ Apenas 1 ou 2 folículos grandes atingem o crescimento final até se tornarem pré-ovulatórios 
capazes de ovular 
 
 
 Embriogénese 
 
- Estudo do desenvolvimento desde a fecundação até a forma adulta do ovo. 
● Gametas: Espermatozóide (sptz) e oócito 
 
 
● Capacitação espermática: Ocorre antes da fertilização. Os sptzs passa por transformações ao 
passar pelo trato reprodutor feminino. Nessa passagem a bicamada fosfolipídica dos sptzs é 
desestabilizada levando a ativação do acrossomo. 
- O acrossomo possui enzimas que atuam na destruição da membrana do oócito (zona 
pelúcida) para que assim ele possa entrar no óvulo. 
 
● Fertilização: 1- Migração do esperma entre as células do cumulus 
2- Sua fixação através da zona pelúcida (receptores na superfície da ZP de reconhecimento espécie 
específico) 
3- Fusão do sptz à membrana plasmática do 
óvulo (ação das enzimas do acrossomo)(5-15 
min) 
4- Fusão do óvulo com as membranas 
plasmáticas do sptz. 
5- Término da 2° divisão da meiose (oócito) 
6- Formação dos pronúcleos 
7- Formação do zigoto 
 
 
 Bloqueio à poliespermia 
 
- Após a fertilização, o oócito faz a liberação de grânulos corticais que contém enzimas que 
causam modificações na ZP, levando ao seu endurecimento impedindo a entrada de outros 
sptzs. Quando esse mecanismo falha por algum motivo ocorre o que se chama de fertilização 
polispérmica, isto é, um embrião com grande n° de cromossomos (poliplóides), assim esse 
embrião não é compatível com a vida. 
 
● Desenvolvimento dos pronúcleos: Após entrada do sptz o óvulo completa a meiose expelindo 
um 2° corpúsculo polar dentro do citoplasma. Os pronúcleos então migram para o centro do 
ovo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Evolução do ovo 
 
● Zigoto: Estágio de uma única célula grande e com baixa proporção citoplásmaticca-nuclear. 
Sua nutrição desse embrião ocorre a partir do vitelo, sua quantidade varia de acordo com a 
espécie 
- Mamíferos possuem pouco vitelo, dessa forma, a mãe realiza o suporte metabólico no início 
da gestação. 
 
● Clivagem: Nesse momento o zigoto passa pelo processo de mitose, mas sem aumentar a 
massa celular 
 
- As divisões formam células denominadas blastômeros. Quando as células chegam a 9 - 16 
blastômeros passam a se chamar mórula. Posteriormente, ocorre acúmulo de fluido dentro 
da cavidade central, formando a blastocele, assim a mórula passa a se chamar blástula ou 
blastocisto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Na blástula é visualizado uma camada interna que dará origem ao embrião (embrioblasto), e 
uma camada externa que formará o córion. 
 
 Eclosão do blastocisto 
 
- O blastocisto se expande (hiperplasia celular) e o fluido na blastocele aumenta. 
- Contrações e expansões rítmicas estiram a ZP e ações físicas e enzimáticas (plasmina e 
tripsina) levam ao amolecimento da matriz da ZP, assim o blastocisto se rompe estimulando 
a síntese de PGE. 
 
 Gástrula 
 
- Momento da formação de uma cavidade interna ligada ao meio externo por uma abertura. 
- O embrioblasto se desenvolve em 3 lâminas germinativas primárias do embrião (ectoderma, 
mesoderma e endoderma). 
- O trofoblasto é coberto por microvilos que realiza o contato e ligação ao epitélio uterino materno 
permitindo a aderência placentária e ingestão de nutrientes. 
- Surge também o arquêntero (intestino primitivo) e o blastóporo. 
 Nêurula 
 
- Se tem a formação do tubo neural (sistema nervoso) e da notocorda (coluna vertebral) 
- As 3 lâminas germinativas são ativadas e a maturação de determinados genes possibilita suas 
transformações em diversos tecidos e órgãos. 
● Ectoderma: Epiderme e anexos (pêlo, cascos…), SNC, cavidades (boca, ânus, nariz) 
● Mesoderma: Derme, músculoslisos e esqueléticos, sistema circulatório, geniturinário; 
esqueleto axial, apendicular; vértebras 
● Endoderma: Sistema respiratório, digestivo e glândulas anexas 
 Implantação 
 
- Adesão do concepto à superfície uterina podendo ser não invasiva ou invasiva (suínos). A adesão é 
feita pelas células do trofoblasto. 
*Leite uterino- nutre o embrião, advém do endométrio glandular. 
 
 
 
 
 
 
 Placentação 
 
- Tem sua origem no mesoderma, no qual se divide para formar o saco vitelino e contribui para a 
formação do âmnio e o saco alantóide. 
- O âmnio se forma sobre o embrião e o córion fusiona-se por cima. O saco vitelino passa por 
regressão conforme o alantóide se expande (2ª- 3ª semana). 
 
● Saco vitelino- Pouco desenvolvido nos mamíferos. É responsável por armazenar substâncias 
nutritivas (vitelo) e produção de hemácias no início da gestação 
● Córion- Tem por função a proteção do feto. 
● Alantóide- Armazena as excretas do embrião até o nascimento 
● Âmnio- Protege o feto contra choques mecânicos, desidratação, infecções por agentes 
externos, estabilização da temperatura interna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Livro- Obstetrícia Veterinária - 2a edição 
 
 Funções da placenta 
 
- Troca de substâncias e nutrientes entre o feto e a mãe, faz a substituição do trato gastrointestinal, 
pulmões, rins, fígado e glândulas endócrinas do feto 
- Realizada a troca de gases, as artérias umbilicais levam CO2 do feto para a placenta, e as veias 
umbilicais levam O2 da placenta para o feto. 
● Hormonal- Produção de progesterona (P4). 
● Proteção- Impede a entrada de microorganismos e a passagem de substâncias venenosas. 
● Metabólica- Suprimento de oxigênio e eliminação de gás carbônico, mineralização do esqueleto 
fetal no fim da gestação 
- Na fase de blastócitos e embrião, a nutrição é feita pelos fluidos endometriais 
- O feto é nutrido através da placenta 
*A glicose é o principal componente, perto do parto o feto acúmula glicogênio no fígado e no 
músculo esquelético para superar o período que vai do nascimento até o estabelecimento da 
lactação 
 
 
 
 
 
 Fatores que influenciam no crescimento fetal 
 
● Genéticos- Espécie e raça, tamanho da ninhada e genótipo 
● Ambientais- Mãe: nutrição, tamanho e paridade. Placenta: fluxo sanguíneo e tamanho. 
● Hormônios fetais- tireoide, insulina, GH e somatomedinas (IGFs). 
 
 Classificação da placenta 
 
● Aspecto macroscópico 
- Observado a distribuição das vilosidades sobre a superfície coriônica 
 Cães e Gatos: Zonária (Vilos ficam distribuídos em forma de cinta ao entorno do feto. Penetra 
no endométrio) 
Fonte: Livro- Obstetrícia Veterinária - 2a edição 
 
● Aspecto microscópico 
- Baseado no contato entre o tecido materno e fetal. 
* Estruturas- Maternal: Epitélio endometrial, tecido conjuntivo, endotélio capilar e vasos sanguíneos 
Fetal: Epitélio coriônico, tecido conjuntivo, endotélio capilar e vasos sanguíneos. 
 Cão e gato: O maternal possui somente o endotélio capilar e o vaso sanguíneo, e o fetal todas 
as estruturas, assim chama-se endotéliocorial 
 
 
 
 
 
 
 
 Identificação de gestação em cadelas e gatas 
 
• Palpação abdominal; 20-30 dias de gestação. 
- Sentir as vesículas embrionárias (requer habilidade) 
- Posição quadrupedal ou decúbito lateral 
- Difícil em cadelas de grande porte, obesas e com poucos fetos 
 
• Raio-X: 42-52 dias de gestação -> calcificação dos ossos fetais 
- É recomendado evitar por causa da exposição à radiação 
 
• Ultrassonografia: Usado para diagnóstico, acompanhamento da gestação e estimativa da idade 
fetal 
- 15 dias de gestação-> VE. 24-25 dias batimentos cardíacos fetais. 
 
• Teste hormonal: Relaxina (específico para diagnosticar gestação 
- E produzida pela placenta e é detectada no sangue durante o período de implantação 
- Seu aumento ocorre a partir de 4 semanas de gestação, permanecendo elevada por 4-9 
semanas 
- Falso positivo-> reabsorção embrionária ou morte fetal. 
 
 Duração da gestação 
 
 Duração da gestação depende de fatores como: 
 
• Genético- Espécie, raças e genótipo fetal 
• Ambientais- Estação do ano, estresse calórico, nutrição (fêmeas má nutridas não conseguiram 
manter uma gestação ou fornecer nutrientes necessários para o nascimento de um feto saudável) 
• Maternos- Idade, se a fêmea é mais jovem ou mais velha. 
• Fetais- Tamanho da ninhada, relação tamanho do feto/placenta, funções hipofisárias e adrenais e 
sexo do feto (experimento realizado em cadelas) 
 
 
 
 
 
 Mudanças nos órgãos reprodutivos 
 
• Durante a gestação: 
▪ Vulva- Pregueada 
▪ Vagina- Mucosa pálida e seca 
▪ Cérvix- Fechada e com muco viscoso 
(tampão mucoso) 
▪ Útero- Aumenta de tamanho 
▪ Ovários- Presença do CL 
▪ Ligamentos pélvicos- Relaxamento gradual 
 
• Final da prenhez: 
▪ Vulva- edemaciada e vascularizada 
▪ Vagina- edemaciada e flexível 
▪ Cérvix-aberta e eliminação do muco no 
momento do parto 
▪ Útero- Continua aumentando 
▪ Ligamentos pélvicos- relaxamento abrupto 
durante o parto, ação da relaxina e aumento 
de estrógeno. 
 
 Desenvolvimento pré-natal 
 
• Período ovo- Início da união do blastocisto, antes do estabelecimento da circulação embrionária. 
• Período embrionária- Crescimento e diferenciação de tecidos, órgãos e sistemas. 
• Período fetal- Até o nascimento, crescimento e mudanças na forma do feto. 
 
 Parto 
 
• Sinais de sua proximidade 
- Relaxamento do ligamento pélvico -> Edema vulvar -> Aumento das glândulas mamárias -> Preparo 
do ninho -> Isolamento. 
*Cadelas podem apresentar redução de 2º C a 3º C na temperatura corporal normal, nas 24 horas 
que precedem o parto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Alterações hormonais 
- Aumento de estrogênio. A estrona é produzida pelo fetoplacentária conforme a maturidade fetal 
aumenta (3 a 4 semanas pré parto) 
- O feto produzi cortisol fetal através da glândula adrenal, dessa maneira, o P4 materno cai e ocorre 
o aumento de estrógeno. 
 O estrógeno auxilia na produção de proteínas contrateis da musculatura lisa uterina e 
estimula a produção de PGF2α para ocorrer a regressão do CL e diminuição das concentrações 
de progesterona. Além disso, realiza a expressão de receptores para ocitocina. 
 
- A ocitocina é liberada quando o feto está no canal do parto (reflexo de ferguson) e a cérvix 
fica relaxada e assim acontece a contração uterina 
- A mãe ajudará no parto através da relaxina, ocitocina e PGF2α., que vai relaxa a pelve, contrair o 
útero e expulsar o feto. 
 
 Trabalho de parto 
 
- As contrações se tornam regulares e é acompanhada pela dilatação progressiva da cérvix. 
↦ Os estágios são: Dilatação da cérvix, expulsão do feto e expulsão das membranas fetais 
 
 Puerpério 
 
- É caracterizado pelo período pós parto 
- Sua duração é até o momento que o organismo materno retorna a sua condição normal de não 
prenhe (cadelas de 30 a 60 dias) 
• Involução uterina- Restauração do tamanho normal do útero, e a retomada do ciclo estral. Isso 
depende de contrações miometriais, eliminação de agentes bacterianos e regeneração do 
endométrio 
▪ Mecanismo de defesa: Migração de linfócitos para o lúmen uterino para fagocitar os 
microorganismos 
▪ Liberação de PGF2α.: Contração do miométrio, eliminação dos líquidos e restos uterinos. 
▪ Secreção de estrógeno: Antes da primeira ovulação, torna o útero mais resistente a infecções 
• Lóquio- Descargas uterina durante o puerpério (muco, sangue, resto das membranas fetais, tecido 
materno e líquidos fetais.

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