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Documentário SICKO SOS SAÚDE

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ATIVIDADE: DOCUMENTÁRIO: 
a)Apresente as características, dificuldades e possibilidades dos 
diferentes Sistemas de Saúde abordados. 
Sistema de Saúde Americano: 
Nos Estados Unidos a sociedade não possui acesso gratuito a saúde, precisam 
pagar um seguro de saúde. Pessoas que não possuem seguro de saúde terão 
que pagar, do próprio bolso, os gastos hospitalares caso aconteça algum 
acidente, por exemplo, o caso do Rick mostrado no documentário. Além de 
gastos hospitalares, as pessoas também não possuem acesso a 
medicamentos gratuitos, ou seja, muitos precisam desembolsar um valor alto 
todo mês. 
Segundo Becky Malke, vendedora de seguros de saúde, há determinadas 
condições pré-definidas (doenças) que não são abrangidas: diabetes, doenças 
cardíacas, entre outras. Logo, pessoas com essas doenças não conseguem 
obter o seguro de saúde, são recusadas na seleção. Mesmo quando 
conseguem muitos pedidos, como o exemplo da Maria com câncer, de acesso 
a medicamentos, consultas, exames e ressonância são negados. 
Sistema de Saúde Canadense: 
No Canadá, todo possuem cuidados de saúde gratuitos, porém apresenta 
algumas dificuldades. O tempo de espera para uma cirurgia cardiovascular, por 
exemplo, é de 9 a 10 meses; Os cirurgiões só podem fazer certo número de 
operações por ano; Alguns locais não possuem equipamentos que garantem a 
oferta da população. Mas o fato é que é um sistema gratuito e bem diferente 
dos americanos. 
O documentário relata o exemplo do canadense, Larry Godfree, que teve um 
acidente de golfe enquanto passava férias na Florida, EUA. Procurou 
assistência médica americana, porém o custo seria de 24 mil dólares. Ele 
regressou ao Canadá, onde o Governo pagou as despesas na totalidade, ou 
seja, Larry não teve gasto. 
Em uma entrevista do documentário em um hospital as pessoas relatam que o 
tempo de aguardo é rápido, que não precisam pedir a permissão para entrarem 
no hospital, não precisam ser aprovados com antecedência, podem escolher o 
próprio médico e não pagam nada. Situações bem diferentes, que são 
enfrentadas pelos americanos. 
Sistema de Saúde Britânico: 
O americano Eric, em uma visita a Inglaterra, deslocou o ombro e precisou de 
atendimento médico. O hospital britânico não cobrou nada ao Eric pela sua 
estadia, apenas cerca de 10 dólares pelos medicamentos. 
Algumas situações relatadas no documentário sobre esse sistema de saúde: 
Pessoas com menos de 16 anos ou mais de 60 anos ficam automaticamente 
isentas do pagamento de medicamentos, apenas um adulto empregado que 
precisa pagar. Mulheres grávidas possuem 6 meses de licença pagos e podem 
tirar mais 6 meses sem vencimento, totalizando 1 ano; além disso, não pagam 
pela estadia e consultas médicas. Em consultas, exames e cirurgias de 
emergência é valor também é zero. Existem caixas nos hospitais que dão 
dinheiro para pessoas que não podem pagar pelo transporte, ou seja, “nos 
hospitais britânicos, em vez do dinheiro entrar pela janela do caixa, o dinheiro 
sai”. 
Sistema de Saúde Francês: 
Segundo o médico francês Jacques Milliez, “Enquanto médico, em primeiro, 
enquanto cidadão, em segundo e enquanto paciente, em terceiro, estou muito 
feliz por estar na França. Está doente? Vai a um hospital e recebe o tratamento 
que precisa. Não depende das suas posses, depende do que precisa.” Logo, 
percebemos que assim como no Canadá e na Inglaterra, a França é um país 
que garante o acesso gratuito a saúde para sua população. 
O documentário mostra uma roda de americanos que vivem na França e 
relatam várias situações sobre saúde, e todos dizem que na França recebem 
toda assistência médica gratuita, ambiente muito diferente de quando viviam 
nos EUA e tinham que pagar. 
Sistema de Saúde Cubano: 
Cuba também oferece um sistema de saúde gratuito e o documentário diz 
“Tornaram-se conhecidos em todo o mundo por terem não só um dos melhores 
sistemas de saúde, mas por ser um dos países mais generosos ao fornecer 
médicos e equipamentos médicos a países do Terceiro Mundo”. 
Em comparação com os EUA que os cuidados de saúde custam quase 5500 
euros por pessoa, na Cuba esse custo é de 232 euros. Com esse sistema os 
cubanos possuem uma taxa de mortalidade infantil menor e a esperança média 
de vida é superior em relação aos EUA. Uma fala que impacta é de uma 
americana que foi para Cuba receber tratamento médico “É tão difícil de digerir 
o fato de alguém dizer: É gratuito. Porque passamos 20 anos das nossas vidas 
lutando... Por isso, estou tão grata”. 
 
b) Existem os conflitos de interesse e/ou paradigmas que interferem em 
uma política pública que garanta o acesso/oferta de uma saúde universal 
para a população? Apresente as devidas considerações de acordo com a 
sua resposta. 
Infelizmente, existem sim conflitos de interesse e/ou paradigmas que interferem 
na garantia de uma saúde universal. 
Esse fato é confirmado pela fala da médica Linda Penue, que relatou o seu 
testemunho perante o Congresso, conforme ela disse “Neguei a um homem a 
operação necessária que lhe teria salvado, e que o levou à morte. Ninguém me 
responsabilizou por isto, porque de fato o que fiz foi poupar meio milhão de 
dólares à companhia por isto... Durante todo o meu tempo de trabalho tinha um 
dever prioritário, que era usar os meus conhecimentos médicos para o 
benefício financeiro da organização para a qual trabalhava.” Ou seja, questões 
financeiras e o lucro muitas vezes são prioridade e são colocadas na frente da 
saúde do paciente. 
Questões políticas que envolvam o privilégio dos ricos também interferem. 
Hillary Clinton promovia o discurso de uma saúde de qualidade e acessível 
para a sociedade americana, porém foi atacada por políticos que não 
concordavam. Eram homens, brancos e ricos que não queriam o acesso para 
todos, apenas garantir para os privilegiados do país. 
 
c) Tendo como referência o nosso Sistema Único de Saúde (SUS), 
apresente uma análise comparativa da nossa realidade com as situações 
demonstradas no documento. 
O Sistema Único de Saúde possui como princípios a universalidade, 
integralidade, equidade e a participação social, com ele a saúde surge como 
um direito e não como um privilégio. Apesar da grande demanda e sucessivos 
cortes de verbas, o sistema oferece diversos programas como, campanhas de 
vacinação, atendimento de urgência, distribuição de medicamentos, vigilância 
epidemiológica, consultas médicas, transplantes, vigilância da qualidade da 
água para consumo, vigilância sanitária, entre outros. Logo, percebemos a 
importância de um sistema universal, que atua em diversos setores em prol da 
saúde coletiva e que atende toda a população, independente da classe social e 
econômica. 
No documentário o SUS como um sistema universal e gratuito pode ser 
comparado com os sistemas de saúde do Canadá, Inglaterra, França e Cuba. 
Porém, o dos EUA a sociedade não possui esse acesso gratuito a saúde e 
precisam pagar um seguro de saúde, que muitas vezes são negados na sua 
seleção ou para conseguir atendimento, medicamentos, cirurgias, etc. Ou seja, 
o sistema dos EUA visa o lucro, já o SUS visa em primeiro lugar a saúde geral 
e individual da população.

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