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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO PRISCILA APARECIDA DE CARVALHO RA 8108098 TURMA: DGPED2001PCLAOS Gestão Financeira e Trabalho Pedagógico. POÇOS DE CALDAS MG 2021 Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano, para a disciplina de Didática, ministrada pelo Tutor (a): Professora responsável: Alexandre José Cruz. ATIVIDADE O artigo de Monteiro (2015) denominado “Gasto Público em educação e Desempenho Escolar” avalia como os recursos financeiros são repassados para os estados e municípios e se eles são justos na sua distribuição em todo o território nacional, este é o entendimento mais genérico do texto. Por outro lado, ele também vai ao encontro das temáticas abordadas no segundo ciclo de aprendizagem que são os investimentos realizados nas e para as escolas para que possam cumprir a função social do bom ensino, para os filhos de pais trabalhadores das cidades. Após a leitura do artigo, elabore um texto com o máximo duas páginas, a partir do seguinte roteiro de questões: 1) Que respostas genéricas a autora apresenta para o leitor sobre as despesas com a Educação e o desempenho dos alunos dos municípios das escolas brasileiras? 2) Os municípios que investem quantias significativas na educação em função da sua arrecadação (os beneficiários dos royalties) possuem uma educação melhor, ou seja, com excelentes resultados no aprendizado dos alunos? Apresente as diferenças e semelhanças entre os grandes, médios e pequenos beneficiários. 3) Finalize o texto respondendo a seguinte questão: O investimento na educação é suficiente para garantir níveis satisfatórios no processo de ensino e aprendizagem nas escolas públicas? Justifique a sua resposta. RESPOSTA Após analisar e refletir sobre o artigo de Monteiro (2015) denominado “Gasto Público em educação e Desempenho Escolar”, conclui que a autora descreve o contexto educacional incluindo as despesas e o desempenho dos alunos dos municípios das escolas brasileiras destacando que o acréscimo no investimento da educação não se apresenta associado ao aumento da escolaridade da população, evidenciando que os resultados depreciativos apresentados, pelos municípios que investiram na educação não demostraram reflexos na qualidade de ensino e na melhoria do aprendizado no processo de escolarização. Observamos que os municípios que alcançaram a redução do índice de analfabetismo entre os jovens tiveram investimentos na educação, mas não sanaram o atraso escolar especificadamente não obtiveram melhorias relevantes a qualidade de educação. As distribuições de recursos provenientes pelos Royalties de petróleo em alto mar são revertidas para a educação, e favorecem 60 municípios sendo fator determinante a localização geográfica, acarretando uma distribuição de recursos desigual entre os grupos produtores que são divididos em grandes, médios e pequenos beneficiários. Apesar desta diferença de distribuição de recursos nota-se que tanto os grandes beneficiados assim como os médios e pequenos acompanharam o desempenho dos recursos investidos no setor educacional mas não atingiram as melhoras nos indicadores educacionais, as estimativas ainda mostram que os municípios não conseguem transformar os recursos em maior aprendizado existe o desperdício ativo e passivo de recursos assim como uso inadequado, corrupção o que desestabiliza o investimento, visto que existe o investimentos nos salários de professores teve uma relevância mas não assegurou um ensino no todo eficaz e no desempenho educacional, ao analisar o impacto do aumento da despesa em educação proporcionado pelas atividades de petróleo indica que a educação não foi priorizada. Efetuada a leitura do artigo fica evidente que o investimento na educação não garante por si próprio um ensino de qualidade que atinja níveis satisfatórios, que disponibilize um processo significativo de ensino aprendizagem nas escolas públicas brasileiras. Compreendo que existe a necessidade de priorizar o sistema educacional, com uma gestão responsável e democrática, para que a distribuição de recursos seja justa entre todos os estados e municípios, investir na capacitação de todos os profissionais da educação assim como suas progressões de carreira e salários, elaborar estratégias que erradiquem a evasão escolar e reduza as repetências, garantindo aos alunos espaços físicos seguros, acessíveis a todos incluindo e dando assistência aos deficientes promovendo um ambiente acolhedor que ofereça o básico como alimentação merendas, atendimento psicológico e físico, transporte, disponibilizar materiais didáticos e recursos tecnológicos , quando dissertamos sobre como atingir uma educação de qualidade completa vemos que existem necessidades e assistências além do que imaginamos. Entendo que se o investimento está decentralizado e em certos municípios resulta em gastos desordenados com desperdícios se faz necessário uma boa organização, pois temos em vista que o cenário descrito no artigo de Monteiro (2015) não se obteve grandes resultados na melhora do aprendizado dos estudantes mas o nível foi mantido em relação aos municípios que não receberam os mesmos investimentos. ___________________________________________________________________________ REFERÊNCIA MONTEIRO, J. “Gasto Público em educação e Desempenho Escolar”. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, 2015. Artigo. Disponível no link https://www.scielo.br/j/rbe/a/GFsVGL8wvqsRQBB3wKVMB3h/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 04 set.2021. https://www.scielo.br/j/rbe/a/GFsVGL8wvqsRQBB3wKVMB3h/?format=pdf&lang=pt
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