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Design do Mobiliario - UNID 2

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DESIGN DO MOBILIÁRIO
UNIDADE 2 – MATERIAIS
Beatriz Chimenti
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Introdução
Nesta unidade vamos refletir e conhecer mais detalhes técnicos sobre o design de móveis. A escolha pela matéria-
prima adotada pelo designer na hora de um projeto é fundamental e pode ser decisiva para a vida útil,
resistência e melhor padrão de acabamentos. Para cada tipo de projeto, teremos hoje disponíveis no mercado,
inúmeros materiais de acabamento desde os naturais, assunto que iremos abordar nesta unidade, quanto
produzidos artificialmente.
Neste cenário cheio de opções, é interessante refletir sobre alguns questionamentos: como podemos saber qual o
melhor material para usar em nosso projeto? Você imagina quantos inúmeros tipos de materiais existem hoje
disponíveis no mercado para investir no mobiliário? Quais os materiais mais utilizados atualmente no design
brasileiro?
O trabalho de um designer de móveis exige conhecimento em engenharia processual, tecnologia de construção e
materiais para móveis. Nesta unidade conheceremos melhor as principais madeiras utilizadas no design de
mobiliário e suas principais aplicações assim como também as fibras naturais, muito presentes no interior do
país como atividade artesanal e as pedras naturais que conferem sofisticação aos projetos.
Vamos estudar esse conteúdo a partir de agora, acompanhe!
2.1 Madeiras
Ao longo dos anos o mercado moveleiro brasileiro vem crescendo em exportações, aumentando sua capacidade
de produção, assim como a qualidade dos seus produtos. Atualmente as indústrias estão investindo na
modernização de tecnologias avançadas na busca de novos consumidores.
Neste cenário os móveis de madeira representam em torno de 70% das exportações, principalmente para os
Estados Unidos, Argentina, França, Reino Unido e Alemanha. Para garantir a eficácia e qualidade do mobiliário,
muitos são os estudos que envolvem as madeiras nacionais, elemento chave característicos do design nacional.
Como escolher a melhor madeira para um projeto de mobiliário? Esta é uma das questões mais importantes na
concepção de projetos, pois dependendo do tipo e qualidade do material escolhido o projeto pode ser fadado ao
fracasso.
2.1.1 Tipos utilizados no design de mobiliário
No design de mobiliário a madeira é sinônimo de sofisticação e estilo, além de ser um dos materiais que mais
caracterizam o design brasileiro.
O designer de mobiliário atua na aplicação de técnicas de confecção de móveis e artefatos de madeira, podendo
operar equipamentos de marcenaria e utilizar recursos manuais para desenvolver projetos de móveis. Os móveis
em madeira são, sem dúvida, os mais consumidos no Brasil em todas as classes sociais. Trata-se de um dos
materiais mais fáceis de serem trabalhados.
Mas, escolher o tipo de madeira adequado ao seu projeto é umas das questões mais complexas, pois cada
produto exige uma diversidade biológica.
A madeira tem uma variedade imensa de cores, caraterísticas e texturas. Cada espécie é adequada à fabricação
de um produto específico ou para uma utilização exata. Em relação a textura, por exemplo, existem as madeiras
com textura mais finas, ideais para produção de objetos mais tornados pelo fato de serem mais macias.
A escolha certa da madeira para um tipo de uso no design é um assunto importante, e para tal deve-se
considerar as propriedades químicas e mecânicas de cada madeira para apresentar um desempenho satisfatório
aos objetivos a que se propõe.
Esse procedimento é primordial, especialmente em países tropicais como o Brasil, onde a variedade e
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Esse procedimento é primordial, especialmente em países tropicais como o Brasil, onde a variedade e
disponibilidade de espécies de madeiras são expressões de sua biodiversidade.
Outra vantagem do uso de madeiras no design de mobiliário é o fato de ser um material renovável, desde que
seja de fontes reguladas no seu plantio como as arvores plantadas em reflorestamento com manejo e manejo
reconhecido, recurso já disponíveis e implantados em diversas florestas nativas e plantadas no Brasil.
Em nosso país, a extração madeira foi iniciada com a vinda da família imperial. Neste cenário, a madeira foi
explorada indiscriminadamente e de forma devastadora. Com isso, se iniciou um período de comprometimento
de diversas espécies da Mata Atlântica, começando então a supressão de uma das maiores florestas brasileiras.
Entretanto, o uso de madeiras como matéria-prima pode gerar polêmica e este se torna um tema bastante
controverso entre ambientalistas.
Reflorestamentos em extensas áreas vem acarretando a substituição das reservas nativas, pela introdução de
essências exóticas de silvicultura ainda insuficientemente estudadas nos diferentes sistemas ecológicos
brasileiros.
Nesse contexto polêmico os designers, arquitetos, decoradores e marceneiros têm um papel importante, visto
que são eles os responsáveis pela compra, exploração e uso das matérias-primas.
Hellmeister (2011) afirma que a madeira está entre o plástico e o metal, dentre as matérias-primas mais
expressivas no que tange ao design de mobiliário. Clique abaixo para ler como, segundo o autor, as madeiras
para esta finalidade se classificam.
Madeira
maciça
pode ser extraída em florestas nativas (madeira de lei) ou em de reflorestamento;
Painel de
compensado
produto obtido pela colagem de lâminas de madeira sobrepostas;
Painel de
aglomerado
formado a partir da redução da madeira a partículas que são depois impregnadas com
resina sintética para formar um colchão que, pela ação controlada de calor, pressão e
umidade, transforma-se no painel;
Painel de 
medium-
density
fiberboard
(MDF)
produzido a partir de fibras de madeira, aglutinadas com resinas sintéticas através de
temperatura e pressão, possuindo consistência similar à da madeira.
Os painéis de madeira, superfícies grandes perfeitamente homogêneas e sem orientação das fibras, são muito
utilizados em design de mobiliário, principalmente para fabricação de móveis modulados e de grande porte. Por
conta de sua facilidade de manipulação, permitem cortes em qualquer sentido e apresentam uma superfície lisa
e uniforme.
Um dos tipos de painéis mais utilizados nos projetos de design de mobiliário é o MDF, que são painéis de fibras
de madeiras aglutinadas homogêneas e sem veios e nós, resistentes a abrasão, de média densidade, que se
adaptam muito bem a acabamentos como o verniz, pintura ou colagem de lâminas de madeira.
Clique para ler mais sobre cada um:
• MDF
Surgiu para substituir a madeira maciça, já que pode ser usinado, ou seja, furado, lixado, pintado etc. Sua
desvantagem é que, por ser feito de fibras de madeira, pode empenar com carga, se utilizados em vãos
mais extensos a partir de 60 cm. Suas principais vantagens são a maleabilidade da peça, a versatilidade
em termos de acabamento e revestimento e a boa resistência na aplicação das ferragens, além da alta
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em termos de acabamento e revestimento e a boa resistência na aplicação das ferragens, além da alta
resistência a empenamentos. Pela sua resistência, durabilidade e boa trabalhabilidade o MDF acabou se
tornando a melhor opção na fabricação de móveis.
Figura 1 - Placas de MDF em estoque são dispostas horizontalmente para evitar que empenem.
• Painel de compensado
Trata-se de um painel moldado industrialmente com diversas lâminas de madeiras sobrepostas para
aumentar sua resistência, leve, resistente ao empenamento e mais barato que o MDF.
É um material que aceita muito bem acabamentos, inclusive arredondados assim como verniz, pátina,
cera, resina, laminados, folheados, pintura e impressão. No entanto, trata-se de um material mais
trabalhoso no seu acabamento final pois precisa ser lixado e envernizado para dar um efeito semelhante
ao MDF, que por sua vez, vem mais liso e bem-acabado de fábrica.
Existe ainda o OSB, que significa , e trata-se de um painel composto por pequenas lascasOriented Strand Board
de madeira coladas com resinas e prensadas, orientadas em camadas cruzadas conferindo alta rigidez.
Altamente sustentável,o OSB é fabricado aproveitando cerca de 90% do tronco de uma árvore. Dentre as
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VOCÊ QUER LER?
Os compensados foram os primeiros painéis de madeiras industrializados e podem ser
compostos por diversos tipos de madeira com diferentes processos de fabricação, surgindo
subcategorias de compensados. Atualmente possuem alto valor de mercado em função da sua
fabricação ser proveniente do desmatamento de árvores nativas. Você pode acessar o link e
conhecer mais detalhes deste tipo de painel que são descritas por Scheila Justina:
< >.https://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/madeira-compensada-ou-compensado.html
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Altamente sustentável, o OSB é fabricado aproveitando cerca de 90% do tronco de uma árvore. Dentre as
principais vantagens estão (clique nos números para ler):
1
Ausência de espaços vazios e nós soltos em seu interior, facilitando sua manipulação e acabamento;
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Propriedades térmicas e acústicas;
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Fácil manuseio, não exigindo tratamentos especiais;
4
Valor competitivo de mercado;
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Qualidade consistente e uniforme.
• Painéis aglomerados
São painéis de madeira prensados e moídos, como pó e serragem, com cola e resina. Atualmente, é
utilizado na fabricação de móveis de baixa qualidade, montados com cola e/ou encaixes pois não suporta
o uso de pregos ou parafusos, rachando com muita facilidade. Aceitam bem pinturas e vernizes, mas não
toleram colagens com laminados por conta de sua superfície não ser tão lisa e uniforme com a dos
painéis de MDF.
A principal vantagem é o baixo custo do mercado. No entanto, possuem baixa durabilidade e resistência
a umidade, além das restrições impostas no seu manuseio e fixação, limitando consideravelmente suas
possibilidades de uso.
Além dos painéis de madeira, podem utilizar esta matéria-prima no design de mobiliário maciça ou laminada. A
vantagem do uso da madeira maciça é que confere ao produto uma qualidade maior pela sua durabilidade e
resistência, quando escolhida uma madeira adequada ao tipo de projeto. 
A madeira maciça é considerada a matéria-prima de excelência no design de mobiliário, com inúmeros tipos,
cada qual com características particulares. A escolha certa pelo tipo de madeira a ser utilizado num projeto de
mobiliário é fundamental para garantir um bom acabamento e durabilidade do produto. 
A seguir estão listadas as principais madeiras maciças utilizadas no design de mobiliário.
• Pinus ( )Pinus sylvestris
Madeira macia, de baixo encolhimento e de fácil manuseio, com exceção dos nós da madeira, muito
duros, com propensão a racharem e de difícil remoção. Aceita bem acabamentos, corantes e tingimentos.
As principais desvantagens são sua pouca resistência mecânica, além de lascar com facilidade. Seu valor
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VOCÊ SABIA?
Apesar da baixa qualidade, resistência e durabilidade, no começo de sua fabricação o painel de
aglomerado era vendido mais caro que a madeira maciça! Atualmente são utilizados em
móveis de baixo custo mais populares e do tipo “monte você mesmo”. Ficou curioso?
Leia mais sobre os painéis aglomerados no link <http://www.scielo.br/pdf/rbeaa/v19n7
>./1415-4366-rbeaa-19-07-0674.pdf
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As principais desvantagens são sua pouca resistência mecânica, além de lascar com facilidade. Seu valor
de mercado é de moderado a baixo principalmente por esta árvore ter um crescimento muito rápido e
por conta disso considerada uma madeira de uso sustentável. É indicada para a fabricação de portas,
molduras e mobiliários soltos em geral.
• Carvalho ( )Quercus
Madeira nobre, forte, dura, fácil de trabalhar e muito versátil. Possui boa resistência a água e ainda pode
ser fatiada para fabricação de compensado. Sua principal desvantagem é que apresenta textura rústica
demais para ser trabalhada e tem alto custo. Encontrada na Europa e Estados Unidos, é uma madeira
pouco sustentável por ser considerada ameaçada de extinção. Vem sofrendo uma considerável
diminuição por conta do ataque de fungos. É ideal para a fabricação de assoalhos, barcos, molduras de
portas, painéis e esculturas.
• Cedro vermelho ( )Cedrela fissilis
De manuseio fácil, o cedro vermelho é leve, de textura homogênea, reta e lisa e de baixa rigidez.
Não se curva quando trabalhada no vapor e possui uma tendência a rachaduras. Possui valor de mercado
moderado e já é considerada uma das árvores propensas a extinção e em estado vulnerável. É indicada
para a fabricação de armários planejados sob medida e mobiliário de madeira em geral.
• Madeira Teca ( )Tectona grandis
Esta madeira possui boa dureza e resistência ao clima e as intempéries. Pode ser curvada ao ser
trabalhada com vapor. Ao envelhecer vai ganhando um tom cinza prata. Dentre as desvantagens, não
aceita muito bem acabamentos, podendo ser relativamente quebradiça e pouco resistente a ferramentas
manuais. Por conta disso, é utilizada com acabamentos mais rústico. Considerada a platina das madeiras,
possui valor alto, cinco vezes mais cara que o carvalho. Não é fácil de ser encontrada. Mais indicada para
a fabricação de mobiliário para áreas externas e jardins, convés de barcos, e mobiliário urbano.decks
Trata-se de uma madeira pouco sustentável já que leva 100 anos para se tornar madura para seu uso.
Muito explorada na Índia, onde já se encontra ameaçada de extinção.
• Roxinho ou pau-roxo ( )Peltogyne discolor
Madeira de cor marcante roxa, é muito resistente, densa e possui boa resistência a pragas e umidade. É
uma das madeiras que envelhece mantendo a sua beleza e coloração. No entanto, é moderadamente
difícil de trabalhar manualmente e com ferramentas mecânicas, sendo ainda pouco resistente a pregos,
principalmente nos cantos, podendo rachar com facilidade. Possui alto valor de mercado. Indicada para a
fabricação de assoalhos em geral, , mobiliários sob medida, escadas e instrumentos de corda.decks
• Ipê ( )Tabebuia
Madeira dura, porém, flexível, aceitando bem ser trabalhada no torno. De difícil colagem, possui baixa
resistência a abrasão e é pouco resistente a ferramentas manuais. Possui valor de mercado moderado e é
facilmente encontrada. Indicada para fabricação de assoalhos, , artigos de esporte, construção civil,decks
caixilhos e quadros de portas e construções externas.
Por conta de sua exploração intensa, atualmente encontra-se ameaçada e considerada vulnerável.
• Mogno ( )Swietenia macrophylla
Madeira dura e resistente a abrasão. Sua desvantagem é ser pouco resistente a ferramentas manuais.
Amplamente explorada na fabricação de mobiliário em geral, a árvore do mogno é pouco sustentável
possui alto custo por conta de sua ameaça de extinção. Ainda utilizada na fabricação de mobiliário em
geral incluindo moveis planejados.
• Freijó ( )Cordia goeldiana
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• Freijó ( )Cordia goeldiana
Madeira dura, de cor clara e singular, possui boa resistência a abrasão. Possui uma tendência a
rachaduras. De alto valor de mercado, é indicada para fabricação de portas, venezianas, móveis de alto
padrão, lambris, painéis, molduras e montantes de escadas.
• Imbuia ( )Ocotea porosa
A imbuia possui boa resistência a abrasão. Pela sua durabilidade e beleza, foi uma das espécies mais
procuradas pela indústria, principalmente para a fabricação de móveis finos, contribuindo para se tornar
ameaçada de extinção e considerada vulnerável. No entanto, ainda possui valor moderado comparado às
demais.
• Cedrinho ( )Erisma uncinatum
Uma das madeiras mais fáceis de serem trabalhadas, é fácil de aplainar, serrar, lixar, além de ser
resistente a abrasão. No entanto, possui baixa dureza e durabilidade ao ataque de fungos e insetos e
apresenta superfície de acabamento ruim. Possui valor moderado a baixo e é amplamente utilizado na
fabricação de partes internas de mobiliários, esquadrias em geral, lambris, molduras e forros. Madeira 
sustentável muito em função do seu crescimento rápido.
• Cerejeira (Cerasus)
Trata-se de uma madeira considerada nobre, que possui resistência a abrasão e aceita bem o trabalho
em torno. Possui baixa dureza e é indicada para acabamentos de ambientes internospor apodrecer com
certa facilidade, se não for devidamente protegida. É um dos tipos de madeira mais caro,
comparativamente às restantes, pois encontra-se ameaçada de extinção. Indicada para a fabricação de
mobiliário em geral, armários, portas e instrumentos musicais.
• Angelim vermelho ( )Dinizia excelsa
Madeira dura, apresentando alta resistência ao ataque de organismos xilófagos (fungos e insetos). No
entanto, recebe bom acabamento. Possui baixa resistência a abrasão, é pouco resistente a ferramentas
manuais e não aceita bem tingimentos ou tintas.
Atualmente no mercado a madeira pode ser encontrada em diferentes tamanhos e cortes, dependendo de cada
espécie, pois permite cortes diferentes e em função disso é mais associada a determinados tipos de móveis
segundo a estrutura, rigidez e resistência. Os tipos de madeira utilizados ainda podem variar entre a madeira
maciça, as placas de madeira reconstituída e ainda a madeira de reaproveitamento ou de demolição.
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VOCÊ SABIA?
A silvicultura é a ciência que estuda metodologias naturais e artificiais para recuperar e
melhorar os povoamentos florestais e que compreende o estudo botânico das espécies, além
da identificação, caracterização e prescrição da utilização das madeiras. Dentre os principais
tipos de silvicultura se destaca a urbana, e seu objetivo é o cultivo e o manejo de árvores para a
contribuição atual e potencial ao bem-estar fisiológico, social e econômico da sociedade urbana.
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2.2 Revestimentos para madeira/Laminados Decorativos
As madeiras laminadas naturais são folhas retiradas de madeira que podem ser coladas sobre superfícies como o
MDF ou compensado e com o tempo tendem a rachar ou trincar, não sendo, portanto, resistentes às intemperes,
por exemplo.
O mobiliário feito com lâmina natural permite mais ousadia e criatividade através do uso de cones, curvas,
chanfros e encontros em meia esquadria no seu acabamento.
Outro recurso muito utilizado no design é o uso de laminados decorativos. Atualmente existe no mercado, uma
infinidade de tipos e cores disponíveis que garantem resistência ao calor, umidade e alto tráfego.
Ainda existem os laminados naturais, mas o mercado hoje está mais voltado para os laminados sintéticos AP
(Alta Pressão), mais resistentes e duráveis que o natural, e com uma grande gama de opções que imitam padrões
de pedras, aços, lacas, madeiras envelhecidas, tons cimentícios e também madeiras naturais.
Figura 2 - Os catálogos de laminados decorativos de madeira em geral são dispostos de forma que o cliente 
consiga visualizar o material em suas diversas combinações possíveis.
Fonte: sergeyryzhov, iStock, 2019.
Atualmente, no design de mobiliário e de interiores é possível encontrar materiais de origem sintética e artificial
como os polímeros reforçados com fibras de vidro ou na forma de laminados plásticos para acabamentos. Os
laminados plásticos para acabamentos são muito utilizados em paredes e pisos e vem revestidos de forma a
imitar as chapas de madeira.
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Vamos estudar agora acessórios que compõem um mobiliário. Muitos são mais do que simples acessórios, fazem
parte da beleza do objeto.
2.2.1 Acessórios utilizados: dobradiças, puxadores, corrediças
No design de mobiliário, para a adequação e montagem de peças em madeira, é fundamental que sejam
utilizados acessórios de qualidade, específicos para funções diferentes, conferindo na maior parte dos casos
maior durabilidade e contribuindo para a boa funcionalidade do mobiliário.
Tais acessórios, mais conhecidos como ferragens, podem ser utilizados como partes funcionais, ou seja, para
montagem propriamente dita do móvel e/ou acabamento. As principais ferragens utilizadas no design de
mobiliário são:
• puxadores para gavetas;
• dobradiças para portas e janelas;
• corrediças para gavetas e prateleiras;
• suportes para estantes (mãos francesas e pinos);
• dispositivos de montagem (parafusos, buchas, arruelas, porcas);
• fechos, fechaduras, travas e trinos em geral;
• trilhos para portas de correr;
• pés e rodízios;
• batentes;
• ganchos e penduradores.
VOCÊ SABIA?
O design estilo italiano é um dos mais famosos e conceituados pela sua qualidade e excelência,
principalmente no que se diz respeito ao mobiliário. O estilo italiano é uma referência mundial
em móveis planejados. Acesse o link, assista o vídeo e conheça um apartamento estilo italiano
em Milão, na Itália. Você vai se surpreender.
< >.https://www.youtube.com/watch?v=p7gGHE6Njo8
VOCÊ QUER LER?
A Formica® é uma empresa com mais de 100 anos no mercado de laminados e se tornou uma
referência importante para a evolução dos produtos laminados decorativos no campo do
design. Hoje a empresa tem foco na introdução de seus produtos em lares, escolas e outros
edifícios públicos. Acessando o link você pode conhecer mais características da empresa: <
>.https://www.formica.com.br/marca_100anos.htm
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Figura 3 - As gavetas com extração total permitem o melhor aproveitamento do espaço útil para armazenamento 
dos objetos.
Fonte: vitranc, iStock, 2019.
Segundo Hellmeister (2011), os móveis são montados através de dispositivos que garantem a fixação de suas
partes internas entre si. Pode existir mais de um tipo de fixação mecânica em um mesmo móvel. Nessa categoria
foram considerados somente as fixações de partes de madeira sem o auxílio de outros dispositivos de montagem.
Cada tipo de elemento tem uma norma regulamentadora específica, que traça diretrizes próprias para cada item.
Os componentes para fixação mecânica das partes internas dos móveis podem ser de diversos tipos como:
pregos, cavilhas, grampos, pinos, parafusos, encaixes, entre outros.
É importante ressaltar que cada tipo de elemento tem uma norma regulamentadora específica, que traça
diretrizes próprias para cada item. Os componentes para fixação mecânica das partes internas dos móveis
podem ser de diversos tipos como: pregos, cavilhas, grampos, pinos, parafusos, encaixes, entre outros.
VOCÊ QUER VER?
As ferragens são os elementos chave no que diz respeito aos móveis planejados, pois,
dependendo da sua qualidade, contribuem para o bom funcionamento e preservação do
mobiliário. Os italianos são pioneiros e experts nas melhores ferragens do mercado e se
caracterizam por elaborar mobiliários planejados muito versáteis e flexíveis. Quer assistir
sobre as características do mobiliário italiano?
Assista ao vídeo < >.https://www.youtube.com/watch?v=dAa6bOWB8qY
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2.3 Materiais naturais
No design de mobiliário os materiais naturais são amplamente utilizados, principalmente quando nos referimos
às casas sustentáveis e ecológicas, dentre os quais mais se destacam o bambu, a palha, o couro e as pedras e
matérias-primas que veremos a seguir. Todos os materiais naturais, em geral, são utilizados em conjunto com
outros como madeiras e ligas metálicas para criar uma composição mais harmônica e fugir dos aspectos rústicos.
As florestas brasileiras são abundantes em inúmeras tipologias de madeira coloridas, que vão do amarelo ao
avermelhado e o arroxeado. Além disso, essa diversidade de cores naturais pode ser acompanhada por variações
nas próprias peças, complicadas de serem conseguidas por meio artificiais.
2.3.1 Fibras/mármores e granitos
As fibras naturais são de origem animal ou vegetal, incluem o sisal, bambu, junco, vime, palha e rattan. Elas
completam os ambientes ao trazer textura e sensação de aconchego.
O emprego de outros materiais como as fibras naturais já foi incorporado no design de mobiliário e se encontra
amplamente difundido em todo o país. É muito comum a utilização de tecidos no estofamento como 
complementos na fabricação de móveis, dente os quais se destacam os de fibras naturais, que possuem uma
grande variedade de opções por conta dos fios (penteado, cardado, monofilamentos, multifilamentos, fibras
cortadas) e das tramas (tecidos planos, malhas, rendas etc.), além dos beneficiamentos que podem receber como
tingimentos variados, por exemplo.
Entanto, as fibras naturais,por serem de origem animal ou vegetal, necessitam de cuidados especiais e
manutenção constante como como o uso de seladores e vernizes no seu acabamento para evitarem a
proliferação de fungos principalmente. Além disso, os móveis de fibras naturais não podem ficar expostos as 
intemperes por se degradam facilmente nestas condições.
Em função disso, atualmente, as fibras sintéticas vêm dominando o mercado, por conta da praticidade, facilidade
na manutenção e tempo de vida, principalmente em áreas externas.
Os móveis de vime, palha, rattan e bambu são uma tendência contemporânea no design de mobiliário, criando
um visual rústico aos ambientes.
A identificação com o design refletiu-se pela retomada de valores e estéticas modernistas adaptadas
ao ideário contemporâneo. Esta expressão é denotada na predominância de linhas geométricas e o
quase desaparecimento do trabalho com as fibras, que passou a ter aparência de revestimento mais
do que função de estruturar e corporificar os móveis. (MENDES, 2011, p. 122).
Esta tendência por fibras naturais e os tons terrosos e naturais por ser atribuída a uma reaproximação da
VOCÊ QUER VER?
A madeira pinus é de reflorestamento e uma das madeiras mais utilizadas na produção de
móveis brasileiros. Sua textura macia e sua cor predominantemente clara conferem um visual
bem peculiar. Entretanto, a madeira pinus tem diversas classificações. Você pode conferir cada
uma delas assistindo ao vídeo deste link
< >.https://www.youtube.com/watch?v=XSFP55-awWg
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Esta tendência por fibras naturais e os tons terrosos e naturais por ser atribuída a uma reaproximação da
sociedade com a natureza que dominam o design de interiores no momento.
Figura 4 - A chaise longue em fibra natural e o tapete em sisal conferem ao ambiente um visual rústico e 
sofisticado.
Fonte: omersukrugoksu, iStock, 2019.
Veja a seguir os principais tipos de fibras utilizados no design de mobiliário.
• Rattan
Fibra vegetal da palmeira , oriunda da Ásia e da Oceania, é muito conhecido paraCalamos Rotang
classificar qualquer produto com fibras naturais. No entanto, é importante ressaltar que trata-se de uma
das mais de 500 espécies de fibras naturais utilizadas no design de mobiliário. No Brasil é muito 
confundido com o vime e o junco. É uma fibra maleável, leve e resistente, sendo muito utilizada tramada
em cadeiras, sofás, estantes e cestos.
Figura 5 - Detalhe de um tipo tradicional de trama em rattan para encosto de uma cadeira.
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Figura 5 - Detalhe de um tipo tradicional de trama em rattan para encosto de uma cadeira.
Fonte: Denis_Yarkovoy, iStock, 2019.
• Vime
De origem vegetal, o vime já era utilizado desde o período da Antiguidade. É uma planta do gênero Salix
(Salgueiro/Chorão), muito encontrado nas regiões da África do Sul, Ásia, Europa e sul do Brasil.
Na década de 60 o vime foi muito utilizado em móveis de caráter mais rústico e em geral em trançados a
partir de uma estrutura de metal soldado. Os pés eram em ferro e ficavam aparentes para valorizar este
novo material. O mobiliário de vime possui resistência e leveza e é bastante utilizado na fabricação de
cestos de balões, moisés para carregar bebês e cestos de piquenique. Atualmente o vime foi substituído
pelo junco no design de mobiliário.
• Junco
Fibra vegetal (cipó) que cresce como parasita em árvores, extraída de plantas típicas de terrenos
alagadiços, encontrado principalmente na região norte do Brasil. Em outras regiões, é conhecida como
uma gramínea que cresce em beira de rios. No Brasil a mais utilizada é a , retiradaHeteropsis Spruceana
da região amazônica. Também muito utilizada na forma tramada, sendo uma fibra muito forte e
resistente, mais adotada para o uso de mobiliário em geral.
• Palha
A palha é o material mais comum de todas as fibras vegetais, sendo amplamente utilizada, em geral, em
tramas e permitindo inúmeras variações. Seu material não é oriundo de uma planta específica, pois é
produzida com folhas secas de gramíneas, permitindo uma variedade de tramas, espessuras e aplicações.
Figura 6 - O quarto de casal ganha uma ambientação rústica através dos objetos de cestaria em palha trançada.
Fonte: KatarzynaBialasiewicz, iStock, 2019.
• Bambu
É uma gramínea amplamente encontrada nos trópicos, principalmente em áreas quentes e com chuvas
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É uma gramínea amplamente encontrada nos trópicos, principalmente em áreas quentes e com chuvas
abundantes como a Ásia, América do Sul e África. "É considerado um recurso sustentável e renovável,
graças a sua alta capacidade de geração anual de novos brotos, promoção de ciclagem de nutrientes e
rápido crescimento dos colmos" (GRECO, 2011, p. 44).
Segundo Rivero (2003), sua durabilidade está diretamente ligada à forma de tratamento e à destinação
do uso. Em condições naturais, a sua durabilidade se limita a dois anos, tornando-se, portanto,
fundamental o processo de tratamento com vernizes, fungicidas e outros agentes químicos para garantir
sua durabilidade.
Por conta das particularidades artesanais e possibilidades de criações customizadas das fibras naturais,
muitos são os projetos sociais em várias regiões brasileiras que incentivam sua produção em
comunidades carentes, estimulando o comércio local e sustentável.
Desta forma, entre tradição e modernidade, o artesanato acaba sendo inserido em práticas dinâmicas,
possibilitando uma reestruturação e transformação de uma determinada região.
O couro, muito utilizado para revestimento de mobiliário em sofás, cadeiras e poltronas em geral, possui
atualmente versões ecológicas. O couro animal é a própria pele do animal tratado num processo químico,
permeável, térmico e amplamente utilizado por status, durabilidade e qualidade. O couro sintético trata de uma
matéria prima semelhante ao couro animal, porém fabricado a partir de compostos químicos do petróleo. Tem
durabilidade inferior ao animal e custo baixo. O couro ecológico é produzido a partir de uma técnica de
impermeabilização com uso de látex natural extraído das seringueiras nativas da Amazônia. Sua produção se
baseia num banho em látex natural de um tecido de algodão, tornando-o permeável e mais resistente. Trata-se
de um processo bastante artesanal e sustentável.
CASO
No Nordeste o artesanato é bastante incentivado e vem se tornando conhecido mundialmente.
O Ceará é um exemplo de sucesso que deveria servir como impulsionador para outras regiões
do país. No Estado existe a Central de Artesanato do Ceará – CEART – criada com o objetivo de
fortalecer as políticas públicas voltadas para o artesanato para a geração trabalho. Existe ainda
o Conselho Cearense do Artesanato, que interage com secretarias, universidades, Sebrae,
dentre outros órgãos em prol da implementação das políticas públicas. O Ceará ainda conta
com a Coordenadoria do Artesanato e Economia Solidária, criada para incentivar o
desenvolvimento do trabalho artesanal e fortalecer o desenvolvimento sustentável em todo o
Estado. Todas estas instituições fomentam as ações que vão desde a capacitação para artesãos
- onde aprendem todo o processo para produzir, gestão do seu negócio e venda – até o
incentivo e promoção de feiras de artesanato apoiando o artesanato local. É importante
incentivar e valorizar a economia local através de ações como estas, já que nosso país tem uma
riquíssima e diversificada cultura e que em muitos dos casos, fica isolada em regiões de difícil
acesso, como é o caso da região Norte que possui uma cultura indígena ainda bastante
desconhecida pela maior parte da população.
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Os mármores e granitos são pedras naturais muito utilizados no design de interiores e de mobiliário,
particularmente em bancadas de cozinhas, banheiros e áreas sociais. Esta matéria-prima, altamente resistente,
confere luxo e sofisticação ao ambiente e pode ser combinado com madeiras, metais e fibras em geral. No
entanto, apesar de serem aplicados com a mesma finalidade, o granito e o mármore possuem caraterísticas
particularmente distintas em relação a composição, resistênciae durabilidade.
O mármore é uma rocha metamórfica, composta de minerais cálcicos que criam uma diversidade de texturas e
colorações. É mais leve e tem maior durabilidade em superfícies secas. Sua principal característica é a formação
de veios (listras ou riscos) que dão um aspecto singular.
Ideal para peças com acabamento diferenciado e esculturas em geral. Este material não é indicado para a
cozinha, pois tem mais facilidade em manchar e perder brilho quando exposto a materiais de limpeza pesados,
água, vinagres e limão.
Os mármores podem receber diversos tipos de acabamento, utilizados tanto no design de interiores, quanto no
de mobiliário, clique abaixo para conhecê-los:
Bruto
A pedra não recebe nenhum tipo de tratamento.
Polido
Polimento para garantir brilho e indicada para áreas internas e mobiliário de interiores pois fica escorregadia.
Resinado
Fica mais opaco que o polido e garante, através dos poros e fissuras fechadas, uma maior durabilidade em
banheiros e cozinhas.
Jateado
Apresenta aspecto áspero, porém menos rústico que o bruto e é mais indicado para pisos de áreas externas.
VAMOS PRATICAR?
Os couros animal, sintético e ecológico são muito utilizados. Faça uma pesquisa em lojas de
tecidos e busque sobre as diferenças de cores, texturas, resistência, valor por metro quadrado
e a durabilidade dos tipos de couro existentes atualmente.
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Pelo fato de os granitos serem amplamente utilizados na construção civil, os mármores acabam ganhando mais
destaque no design. Dentre os principais mármores utilizados no design de mobiliário estão os importados
italianos, que conferem qualidade e sofisticação, dentre os quais mais se destacam o carrara, o travertino e o 
.botticino
Já o granito é uma rocha natural ígnea– tipo de rocha que se forma quando o magma ou lava dos vulcões
endurecem – e possui em sua composição grãos de minerais metamórficos que se formam em um processo de
cristalização. Por conta de sua composição, o granito possui mais durabilidade, resistência e aparência de cores
mescladas e um tanto luminosas.
Figura 7 - A bancada de cozinha em mármore carrara contribui para o visual clean e sofisticado do ambiente.
Fonte: Jodie Johnson, Shutterstock, 2019.
VOCÊ O CONHECE?
O design também pode ter um papel de agente colaborador na cadeia sustentável. Um bom
exemplo é o trabalho do designer Hugo França que utiliza a madeira a partir de resíduos
florestais e urbanos para o desenvolvimento de seus produtos. Nascido em Porto Alegre, Hugo
França optou por uma vida mais sustentável e livre da rotina urbana quando, na década de 80,
se mudou para o sul da Bahia, em Trancoso. E foi neste período que começou a observar o
desperdício resultante da extração da madeira na região. A partir desta reflexão, decidiu
trabalhar com os resíduos deste desperdício criando peças autorais e simbólicas. As peças,
segundo o designer, nascem de um diálogo criativo com a matéria-prima: tudo começa e
termina na árvore. Ela é a sua inspiração; suas formas, buracos, rachaduras, marcas de
queimada e da ação do tempo provocam sua sensibilidade e o conduzem a um desenho
cuidadosamente escolhido, uma intervenção mínima que gera peças únicas.
Você pode ler mais sobre o designer no link <http://www.oba.global/casa-pau-brasil/hugo-
>.franca/
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Os mármores e granitos se diferenciam também quanto a textura e o brilho. Os mármores têm uma textura mais
particular por conta dos veios, enquanto que o granito é mais granulado. Já o mármore é mais opaco que o
granito. Para o design de mobiliário, portanto devemos sempre prestar atenção ao tipo de pedra a ser utilizada
conferindo suas propriedades químicas e mecânicas para garantir um efeito e durabilidade ao produto.
Síntese
Chegamos ao final da unidade. Aprofundamos e ampliamos nossos conhecimentos sobre os principais materiais
naturais utilizados no design de mobiliário com ênfase para as madeiras e fibras naturais em geral.
Nesta unidade você teve a oportunidade de:
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• compreender as características das madeiras maciças, os principais tipos de painéis e sua melhor 
aplicabilidade no design;
• aprender sobre as principais ferragens utilizadas na fabricação de móveis e sua importância para 
garantir qualidade e durabilidade ao produto;
• estudar e conhecer os principais tipos de fibras naturais e neste contexto da relação artesão x designer 
no processo de fabricação;
• estudar sobre as pedras naturais, suas características e aplicabilidades no design de mobiliário;
• compreender que o papel do designer vai além da concepção dos produtos, perpassando conceitos que 
envolvem sustentabilidade e consciência ambiental.
Bibliografia
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VAMOS PRATICAR?
É, portanto, uma pedra mais resistente à ação de substâncias químicas, abrasão, riscos,
impactos e desgastes e muito utilizada em cozinhas, banheiros, bordas de piscinas, alisares,
soleiras, calçadas, prédios e monumentos.
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. Acesso em: 03/08/2019.https://www.youtube.com/watch?v=p7gGHE6Njo8>
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