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DESIGN DO MOBILIÁRIO
UNIDADE 3 – MATERIAIS 
AVANÇADOS
Beatriz Chimenti
- -2
Introdução
Atualmente o design de mobiliário conta com diversos materiais que vão muito além da madeira.
Com o uso da tecnologia avançada a produção industrial tem contribuído para tal com a fabricação de polímeros
mais resistentes, espelhos e vidros de alta tecnologia, metais com composições mais resistentes e cerâmicas não
plásticas de altas temperaturas.
A quantidade de opções de matérias-primas disponíveis no mercado pode confundir o designer. E como
podemos escolher o material certo para um projeto de mobiliário? A escolha pelos materiais de acabamento
pode influenciar no valor agregado ao produto? Qual a contribuição do designer para a economia criativa do
país, visto que pode utilizar materiais artesanais de outras regiões com inovação e criatividade?
Vamos apresentar materiais de usos muito diversos e que, muitas vezes, poderão ser associados uns aos outros
formando composições harmônicas e sofisticadas.
No entanto, entender as características e a aplicabilidade de cada um deles é fundamental para a eficácia de um
projeto de design. Além disso, vamos entender sobre a importância da gestão do design no mobiliário, como o
profissional consegue agregar valor ao seu produto através do uso e manejo e acabamentos e acessórios e como
gerir um produto em escala industrial.
Todos estes papeis estão presentes na profissão do designer de mobiliário, já que é de sua reponsabilidade o
projeto e a excelência da produção final até chegar as mãos do consumidor. Um profissional que desconhece
como se produz seu móvel não conseguirá desenvolver novas tecnologias e formas, pois fica muito restrito a
teoria do escritório, sem participar da experiência de vivenciar um processo de execução e todos os desafios
deste processo, considerando que nem sempre o material escolhido poderá ser utilizado da forma pelo qual foi 
concebida originalmente pelo designer na fase projetual.
Vamos estudar esse conteúdo a partir de agora, acompanhe!
3.1 Cerâmicos
A Cerâmica é derivada da cocção de argilas, decorrente de matérias-primas que foram moldadas e mantiveram
sua forma após a queima. É um material terroso, natural e de granulação fina. Em geral, quando umedecido,
ganha plasticidade para ser trabalhado. Por se tratar de um material extremamente fino, torna-se difícil a sua
identificação e classificação precisas, propiciando uma farta difusão de terminologia.
O produto cerâmico é formulado a partir da divisão das matérias-primas que compõem a cerâmica em plásticas e
não plásticas. As cerâmicas plásticas provem da argila natural, substâncias constituídas majoritariamente de
argilominerais, minerais do grupo dos filossilicatos. As cerâmicas não plásticas e fundentes incluem o feldspato e
fundentes feldspáticos, filito, talco, fundentes carbonáticos e quartzo. A queima de produtos cerâmicos dura em
torno de três dias, pois passa pelos processos de desidratação, oxidação e vitrificação. Na primeira parte a água
contida nos poros é evaporada apenas numa parte e depois, esta evaporação vai se espalhando também na parte
interna da peça. O importante, durante o processo, é que as partes internas e externas sequem
concomitantemente, caso contrário, haverá a formação de trincas e fissuras. 
Alguns autores, como Fernandes (1998), classificam as cerâmicas em tradicionais, técnicas e avançadas,
incluindo o vidro como material cerâmico.
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Quadro 1 - Essas são as diversas aplicações dos principais tipos de cerâmicas.
Fonte: Elaborado pela autora, 2019.
Fernandes (1998) ainda afirma que necessitam ter, em sua composição, componentes que sejam (clique para
ler):
plásticos para permitir a moldagem;
ligantes para manter a forma antes e após a queima;
estruturais para que originem um produto com resistência adequada.
Figura 1 - A louça cerâmica esmaltada é utilizada como utensílio doméstico.
Fonte: mofles, iStock, 2019.
A cerâmica tradicional é representada pelos tijolos de telhas e todos os objetos decorativos fabricados com
argilas vermelha, castanha ou amarela. Já a cerâmica técnica corresponde ao grés, porcelanas para louças de
mesa, loucas sanitárias e revestimentos em geral.
O grés é composto por argilas, quartzo e feldspato, e tem como principal característica não ser branco, além de
apresentar baixíssima porosidade para alcançar alta resistência mecânica.
A porcelana, composta por argilas, quartzo e feldspato, se caracteriza por ser muito branca até translúcida, com
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A porcelana, composta por argilas, quartzo e feldspato, se caracteriza por ser muito branca até translúcida, com
porosidade nula e elevada resistência mecânica.
Para o design de mobiliário, em geral, são utilizadas as cerâmicas térmicas e tradicionais por sua resistência e
facilidade na manipulação.
Vidros/Espelhos
Os vidros e espelhos são materiais amplamente utilizados no design de mobiliário por suas características
peculiares e sua versatilidade de usos, adaptando-se à diversidade das nossas necessidades.
Gato (2017) afirma que o vidro já faz parte do nosso cotidiano desde a antiguidade, tornando-se
progressivamente indispensável no dia-a-dia das populações sob múltiplas formas: espelhos, vidraças de janela,
vidros de embalagem, bijuterias, vidros ornamentais, vidros óticos ou de iluminação, entre tantas outras
aplicações.
Gato (2017) comenta que:
[...] ainda que o vidro possa estar associado a aspetos misteriosos relacionados com as suas
características particulares, tem uma composição de matérias-primas comuns e abundantes como a
sílica extraída das areias, que corresponde a uma percentagem de cerca de 60% da sua composição
sendo que através de uma mistura de materiais comuns (areia, calcário e cinzas de madeira) se
transforma fisicamente pelo fogo e atinge o estado de fusão. (GATO, 2017, p. 14).
É importante ressaltar que esta fusão da areia, quartzo e rochas sílicas, que dá origem ao do vidro natural, é um
processo natural. Os primeiros artefatos de design utilizando o vidro correspondem à manipulação da pedra
obsidiana para fins utilitários, muito também em função da sua natureza duradoura e ocorreram no período pré-
histórico na construção de lâminas, espelhos ou objetos simbólicos para adoração.
As características da pedra obsidiana, translúcidas e semitransparentes e sua aparência vítrea, conferiam
também um certo aspecto simbólico de caráter não utilitário, através das peças de adoração.
A ligação que o ser humano criou com o vidro baseia-se fundamentalmente nas suas propriedades práticas e
estéticas. É através desta última que o ser humano revela o seu lado mais emocional e espiritual na relação com
este material. Gato explica que:
Podemos comprovar esta situação através da observação das catedrais cristãs ocidentais, ao
exaltarem o triunfo da religiosidade através da estética dos vitrais e das suas rosáceas, como se
verificou no período medieval, em particular no gótico. É uma via de incorporar simbolicamente
neste material as crenças e o ambiente religioso, manifestando-se como elemento incentivador de
múltiplas leituras visuais, traduzidas através da luz, da forma e da cor, contribuindo para a exaltação
da dimensão espiritual dos espaços onde estão integrados. (GATO, 2017, p. 19).
O vidro, portanto, foi um elemento que se destacou ao longo da história pelas suas características visuais,
simbólicas e também utilitárias, mantendo-se uma forma tradicional de trabalha-lo durante séculos.
Segundo Mendes (2002), a questão formal dos artefatos justifica-se desta maneira secular e pouco alterada:
[...] a referida persistência formal nos objetos em vidro ficou a dever-se, fundamentalmente, aos
seguintes fatores: a) o cuidado de não alterar a relação entre a forma e função, cuja validade havia
sido já sobejamente experimentada; b) o facto de, na pessoa do artesão/artista, se concentrarem as
funções de concepção e execução, o que proporciona uma certa fidelidade à tradição; c) o papel
simbólico desempenhado pelos objetos – nomeadamente os utilizadoscom água ou vinho –, em atos
ou cerimônias de carácter religioso ou social. (MENDES, 2002, p. 120-121).
No período de Renascimento que foi possível notar certa mudança na produção do vidro e o desenvolvimento
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No período de Renascimento que foi possível notar certa mudança na produção do vidro e o desenvolvimento
mais eficaz dos espelhos, por conta do surgimento e implantação de novas correntes de produção, com as
técnicas semiautomáticas, que por sua vez, nortearam os primeiros processos de produção industrial.
É importante ainda ressaltar que uma das derivações do vidro foi a fabricação dos espelhos. Segundo Gato
(2017), o espelho de vidro foi criado na Idade Média por influência da manufatura veneziana que incentivou
inúmeros centros vidreiros da Europa, estimulando o desenvolvimento e novas técnica.
A criação da fábrica Saint Gobain gerou uma mudança significativa no padrão de fabricação dos vidros e
espelhos. A produção artesanal tradicional cedeu lugar a mecanização e industrialização na produção, trazendo
consigo uma nova cultura do vidro, ligada ao consumismo (vulgarização do material) e a expansão capitalista.
Durante a revolução industrial Tophan (2002) relata que:
O vidro também ganhou muita importância principalmente por conta da fabricação destinada a
construção civil e mais tarde, junto com o aço, na fabricação de no século XX, já em meados da
década de 60, o design de mobiliário também se tornou uma área de experimentação, levando aos
assentos insufláveis em PVC, os novos designers e a moda dos baratos, mas confortáveis, com
almofadas de chão de cores vivas, refletiam o estilo de vida mais casual. Esta nova informalidade
também estava presente na preferência pelos vidros rústicos e pesados, em detrimento de vidros
delicados ou cristal laminado. (TOPHAN, 2002, p. 33).
Gato (2017) afirma que a pedra obsidiana tem um aspecto escuro e que se fratura de forma concoidal, o que
permitiu ser usado para instrumentos cortantes e espelhos. Trata-se de um material singular que possui
comportamentos variados quando exposto a altas temperaturas, adquirindo maior plasticidade e permitindo ser
trabalhado artística e tecnicamente.
O autor também afirma que o vidro, embora apresente uma rigidez correspondente em semelhança com os
materiais cristalinos, a sua estrutura molecular é amorfa, classificada noutro setor diferente dos minerais
naturais, o que permite uma equiparação aos líquidos, assim como acontece com a lava vulcânica, é o chamado
estado vítreo.
O vidro possui dentre suas principais características a transparência. Esta particularidade importante e
CASO
Uma das histórias mais importantes na evolução do vidro ocorreu em 1693, por Sieur
Abraham Thévart, fundador da fábrica Francesa de vidros Saint Gobain, que existe até hoje. A
fábrica foi fundada em 1665, durante o reinado de Louis XIV, com o nome de Manufatura Real
de Vidros e revolucionou a fabricação de vidros com um procedimento que utilizava o
derramamento de vidro sobre uma mesa de metal e o desenvolvimento de espelhos muito
mais nítidos e bem-acabados. Nesta mesma época, Sieur Abraham Thévart iniciou seus
trabalhos num pequeno vilarejo, no nordeste da França, e já no século XVIII ganhou muita
popularidade com a fabricação de seus vidros espelhados. Por ocasião da Revolução Industrial
e o desenvolvimento da produção em massa, surgiram várias empresas concorrentes. Para se
diferenciar do mercado de fabricação de vidros, a Saint Gobain novamente inovou através da
criação de uma empresa química que permitiu a exportação. Nesta época, a produção de vidro
já era também destinada a construção civil, através da utilização do aço e o vidro para grandes
edifícios públicos. No Brasil, a fábrica Saint Gobain, desde 1937, possui participação ativa na
indústria de construção civil fornecendo para grandes obras de infraestrutura.
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O vidro possui dentre suas principais características a transparência. Esta particularidade importante e
especifica, que pode ser encontrada somente em materiais efêmeros como o gelo, permite que o ser humano seja
visto e pode provocar uma reação de estranheza de algo não-físico.
Existem vários tipos de vidro, que apesar de partirem da mesma base, possuem composições diferentes, de
acordo com a finalidade a que se destinam.
Quadro 2 - Os dados mostram as tipologias de vidros e suas principais aplicabilidades.
Fonte: RECICLOTECA, 2019.
Os vidros destinados para o design de mobiliário em geral são os vidros planos e conferem um visual sofisticados
e leve ao produto.
Os vidros planos, ou também conhecidos como , podem ser transparentes, incolores ou coloridos e emfloats
geral não apresentam distorções óticas. Pode ser ainda laminado temperado, curvo e usado em envidraçamento
duplo. 
Os vidros temperados recebem um tratamento térmico tornando-o mais resistente à quebra e caso isso ocorra,
se quebra em pedaços com menos bordas cortantes e mais arredondadas. Já o vidro laminado possui duas
chapas de vidro intercaladas por uma película e é indicado para grandes formatos pois em casa de quebra, seus
cacos colam na película. São indicados para fachada, para-brisas de carros, vitrines e portas. Possuem também
proteção dos raios ultravioleta.
Em relação a reciclagem do vidro, podemos afirmar que o material é um dos poucos existentes no planeta e que
pode ser 100% reciclável, sendo, portanto, passível de ser utilizado posteriormente como matéria-prima na
fabricação de novos vidros e sem que haja perda e qualidade e resistência do mesmo.
Nos dias de hoje, é possível encontrar o vidro em praticamente todos os lugares muito em função da sua
VOCÊ SABIA?
O processo de reciclagem vai muito além da fabricação de vidros. Este é um material muito
implorante na cadeia sustentável pois, além de ser 100% reciclável, é muito bem aplicado para
embalagens retornáveis, gerando economia na extração da matéria-prima. No momento da
reciclagem os produtos precisam ser separados por tipo e cores: as embalagens de geleia e os
copos comuns não podem ser misturados aos vidros de janela. As cores mais comuns são o
âmbar (garrafas de cerveja e produtos químicos), o translúcido ou “branco” (compotas), verde
(refrigerantes) e azul (vinho).
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Nos dias de hoje, é possível encontrar o vidro em praticamente todos os lugares muito em função da sua
capacidade de ser moldado facilitando a criação de lâmpadas, garrafas, compotas, garrafões, recipientes, copos,
janelas, lentes, tela de televisores e monitores, fibra ótica e etc.
É interessante destacar que suas matérias-primas não foram alteradas ao longo da história. O que se alterou foi a 
tecnologia aplicada permitindo a fabricação de novas formas e com isso, possibilitando uma maior diversidade
para seu uso.
3.2 Metais e ligas
Os metais são materiais nobres e muito utilizados no design de mobiliário, muito em função de sua versatilidade
na aplicação e da resistência.
O desenvolvimento e processamento dos metais não pode ser definido apenas por sua simples implementação,
pois também considera a pesquisa constante de novas técnicas de aplicação que geram resultados através da
alteração química de suas propriedades, como é o caso da resistência ao desgaste, à corrosão e à oxidação.
No entanto, é importante ressaltar que tanto metais quanto ligas, no geral, são recursos que em sua fabricação,
beneficiamento e descarte, são extremamente prejudiciais ao meio ambiente. 
A seguir, apresentaremos seus principais tipos e aplicações no design de mobiliário.
3.2.1 Tipos e apresentações dos metais/ligas metálicas
Os metais são matérias primas utilizadas no design desde a idade média. No entanto por ocasião da Revolução
Industrial e do uso de novas tecnologias, os metais passaram a ter novas funções e serem amplamente utilizados
no mobiliário em geral.
Cresto (2009) afirma que já no século XX, durante o período pós-guerra, principalmente nos Estados Unidos,
pesquisas com materiais e suas possibilidades de aplicação foram também desenvolvidas durante a guerra e
contribuíram para a utilizaçãode materiais de uso militar que passaram a fazer parte de produtos industriais
inseridos no cotidiano. Um exemplo são os metais leves, como as ligas de alumínio e magnésio, aplicados em
produtos domésticos.
O alumínio converteu-se em símbolo da cultura norte-americana da década de 1950, quando artigos
e utensílios para a cozinha eram comercializados com base em argumentos, como a inspiração
futurista e a ideia de inovação tecnológica associada ao material. Um dos símbolos americanos deste 
período eram as cadeiras de praia dobráveis, usadas também em churrascos e celebrações ligadas ao
lazer da classe média norte-americana dos anos 1950. Além da cadeira de praia, o alumínio era
utilizado na produção de utensílios e louças, como bules e panelas, entre outros produtos. (CRESTO,
2009, p. 58).
Dente os metais mais conhecidos estão o cobre, latão, aço, alumínio, corten e bronze. Podem ser aplicados em
seu estado bruto, em laqueados, com brilho ou em mate, dando uma nova linguagem aos mobiliários. Clique para
ler mais sobre cada um dos metais.
• Cobre
O cobre, junto com o ouro e a prata, era amplamente utilizado nas moedas de circulação no mundo
antigo. Muito adotado para uso diversificados que vão desde objetos de decoração e joias até peças para
automóveis e aviões. Por conta de suas propriedades de condutividade elétrica e maleabilidade, também
é muito utilizado em equipamentos e sistemas elétricos, como os fios que conduzem eletricidade.
• Latão
É uma liga mais maleável, brilhosa e menos resistente, formada por cobre e zinco, muito utilizada na
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• Latão
É uma liga mais maleável, brilhosa e menos resistente, formada por cobre e zinco, muito utilizada na
produção de armas, munições, aparelhos médicos, dobradiças, chaves, metais sanitários e bijuterias em
geral.
• Alumínio
Apresenta resistência as intemperes/corrosão, durabilidade e é amplamente utilizada na construção
civil. Trata- se ainda de um material que pode ser reutilizado e reciclado facilmente, ganhando cada vez
mais mercado por conta do seu viés sustentável.
• Bronze
Trata-se de uma liga metálica basicamente de cobre e estanho, utilizado na produção de equipamentos
industriais, ferramentas, conexões hidráulicas e objetos decorativos. Os objetos decorativos de bronze
foram amplamente difundidos nos séculos passados até a década de 80, quando entraram em desuso. É
usado para produção de equipamentos industriais, ferramentas, conexões hidráulicas e objetos
decorativos. Por muito tempo foi ainda utilizado na composição de moedas.
• Aço
Material muito utilizado na fabricação de estruturas metálicas voltadas para a construção civil e também
utilizado em equipamentos domésticos e esquadrias. O aço inox é derivado do aço, mas com um
acréscimo de cromo e níquel, o que faz com que ganhe mais resistência a corrosão.
Dentre as ligas mais importantes utilizadas no design, um dos recursos para aplicação e colagem do metal é a
solda. As ligas se caracterizam principalmente por fornecer propriedades que os metais não apresentam, dentre
elas a condutividade elétrica e térmica, resistência à corrosão e mecânica, o brilho e a temperatura de fusão.
Dentre os principais tipos de ligas existem as ferrosas e as não-ferrosas. As ferrosas obviamente apresentam o
ferro como metal base e por isso são mais suscetíveis a corrosão. Utilizadas em aço e ferro fundido. As ligas não 
ferrosas não possuem ferro e, portanto, são mais resistentes a corrosão. Utilizadas no alumínio, bronze, latão e
amálgama.
Silva (2009) afirma que a soldadura é um processo de união localizada, de metais, similares ou não, de forma
permanente, sendo considerada a forma de união permanente mais importante na indústria. Existem
basicamente dois grandes grupos de processos de soldadura. O primeiro caracteriza-se pelo uso de calor,
aquecimento e fusão parcial das partes a serem unidas, denominado "processo de soldagem por fusão". O
segundo baseia-se na deformação localizada das partes a unir, auxiliada pelo aquecimento das mesmas até uma
temperatura inferior à do ponto de fusão, conhecido como "processo de soldagem por pressão" ou "processos de
soldagem no estado sólido". A soldadura pode ser feita de diversas formas e cada uma delas é aplicada a um
material específico.
Ainda segundo o autor, os principais tipos de soldas podem ser classificados conforme tabela abaixo.
•
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•
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Quadro 3 - Essas são as tipologias de soldas utilizadas em serralheiras.
Fonte: SILVA, 2009, p. 34.
Além das soldas, existem ainda algumas outras formas de união de materiais na hora da montagem do mobiliário
que habitualmente são utilizadas.
Os parafusos são um exemplo, amplamente utilizados em qualquer montagem de mobiliário e são elementos de
fixação, utilizados em uniões não permanentes de peças, isto é, as peças podem ser montadas e desmontadas
facilmente.
Este tipo de fixação se diferencia pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de acionamento e por ser
feitos de latão, o aço (galvanizado ou inoxidável), titânio e bronze.
Atualmente os metais são muito utilizados, entretanto, devido ao seu processo de manipulação e fabricação
necessitam de uso de certas ferramentas e maquinário específicos com cortes precisos que só podem ser feitos
em máquinas de corte a laser, por exemplo.
Polímeros
Os polímeros são mais conhecidos como plásticos e vem sendo amplamente utilizados em projetos de design de
mobiliário.
Okimoto (2009) afirma que em 1909, o americano de origem belga Leo Hendrik Baekeland produziu a primeira
substância plástica sintética, a baquelita. Foi o início da indústria dos plásticos, que revolucionou a vida cotidiana
e criou um dos maiores problemas ambientais do fim do século XX: a eliminação do lixo plástico, que não pode
ser reciclado e produz gases tóxicos ao ser incinerado.
Ainda segundo o autor, plástico é todo composto sintético ou natural que tem como ingrediente principal uma
substância orgânica de elevado peso molecular. Em seu estado final é sólido, mas em determinada fase da
fabricação pode comportar-se como fluido e adquirir outra forma. Em geral, são materiais sintéticos obtidos por
meio de fenômenos de polimerização ou multiplicação artificial dos átomos de carbono nas grandes correntes
moleculares dos compostos orgânicos, derivados do petróleo ou de outras substâncias naturais. Os polímeros,
moléculas básicas dos plásticos, estão presentes em estado natural em algumas substâncias vegetais e animais
como a borracha, a madeira e o couro. Há substâncias, como a celulose que, apesar de terem propriedades
plásticas, não se enquadram nessa categoria.
“A produção de polímeros é derivada da indústria petroquímica. Sua nomenclatura vem do grego com as
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“A produção de polímeros é derivada da indústria petroquímica. Sua nomenclatura vem do grego com as
palavras e , que significam muitas partes.” (FERREIRA, 2007, p. 116).poly meros
Guimarães (2014) afirma que são classificados em termoplásticos e termofixos com uma grande variedade de
tipos. Ambos podem ser submetidos ao calor para serem conformados, porém apenas os termoplásticos podem
ser reciclados. Os termofixos não podem ser reciclados devido à sua configuração molecular
Quadro 4 - Tipologias de polímeros termoplásticos e termofixos e suas respectivas siglas.
Fonte: GUIMARAES, 2014, p. 2.
Okimoto (2009) ressalta que a capacidade de reciclagem dos polímeros termoplásticos é muito reduzida:
A incorporação de um amido de milho altamente disperso em um polímero servirá, essencialmente,
para responder às preocupações de eco marketing porque, apesar dos efeitos anunciados, a eficácia é
praticamente nula. Somente uma pequena parte das partículas de amido estará acessível à
biodegradação. A maior parte do amido estará preso dentro da massa polimérica. (OKIMOTO, 2009, 
VOCÊ O CONHECE?
O designer industrial Karim Rashid, nascido no Egito e criado no Canadá, é um dos designers
mais famosos da nossa época por conta de seus produtos super inovadores. Para ele não há
limites para a criatividade.Seria muito interessante uma leitura sobre este profissional, e
assim, você pode se inspirar nas ideias dele.
Veja no link < >.http://www.karimrashid.com/
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biodegradação. A maior parte do amido estará preso dentro da massa polimérica. (OKIMOTO, 2009, 
p. 247).
No entanto é importante ressaltar que, conforme diz Okimoto (2009), polímeros verdadeiramente
biodegradáveis são apenas os naturais como a borracha natural, papel, papelão e a madeira. As propriedades dos
polímeros sintéticos biodegradáveis estão, geralmente, muito próximas da celulose, ou seja, atendem a um
mercado muito distante dos materiais plásticos, e mais próximos das aplicações voltadas ao papel e papelão.
Os polímeros são materiais leves, flexíveis na manipulação já que são fáceis de serem moldados, possuem uma
grande variedade de cores, são altamente resistentes a impactos, corrosão e abrasão. São, ainda, bons isolantes
devido a sua baixa condutividade térmica e elétrica.
O mecanismo químico de formação dos plásticos recebe o nome de polimerização e consiste na
construção de grandes cadeias de carbono, cheias de ramificações, nas moléculas de certas
substâncias orgânicas. Para que ocorram os processos de polimerização é necessário que seja
mantida uma temperatura elevada, o que, a princípio, se consegue graças ao caráter exotérmico das
reações. Esse desprendimento do calor produzido pela dinâmica interna da própria reação alimenta
transformações em cadeia que diminuem, geralmente de modo espontâneo e gradual, até cessar por
completo. Em algumas ocasiões se faz necessário o uso de elementos estabilizadores que impeçam
reações descontroladas e explosivas. Uma vez formados, os polímeros se mantêm unidos por forças
de dispersão, débeis atrações elétricas entre as moléculas e o próprio emaranhado das ramificações
moleculares. (OKIMOTO, 2009, p. 246).
Se comparamos a manipulação dos metais, podemos afirmar que necessitam de baixas temperaturas na
moldagem, acarretando um baixo consumo de energia e baixo custo de produção durante o seu processamento.
Guimarães (2014) afirma que no início do período contemporâneo, com o desenvolvimento da indústria e a
crescente demanda pós-guerra, houve a necessidade de substituição de móveis artesanais para móveis
produzidos industrialmente. O que se buscava era a união do conforto, da funcionalidade e da beleza, tudo a
preços acessíveis. Este foi o início de um período de exploração de uma grande variedade de materiais, como
materiais polímeros, cerâmicos e os metais, que por sua vez, marcou a substituição progressiva dos materiais
tradicionais, alterando aos poucos os fundamentos da forma, ergonômica e utilidade dos produtos que o homem
estava acostumado a manusear em seu dia-a-dia.
Consequentemente, foram incentivadas novas demandas que incluíram produtos descartáveis, artigos para o
lazer, eletroeletrônicos etc.
VAMOS PRATICAR?
Para você ter uma ideia do uso do plástico na vida cotidiana, faça um pequeno levantamento de
todas as peças decorativas que utilizam polímeros na sua casa. Servem bases, pés, tampos,
peças pequenas ou grandes e até acessórios do design. Tente criar uma tabela para os tipos de
usos diferentes que você encontrou de produtos de plástico. Você vai se surpreender com a
quantidade.
- -12
Um dos pioneiros no uso dos plásticos no design de mobiliário foi Charles e Ray Eames no final da década de 40
com a Cadeira Eiffel desenvolvida em plástico e alumínio.
No final da década de 60, o designer Verner Panton desenvolveu a primeira cadeira produzida em uma única
peça de material plástico, chamada de cadeira Panton. A cadeira em formato de “s”, originalmente produzida
com fibra de vidro, logo depois foi desenvolvida com injeção de polipropileno. A partir daí, a produção de
mobiliário de plástico começou a se desenvolver amplamente.
Figura 2 - A cadeira Panton, fabricada até os dias de hoje, foi considerada uma das obras-primas do design.
Fonte: Tinxi, Shutterstock, 2019.
Atualmente, a indústria de polímeros se classifica em duas tipologias distintas: a primeira produz a matéria-
prima e a segunda utiliza esta matéria em processos para a fabricação de produtos.
VOCÊ SABIA?
O plástico, apesar de amplamente difundido a partir da Segunda Guerra Mundial, já era
utilizado desde a Antiguidade. No entanto, eram usados materiais poliméricos naturais pois
não havia conhecimento científico nem tecnológico para promover a síntese artificial de
materiais poliméricos, pois envolve reações de química orgânica, ciência que só começou a ser
dominada a partir da segunda metade do século XIX. Quer saber mais?
Leia a matéria neste link <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-foi-inventado-o-
>.plastico/
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Em relação às normatizações para o design de mobiliário, infelizmente ainda existem poucas normas
regulamentadoras, mas que já norteiam um melhor caminho em algumas decisões projetuais. Dentre elas, mais
se destacam:
NBR 13962 - sobre móveis para escritório;
NBR 13919 - sobre cadeiras altas;
NBR 16776: 2013 - para cadeiras plásticas.
É importante ressaltar que o uso e aplicação das normas regulamentadoras são fundamentais para garantir um
controle de qualidade e segurança para os produtos ligados à área de mobiliário mas no entanto, a produção
autoral e artesanal em muitos casos inviabiliza o controle de normatizações no mercado, contribuindo para a
fabricação de peças fora do padrão de qualidade e padrões em conformidade com as normas.
3.4 Gestão da produção
A gestão da produção é um dos elementos mais importantes no design de mobiliário porque é através dela que
podemos garantir a qualidade da execução de um protótipo ou projeto.
E ainda através da produção em excelência que o profissional consegue se estabelecer e se diferencial no
mercado do design, seja enquanto produção autoral quanto terceirizada.
Trata-se de uma estratégia de gestão empresarial que possibilita compreender o caráter inter e multidisciplinar
VOCÊ QUER LER?
A produção de polímeros está dentro da chamada Cadeia Petroquímica, que compreende
desde os produtores de derivados de petróleo até os transformadores de plásticos. Quer saber
mais sobre a indústria petroquímica e a produção de polímeros? Acesse o link <http://docente.
> e leiaifrn.edu.br/albinonunes/disciplinas/quimica-experimental/industria-quimica/cap-5
um interessante artigo escrito por Ana Cristina Facundo de Brito e Daniel de Lima Pontes.
VOCÊ QUER VER?
O filme retrata importantes nomes do Design. Direcionada para aAbstract: the art of design
arte, o filme apresenta artistas influentes dentro de cada área do design como design gráfico,
cenografia, fotografia, arquitetura, mobiliário, moda, dentre outros. Podemos afirmar que é
uma imersão na mente do artista. Trata-se de uma produção bem elaborada, abordando muito
bem o espaço do design contemporâneo. Assista mais no link <https://www.youtube.com
>./watch?v=DYaq2sWTWAA
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Trata-se de uma estratégia de gestão empresarial que possibilita compreender o caráter inter e multidisciplinar
do design e que representar todo o diferencial em uma organização pela maximização dos processos, por meio
de planos estratégicos que viabilizam toda a cadeia produtiva.
Não se trata apenas ao gerenciamento da estética do produto, mas sim a tudo o que depende de estudo e
desenvolvimento de projeto para ser produzido ou realizado.
Design, porém, não é desenho. Vale a pena enfatizar isto, pois na opinião pública o design vem
estreitamente associado à capacidade de desenhar. Com diferentes matizes, estas opiniões que ligam
o design ao mundo superficial, do pouco importante, do pouco rigoroso, continuam presentes numa
concepção de design que considera a forma e o visual como o mais importante. (BONSIEPE, 1997, p.
11).
O design como estratégia de gestão tem caráter multidisciplinar, busca posicionar satisfatoriamente a empresa,
assim como a marca e seus bens de consumo em seu mercado-alvo por meio de estratégias competitivas
conquistadas pelo menor custo possível e com otimização dos processos.A gestão de design trata da administração de todas as atividades de design que possam trazer
melhorias para a empresa em curto, médio ou longo prazo, mediante o desenvolvimento de produtos
que estejam de acordo com o desejo dos consumidores, cumprindo prazos e eliminando custos
excessivos. É uma estratégia que “auxilia a organização a aumentar sua eficiência, manter-se
competitiva e diferenciar seus produtos e serviços. (...) É uma atividade articuladora e
multidisciplinar que atua nos planos estratégicos e operacionais de acordo com a visão e missão da
empresa” (MARTINS e MERINO, 2008, p. 24-25).
Através da gestão da produção, o designer integra equipes, coopera com a diminuição de erros, consegue
identificar anseios dos consumidores e com isso promover melhorias operacionais e consequente aumento na
lucratividade.
O design deve ser reconhecido, principalmente por empresários, com uma estratégia de gestão e investimento.
Para tal, os designers precisam cada vez mais, promover a interdisciplinaridade, além de transparecer
responsabilidade e confiança.
VAMOS PRATICAR?
Você já conhece, agora, inúmeros materiais de acabamento, tabelas antropométricas e os
principais objetivos e fundamentos do design de produto. Com base nessas informações, faça
uma tabela como se você já estivesse começando a trabalhar na área do design, com as
seguintes questões: quais são suas atividades principais, quais são seus segmentos de clientes,
quais suas fontes de receita, quais seus possíveis parceiros/terceirizados para fabricação dos
produtos.
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Síntese
Ao final desta unidade profundamos e ampliamos nossos conhecimentos sobre alguns materiais amplamente
utilizados no design de mobiliário como os metais, os polímeros, cerâmicas e vidros.
Nesta unidade você teve a oportunidade de:
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• compreender as características das cerâmicas e sua melhor aplicabilidade no design;
• aprender sobre os principais metais, ligas e soldas utilizadas na fabricação de móveis e sua importância 
para garantir qualidade e durabilidade ao produto;
• estudar e conhecer os vidros e espelhos e sua aplicabilidade do design de mobiliário;
• compreender que o papel do designer vai além da estética e da concepção do produto, perpassando por 
todo a produção enquanto gestor do próprio negócios para garantir qualidade e lucratividade.
Bibliografia
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