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Revolução Industrial Wikipédia, a enciclopédia livre

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Revolução
Industrial
transformações tecnológicas e
industriais que ocorreram na Europa e
Estados Unidos nos séculos XVIII e XIX
Revolução Industrial foi a transição para novos processos de manufatura no período entre
1760 a algum momento entre 1820 e 1840. Esta transformação incluiu a transição de
métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos
produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da
água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas,
além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão. A revolução teve
início na Inglaterra e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados
Unidos.
Esta página cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo.
Saiba mais
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Manufatura
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artesanato
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ferro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Roda_de_%C3%A1gua
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_a_vapor
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quina_ferramenta
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Biocombust%C3%ADvel
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Europa_Ocidental
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes
A Revolução Industrial é um divisor de águas na história e quase todos os aspectos da vida
cotidiana da época foram influenciados de alguma forma por esse processo. A população
começou a experimentar um crescimento sustentado sem precedentes históricos, com uma
boa renda média. Nas palavras de Robert E. Lucas Jr., ganhador do Prêmio Nobel: "Pela
primeira vez na história o padrão de vida das pessoas comuns começou a se submeter a um
crescimento sustentado ... Nada remotamente parecido com este comportamento
econômico é mencionado por economistas clássicos, até mesmo como uma possibilidade
teórica."[1]
Revolução Industrial
Ferro e Carvão, de William Bell Scott (1855-60).
Participantes Europa Ocidental e Estados Unidos
Localização Reino Unido (inicialmente), Europa Ocidental e
Estados Unidos (posteriormente)
Data 1760–1820/1840
Resultado Substituição do trabalho humano por
máquinas;
Ampliação do êxodo rural e intensificação do
crescimento urbano desenfreado;
Aumento significativo da produção de bens de
consumo;
Organização da sociedade em novos grupos
sociais: a burguesia e o proletariado.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Robert_E._Lucas_Jr.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_Nobel
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:William_Bell_Scott_-_Iron_and_Coal.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Europa_Ocidental
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%8Axodo_rural
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Urbaniza%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Burguesia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Proletariado
O início e a duração da Revolução Industrial variam de acordo com diferentes historiadores.
Eric Hobsbawm considera que a revolução "explodiu" na Grã-Bretanha na década de 1780 e
não foi totalmente percebida até a década de 1830 ou de 1840,[2] enquanto T. S. Ashton
considera que ela ocorreu aproximadamente entre 1760 e 1830.[3] Alguns historiadores do
século XX, como John Clapham e Nicholas Crafts, têm argumentado que o processo de
mudança econômica e social ocorreu de forma gradual e que o termo "revolução" é
equivocado. Este ainda é um assunto que está em debate entre os historiadores.[4][5]
O PIB per capita manteve-se praticamente estável antes da Revolução Industrial e do
surgimento da economia capitalista moderna.[6] A revolução impulsionou uma era de forte
crescimento econômico nas economias capitalistas[7] e existe um consenso entre
historiadores econômicos de que o início da Revolução Industrial é o evento mais importante
na história da humanidade desde a domesticação de animais e a agricultura.[8] A Primeira
Revolução Industrial evoluiu para a Segunda Revolução Industrial, nos anos de transição
entre 1840 e 1870, quando o progresso tecnológico e econômico ganhou força com a
adoção crescente de barcos a vapor, navios, ferrovias, fabricação em larga escala de
máquinas e o aumento do uso de fábricas que utilizavam a energia a vapor.[9][10]
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo
manufatura),[11] no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da
escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas
muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-
Contexto histórico
O escocês James Watt.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Eric_Hobsbawm
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanha
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_humanidade
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Domestica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segunda_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Barco_a_vapor
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ferrovia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Artesanato
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Manufatura
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Watt_James_von_Breda.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%B3cia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/James_Watt
prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas
nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não
todas) etapas do processo produtivo.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo,
uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou
operários),[12] perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses
trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de
produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as
máquinas ficou conhecido por maquinofatura.[13]
Esse momento de passagem marca o ponto culminante de uma evolução tecnológica,
econômica e social que vinha se processando na Europa desde a Baixa Idade Média, com
ênfase nos países onde a Reforma Protestante tinha conseguido destronar a influência da
Igreja Católica: Inglaterra, Escócia, Países Baixos, Suécia. Nos países fiéis ao catolicismo, a
Revolução Industrial eclodiu, em geral, mais tarde, e num esforço declarado de copiar aquilo
que se fazia nos países mais avançados tecnologicamente: os países protestantes.
De acordo com a teoria de Karl Marx, a Revolução Industrial, iniciada na Grã-Bretanha,
integrou o conjunto das chamadas Revoluções Burguesas do século XVIII, responsáveis pela
crise do Antigo Regime,[14] na passagem do capitalismo comercial para o industrial. Os
outros dois movimentos que a acompanham são a Independência dos Estados Unidos e a
Revolução Francesa que, sob influência dos princípios iluministas, assinalam a transição da
Idade Moderna para a Idade Contemporânea. Para Marx, o capitalismo seria um produto da
Revolução Industrial e não sua causa.
Com a evolução do processo, no plano das Relações Internacionais, o século XIX foi
marcado pela hegemonia mundial britânica, um período de acelerado progresso econômico-
tecnológico, de expansão colonialista e das primeiras lutas e conquistas dos trabalhadores.
Durante a maior parte do período, o trono britânico foi ocupado pela rainha Vitória (1837-
1901), razão pela qual é denominado como Era Vitoriana. Ao final do período, a busca por
novas áreas para colonizar e descarregar os produtos maciçamente produzidos pela Europa
produziu uma acirradadisputa entre as potências industrializadas, causando diversos
conflitos e um crescente espírito armamentista que culminou, mais tarde, na eclosão, da
Primeira Guerra Mundial (1914).
A Revolução Industrial ocorreu primeiramente na Europa devido a três fatores: 1) os
comerciantes e os mercadores europeus eram vistos como os principais manufaturadores e
comerciantes do mundo, detendo ainda a confiança e reciprocidade dos governantes quanto
à manutenção da economia em seus estados; 2) a existência de um mercado em expansão
para seus produtos, tendo a Índia, a África, a América do Norte e a América do Sul sido
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria-prima
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oficina
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lucro
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9cia
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Idade_Contempor%C3%A2nea
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul
integradas ao esquema da expansão econômica européia; e 3) o contínuo crescimento de
sua população, que oferecia um mercado sempre crescente de bens manufaturados, além
de uma reserva adequada (e posteriormente excedente) de mão-de-obra.[15]
O pioneirismo britânico
O Reino Unido foi pioneiro no processo da Revolução Industrial por diversos fatores:
Pela aplicação de uma política econômica liberal desde meados do século XVIII. Antes da
liberalização econômica, as atividades industriais e comerciais estavam cartelizadas pelo
rígido sistema de guildas, razão pela qual a entrada de novos competidores e a inovação
tecnológica eram muito limitados. Com a liberação da indústria e do comércio ocorreu um
enorme progresso tecnológico e um grande aumento da produtividade em um curto
espaço de tempo;
O processo de enriquecimento britânico adquiriu maior impulso após a Revolução Inglesa,
que forneceu ao seu capitalismo a estabilidade que faltava para expandir os investimentos
e ampliar os lucros;
A Grã-Bretanha firmou vários acordos comerciais vantajosos com outros países. Um
desses acordos foi o Tratado de Methuen, celebrado com a decadência da monarquia
absoluta portuguesa, em 1703, por meio do qual conseguiu taxas preferenciais para os
seus produtos no mercado português;
A Grã-Bretanha possuía grandes reservas de ferro e de carvão mineral em seu subsolo,
principais matérias-primas utilizadas neste período. Dispunham de mão-de-obra em
abundância desde a Lei dos Cercamentos de Terras, que provocou o êxodo rural. Os
trabalhadores dirigiram-se para os centros urbanos em busca de trabalho nas
manufaturas;
Coalbrookdale, cidade britânica considerada um dos berços da Revolução Industrial.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Coalbrookdale
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, adquirir matérias-
primas e máquinas e contratar empregados.
Para ilustrar a relativa abundância do capital que existia na Inglaterra, pode se constatar que
a taxa de juros no final do século XVIII era de cerca de 5% ao ano; já na China, onde
praticamente não existia progresso econômico, a taxa de juros era de cerca de 30% ao ano.
O liberalismo de Adam Smith
As novidades da Revolução Industrial trouxeram muitas dúvidas. O pensador escocês Adam
Smith procurou responder racionalmente às perguntas da época. Seu livro A Riqueza das
Nações (1776) é considerado uma das obras fundadoras da ciência econômica. Ele dizia que
o individualismo é útil para a sociedade. Seu raciocínio era este: quando uma pessoa busca
o melhor para si, toda a sociedade é beneficiada. Exemplo: quando uma cozinheira prepara
uma deliciosa carne assada, você saberia explicar quais os motivos dela? Será porque ama o
seu patrão e quer vê-lo feliz ou porque está pensando, em primeiro lugar, nela mesma ou no
pagamento que receberá no final do mês? De qualquer maneira, se a cozinheira pensa no
salário dela, seu individualismo será benéfico para ela e para seu patrão. E por que um
açougueiro vende uma carne muito boa para uma pessoa que nunca viu antes? Porque
deseja que ela se alimente bem ou porque está olhando para o lucro que terá com futuras
vendas? Graças ao individualismo dele o freguês pode comprar boa carne. Do mesmo jeito,
os trabalhadores pensam neles mesmos. Trabalham bem para poder garantir seu salário e
emprego.
Nesta perspectiva, portanto, é correto afirmar que os capitalistas só pensam em seus lucros.
No entanto, como para lucrar precisariam vender produtos bons e baratos, no fim, acabaria
Adam Smith.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVIII
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/China
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/A_Riqueza_das_Na%C3%A7%C3%B5es
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_econ%C3%B4mica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Trabalhadores
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Emprego
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:37.Adam_Smith.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Adam_Smith
contribuindo com a sociedade. Como o individualismo seria bom para toda a sociedade, as
pessoas deveriam viver de modo que pudessem atender livremente a seus interesses
individuais.
Para Adam Smith, o Estado é quem atrapalhava a liberdade dos indivíduos. Para o autor
escocês, "o Estado deveria intervir o mínimo possível sobre a economia". Se as forças do
mercado agissem livremente, a economia poderia crescer com vigor. Desse modo, cada
empresário faria o que bem entendesse com seu capital, sem ter de obedecer a nenhum
regulamento criado pelo governo. Os investimentos e o comércio seriam totalmente
liberados. Sem a intervenção do Estado, o mercado funcionaria automaticamente, como se
houvesse uma "mão invisível" ajeitando tudo. Ou seja, o capitalismo e a liberdade individual
promoveriam o progresso de forma harmoniosa.
O início da Revolução Industrial está intimamente ligado a um pequeno número de
inovações,[16] a partir da segunda metade do século XVIII. Na década de 1830, os seguintes
ganhos foram obtidos em tecnologias importantes:
Têxteis - a fiação mecanizada de algodão alimentada por vapor ou água aumentou a
produção de um trabalhador por um fator de cerca de 500. O tear elétrico aumentou a
produção de um trabalhador em um fator de mais de 40.[17] O descaroçador de algodão
aumentou a produtividadede remover sementes de algodão por um fator de 50.[18][19]
Grandes ganhos de produtividade também ocorreram na fiação e tecelagem de lã e linho,
mas não eram tão grandes quanto no algodão;[20]
Avanços tecnológicos
Um modelo da máquina de fiar hidráulica no Museu do Início da Industrialização, em Wuppertal, Alemanha.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Liberdade_dos_indiv%C3%ADduos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o_invis%C3%ADvel
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wuppertal
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Alemanha
Máquina a vapor - a eficiência dos motores a vapor aumentou, de modo que eles usaram
entre um quinto e um décimo do combustível. A adaptação de motores a vapor
estacionários ao movimento rotativo os tornou adequados para usos industriais.[20]:82 O
motor de alta pressão tinha uma alta relação potência / peso, tornando-o adequado para o
transporte.[21] A energia do vapor sofreu uma rápida expansão após 1800;
Fabricação de ferro - a substituição de coque por carvão reduziu bastante o custo de
combustível da produção de ferro gusa e ferro forjado.[20]:89–93 O uso de coque também
permitiu a produção de altos fornos,[22][23] resultando em economias de escala. O motor a
vapor começou a ser usado para bombear água e para propulsionar o ar de combustão em
meados da década de 1750, permitindo um grande aumento na produção de ferro,
superando a limitação da potência da água.[24] O cilindro de sopro de ferro fundido foi
usado pela primeira vez em 1760. Mais tarde foi aprimorado, tornando-o de dupla ação, o
que permitiu temperaturas mais altas do alto-forno. O processo de formação de poças
produziu um ferro de qualidade estrutural a um custo menor do que a forno de
fundição.[25] O laminador era quinze vezes mais rápido que martelar ferro forjado. O sopro
quente (1828) aumentou consideravelmente a eficiência de combustível na produção de
ferro nas décadas seguintes;
Invenção de máquinas-ferramentas - As primeiras máquinas-ferramentas foram
inventadas. Estas incluíam o torno de corte de parafuso, a máquina de perfuração de
cilindros e a máquina de fresagem. As máquinas-ferramentas possibilitaram a fabricação
econômica de peças metálicas de precisão, embora tenham sido necessárias várias
décadas para desenvolver técnicas eficazes.[26]
Motor a vapor
O motor a vapor de James Watt, alimentado principalmente com carvão, impulsionou a Revolução Industrial no Reino
Unido e no resto mundo.
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Coque
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Reino_Unido
As primeiras máquinas a vapor foram construídas na Inglaterra durante o século XVIII.
Retiravam a água acumulada nas minas de ferro e de carvão e fabricavam tecidos. Graças a
essas máquinas, a produção de mercadorias aumentou muito. E os lucros dos burgueses
donos de fábricas cresceram na mesma proporção. Por isso, os empresários ingleses
começaram a investir na instalação de indústrias.[27]
As fábricas se espalharam rapidamente pela Inglaterra e provocaram mudanças tão
profundas que os historiadores atuais chamam aquele período de Revolução Industrial. O
modo de vida e a mentalidade de milhões de pessoas se transformaram, numa velocidade
espantosa. O mundo novo do capitalismo, da cidade, da tecnologia e da mudança incessante
triunfou. As máquinas a vapor bombeavam a água para fora das minas de carvão. Eram tão
importantes quanto as máquinas que produziam tecidos.
As carruagens viajavam a 12 km/h e os cavalos, quando se cansavam, tinham de ser
trocados durante o percurso. Um trem da época alcançava 45 km/h e podia seguir centenas
de quilômetros. Assim, a Revolução Industrial tornou o mundo mais veloz. Como essas
máquinas substituíam a força dos cavalos, convencionou-se em medir a potência desses
motores em HP (do inglês horse power ou cavalo-força).
Até 1850, a Inglaterra continuou dominando o primeiro lugar entre os países industrializados.
Estima-se que o país, enquanto pioneiro, chegou a produzir 75% da energia produzida por
máquinas a vapor a nível mundial.[28] Embora outros países já contassem com fábricas e
equipamentos modernos, esses eram considerados uma "miniatura de Inglaterra", como por
exemplo os vales de Ruhr e Wupper na Alemanha, que eram bem desenvolvidos, porém não
possuíam a tecnologia das fábricas inglesas.
Europa continental
Na Europa, os maiores centros de desenvolvimento industrial, na época, eram as regiões
mineradoras de carvão; lugares como o norte da França, nos vales do Rio Sambre e Meuse,
na Alemanha, no vale de Ruhr, e também em algumas regiões da Bélgica. A Alemanha nessa
época ainda não havia sido unificada. Eram 39 pequenos reinos e dentre esses a Prússia,
que liderava a Revolução Industrial. A Alemanha se unificou em 1871, quando a Prússia
venceu a Guerra Franco-Prussiana.
Expansão pelo mundo
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3o
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tecido
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mercadoria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lucro
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Historiador
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Capitalismo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tecnologia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Horse_power
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:BASF_Werk_Ludwigshafen_1881.JPG
Fora estes lugares, a industrialização ficou presa às principais cidades, como Paris e Berlim;
aos centro de interligação viária, como Lyon, Colônia, Frankfurt am Main, Cracóvia e Varsóvia;
aos principais portos, como Hamburgo, Bremen, Roterdã, Le Havre, Marselha; a polos têxteis,
como Lille, Região do Ruhr, Roubaix, Barmen-Elberfeld (Wuppertal), Chemmitz, Lodz e
Moscou; e a distritos siderúrgicos e indústria pesada, na bacia do rio Loire, do Sarre, e da
Silésia.
Após 1830, a produção industrial se descentralizou da Inglaterra e se expandiu rapidamente
pelo mundo, principalmente para o noroeste europeu, e para o leste dos Estados Unidos.
Porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições
econômicas, sociais e culturais de cada lugar.
Na Alemanha com o resultado da Guerra Franco-prussiana em 1870, houve a Unificação
Alemã que, liderada por Bismarck, impulsionou a Revolução Industrial no país que já estava
ocorrendo desde 1815. Foi a partir dessa época que a produção de ferro fundido começou a
aumentar de forma exponencial. Na Itália a unificação política realizada em 1870, à
semelhança do que ocorreu na Alemanha, impulsionou, mesmo que atrasada, a
industrialização do país. Essa só atingiu ao norte da Itália,pois o sul continuou basicamente
agrário. Muito mais tarde, começou a industrialização na Rússia, nas últimas décadas do
século XIX. Os principais fatores para que ela acontecesse foram a grande disponibilidade
de mão-de-obra, intervenção governamental na economia através de subsídios e
investimentos estrangeiros à indústria.
Japão e Estados Unidos
As fábricas químicas da BASF em Ludwigshafen, Alemanha (1881).
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A modernização do Japão data do início da era Meiji, em 1867, quando a superação do
feudalismo unificou o país. A propriedade privada foi estabelecida. A autoridade política foi
centralizada possibilitando a intervenção estatal do governo central na economia, o que
resultou no subsidio a indústria. E como a mão-de-obra ficou livre dos senhores feudais,
ocorreu assimilação da tecnologia ocidental e o Japão passou de um dos países mais
atrasados do mundo a um país industrializado.
Nos Estados Unidos a industrialização começou no final do século XVIII, e foi somente após
a Guerra da Secessão que todo o país se tornou industrializado. A industrialização
relativamente tardia dos Estados Unidos em relação à Inglaterra pode ser explicada pelo fato
de que nos EUA existia muita terra per capita, já na Inglaterra existia pouca terra per capita,
assim os EUA tinham uma vantagem comparativa na agricultura em relação à Inglaterra e
consequentemente demorou bastante tempo para que a indústria ficasse mais importante
que a agricultura. Outro fator é que os Estados do sul eram escravagistas o que retardava a
acumulação de capital, como tinham muita terra eram essencialmente agrários, impedindo a
total industrialização do país que até a segunda metade do século XIX era constituído só
pelos Estados da faixa leste do atual Estados Unidos. O término do conflito resultou na
abolição da escravatura o que elevou a produtividade da mão de obra. aumentando assim a
velocidade de acumulação de capital, e também muitas riquezas naturais foram encontradas
no período incentivando a industrialização.
Lusofonia
A Bethlehem Steel, fundada em 1857 em Bethlehem, Pensilvânia, nos Estados Unidos, chegou a ser a segunda maior
siderúrgica do mundo.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Jap%C3%A3o
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:F%C3%A1brica_Tacaruna_(antiga_Usina_Beltr%C3%A3o)_-_Recife,_Brasil.jpg
Em Portugal, as reformas de Mouzinho da Silveira liquidam os resquícios das estruturas
feudais e consolidam a burguesia no poder, modernizando o país. Na segunda metade do
século XIX, implanta-se a malha ferroviária no país em paralelo a um desenvolvimento
industrial e do comércio, à dinâmica do colonialismo, e a uma grande emigração,
principalmente em direção ao Brasil e aos Estados Unidos.[carece de fontes
?
]
A industrialização no Brasil pode ser dividida em quatro períodos principais: o primeiro
período, de 1500 a 1808, chamado de "Proibição"; o segundo período, de 1808 a 1930,
chamado de "Implantação"; o terceiro período, de 1930 a 1956, conhecido como fase da
Revolução Industrial Brasileira, e o quarto período, após 1956, chamado de fase da
internacionalização da economia brasileira. Ao final da Segunda Guerra Mundial o Brasil
dispunha de grandes reservas de moeda estrangeira, divisas, fruto de ter exportado mais do
que importado e houve um crescimento de 8,9% de 1946 a 1978. Enquanto nas décadas
anteriores houve predominância da indústria de bens de consumo, na década de 40 outros
tipos de atividade industrial começam a se desenvolver como no setor de minerais,
metalurgia, siderurgia, ou seja setores mais sofisticados tecnologicamente. Em 1946 teve
início a produção de aço da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Volta Redonda, que
abriu perspectivas para o desenvolvimento industrial do pais, já que o aço constitui a base
ou a "matriz" para vários ramos ou tipos de indústria.[29]
Usina Beltrão (Fábrica Tacaruna), no Recife. Inaugurada em 1895, foi a primeira refinaria do Brasil e da América do
Sul.
Impacto
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mouzinho_da_Silveira
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9rica_do_Sul
Social
Na esfera social, o principal desdobramento da Revolução Industrial foi a transformação nas
condições de vida nos países industriais em relação aos outros países da época, havendo
uma mudança progressiva das necessidades de consumo da população, à medida que
novas mercadorias foram sendo produzidas. A Revolução Industrial alterou profundamente
as condições de vida do trabalhador, provocando inicialmente um intenso deslocamento da
população rural para as cidades, criando enormes concentrações urbanas.[30] A população
de Londres passou de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por
exemplo. No início da Revolução Industrial, os operários viviam em péssimas condições de
vidae trabalho. O ambiente das fábricas era insalubre, assim como os cortiços onde muitos
trabalhadores viviam. A jornadas de trabalho chegava a 80 horas semanais, e os salários
variavam em torno de 2,5 vezes o nível de subsistência. Para mulheres e crianças,
submetidos ao mesmo número de horas e às mesmas condições de trabalho, os salários
eram ainda mais baixos.[carece de fontes
?
]
A produção em larga escala e dividida em etapas iria distanciar cada vez mais o trabalhador
do produto final, já que cada grupo de trabalhadores passava a dominar apenas uma etapa
da produção, mas sua produtividade ficava maior. Como a produtividade do trabalho
aumentava os salários reais dos trabalhadores ingleses aumentaram em mais de 300% entre
1800 até 1870.[carece de fontes
Representação de um mineiro em Middleton, um subúrbio da cidade de Leeds, em 1814.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Consumo
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Middleton_Colliery_1814.jpg
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mina_(minera%C3%A7%C3%A3o)
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Leeds
?
] Devido ao progresso ocorrido nos primeiros 90 anos de industrialização, em 1860 a jornada
de trabalho na Inglaterra já se reduzia para cerca de 50 horas semanais (10 horas diárias em
cinco dias de trabalho por semana). Segundo a teoria marxista, o salário corresponde ao
custo de reprodução da força de trabalho, ou seja, ao valor mínimo necessário para que o
trabalhador sobreviva. Esse nível mínimo de subsistência varia historicamente. Os
trabalhadores, notadamente a partir do século XIX, passaram a pressionar os seus patrões,
reivindicando melhores condições de trabalho, maiores salários e crescentes reduções da
jornada de trabalho. Com maiores salários, o conjunto dos trabalhadores pôde também
elevar o seu nível de consumo, tornando possível a produção em massa de bens de
consumo.[carece de fontes
?
]
Sindicalismo
Os primeiros sindicatos nasceram na Inglaterra, após a Revolução Industrial, no século XVIII
e se expandiram pelo século XIX. O capitalismo se consolidou e se tornou o modo de
produção predominante. As mudanças tecnológicas causaram impacto no processo
produtivo pela substituição da mão-de-obra. Para aumentar e manter o lucro máximo, a
Greve Geral de 1918, em São Paulo, Brasil.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Inglaterra
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brasil
chamada mais-valia, os donos do capital, ou seja, a classe da burguesia impunha um ritmo
de trabalho de 16 horas diárias, o trabalho infantil e das mulheres, sem direitos e péssimas
condições nos locais. Para combater essa exploração, a classe operária criou os sindicatos,
que atuaram de forma clandestina – Trade-unions (uniões de ofícios).[31] Os empregados
das fábricas formaram associações e sindicatos, a princípio proibidos e duramente
reprimidos, durante a Primeira Revolução Industrial. Na segunda metade do século XIX, a
organização dos trabalhadores assume um considerável nível de ideologização. O
sindicalismo na virada do século XX é caracterizado por veleidades revolucionárias e de
independência em relação aos partidos políticos.[carece de fontes
?
]
Em 1837, os operários reivindicaram pelo direito a liberdade de atuação, inclusive pelo direito
de voto para todos. Em 1864 é criada em Londres a Associação Internacional de
Trabalhadores, a Internacional, primeira central sindical mundial da classe trabalhadora. No
mesmo ano, na França, é reconhecido o direito de greve. As mobilizações continuaram e, em
1871, os trabalhadores conquistaram o poder político na França, por alguns dias, a ação
ficou conhecida como a Comuna de Paris. Após a Primeira Guerra Mundial, uma parte dos
sindicatos se alinha ao ideário socialista e comunista, enquanto outra parte se inclina para o
reformismo ou para a tradição cristã. Em 1919 é criada a Organização Internacional do
Trabalho, um dos mais antigos organismos internacionais, com direção tripartite, composta
por representantes dos governos, dos trabalhadores e dos empregadores.[carece de fontes
?
]
Ludismo e Cartismo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mais-valia
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Greve
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Livro_de_estilo/Cite_as_fontes
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:FrameBreaking-1812.jpg
Reclamações contra as máquinas inventadas após a revolução para poupar a mão-de-obra já
eram normais. Mas foi em 1811 que o estopim estourou e surgiu o movimento ludista, "uma
forma mais radical de protesto". O nome deriva de Ned Ludd, um dos líderes do movimento.
Os luditas chamaram muita atenção pelos seus atos. Invadiram fábricas e destruíram
máquinas, que, segundo os luditas, por serem mais eficientes que os homens, tiravam seus
trabalhos, requerendo, contudo, duras horas de jornada de trabalho. Os manifestantes
sofreram uma violenta repressão, foram condenados à prisão, à deportação e até à forca. Os
luditas ficaram lembrados como "os quebradores de máquinas".[32][33] Anos depois os
operários ingleses mais experientes adotaram métodos mais eficientes de luta, como a
greve e o movimento sindical.
O movimento cartista foi organizado pela Associação dos Operários, exigindo melhores
condições de trabalho, incluindo: a limitação de oito horas para a jornada de trabalho; a
regulamentação do trabalho feminino; a extinção do trabalho infantil; a folga semanal e o
salário mínimo.[34] Este movimento lutou ainda pela instituição de novos direitos políticos,
como o estabelecimento do sufrágio universal (nesta época, o voto era um direito dos
homens, apenas), a extinção da exigência de ter propriedades para que se pudesse ser eleito
para o parlamento e o fim do voto censitário. Esse movimento se destacou por sua
organização e por sua forma de atuação, chegando a conquistar diversos direitos políticos
para os trabalhadores.[34]
Econômico
Gravura da época, mostrando dois luddistas destruindo uma máquina de fiar.
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1quinashttps://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ludismo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ned_Ludd
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Forca
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sal%C3%A1rio_m%C3%ADnimo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Direitos_pol%C3%ADticos
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sufr%C3%A1gio_universal
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A partir da Revolução Industrial, o volume de produção aumentou extraordinariamente: a
produção de bens deixou de ser artesanal e passou a ser maquinofaturada; as populações
passaram a ter acesso a bens industrializados e deslocaram-se para os centros urbanos em
busca de trabalho. As fábricas passaram a concentrar centenas de trabalhadores, que
vendiam a sua força de trabalho em troca de um salário. Outra das consequências da
Revolução Industrial foi o rápido crescimento econômico. Antes dela, o progresso
econômico era sempre lento (levavam séculos para que a renda per capita aumentasse
sensivelmente), e após, a renda per capita e a população começaram a crescer de forma
acelerada nunca antes vista na história. Por exemplo, entre 1500 e 1780 a população da
Inglaterra aumentou de 3,5 milhões para 8,5, já entre 1780 e 1880 ela saltou para 36 milhões,
devido à drástica redução da mortalidade infantil.[carece de fontes
?
]
Para E. P. Thompson, o incremento da população nesse período se sustentou principalmente
por uma longa série de boas colheitas e numa melhora do padrão de vida desenvolvido nos
primeiros momentos da Revolução Industrial; com o avanço da industrialização na primeira
metade do século, no entanto, a saúde da população urbana começou a deteriorar,
principalmente devido à imensa concentração populacional nas cidades que sofreria com as
epidemias, péssimas condições de habitação, deformações e estafa causadas pelo trabalho
O PIB per capita mudou muito pouco durante a parte da história da humanidade anterior a Revolução Industrial.
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e a alimentação insuficiente e inadequada. A medicina, nesse momento, parece ter sido
pouco eficaz no combate a esses problemas.[35]
A Revolução Industrial alterou completamente a maneira de viver das populações dos países
que se industrializaram. As cidades atraíram os camponeses e artesãos, e se tornaram cada
vez maiores e mais importantes. Na Inglaterra, por volta de 1850, pela primeira vez em um
grande país, havia mais pessoas vivendo em cidades do que no campo. Nas cidades, as
pessoas mais pobres se aglomeravam em subúrbios de casas velhas e desconfortáveis,
com condições horríveis de higiene e salubridade. Conviviam com a falta de água encanada,
com os ratos, o esgoto formando riachos nas ruas esburacadas. Engels realizou um relato
impressionantemente detalhado de cada região da Inglaterra em seu "A Situação da Classe
Trabalhadora na Inglaterra". Apesar das especificidades de cada cidade, é possível encontrar
diversos aspectos em comum. Em geral, os operários moravam em cortiços de um ou dois
andares dispostos em fila, e quase sempre construídos irregularmente. As casas mais
sofisticadas, ascottages, pertenciam aos setores superiores do operariado, e possuíam até
quatro cômodos e cozinha. No entanto, os locais, geralmente, eram extremamente sujos,
com ruas não pavimentadas, sem esgotos ou calçadas, repletos de detritos humanos e
animais e poças lamacentas, que às vezes chegam a cobrir até os joelhos. As habitações
quase sempre não possuíam ventilação, e a falta de espaços livres fazia com que a secagem
das roupas fosse feita no meio das próprias ruas. O mau cheiro era praticamente
insuportável; os muros dos bairros estavam destruídos, os vidros, inexistentes, as portas das
casas eram feitas com pedaços de plantas. As casas não possuíam móveis: as mesas e
cadeiras, quando existiam, eram feitas com caixas; aquelas se constituem, assim como as
fábricas, como domicílios escuros, úmidos e apertados (algumas delas chegam a ser
subterrâneas, em condições muito piores do que as similares encontradas no campo).[36]
À medida que a Revolução Industrial se desenvolveu, a produção manufatureira britânica saltou à frente da de outras
grandes economias.
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Graph_rel_share_world_manuf_1750_1900_02.png
O trabalho do operário era muito diferente do trabalho do camponês: tarefas monótonas e
repetitivas. A vida na cidade moderna significava mudanças incessantes. A cada instante,
surgiam novas máquinas, novos produtos, novos gostos, novas modas. Estudos sobre as
variações na altura média dos homens no norte da Europa, sugerem que o progresso
econômico gerado pela industrialização demorou varias décadas até beneficiar a população
como um todo. Eles indicam que, em média, os homens do norte europeu durante o início da
Revolução Industrial eram 7,6 centímetros mais baixos que os que viveram 700 anos antes,
na Alta Idade Média. É estranho que a altura média dos ingleses tenha caído continuamente
durante os anos de 1100 até o início da revolução industrial em 1780, quando a altura média
começou a subir. Foi apenas no início do século XX que essas populações voltaram a ter
altura semelhante às registradas entre os séculos IX e XI.[37] A variação da altura média de
uma população ao longo do tempo é considerada um indicador de saúde e bem-estar
econômico. Apesar destes dados à longo prazo, a afirmação de que a condição de vida dos
trabalhadores melhorara é polêmica, principalmente se considerarmos as condições de
moradia e trabalho, que inclusive incluía o trabalho infantil. Do mesmo modo, não se pode
dizer que essa possível melhora da saúde e do bem-estar sejam frutos diretos da Revolução
Industrial, também envolvendo a consolidação do Estado e dos serviços públicos prestados
à população, como o saneamento básico, bem como a melhora das condições de
alimentação.
Apesar do evidente desenvolvimento tecnológico e da relativa melhora de condições de vida,
muitas críticas são realizadas ao tipo de produção que passou a ser desenvolvida a partir da
Revolução Industrial -- àquela da produção em massa e em benefício do enriquecimento
individual.[38] Alguns desses críticos defendem uma modificação da produção e do consumo
de forma a se conquistar um desenvolvimento sustentável, afirmando que essa forma de
produção é danosa ao meio ambiente.[39] Outros, questionam a associaçãoentre a vida
urbana e industrializada com uma vida mais saudável e superior a do campo, denunciando
os altos índices de depressão e suicídio na sociedade contemporânea. É o caso do filósofo
Serge Latouche, que busca romper com a ideologia do "crescimento pelo crescimento" e do
desenvolvimento tecnológico sem reflexão.[40]
Segunda Revolução Industrial
Terceira Revolução Industrial
Quarta Revolução Industrial
Revolução digital
Ver também
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Oper%C3%A1rio
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Europa
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Alta_Idade_M%C3%A9dia
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/1100
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_IX
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XI
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustent%C3%A1vel
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Serge_Latouche
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Segunda_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Terceira_Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
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Ligações externas
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