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Anotações da Aula de Penal

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PROCESSO PENAL – INFRAÇÃO E PROCEDIMENTOS CRIMINAIS
N1 – 05/05/22
N2 – 02/06/22
Prova - o tempo de aula.
Gabriel.tyles@fmu.br
Doutrinas: Renato Brasileiro/ Madeira (mais resumido) / Prof Gustavo Badaró / Auri Lopes.
17/02/22
Revisão de processo comum
O processo se desenvolve da sequência dos atos concatenados, desenvolvidos dentro procedimento.
A importância do procedimento para o processo? – Garantia para o acusado (se o sujeito esta sendo processado por um crime, e ele sabe qual as regras a serem seguidas, fica mais fácil de se defender, o estado não pode ficar mudando as regras).
EX: Posso fazer interrogatório do acusado como primeiro ato da audiência? Não! Pq é último ato do processo. Conf. Art 400 CPP (DEIXA CLARO QUAL A ORDEM PARA OUVIR O ACUSADO, vc houve o acusado em último lugar).
ART 212 CPP + PARAGRAFO ÚNICO - Eu posso deixar o juiz perguntar diretamente para testemunha, antes do advogado? NÃO! Pois o juiz só poderá incrementar a ignição.
Caso o juiz for contra, mas o advogado, pode se manifestar, pode solicitar ao magistrado que conste em ata que não esta de acordo, pois gera nulidade, por esta indo contra ao processo.
Processo é diferente do procedimento
Espécies de procedimento
Art. 394 e os seguintes do cpp
Procedimentos comum (ordinário, sumário ou sumaríssimo)
O procedimento especial (do júri, do rito da lei de droga, entre outros..)
PROCEDIMENTO 
Sempre olhar a pena para saber qual será o procedimento.
ORDINÁRIO - Crime com pena máxima Maior ou igual a 4 anos = procedimento ordinário art 394 inc. I
Sumario Crime com pena máxima menor que 4 anos = procedimento ordinário art 394 inc. II
SUMARISSIMO – menor ou = 2 anos.
Menor potencial ofensivo lei 9099 art 61 e contraversões penais. 
PROCEDIMENTO ESPECIAL
Juri, crime contra honra, responsabilidade com funcionário público.
As qualificadoras levo em consideração para saber qual o procedimento correto? Sim!
mas as agravantes e atenuantes, como não integram o tipo penal, eu não levo em consideração para estabelecer o procedimento.
EXEMPLO PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO (decorar)
1º MP (ELE VÊ QUE REALMENTE TEVE UM CRIME) Oferece uma denúncia (= a denúncia é = PI como começa a ação penal), que vai para o juiz, sendo ele podendo receber ou rejeitar denuncia. Art 396 CPP
Se o juiz recebeu a denúncia, ele manda citar o acusado, o acusado procura seu advogado, para fazer a resposta a acusação. 
Após a resposta a acusação o juiz pode absolver sumariamente o acusado, art 397 CPP ou ratifica =confirmar o recebimento da denúncia, com isso temos a audiência de instrução, debates e julgamento, ele disse que recebe e marca a audiência de instrução, debates e julgamento.
Se a denúncia for rejeitada, o MP pode recorrer ao tribunal. E´ o recurso do sentido estrito art 581 cpp.
**audiência de custodia, é quando o acusado tem uma audiência em até 24h após a sua prisão (vendo se é legal ou não a prisão), valida se não pode responder em liberdade, argumentos da defesa, etc.
RECEBIMENTO DA DENUNCIA.
Inquérito policial
Investigação policial 
O ministério público ler e oferece a denúncia
Art 117
Recebimento da denuncia
O juiz pode receber ou rejeitar.
O ato de receber a denúncia, interrompe a prescrição.
Rese – recurso em sentido estrito.
Rejeição da denúncia/queixa 395 CPP – cabe recurso em sentido estrito – RESE, 581, I CPP
inepta (mal escrita)
Rejeição da denúncia for no JECRIM (juizado especial) – cabe apelação ART 82 LEI 9099/95. 
Se o juiz receber a denúncia, cita o acusado, NÃO cabe recurso em citação quando recebido a denúncia. (em um caso de exceção pode ser um Habeas corpus) 
Quando o juiz recebe a denúncia é feito a:
CITAÇÃO (351/369 CPP)
É um ato processual que completa a relação processual, que chama o acusado para responder o processo, dá a oportunidade dele se defender.
Quando NÃO houver a citação? E se houver um defeito na citação?
Súmula 523 STF – a falta de citação é causa de nulidade absoluta, e o defeito de citação é causa de nulidade relativa, devendo a parte demonstrar o prejuízo. Ex: se falta a letra no nome do acusado. 
Se NÃO houve citação e o acusado comparece ao local.
Art 570 CPP – sana a eventualidade da falta de citação (nulidade) - O VICIO É SANADO SE NÃO HOUVER PREJUIZO.
Citação real (PESSOAL)
É feito pelo oficial de justiça (através de mandado) - ele retira o mandado no cartório
Art 358
Art 360
Art 354/355 citação carta precatória
Art 368 - Acusado que mora fora do pais, Carta rogatório
Art 367 CPP - Quando o acusado é citado e não e não comparecer e não constitui advogado e não comparece, assim dará revelia.
 Citação ficta 
- Citação por hora certa (art 362CPP / 252 CPC)
-por edital)
Citação por hora certa é feita quando o oficial de justiça, percebe que o acusado esta se escondendo para que não seja citado. Ele vai 2x até o local, e pode designa a um familiar, vizinho para que informe dia/hora ao local, para citar. Mas e não encontrar, o mesmo deve verificar o motivo de sua ausência, ai é entregue ao parente, ou vizinho e notifica a citação.
Se o acusado não comparece ou comparece com o advogado? acontece que o processo continua (conf art 367 cpp).
Citação por edital 
Foi procurado para ser citado, mas não foi localizado, não significa que ele esta se esquivando do oficial, neste caso se cita fictícia, através de edital. (art 361/365/366)
Se o acusado não comparece ou comparece com o advogado? O processo fica suspenso, e o curso do prazo tmb se suspende (art 366 CPP)
Súmula 415 do STJ o período de suspensão (de acordo com o sumula, é regulado pelo máximo da pena cominado, ou seja 8 anos, de acordo com os arts abaixo, neste caso para o exemplo dado em aula. Se ficar suspenso pelo período de 8 anos e ainda o reu não for encontrado, a prescrição começa a correr de novo. 8 suspenso+8sem achar o réu, assim sim prescreve) do prazo prescricional pelo máximo da pena determinada.
Ex: crime de furto a pena é de 1 a 4 anos, art 155 cp – prescreve em prescrição abstrata (art 109 cp) – se atentar aos 2 arts.
**caesk órgão onde se pede o cadastro, dados de clientes, podendo a loja negar devido a LGBT, mas o MP pode pedir.
Lei do crime organizado:
RESPOSTA À ACUSAÇÃO.
Art. 396-A – peça obrigatória ao processo, com prazo de 10 dias, e é neste período que se providencia as testemunhas.
Sumula 710 do STF
Procedimento ordinário 8 testemunhas por fato (crime), pode ocorrer de ter mais de um crime na denúncia.
Ver art 937 cpp.
Audiência de instrução debates e julgamento.
Ela é una!
24/02/22
Continuação...
Arts. 400 até 405 do CPP
Este tipo de audiência tem uma ordem de debates, ouvir o acusado, devendo ser respeitado pelo processo legal.
posso ouvir as testemunhas de defesa primeiro antes da acusação? NÃO! Pq a defesa sempre fala por ultimo (conf art 400).
Encerrado o interrogatório, quer dizer que acabou a audiência de instrução, debate e julgamento. Ai abre a fase do 402 (diligencias que a defesa pode requerer).
Conversão dos debates orais em memoriais escritos.
Art. 403 parag 3 do CPP (NESTE CASO QUANDO A CAUSA FOR COMPLEXA e/ou vários acusados, QUANDO TEM MUITO VOLUME) – sendo o prazo de 5 dias.
também em diligência deferida art. 402.
Prazo das alegações finais:
Por escrito 5 dias.
Principio da identidade física do juiz art 399 par 2 CPP – é o mesmo juiz que deve proferir a sentença.
O MP pode pedir absolvição do réu em alegações finais? SIM (MP denuncia e depois pede absolvição) – Neste caso o juiz pode condenar.
Sentença: as hipóteses de absolvição estão no art 386 CPP.
Inciso 7 é o mais usado pelo juiz (onde esta o indubio pró réu).
Condenação: Sistema trifásico art 68.
Art 387 par 2 – ex o juiz condenou o réu por 8 anos, e o acusado ficou preso por 2 anos, 8-2=6, assim o regime semi aberto (desde que não seja reincidente) 
Procedimento sumário 
– sei pela pena (crimes com pena máxima , menor que 4 anos)
DIFERENÇA ENTRE SUMÁRIO E ORDINÁRIO 
ORDINÁRIO 
 8 TESTEMUNHAS
AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO DEBATES E JULGAMENTO – 60 DIAS
EXPRESSA PREVISÃO DE CONVERTER ALEGAÇÕESFINAIS ORAIS 
SUMÁRIO (531/538)
5 TESTEMUNHAS 
30 DIAS AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO DEBATES E JULGAMENTO
NÃO HÁ EXPRESSA PREVISÃO DE DILIGÊNCIAS FINAIS 
NÃO HÁ EXPRESSA PREVISÃO DE CONVERTER ALEGAÇÕES FINAIS ORAIS EM MEMORIAIS ESCRITOS.
PROCEDIMENTO SUMARRISIMO (JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL)
Menor potencial ofensivo.
ART 61 LEI 9099/95
AFASTAMENTO DE 9099/95 – ART 66 P ÚNICO / para causas complexas art 77 PAR2
TERMO DE CIRCUNSTANCIADO ART 69 lei 9099/95 -> AUDIENCIA PRELIMINAR -> AUDIENCIA DE INSTRUÇÃO DEBATES E JULGAMENTOS -> turma recursal -> STF.
Termo circunstanciado é mais simples.
Audiência preliminar, e o juiz chama o autor do fato e a vitima, para ver se é possível fazer um recomposição civil - Art 72 e 74 para único
Lei 9099 art 76 transação penal – quando não tem acordo, é oferecido juma proposta do MP para o acusado, porém tem algumas condições (pois o acusado precisa cumprir alguns requisitos).
Lei 9099 art 81 audiência preliminar – foi aberto a audiencia no juizado especial criminal, e a defesa é oral, se o juiz não rejeita a defesa ele recebe a denúncia, o primeiro ato se for cabível, tem a possibilidade de suspensão condicional do processo (art 89)
Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
JECRIM 
Sistema recursal do jecrim
ART 82 APELAÇÃO EM 10 DIAS
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
ART 83 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 5 DIAS (no cpp são 2 dias)
Art. 83.  Cabem embargos de declaração quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição ou omissão.                          (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015)    (Vigência)
REXT 102 III CF
TURMA RECURSAL NÃO É TRIBUNAL.
  Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
SE FOR JECRIM NÃO É RESE É APELAÇÃO
- Proposta de suspensão condicional do processo.(art 89)
Resposta: A – 395 CPP
Lesão seguida de morte, então não pode ser jecrim.
Resposta: B
RESPOSTA: D
03/03/22
Questões prejudiciais (art 92 e seguinte do CPP)
INTRODUÇÃO: tem uma lide penal, e o processo se desenvolve para resolver uma questão. Ex: tem um crime de roubo, vem o processo para absolver ou condenando, assim resolver o caso do cidadão.
Durante o processo pode surgir questões secundárias ou acessórias, dentro do processo penal, onde precisam ser resolvidas, antes da prolação da sentença.
Vinculada ao direito material.
Ex no caso de esbulho possessório, mas existe um processo cível discutindo de quem é a posse na esfera cível, o magistrado criminal deve aguardar a decisão do juiz da esfera cível. 
As questões prejudiciais podem ser homogenias ou heterogenias (ramos do direito)
Homogenia: mesmo ramo do direito
Ex: crime de calunia a exceção da verdade provando que os fatos são verdadeiros. Questão prejudicial e prejudicada, se trata da mesma coisa.
A+b – A diz que B desviava dinheiro e provar.
Heterogenias: Ramos diferentes do direito
Ex: no caso de furto (art 155 cp), na esfera cível, eu discuto a propriedade do bem.
Art 246 – abandono intelectual.
Ação civil onde se discute se o sujeito é filho ou não, com o abandono material.
OBRIGATORIA FACULTATIVA.
Obrigatória impõe o processo, fica aguardando no futuro a questão ser proferida pelo juiz civil. (art 92 cp) : em uns casos é
Existência do crime – EX: bigamia (235 cp) 
Bigamia
        Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento:
        Pena - reclusão, de dois a seis anos.
        § 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção, de um a três anos.
        § 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime.
Cont.. Ex: Se a defesa alega nulidade do casamento anterior, e for provado, eu tenho neste casamento a inexistência do crime. (questão prejudicial obrigatória)
Estado Civil das pessoas – ex: filiação e matrimônio, quando não estão ligadas, pode esta falando de uma questão facultativa.
Seria e fundada – ex: ao estado da pessoa que dependa da existência do crime. Neste caso traição, pois não existe fundamento, mesmo havendo a existência seria.
SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO – o prazo pode ser suspenso, pois o processo civil pode levar anos, e se a decisão do juiz criminal depender do civil pode demorar, por isso é suspenso.
RECURSO CABIVEL – o recurso cabível que seja contra a decisão que determina a suspensão do processo em virtude da admissão prejudicial (que determina com contra a decisão)?
Recurso em sentido estrito.
RESE 581 XVI – que ordena a suspensão do processo em virtude de questão prejudicial.
Se houver o indeferimento da suspenção, qual o recurso?
Não cabe recurso.
DECISÃO DEFINITIVA NO JUIZ CÍVEL:
Quando o juiz civil toma uma decisão o juiz criminal não pode se afastar desta questão.
As questões prejudiciais podem ser alegadas a qualquer momento do processo.
Facultativas (art 93 CPP): 
Art. 93.  Se o reconhecimento da existência da infração penal depender de decisão sobre questão diversa da prevista no artigo anterior, da competência do juízo cível, e se neste houver sido proposta ação para resolvê-la, o juiz criminal poderá, desde que essa questão seja de difícil solução e não verse sobre direito cuja prova a lei civil limite, suspender o curso do processo, após a inquirição das testemunhas e realização das outras provas de natureza urgente.
A questão facultativa, permite ao juízo criminal, em uma questão mais aberta suspender o feito, e aguardar a solução na esfera civil.
Falando a respeito a uma questão diversa do estado civil de pessoas, mas que também afete a existência do crime.
· PRÉVIA EXISTÊNCIA DE DEMANDA CIVIL
· QUESTÃO DE DIFICIL SOLUÇÃO
· NÃO HAJA LIMITAÇÃO DE PROVA NA ESFERA CIVIL.
FACULDADE PARA UMA SUSPENSÃO:
Na questão facultativa, o juiz só suspense se ele realmente verificar se é um forte justificativa
QUESTÕES DIVERSA: ao julgamento da causa principal. (que não se relacione com o estado civil das pessoas.)
(EX DE DECISÃO FACULTATIVA)
Para que eu tenha um crime tributário, eu preciso que na esfera administrativa tributária, eu preciso que aquele tributo esteja consolidado, já tenha o trânsito em julgado da esfera administrativa, com uma certidão de debito de divida ativa. Só desta forma poderei ter um inquérito policial.
Se o cidadão ajuíza na esfera civil, uma ação para anular o tributo, só que eu já tenho uma ação penal ou um inquérito penal, mas esta decisão final tem sucesso, eu posso levar do juiz civil para o criminal a anulação. 
DEMANDA CIVIL: precisa ser ajuizado antes da criminal, para falarmos de questões facultativas.
QUESTÃO DE DIFICIL SOLUÇÃO: 
Que tenha o o mínimo de laço probatório, para o juiz reconhecer isso, ex a marcação de uma área no caso de esbulho.
LIMITAÇÃO DA PROVA: tem questões que não pode provar , ex casamento não se prova por testemunha, mas sim por certidão.
RECURSO CABIVEL: rese 581 CPP
O juiz não pode se afastar, mesmo sendoum caso facultativo.
Art 94 para ambos os casos.(por oficio e/ou requerimento das partes.)
questões
Resposta: C – art 581 que ordena a decisão do processo.
Resposta: A – fala do estado civil das pessoas, prazo.
RESPOSTA: D
MATERIA NOVA
JURI – 1 juízo de formação da culta. Tem uma audiência, o juiz decide se o réu vai submeter a decisão da culpa ou não / onde vai para a 2 fase.
Primeira fase – juizo de formação da culpa (judicium accusationis) – admissibilidade ou não da acusação e remessa ao T. do júri.
2 fase – juizo da causa, ocorre no plenário.
Segunda – juizo da causa (judicium causae) : ocorre a preparação do julgamento e o próprio plenário do Juri.
COMPETENCIA:
Crimes dolosos contra a vida
Art 5º inciso XXXVIII,d, CF – consumados ou tentados e até mesmo conexos. – ex homicídio, aborto, infanticídio.
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
EX: HOMICIDIO, INFANTICIDIO, AUXILIO, PU INSTIGAÇÃO OU ABORTO. – CRIMES CONTRA VIDA.
EX: crime conexo – ESTA RELACIONADO COM O CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA. Ambos são julgados.
Sumula 147STJ.
PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS DO JURI
Plenitude de defesa: algo até maior, que a ampla defesa. É feito pelo exercício do advogado, sem violação sem nenhum aspecto, o poder judiciário respeitando o tribunal do júri.
Ex HC 108527/PA STF – 
Sumula vinculante 11 do STF – ver com atenção.
SIGILO DAS VOTAÇÕES
ART 5 INCISO 38 DA CF
10/03/22
Continuação – JURI
1º fase – juiz de formação da culpa
2º juízo da causa 
- soberania dos veredictos: garantia das decisões dos jurados, que não pode ser revista pelo juiz ou tribunal. Nenhuma decisão pode ser substituída pela dos jurados. 
Obs
Revisão criminal, só é cabível como já transitou em julgado.
O tribunal pode: 
1º pode absolver em caso de erro
2º não pode, que deve submeter a novo julgamento (MAIS COMUM).
Sigilo das votações: significa que os votos dos jurados devem permanecer sob sigilo, preservado. O conteúdo não é possível saber se o cidadão que compõe o grupo de sentença se votou pela absolvição ou condenação.
Os jurados se reúnem em sala secreta, longe dos olhos de todos, na segunda fase do procedimento do júri, e o juiz conta na ata final o total de votos. Sem revelar quantos votos, apenas o juiz diz que é por maioria ou não.
487 CPP 
  Art. 487.  Para assegurar o sigilo do voto, o oficial de justiça recolherá em urnas separadas as cédulas correspondentes aos votos e as não utilizadas. 
INCOMUNICABILIDADE DOS JURADOS – a partir do momento que os jurados são sorteados, não podem mais falar entre si, sobre a causa.
EX um dos jurados em sessão de julgamentos um dos jurados diz: é evidente que houve crime, logo houve nulação, por violação do sigilo de votação. Trocando todo o corpo de jurados.
Soberania dos veredictos – é garantia das decisões do jurados não podem ser revistas pelo juiz ou pelo tribunal. Não pode substituir a decisão dos jurados. Se o tribunal analisar e ver alguma nulidade, submete a novo julgamento.
Obs: revisão criminal – é um posicionamento que se divide 
Ex em revisão criminal, por conta de uma decisão do júri, a revisão só é cabível quando já transitou em julgado. 
O tribunal pode absolver, no caso de revisão criminal, pq é dever judiciário em caso de erro.
Tem revisão que tmb não pode, que deve submeter o réu ao novo julgamento.
Pesquisar revisão criminal e júri.
PROCEDIMENTO DA PRIMEIRA FASE DO JURI – SUMARIO DA CULPA 
ART 406/421 CPP
Denuncia -> rejeição ou recebimento -> citação do acusado -> resposta -> réplica do promotor -> absolvição sumária (depende do juriz) – > ratificação do recebimento da denúncia -> designa a audiência de instrução -> pronuncia; impronuncia, desclassificação, absolvição sumária. (1º fase do procedimento do júri)
ATENÇÃO: Não tem possibilidade de condenação, pq na primeira fase só se tem pronuncia; impronuncia, desclassificação, absolvição sumária.
Prazo de 10 dias a conta a resposta da acusação. – art 406 do CPP
Manifestação do MP após a Resposta a acusação ao rito do júri. – (409 CPP) – a replica só é cabível pela defesa. Ou no principio do contraditório.
Depois da resposta a acusação o juiz pode absolver o acusado sumariamente, pq existe expressa disposição legal.
No júri não tenho expressa disposição legal, mas posso absolver sumariamente o acusado, logo após a resposta da acusação? Com isso, temos 2 posicionamentos:
DÚVIDA: 
2 POSICIONAMENTO:
- SIM 397 acredita que se aplica na primeira fase do júri, por conta do art 394 $4 CPP na visão gustavo Badaró
- NÃO 394 $3 CPP – no visão do pablo rangel.
ART 410, 411 CPP (tem o acusado, advogado... uma audiência simples)
Não temos debate no rito do júri.
Se no final de audiência da primeira fase do júri o advogado do acusado não apresentar MEMORIAIS FINAIS?
Pode ser uma estratégia da defesa e não nulidade. Pesquisar (STJ RHC 49.165/GO, 6 T.MIN SEBASTIÃO REIS JUNIOR, 2018)
No fim da primeira fase o juiz decide entre as 4 fases:
Pronuncia, impronuncia, desclassificação e absolvição sumária.
- Pronuncia art 413 CPP
O juiz pronunciar o acusado, diz que o acusado deve ser submetido ao julgamento.
Tendo que haver a materialidade, indícios de autoria, o juiz pronúncia, caso contrário o juiz não pronuncia.
Submeter ao plenário do juri.
Salvo se os vestígios tiverem desaparecido. Mas pode ser submetido pelo art 167 cpp (  Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.)
Mesmo se não achar o corpo, se houver testemunham, pode-se suprir a falta do laudo pericial, podendo-se condenar.
Preciso se ter indícios de participe ou coparticipe da atuação.
 Art. 413.  O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.           (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 1o  A fundamentação da pronúncia limitar-se-á à indicação da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal em que julgar incurso o acusado e especificar as circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena.           (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 2o  Se o crime for afiançável, o juiz arbitrará o valor da fiança para a concessão ou manutenção da liberdade provisória.           (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
§ 3o  O juiz decidirá, motivadamente, no caso de manutenção, revogação ou substituição da prisão ou medida restritiva de liberdade anteriormente decretada e, tratando-se de acusado solto, sobre a necessidade da decretação da prisão ou imposição de quaisquer das medidas previstas no Título IX do Livro I deste Código.           (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Conteúdo, vinculação e efeitos da pronuncia.
Quando o juiz vai acusar ele analisa materialidade e indícios 
Qualificadores e causas de decisão de pena
Se o réu tiver solto, o juiz analisa se mantem solto ou preso.
O juiz esta se excedendo dos requisitos da pronuncia, aquilo que lhe é permitido.
“eloquência acusatória” – gera nulidade 
564 CPP.
A pronúncia vincula a acusação?
421 $5 CPP
RECURSO RESE (581 IV)
EFEITO interrompe a prescrição
Ex o juiz colocou homicídio simples e o promotor qualificado, vice e versa, é possível alterar?
Se o sujeito é pronunciado para responder em plenário em determinado momento (qualificadora e causa de aumento), a acusação em plenário o MP, tem que manter, o que esta na pronuncia.
A acusação não pode sustentar nenhuma qualificadora que não esteja na pronuncia.
O réu é pronunciado, e depois falece.o que acontece? Art 421 $5cpp. 
Recurso em sentido estrito.RESE (581, IV)
EFEITO: INTERROMPE A PRESCRIÇÃO.
IMPRONUNCIA (414 CPP)
SE HOUVER NOVAS PROVAS, O MP PODE ENTRAR COM NOVA AÇÃO.
Paragrafo único não transita em julgado; se houver provashá novo caso.
Recurso: Cabe apelação.
P. ÚNICO NÃO TRANSITA EM JULGADO SE HOUVERN NOVAS PROVAS
Despronúncia: o juiz decide em retratação em caso de sentido estrito, volta atrás, para uma impronuncia. (não tem artigo)
DESCLASSIFICAÇÃO (419 CPP)
O juiz entende que não tem um crime doloso contra a vida e ele remete os autos para o juiz competente da causa.
Ex: O menino estava no quarto e por situação familiar, o padrastro atirava na porta do menino, na fechadura da porta, com isso o menino fugiu pela janela. Estava no tribunal do juri de crime doloso contra vida, e entendeu-se que deveria ser direcionado ao tribunal de armas, por crime doloso contra a vida.
ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (415 CPP)
É uma sentença de mérito, e produz coisa julgada material. Ou seja diferente da impronuncia, na absolvição sumaria há coisa julgada material.
Produz coisa julgada material.
Recurso: Apelação
DICA PARA LEMBRAR O RECURSO NA PROVA DA OAB
VOGAL COM VOGAL 
CONSOANTE COM CONSOANTE
2 FASE DO PROCEDIMENTO DO JURI
ART 421/422
PROCEDIMENTO DA PRIMEIRA FASE – SUMÁRIO DA CULPA
Art 406/421 cpp
- denuncia – rejeição ou recebimento – citação – resposta – réplica – absolvição do recebimento da denuncia – designa audiência de instrução – pronuncia; impronuncia – desclassificação – absolvição sumaria.
Resposta à acusação - 
 
17/03
PROCEDIMENTO DO JURI – 2º FASE
Pronuncia – é o juiz entender que o reu precisa ser julgado.
De impronuncia (pode-se chamar de sentença, não faz coisa julgada material), cabe apelação.
Acareação – colocar um em frente ao outro (as partes)
PROCEDIMENTO DO JÚRI –
 2 FASE
Na primeira fase: Da impronuncia/absolvição sumaria – cabe apelação
pronuncia e desclassificação – cabe o rese.
Na segunda fase:
Art. 421.  Preclusa a decisão de pronúncia, os autos serão encaminhados ao juiz presidente do Tribunal do Júri.  
   
Quando o sujeito é pronunciado, tem o prazo para se manifestar.
Art. 422.  Ao receber os autos, o presidente do Tribunal do Júri determinará a intimação do órgão do Ministério Público ou do querelante, no caso de queixa, e do defensor, para, no prazo de 5 (cinco) dias, apresentarem rol de testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), oportunidade em que poderão juntar documentos e requerer diligência.          (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Art. 423.  Deliberando sobre os requerimentos de provas a serem produzidas ou exibidas no plenário do júri, e adotadas as providências devidas, o juiz presidente:           (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
I – ordenará as diligências necessárias para sanar qualquer nulidade ou esclarecer fato que interesse ao julgamento da causa;           (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
II – fará relatório sucinto do processo, determinando sua inclusão em pauta da reunião do Tribunal do Júri.           (Incluído pela Lei nº 11.689, de 2008)
Preparação para o julgamento:
· Preclusão da pronúncia (fato do juiz entender que o réu deve ser julgado pelo júri) 
· Manifestação das partes em 5 dias
· Autos conclusos com o juiz presidente para diligências necessárias
· Relatório suscinto
· Designação da data de julgamento 
Arts 421,422,423.
DESAFORAMENTO (art427)
Causa de modificação de competência territorial do júri (por algum fato, o conselho de sentença não pode julgar o fato)
Quem julga?
O TJ ou TRF (se for júri federal)
Sem a previa manifestação da defesa o juiz pode mudar o território (mudar desaforamento) ?
NÃO! Sumula 712 STF – nulidade de decisão.
SÓ PODE SER SOLICITADO NA 2º FASE DO JURI
UMAS DAS CAUSAS É A PARCIALIDADE DO CONSELHO DE SENTENÇA, PODENDO SER COMPROMETIDO, COM INCLUENCIA POLICITA, SOCIAL E ECONOMICA.
PESQUISAR: STJ-HC 321650/PE
EM VIA DE REGA O PEDIDO DE DESAFLORAMENTO NÃO SUSPENDO A ACUSAÇÃO DO PLENÁRIO, MAS A PARTE PODE PEDIR O EFEITO SUSPENSIVO, SE O RELATOR DO TRIBUNAL PODE CONCEDER.
EFEITO SUSPENSIVO ART 427 PAR. 2 CPP)
HIPOTESES DE CABIMENTO DE DESAFLORAMENTO
- se o interesse da Ordem pública ou reclamar
(só a jurisprudência pode dizer o que é ordem publica, o que a segurança dos próprios jurados, convulsão social...)
- se houver duvida sobre a imparcialidade do júri.
- se houver dúvida sobre a segurança pessoal do acusado. 
- risco pessoal do acusado (ex risco de lixamento, se a cidade for pequena)
Quem pode pedir o desaforamento? TODOS! (art 427 cpp) 
Ver o 428, pois ele traz mais uma causa de desaforamento.
Seria “excesso de serviço e julgamento não puder ser realizado dentro do prazo de 6 meses).
SESSÃO PLENÁRIA DE JULGAMENTO
-Instalação da sessão
-Sorteio do conselho de sentença
-Juramento do conselho de sentença
-Instrução em plenário
-Interrogatório do acusado
-Debates
-Julgamento do jurados na sala especial 
-Instalação da sessão plenária:
Preciso de pessoas presentes sob tema de adiamento da minha sessão plenária. 
Jurados: São instalados 25, mas preciso de no mínimo 15 jurados. (art 447 cpp) – ver 463/464.
25 jurados convocados
15 ter no minimo
7 farão parte do conselho de sentença
“Empréstimo de jurado” – não esta no código, mas existe julgado.
Caso o jurado não compareça?
Sendo emprestado ou não tem obrigatoriedade. Só se há dispensa nos caso dos artigos
Art 442;443.
Ministério publico (art 455cpp)
Se o mp não aparece é causa de adiamento do julgamento.
Assistência de acusação (art 430 cpp;457)
Se o assistente faltar, não impede a realização do julgamento.
Ausência do advogado de defesa
Caso ele não apareça e não justifique o fato, o juiz comunique ao presidente da OAB agendando nova sessão.
(art 456) NÃO DA PRA TER SESSÃO PLENÁRIA.
Ausência do acusado
-acusado solto, foi intimado e não compareceu (art 457) se justificado, por ser adiado.
-Segue o jogo.
-Acusado preso não levado para a sessão, pode ser adiado 
Testemulha 
-Se foi intimada e não justificou sua ausência, não apareceu pode ser multada. E a sessão reagendada.
- quando não encontrada a parte pode pedir substituição
art 458 CPP/461 CPP
todos em verde precisam estar para ter uma sessão plenária.
Sorteio do conselho de sentença – Juramento do conselho de sentença.
Art 448/449 cpp – hipóteses de impedimento /incompatibilidade de jurados.
Não podendo servir no mesmo conselho
Os jurados excluídos, pode ser computados no nº mínimo de 15? SIM!! 
Sorteio dos 7
-O Juiz presidente que faz o sorteio.
-Podendo ter recusas imotivadas ou peremptórias:
A defesa ou MP pode recusar, sem dizer o motivo segundo art 468 cpp, com limite de 3.
- recusas motivadas: não possuem limites! Precisa ter um motivo. (Art 106 cpp)
-São 3 pra defesa e 3 pra acusação.
Formou o conselho de sentença?
O JUIZ PRESIDENTE SE LEVANTA (ART 472 CPP)
 
INTRUÇÃO E INTERROGATORIO EM PLENARIO. (ARTS 473/475 cpp)
-O juiz é o primeiro a perguntas.
-Os jurados podem fazer perguntas? SIM através do juiz presidente. Art 473 par 2º do cpp.
Interrogatório do acusado.
-Art 473 par 3 – preservando a imparcialidade dos jurados 
Debates e encerramentos art 476/481 CPP 
- Sustenta suas falas na frente dos jurados.
Acusação, fala da defesa, replica da acusação, treplica . Replica da acusação só existe se o promotor desejar. Cuidado!! com replica camuflada, caso o promotor diga que não queira fazer replica pq ele alegue que a autoria e materialidade estão comprovadas (neste caso já se fez a replica aí pode ser feito a treplica). 
DIVISÃO DE TEMPO
- art 477 tempo
Se tenho mais de um acusado ou defensor, se divide o tempo das falas, se não tiver um acordo, o juiz determina.
Art 80 cpp – quando excede a quantidade de acusados, se separa os processos.
24/03
CONTEUDO DOS DEBATES, VEDAÇÕES E ENCERRAMENTO.
- Liberdade nas falas: os advogados e promotores tem mais liberdade pq o juiz é leigo
- limitação das falas (478/479 cpp) – o advogado ou MP não pode fazer referência: 
A – a decisão posterior de pronuncia, as decisões posteriores que julgaram admissível a acusação ou a determinação de uso de algemas como argumento de autoridade para beneficiar ou prejudicar o réu.
B – ao silencio do acusado ou a ausência de interrogatórioC- leitura de docto ou exibição de objeto que não tiver sido juntado com antecedência de 3 dias uteis, dando-se ciência a outra parte.
TRAGES – distinta – STJ.RMS 60575/MG, 2019 (pesquisar no site do NPJ)
Indicação de FLS dos autos para evitar abusos (480 CPP)
Art. 480.  A acusação, a defesa e os jurados poderão, a qualquer momento e por intermédio do juiz presidente, pedir ao orador que indique a folha dos autos onde se encontra a peça por ele lida ou citada, facultando-se, ainda, aos jurados solicitar-lhe, pelo mesmo meio, o esclarecimento de fato por ele alegado. 
Pode-se indagar em qual folha esta x situação no processo, para evitar abuso, assim não comprometendo o julgamento.
CONCLUSÃO DOS DEBATES.
LEITURA DE QUESITOS AINDA EM PLENÁRIO
Quando não tem diligência ou já foi deferia, o juiz lê os quesitos e indaga as partes para ver se existe requerimento. Depois da leitura, as partes vão para sala secreta para as votações dos quesitos. 
Os quesitos é uma pergunta simples e direta para o jurado responda SIM ou NÃO.
Na sala especial vai: juiz presidente, o jurado, acusação, defesa e auxiliar.
Acusação e defesa não senta na mesa com o juiz e jurado para que não interfira no resultado.
Art. 482.  O Conselho de Sentença será questionado sobre matéria de fato e se o acusado deve ser absolvido.           (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)
Parágrafo único.  Os quesitos serão redigidos em proposições afirmativas, simples e distintas, de modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza e necessária precisão. Na sua elaboração, o presidente levará em conta os termos da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, do interrogatório e das alegações das partes. 
SUMULA 156 STF – 
Art. 483.  Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre:           
I – a materialidade do fato;            
II – a autoria ou participação;           
III – se o acusado deve ser absolvido;          
IV – se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;           
V – se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.       
§ 1o  A resposta negativa, de mais de 3 (três) jurados, a qualquer dos quesitos referidos nos incisos I e II (I E 2 SERIA MATERALIDADE E AUTORIA) do caput deste artigo encerra a votação e implica a absolvição do acusado.  
§ 2o  Respondidos afirmativamente por mais de 3 (três) jurados os quesitos relativos aos incisos I e II do caput deste artigo será formulado quesito com a seguinte redação
OS JURADOS PODEM ABSOLVER POR QUALEUR MOTIVO, SEM SE JUSTIFICAR!!
DESCLASSIFICAÇÃO (o jurado responde um questionário imposto pelo “juiz”, a um quesito , e entende q não houve crime doloso contra a vida, mas sim culposo.) – quando entende-se que o crime não é aquele.
Em caso de crime doloso contra visa – na 2º fase do júri 
SE EXISTE DESCLASSIFICAÇÃO, O QUE OCORRE?
Depende se estamos na 1º ou na 2º fase do júri.
Quando acontece na 2º (o próprio juiz competente julga) o juiz para a votação. Esta no art 492. O próprio juiz presidente julga o crime, em caso de desclassificação crime doloso contra vida.
Júri julga contra vida, no caso de desclassificação quem julga é o juz presidente.
Na 1º fase (encaminha ao juiz competente) quando tem audiência e o juiz, desclassifica, absolve sumariamente ou ....
se desclassifica, encaminha ao juiz competente. 
Art 492 $4 do CPP
e) mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos;
No caso de condenação em uma pena igual do âmbito do juri tornou a prisão de forma automática.
ARGUMENTOS DA CONSTITUCIONALIDADE OU INCONST DO ART. 492 E
31/03
Resolução de questões
1 – Letra C
2 – Letra
 
3 - Letra B 
4 – Vitoria e Bernardete entram em luta .... Letra A
Em caso desclassificação na primeira fase do júri, deveria enviar para o juiz competente,
5 – Andre foi denunciado pela prática.... LETRA D
Como o julgamento é feito pelo tribunal e não o magistrado, e pode suspender o júri caso necessário.
6- Fabricio com dolo de matar...LETRA C
7 – Quanto ao julgamento...LETRA D (INCORRETA) - pq é DISSOLUÇÃO
LEI MARIA DA PENHA
Para que surge a lei Maria da Penha? 
226 parag 8 C.F
Tratados internacionais, é neste contexto que surge a LEI MDP.
Qual o contexto do surgimento da lei?
Por uma violência sofrida por Maria da penha em 1883, ela foi atingida por uma espingarda pelo próprio marido enquanto dormia, a que deixou paraplégica. Uma segunda violência ocorre em uma descarga elétrica enquanto ela tomava banho. 
OAB e Comissão interamericana de direitos humanos.
A lei assegura direitos para as mulheres? SIM! Art 2 e 3º da lei 11.340/06.
Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social.
Art. 3º Serão asseguradas às mulheres as condições para o exercício efetivo dos direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
Como a lei deve ser interpretada?
Art 4º
Art. 4º Na interpretação desta Lei, serão considerados os fins sociais a que ela se destina e, especialmente, as condições peculiares das mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
Conceito de violência domestica e familiar ?
Art 5º
Art. 5º Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:             (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.
Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.
Ambiente família: local onde se tem laços familiares. Independente das pessoas morarem no mesmo teto, não dependendo de coabitação.
pesquisar 
STJ: HC 172634 – Rel. Ministra Laurita Vaz.
STJ: HC 175.816 Rel Marco Aurelio Bellizze.
COABITAÇÃO? SUMULA 600 STJ - NA LEI MARINHA DA PENHA NÃO SE AGIJE COABITAÇÃO!
INCIDENCIA DA LEI MARIA DA PENHA
PRECISO TER SUJEITO PASSIVO: MULHER
Pratica de violência física,
Violência dolosa, pratica no âmbito da unidade domestica, da família ou em qualquer relação intima e afeto.
As infrações podem ser dolosas, mas podem ser culposas? NÃO! PQ É UMA VIOLENCIA DE GENERO, PRECISANDO TER A VONTADE DE ATINGER O GENERO. 
Somente conduta dolosa!
PRINCIPIO DE INSEGNIFICÂNCIA , POSSO APLICAR? NÃO!! Pq não é insignificante. Pq a ideia é proteger.
Sumula 589 STJ.
SE NO MEIO DO PROCESSO A VITIMA SE CONCILIAR COM O MARIDO, NÃO É POSSIVEL DESISTIR DO PROCESSO.
QUAIS AS FORMAS DE VIOLENCIA DOMESTICA OU FAMILIAR CONTRA A MULHER? ART 7º
HABITUALIDADE? NÃO!
ROL TAXATIVO OU EXEMPLIFICATIVO?VIOLENCIA FISICA ART 129CP
VIOLENCIA PSICOLOGICA? ATINDE O EMOCIONAL DA MULHER. ART. 147BCP
VIOLENCIA SEXUAL ART 213,217 A DP CP
226 II DO CP; 61, II. F
Lei 14.188/21 introduzida o art 147 B ao CP.
12-C da LEI MARINHA DA PENHA
PATRIMONIAL?IMUNIDADE DOS ART 181 E 183 CP.
VIOLENCIA MORAL 
QUEM É O SUJEITO ATIVO NO DELITO DE VIOLENCIA DOMESTICA OU FAMILIAR CONTRA A MULHER?
07/04/22
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/05042022-Lei-Maria-da-Penha-e-aplicavel-a-violencia-contra-mulher-trans--decide-Sexta-Turma.aspx
SUJEITO ATIVO: não precisa ser homem ou mulher, só preciso ter uma situação de vulnerabilidade. (art 5º lei 11.340)
PRECEDENTE 1:
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PENAL. JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL E JUIZ DE DIREITO. CRIME COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER. CRIME CONTRA HONRA PRATICADO POR IRMÃ DA VÍTIMA. INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 11.340/06. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. 1. Delito contra honra, envolvendo irmãs, não configura hipótese de incidência da Lei nº 11.340/06, que tem como objeto a mulher numa perspectiva de gênero e em condições de hipossuficiência ou inferioridade física e econômica. 2. Sujeito passivo da violência doméstica, objeto da referida lei, é a mulher. Sujeito ativo pode ser tanto o homem quanto a mulher, desde que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de afetividade. 2. No caso, havendo apenas desavenças e ofensas entre irmãs, não há qualquer motivação de gênero ou situação de vulnerabilidade que caracterize situação de relação íntima que possa causar violência doméstica ou familiar contra a mulher. Não se aplica a Lei nº 11.340/06. 3. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito do Juizado Especial Criminal de Governador Valadares/MG, o suscitado. (Conflito de Competência nº 88.027-MG, rel. Min. Og Fernandes, 3ª Seção, j. 05/12/2008).
PRECEDENTE 2:
CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PENAL. JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL E JUIZ DE DIREITO. CRIME COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER. AGRESSÕES MÚTUAS ENTRE NAMORADOS SEM CARACTERIZAÇÃO DE SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE DA MULHER. INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 11.340/06. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL.
1. Delito de lesões corporais envolvendo agressões mútuas entre namorados não configura hipótese de incidência da Lei nº 11.340/06, que tem como objeto a mulher numa perspectiva de gênero e em condições de hipossuficiência ou vulnerabilidade. 2. Sujeito passivo da violência doméstica objeto da referida lei é a mulher. Sujeito ativo pode ser tanto o homem quanto a mulher, desde que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de afetividade, além da convivência, com ou sem coabitação. 2. No caso, não fica evidenciado que as agressões sofridas tenham como motivação a opressão à mulher, que é o fundamento de aplicação da Lei Maria da Penha. Sendo o motivo que deu origem às agressões mútuas o ciúmes da namorada, não há qualquer motivação de gênero ou situação de vulnerabilidade que caracterize hipótese de incidência da Lei nº 11.340/06. 3. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito do Juizado Especial Criminal de Conselheiro Lafaiete/MG”. (CC 96.533/MG, Rel. Ministro OG FERNANDES, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 05/12/2008, DJe 05/02/2009)
PRECEDENTE 3:
DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA NA RELAÇÃO ENTRE MÃE E FILHA.
É possível a incidência da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) nas relações entre mãe e filha. Isso porque, de acordo com o art. 5º, III, da Lei 11.340/2006, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Da análise do dispositivo citado, infere-se que o objeto de tutela da Lei é a mulher em situação de vulnerabilidade, não só em relação ao cônjuge ou companheiro, mas também qualquer outro familiar ou pessoa que conviva com a vítima, independentemente do gênero do agressor. Nessa mesma linha, entende a jurisprudência do STJ que o sujeito ativo do crime pode ser tanto o homem como a mulher, desde que esteja presente o estado de vulnerabilidade caracterizado por uma relação de poder e submissão.
Precedentes citados: HC 175.816-RS, Quinta Turma, DJe 28/6/2013; e HC 250.435-RJ, Quinta Turma, DJe 27/9/2013. HC 277.561-AL, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 6/11/2014.
SUJEITO PASSIVO: Mulher (até mesmo a mulher transgênero, por uma decisão do STJ).
Enunciado nº 46 Fórum Nacional de Juízas e Juízes de Violências Doméstica e Familiar Contra a Mulher (fala que os trans podem se valer da lei maria da penha)
Atendimento pela Autoridade Policial
Art. 12: 
Art. 12. Em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, os seguintes procedimentos, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal:
I - ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência e tomar a representação a termo, se apresentada;
II - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas circunstâncias;
III - remeter, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência;
IV - determinar que se proceda ao exame de corpo de delito da ofendida e requisitar outros exames periciais necessários;
V - ouvir o agressor e as testemunhas;
VI - ordenar a identificação do agressor e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes criminais, indicando a existência de mandado de prisão ou registro de outras ocorrências policiais contra ele;
VI-A - verificar se o agressor possui registro de porte ou posse de arma de fogo e, na hipótese de existência, juntar aos autos essa informação, bem como notificar a ocorrência à instituição responsável pela concessão do registro ou da emissão do porte, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento);            (Incluído pela Lei nº 13.880, de 2019)
VII - remeter, no prazo legal, os autos do inquérito policial ao juiz e ao Ministério Público.
§ 1º O pedido da ofendida será tomado a termo pela autoridade policial e deverá conter:
I - qualificação da ofendida e do agressor;
II - nome e idade dos dependentes;
III - descrição sucinta do fato e das medidas protetivas solicitadas pela ofendida.
IV - informação sobre a condição de a ofendida ser pessoa com deficiência e se da violência sofrida resultou deficiência ou agravamento de deficiência preexistente.         (Incluído pela Lei nº 13.836, de 2019)
§ 2º A autoridade policial deverá anexar ao documento referido no § 1º o boletim de ocorrência e cópia de todos os documentos disponíveis em posse da ofendida.
§ 3º Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde.
Lesão corporal leve, precisa de representação da vítima? SIM!!
Na lei maria da penha, não precisa de representação de lesão corporal leve. (ENTENDIMENTO DO STF)
Se for um crime de ameaça, precisa de representação? SIM (art 147 CP)
ART 41 DA LEI 11.340/06.
Lei 9099:
Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.
Na lei Maria da Penha: Não precisa de representação, a lesão corporal leve. 
Entendimento do STF. 
Obs. crime de ameaça (art. 147 CP). Precisa de representação? Sim. 
Art. 41 da Lei 11340/06. 
Vias de fato (contravenção penal) também não aplico a Lei 9099, ou seja, os institutos despenalizadores. 
Art. 28-A – §2º, inciso IV – CPP – ANPP não se aplica 
Pagamento de pena pecuniária, cesta básica ou multa? Art. 17, 11340/06.
ART 41 da lei 11.340/06
Contravenção penal, de vias de fato, no âmbito de violência doméstica contra a mulher, umacontraversão penal, eu posso aplicar a lei 9.099, ou seja, os institutos despenalizadores? NÃO!!!
Art 28ª - $2º inciso IV CPP
ANPP não se aplica 
Pode existir pagamento de pena pecuniária, cesta básica ou multa? Art 17, lei 11.340/06.
Quais são as medidas protetivas de urgência?
As medidas protetivas, podem ser aplicadas isoladamente ou em conjunto.
Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:
I - suspensão da posse ou restrição do porte de armas, com comunicação ao órgão competente, nos termos da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 ;
II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;
III - proibição de determinadas condutas, entre as quais:
a) aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor;
b) contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação;
c) freqüentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida;
IV - restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar;
V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
VI – comparecimento do agressor a programas de recuperação e reeducação; e         (Incluído pela Lei nº 13.984, de 2020)
VII – acompanhamento psicossocial do agressor, por meio de atendimento individual e/ou em grupo de apoio.       (Incluído pela Lei nº 13.984, de 2020)
§ 1º As medidas referidas neste artigo não impedem a aplicação de outras previstas na legislação em vigor, sempre que a segurança da ofendida ou as circunstâncias o exigirem, devendo a providência ser comunicada ao Ministério Público.
§ 2º Na hipótese de aplicação do inciso I, encontrando-se o agressor nas condições mencionadas no caput e incisos do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, o juiz comunicará ao respectivo órgão, corporação ou instituição as medidas protetivas de urgência concedidas e determinará a restrição do porte de armas, ficando o superior imediato do agressor responsável pelo cumprimento da determinação judicial, sob pena de incorrer nos crimes de prevaricação ou de desobediência, conforme o caso.
§ 3º Para garantir a efetividade das medidas protetivas de urgência, poderá o juiz requisitar, a qualquer momento, auxílio da força policial.
§ 4º Aplica-se às hipóteses previstas neste artigo, no que couber, o disposto no caput e nos §§ 5º e 6º do art. 461 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil).
A MEDIDA PROTETIVA É UMA MEDIDA CAUTELAR.
Pode ser decreta de oficio as protetivas da lei maria da penhas? NÃO, pq tem caráter de medidas cautelares e o juiz não pode, sob pena de acusação. Se envolvendo no trabalho do MP.
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
DUVIDA?
O JUIZ PODE DECRETAR PRISÃO PREVENTIDA DO AGRESSOR DE OFICIO? Segundo o art 20 pode!! 
Art. 20. Em qualquer fase do inquérito policial ou da instrução criminal, caberá a prisão preventiva do agressor, decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação da autoridade policial.
Este artigo é a replica do art 311 do CPp, QUE FOI MODIFICADO PELO PACOTE ANTICRIME. 
Novo 311 do CPP:
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.       (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
Prisão preventiva de ofício, não pode. 
É CONSTITUCIONAL:
Art. 12-C.  Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física ou psicológica da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida:    (Redação dada pela Lei nº 14.188, de 2021)
I - pela autoridade judicial;         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
II - pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca; ou         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
III - pelo policial, quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia.         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III do caput deste artigo, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
§ 2º Nos casos de risco à integridade física da ofendida ou à efetividade da medida protetiva de urgência, não será concedida liberdade provisória ao preso.         (Incluído pela Lei nº 13.827, de 2019)
Questões
Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVII - Primeira Fase.
Cátia procura você, na condição de advogado(a), para que esclareça as consequências jurídicas que poderão advir do comportamento de seu filho, Marlon, pessoa primária e de bons antecedentes, que agrediu a ex-namorada ao encontrá-la em um restaurante com um colega de trabalho, causando-lhe lesão corporal de natureza leve.
Na oportunidade, você, como advogado(a), deverá esclarecer que:
A) O início da ação penal depende de representação da vítima, que terá o prazo de seis meses da descoberta da autoria para adotar as medidas cabíveis.
B) No caso de condenação, em razão de ser Marlon primário e de bons antecedentes, poderá a pena privativa de liberdade ser substituída por restritiva de direitos.
C) Em razão de o agressor e a vítima não estarem mais namorando quando ocorreu o fato, não será aplicada a Lei nº 11.340/06, mas, ainda assim, não será possível a transação penal ou a suspensão condicional do processo.
D) No caso de condenação, por ser Marlon primário e de bons antecedentes, mostra-se possível a aplicação do sursis da pena.
GABARITO: D
Ano: adaptado: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXV - Primeira Fase.
Bruna compareceu à Delegacia e narrou que foi vítima de um crime de ameaça, delito este de ação penal pública condicionada à representação, que teria sido praticado por seu marido Rui, em situação de violência doméstica e familiar contra a mulher. Disse, ainda, ter interesse que seu marido fosse responsabilizado criminalmente por seu comportamento.
O procedimento foi encaminhado ao Ministério Público, que ofereceu denúncia em face de Rui pela prática do crime de ameaça (Art. 147 do Código Penal, nos termos da Lei nº 11.340/06). Bruna, porém, não possui mais interesse na responsabilização penal de seu marido, com quem continua convivendo. Assim, Bruna procura o advogado da família e informa que não deseja que a ação penal tenha prosseguimento.
Considerando as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que
A) A retratação de Bruna não é possível nos termos da Lei 11340/06. 
B) A retratação de Bruna, perante a autoridade policial será válida, desde que realizada na companhia do agressor. 
C) Não cabe retratação do direito de representação. 
D) É possível, pois, nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata A Lei 11340/06, será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.
GABARITO: D
Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvidoo Ministério Público.
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XX - Primeira Fase.
A Lei Maria da Penha objetiva proteger a mulher da violência doméstica e familiar que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico, e dano moral ou patrimonial, desde que o crime seja cometido no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto. Diante deste quadro, após agredir sua antiga companheira, porque ela não quis retomar o relacionamento encerrado, causando-lhe lesões leves, Jorge o (a) procura para saber se sua conduta fará incidir as regras da Lei nº 11.340/06.
Considerando o que foi acima destacado, você, como advogado (a) irá esclarecê-lo de que.
A) O crime em tese praticado ostenta a natureza de infração de menor potencial ofensivo.
B) A violência doméstica de que trata a Lei Maria da Penha abrange qualquer relação íntima de afeto, sendo indispensável a coabitação.
C) A agressão do companheiro contra a companheira, mesmo cessado o relacionamento, mas que ocorra em decorrência dele, caracteriza a violência doméstica e autoriza a incidência da Lei nº 11.340/06. 
D) Ao contrário da transação penal, em tese se mostra possível a suspensão condicional do processo na hipótese de delito sujeito ao rito da Lei Maria da Penha.
GABARITO: C
Ano: 2019 Banca: FADESP Órgão: Prefeitura de Marabá - PA Prova: FADESP - 2019 - Prefeitura de Marabá - PA - Professor Licenciado em História.
A Lei Maria da Penha (Lei 11.340 de 7 de agosto de 2006) estabelece em suas disposições preliminares, Artigo 10º, que “Esta Lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher”. Para tanto foram normatizados e criminalizados pelo menos quatro tipos de violência contra a mulher. São violências contra a mulher a violência.
A) física, psicológica, sexual, patrimonial e a violência moral.
B) pessoal, grupal, sexual, a violência étnica e religiosa.
C) moral, religiosa, de idade e a violência comunitária de guetos.
D) homossexual, religiosa, étnica, a violência econômica-social e partidária.
GABARITO: A
14/04/22
LEIS DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12850.htm
Definição de ORCRIM: art 1º $1º LEI 12.850/13
§ 1º Considera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.
PARA QUE EXISTA A ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA: 
· Precisa esta estruturalmente ordenada e caracterizado pela divisão de tarefas.
· Uma relação hierárquica que seja estável 
Obs organização criminosa é diferente de associação criminosa do 288 do CP.
Com o objetivo de obter direta ou indiretamente vantagem de qualquer natureza:
· Mediante a pratica de infrações penais com pena superiores com penas superiores a 4 anos. (neste caso não tem organização criminosa, pode existir uma associação, analisando o caso concreto).
precisa ter todos os requisitos juntos para ser considerado ORCRIM? SIM!!
· Ou mediante a pratica de infrações de caráter transnacional (1º, $2) (Lei do terrorismo nº 13260/16)
art 2º - PARTICIAÇÃO EM ORCRIM
BEM JURIDICO PROTEGIDO PELO ARTIGO? A PAS PUBLICA!
Art. 2º Promover, constituir, financiar ou integrar (FAZER PARTE), pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa:
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas.
Sujeito passivo: 
EXISTE ACUSA ESPECIAL DE PENA no art 2º
§ 4º A pena é aumentada de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços):
I - se há participação de criança ou adolescente;
II - se há concurso de funcionário público, valendo-se a organização criminosa dessa condição para a prática de infração penal;
III - se o produto ou proveito da infração penal destinar-se, no todo ou em parte, ao exterior;
IV - se a organização criminosa mantém conexão com outras organizações criminosas independentes;
V - se as circunstâncias do fato evidenciarem a transnacionalidade da organização.
§ 8º As lideranças de organizações criminosas armadas ou que tenham armas à disposição deverão iniciar o cumprimento da pena em estabelecimentos penais de segurança máxima.    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
2º $1º - IMPEDIR OU EMBARAÇAR A INVESTIGAÇÃO
CONCEITO E DEFINIÇÃO 
OS MEIOS DE OBTE NÇÃO DE PROVAS.
Art 3º - MEIOS E OBTENÇÃO DE PROVAS
Art. 3º Em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção da prova:
I - colaboração premiada;
II - captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos;
III - ação controlada;
IV - acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou privados e a informações eleitorais ou comerciais;
V - interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação específica;
VI - afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legislação específica;
VII - infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na forma do art. 11;
VIII - cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e informações de interesse da investigação ou da instrução criminal.
COLABORAÇÃO PREMIADA.
Conceito:
A COLABORAÇÃO PREMIADA, É O MEIO DE OBTENÇÃO DE PROVA, ONDE O CRIMINOSO COOPERA, DELATANDO SEUS COMPARÇA, OBTENDO PREMIOS POR ISSO (na própria lei deixa isso claro, no art 4º
Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:
I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;
II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;
III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;
IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;
V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.
AÇÃO CONTROLADA:
Art 8º
Art. 8º Consiste a ação controlada em retardar a intervenção policial ou administrativa relativa à ação praticada por organização criminosa ou a ela vinculada, desde que mantida sob observação e acompanhamento para que a medida legal se concretize no momento mais eficaz à formação de provas e obtenção de informações.
A ação controlada é quando a polícia retarda, para atuar no momento onde seja mais eficaz.
INFILTRAÇÃO DE AGENTES 
Art. 10. A infiltração de agentes de polícia em tarefas de investigação, representada pelo delegado de polícia ou requerida pelo Ministério Público, após manifestação técnica do delegado de polícia quando solicitada no curso de inquérito policial, será precedida de circunstanciada, motivada e sigilosa autorização judicial, que estabelecerá seus limites.
VER
Art. 13. O agente que não guardar, em sua atuação, a devida proporcionalidade com a finalidade da investigação, responderá pelos excessos praticados.
Parágrafo único. Não é punível, no âmbito da infiltração, a prática de crime pelo agente infiltrado no curso da investigação, quando inexigível conduta diversa.
Art. 14. São direitos do agente:
I - recusar ou fazer cessar a atuação infiltrada;
II - ter sua identidade alterada, aplicando-se,no que couber, o disposto no art. 9º da Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999, bem como usufruir das medidas de proteção a testemunhas;
III - ter seu nome, sua qualificação, sua imagem, sua voz e demais informações pessoais preservadas durante a investigação e o processo criminal, salvo se houver decisão judicial em contrário;
IV - não ter sua identidade revelada, nem ser fotografado ou filmado pelos meios de comunicação, sem sua prévia autorização por escrito.
INFILTRAÇÃO VIRTUAL DE AGENTES 
Art. 10-A. Será admitida a ação de agentes de polícia infiltrados virtuais, obedecidos os requisitos do caput do art. 10, na internet, com o fim de investigar os crimes previstos nesta Lei e a eles conexos, praticados por organizações criminosas, desde que demonstrada sua necessidade e indicados o alcance das tarefas dos policiais, os nomes ou apelidos das pessoas investigadas e, quando possível, os dados de conexão ou cadastrais que permitam a identificação dessas pessoas.      (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
ACESSO A REGISTROS CADASTRAIS DOCUMENTOS E ORGANIZAÇÕES
Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, independentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.
Para estes tipos de dados não preciso de mandato, apenas se for infiltrar os dados.
CRIMES OCORRIDOS NA INVESTIGAÇÃO E NA OBTENÇÃO DE PROVAS. 
Art. 18. Revelar a identidade, fotografar ou filmar o colaborador, sem sua prévia autorização por escrito:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Art. 19. Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração com a Justiça, a prática de infração penal a pessoa que sabe ser inocente, ou revelar informações sobre a estrutura de organização criminosa que sabe inverídicas:
O sujeito finge que é um delator, mas nao é!!
Art. 20. Descumprir determinação de sigilo das investigações que envolvam a ação controlada e a infiltração de agentes:
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Art. 21. Recusar ou omitir dados cadastrais, registros, documentos e informações requisitadas pelo juiz, Ministério Público ou delegado de polícia, no curso de investigação ou do processo:
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

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