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ANOTAÇÕES ÁUDIOS AULAS DE DIREITO PROCESSUAL PENAL II - DPPII - 1B

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AUDIOS – AULA CPPII:
· 15/02:
- JURISDIÇÃO é o poder que o Estado vai conferir a uma autoridade judiciária regularmente investido na função para poder aplicar o direito no caso concreto
- dentro dessa questão do que é a jurisdição temos N princípios que dizem o que é, como trabalha a juris.; princípios que norteiam a juris
- há vários mas vander só fala de 3 princípios:
1. P. DA UNIDADE DA JURISDIÇÃO. 
- a juris. É una
- a importância disso no direito penal; o que isso vai traduzir no direito penal; a consequência da juris ser uma no direito penal:
 ∟EX1: um sujeito comete um crime de contrabando [que é um crime federal pq compete a União fiscalização toda e qlqr mercadoria que entra ou sai do pais, logo quando esse controle é burlado é afetado diretamente o serviço da União então o crime é federal]; esse crime federal foi deflagrado através de uma denuncia feita pelo MP estadual; denunciou perante o juiz estadual, que recebeu a denuncia e seguiu tocando a ação; o réu é condenado nesse processo e transitou em julgado a sentença 
 ῑ mesmo após o transito em julgado o adv. Do réu pode tentar desconstituir esse transito em julgado, através de 2 caminhos possíveis:
i. Se o réu está preso ainda pode usar o HC, como medida para desconstituir o julgado, ele vai decretar toda a nulidade do processo. Se está solto; já cumpriu a pena = não adianta mais 
ii. AÇÃO DE REVISÃO CRIMINAL 
- é uma ação exclusiva pró réu; só existe esse caminho para o réu
- essa ação é a prima da ação rescisória do processo civil, que visa reconstituir o julgada; só que a diferença é que a ação rescisória tem o prazo de 2 anos e qlqr uma das partes pode entrar com a ação rescisória, mas no penal é diferente
- não existe prazo; mesmo após o reu morto a família pode entrar com essa ação visando reconstituir e obrigar o estado a indenizar o dano que causou a pessoa
- CAMINHO A FAZER: protocola a ação de revisão criminal no TJ/es, uma vez descontituido o julgado, ou seja, anulado todo o processo ele pode iniciar tudo de novo
 ∟ durante todo o tempo que isso aconteceu; quando o juiz recebe a denuncia interrompe a prescrição [1º marco interruptivo da prescrição é o recebimento da denuncia]; ai 0 e começa a contar
 ∟ o problema é que se você for para a revisão criminal e anula todo o processo, tudo está nulo, inclusive a própria denuncia e o recebimento dela; como o que é nulo não produz efeito, o ato de recebimento da denuncia não produz efeitos, logo, não interrompe a prescrição, então a prescrição ficou contando e a chance do reu obter a prescrição é mt grande 🡪 consequência grave pelo erro da competência que não foi feita de maneira certa no inicio 
- o erro de incompetência não preclui pq é uma matéria de ordem pública, pode ser alegada a qualquer momento 
- essa competência é competência RATIONE MATERIA -> não preclui
 ∟ EX2: supondo que na mesma situação do exemplo anterior o réu tenha sido absolvido do processo [o crime é federal mas tramitou na esfera estadual e o reu é absolvido e transitou em julgado]
 ῑ procurador da república quer desconstituir a coisa julgada por causa do erro de competência, mas não existe mecanismo p isso, ele vai ter que sentar e chorar pq não existe revisão criminal pro societa; no brasil nossa revisão no CPP é só pró réu 
- como a jurisdição é una, tanto o juiz federal quanto o juiz estadual, todos os dois tem a mesma jurisdição que é a jurisdição criminal, o fato de ser federal ou estadual é uma visão de competência, que ela é o limite que eu regulamente, investido na jurisdição; ambos os juízes tem jurisdição – a mesma -, mas tem competências diferentes
- em decorrência disso não posso dizer que a sentença dada pelo juiz estadual num processo federal seja um ato juridicamente inexistente; não é um ato juridicamente inexistente, é o contrario: juridicamente existente, o problema dele é que ele está eivado de vicio, que tem que ser reconstituído 
 ∟essa desconstituição para o réu pode ser feita através da revisão criminal
 ∟ p o MP não tem como desconstituir o vicio, então, senta e chora pq nada pode ser feito
- EX: um juiz profere várias sentenças condenando 
 ∟ ao fazer isso estamos falando de algo muito maior que a competência, estamos falando da autoridade que não esta mais regularmente investida na função;esse juiz não tem mais jurisdição, então nesse caso não faz diferença se o reu foi condenado ou absolvido, pq a “sentença” é só um pedaço de papel que não vale p nada
- um vicio eu tenho que desconstituir
2. JUIZ NATURAL
- = não posso constituir órgão para julgar determinado fato/determinada pessoa após o fato ocorrer, se não vai criar um tribunal de exceção 
- o juiz natural não é a pessoa física, e sim um órgão, igual tribunal do júri [é o juiz natural para julgar os crimes dolosos contra a vida, o STF [é o juiz natural para julgar o presidente da república, o vice, ministros de estado]
- tenho que ter um órgão fixado previamente na constituição da república como competente para julgar
-a nossa competência RATIONE PERSONAE E RATIONE MATERIAE são competências definidas na constituição da república, por isso que no exemplo passado de incompetência é matéria de ordem pública logo não preclui
- já a competência RATIONE LOCI só tem no CPP – repete tb a ratione personae e ratione materiae
- portanto, não existe juiz natural em competência ratione loci; juiz natural é só competência ratione materiae e personae, a loci não tem juiz natural
- EX: se eu cometer um crime de homicídio em VV quem vai me julgar é o Tribunal do uri de vila velha, se algum outro órgão me julgar que não seja o tribunal do júri, o que vai acontecer vai ser a nulidade absoluta pq violou o juiz natural
 ∟ MAS se em vez do MP me denunciar em VV, ele se equivocou pq eu moro em vix e me denunciou no júri de vix
 ῑ a consequência disso é que eu réu vou ter que arguir que a competência é em vv, e eu tenho que fazer isso no primeiro momento que eu tiver para falar nos autos, isso em regra, acontece na minha resposta a acusação pq se eu não fizer no primeiro momento que posso me manifestar preclui, e a consequência disso é que o júri de vix passa a ser o competente
 ῑ LOGO, se isso preclui, não posso chamar de juiz natural nunca; pq o juiz natural nunca preclui; não é comp absoluta e sim relativa
3. INERCIA 
- esse p. norteia o DP e todo o direito
- a jurisdição tem que ser inerte e impulsionada 
- tanto o dp e cpp tem passagens que violam esse principio, mas continua sendo usado pelos tribunais mesmo, em tese, sendo artigos inconstitucionais 
- EX: o MP não pode desistir da ação penal mas pode pedir a absolvição, o problema é que no art 385 é que se o MP pede a absolvição, mesmo assim , o juiz pode condenar o réu 🡪 isso no direito civil seria a perda superveniente do direito de agir do juiz; na visão do vander é inconstitucional no DP o juiz condenar mesmo MP pedindo a absolvição
- EX2: a questão do juiz poder decretar a prisão preventiva de oficio 
 ∟ antes de 2011 o juiz poderia decretar a prisão a qlqr hora, mas atualmente não, na fase pré rocessual tem que ser decretada por requerimento do MP ou por representação 
 ∟ mas quando tem a ação penal em curso, o juiz pode agir de ofício 
- COMPETÊNCIA nada mais é do que a medida da jurisdição, ou seja, aquilo que eu vou limitar 
- a divisão de competência é feita para otimizar o trabalho; gerir a maquina pública
- a jurisdição vai ser limitada levando em conta como: qm é a pessoa do autor do crime [COMPETENCIA RATIONE PERSONAE], leva às vezes em conta qual a natureza da infração penal – se é doloso contra a vida é júri, se é crime federa é justiça federal, se é crime eleitoral então é justiça eleitoral; em alguns lugares tem a vara própria para julgar crimes de violência doméstica, continua sendo justiça estadual, mas em uma vara especializada; local que vai ser responsável por apurar a ação penal
- AS PERGUNTAS PARA CONSEGUIR DIVIDIR A COMPETENCIA EM DETERMINADO FATO; AO RESPONDERESSAS PERGUNTAS VOU CAMINHANDO PARA DESCOBRIR QUEM É COMPETENTE PARA JULGAR DETERMINADO CRIME:
1. .
- EX: sou um deputado federal do ES fui passar as férias em Porto Alegre. Chegando em POA briguei e matei minha mulher. Quem vai me julgar?
 R.: nesse caso, dizer onde o crime ocorreu é inútil; indiferente, pq quem julga um deputado federal é o STF; já se fosse um juiz de direito, é o tribunal de justiça ao qual estou vinculado, não importa se cometeu um crime doloso contra a vida, não tem júri para juiz; vara de violência doméstica [...]
- por isso que a primeira pergunta que tenho que fazer é: TEM ALGUÉM COM PRERROGATIVA DE FORO? TEM ALGUMA AUTORIDADE?
 ∟ se minha resposta for SIM, as demais perguntas são inúteis, então não preciso me preocupar a responder as demais perguntas pq a reposta da primeira pergunta já resolve todo o meu problema
 
· MAS EXISTENTEM CASOS, MESMO QUE O AUTOR DO CRIME SEJA AUTORIDADE, QUE EU TENHO QUE PASSAR PARA A PRÓXIMA PERGUNTA:
2. .
- EX: suponhamos que eu sou um juiz de direito e cometi um crime, a primeira pergunta a minha resposta é SIM – TEM PRERROGATIVA – ai a segunda pergunta é A PRERROGATIVA ES´TA DEFINIDA NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA OU EM CONSTITUIÇÃO ESTADUAL?, no caso do juiz está na C. da república
 ∟ mas aí eu tenho que fazer a 3ª pergunta pq pode acontecer de o juiz ter cometido um crime eleitoral, e quando acontece isso a constituição no final do art. 96 III, coloca que “ao TJ compete julgar o juiz de direito, ressalvada a competência eleitoral”
 ῑ a consequência disso é que se sou um juiz de direito e cometo um crime qualquer, quem vai julgar é o meu TJ [se cometi umc rime federal, estadual -> qm vai julgar vai ser meu TJ]
 ῑ mas se cometi um crime eleitoral quem vai me julgar é o TER, pq ele é o tribunal de justiça a nível eleitoral
- ENTÃO, no caso do juiz de direito, dependendo do crime que for, tenho que chegar a terceira pergunta e vai morrer nela, não precisa perguntar nas outras
-EX: sou o vice governador do ES; o presidente e seu vice são julgados pelo Supremo, o governador é julgado pelo STJ, só que o contrário do que fez o art 102 da CF – que fez o presidente e o vice ser julgado -, mas quando chega no art 105 CF, só há competência para o governador, a lei não fala em vice com ele
 ∟ nesse caso o STF diz que não pode aplicar analogia e que no caso do vice do governador houve uma exclusão proposital; eu só posso aplicar a analogia quando a exclusão não é intencional, então eu não posso dizer que o vice do governador vai ser julgado no STJPRINCIPIO DA ATUALIDADE: importa o que você é agora, não o que você era quando cometeu o crime.
 ∟ dai disse o supremo[STF] que nada impede que os Estados nas constituições estaduais criem prerrogativas de foro ao vice governador, só não pode ser criada a prerrogativa para o vice governador ser julgado pelo STJ, pq senao vai ir contra a constituição da república
 ∟ então, todas as constituições estaduais do Brasil tem q a previsão que o vice governador será julgado no TJ do local onde exerce a função
 ∟então se eu sou vice tenho que fazer a pergunta: ESSA PRERROGATIVA ESTÁ AONDE? JUSTIÇA ELEITORAL É UM ORGÃO FEDERAL
 ῑ responde que está na CE -> tudo bem, então:
 - se pratico um crime eleitoral, vai ser julgado pelo TER; se pratico um crime federal, o TRF – pq como não tem uma restrição, o vice vai ocupar cada tribunal em decorrência da ratione materiae; se for crime estadual vai ser o TJ
 - o único problema é que se o crime for doloso contra a vida o STF diz que não pode pegar a constituição estadual e dizer que vou dar um TJ p ele, pq a nossa constituição da república fala em júri, então, nesse caso ele perde a prerrogativa do tribunal e quem vai julgar ele é o júri
 - principio da atualidade
 ∟ por isso que quando um cara é um deputado e perde o mandato aí automaticamente o órgão que estava julgando junta as tralhas todas e manda p a vara competente
- ENTÃO, no caso do vice governador eu tenho que fazer essa terceira pergunta e se essa resposta confrontar a CF ele perde a prerrogativa da CE, pqq eu não posso ter a CE falando mais que a CF
- [ A CE fala que o vice vai ser julgado pelo TJ diante da omissão da CF quanto a competência do vice governador, mas no caso do cometimento de crime doloso contra a vida pelo vice governador não há uma “omissão” pq a CF fala que os crimes dolosos serão julgados pelo Juri, salvo exceções que está de forma expressa, se não foi criada essa exceção para o vice governador, a CE não pode criar, q a CE não pode ser contrária a CF, logo, o vice governador que cometer crimes dolosos contra a vida será julgado pelo Tribunal do Júri – perde a prerrogativa.]
3. . QUAL A JUSTIÇA COMPETENTE?
4. QUAL O JUÍZO COMPETENTE?
- foro/comarca/subceção
- EX: crime de contrabando – observei que quem cometeu o crime foi um deputado federal: não tem justiça federal p ele pq quem julga é o STF, o qual não tem diferencia de matéria [eleitoral, militar, federal, estadual, trabalho], o supremo julga tudo
- então, se o cara tem prerrogativa de foro está tudo resolvido, mas se não tem eu vou descendo nas perguntas
- qual a justiça competente? Se contrabando eu sei que é federal, mas, federal de onde???
 ∟ se ele é federal tem que ter um lugar tb, então tenho que definir a competência ratione loci
 - quando falo em justiça estadual eu falo em comarca; quando falo em justiça federal falo em subseção 
- EX: o ES pertence ao tribunal regional da segunda região 
- entã vou descobrir de onde que pe isso, se eu cometi um crime federal eu vou p qual subseção?? P cachoeiro, vila velha [...]
- no caso do contrabando ele vai para o lugar onde apreendi a mercadoria 
- respondida essa pergunta eu vou dizer:
5. QUAL A VARA COMPETENTE?
- posso ter a vara comum e a especializada 
- ex: a de violência domestica é a especializada -> mas é de comp comum não federal
- Ex: o júri é uma vara especializada
- crimes de drogas antes era especializada, mas agora não é mais; é distribuído
· 16/02:
-COMPETÊNCIA RATIONE PERSONAE
-STF
 ∟ Lei 10683/03: essa lei no art 25 criou/equiparou alguns cargos da União a ministro de estado, portanto, fica designado dentro do executivo como de competência do STF
 ∟ essa lei estendeu além dos ministros de estado, colocou tb: chefe da casa civil, o advogado geral da união -> foram equiparados ao ministro de estado
- a lei não pode criar prerrogativa de foro para ninguém e essa lei não criou, o que essa lei fez foi equiparar algumas funções da União como sendo ministro de estado
- pq q a constituição falou em “membros dos tribunais superiores” e não ministros? Pq falamos ministro do STJ, TST e STM, mas não falamos “ministro” e sim “membro” do TSE; mas o membro do TSE que a lei coloca aqui tb equipara-se a ministro, e a explicação para isso parece ser pq o TSE é o único tribunal que sua composição é temporária, ela muda a cada 2 anos 
- então para generalizar falou “membros”
- o que importa para mós é que quando a lei fala em “membros” dos tribunais superiores é lembrar que esses membros só podem ser aqueles que compõem o quadro judicante, não o secretário de turno, o estagiário 
- “chefes de missão diplomática” 
 ∟ ex: o embaixador do Brasil que vai p uma missão diplomática para fora do país, ele não é sujeito a jurisdição de outro pais, ele é sujeito a nossa jurisdição do Brasil e quando volta p cá é julgado pelo STF
-STJ: 
 - ART 105
- crime de responsabilidade não é crime na vdd, quem vai examinar o governador é a assembleia legislativa do estado e do DF; o presidente quem vai examinar é o congresso nacional com a presidência do supremo tribunal federal
- os desembargadores vão ser julgados tanto nos crimes comuns quanto de responsabilidade no STJ
- quando fala e justiça federal fala “desembargador federal”, quando fala em justiça do trabalho fala “desembargador do trabalho”, quando fala em “justiça estadual” fala desembargador”, quando fala em “justiça eleitoral” a lei não usa a expressão de “desembargador”mas tb são desembargadores [pq n os membros são temporo tre o orgão é permanente mas os membros são temporários de 2 em 2 anos]
- o TCM era p ser extinto, mas tem alguns estados que mantem, então os que existiam antes da CF de 88 continuam, e os que não tinha não podem criar mais
- o vice-governador não está nessa tabelinha dai o que disse o STF? Que como o vice não está não pode aplicar analogia para inclui-lo pq só cabe aplicar a analogia quando eu tenho um silencio da lei, mas quando é uma omissão não proposital; na visão do STF a não inclusão do vice aqui é o que chamam de silencio eloquente, ou seja, um silêncio que fala; proposital. 
 - o governador, que é o máximo do executivo local está no STJ, o desembargador que é o máximo do judiciário local está tb no STJ, mas os deputados estaduais que são o máximo do legislativo local não estam no STJ, eles vao estar no TJ, só que aqui tem uma discussão entre previsão da CF e CE e o supremo já resolveu isso
 - SÓ O VICE E OS DEPUTADOS ESTADUAIS QUE NÃO ESTÃO AQUI
- o TSE não tem previsão na constituição para julgar ninguém originariamente, ou seja, se o governador do Estado comete um crime eleitoral quem vai julga-lo é o STJ; se o crime for estadual, o STJ; se for federal, o STJ; se for militar, o STJ 🡪 pq p esse tribunal a matéria não é variável, vai julgar independente da matéria; vai levar em conta só a competência ratione personae, não a ratione materiae, o STJ julga todas as matérias 
 - o TSE não está na tabela pq ele não tem competência criminal originária; o TSE julga matéria criminal, mas julga só como instancia recursal, então qlqr pessoa que é ajuizada no TRE e fizer o recurso vai subir para o TSE; se é matéria eleitoral criminal vai subir para o TSE; então o TSE vai julgar matéria criminal mas como instancia recursal e não como instancia originária 
- MPU:
- já o MPU varia de acordo com o grau, os membros de 1º grau são julgados pelo TRF ressalvada a competência eleitoral [que ai vai ser o TER], e os de 2º grau são julgados pelo STJ [ que não tem divisão de matéria, julgam tudo]
- a questão é que o MPU vai ter o chefe deles [PGR], só que o MPU é composto pelo MPF, MPT, MPM e MPDFT
- o MPE ????
-o STF entendeu que embora o MPF compõem o da União ele entendeu que isso não é a própria união e sim pertence a um quadro que é distrital, que o q vale é po estado; a justiça que funciona no Distrito Federal é o estado/estadual, então quem está dentro do MPDFT vão cair em outro lugar
- todos os membros do MPU tem prerrogativa de foro no tribunal, o problema é que eles não vao cair nos tribunais superiores, eles vao cair dependendo de onde é a matéria [os que não são julgados originariamente no STJ]
- o MPU vai variar em 3 tribunais a depender da sua posição na carreira
-TJ:
- “ressalvada a competência da justiça eleitoral” quando o legislador colocou essa ressalva, que é chamada pelo supremo de ressalva restritiva; como a norma após a virgula colocou “ressalvada a eleitoral” quis dizer que ela só quis ressalvar a eleitoral, não tem mais nenhuma outra ressalva, ou seja, a ressalva é único
 ∟ está dizendo juiz d direito [que é estadual], o juiz federal é chamado de juiz federal não de direito
- o juiz de direito compete ao TJ julgar
- no caso do MPE todos os membros são julgados no TJ, diferente dos outros MP – E RESSALVADA A COMPETENCIA ELEITORAL
- os membros do MPE vao ser julgados pelo TJ, ou se for crimes eleitoral pelo TER
- a matéria eleitoral sempre puxa pq é especial
- quando eu tenho um crime federal praticado junto com um crime estadual
 ∟EX: eu tenho um crime de contrabando e o cara que entrou com a mercadoria contrabandeada vendeu p vc, voce comprou a mercadoria e cometeu recptação 
 ῑ tenho a rigor um crime federal e a receptação que é um crime estadual
 ῑ o problema é que o crime federal é conexo ao crime de recptação – é uma conexão chamada de CONEXÃO INSTRUMENTAL OU PROBATÓRIA
 ῑ como tem conexão entre os dois vou ter que reuni-los no mesmo processo aí quem prevalece é a federal, pq ela sempre prevalece sobre a federal; ela vai arrastar com ela a estadual, isso pq a matéria federal é uma matéria especifica, enquanto a estadual é geral; absoluta
 ῑ então, em relação a estadual e a federal eu tenho uma relação de especificidade; já a eleitoral com as demais é uma relação de especialidade
- se o crime federal é cometido conexo a um crime eleitoral, quem vai prevalecer é o eleitoral pq é especial
- se o crime estadual é cometido conexo a um eleitoral, vai prevalecer o eleitoral pq é especial
- eleitoral vai arrastar tudo pq é especial e o federal e estadual são comuns; mas entre o federal e estadual, há uma relação de especificidade; então prevalece a federal
- EX: se eu tenho 2 juízes que são amigos – um federal e outro estadual, eles resolvem sair juntos e entram em uma briga e os dois matam 1 sujeito
 ∟ quem vai julgar os 2? O TRF julga o juiz federal e o TJ julga o juiz estadual; cada TJ vai julgar o seu juiz
 ∟ a ressalva que a CF faz é em relação aos crimes eleitorais, ou seja, a justiça federal nunca vai julgar o juiz estadual; assim como a justiça estadual nunca vai julgar um juiz federal, pq a única matéria que junta os processos é a especial, de resto, cada um é julgado na sua competência originária
 
· QUANDO TEM AUTORIDADES COM PRERROGATIVA DE FORO – SALVO SE FOR CRIME ELEITORAL QUE JUNTA AS PESSOAS E SÃO JULGADAS JUNTAS NO TER – CADA PESSOA VAI SER JULGADA PELO SEU TRIBUNAL COMPETENTE; se for pessoas sem prerrogativa de foro, vai juntar pela especificidade
 ∟ sempre devo reunir os autores sob o mesmo órgão julgador e mesmo processo, salvo exceções, como nesse caso de ter concurso de pessoas com prerrogativa de foro – e não for um crime eleitoral
- EX2: se for um juiz federal e um juiz estadual cometendo um crime eleitoral, quem vai julgar vai ser o TER, devido a especialidade que junta os processos
- no art 96 III e 108 A CF-> a lei no final coloca “ressalvada a eleitoral”, quando se cria a ressalva faz uma interpretação restritiva, restringe a matéria
- já no ART 29 X CF -> como não há ressalva nenhuma vc vai combinar a competência ratione personae com ratione materiae
 ∟ entao pode dizer que compete ao TRE julgar os prefeitos nos crimes eleitorais; o TRF os prefeitos nos crimes federais, e o TJ os prefeitos nos crimes estaduais
- ART 27§1º:
 ∟ AQUI GERA UMA GRANDE POLÊMICA DE DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA E JURISPRUDENCIAL QUE HOJE O SUPREMO RESOLVEU A QUESTÃO [PQ LENDO ESSE PARAGRAFO NÃO FALA NADA DE CRIME]
 ∟ parte da doutrina diz que como não está escrito que o TJ vai julgar o deputado estadual no crime, entao não está prevista na CF a prerrogativa de deputado estadual; só que a outra parte da doutrina diz que fazendo uma interpretação teleológica do parágrafo da para observar que esse paragrafo está dando uma isonomia entre deputados federais e deputados estaduais, então, disse a doutrina, que nesse caso se o deputado federal, que é o órgão máximo do legislativo da união, é julgado pelo órgão máximo do judiciário da união, então o deputado estadual que é o órgão máximo do legislativo local, obviamente deve ser julgado pelo órgão máximo do judiciário local
 ∟ ou seja, p primeiro corrente doutrinaria se voce disser que esse art de lei não esta dando ao TJ a competência para julgar o deputado estadual estou dizendo entao que não vai ser julgado pelo TJ; mas todas as constituições estaduais trazem a prerrogativa do deputado estadual, assim como fazem com o vice governador, então eu preencheria a competência do tj no legislativo só que no lugar de colocar que a base dessa competência está disposta na CF eu coloco que está na CE 
 ῑ a consequência disso é que se eu colocar deputado estadual cometendo qlqr crime, se ele cometesse um crime eleitoral iria p o TER, um federal p o TRF, mas se cometesse um crime doloso contra a vida teria um problema: pq no doloso contra a vida teria a CF confrontandocom a CE, pq o júri tem previsão na CF, entao o deputado perderia a prerrogativa de foro da CE – TJ – e iria ser julgado pelo Juri 
 ∟porem a outra corrente fala que o artigo de lei quer dar uma isonomia entre deputados estaduais e federais, então se o federal é julgado pelo órgão máximo do judiciário da união, o deputado estadual tb tem que ser julgado pelo órgão máximo do judiciário local -> ou seja, para essa segunda corrente a competência para julgar o deputado estadual está escrito – de forma teleológica – mas está que o deputado estadual tem prerrogativa de foro no TJ de acordo com o art 27§1º
 ῑ e aqui, se o deputado estadual cometesse um crime doloso contra a vida seria julgado pelo TJ e não pelo Júri, pq não haveria conflito pq seria uma norma constitucional contra uma norma constitucional então usaria a norma da especialidade e noa a da hierarquia
- o juiz não vai para o júri pq o júri é uma norma geral, art 5º inciso 38, só que o órgão competente para julgar o juiz é falado na CF, então tenho uma norma especifica e outra geral, então quando há um conflito aparente de normas prevalece a norma especial
- MAS 	quando coloca a CE e uma CF quem prevalece é a federal pq o problema não é conflito de normas e sim de hierarquia entre normas
 ∟ A POSIÇÃO SO SUPREMO É O DA SEGUNDA CORRENTE QUE FALA QUE O DEPUTADO ESTADUAL TEM SIM PRERROGATIVA DE FORO NA CF; então o supremo entendeu que o deputado estadual memso que cometa um crime doloso contra a vida vai ser julgado no TJ e não no júri 
 ῑentão, hoje o tratamento do deputado equivale-se igual ao tratamento do prefeito
· 22/02:
2 – COMPETÊNCIA RATIONE MATERIAE – natureza da infração penal
- comentários ao OBS1:
∟ EX: se um sujeito é um juiz de direito e comete um crime junto com outra pessoa que não tem prerrogativa, a pessoa que não tem prerrogativa vai acompanhar o juiz e ser julgado junto no TJ; a pessoa perde o julgamento em 1 grau pq vai ser atraído p a prerrogativa de quem tem
∟ se um juiz com prerrogativa de foro comete crime com outra pessoa sem prerrogativa a pessoa sem prerrogativa vai ser puxada com a prerrogativa do juiz, e serão julgados no mesmo lugar
∟EX2: um juiz de direito comete crime junto com um deputado federal, como o deputado é julgado no supremo e o juiz no TJ, o supremo tem maior hierarquia que o TJ, entao o supremo arrasta o juiz 
- comentários ao OBS2:
∟ou seja, pelo principio da atualidade se eu sou um deputado federal quem me julga é o supremo, cassaram o meu mandato; acabou o meu mandato -> perdi o supremo, volta a ser julgado por um vara criminal comum; se eu cometi um crime doloso contra a vida eu vou p o supremo pq sou deputado federal, mas se eu tiver meu mandato cassado ou tenho ele retido ai perco a prerrogativa de foro e o supremo pega os autos, junto e encaminha para o tribunal do júri comum, p a comarca certa
∟então perdeu a função pública, perdeu a prerrogativa do foro 
∟DA MESMA FORMA, se hoje sou estudante de direito e inicia-se um processo contra mim ai daqui a pouco eu viro magistrado e tomei posse, esse processo que corria no 1º grau vai ser juntado e encaminhado para o TJ que eu passei a ser vinculado 
∟e se cometeu o crime com uma outra pessoa, ´´e arrastado junto
∟mesmo que o crime foi cometido antes de estar na função pública, quando começar o mandato passa p o lugar que tem prerrogativa
- comentários ao OBS3:
∟EX: ney praticou o art 138 CP – calúnia [imputar alguém falsamente fato definido como crime] contra uma juíza, vai na rede social e coloca que presenciou que essa juíza vendia sentença para advogados -> está sendo imputado ao juiz a pratica do crime de corrupção passiva
 ῑ nesse caso o juiz é vitima no processo, entao não tem prerrogativa de foro pq só tem prerrogativa quem é réu
 ῑentao o juiz vai ter que procurar um advogado e entrar com uma queixa crime – juiz togado não tem capacidade postulatória – contra o Ney pelo crime de calunia 
 ῑ quando entrar com uma queixa crime o processo vai p o tribunal comum, qm vai julgar vai ser um juiz de 1 grau e tal
 ῑ como entrou com uma queixa crime o juiz vai tentar fazer algum acordo entre as partes, se não chegar a um acordo o juiz vai pedir para citar o réu – que é chamado de querelado
 ῑ quando o réu for citado ele vai responder através da resposta à acusação, só que nessa resposta à acusação, paralelo a isso, vou fazer a minha prova da verdade, que é mais ou menos uma reconvenção penal; em uma ação que eu sou réu no processo, alguém pede e eu vou tentar impedir, só que na “prova da verdade” eu vou provar o que falei
 ῑ mas o que acontece na prática é que a minha resposta à acusação vai ser juntada aos autos principais mas minha prova da verdade vai ser um incidente processual autônomo que vai ser apensado junto dos autos principais; o cara que julga os dois é o mesmo cara, COMO REGRA [ isso é uma questão prejudicial pq eu tenho que analisar primeiro a prova da vdd para depois julgar os autos principais – com a resposta à acusação pq se o cara provar na prova da vdd que o juiz realmente vendia sentença, vc não imputou falsamente à ele a pratica de um crime, entao não foi cometido crime então o ney vai ter que ser absolvido]
 ῑ o problema é que um foi supostamente praticado contra um juiz o crime de calunio, logo, um outro juiz não pode avaliar a prova da vdd já que ninguém pode examinar;investigar nada a não ser que seja autoridade com competência para julgar quem tem prerrogativa de foro
 ῑ nenhuma investigação; mandado de busca e apreensão-> tudo que for feito contra a autoridade que tem prerrogativa tem que ter partido do tribunal que tem competência p tal
 ῑ nesse caso, se o ney tivesse caluniado alguém sem prerrogativa não teria problema, o juiz da causa julgaria tanto a resposta à acusação quanto a prova da vdd, mas como a vitima é um juiz de direito, o que tem que ser feito é: o juiz da causa vai separar os autos principais do apensado e pegar os autos principais e vai mandar o cartório suspender o andamento e vai pegar o apensado e encaminhar para o tribunal respectivo, nesse caso, como o juiz é direito vai encaminhar para ao TJ que é o órgão competente para julga-lo
 ῑ se não tivesse entrado com a prova da vdd, o tramite seria normal
 ῑ quando o resultado da analise da prova da verdade no tribunal competente sair ai se o tribunal disser que o réu provou que é vdd, o tribunal vai pegar os autos apensados e encaminhar um oficio para o juiz do primeiro grau falando p absolver o réu e , ao mesmo tempo, se o cara provou que é vdd que o juiz cometeu o crime, vai encaminhar p o procurador de justiça p fazer uma denuncia contra o juzi no TJ memso ai retoma um outro processo 
 ῑ mas se o tribunal entender que não provou a vdd, entao junta os autos apensados e devolve p o juiz de primeiro grau falando que não foi provado, ai o juiz vai tirar os autos do sobrestamento e dar prosseguimento ao processo 
∟ essa prova da verdade só acontece nos crimes contra a honra – SÓ PARA A CALÚNIA
- A- JUSTIÇA ELEITORAL
 B- JUSTIÇA MILITAR
 C- JUSTIÇA FEDERAL
 D –JUSTIÇA ESTADUAL
- A e B são justiças especializadas e a C e D são comuns
- o que vai acontecer é que a A em relação a C e D prevalece, pq a especial tem prioridade em relação a geral
- se eu tenho um crime eleitoral conexo a qlqr outro crime – pode ser federal ou estadual – o eleitoral vai prevalecer e arrastar consigo o outro
∟ temos que ter sempre a ideia que a noção de competência envolve entender a razão da lei para trabalhar com a união do processo no mesmo órgão julgador 
-“os processos são unidos perante o mesmo órgão julgador” -> isso acontece para poder evitar o risco de decisões antagônicas 
- a vários casos que não vai ter como juntar os processos e vao ser julgados por órgãos diferentes, vai ter o risco d ter decisões antagônicas 
- mas a regra é juntar; uma decisão que seja autônoma 
- a justiça militar embora seja tb especial ela é uma justiça que não se mistura
- a militarsó vai julgar os crimes militares – quando eu falo de justiça militar a nível de união e quando eu falo em justiça militar a nível de estados, eles vao julgar os militares nos crimes militares
∟então, a justiça militar nunca juga um crime conexo – memso havendo um crime conexo com o crime militar; não podem ser julgados os dois juntos pq obrigatoriamente vou ter que separar os processos
- ASSIM, a eleitoral nunca vai ser julgada com a militar; 
- assim como a militar só julga questão militar, a eleitoral não vai atrair a militar 
- TRIBUNAL DO JÚRI: 
- nem a militar nem a eleitoral atrai o crime doloso contra a vida, os processos são separados; não são arrastados p a justiça especial – mesmo sendo conexos 
- a eleitoral tb não trai o tribunal do júri com ela, pq nossa CF não tem a previsão de formação do tribunal do júri nessa justiça
∟ o júri pertence a justiça comum
∟pode ser um júri estadual ou federal, não importa
 ῑEX: em uma blitz federal com a policia rodoviária federal eu discuto com um policial e mato ele em serviço, ele representa a união, entao é um crime federal – um homicídio doloso contra a vida, vai p o tribunal do júri federal
- só que o júri pertence a justiça comum, não tem júri na eleitoral nem militar
∟ENTÃO, se tiver um crime eleitoral e um doloso contra a vida – mesmo que sejam conexos- vai ter que separar os processos, cada um segue seu caminho
- INFÂNCIA E JUVENTUDE:
- o juiz da infância e juventude tem permissão constitucional e ele é restrito da justiça estadual
∟ o menor quando comete ato infracional ele tem direito a julgamento de acordo com o ato infracional que praticou, não vai acompanhar ninguém pq só pode ser julgado pela infancia
∟ se o cara que é deputado federal cometeu crime junto com o menor, separa: o menos vai p vara da infância no primeiro grau e o deputado para o STF, isso pq o menor tem que ser julgado pela vara da infância e juventude 
- FORO DE PRERROGATIVA DE FUNÇAÕ:
- em alguns casos, não adianta um deputado federal cometer um crime eleitoral pq como a justiça eleitoral vai julgar ele? Não tem justiça para julga-lo a não ser o supremo; o stf julga todo tipo de matéria 
∟ então não tem como aplicar a eleitoral
- começando com a regra geral :
- EX1: A é um sujeito que é candidato a prefeito, ele não é prefeito ainda, - principio da atualidade que importa – comete o 299 Do Cód eleitoral [corrupção eleitoral] comprando voto – que é um crime eleitoral. Só que ai o Ney –que teve a proposta de ter seu voto e de sua família comprado – não aceita a proposta e vai à delegacia fazer uma noticia criminis p o prefeito responder um processo.
 Diante disso, A liga para uma migo dele, o B, e pede para ele dar uma surra no Ney para não denunciá-lo, daí o A passa a ser mandante de outro crime e B acaba batendo tanto que o cara morre, cometendo o 129§3ºCP – lesão corporal seguida de morte. [preterdoloso]
 Daí quando A descobre isso fala para o B sumir com o corpo, então B liga para o seu primo C para ajuda-lo e, juntos, vão sumir com o corpo. 
∟ nesse caso tem 1 crime eleitoral e 2 comuns
∟só que eu tenho um segundo crime praticado para garantir a impunidade do primeiro crime, e o terceiro para garantir a ocultação do segundo crime
∟ tem uma forma de conexão chamada de LÓGICA ou OBJETIVA entre o 1º e o 2º crime e entre o 2º e o 3º crime; o 1º crime não tem relação direta com o 3º 
∟”cabe a justiça eleitoral julgar os crimes eleitorais e os que lhe são conexos” então, ao julgar o 1º vai ter que julgar o 2º pq são conexos, só que o 2º tb é conexo com o 3º, então o 2º vai ter que atrair o 3º tb -> dai vai juntar os 3 na justiça eleitoral
∟LESÃO CORPORAL SEGUIDA DE MORTE NÃO EH JÚRI
∟QUEM É QUE JULGA ESSA GALERA? JUSTIÇA ELEITORAL- mas eu tenho TSE, TER e O JUIZ ELEITORAL DE PRIMEIRO GRAU, ENTÃO QUAL DESSES JULGA??
 ῑ os 3 crimes vão ser reunidos 
 ῑ o crime de A atraiu o crime de B, pq ele é o mandante do 2º crime, só que o C só cometeu o 3º crime
 ῑ então A vai ser julgado na justiça eleitoral pelos 3 crimes
 ῑ - e como arrasto o crime arrasto as pessoas-
 ῑ todos os 3 crimes e todos os 3 réus estarão no mesmo processo perante o mesmo órgão julgador, mas cada um vai responder perante o mesmo tribunal – que no caso é o eleitoral- mas só vai responder sobre o crime que praticou
- EX2: o mesmo caso que o do EX1, só que o C – que ajudou na ocultação do cadáver- é menor de idade
∟C ao ser juntado na eleitoral, vai ser encaminhado para a vara da infância 
∟o A e o B vão continuar respondendo pelos crimes na eleitoral, mas o C já não pode mais acompanhar, ele vai ser julgado pela vara da infância sozinho
∟ se C é menor de idade para o A e B ainda vai ser incluso um outro crime, que será o 244B ECA [corrupção de menores]
-EX3: na mesma situação que o EX1, só que A é eleito e diplomado prefeito e C continua sendo um menor
∟ quem vai julgar o A é o TRE pq o prefeito municipal tem prerrogativa de foro, que só vai variar de acordo com a matéria; se a matéria é eleitoral quem que julga é o TRE
∟ só que se o prefeito for para o TER, a súmula 704 diz que quem tem prerrogativa de foro atrai consigo quem tem prerrogativa de foro
 ῑ então o A vai atrair consigo o B para o TRE
 ῑ então continua na justiça eleitoral, mas em vez de serem julgados pela justiça de 1º grau vão ser julgados pelo TER – o tribunal
 ∟ com C não acontece nada pq ele nao pode ser levado para lugar nenhum, ele vai para a vara da infância 
-NÃO IMPORTA SE O CARA ERA MENOR NO MOMENTO QUE PRATICOU O ATO INFRACIONAL MAS QUANDO FOR CONDENADO TIVER MAIOR DE IDADE; O QUE IMPORTA É A IDADE QUE TINHA NO MOMENTO QUE PRATICOU
-EX4: a mesma situação do ex1 -> só que A sendo candidato a prefeito e C menor e o A pedi para seu amigo B cometer um homicídio – art.121§2ºV CP- nesse exemplo e não lesão corporal como no 1
∟nesse caso tem um homicídio qualificado pq estou praticando um crime de homicídio para garantir a impunidade de um crime anterior – o crime eleitoral
∟ e o 211 – 3º crime – para garantir a imputação do crime anterior
∟ JUSTIÇA ELEITORAL vai julgar o crime eleitoral – art 299CÓD. ELEITORAL - de A só
 ῑ a justiça eleitoral não pode julgar o homicídio, então se não pode julgar vai ter que fracionar os processos
 ῑ a eleitoral não pode julgar o B pq ele não cometeu o crime eleitoral
∟ o TRIBUNAL DO JÚRI vai julgar o A e B pelos crimes do art 121§2º V CP + o art 211 – ocultação de cadáver + 244B ECA
 ῑ o júri vai arrastar tudo com ele pq nesse caso aqui o júri tb tem prevalência pq o nosso CPP prevê isso, que o júri vai arrastar os crimes, essa previsão não está na CF e sim no CPP
 ῑpor isso que p o júri cai estupro, droga etc.
∟ a VARA DA INFÂNCIA julga C pelo ato infracional análogo ao 211CP
-EX5: a mesma situação do anterior, só que A é eleito e diplomado prefeito
∟se o A é eleito e diplomado o crime eleitoral vai ser julgado pelo TRE
∟como tem um tribunal para o prefeito, quem vai julgar o crime de homicídio não vai ser o tribunal do júri e sim o TJ/ES – o prefeito tem prerrogativa
 ῑ e, se o prefeito sai do júri e vai para o tribunal, ele vai arrastar consigo o corréu
 ῑ prefeito é julgado em TJ/TRE/TRF – então não tem júri p ele, já que ele tem prerrogativa do tribunal, entao tira ele do júri e ele vai p o TJ/ES
 ῑ não leva p o TRE o homicídio 
∟ então o A e B vão ser julgados pelo TJ/ES pelos outros crimes
 ῑ já que, como o prefeito saiu do júri, vai levar consigo todos os corréus 
∟ o C vai p a infância e juventude – se for menor- se não for, vai ser julgado pelo TJ/ES TB
· QUANDO PEGAMOS O PREFEITO MUNICIPAL A PREVISÃO DO TJ PARA ELE É O ART 29 X DA CF, O TRIBUNAL DO JÚRI, QUE É A REGRA GERAL, É O ART 5 INCISO 38; TEM 2 NORMAS NA CF, SÓ QUE O ART 5º É UMA NORMA GERAL E O 29 X É ESPECIAL, E A NORMA ESPECIAL DERROGA A GERAL, POR ISSO QUE PREVALECE A COMPETENCIA DO TJ NO CASO DO PREFEITO
∟ se em vez de colocar prefeito no A, tivesse colocado “vice governador” ele iria, no crime eleitoral, p o TER; mas como o vice só tem prerrogativa na CEstadual, ele iria continuar no tribunaldo júri, já que a CF prevalece sobre a CE
 ῑ diferente do prefeito, o vice governador eu tenho normas com hierarquias diferentes
 ῑ no caso do prefeito eu tenho a norma com especialidade e especificidade
 ῑ mas quando falo do vice governador, advogado, defensoria pública, secretários do estado -> todos aqueles que a CE dá prerrogativas somente nela eles vao ficar igual fica o vice governador 
∟ se A fosse deputado federal, tudo ia ser julgado no supremo – até o da eleitoral
 ῑ eu não tenho pq separa mais, vai tudo para o supremo 
 ῑpq separa quando a prerrogativa é no TRE para o crime eleitoral e no TJ para os outros, pq ambos são tribunais de justiça, só que pela matéria um é eleitoral e o outro comum; só que se alguma parte tem prerrogativa de um tribunal que não separa a matéria então não tem pq separar nada, então tudo vai ser julgado junto em relação a todas as matérias
· JÚRI SÓ TEM NO PRIMEIRO GRAU
-EX6: nesse ex. A é candidato a prefeito, B é amigo de A e PM/ES e C é primo de B e menor de idade.; e B comete lesão corporal seguida de morte, não homicídio.
∟ o nosso código penal militar tem uma divisão dos crimes chamados de CRIMES MILITARES PRÓPRIOS e CRIMES MILITARES IMPRÓPRIOS, são aqueles que tem previsão no CPM e tb no CP
∟ e no CP esse crime do COM, esse crime de lesão corporal com resultado morte ele tem um correlato certinho só que com uma outra capitulação
∟ lesão corporal seguida de morte [ART. 129§3º CO] = lesão corporal seguida de morte do COM [ART. 269§3º CPM]
∟ quando A chamou B para dar uma surra na vítima e acabou levando-a a morte, o A responde pelo crime eleitoral e pelo 129§3ºCP – pq o A não é militar, então vai aplicar para ele a lei penal comum
∟MAS como B é um militar em serviço praticando um crime militar vai aplicar para ele o crime militar, como tem uma capitulação própria p ele vai ser o 269§3º CPM
∟ tanto A quanto B cometeram tb o art 211Cp, só que esse artigo não tem previsão no com e a justiça militar só pode julgar os crimes com previsão dentro do COM
 ῑ a justiça militar – no caso do Estado – vai julgar todos os militares nos crimes militares, e para ser crime militar tem que estar no rol do COM e o 211 
∟ então:
∟JUSTIÇA ELEITORAL vai julgar o A pelo art 299CP e o 129§3ºCP + ART 211CP [ se o C forsse menor, o A responderia aqui tb pelo 244B CP]
∟ o B que cometeu o crime eleitoral, a JUSTIÇA MILITAR vai julgar o militar pelo crime 209§3º
∟ o 211 que o B cometeu vai ser julgado pela JUSTIÇA ELEITORAL, pq esse artigo não pode ser julgado pela militar, pq não há previsão no COM, mas agora, nesse caso 211, como B cometeu o crime junto com A e A vai ser julgado pela justiça eleitoral, então B tb vai ser julgado por esse artigo lá 
 ῑ o A só não pode arrastar o B pela lesão corporal pq nesse caso a lesão corporal é um crime militar, então eu sou obrigada a separar
∟ a relação dos crimes de AA é por conexão, mas a relação dos crimes de A com o art 211 cometido por B é por continência 
∟ e o C é julgado pela infância e juventude pelo art 211, já que é menor
· 02/03:
- COMPETENCIA RATIONE MATERIAE – natureza da infração penal
B) JUSTIÇA MILITAR
- fala-se muito em superior tribunal militar [STM] como órgão máximo a nível militar; ele é um tribunal superior como eh o STF, STJ [...]
- pode-se cometer o equivocar de achar que tudo que falamos à nível de auditória militar de competência militar vai para o STM 🡪 NÃO VAI
 ∟ o STM só julga questões relativas à justiça militar da União, do Estado nunca
- nas decisões do juiz auditor militar, cabe recurso ao STM, que, na verdade, é órgão de segundo grau pq à nível de união não existe um tribunal intermediário entre o 1º grau e o STM; já a nível estadual tem o TJ entre o STM e o 1ºgrau, aquilo que sai do auditor militar – a nível estadual- vai para o TJ
 ∟ em alguns estados em que a corporação é maior que 20.000 poderá criar paralelamente o TJMilitares
- o ES não tem TJ militar, só o normal
- tanto a justiça militar da união quanto do estado são especializadas/são especiais [assim como ocorre com a justiça eleitoral]
 ∟ só que tanto a da união quando do estado não se misturam
 ∟ mas ambos usam o código penal e processual militar
- enquanto a nível de estado a decisão do juiz sobe o recurso para o TJ – vai ter distribuição para as câmaras criminais que vao julgar as questões militares –, da decisão que o TJ der, eventualmente se houver violação a ler infraconstitucional/interpretação divergente ao tribunal e blabla, faço recurso ao STJ 🡪 ENTÃO, O MEU TRIBUNAL SUPERIOR A NIVEL DE JUSTIÇA ESTADUAL É O STJ, NÃO O STM
- O TRIBUNAL SUPERIOR STM VAI TRATAR DE QUESTÕES MILITARES DA UNIÃO 
 ∟ e mesmo assim funciona como órgão de segundo grau
- LOGO, nunca vai ser encontrado julgado em relação a justiça militar estadual [que julga PM e bombeiro] julgado no STM, pq o STM vai julgar só as forças armadas [da União], que é o exercito, marinha e aeronáutica
- O ORGÃO COMO TANTO A JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL QUANTO DA UNIÃO É O SUPREMO [STF], pois ele julga todas as matérias constitucionais
- J.M.ESTADUAL: saiu da auditoria militar, o caminho que percorre é igual a qlqr processo criminal comum, até a distribuição, a única diferença é que a matéria é militar
- JÁ NA J.M.UNIÃO é diferente: quando eu falo em justiça federal ela sai do juiz federal, vai para o TRF do TRF vai para o SJT, já na JUSTIÇA MILITAR DA UNIAO, sai do juiz e vai para o STM 🡺 confirmar isso???
- o nosso COM tem uma séria de crimes elencados que só tem previsão dentro do código penal militar, entao como lei penal especial, o código penal militar vai disciplinar alguns crimes que só existem lá dentro, que nós, na vida civil comum, não conhecemos
 EX: crime de deserção
 ∟ aquele que abandona a sua função pública militar
 ∟ isso é chamado de crime militar próprio, ou seja, so tem previsão no STM
- há outros crimes no STM que tem igual previsão da lei penal comum 🡪 são chamados de crimes militares impróprios
 ∟EX: HOMICÍDIO 🡪 121 CP e 205 CpM
 L lesão corporal🡪 129 cp e 209 com
 ∟ no com continua tendo estupro [só contra mulher] e o atentado violento ao pudor [igual era antes no CP]🡪 igual 
- UNIÃO:
-ART 124 CF: esse artigo está falando de JMilitar mas só da união
 ∟ “a lei disporá sobre a competência dos crimes militares”
 ∟ é uman norma constitucional de eficácia temporária, ou seja, está aguardando uma lei que vai complementar
 ∟a nossa Constituição delegou integralmente a definição de crime e a competência militar para o nosso COM
-“INCLUINDO OS CIVIS QUE COMETREM TAIS CRIMES” 
 ∟ isso está na definição da competência da união pq lá no art 9º do CPM
 ∟ inclui o civil aqui pq o art nono do CPM fala que o civil tb pode cometer crime militar, entao entre a previsão do art 9º fala: “um militar que pratica crime contra outro militar” = é um crime militar, “um militar que pratica crime contra outro militar da reserva” = é um crime militar, “um militar que comete crime contra uma instituição militar” = é um crime militar, “um civil que pratica crime contra uma instituição militar” = é um crime militar, “um civil que pratica crime com outro militar em serviço” = é um crime militar 🡪 dai a lei foi incluindo várias questões que envolvem tb o civil
 ∟ como o art 124 não faz essa restrição, ou seja, ele não criou essa proibição de incluir o civil, a lei que é o decreto lei de 69 se aplica integralmente quando eu falo de forças armadas
 ∟ portanto o civil tb pode cometer crime militar, pq atinge um interesse da união e tb atinge o art 9º
 ∟EX: tanto o civil como o militar que roubar um fuzil da união vai ser um crime militar 
- como o art 9º não fez ressalva nenhuma, ele incluiu o civil, o civil pode ser julgado dentro da justiça militar
-ESTADO
- o problema é que a nível de estado tem o art 9º tb prevê quando o civil praticar o crime militar, contudo temos aqui uma proibição da auditoria militar julgar um civil pq o art 125§4º COM proibiu isso
 ∟ aqui tenho um conflito aparente de normas nesse ponto especifico,só que tenho uma norma constitucional proibindo que vai permanecer sobre o COM
 ∟ é por isso que “competente para julgar apenas os militares por crimes militares” não julga civil a nível de estado
EX: se um civil roubar um fuzil de um cara do exercito -> vai ser julgado pela auditoria militar; mas se roubar de um PM vai ser julgado por um juiz criminal comum
- art 125§4º CPM
 
-EX: suponhamos que um soldado do exercito junto com um colega que não é militar, é um civil, - memso o soldado do exercito de folga, fora do serviço – se ele roubar alguma reserva de armamento
 ∟ o soldado do exercito – um militar praticando crime militar vai ser julgado pela justiça militar
 ∟ já o civil que foi coautor do soldado, que tb levou o fuzil junto com ele, tb vai ser julgado na auditoria militar, os dois vao juntos ser julgados na auditoria militar, pq a justiça militar da união pode julgar civil
 ∟ MAS já se for um soldado da policia roubando um fuzil da policia junco com um civil: o militar comete crime militar, mas já como tem o civil, os processos vao ser separados
 ῑ o militar vai ser julgado pela auditoria militar do estado, pelo roubo do fuzil e o civil, que praticou o crime junto com ele, como não pode ser julgado pela justiça militar estadual ai separar os processos, o civil tb vai ser julgado pelo crime de roubo, só que ao invés de aplicar o crime de roubo previsto no CPM, vai ser aplicado o 157 p ele, quem vai julgar o civil vai ser um juiz militar comum analisando a questão tb; paralelo ao julgamento do militar
· Só vai juntar o civil e o militar no mesmo crime é na união, na estadual vai ser separado, pq a justiça militar estadual não julga civil nunca
EX2: se um policial militar comete um crime junto com um militar do exercito, como são justiças especiais/especializadas, vai separar os dois
 ∟ isso é prejudicial pq pode ter decisões antagônicas, pq é um risco; mas a lei prevê isso
- em determinados crimes, ex, na operação que está tendo no rio de janeiro
 ∟ EX3: se um soldado do exercito aborda um civil em uma revista qlqr –o militar em função e em serviço – agride um civil e comete o crime de lesão corporal. Junto com ele praticou um crime um soldado da PM
 ῑ os processos vão ter que ser separados pq são justiças especializadas
 
- não podemos confundir a competência ratione materiae com ratione personae
 ∟ um soldado do exercito que está de folga que agride um civil na rua pq brigou no transito não tem nada a ver com justiçamilitar portanto o crime é comum, vai ser julgado pela justiça militar comum
 ∟ isso é diferente da prerrogativa de foro ratione personae, como o juiz, que tem prerrogativa de foro no tribunal, então não importa se ele cometeu o crime em casa no juízo em qlqr lugar, ele vai ser julgado com a prerrogativa
 ∟ já os militares e a força Armanda não tem prerrogativa de foro, tem a ver com a matéria, logo, eles tem que estar representando a corporação militar para que eu posso dizer que há uma competência militar
 ῑ é por isso que, se eu tenho um soldado do exercito no dia em que tem um festejo militar pelo dia do soldado, e rouba o fuzil do exercito junto com um soldado da PM, só que o da PM está de folga 🡪 aqui junta os processos, pq o soldado da PM será equiparado ao civil, pq ele não está representado a corporação militar e como civil ele pode ser juntado na justiça militar da união;por isso vão os 2 para a justiça militar da união
 ῑMAS se um soldado do exercito está de folga e vai para um quartel com um colega que é policial militar e os dois roubam um fuzil da policia 🡪 o policial militar vai para a auditoria militar e o soldado do exercito vai para a justiça comum estadual
-TODA VEZ QUE UM MILITAR ATINGE OUTRO MILITAR O CRIME É MILITAR
 ∟ memso não sabendo que são militares
 ∟ mesmo estando de folga
 ∟ isso vale tanto de UNIAO X UNIAO quanto ESTADO x ESTADO, se for UNIAO x ESTADO não vale, vão ser julgados como crime comum, então vai juntar os processos
-EX: se um soldado da PM está de folga e atingir um soldado do exercito como sentinela, tem-se um crime militar, ai vai responder perante a união pq ele estava de folga
-EX2: eu tenho um soldado do exercito de sentinela lá no quartel e no dia da festa da PM tema policia militar tb atuando, ai por uma razão qlqr um soldado da PM fardado e em serviço representando a corporação entra em luta com um soldado do exercito
 ∟ o soldado do exercito, se responder por algum crime, vai responder por crime militar, pq enquanto militar representava a união, mas quem julga ele vai ser a UNIAO
 ∟o soldado da policia enquanto atingiu o do exercito, enquanto ele tava em serviço, comete tb crime militar; pq se o soldado fosse um civil tb seria um crime militar, mas quem julga ele é a auditoria militar estadual
· JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL E DA UNIAO SÃO JUSTIÇAS ESPECIALIZADAS MAS NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE AS DUAS NEM UMA ESPECIFICIDADE DA UNIAO EM RELAÇÃO AO ESTADO
 ∟ existe uma especificidade entre a federal e a estadual pq são comuns; aqui é outra coisa, é por isso que elas nao vao ter como misturar
 ∟ por isso que se pegar dois policiais de folga, não entende-se como crime militar, e por isso vai juntar os dois na justiça comum
 ∟mas se os dois estão em serviço e um agride o outro reciprocamente, os dois atingem a união os dois são crimes militares, só que como não tem como juntar pq são especializados tem que separa e vai cada um para sua auditoria
- o soldado vai ser julgado pela auditoria do lugar que cometeu o crime
🡺AGORA SOBRE OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA DENTRO DA JUSTIÇA MILITAR:
- §1º art 9º CPM [UNIÃO]
 ∟crimes militares dolosos contra a vida de civil 🡪 vai para o tribunal do júri
 ῑ não importa se o cara está em serviço, representando a corporação e blabla
 ῑ se estava em serviço representando a união e matou um civil, vai para o tribunal do júri federal; se não consigo enquadrar como um crime militar, vai ser um crime federal
 ∟ se o militar mata outro militar 🡪 continua na justiça militar, não vai para o júri
- §4ª art124 [ESTADUAL]
 ∟ a redação é a mesma que a do art acima
 ∟se um soldado da policia militar, em uma operação qlqr da policia, ele mata alguém, ele mesmo estando em serviço vai ser julgado pelo tribunal do júri, nessa caso o júri estadual
 ∟ já se foi uma lesão ou homicídio culposo, vai ser julgado na justiça militar
- A REDAÇÃO DO §2º DO ART 9º EXCETUA O JÚRI:
 ∟tira os juris mesmos nos crimes dolosos contra a vida
 ∟ HIPÓTESES
 ∟ a redação desse paragrafo é restrita as forças armadas, não é aplicada as forças auxiliares, ex: policia e bombeiro
 ῑ não é pq a própria redação fala “aos militares das forças armadas”
 ῑ e tb porque a nossa lei penal militar no que tange a aplicação nos estados ela tem uma previsão na constituição da república, dizendo que quando o militar estadual comete um crime doloso contra a vida ele vai para o júri, se a CPM tb estendesse para os militares do estado essa exceção estaria violando a CF
 ∟EX: militar da força armada junto com o militar pm matar alguém um civil, o soldado do exercito pelo §2º vai ser julgado pela auditoria militar da união e o militar vai para o tribunal do júri
· 08/03:
C) JUSTIÇA FEDERAL – por exaustivo do art. 109 CP
- o art 109 da CF traz 12 incisos que vao tratar da competência federal, esses incisos se referem a matéria penal e extrapenal
 ∟ mas só o que interessa é a matéria penal [incisos: IV, V, V-A, VI, IX, X e XII]
· INCISO IV:
- esse talvez seja o inciso mais abrangente da competência federal
- o rol do art 109 é exaustivo
- de todos os incisos o IV é pelo menos uns 85% das demandas federais vão estar aqui dentro
- por opção legislativa, para o legislador constituinte as contravenções/infrações penais não serão da competência federal
- ainda que tenha conexão de um crime federal com uma contravenção penal federal, eu vou separar contravenção penal
 ∟ a federal não quer julgar a contravenção
-H. DO JECRIM:
 ∟ há uma contravenção no art 50 da lei decontravenção, que é o chamado de “maquina de caça níquel”, que é proibido jogo de azar no Brasil
 ῑ normalmente correlato a essa contravenção posso ter outros 2 crimes 
1ºEX:. O sujeito que entra no Brasil com essas maquinas que são fabricadas fora do Brasil, dai comete o crime de contrabando [art 334ª CP]
∟o contrabando é um crime federal
∟ normalmente esse cara que entra com as maquinas, as vende aqui no brasil e essa pessoa que compra come receptação [art 180CP] – que é um crime estadual
 ῑ nesse caso aqui, tanto o STJ interpretou dizendo o seguinte: quando a lei mandou excetuar a contravenção penal nem de forma conexa pode entrar
 ῑentão, nesse caso citado, tem um crime federal e um crime estadual; como a federal é específica, e a estadual é genérica; quem vai julgar isso vai ser o juiz federal [o contrabando e o descaminho], ai a contravenção de maquina caça-níquel vai ser separado e mandada para o JECRIM ESTADUAL🡺 pq mesmo que haja conexão entre os crimes os crimes a máquina caça níquel não vai ser julgada na federal
🡪 SE EU TENHO UM CRIME FEDERAL CONEXO A OUTRO CRIME, SALVO SE FOR JUSTIÇA ESPECIALIZADA, SE FOR O CONFRONTA DA JUSTIÇA FEDERAL E ESTADUAL, QUE SÃO COMUNS, A JUSTIÇA FEDERAL PERMANECE PQ ELA É A ESPECÍFICA, ENTAO VAI ATRAIR TUDO PARA ELA 
 ∟ só não vai atrair a contravenção penal pq a lei mandou excetuá-la; nem quando for conexa a contravenção com o crime federal 
2ºEX. uma pessoa durante um voo em uma aeronave, o sujeito discutiu com um comissário de bordo e cometeu contravenção penal de vias de fato [é aquela briga que não chega a causar lesão, ex: empurrão, sacolejo]
 ῑ se é contravenção a competência é estadual sempre
· 1ª EXCLUSÃO: QUANDO É CONTRAVENÇÃO NUNCA VAI SER FEDERAL, VAI PARA O JECRIM ESTADUAL
2ª EXCLUSÃO: É A COMPETENCIA ELEITORAL E A COMPETENCIA MILITAR
 ∟ essa exclusão é obvia, se a federal é comum e a eleitoral e militar são especiais é claro que a federal nunca vai poder permanecer em confronto com essas duas
 ∟aqui é uma questão de especialidade
- se um soldado do exercito que está sendo julgado por crime doloso contra a vida no júri contra um civil, se na primeira fase do juri a juíza desqualificar o crime como não sendo doloso contra a vida ela vai ter que encaminhar os autos para a auditoria militar, pq a a competência volta
🡪 AGORA PREVISÃO NA LEI SOBRE A COMPETENCIA DA JUSTIÇA FEDERAL:
1. CRIMES POLÍTICOS 
- isso não é crime praticado por politico nem crime eleitoral
-crimes políticos são aqueles crimes que estão na lei 7170/83, que é chamada de Lei de Segurança Nacional
- nessa lei que fala sobre as h. de atentar contra a vida do presidente da republica, contra a soberania do Brasil, contra o estado democrático de direito [...] são crimes que atentam contra a própria democracia
2. BENS, SERVIÇOS OU INTERESSE DA UNIÃO, AUTARQUIAS OU EMPRESAS PÚBLICAS
- a Uniao como administração direta
- entao crime praticado contra o senado federal, contra a câmara dos deputados
Ex: joga uma pedra no vidro da câmara dos deputados ->comete um crime de dano federal
- autarquias:
 EX: ufes, a oab, os conselhos federais são autarquias sugeneres 
- BENS DA UNIÃO:
 ∟ ex: crime de descaminho: entra a tributação; entrar com a mercadoria e não pagar os tributos devido a união, o tributo que paga quando entra ou sai do brasil são tributos da união, por isso os crimes são federais e os tributos 
 ∟ex2: o cara que comete rouba a caixa econômica federal -> a caixa é uma empresa pública federal, se vc comete crime contra a caixa tem um crime federal
 ∟ não entra aqui dentro BB, petrobras ... -> pq eles são economia mista, entao não cabe fazer uma ampliação do rol pq o rol é exaustivo
- SERVIÇOS DA UNIÃO
 ∟art 21 CF
 ∟ex: falsificação de moeda -> fazer moeda é competência da união então quem falsifica a competência eh da união 
 ∟ex:controle cambiário
- INTERESSE
 ∟é uma h. mais abrangente, é um pouco mais difícil de delimitar
 ∟ aqui entra um detalhe importante para não confundir a competência ratione personae com a competência ratione materiae
 ῑ quando eu falo que o juiz comete crime, por exemplo, não importa que ele esteja de férias, viajando para fora do Brasil, qm vai julgá-lo é o tribunal pq ele tem competência ratione personae.
 ῑ quando eu falo que de um agente público federal, por exemplo, eu só vou ter um crime federal quando aquilo afetar a competência federal; da união🡪 só vai afetar aqui a união, no sentido de interesse, se aquele sujeito representa a própria união naquele conceito; então, por exemplo, o oficial de justiça trabalhista – mpfederal- foi cumprir um mandado, ele teve uma discussão com o citando que matou o oficial 🡪 esse crime está um funcionário público federal em serviço representando o seu trabalho – que é federal – eu tenho um crime que lógico vai afetar o interesse federal 🡺 portanto, é um crime que sendo doloso contra a vida vai para o tribunal do júri federal
 ∟para ser a competência federal pelo interesse tem que ter ligação com a atribuição do cara
 ∟aqui tem que olhar o que está afetando a união, se nada está afetando, entao não se fala da competência federal 
· 09/03:
 INCISO V:
- basta que o crime tenha o proposito de ocorrer no estrangeiro para ser federal
∟ ex: se alguém é pego com droga no aeroporto, o crime por si só não é federal, ele é estadual; mas se a droga tiver na tentativa de transporta a droga para fora na mala, o crime já é federal por isso
∟ se não pegou a droga nessa transnacionalidade a competência não é federal e sim estadual
INCISO V-A:
- §5º
- houve vários casos no Brasil em que o nosso estado da federação tenha suas justiças independentes e a união não tem controle do que ocorre de tudo
- a rigor a justiça estadual não submete a União
- o que acontece é que a nível interno do Brasil tínhamos várias hipóteses daqueles que cuidam de várias violações de direitos humanos, como se tivessem violações de direitos humanos
- esse paragrafo veio retratar a hipótese de enquanto a união internamente não tinha o controle sob o avançar das investigações a deflagração das ações penais [...] sobre as demandas que envolviam episódios de violação dos direitos humanos, internamente a União não tinha controle, só que fora do Brasil, perante a comunidade internacional a Uniao é que respondia perante os outros países
 ∟ se colocava em uma situação em que fora do Brasil era a responsável mas internamente não tinha o controle
 EX: o massacre do Carandiru
 - diante disso a ideia da lei foi criar o INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA [vulgarmente conhecido como FEDERALIZAÇÃO DO CRIME]
 ∟isso significa que na vdd isso daqui cuida de um crime tipicamente estadual
 ∟o que a lei passou a criar a partir de 2004 é a possibilidade do procurador geral da república – SÓ ELE PODE FAZER ISSO- ele vai peticionar instaurando o incidente para deslocar a competencia 
 ∟ vai peticionar perante o STJ
 ∟logo, se tem a intenção de federalizar um crime vai ser feito pelo procurador geral da república, que é o cara que atua a nível dos tribunais superiores e perante o STJ, que é quem é o responsável por dirimir esse conflito
 ∟o procurador geral da república só a ele cabe examinar o caso concreto e entender se é ou não o caso de peticionar, e mesmo que ele peticione o STJ que vai examinar se é o caso de deslocar ou não
 ∟quando que vai ser o caso que vai deslocar e quando não vai? Aí que entra o STJ interpretando a lei dizendo que para que se possa federalizar o crime; deslocar a competencia da estadual para a federalização tem que demonstrar por elementos concretos que a apuração, a responsabilidade do Estado; das autoridades locais não vem caminhando bem com a investigação; deflagração; julgamento da causa
INCISO VI:
- NOS CRIMES CONTRA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO o Supremo deu que uma embolada nisso, parece até uma falta de critério do supremo para resolver isso
- os crimes contra a organização do trabalho estão previstos no título 4 da parte especial do CP – dos art 197 a 207 CP – alei não fala quais crimes seriam e quais artigos seriam da lei, ela só remete a uma lei 
- o nosso legislador infraconstitucional –CP- colocou o rol do 197 a 207
- o problema que o STF veio meter a mao aqui e dizer que não tem sentido – na visão do supremo – afetar a competencia federal nas hipóteses que não leva em conta o trabalhador coletivamente, ou seja, o supremo disse que nesse rol dos artigos tem crimes praticados por trabalhadores individualmente ou trabalhador individualmente como vitima, ou tem caso em que a vitima é o trabalhador coletivamente considerado
 ∟ então o supremo disse que, nesse caso, para ser federal, tem que ser o trabalhador coletivamente considerado, não o individualmente 🡺 ISSO É O QUE CHAMAMOS DE TRANSINDIVIDUAL, ou seja, tem que ultrapassar o individual, ir além do individual
 ∟isso, então, na prática, o supremo restringiu os crimes contra a organização do trabalho a apenas 2 artigos: 206 e 207 CP e o 149CP
· Art 206: “recrutar trabalhadores”
· Art 207: “aliciar trabalhadores”
- art 149CP 
 ∟o supremo admitiu que esse artigo estaria dentro dos crimes contra a organização do trabalho
 ∟o problema é que esse artigo esta situado no código nos crimes contra a pessoa, então não eh um crime contra a organização do trabalho tecnicamente, mas, mesmo assim o supremo acrescentou o art 149 CP
- CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO:
- a própria lei faz referencia a lei 7492/86
 ∟ a própria lei prevê que a competência nos casos desses crimes é da própria justiça federal através de denuncia do MPF
 ∟ todos os crimes que envolvem essa lei são federais, a própria lei fala isso
-CRIMES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRO:
- 1) Lei 8137/90 [ordem tributária]TRIBUTOS FEDERAIS, APENAS
- 2) Lei 8176/91 [ordem econômica]
- com relação a essas duas leis:
1- essa lei trata dos crimes contra a ordem tributária que envolvem tributos a níveis de união, estado e municípios
 ∟extrai-se daqui que só vou aplicar a competência federal onde envolver o tributo da competência federal, se o tributo for estadual não tem o que afetar a união
 ∟aqui tem que ver qual o ente que foi atingido: se for a união, ai a competência vai ser federal 🡺 ISSO VAI VALER P AS 2 LEIS DESSES CRIMES
INCISO IX
- é óbvio que aqui a competência é especializada; justiça especializada
-então, o crime praticado a bordo de um navio de guerra da marinha; em uma aeronave da aeronáutica -> não vai ser crime federal e sim militar, pq a justiça é especializada, mas as demais aeronaves e embarcações a competência será sempre federal, a não ser que essa embarcação seja estrangeira ou a serviço do governo estrangeiro, pq ai entra questão de jurisdição – e não de competência;
 ∟ se for uma aeronave privada estrangeira que não esteja em serviço do governo estrangeiro -> a competência é federal
 ∟ uma aeronave estrangeira que faz um voo dos EUA até o Brasil, se voce adentrou em território brasileiro e houve a prática do crime aq, tem jurisdição no Brasil, tanto na área privada, 🡪 o crime eh federal
- na visão do Supremo navio e aeronave tem que ser apto a fazer grandes navegações; tem que ter grandes autonomias para fazer grandes viagens
 ∟lancha não é embarcação na visão da lei, então o crime é estadual
- não importa a quantidade de drogas para saber se vai ser estadual ou federal
- a interpretação é ampla no seguinte sentido: pq que a competência federal de um crime praticado a bordo de uma aeronave se eu tenho, por ex, o caso do bruno que discutiu com uma comissária de bordo em uma viagem que vinha dos EUA para o Brasil, ele acusou a moça de racismo
 ∟ esse crime é federal
- quando se fala de um crime praticado a bordo de uma aeronave; de um navio você imagina que você coloca em perigo o espaço aéreo brasileiro, o mar territorial, ter briga no avião; mas uma mulher que praticou um aborto na aeronave pq é federal? Qual o sentido? 
 ∟não faz diferença para decretar a competência federal se o navio/aeronave está em movimento ou ainda está parada/o
INCISO X:
- hoje é a lei de migração que disciplina a questão do estrangeiro: Lei 13445/17
 ∟ essa lei noa tem previsão de crimes, ela fala sobre entrada de estrangeiro no Brasil, como faz para ter visto, sobre extradição, exportação
 ∟só que nessa lei aqui prevê a hipótese de expulsão do estrangeiro que entra no Brasil
- o estrangeiro que for expulso se ele reingressa em território nacional aí ele comete o crime do art 338CP [reingresso do estrangeiro expulso]
 ∟a lei não prevê claramente o ingresso irregular do estrangeiro, o que a lei pune é o reingresso do estrangeiro que foi expulso
INCISO XI:
- aqui tem que haver tb transindividualidade
 ∟ se matar 1 índio só, é crime estadual, pq envolveu só 1 índio individualmente
 ∟mas se matar vários índios: o crime é federal pq envolve indígena coletivamente considerado
· 15/03:
3) COMPETÊNCIA RATIONE LOCI – LUGAR DA INFRAÇÃO 
- isso é uma competência relativa, logo, a violação disso não gera a violação do juiz natural e, como a nulidade é só relativa, se a parte não argui em tempo essa violação da competência preclui, assim, prorrogasse a competência para o outro juízo, que é o que iniciou o processo 
- já usando como regra geral isso
- HÁ 10 REGRAS PARA SER USADA NESSA COMPETENCIA
1ª. REGRA
 - dessas 10 regras a regra do art 70, que é a principal; a regra geral é a chamada de teoria do resultado, onde nosso código adotou que a competencia vai ser o local onde o crime se consumar
- se você viola essa regra geral, ex, se alguém comete crise doloso contra a vida em vila velha – um homicídio -, é normal que quem vá julgar isso vai ser a vara criminal de vila velha do júri 
 ∟se você violar a vara do juri, que é competente para julgar os crimes dolosos contra a vida, eu tenho a violação da competencia ratione materiae, se viola isso tem uma nulidade absoluta, pq você vai contaminar todo o processo, nada que foi feito, até o ato de recebimento de denuncia vai ser valido; nem o efeito de interromper a prescrição vai ter
 ∟MAS se o crime acontece em vila velha e por uma razão qualquer acabou sendo denunciado pelo MP de vix no tribunal do juri de vix, não violou a competencia ratione materiae e sim a ratione loci, mas desde que eu obedeça a ratione materiae que é do júri, é uma nulidade relativa, ou seja, quando reu for citado ele vai ter que arguir uma preliminar na sua resposta para dizer que há uma incompetência no juízo de vix, uma vez que se trata de competência racione loci de vila velha já que foi o local onde se consumou o delito
 ῑ se o advogado não fizer isso a matéria preclui p ele e se precluir ele não pode mais arguir futuramente, ou seja, o tribunal do juri de vix passa a ser o competente
 ῑ eu não posso violar o juri, mas se você violar o local e ninguém arguir passa a por cima, preclui a matéria, prorroga-se a competência de vila velha para vix e pronto
- como essa competencia só é prevista no CPP ela é relativa, se não arguir já era
- como regra geral o art 70 prevê que competente vai ser local onde se produziu o resultado, isso resolve 80% dos casos, a grande maioria dos crimes o exaurimento da execução e o resultado se produzem contemporaneamente
 ∟EX: se eu der 5 tiros no Ney, o que causou a morte dele foi a execução do meu crime exaurida aqui em vila velha e a morte dele pode ser instantânea – resultado obtido instantaneamente 🡪 as duas coisas são contemporâneas no tempo, o art 70 resolve
· EMISSÃO DO CHEQUE SEM FUNDO [Súmula 521 STF e 244 STJ]
 ∟ causou bastante discussão quanto a isso mas hoje já está sumulado 
 ∟a compensação se dá quando eu tenho a negativa do sacado; quando o cheque é compensado 
 ∟EX: passei o carnaval na Bahia, a acabou meu tempo de permanência e vou pagar minha conta no hotel: paguei a conta com o cheque, só que o cheque não tem fundo e eu sei que ele não tem fundo
 ῑ o problema é, quando é que vou ter consumado o delito de estelionato –na modalidade de emissão dolosa de cheque sem fundos - ? Quando eu emitio cheque ainda não cometi o crime de estelionato
 ῑ o cheque vai entrar na linha de compensação bancária, o cara vai ter que depositar o cheque, na hora que fizer isso pode ser que o Ney, que é muito meu amigo, não queira que eu responda pelo crime, daí o Ney corre e deposita um dinheiro na minha conta, aí o cheque bate, compensa normal 🡪 DAI NÃO TEVE CRIME
 ῑ NÃO BASTA QUE TENHA SÓ A INTENÇÃO DE COMETER O CRIME
 ῑ PARA QUE EU CONSIGA EXAURIR/COMPLETAR ESSA MINHAEXECUÇÃO AQUI DENTRO EU TENHO QUE IMAGINAR QUE MEU CHEQUE VAI TER QUE VOLTAR, então se alguém deposita um dinheiro na minha conta e o cheque compensa, não tem crime
 ῑ daí construiu-se a ideia de que: NA EMISSÃO DE CHEQUE DOLOSAMENTE SEM FUNDOS COMPETENTE É O LUGAR DA PRAÇA DO CHEQUE, E NÃO AONDE EU EMITI O CHEQUE
 ῑ nesse ex. citado o lugar competente não será em salvador Bahia; então o dono da pausada em Bahia vai ter que vir em vila velha fazer uma noticia criminis na delegacia, a ação penal é pub incondicionada e o processo vai ter que se iniciar aqui, pq aqui que houve o resultado do crime; onde foi consumado o crime
 ῑ enquanto não houver a negativa do sacado, não tem crime
 ῑ a conduta não foi exaurida ainda; é como se tivesse iniciado, mas não exauriu ainda até compensar o cheque e vêm que não tem fundo
 ∟NO CRIME TENTADO O PRÓPRIO ART 70 RESOLVE
2º REGRA:
- o problema da 1ª regra é quando há os crimes plurilocais, ou seja, aquele crime em que você exaure a execução em um lugar e a consumação só vai ocorrer em outro
- EX: você da vários tiros em uma pessoa no interior do ES, mas a vitima não morreu na hora, a vitima é socorrida e levada para um hospital em vix, devido a estrutura ser melhor, ficou uns dias em coma induzido e depois morre
 ∟ quem é o competente para julgar esse cara? 
 ∟ o entendimento construído por doutrina e jurisprudência, um entendimento contra legis, ou seja, contra a lei: se eu tenho a regra geral [1ª] sendo aplicada eu tenho 3 problemas: 1º: toda investigação policial vai ser conduzida aonde? Em Pedro canário; as testemunhas estão lá, vou ter que fotografar a cena do crime. 2º: toda vez que ocorre um crime doloso contra a vida causa um impacto; quem é a comunidade mais impactada imediatamente? É a comunidade onde ocorreu o crime. 3º: quando voce for montar um juri se for aqui em vix para eu ouvir as testemunhas vou ter que ficar mandando carta precatória de vix para Pedro canário; quando eu vou a juri as testemunhas tem que ser ouvidas em presença e não videoconferência , e quem vai bancar as testemunhas para virem p vix? 🡺 há pelo menos 3 fatores que justificam a não aplicação da regra do art 70, nesses casos em que eu exauri a minha execução no local –ou seja, fiz tudo que devia fazer para produzir o resultado que eu pretendia – mas o crime não se consumou no lugar, veio a se consumar só em vix
 ∟DAÍ, a jurisprudência junto com a doutrina criaram uma exceção para os crimes plurilocais, nesses casos passe-se a aplica a teoria da ação e não a do resultado
 ∟ SE O CARA NÃO TIVESSE MORRIDO NO HOSPITAL, IA SER UTILIZADO A REGRA DO CRIME TENTADO QUE É A REGRA GERAL, OU SEJA, O ART 70
-* tem que fazer uso daquelas causa supervenientes e blblabla de direito penal 1
3º REGRA:
- são chamados de crimes À distância, que são aquelas hipóteses que eu tenho ato de execução no Brasil e a consumação fora no brasil; atos de execução fora do Brasil e consumação dentro do Brasil
 ∟EX: um brasileiro que envia uma carta bomba lá para argentina e o cara abre a cartae estoura a bomba na cara dele e ele morre lá
 ῑ tem-se uma competencia de jurisdição entre Brasil e argentina, ambos podem julgar, mas como a carta partiu do Brasil, se o cara é Brasileiro nato o Brasil não pode extraditar o cara, então o Brasil vai ter que julgar o cara
 ῑ dai essa regrinha foi criada para quando o brasil for julgar esse cara de cima, descobrir quem é que vai julga-lo
 ῑ então, em vila velha eu postei a encomenda da carta bomba para argentina, dai chegou lá em Buenos aires 🡪 se partiu a carta de vila velha e conduziu a carta para argentina 🡺 VILA VELHA É DE ONDE PARTIU A CARTA; É UM CRIME À DISTANCIA ONDE EU PRATIQUEI A CONDUTA AQUI E O RESULTADO SE PRODUZIU LÁ NA ARGENTINA, LOGO, VILA VELHA É O COMPETENTE PARA JULGAR
 ῑMAS, se for o contrário, o meu amigo argentino envia uma carta bomba para mim aqui no Brasil, vila velha que é a competente, pq foi onde foi produzido o resultado. [provavelmente a argentina vai querer julgar esse cara, mas vamos supor, que esse cara desavisado vem para o Brasil, então o argentino vai ser julgado pelo juízo de vila velha]
- aqui vai ser aplicado as 2 teorias: tanto da ação quanto do resultado
 ∟ se for do Brasil para fora: teoria da ação [local onde praticou o crime]; se for de fora do brasil para dentro do Brasil: teoria do resultado[local onde obteve o resultado]
 ῑ não importa por onde passou até chegar o lugar que teve o resultado, o que importa é de onde saiu ou de onde chegou
- nesse caso o crime é federal; transnacional [parte do crime praticado no Brasil e outra parte praticado lá fora]
4ª REGRA:
- nesse caso não são crimes plurilocais
- nesses casos não da para definir corretamente onde foi praticado o crime, então, nosso código adota a teoria da prevenção
 - EX: no meio da Bahia de vitória um sujeito é morto por outro
 ∟ não da para definir quem é competente: se é vix ou vv, pq no meio da bahia de vix não tem uma linha imaginária que determina até onde eh viz e até onde eh vv
 ∟ como nosso cod adota a teoria da prevenção, abstratamente tanto vv quanto vix são competentes para julgar
 ∟vai definir quem vai ser competente para julgar o art 83 CPP: “houver antecedido o outro na prática de qualquer ato do processo ou, ainda, anterior ao processo”
 ῑ isso não vale para juiz de plantão nem para audiência de custódia, pq eles não tornam-se preventos, pq para eles não há prevenção
 ∟normalmente se você vai apurar um réu preso, mas ninguém deu nenhuma medida liminar provisória de relaxamento de prisão [...], se o inquérito começar em vix, o delegado conclui o inquérito inicial e encaminha à vara que vai distribuir, quando distribuir essa vara p ql foi distribuída vai ser a competente
 ∟o que pode acontecer é que: o acusado fugiu do lugar do crime e o delegado não conseguiu lavrar o flagrante, mas o delegado está na procura do cara para poder realizar a prisão dele; aí nesse caso, antes mesmo do cara ser pego eu posso tentar com o juiz despachar uma liberdade provisória ou um relaxamento de prisão; ou o MP pode já estar pedindo a prisão temporária do acusado; alguém pediu o sequestro de bens [...] 🡺 se você tem isso aqui tudo na fase pré processual; qualquer decisão tomada aqui dentro, concedendo ou negando ao condenado, se o juiz proferiu uma decisão interlocutória simples, isso já torna o juízo prevento, antes memso da distribuição
 ῑ no processo civil eu só posso falar de prevenção quando eu tenho um processo em curso; já no processo penal, pode ter prevenção mesmo não havendo o processo, eu torno o juízo prevento desde a fase pré processual
 ῑEX: o inquérito pode ser concluído em vix, mas ai o de vix vai ter que encaminhar para vv, pq o juiz de vv proferiu decisão de relaxamento de prisão na fase pré processual; já despachou então, obviamente, juízo de vv é o competente
- eu torno a prevenção desde a fase pré processual, se nessa fase pré processual não houver pedidos então a prevenção se dará pela distribuição
5ª REGRA: 
- quando for incerto o local do crime 
- usar o mesmo ex do anterior
- eu não sei o local que aconteceu o crime, o corpo apareceu boiando em vix, ai chegou a pericia e diz que o cara não morreu afogado e sim com um tiro na cabeça e não sabem onde ele tomou o tiro, só que levou o tiro e foi julgado na bahia de vix
 ∟vai ser aplicada a regra do domicílio

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