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AD2 de Legislação Tributária e Comercial 
 
1. Quais os requisitos necessários para se ingressar com um requerimento de 
falência no judiciário? Qual será o Juízo competente? Por quê? 
De acordo com o Direito Empresarial, “a falência serve para designar a realidade da 
empresa impossibilitada de arcar com a satisfação de seus débitos, numa situação de 
impotência patrimonial”. (RODRIGUES, Luiz Antônio Barroso. Direito Empresarial, 
2011, p. 118). 
Os requisitos para requerer falência são: impontualidade justificada, execução frustrada 
e atos de falência (ou atos suspeitos). Na impontualidade justificada, o devedor “deixa 
de pagar, no vencimento, uma obrigação líquida (que se refere a valor determinado)”. 
Já na execução frustrada, “quando o devedor não paga o débito, ou não deposita bens 
para esse pagamento, ou ainda deixa de indicar bens de sua propriedade para serem 
penhorados”. 
Por último, os atos de falência, “como o próprio nome indica, geram a suspeita de que o 
devedor se encontre em grave crise patrimonial, podendo colocar em risco os direitos de 
seus credores”. (RODRIGUES, Luiz Antônio Barroso. Direito Empresarial, 2011, p. 
126 e 127). 
O juízo competente é o juiz cível do estabelecimento do devedor ou da casa filial. 
2. Enumere de forma detalhada os órgãos da falência, indicando suas atribuições. 
Administrador Judicial: se refere ao “profissional, pessoa física ou jurídica, que 
administra os bens da empresa falida”. É o responsável por “zelar e fiscalizar o plano de 
recuperação da empresa e deve, ainda, prestar contas de sua atuação, sob pena de ser 
destituído da função”. (RODRIGUES, Luiz Antônio Barroso. Direito Empresarial, 
2011, p. 123). 
Comitê de Credores: “uma de suas funções é cuidar dos interesses dos diversos credores 
da empresa falida”. E, “em última instância sua atuação é velar pela consecução dos fins 
da falência e da recuperação judicial”. (RODRIGUES, Luiz Antônio Barroso. Direito 
Empresarial, 2011, p. 124). 
Assembleia Geral de Credores: “é um colegiado, formado pelos credores, que delibera 
sobre matérias que afetam seus interesses”. Tem uma grande importância na 
recuperação judicial, porque “pois deve aprovar o plano de recuperação judicial 
apresentado pelo devedor”. (RODRIGUES, Luiz Antônio Barroso. Direito Empresarial, 
2011, p. 124). 
3. Em que consiste a função social da empresa? 
Quando uma empresa “exerceu e exerce uma atividade de grande importância social, 
gerando empregos, direta e indiretamente, e fazendo circular riqueza na economia”. 
(RODRIGUES, Luiz Antônio Barroso. Direito Empresarial, 2011, p. 134). 
4. Estabeleça um paralelo comparativo, indicando as principais semelhanças e 
distinções entre recuperação judicial e extrajudicial. 
Recuperação Judicial: “o devedor dirige-se ao juiz, que concita os credores a se 
manifestarem sobre o pedido/proposta”. 
Recuperação Extrajudicial: “estando de acordo o devedor e seus credores, o Judiciário é 
requerido para homologar e manter o controle da legalidade da operação”. 
“Em ambas é decisiva a intervenção da coletividade de credores, não apenas 
concordando ou discordando do pedido, mas revendo propostas e sugerindo 
alternativas.” (JÚNIOR, Fazzio, 2008b, p. 606). 
5. Quais são as restrições que sofre a pessoa do falido, em decorrência da falência? 
Entra as restrições, está a proibição de administrar seus próprios bem e negócios, não 
pode “figurar como autor ou réu em ações que envolvam o interesse patrimonial da 
massa falida” e nem “se ausentar do local da falência sem autorização judicial”. 
(RODRIGUES, Luiz Antônio Barroso. Direito Empresarial, 2011, p. 130). 
6. Pesquise no site do STJ jurisprudências sobre recuperação judicial e acrescente 
a sua interpretação do inteiro teor do acórdão. Para efetuar a pesquisa acesse 
http://www.stj.jus.br/SCON/ digite na pesquisa livre -recuperação judicial - 
pesquisar - acesse acórdãos - copie e cole a ementa. Faça sua interpretação. 
PROCESSUAL CIVIL E FALIMENTAR. CLASSIFICAÇÃO DE CRÉDITOS. 
ENCARGO LEGAL INSCRITO EM DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO. NATUREZA 
JURÍDICA. CRÉDITO NÃO TRIBUTÁRIO. PREFERÊNCIA CONFERIDA AOS 
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS. EXTENSÃO. 
1. Nos termos do art. 1º do DL n. 1.025/1969, o encargo de 20% inserido nas cobranças 
promovidas pela União, pago pelo executado, é crédito não tributário destinado à 
recomposição das despesas necessárias à arrecadação, à modernização e ao custeio de 
diversas outras (despesas) pertinentes à atuação judicial da Fazenda Nacional. 
2. Por força do § 4º do art. 4º da Lei n. 6.830/1980, foi estendida expressamente ao 
crédito não tributário inscrito em dívida ativa a preferência dada ao crédito tributário, já 
existente antes da LC n. 118/2005. 
3. O encargo legal não se qualifica como honorários advocatícios de sucumbência, 
apesar do art. 85, § 19, do CPC/2015 e da denominação contida na Lei n. 13.327/2016, 
mas sim como mero benefício remuneratório, o que impossibilita a aplicação da tese 
firmada pela Corte Especial no RESP 1.152.218/RS ("Os créditos resultantes de 
honorários advocatícios têm natureza alimentar e equiparam-se aos trabalhistas para 
efeito de habilitação em falência, seja pela regência do Decreto-Lei n. 7.661/1945, seja 
pela forma prevista na Lei n. 11.101/2005, observado, neste último caso, o limite de 
valor previsto no artigo 83, inciso I, do referido Diploma legal"). 
4. Para os fins do art. 1.036 do CPC/2015, firma-se a seguinte tese: "O encargo do DL 
n. 1.025/1969 tem as mesmas preferências do crédito tributário devendo, por isso, ser 
classificado, na falência, na ordem estabelecida pelo art. 83, III, da Lei n. 11.101/2005." 
5. Recurso especial da Fazenda Nacional provido. 
A ementa acima discute a classificação de créditos, créditos tributáveis, créditos não 
tributáveis.

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