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A2 PRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTO

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A receita do Miran [Oswaldo Miranda] era muito simples (para quem sabe...): ilustração a serviço da página, harmonizando e dialogando com a tipografia; títulos das matérias produzidos manualmente, pelo velho e bom sistema de fotoletras; brancos generosos e, para arrematar, colunas de texto cuidadosamente editadas, com escolhas de tipo estratégicas para criar interesse visual. Miran sabe tirar vantagem do fato de ser ilustrador, calígrafo e diretor de arte ao mesmo tempo.
Fonte: FERLAUTO, C. Raposa Magazine. In: ROCHA, C.; de MARCO, T. (eds.) Tupigrafia, São Paulo, Bookmakers, mar. 2005, p. [28], n. 6.
 
O que é possível concluir sobre o trabalho dos designers gráficos em geral, a partir dessa lista de qualidades citadas por Claudio Ferlauto a respeito do trabalho de Miran para a Raposa Magazine?
a.
O designer gráfico é um técnico que sempre trabalha a partir de modelos pré-estabelecidos e já aceitos nas práticas de comunicação.
b.
O trabalho do designer gráfico é muito simples, porque ele aprende todos os códigos da linguagem não verbal.
c.
O designer gráfico não só precisa ter sensibilidade estética como precisa conhecer os códigos e as técnicas da linguagem não verbal.
A partir de todos os elogios tecidos por Claudio Ferlauto a Miran, é possível perceber que o designer gráfico não só é um artista e tem sensibilidade estética como conhece bem os códigos e as técnicas da linguagem não verbal, sabendo fazer uso deles em favor da revista para qual estava trabalhando. É isso que se espera de um bom profissional da área.
d.
Para ser um bom designer gráfico, é preciso também estar apto a fazer todo o seu trabalho manualmente.
e.
O designer gráfico é um artista e, como tal, a única coisa de que precisa para fazer seu trabalho é de seu dom.
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A resposta correta é:
O designer gráfico não só precisa ter sensibilidade estética como precisa conhecer os códigos e as técnicas da linguagem não verbal.
Questão 2
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Texto da questão
Design é projeto, é solução de problemas. De nada adianta belas formas, sem função. (...) Creio que entender essa questão seja crucial para que possamos empregar o design da forma correta em cada projeto. Em minhas aulas da faculdade, aprendi que a pergunta a se fazer em relação à uma peça gráfica, um site, ou qualquer outra peça desenvolvida a partir do design, é: ela soluciona o problema? E não se é bonito ou não. Quando um cliente vem até nós, ele vem com um problema nas mãos; ao recebermos esse problema, devemos deixar de lado todo desejo que habita em nós e não condiz com o projeto. Devemos buscar as respostas não em nós mesmos, mas em seu público.
Fonte: P. V. A beleza e a utilidade no design. Design Culture, (PE), 13 mar. 2017. Disponível em: <https://designculture.com.br/a-beleza-e-a-utilidade-no-design>. Acesso em: 28 mar. 2020.
 
A partir deste trecho do texto “A beleza e a utilidade no design”, publicado por Pablo Vinícius em Design Culture, o que podemos concluir a respeito do trabalho de design?
 
a.
A beleza é uma qualidade que deve ser desvinculada da ideia de design, pois acaba desviando a área de sua real utilidade.
b.
É fato que a beleza é o aspecto mais importante do design, e este é o problema que o profissional deve buscar solucionar.
c.
Embora a beleza seja importante, a principal preocupação do design deve ser oferecer soluções funcionais para demandas do mercado.
 A fala de Pablo Vinícius deixa claro que, embora o design seja sempre associado à ideia de beleza, a principal preocupação do profissional deve ser solucionar as demandas trazidas pelos clientes visando a atender o mercado.
d.
O design parte do desejo do profissional e acaba por solucionar problemas colocados pelos clientes.
e.
O design é um fato que dá mais complexidade à comunicação e, por isso, deve ser usado só em contextos específicos.
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A resposta correta é:
Embora a beleza seja importante, a principal preocupação do design deve ser oferecer soluções funcionais para demandas do mercado.
Questão 3
Correto
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Texto da questão
A prancha da história em quadrinhos corresponde ao que vai ser publicado numa página de revista ou de álbum. Trata-se de um conjunto de vinhetas organizadas em tiras horizontais (em raras ocasiões, as vinhetas são lidas verticalmente). O número de vinhetas por tira e de tiras por prancha depende essencialmente da data da narrativa envolvida e dos hábitos narrativos do autor.
Fonte: QUELLA-GUYOT, D. Prancha e montagem. A história em quadrinhos. Trad. M. S. Gonçalves; A. U. Sobral. São Paulo: Unimarco Editora / Edições Loyola, 1994. p. 118.
 
A prancha e a montagem são citadas pelo autor Didier Quella-Guyot como partes essenciais da composição de uma história em quadrinhos (HQ). Com base neste trecho, é possível afirmar que:
a.
Por ser uma expressão artística, a composição de uma HQ é livremente determinada pelo autor, que vai escolher os códigos a serem seguidos em sua obra.
b.
O autor de HQs não tem liberdade na hora de compor seus trabalhos, obedecendo aos padrões jornalísticos, por isso não há reconhecimento dos quadrinhos como forma de expressão artística.
c.
A compreensão da mensagem enviada pelas HQs depende de uma organização visual, que segue uma determinada ordem e que é conhecida pelo autor e pelo leitor.
Sim. Existe um código de montagem das HQs, que é conhecido tanto pelos autores quanto pelos leitores. As vinhetas organizadas horizontalmente já conduzem a ordem como elas serão lidas, possibilitando a compreensão da mensagem enviada.
d.
A prancha e a montagem são recursos conhecidos apenas pelo meio de comunicação que irá publicar a HQ; o autor envia a história pronta e os editores decidem como publicá-la.
e.
Os autores conhecem as regras de composição de uma HQ, mas os leitores desconhecem essas regras; por isso os quadrinhos são uma forma de comunicação cada vez mais incomum.
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A resposta correta é:
A compreensão da mensagem enviada pelas HQs depende de uma organização visual, que segue uma determinada ordem e que é conhecida pelo autor e pelo leitor.
Questão 4
Correto
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Texto da questão
Em muitas dessas objeções, aninhava-se uma reserva mental, que alguns, mais honestamente, esclareceram de modo explícito: isto é, que o cinema permite ‘exprimir’ (com todas as conotações estéticas que assume a categoria de ‘expressão’), ao passo que a TV permite, quando muito, ‘comunicar’ (e portanto, a diferença entre os dois meios é a mesma que existe entre arte e crônica). Houve mesmo quem acusasse a TV de ‘não existir’ (e de estarem os presentes perdendo seu tempo inutilmente), porque constituiria apenas um meio de comunicação e, quando muito, um fenômeno sociológico, completamente irrelevante sob o ângulo estético.
Fonte: ECO, U. Apontamentos sobre a televisão. Apocalípticos e integrados. 6. ed. Trad. Pérola de Carvalho. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001. p. 329-30.
 
Foi em 1964 que o filósofo italiano Umberto Eco (1932-2016) lançou Apocalípticos e integrados, obra na qual publicou ensaios sobre a cultura de massa, que, naquela época, era alvo de ainda mais preconceitos do que é hoje. Neste trecho de “Apontamentos sobre televisão”, ele relata que, para alguns críticos, a TV seria um meio inferior ao cinema por estar mais ligada à comunicação do que à arte. É possível traçar um paralelo entre esta visão e aquela apontada por Dondis A. Dondis em A sintaxe da linguagem visual em relação à linguagem verbal e não verbal. Que visão seria esta?
a.
A de que a linguagem verbal é fonte de ofensas e, portanto, inferior à linguagem não verbal.
b.
A de que a linguagem não verbal é fruto da cultura de massa e, portanto, inferior à linguagem verbal.
c.
A de que a linguagem não verbal seria universal e, portanto, superior à linguagem verbal.
d.
A de que a linguagem verbal seria mais complexa e, portanto, superior à linguagem não verbal.
Em A sintaxe da linguagem visual, Dondis A. Dondis aponta que a linguagem verbalé vista como superior à não verbal por ser considerada mais complexa. O autor, no entanto, demonstra que a linguagem não verbal também tem muitos aspectos que devem ser levados em consideração, que comunica por meio de recursos artísticos e que demanda um olhar mais apurado.
e.
A de que a linguagem não verbal é matéria-prima da arte e, portanto, superior à linguagem verbal.
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A resposta correta é:
A de que a linguagem verbal seria mais complexa e, portanto, superior à linguagem não verbal.
Questão 5
Correto
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Texto da questão
A maneira mais convencional e acomodada de encarar a fotografia é tratá-la como um mero complemento da informação escrita. Ela é muito mais que isso, e o fotojornalismo tem uma história à parte do jornalismo escrito para comprová-lo.
O recurso visual do jornalismo impresso moderno deve ser entendido como uma possibilidade complementar e suplementar à informação textual. Não serve apenas para ‘arejar a página’ ou ‘valorizar a notícia’, tampouco para preencher eventuais vazios que a falta de planejamento tenha criado.
Fonte: Procedimentos. Manual da redação: Folha de S.Paulo. Ed. rev. e atual. São Paulo: Publifolha, 2005. p. 32-3.
 
A partir deste trecho do Manual da redação da Folha de S.Paulo, podemos afirmar que, num jornal, a fotografia:
a.
É algo que tende a desaparecer no futuro, porque hoje em dia já existem outras fontes de informação mais confiáveis, como o vídeo.
b.
É um recurso de comunicação tão importante quanto o texto escrito e pode servir como fonte de informação.
No jornal, a fotografia é mais do que um elemento estético e serve para informar tanto quanto o texto escrito, trazendo informações adicionais ou reforçando as informações apresentadas na notícia.
c.
É superestimada, porém já faz parte da tradição jornalística e deve estar sempre presente.
d.
 É sempre a primeira escolha quando há um déficit no projeto gráfico e é necessário ocupar um espaço vazio.
e.
Tem uma importância estética muito grande e sem ela a leitura dos textos seria muito cansativa.
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A resposta correta é:
É um recurso de comunicação tão importante quanto o texto escrito e pode servir como fonte de informação.
Questão 6
Correto
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Texto da questão
Qualquer que seja a orientação visual ou o grafismo infundido na página pelo diagramador, seu norteamento sempre residirá no princípio da legibilidade, isto é, no poder de comunicação da palavra impressa tal como acomodada num certo espaço. Em sentido restrito, essa legibilidade depende da maneira como se dispõem os caracteres (em palavras, frases, períodos) nas linhas, tornando a leitura cômoda ou, ao contrário, às vezes quase impraticável; em amplo sentido, porém, tal disposição deve combinar-se à própria organização da página, vale dizer, o modo como se articulam nesse espaço os elementos que o conformam em um todo, em uma unidade.
Fonte: ARAÚJO, A. O projeto visual. In: A construção do livro: princípios da técnica de editoração. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/ Brasília: Instituto Nacional do Livro (INL), 1986. p. 401-2.
 
Em outras palavras, é possível dizer que o diagramador:
a.
Deve saber que os elementos gráficos, em um livro, são menos importantes do que as ideias nele contidas.
b.
Articula ideias e elementos gráficos de forma que o leitor possa ter acesso fácil e agradável àquilo que está lendo.
 O diagramador é o profissional que sabe articular os elementos gráficos de forma que eles se ajustem às ideias da obra, tornando o acesso a esse conteúdo mais fácil e agradável. Ele é fundamental para favorecer a disposição textual, facilitando a transmissão das ideias e mensagens aos leitores.
c.
Só pode dar uma forma bonita e agradável ao livro se o conteúdo enviado pelo editor estiver legível.
d.
Pode alterar o conteúdo a ser diagramado caso julgue que não será possível ao leitor compreender o livro em questão.
e.
Não precisa se preocupar com as ideias contidas no livro, pois não interferem no seu trabalho.
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A resposta correta é:
Articula ideias e elementos gráficos de forma que o leitor possa ter acesso fácil e agradável àquilo que está lendo.
Questão 7
Correto
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Texto da questão
Olhando com a perspectiva de três décadas, a experiência do [jornal] Pato Macho não deixou nenhuma qualidade visual ou gráfica. Mas como resultado do cruzamento de duas eras tecnológicas ele é um espelho fiel das mudanças que transformaram as artes gráficas em design gráfico. O Pato, graficamente, é o resultado da passagem do mundo das máquinas tipográficas e da composição a quente, para o mundo do offset e da fotocomposição, ainda muito longe (a não ser no plano das ideias e da teoria) das realidades do mundo digital. Mas não é só isso. Ele também reflete as revoluções e a rebeldia dos anos 60 e 70 do século passado. Mostra uma convivência conflituosa entre o novo e o velho.
Fonte: FERLAUTO, C. Pato Macho: um jornal gaúcho em 1971. In: ROCHA, C.; de MARCO, T. (eds.) Tupigrafia, São Paulo, Bookmakers, mar. 2005, p. [20], n. 6.
 
Muitos acreditam que o trabalho do revisor consiste apenas na correção dos aspectos ortográficos e gramaticais de uma obra. Outros reconhecem que a revisão também inclui uma leitura crítica do texto escrito. Este trecho da revista Tupigrafia, editada por Tony de Marco e Claudio Rocha, mostra ainda um outro aspecto importante para o trabalho do revisor. Que aspecto seria este?
a.
Reconhecer os traços ideológicos de uma obra, que devem ser removidos pelo autor ou pela editora que irá publicá-la, buscando a neutralidade das publicações.
b.
Solicitar a atualização de conteúdos tidos como tradicionais, peculiares a outras épocas culturais, uma vez que o campo editorial deve prezar pelo que é atual.
c.
Tomar decisões em relação aos aspectos não verbais das obras com que trabalha, pois os diagramadores fazem sempre o que o revisor determinou.
d.
Saber que, ao revisor, cabe apenas a atenção aos aspectos verbais de uma obra, evitando interferir nos aspectos não verbais, que devem ser pensados exclusivamente pelos designers.
e.
 Olhar o texto como um todo, reconhecendo seus elementos verbais e não verbais, que podem estar carregados de traços ideológicos e do tempo em que foram concebidos.
Além de prestar atenção aos aspectos verbais de uma obra, o revisor também deve olhar a obra como um todo, pois os aspectos não verbais também carregam informações ideológicas e traços do tempo em que foram concebidos. Se julgar necessário, o revisor deve fazer apontamentos para que o editor reavalie o design da obra e os seus elementos.
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A resposta correta é:  Olhar o texto como um todo, reconhecendo seus elementos verbais e não verbais, que podem estar carregados de traços ideológicos e do tempo em que foram concebidos.
Questão 8
Correto
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Texto da questão
Vistos somente por homens e mulheres que empacotam, transportam e desempacotam caixas de papelão, talvez pareça haver pouca necessidade de que os sinais gráficos que adornam esses recipientes sejam projetados por profissionais. Today’s Hieroglyphs presta homenagem às habilidades de comunicação dos responsáveis por esses símbolos. O autor do livro, o designer suíço Hans-Rudolf Lutz (1939-1998), chama-os de ‘designers esquecidos’ e afirma que o produto de seu trabalho é uma linguagem visual coerente.
Fonte: GODFREY, J. Today’s Hieroglyphs, Hans-Rudolf Lutz. Biblio Gráfico: 100 livros clássicos sobre design gráfico. Trad. C. Knipel. São Paulo: Cosac Naify, 2009, p. 66.
 
Neste trecho, Jason Godfrey fala sobre o livro Today’s Hieroglyphs, de Hans-Rudolf Lutz, que traz como tema os sinais gráficos para transporte de embalagens. Por que o autor diz que os chamados “designers esquecidos” produzem uma linguagem visual coerente?
a.
Porque esses símbolos saíram das embalagens e passaram a integrar exposições de museus.
b.
Porque esses designers produzem elementos artísticos que deveriam ser apreciados por todos.
c.
Porqueé justo que esses designers sejam esquecidos, uma vez que os símbolos que criam são muito simples.
d.
Porque esses designers são irrelevantes, assim como os símbolos que criam.
e.
Porque esses sinais devem ser claros e sintéticos para que sejam facilmente compreendidos pelos diferentes trabalhadores pelos quais passarão.
Esses designers, embora não sejam artistas famosos, devem ter grande conhecimento de seu trabalho, já que criam símbolos que, apesar de serem muito simples, devem conseguir passar todas as informações necessárias aos trabalhadores que lidarão com eles.
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A resposta correta é:
Porque esses sinais devem ser claros e sintéticos para que sejam facilmente compreendidos pelos diferentes trabalhadores pelos quais passarão.
Questão 9
Correto
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Texto da questão
A escolha do tipo, do sistema de composição em que se devem gravar os caracteres, do papel onde se imprimirá essa composição e, finalmente, o cálculo prévio da quantidade de páginas que deverá ter o livro constituem o âmbito do projeto gráfico.
Fonte: ARAÚJO, A. O projeto gráfico. In: A construção do livro: princípios da técnica de editoração. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/ Brasília: Instituto Nacional do Livro (INL), 1986. p. 289.
 
A elaboração do projeto gráfico é anterior à revisão de texto e busca combinar proposta editorial e identidade visual para melhor explorar forma e conteúdo. De que maneira o revisor pode se relacionar com esta etapa da produção?
 
a.
A escolha do tipo, por estar relacionada às letras, é função do revisor, que deve escolher uma fonte que dê boa leitura.
b.
O revisor de texto deve evitar interferir ou fazer apontamentos relacionados a essa etapa da produção porque isso não faz parte de suas responsabilidades e competências.
c.
Se o revisor não aprovar a forma como o conteúdo será disposto, ele pode vetar o projeto gráfico e solicitar outra proposta.
d.
Quando o revisor conhece o projeto gráfico, tem uma visão mais ampla de seu trabalho, podendo fazer sugestões e apontar problemas que vão além do texto.
Quanto mais o revisor conhecer todo o processo de produção de um livro, inclusive a elaboração do projeto gráfico, melhor será seu desempenho, pois poderá apontar problemas e fazer sugestões que melhorem o trabalho de todos.
e.
O revisor não deve ter acesso aos profissionais que elaboram o projeto gráfico para que uns não influenciem o trabalho dos outros.
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A resposta correta é:
Quando o revisor conhece o projeto gráfico, tem uma visão mais ampla de seu trabalho, podendo fazer sugestões e apontar problemas que vão além do texto.
Questão 10
Correto
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Texto da questão
A “alfabetização” na linguagem específica dos quadrinhos é indispensável para que o aluno decodifique as múltiplas mensagens neles presentes e, também, para que o professor obtenha melhores resultados em sua utilização.
Em primeiro lugar, nota-se que as histórias em quadrinhos constituem um sistema narrativo composto por dois códigos que atuam em constante interação: o visual e o verbal. Cada um desses ocupa, dentro dos quadrinhos, um papel essencial, reforçando um ao outro e garantindo que a mensagem seja entendida em plenitude. Alguns elementos da mensagem são passados exclusivamente pelo texto, outros têm na linguagem pictórica a sua fonte de transmissão. A grande maioria das mensagens dos quadrinhos, no entanto, é percebida pelos leitores por intermédio da interação entre os dois códigos.”
Fonte: RAMA, A.; VERGUEIRO, W.; BARBOSA, A.; RAMOS, P.; VILELA, T. A linguagem dos quadrinhos: uma “alfabetização” necessária. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo: Editora Contexto, 2004. p. 31.
 
A ideia de Angela Rama e outros, em Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula, de que existe a necessidade de uma alfabetização em quadrinhos é semelhante à de Dondis A. Dondis em A sintaxe da linguagem visual sobre a importância de uma alfabetização visual. Quando se fala em “alfabetização”, compreende-se que é necessário aprender a decodificar as mensagens enviadas por uma determinada linguagem. Qual a diferença da linguagem visual da linguagem dos quadrinhos?
a.
Tanto a linguagem visual quanto a linguagem dos quadrinhos derivam da linguagem dos signos, isto é, a verbal.
b.
A linguagem visual interessa a todas as pessoas; e a linguagem dos quadrinhos interessa somente às crianças e aos adolescentes.
c.
É preciso compreender que ambas são linguagens visuais, sendo o quadrinho uma forma de expressão.
d.
A linguagem visual é muito simples; já a linguagem dos quadrinhos é bem mais complexa e completa.
e.
A linguagem visual diz respeito às imagens; já a linguagem dos quadrinhos mistura as linguagens visual e verbal.
A linguagem visual consiste numa linguagem exclusivamente ligada às imagens, enquanto a linguagem dos quadrinhos é um híbrido das linguagens visual e verbal.

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