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Etologia: Estudo do Comportamento Animal

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Etologia
Avaliação da disciplina 
· 60% - exame final
· 40% - trabalho de grupo
· 30% - final
· 10% - campo
Conceitos da etologia
· O que é um comportamento?
É uma mudança na atividade de um organismo em resposta a um estímulo, uma sinalização externa ou interna ou uma combinação de sinais.
Através do comportamento, os animais podem agir com base nas informações que recebem de forma a favorecer sua sobrevivência e sucesso reprodutivo.
· A importância de estudar etologia 
1. Compreender a biologia do comportamento animal (evolução, genética, fisiologia, cognição).
2. Compreender o comportamento humano.
3. Neurobiologia.
4. Razões práticas (bem-estar, produção animal, trabalho com animais e animais de estimação).
5. A pesquisa etológica tem tido um efeito significativo nas perceções das pessoas sobre os animais.
· Criação da disciplina de etologia 
· Konrad Lorenz é considerado um dos principais fundadores da etologia, descreveu o processo de aprendizagem nos gansos e criou o conceito de "imprinting”. 
· Karl von Frisch, investigou o comportamento social das abelhas. 
· Nikolaas "Niko" Tinbergen estudou reações comportamentais inatas em animais e a sua adaptabilidade e aspetos evolutivos.
	
	Etologia clássica
	Psicologia animal clássica
	Localização geográfica
	Europa 
	USA
	Formação de base 
	Zoologia 
	Psicologia 
	Sujeitos 
	Insetos, peixes, aves …
	Mamíferos (ratos de laboratório)
	Ênfase
	Instinto, Estudo da evolução do comportamento
	Aprendizagem, desenvolvimento de teorias comportamentais
	Métodos 
	Observação, Experimentação no campo
	Testes de laboratório
· Etologia clássica VS psicologia animal clássica 
A psicologia animal clássica acredita na modelação do comportamento pela influência do exterior e da interação com o ambiente. Focavam-se em questões de aprendizagem e desenvolvimento de teorias comportamentais. O método principal são os testes em laboratório.
A etologia questionava-se sobre a variabilidade dos animais (formas, comportamentos, cores) e perceber o comportamento deles pela observação feitas na natureza/campo e posteriormente se necessário no laboratório. Estudam com bases instintivas e contrariamente aos psicólogos acreditam que os animais já vinham com condições genéticas do comportamento, ou seja, quando nasciam já sabiam como se comportar em termos básicos (seleção natural). Concluíram também que as mesmas espécies em ambientes diferentes podem ter diferentes comportamentos.
· As quatro questões do Tinbergen sobre o comportamento
· Qual é a função? (Porque é que o comportamento existe e qual é a sua função e se aumenta a adaptação do individuo à situação onde se encontra, ou seja, o seu valor adaptativo).
· Porque é que evolui? (Evoluiu porque trouxe vantagens para os indivíduos).
· Como funciona? (Existe um mecanismo por trás que permite que o individuo tenha uma condição motora que o faça responder a esse estímulo).
· Como se desenvolveu? 
Com mais importância para a etologia – Função e evolução 
Com mais importância para a psicologia – Funcionamento e desenvolvimento
Concluindo, a etologia, dá enfase aos fatores finais que afetam o comportamento, os traços comportamentais são entidades mensuráveis como traços anatómicos ou fisiológicos e o seu tema central são os traços comportamentais que podem ser isolados, medidos e têm histórias evolutivas.
· Conceitos clássicos 
· Comportamento inato – padrão fixo de ação 
· Estereotipados. 
· Comuns a todos os membros da espécie. 
· Desencadeados por um estímulo simples, mas altamente específico (estímulo sinal).
· Uma vez iniciados continuam mesmo que o ambiente varie.
· A sua ocorrência é independente da experiência.
Exemplos: 
1. Comportamento de rolamento do ovo em gansos 
A partir do momento que o estímulo (ovo sair do ninho, ou qualquer outro objeto que esteja fora do ninho), eles continuam mesmo sem o ovo sair.
2. Auditivo 
Piar de aves é um estímulo sinal para os progenitores lhe darem comida.
	
· Estímulo sinal 
· Estímulo simples, mas altamente específico que desencadeia os padrões fixos de ação.
· Super estímulo sinal ou estímulo supernomal
· Uma versão exagerada de um estímulo para o qual há uma tendência de resposta existente, ou qualquer estímulo que elícita uma resposta mais forte do que o estímulo para o qual evoluiu.
· Mecanismo desencadeador inato (IRM)
· Sistema inato hipotético dentro de um animal que responde a um estímulo no ambiente para produzir um comportamento estereotipado pré-programado ou padrão de ação fixo. 
· Os padrões fixos de ação são intrinsecamente organizados e sujeitos a um processo inibitório no Sistema Nervoso Central. 
· A remoção desta inibição ativa / desencadeia o comportamento e permite que ele ocorra.
· Energia especifica de ação
· A motivação ou impulso para procurar uma determinada situação de estímulo.
· Acumula, mas é bloqueado (inibido).
· Motiva o comportamento apetitivo (abordagem).
· A presença de um estímulo de sinal liberta a energia ao estimular um mecanismo de liberação inato o comportamento ocorre como um padrão de ação fixo.
· Comportamento bloqueado -> energia acumulada -> animal + motivado.
· Sem matérias para fazer o ninho -> + motivado a fazer o ninho.
· Modelo hidraulico de lorenz descreve a relação entre:
· Comportamento (padrões de ação fixos).
· Motivação (energia específica de ação).
· Estímulos externos (sinal ou estímulo de libertação).
· Atividades no vácuo
· São comportamentos inatos (padrões de ação fixos (FAPs) que
aparentemente ocorrem na ausência de qualquer estímulo externo
(estímulo / libertador de sinal) que normalmente os elícita.
· Este tipo de comportamento anormal mostra que um estímulo chave
nem sempre é necessário para produzir uma atividade.
· Atividades deslocadas 
· Execução por um animal de um ato inapropriado para o estímulo ou estímulos que o evocaram. 
· Ocorre quando um animal está dividido entre dois impulsos conflituantes, como medo e agressão. 
· Consistem em movimentos de conforto, como escovar, coçar, beber ou comer. 
Exemplo: Na corte um indivíduo com medo de seu companheiro pode, em vez de fugir ou cortejar, ficar parado e se alimentar ou cuidar.
· Atividades redigiridas 
· Comportamento que é movido de um alvo ameaçador ou inacessível para outro alvo que é mais conveniente ou menos ameaçador.
· Movimentos de intenção
· Movimentos incompletos ou preparatórios que ocorrem no início de uma atividade.
· Mostrar o que o individuo vai fazer a seguir.
· Ritualização
· Mudança de significado de um comportamento com o objetivo de servir uma função de comunicação.
· Conversão de comportamento num sinal:
1. Simplificação de componentes.
2. Exagero de componentes restantes. 
3. Repetição de sinal.
4. Estereotipia (redução da variância do sinal).
· Críticas etologia clássica 
· Falta de controle e rigor experimental.
· Modelos difíceis de analisar fisiologicamente.
· Conceito de instinto.
· É possível adquirir alterações no comportamento inato?
Os comportamentos inatos são geneticamente conectados e herdados por um organismo dos progenitores. Os comportamentos aprendidos não são herdados. Desenvolvem-se durante a vida de um individuo como resultado da experiência e da influência ambiental. A aprendizagem às vezes pode modificar o comportamento instintivo, como por exemplo:
· Experiências de condicionamento podem mudar a sensibilidade para estimulo sinal.
· Dependendo da natureza da experiência de condicionamento, essa mudança pode aumentar ou diminuir a sensibilidade. 
· O condicionamento pode estabelecer novos comportamentos ou novos estímulos de liberação.
· Todas essas modificações aumentam a capacidade do organismo de se adaptar ao meio ambiente.
Etologia humana
· Irenaeus e Desmond Morris pegou nos conceitos de etologia para estudar o comportamento humano e fizeram estudos sobre comportamento inato. Estudando crianças cegas e surdas e compará-las com bebés observando o choro e o sorriso.
· Exemplos:
· comportamento inato: choro, sorriso, …
· atividades deslocadas: bocejar (mal-estar do individuo, não ligadoao cansaço) e coçar a cabeça.
· movimentos de intenção: cumprimentar (já com a mão estendida à espera do cumprimento).
· Sinais etepimeléticos
· Solicitação de cuidados (crias+ progenitores).
· Ritualização do comportamento – sinal apaziguador (adulto + adulto).
· Sinais epimeléticos: dominante sob o submisso.
· Sistema vinculativo (estudo das relações entre pai e filhos)
· Desperta sentido de cuidar.
· Estímulo muito forte e fundamental para despertar sentimento paternal.
· “Play face” – olhar cheio de brilho e sorriso.
· Território 
· Área central - onde há uma maior concentração de atividades
· Marcar uma “área pessoal”, desenvolver gestos barreira.
· Espaço vital - onde um animal desempenha as suas atividades normais
· Gestos barreira (arranjar a manga, braços cruzados, espalhar o material na biblioteca, desviar o olhar quando as pessoas estão muito perto, deixarmos espaço em filas, …).
· Território – área defendida e usada por um animal ou um grupo de animais.
Sistema agonístico
· A agressão é um fenómeno natural ao serviço da evolução e da adaptação das espécies, regido por regras bem definidas filogeneticamente e bem determinadas biologicamente. É um instinto que ocorre em todos os membros de uma espécie sem ter sido aprendido – é inato e maioritariamente geneticamente programado.
	Agressão interespecífica 
	Agressão intraespecífica 
	Reações defensivas e comportamento competitivo
	recursos (área pessoal, esconderijos, arena de acasalamento, local de postura de ovos, comida)
	Alguns autores incluem o comportamento de predadores na de captura de presas como agressões interespecíficas, enquanto outros consideram isso simplesmente como comportamento alimentar
	Co-específicos, especialmente o parceiro sexual.
· Qual a significância biológica da agressão?
· Garante a distribuição dos membros de uma espécies (individualmente, em pares ou grupos).
· Permitir uma utilização ideal da base alimentar disponível.
· Facilita a expansão para um habitat ainda não colonizado. 
· Dispersa co-específicos concorrentes e garante os pré-requisitos espaciais para reprodução.
· Auxilia na seleção sexual, selecionando os indivíduos mais fortes e saudáveis para a reprodução. 
· Nas espécies sociais, pode assegurar a liderança dos indivíduos mais experientes pelo desenvolvimento de uma hierarquia.
· O comportamento evoluiu para garantir todas as vantagens da agressão e evitar a maioria de suas desvantagens
· Ameaças,
· exibição de posturas de submissão e comportamentos de apaziguamento, 
· territorialidade,
· camuflagem,
· distanciamento, 
· ritualização (formas inofensivas de combate).
· Movimentos de intenção
· os movimentos de intenção são utilizados durante as interações agonísticas e sinalizam uma postura defensiva e / ou prontidão elevada para iniciar o ataque.
· Intenção agressiva – mostrar as armas, postura corporal (pilo ereção e tensão corporal) e expressões faciais (olhar e comissuras labiais).
· Gestos submissos são exibidos em lutas intraespecíficas pelo animal perdedor, e a capacidade de inibir mais agressões é tão forte que a luta é pelo menos temporariamente interrompida.
· Os comportamentos de contra-agressao são especialmente desenvolvidos em animais bem armados e ocorrem em situações em que a fuga não é possível (membros de um grupo fechado).
· Sinais de contra-agressão
São especialmente desenvolvidos em animais bem armados e ocorrem em situações em que a fuga não é possível (membros de um grupo fechado).
· Sistema epimelético 
· Etepimelese 
· Do mais submisso para o dominante.
· Baixar a agressividade (beijo nos humanos).
· Crias + progenitores = solicitação de cuidados/alimento.
· Adulto + adulto = ritualização do comportamento, sinal apaziguador.
· Epimelese 
· Dos mais dominante para o submisso.
· Crias + progenitores = sinal de cuidar.
· Diminuem a agressão e aumentam a união do grupo.
· Sinais sexuais 
· Indicador de tentativa de mostrar dominância.
· Comunicação do seu estatuto. 
· Sinais de antítese-expressiva
· Ocultar a arma – aves aproximam-se de costas.
· Expor as partes vulneráveis do corpo (pescoço e barriga para cima).
Território e Hierarquia
- Sistema agonístico – agressão e contra agressão.
- Sistema sexual – comportamentos de aproximação de outro individuo, acasalamento.
- Sistema vinculativo – todos os comportamentos envolvidos no desenvolvimento da cria.
· Sub sistemas 
· Território – na base dos sistemas agonístico e sexual (é necessário ser agressivo para ter território e é necessário ter território para acasalar).
· Hierarquia – estabelecida através do sistema agonístico e relacionada com os vínculos entre os seres.
· Epimelese – todos os comportamentos de proteção e cuidado das crias.
· Território
· Área que os animais defendem activamente. 
· Espaço de localização fixa de alimento, reprodução, nidação e criação de descendentes. 
· Delimitação do território através de marcação por: fezes, urina, secreções glandulares. 
· Permanente ou sazonal (devido às flutuações na disponibilidade de recursos).
· O tamanho de UM TERRITÓRIO dependerá de: 
· Densidade de recursos (alimentos),
· Densidade populacional,
· Competição com outras espécies,
· Posição na hierarquia do indivíduo ou grupo.
· Tipos de territórios 
· Lecks - território de emparelhamento e acasalamento, é o tipo de território defendido por machos e sazonais. Agregam machos territoriais competindo diretamente pelo acesso às fêmeas.
· Territórios quadrangulares – territórios delimitados quando há uma densidade populacional elevada.
· Marcação do território 
· Cheiro
· Impede a entrada de intrusos.
· Os invasores podem reconhecer o detentor do território comparando seus odores com as marcas de cheiro espalhadas pelo território.
· Facilita a orientação do residente dentro de seu território e / ou medeiam a separação espaço-temporal de vizinhos. 
· Informações sobre o estado reprodutivo e condição de estro de uma fêmea e são usadas para atrair machos para o acasalamento.
Exemplos: urina em zonas diferentes, raspar as patas e fazer fezes em limites de território.
· Exibições
· Som
· Sinais vitais
· Funções do comportamento territorial 
· Limita a densidade populacional.
· O controlo da densidade populacional impede a superpopulação (reduz a reprodução).
· A redução da reprodução impede a extinção das reservas de alimentos.
· Estas propriedades autorreguladoras conduzem a uma maior sobrevivência das populações.
Quanto mais perto do ninho mais intensa a defesa. As limitações deste território variam de espécie para espécie.
· Home range (área vital)
· Área geográfica mais ampla que um animal raramente deixará (a menos que migre para se reproduzir em outro lugar).
· Muito maior do que seu território.
· Não é defendida ativamente.
· Podem se sobrepor.
· Hierarquia
· Numa relação de hierarquia existe sempre o dominante e o submisso, ambos com vantagens.
· Nos grupos sociais os indivíduos organizam-se através de relações de dominância para …
· Evitar grandes conflitos.
· Acesso a fontes alimentares. 
· Acesso a parceiros sexuais.
· Ambiente mais estável dentro do grupo social.
· Benefícios do comportamento hierárquico
· 1º a ter acesso às fontes alimentares.
· Acesso a melhores locais para descanso. 
· Maior sucesso reprodutivo do que indivíduos subordinados. 
· Apresentam maior taxa de sobrevivência. 
· Maiores reservas de gordura, pois passam mais tempo se alimentando. 
· Menos propensos a sofrer predação. 
· Menor número de indivíduos com ferimentos. 
· Ambiente mais estável dentro do grupo social.
· Comunicação de estatuto
· Reconhecimento pelo individuo submisso (atitudes submissas – posição mais baixa e desvio de olhar) do seu superior/dominante (ganhou uma luta, etc).
· Observa individuo e deteta características de dominante.
· Estabelecimento de uma hierarquia 
· Características físicas 
· Tamanho do corpo. 
· Desenvolvimento de “armas”.
· Aprendizagem 
· Vitória/autoconfiança.
· Derrota/perda de confiança. 
· Herança 
· Estatuto das mães.
· Tipos de hierarquia 
· Hierarquialinear 
· Uma forma de estrutura social em que existe uma classificação linear ou quase linear, com cada animal dominante sobre os que estão abaixo dele e submisso aos que estão acima na hierarquia.
Exemplo: domina y e w mas é dominado por .
· Hierarquia complexa 
· Alianças. 
· Sazonalidade.
· As desvantagens de ser um indivíduo dominante 
· Maior gasto energético. 
· Defesa do território, do grupo, do seu estatuto como dominante e dos recursos.
· Têm que enfrentar um maior número de lutas.
· Desgaste físico e perda de massa corporal ao longo do período de dominância - termino do reinado como dominante.
· Compensações de um baixo estatuto 
· Atividades perigosas na defesa contra predadores ou grupo rivais.
· Estratégias alternativas para a reprodução. 
· Mimetização.
· Comportamento satélite.
Sistema sexual
· Estratégias 
Para aumentar a probabilidade do individuo se reproduzir e ter descendência e aumentar a sobrevivência. 
· Selecção R
· Grande fecundidade e desenvolvimento rápido. 
· Reproduz-se muito, sabendo que só alguns sobrevivem.
· Selecção K 
· Baixa fecundidade e desenvolvimento lento.
· Cuidar das crias para garantir o seu desenvolvimento.
	
	Seleção R
	Seleção K
	Condições de ocorrência 
	•Pouca competição intra e interespecífica.
• Habitats transitórios.
•Flutuações populacionais frequentes.
	• Alta competição.
• Habitats duradoiros (estável para criar criaturas).
• Flutuações populacionais raras.
	Consequências 
	• Nascimentos e mortes em grande número. 
• Desenvolvimento rápido.
• Reprodução mais precoce. 
• Vida mais curta.
• Poucos ou nenhuns cuidados parentais.
• Dispersão espacial.
	• Nascimentos e mortes em pequeno número. 
• Desenvolvimento lento.
• Reprodução mais tardia.
• Vida mais longa.
• Grande investimento parental.
• Fraca dispersão espacial.
· Reprodução assexuada 
· Benefícios 
· Maximiza a transferência de genes para a próxima geração. 
· Maximiza a sobrevivência em um ambiente constante.
· Fragmentação
· Um novo organismo forma-se a partir do fragmento de outro. 
· Invertebrado exemplo equinodermes.
· Partenogênese
· O gameta feminino é capaz de se desenvolver sem precisar de um gameta masculino. 
· Exemplo: as abelhas e algumas espécies de peixes, anfíbios e répteis.
· Custos
· Sobrevivência "tudo ou nada" em ambiente em mudança. 
· Todos os genes passaram para todos os descendentes.
· Reprodução sexuada
· Custos
· Processo lento, com um enorme dispêndio de energia, tanto na formação dos gâmetas, como nos processos que desencadeiam a fecundação.
· Benefícios
· Proporciona uma grande variabilidade de características na descendência, o que permite às espécies maior capacidade de sobrevivência, no caso de haver mudanças de ambiente, mas também permite a evolução das espécies para novas formas.
· Distribuição dos sexos 
· Hermafroditas - os organismos capazes de produzir tanto gametas masculinos quanto femininos. Raro que ocorra em vertebrados - ocorre naturalmente principalmente em frequência nos Perciformes (peixes).
· Hermafroditismo simultâneo é quando os gametas masculinos e femininos estão presentes ao mesmo tempo.
· Hermafroditismo sequêncial é quando o indivíduo nasce como um sexo, mas pode posteriormente mudar para o sexo oposto.
Os hermafroditas sequenciais só podem mudar de sexo uma vez.
 
· Hermafroditas sequenciais (sex change) 
· Só podem de mudar de sexo uma vez, o individuo nasce como um sexo, mas pode posteriormente se transformam no sexo oposto.
· Protoginia - hermafroditismo protoginio 
· espécies em que os órgãos sexuais femininos maturam primeiro e só mudam para machos quando necessário (Bodião limpador - Labroides dimidiatus).
· Protandria - hermafroditismo protandrico 
· espécies em que os órgãos sexuais masculinos maturam primeiro e em algum momento de sua vida mudam de sexo para fêmea (Peixe-palhaço - ocellaris).
· Se um peixe palhaço morrer, outro toma o seu lugar e se necessário, muda de sexo. 
· É mais rara entre os teleósteos. 
· Associada a sistemas de acasalamento monogâmico ou aleatório, onde o macho não defende território e não há intensa competição espermática.
· Sob estas condições, a protandria é adaptativa devido à relação direta positiva entre a fecundidade feminina e o tamanho do corpo.
· Tipos de sistemas reprodutivos 
· Sistema Monogâmico (apenas 1 parceiro)
· Monogamia perene (1 parceiro para toda a vida).
· Monogamia sazonal (durante uma época reprodutiva só com o individuo , noutra só com o individuo ).
· Sistema Poligâmico 
· Poligamia serial ou diacrónica.
· Poligamia simultânea, de harém ou sincrónica. 
· Poliginia (macho com varias fêmeas, + comum).
· Poliandria (femea com vários machos, + raro, pode ser por escassez de locais de acasalamento e o cuidado parental é do macho).
· Sistema Promíscuo
· Um sistema de acasalamento no qual não há vínculos. 
· Machos e fêmeas acasalam-se aleatoriamente. 
· Cuidado parental é associado a nenhum ou ambos os pais. 
· Padrão de acasalamento de curto prazo
· Quando um padrão de acasalamento dura apenas um evento de acasalamento (também referido como serial ou sequencial).
· Poligenia
· A fêmea escolhe o macho com base no recurso defendido por machos: 
· Defesa um recurso bom ou seguro que atraia fêmeas.
· Defesa um grupo de fêmeas.
· Lecks agregaram machos territoriais competindo diretamente pelo acesso às fêmeas.
· Seleção sexual
· As pressões seletivas podem diferir entre os sexos, resultando na seleção para diferentes fisiologias, morfologias e comportamentos.
· Os indivíduos preferem parceiros da mesma espécie ou com a qual cresceram.
· Processo responsável pela evolução dos caracteres sexuais ou epigâmicos. "Vantagem que certos indivíduos possuem em relação a outros do mesmo sexo e espécie, no que diz respeito à reprodução" (Darwin, 1871)
· Seleção intrasexual 
· Membros do mesmo sexo competem com outro do mesmo para ter acesso ao outro sexo => influência da dominância entre os homens.
· Quando o macho perde reproduz nada ou pouco, quando o macho ganha garante a geração.
· Seleção intersexual
· Sinais sexuais secundários que são adaptativos porque aumenta a probabilidade de reprodução.
· Indivíduos de um sexo escolhem quais indivíduos do outro sexo com que vão acasalar => influenciar a escolha feminina.
· Escolhe macho mais apto ou que tem características secundárias que chamem mais à atenção (cores, tamanho do corpo, armas, habilidade de luta e maior sobrevivência).
· Competição espermática - o fenômeno presente em espécies em que as fêmeas copulam com vários machos, ocasionando a competição entre eles para a fecundação do óvulo. 
(1) copula prolongada, na qual o macho ainda mantém contato genital após a inseminação; 
(2) tampões copulatórios que selam o acesso ao trato reprodutor da fêmea; 
(3) manutenção do contato com a parceira após a cópula; 
(4) monitorização da fêmea, porém sem contato físico, durante a ovoposição.
· Infanticideo - é eficaz quando aumenta a fitness de quem comete o acto. 
Em mamíferos como os leões e os murganhos a morte de uma cria faz com que a fêmea entre em cio ou estro mais rapidamente.
· Dimorfismo sexual 
· Tamanhos diferentes entre os sexos da mesma espécie.
 
· Dicromatismo sexual
· Coloração diferente entre os sexos da mesma espécie.
· Rituais de corte
· Lekking – uma forma especializada de ritual corte, onde muitos machos se reúnem em um só lugar e se exibem ao mesmo tempo, permitindo que as fêmeas escolham entre eles, este ritual é usado porque atrai mais espécies porque queria um aglomerado maior. 
· São fundamentais para a escolha da fêmea e complementam as semelhanças na cor. 
· Quanto melhor a exibição de corte maior é a probabilidade de a aquele individuo ser a escolha da fêmea.
· Permitem ao sexo que escolhe verificar as qualidades dos potenciais parceiros. 
· Isolamento reprodutor entre espécies.
· Incluem diferentes modalidades sensoriais:
· Comportamento motor, 
· Componentes acústicos,
· Visuais,
· Olfativos, 
· Táteis.
Nota: As aves são mais territoriais e nos mamíferos é mais comum a hierarquia.
Estratégiasreprodutivas em peixes
· Estratégia reprodutiva 
· Padrão de reprodução comum a todos os indivíduos de uma espécie.
· Característica da espécie.
· Dentro da estratégia existem várias táticas.
· Táticas reprodutivas 
· Variações dessas características em resposta ao ambiente mutável.
· Táticas reprodutivas alternativas 
· Uso consciente de diferentes comportamentos reprodutivos entre espécies do mesmo sexo numa população ao mesmo tempo.
· Mais comum em machos.
· Os teleósteos são o grupo de vertebrados com maior incidência de táticas alternativas reprodutivas masculinas.
· Motivos para estas táticas aparecerem:
1) Grande variação no tamanho do corpo.
2) Fertilização externa em meio aquoso é o modo predominante de fertilização e isso facilita a competição de esperma.
3) A alta frequência de cuidados paternos, em oposição a cuidado materno, acrescenta o beneficio de uma tática alternativa de não cuidar (não gastam energia em cuidados paternais).
· Macho burguês 
· Os machos que seguem a tática com mais sucesso reprodutivo.
· Machos mais competitivos e dominantes.
· Defendem um território e/ou grupo de fêmeas reprodutores.
· Tática parasita 
· Um individuo segue uma tática com menor fitness quando não é competitivo o suficiente para se adaptar com sucesso na “tática burguesa”.
· Parasitismo sexual
· Sneakers – machos pequenos que tentam copulas com fêmeas defendidas por machos burgueses, tem uma rápida abordagem ao ninho.
· Satélites – machos associados a um território especifico, mas não defendem um território, são tipicamente menos competitivos, menores que os machos burgueses, tentam acasalar com fêmeas no território ao qual estão associados e tem comportamentos diferentes em diferentes situações.
· Mimetismo de fêmeas.
· Machos parasitas 
Eles acedem aos recursos reprodutivos e fertilizam os ovos de diferentes maneiras:
1) Abordar os ninhos ou as fêmeas de maneira discreta.
2) Disparar por natações rápidas em ninhos.
3) Forçar copulações com fêmeas. 
4) Confiar numa aparência e comportamento semelhantes ao feminino para abordar os ninhos.
· Vantagens dos machos parasitas 
· Menos competição. 
· Mais facilidade em achar parceiro.
· Eles ligam-se ao parceiro e dependem da fêmea para se alimentar e os seus órgãos internos degeneram exceto os testículos.
· Outras estratégias 
· Hermafroditismo simultâneo 
· Organismo adulto que tem órgãos sexuais masculinos e feminismos ao mesmo tempo.
· Ocorre autofecundação.
· Quando encontra um parceiro, o casal alterna entre o age como o macho e o age como a fêmea através de múltiplos acasalamentos, geralmente ao longo de várias noites.
· Hermafroditismo sequencial – mudança de sexo 
· Hermafroditismo protogínico acontece quando os órgãos sexuais femininos são os primeiros a atingirem a maturidade e a tornarem-se ativos, no processo de crescimento, as gónadas convertem-se em masculinas e tornam-se ativas mais tarde.
· Hermafroditismo protândrico acontece quando os órgãos sexuais masculinos são os primeiros a atingirem a maturidade e a tornarem-se ativos, durante o crescimentos, as gonadas convertem-se em femininos e tornarem-se ativos mais tarde. 
Todos os jovens são imaturos e vivem em hierarquia, a fêmea é dominante, o macho é mais pequeno e sexualmente imaturos. Por exemplo, se um peixe palhaço morre outro toma o seu lugar e se for preciso muda de sexo.
· Trocadores sexuais bidirecionais são organismos que podem mudar o seu sexo em qualquer direção.
· Estratégias de acasalamento 
· O acasalamento em grupo é o mais rentável.
Sistema vinculativo
· Precociais
· Poucas horas depois de nascer, já estão prontos. 
· Independentes.
· “Mini adultos”.
· Altriciais
· Necessitam de cuidados parentais para se desenvolverem.
· Dependentes.
· Normalmente nascem de olhos fechados e pele nua.
· Padrões comportamentais que operam apenas parte da vida de um animal 
· Por exemplo a rã.
· Como o comportamento se desenvolve?
· O papel do desenvolvimento é adquirir um repertório comportamental necessário um animal se adapte com sucesso ao seu modo de vida. 
· Os animais terão de responder adequadamente às características do seu mundo e, assim, alimentar-se, encontrar abrigo, acasalar e produzir descendentes. 
· Como pode se desenvolver de forma tão eficaz?
· Os sistemas genéticos que programam o desenvolvimento do cérebro são ativados e influenciados pelo meio.
· Os sistemas geneticamente programados necessitam de um input precoce do meio para se manifestarem funcionalmente.
 
(1) Imprinting
· É a forma de aprendizagem em que um animal muito jovem fixa sua atenção no primeiro objeto (normalmente é o progenitor, o objetivo é aprender características do progenitor) com o qual tem experiência visual, auditiva ou tátil e, a partir daí, segue esse objeto.
· A impressão filial ocorre em muitas espécies de pássaros e mamíferos (em animais com alguns cuidados parentais).
· O nascimento (parte inicial do imprinting) corresponde ao período crítico do desenvolvimento. É um tempo em que o sistema está em maturação e por isso sofre mais facilmente as influências do meio exterior.
· O período sensível é o tempo em que o sistema está em maturação e por isso sofre mais facilmente as influências do meio exterior. Mais tempo em relação ao período critico.
· A impressão filial ocorre em muitas espécies de pássaros e mamíferos (em animais com alguns cuidados parentais).
· Imprinting na conservação – tratadores simulam os progenitores para indivíduos poderem fazer imprinting sexual.
 
Desliga-se da cor e segue a forma.
Continua com a cor e segue formas diferentes.
(1.1) Imprinting sexual 
Pode ser definido geralmente como um processo de aprendizagem durante o desenvolvimento inicial que leva a uma preferência de um indivíduo por determinadas caraterísticas presentes num parceiro sexual.
• Ajuda na escolha de parceiro da mesma espécie. 
• Evita inbreeding, como reconhece irmãos não há relações entre a mesma ninhada. 
• Comportamento que se adapta as transformações evolutivas das espécies.
	Achávamos que era…
	… mas afinal é
	Irreversível
	Reversível
	Padrão fixo de ação
	Aprendizagem
	Período crítico
	Período sensível
 
(2) Attachment (apego)
· Relação afetiva especial entre dois indivíduos específicos e perdura ao longo do tempo. 
· É frequentemente assumido "que o objeto de apego serve a uma função psicológica especial que outros não podem substituir e que ele provoca respostas afetivas e sociais que diferem daquelas eliciadas por outras figuras".
· Características
· A formação de uma relação emocional especial (ou seja, vínculo afetivo), 
· Com um indivíduo específico (ou seja, especificidade do vínculo), 
· Para quem certas respostas são direcionadas, em vez do que em relação a outros indivíduos (ou seja, resposta diferencial).
(2.1) Investigação de Bowlby - attachment theory 
· Aplicação da etologia ao desenvolvimento.
· Sugere que as crianças vêm ao mundo biologicamente pré-programadas para formar vínculos que os ajudará a sobreviver. 
· Muito influenciado pela teoria etológica em geral, mas especialmente pelo estudo de Lorenz (1935) de imprinting.
(2.2) Teoria do apego 
· As crias das espécies com um longo período de dependência são biologicamente motivados para estabelecer e manter laços seletivos com figuras discriminadas em seu ambiente capaz de cuidar e nutrir na vida adulta.
“primeira infância estabelece as bases para o desenvolvimento da personalidade ... …um apego seguro a um cuidador é um dos primeiros e necessidades mais básicas na vida de uma criança” (Beck & Madresh, 2008).
(2.3) Função do Attachment 
· Proteção,
· Proteção contra predadores,
· Abrigo,
· Educar.
Investimento parental - Qualquer investimento que os progenitores façam para com as suas crias no sentido de aumentar a probabilidade de sobrevivência (e assim o sucesso reprodutivo). Os pais investam tempo, energia, calor e esforço para criar a sua descendência.
Jogo do vínculo parental - Durante os primeiros meses de vida deum animal, o estabelecimento de laços emocionais entre os pais (especialmente as mães) e filhos é essencial para garantir o desenvolvimento cognitivo e emocional. Apesar de rudimentares, alguns gestos ou ações que as mães e as suas crias estabelecem (cócegas, vocalizações, olhares) podem ser considerados como diferentes formas de brincar que permitem aos filhos reagir e se desenvolver.
Brincadeira - atividades voluntárias e motivadas internamente (ações espontâneas), normalmente associadas com diversão e prazer recreativo não estão relacionadas com um aumento direto e imediato da sobrevivência (ou aptidão) do organismo, mas sim com o aprender sobre os seus próprios limites e habilidades (no futuro o individuo tem mais flexibilidade cerebral). 
Ao brincar, o animal costuma tentar manipular objetos ou talvez fazer novas combinações de movimentos sempre em um ambiente controlado; o objetivo principal do jogo não é melhorar diretamente sua sobrevivência, mas aprender sobre seus próprios limites e habilidades.
Morder é um comportamento agressivo, a menos que ocorra no contexto de uma atividade recreativa e controlada.
A brincadeira tem uma ampla variabilidade de comportamentos e manipulação de objetivos de acordo com seu contexto: manipulação e o uso de objetos nas brincadeiras estão bem correlacionados com a capacidade dos adultos de resolver problemas.
Brincar é uma porta de aprendizagem, relaxamento e prazer. Torna os animais mais saudáveis, principalmente por ter uma melhor consciência de eles próprios (e de outros membros da mesma espécie) e do ambiente que nos rodeia.
Importância da qualidade das experiências precoces - Experiências stressantes durante os períodos sensíveis do desenvolvimento alteram a função e arquitetura de circuitos neurais específicos, uma vez que estes circuitos se adaptam para a adversidade que foi experimentada.
· Investigação Harlow – vinculação 
· Estudou o vínculo nos macacos e colocou a hipótese de que o vinculo ocorre no período critico do desenvolvimento.
· Macacos isolados depois de nascerem: sem variáveis.
· Macacos agarrados à manta, se esta for removida – macacos ficam em posição fetal.
	Hipótese 1 
	Mãe de arame com biberão => vai comer aqui mas não passa tempo com ele
	Mãe conforto sem biberão 
	Conclusão
Contacto/conforto mais importante do que a alimentação na formação do vinculo mãe cria 
	Hipótese 2
	Mãe conforto => faz pequenas explorações e volta para o seu porto seguro (mãe)
	Sem mãe conforto (não explora)
	Conclusão
Só explora o ambiente na presença da mãe 
· Efeito da ausência de contacto
· Mais tempo isolado vai resultar na maior dificuldade em reverter consequências desse isolamento (+ stress), porque esse individuo já passou pelo período sensível. 
· Logo, se o individuo não viver experiências adequadas no período sensível, em adulto pode ter consequências. 
Aprendizagem e treino
· Aprendizagem
Processo pelo qual um comportamento é adquirido ou modificado em reação a uma determinada situação.
Konrad Lorenz: é uma modificação comportamental adaptativo para aquele individuo.
Domjan: é uma alteração do comportamento que leva a uma resposta especifica a um estimulo, devido às experiências previas do individuo.
· Qual é a função da aprendizagem ? 
· Saber o que pode ou não comer e onde encontrar alimento 
· Saber se se pode aproximar deste animal em segurança, ou não… 
· Qual o seu valor adaptativo ? 
· Se um animal não souber encontrar comida … 
· Se um animal não fugir de predadores ... 
· Um animal que aprende a alimentar-se com facilidade e evita predadores terá mais sucesso, logo a aprendizagem tem um elevado valor adaptativo.
 
· Sensação e perceção
Processo através do qual aprendemos e conhecemos.
· 1ª sensação - É a receção de estímulos através dos órgãos dos sentidos, que resulta do contacto com o ambiente.
· 2ª perceção - É um processo psicofisiológico que permite organizar e interpretar os estímulos captados pelos órgãos dos sentidos (sensação).
O comportamento varia de acordo com o que o animal recebe e como interpreta os estímulos do meio.
Sensação depende dos sentidos – Detetam os estímulos, descodificam e amplificam o sinal que transmitem ao SNC, para ser percecionado.
Recetores sensoriais - São terminais nervosos localizados nos órgãos dos sentidos, que recebem o estímulo e o transformam num impulso nervoso, que é depois transmitido ao snc.
“5 sentidos” – Detetam os estímulos, descodificam e amplificam o sinal que transmitem ao SNC, para ser percecionado.
A sensação e consequentemente a perceção do meio varia com a espécie (diferentes modalidades sensoriais) mas também com o individuo.
Aprendizagem vai depender: 
· Atenção - seleção dos estímulos mais relevantes do meio (informação) num determinado momento, de acordo com os objetivos do indivíduo.
Pode ser seletiva; sustentada; alternada ou dividida) 
· Motivação - O que leva a começar, continuar, alterar ou terminar um comportamento. É a força propulsora que leva um indivíduo a satisfazer as suas necessidades e desejos.
· Memória -Processo que permite aos animais executar comportamentos baseados na informação proveniente de experiências anteriores.
Pode ser de curto (trabalho) ou longo prazo (episódica).
· Tipos de aprendizagem
· Aprendizagem social 
Adquire-se por observação de outros. 
Resulta da observação do comportamento de outro(s) e das consequências que daí advém. 
- 1º observação – depois imitação – novo comportamento passa a integrar o seu Reportório Comportamental.
· Aprendizagem não associativa 
Adquire-se informação do ambiente sem fazer a associação entre estímulos. 
- Habituação - diminuição da intensidade da resposta a um estímulo resulta da exposição a estímulos de elevada frequência e baixa intensidade. 
Ocorre ao longo da vida, mas é muito importante no “Período de Sociabilização” do indivíduo. Habituação a ≠ espécies (homem), ruídos, ambientes, hábitos que facilitam o maneio (abrir a boca …).
- Sensibilização - aumento da intensidade da resposta a um estímulo resulta da exposição a estímulos de baixa frequência e elevada intensidade.
Leva a respostas exageradas. Quando em resposta ao estímulo se verifica a tentativa imediata do animal fugir ou se esconder (ruído de barcos, presença de Humanos ou de um tratador específico …)
- Dessensibilização – diminuição da intensidade da resposta a um estímulo deve resultar na redução da resposta a estímulos de intensidade crescente.
Recorre-se à este tipo de Aprendizagem para tentar reverter uma sensibilização prévia (ex: ruídos de máquinas, barcos, transporte…)
· Aprendizagem associativa 
Aprende-se a relacionar estímulos que se apresentam juntos e a formar associações entre eventos.
- Condicionamento clássico (Pavlov) – associa uma resposta involuntária a um estímulo.
- ENC (Estímulo Não Condicionado) 
- EN (Estímulo Neutro) 
- RNC (Resposta Não Condicionada) 
- EC (Estímulo Condicionado) 
- RC (Resposta Condicionada)
- Generalização e discriminação dos estímulos: quando o condicionamento clássico efetuado para um determinado estímulo/resposta se verifica para estímulos que são “parecidos” (generalização) e para outros não (discriminação) 
- Extinção: quando se verifica enfraquecimento e desaparecimento da resposta aprendida. Se o EN for apresentado várias vezes sem o ENC (som sem comida) deixará de originar a resposta (salivação) 
- Recondicionamento: Quando após a extinção da resposta um só emparelhamento do estímulo com a comida é suficiente para retomar o condicionamento.
- Condicionamento operante (Skinner) – associa um comportamento voluntário a uma consequência. Baseia-se na ideia de que se pode aumentar ou diminuir um determinado comportamento juntando uma consequência.
· Treino
Para o treino ser bem sucedido, recorre-se ao “reforço positivo” com o auxílio do “clicker” (aparelho pequeno com um botão, que quando premido emite um som semelhante a um “click”). Usado 1º por Karen Pryor, pioneira no treino de mamíferos aquáticos. 
As suas vantagens são:· “Marca” o comportamento no momento exato, podendo a recompensa ser dada depois.
· Som alto (pode ser utilizado a alguma distância) e característico, que não se confunde com ruídos comuns . 
· Som consistente (≠ da voz).
· O tempo de treino demora menos 1/3 que o tempo necessário com treino verbal.
Como treinar com o Clicker?
1. Apresentar e habituar o animal ao “CLICK” 
2. Ensinar “CLICK” = Coisas Boas (ex: petiscos) 
3. Escolher lugar calmo, sem mais estímulos ou outros ani+ 
4. Ser divertido para ambos
Como treinar um novo comportamento?
1. Selecionar o comportamento 
2. Marcar o comportamento “CLICK” 
3. Reforçar o comportamento com algo que o animal goste (Reforço +)
Se o animal exibir espontaneamente o comportamento desejado basta “capturar” o comportamento com um “click” e dar o reforço positivo.
Se o animal não exibir espontaneamente o comportamento desejado, pode-se fazer o animal seguir a comida na mão (“luring”) até exibir o comportamento desejado (ex: sentar), “click” e reforço positivo. 
Pode-se “ajudar” o animal a executar o comportamento desejado (“moulding”) (ex: sentar), “click” e reforço positivo.
Pode-se treinar o ani+ a seguir um alvo (“targeting”) e depois levar esse alvo ao local desejado, “click” e reforço positivo.
Comunicação em peixes
· Comunicação 
- Fornecimento de informações de um emissor a um recetor.
- Uso subsequente dessa informação por parte do recetor de forma a adaptar a sua resposta.
- Deve fornecer (potencial) benefício ao emissor e ao recetor.
· Custos e benefícios da comunicação 
- Um remetente fornecerá informações a um recetor somente se a decisão do recetor melhorar a aptidão do remetente mais do que os custos de sinalização a reduzam. 
- Os benefícios para o remetente podem ser: 
· Diretos, como garantir um parceiro ou repelir com sucesso um oponente, 
· Indiretos, a escolha do recetor pode beneficiar parentes próximos do remetente 
- Sinais são ações ou estruturas anatômicas cuja função principal é fornecer informações a outro animal. 
· Nem todas as ações de um animal que fornecem informações a outro animal se qualificam como sinais. 
· O sinal tem que ser confiável.
Os órgãos dos sentidos tem um papel importante na comunicação nos peixes.
· Modos de comunicação 
- Visual: informação sobre a perceção de sinais visuais (cores e contrastes preto e branco, bioluminescência). 
Coloração de aviso ou aposematismo - sinalização do status sexual, agressividade, medo, identificar parceiros, enganar predadores…
Bioluminescência - Produção e emissão de luz por um organismo vivo, comum no zooplâncton, águas profundas, peixes com orgão luminiscente tem grande distribuição mundial, maioria são peixes pelágicos (vivem a uma profundidade media de 500-2000m).
	Bioluminescência simbiótica ou bacteriana 
	Bioluminescência intrínseca 
	Órgão de luz especial que é colonizado por bactérias bioluminescentes
	Existencia de órgãos produtores de luz, chamados fotóforos.
	Muitos peixes desenvolveram órgãos nos quais essas bactérias são "armazenadas" aproveitando, assim, sua capacidade luminosa.
	Estes órgãos possuem células especializadas na produção de luz, os fotócitos que, ao receberem um impulso nervoso, libertam a luciferase para uma câmara de reação contendo luciferina.
Exemplo: peixes-lanterna são capazes de ver a bioluminescência azul-verde de até cerca de 30 metros de distância. Os fotóforos laterais usados para comunicação interespecífica (identificação de espécies). A luz vermelha de ondas longas se dissipa mais rapidamente luz azul-esverdeada de onda curta é a normal.
Através do movimento: linguagem corporal (Ex.: Natação sincronizada defesa).
Linha lateral: A maioria dos peixes tem uma estrutura chamada linha lateral que percorre todo o comprimento do corpo. Ajuda os peixes a sentir vibrações na água. Vibrações podem vir de presas, predadores, outros peixes em cardume ou obstáculos ambientais. A linha lateral é uma fileira de pequenas cavidades que contêm células ciliadas sensoriais. Essas células ciliadas movem-se em resposta ao movimento próximo ao peixe. O da linha lateral é útil na caça de presas, na fuga de predadores e na natação em cardume. 
- Olfativa: a capacidade de detetar produtos químicos no ambiente (feromonas, Urina, ...). Os peixes cheiram odores na água através de recetores dentro das narinas. Sentido de olfato é bem desenvolvido. Alguns desses aromas são feromonas, substâncias químicas libertadas por outros animais que desencadeiam algum tipo de resposta no recetor. A função é evitar predadores, localizar parceiros, direcionar sua migração, cuidados parentais, reconhecimento individual, agregação e agressão.
Exemplos: 
1. Nos salmonídeos, o muco da pele contém aminoácidos específicos da espécie que são usados para o reconhecimento individual e sexual.
2. Peixe ciclídeo usa urina para enviar sinais químicos aos rivais durante exibições agressivas.
3. Feromona na urina do macho da ;lápia de Moçambique: aumenta a produção de hormonas e acelera a maturação de oócitos em fêmeas reprodutivas.
4. quando as algas começam a crescer, os corais podem comunicar a ameaça coral libera algum tipo de substância química detectada pelo gobios que eliminam as algas.
- Acústica: vocalizações, perturbações de um ar médio ou de água. Pode ser transmitido através do ranger de dentes, contrações musculares e vibrações da bexiga natatória. A função é a defesa de territórios, sinalização, acasalamento, alimentação, vocalizações entre peixe e reconhecimento social.
Padrões temporais e conteúdo de frequência dos sons 
• Variabilidade desempenha um papel na vida social dos peixes, fornecendo informações para avaliar 
• Tamanho do indivíduo (frequência dominante), 
• Identificar a motivação para o acasalamento (taxa de chamamento) 
• Reconhecer conspecíficos de outras espécies vocais intimamente relacionadas.
Exemplo: O camarão limpador se anuncia como limpador e anuncia seus serviços batendo palmas com um par de suas garras quando os peixes de recife se aproximam.
A agitação da cabeça é considerada submissão e pode ser associado sinais alternativos (por exemplo, sons de diferentes frequências).
- Tátil: sensores na pele.
Comunicação boca a boca – nupciais, saliências epidérmicas no corpo e nas barbatanas de muitos peixes são usadas para estimular potenciais parceiros e manter o contacto entre um casal durante a reprodução.
- Elétrica: gerar campo elétrico, que é detetado por eletrorrecetores. São poros cheios de gelatina que detetam eletricidade. Podem detetar corrente alternada de baixa frequência e corrente continua. O peixe emissor gera eletricidade e o recetor recebe o campo elétrico através dos seus eletroreceptores. As suas funções são o reconhecimento das espécies, status emocional (aviso de ataque ou submissão), corte e reconhecimento do sexo e “Schooling”.
Etologia cognitiva
· Consciência 
	Para a filosofia é …
	Para a ciência é …
	É o entendimento que um individuo tem sobre si e seu lugar na natureza.
	Ter as perceção sobre o mundo e as sensações corporais, assim como pensamentos, memórias, ações e emoções.
	Alguns atributos que definem a consciência: ser senciente (sentir o mundo à sua volta e reagir a ele); ter consciência de si mesmo
	Consiste na capacidade de perceber um cenário integrado e de mantê-lo em sua memória
Essa f
Forma basal de consciência (primária/percetiva) difere de uma mais avançada (reflexiva): a consciência de si mesmo, a capacidade de se imaginar naquela cena, seja no passado ou no futuro.
A consciência primária/percetiva inclui todos os tipos de perceção. A reflexiva é um subconjunto de experiências conscientes em que o conteúdo é a própria experiência consciente. Consciência reflexiva é pensar, ou experimentar sentimentos, sobre os próprios pensamentos ou sentimentos, e frequentemente inclui a autoconsciência.
O comportamento e a consciência (humana e não humana) resultam inteiramente de eventos que ocorrem nos seus sistemas nervosos centrais. 
É uma fração da atividade cerebral humana ou animal que resultaem pensamentos e sentimentos conscientes e subjetivos. 
Tipo de atividade neural que leva à consciência permanece ainda um mistério. 
A consciência não é uma entidade homogénea pura; existem muitos tipos e graus de consciência.
· Consciência animal
O conteúdo da experiência consciente de um animal pode ser muito diferente de qualquer experiência humana. 
Pode ser limitado ao que o animal percebe no momento sobre sua situação imediata, mas às vezes sua consciência provavelmente inclui memórias de perceções passadas ou antecipações de eventos futuros. 
A compreensão de um animal pode ser precisa ou enganosa, e o conteúdo de seus pensamentos pode ser simples ou complexo. 
Um animal consciente deve frequentemente experimentar algum sentimento sobre o que quer que prenda sua atenção.
Qualquer animal pensante tende a guiar seu comportamento, pelo menos em parte, com base no conteúdo de seus pensamentos, por mais simples ou limitados que sejam.
· Etologia cognitiva 
É um ramo da etologia preocupado com a influência da perceção consciente e da intenção no comportamento de um animal. É o estudo comparativo, evolutivo e ecológico das mentes dos animais não humanos , incluindo processos de pensamento, racionalidade, criação, processamento de informações e consciência.
· Questões da etologia cognitiva
Onde e quando (filogeneticamente) nossas faculdades mentais (humanas) surgiram? Os animais podem pensar? 
Os animais estão conscientes? 
Os animais têm conceitos, usam símbolos, planejam suas atividades? 
Se alguma dessas coisas for verdade, eles fazem essas coisas de maneira semelhante aos humanos?
· Comportamentos que evidenciam inteligência nos animais 
Resolução de problemas,
Intencionalidade, 
Engano intencional,
Ensino,
“Linguagem”,
Consciência,
Atos deliberados que implicam conhecimento dos estados mentais de outras indivíduos,
Utilização de instrumentos, 
Aprendizagem / uso que exigiria alta capacidade cognitiva.
· Como se estuda a inteligência 
Ao estudar a inteligência animal, os cientistas normalmente analisam, o autocontrole (capacidade de parar de fazer “isso”, largar “isso” e comer mais tarde), a autoconsciência e a memória. Essas habilidades são essenciais para processar informações e fazer escolhas racionais - inteligência em sua forma mais generalizada.
Cultura animal
· Cultura
A cultura – a herança de uma série de tradições comportamentais por meio do aprendizado social de outras pessoas.
Pensava-se que era específica dos humanos. 
Evidências recentes e acumuladas mostraram a cultura parece na vida de uma grande diversidade de animais, com implicações de longo alcance para a biologia evolutiva, antropologia e conservação.
Todos os padrões de comportamento típicos de um grupo, compartilhados por membros de uma comunidades animais, que são até certo ponto dependentes de informações socialmente aprendidas e transmitidas”. 
A cultura não é transmitida geneticamente de pais para filhos, mas antes aprendida por meio da experiência e da participação, o que torna a evolução da transmissão cultural muito dependente das tradições intraespécies.
O sistema de transferência de informação que afeta o fenótipo de um indivíduo por meio de ensino ou alguma forma de aprendizagem social. Na mesma espécie, grupos de animais comportam-se de modo diferente de acordo com as áreas em que vivem. Isto acontece porque os indivíduos aprendem uns com os outros.
· Cultura encontrada em diversos domínios comportamentais 
• técnicas de procura alimento, 
• uso de ferramentas, 
• comunicação vocal, 
• costumes sociais, 
• preferências por presas específicas, 
• caminhos migratórios, 
• locais de nidificação, 
• escolha de parceiros.
Aprendizagem social
São mudanças no comportamento como resultado da resposta a estímulos derivados do comportamento de outros indivíduos. Mudanças de longo prazo em regras para responder a estímulos que são derivados da observação de, ou interação com outro indivíduo ou seus produtos. Contrasta com aprendizagem individual (ou associal), em que a aprendizagem ocorre sem influencia social.
Dois tipos de informação que os indivíduos devem adquirir: 
- Conhecimento da sequência de atos no mundo externo (observação do outro), 
- Conhecimento das consequências das próprias ações.
Estes incluem a …
- Imitação (copiando as ações motoras de outra pessoa), 
- Emulação (copiando o estado final ou resultado das ações de outra pessoa), 
- Aprimoramento (aprender a atender a um determinado local como resultado de pistas),
- Aumento de estímulo (aprender a atender a um determinado objeto como resultado de pistas sociais.
· Ensino
O ensino é uma forma de transmissão cultural em que o professor transmite algumas informações a um “observador” mais rápido do que o “observador” poderia aprender por conta própria.
Animais sencientes
Conceito de senciência
· A senciência animal refere-se à capacidade dos animais de vivenciar estados agradáveis, como alegria, e estados aversivos, como dor e medo.
· Demonstrar objetivamente do que os animais são capazes é a chave para alcançar uma mudança positiva nas atitudes e ações em relação aos animais, e uma diferença real e sustentável para o bem-estar animal.
O que é a sapiência?
· refere-se a atributos específicos de inteligência, como a capacidade de "agir com julgamento apropriado". 
· baleias e golfinhos são indivíduos sencientes e sapientes. 
· Muitas dessas espécies vivem em grupos sociais complexos, exibindo comportamentos complexos, como cooperação, uso de ferramentas e tem culturas próprias.
SENCIÊNCIA: “Um ser senciente é aquele que tem alguma habilidade para: avaliar as ações dos outros em relação a si mesmo e a terceiros, lembrar algumas de suas próprias ações e suas consequências, avaliar o risco, ter alguns sentimentos e ter algum grau de consciência.”
Animais sencientes provavelmente todos os vertebrados, alguns invertebrados, incluindo e. lula, polvo e possivelmente alguns crustáceos.
Um ser senciente é aquele que tem a habilidade de…. 
· Ter sentimentos (estado afetivo positivo ou negative);
· Avaliar as ações dos outros em relação a si mesmo e a terceiros (formar relacionamentos) ;
· Lembrar algumas de suas próprias ações (habilidade cognitiva);
· Avaliar os riscos e benefícios (tomar decisões);
· tem algum grau de consciência.” (consciência).
Medo
Analgesia: É a abolição da sensibilidade à dor sem supressão das outras propriedades sensitivas, nem perda de consciência.
Hiperalgesia: é a abolição da sensibilidade à dor sem supressão das outras propriedades sensitivas, nem perda de consciência.
Dor:
- Definido: uma experiência sensorial e emocional desagradável;
- A consciência primária pode ser definida como “a capacidade de gerar uma cena mental na qual diversas informações são integradas com o propósito de direcionar o comportamento”.
- Sinal de alarme
- Perceber / evitar danos 
A experiência negativa que acompanha o dano do tecido é crucial para alterar o comportamento subsequente de um animal, para realizar reações de proteção e guarda, permitindo que o animal evite tais estímulos no futuro.
Critérios chave para experimentar dor
 1) as respostas do animal a um evento nocivo e potencialmente doloroso diferem das respostas a uma estimulação inócua. 
2) todas essas reações devem ser reduzidas com o uso de analgésicos a experiência de dor deve resultar em futuras decisões 
3) comportamentais relativamente ao evento negative, alterando a motivação do animal
Exemplo da alteração do comportamento:
Respostas alteradas após um evento doloroso
· Preferência escuro/claro da tilápia do Nilo em condições normais (Controle), após o manuseio e após o corte da cauda. Comparado ao controle, peixe não tratado, um clipe de barbatana induz uma mudança maior na preferência do que o estresse de manuseio sozinho.
Alívio da dor 
- Os peixes respondem aos analgésicos 
· Os analgésicos parecem aliviar a dor nos peixes, assim como nos humanos e outros animais. 
· Os analgésicos tornam os peixes menos sensíveis ao calor, pressão, eletricidade, ácido e outrosprodutos químicos prejudiciais.
· Quando os analgésicos são bloqueados por outro medicamento, os peixes reagem normalmente à dor.
Luto 
Bem-estar animal
· Qual é o bem-estar dos dois gatos de estimação com mordeduras infetadas?
• gato 1: Proprietários notam o problema há duas semanas, mas não levam o gato ao veterinário.
• gato 2: O gato estava desaparecido há duas semanas. Quando o gato voltou, os proprietários levam-no ao veterinário.
R: O bem-estar é comprometido nos dois gatos!!!! 
· Diferentes pontos de vista
· Ciência: considera o efeito no animal, a partir do ponto de vista do
animal, fornece o quadro de compreensão
· Ética: considera as ações humanas em relação aos animais, como aplicar a ciência do bem-estar animal
· Legislação: considera como os humanos tem de tratar os animais como a sociedade pode impor essas decisões via sistema legal.
· Desafios ao bem-estar animal em cativeiro
Estrutura de habitação
2
• Espaço disponível 
• Enriquecimento ambiental
• Lugares de descanso, abrigos
• Parâmetros ambientais
Maneio 
• Gestão de grupo social 
• Alimentação e água
• Interações do tratador de
animais
• Treinamento
• Cuidado veterinário
• Sons
• Rotinas de higiene
• Mudança frequente de tratadores
• Segurança animal 
• Método de sacrifício
Mediadores psicológicos 
• Previsibilidade
• Controlo
• Novidade
• Familiaridade
• Expectativa
	
· As 5 liberdades 
· Livre da fome e da sede
· Livre do desconforto
· Livre de dor, lesão e doença
· Liberdade para expressar o comportamento normal
· Livre do medo e da angústia.
O conflito das 5 liberdades
• Manter os animais "livres da doença pode causar-lhes medo e angústia, devido manuseio durante o tratamento.
• Enfatiza o evitar as experiências negativas em vez de promover as positivas.
• Se os animais têm "liberdade para expressar comportamento normal, eles podem sofrer medo e angústia durante as interações sociais normais?
· Bem-estar e a morte 
Bem-estar
Morte 
Bem-estar diz respeito à qualidade de vida de um animal.
Estar morto não é uma preocupação de bem-estar.
No entanto...
O caminho da morte é uma questão de bem-estar animal. O método de abate de animais deve, idealmente, causar morte instantânea. A alta taxa de mortalidade em um grupo de animais é uma preocupação com o bem-estar.
· Como medir o bem-estar animal:
O que medir: 
· Medidas do ambiente e dos recursos - 'inputs' de bem-estar
· Medidas de respostas do animal -’outputs de bem-estar'
INPUTS DE BEM-ESTAR: recursos que estão disponíveis para o animal
OUTPUTS DE BEM-ESTAR: as medidas centradas no animal 
· Indicadores de bem-estar 
Existem vários tipos de indicadores que refletem diretamente o estado de bem-estar de um animal. Os indicadores de bem-estar podem ser agrupados em quatro categorias:
(1) comportamentais,
(2) físicos,
(3) fisiológicos
(4) orientados para a produção
· Medir o bem-estar 
RESPOSTA AO STRESS
• A resposta primária ao stress
• A resposta ao stress secundário e terciário
• Corticosteroides como indicador de bem-estar
COMPORTAMENTO
• Comportamento natural
• Comportamentos anormais
• O que o animal sente?
• Personalidade
• Mediadores psicológicos
· Resposta primária ao stress
· Fisiologia;
· Comportamento – resposta ataque/fuga;
· Freezing.
· Indicadores fisiológicos - resposta aguda ao stress
Um baixo nível de bem-estar resulta em:
· Aumento da frequência cardíaca
· Aumento da temperatura corporal
· Aumento da frequência respiratória
· Aumento da glicemia
· 
· Alteração dos níveis de atividade (aumento ou diminuição)
· Sudação das almofadas plantares
· Arfar
· Bem-estar e resposta ao stress
· Qualquer acontecimento na vida do animal pode criar uma resposta ao *stresse;
· Deve ser adaptável;
· O stress é uma resposta natural.
• Fase 1
Resposta a alarme
(ativação do SN simpático)
• Fase 2
Estado de resistência
(ação e adaptação)
• Fase 3
Estado de exaustão
(stress crónico e permanente)
*stresse - é um efeito do meio ambiente sobre um indivíduo que
sobrecarrega seus sistemas de controle e reduz sua aptidão.
· INDICADORES FISIOLÓGICOS - Resposta ao stress crónica
O stresse crónico pode criar estados pré-patológicos, por exemplo:
• Imunidade reduzida, com aumento do rácio neutrófilos/linfócitos;
• Hipertensão;
• Crescimento Reduzido;
• Perda de peso;
• Redução da fertilidade;
• Úlceras gastrointestinais;
• Glucocorticoides:
· Urina, saliva, leite;
· ACTH stimulation (hormona adrenocorticotropa).
· Limitações das medidas de atividade da adrenal
• Não indicam se a experiência do animal é positiva, negativa ou neutra
• A própria medição pode ser stressante
• Custo (por exemplo, dispositivos implantados, algumas análises de laboratório)
As diferenças individuais por ex:
· Espécie e raça
· Sexo
· Experiência
· Variações individuais
· Os ritmos circadianos do cortisol
· Comportamento 
A importância de compreender: 
• O Repertório comportamental do animal;
• As Necessidades comportamentais.
INDICADORES COMPORTAMENTAIS – stressores agudos 
• Evita interação,
• Agressão defensiva,
• esconder,
• Procura contacto humano ou de outros animais,
• Comportamentos de atenção / busca (por exemplo, patadas)
• Actidade ou inactividade excessiva,
• escavar,
• ofegante,
• salivação,
• Eliminação,
• Scanning visual,
•Pupilas dilatadas,
• Vocalização,
• Postura baixa,
• Orelhas baixas,
• Cauda Baixa,
• anorexia
· 
· Respostas comportamentais ao stress crónico 
• Aumento da locomoção
• Bocejar
• Pata / levantamento
• Tremor do corpo
• Passividade
• Medo anormal
• Agressão
• Vocalização
• Perda de capacidade cognitiva 
• Agressão
• Aumento de autogrooming
• Coprofagia,
• Postura baixa
· 
· Indicadores comportamentais 
• Atividades deslocadas
· – Lamber
· – Grooming
· – Comer substâncias
· anormais,
· Estereotipias
• Atividades estereotipadas
- lamber excessivo,
- sucção
- andar às voltas,
- perseguição da cauda
- ladrar excessivo,
- polidipsia e polifagia
• Comportamento “alucinado”
· - Parado a olhar
· - ‘fly chasing’
• Estereotipias são sequências de movimentos
• Estereotipias são sequências de movimentos relativamente invariantes repetidas que não têm função óbvia.
· Indicadores comportamentais - emoção positiva
· Animal alerta e curioso sobre o seu ambiente
· Exibição de variedade comportamental
· Interage com outros membros do grupo
· Interage com os seres humanos
· Brincar
· 
· Enriquecimento ambiental 
O QUE É O ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL?
· Alteração do meio de animais, a fim de aumentar a sua diversidade comportamental e, portanto, melhorar o seu bem-estar.
- Mostrar comportamentos típicos da
espécie
- Aumento da capacidade de lidar com
os desafios
- Redução da frequência de comportamentos anormais - menos estados emocionais negativos
- O aumento da interação positiva com o ambiente estados emocionais positivo.
· Como proporcionar enriquecimento eficaz 
· abordagem naturalista
· abordagem comportamental
– Comportamentos primários das espécies em condições de vida livre
– Espaço utilizável máximo
– Controle ambiental
– Seguro
– Económico e prático
• Avaliação do bem-estar implica a integração de comportamento, fisiologia (corticosteroides) e o contexto em que o animal está.
• Nenhuma medida isolada pode fornecer uma boa imagem do bem-estar.
• Variabilidade / previsibilidade apropriada e controle sobre meio ambiente são fatores muito relevantes na gestão do bem-estar em cativeiro.
Ética
As Nossas Ações...
- Como sou obrigada a agir?
- Como devo agir?
- Como devo agir enquanto profissional?
- Porque ajo assim?
DIREITO – conjunto de regras obrigatórias cuja infração é sancionada
Responde à questão: Como sou obrigada a agir?
MORAL – conjunto de normas voluntárias de ação
Responde à questão: Como devo agir?
DEONTOLOGIA – “ética profissional”
Responde à questão: Como devo agir enquanto profissional?
ÉTICA – racionalidade da ação humana
Responde à questão: Porque ajo assim?
BIOÉTICA
Investigaas condições necessárias para uma administração responsável da Vida Humana, Animal e Ambiental, discutindo:
. Questões onde não existe consenso moral, como: fertilização in vitro, aborto, clonagem, eutanásia...
. A responsabilidade moral dos cientistas na investigação que desenvolvem nas áreas da medicina e da biologia
* A abordagem BIOÉTICA assenta na proteção da DIGNIDADE HUMANA segundo 4 princípios fundamentais:
1. RESPEITO PELA AUTONOMIA INDIVIDUAL
2. BENEFICÊNCIA
3. NÃO-MALEFICÊNCIA
4. JUSTIÇA
A Visão tecnicista versus humanismo, a dicotomia entre:
· 
· Os fatos explicáveis pela CIÊNCIA
· Os valores defendidos pela ÉTICA
Surgiu então a consciência de que:
· Se a CIÊNCIA negligenciasse a ÉTICA poderia tornar-se bárbara...
e
· Se a ÉTICA competisse com a CIÊNCIA poderia tornar-se castradora...
Os Animais são seres SENCIENTES,
capazes de ter a perceção
conscientes do que lhes acontece e
do que os rodeia.
São capazes de sentir (sensações e
sentimentos) de forma consciente.
1. Animais de Produção
2. Animais de Trabalho
3. Animais de Desporto
4. Animais de Experimentação
5. Animais de Companhia
ANIMAIS DE EXPERIMENTAÇÃO USADAS: 
Hermafroditismo
Sequencial
Protândrico
Protogínico
Simultâneo
Vinculação
Precociais
Imprinting (1)
Altriciais
Attachment (2)
Investimento parental
Expriencias precoces adequadas
Comportamento adulto adequado
Alterações frequentes no ambiente 
Aprendizagem mais complexa
Maior diversidade comportamental
Estímulos
Sensação (órgão dos sentidos)
Perceção (SNS)
Estimula do meio
Sensação (orgão dos sentidos)
Perceção (SNC)
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