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Imagem do Tórax

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• A Tomografia Computadorizada é aplicada na cardiologia há mais de 30 anos, inicialmente para avaliação 
de doenças da aorta e pericardiopatias 
• Maior destaque com a quantificação da calcificação coronariana e com a avaliação não invasiva da luz das 
artérias coronarianas 
• DESAFIOS 
o Aquisição rápida de imagens para evitar artefatos de respiração e dos batimentos cardíacos 
o Cortes ultrafinos para a avaliação acurada das pequenas estruturas cardíacas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCORE DE CÁLCICO (EC) 
• A avaliação do risco cardiovascular é importante para definir prognóstico, traçar 
metas de tratamento e motivar os pacientes na aderência à modificação no estilo de 
vida 
• A avaliação da aterosclerose subclínica pode trazer informações adicionais para 
estratificação do risco individual 
• A calcificação na parede vascular é um fenômeno bastante específico do processo 
de aterosclerose e tem íntima relação com fatores inflamatórios localizados na 
parede arterial 
• A calcificação coronária se relaciona com a carga de placa aterosclerótica total do indivíduo 
ESCORE DE CÁLCICO (EC) 
− Não usa contraste EV 
− Não exige jejum ou preparo 
− Baixa dose de radiação 
− Não é necessário controle rigoroso da FC 
− Aquisição das imagens é sincronizada com 
o ECG 
ANGIOTOMOGRAFIA CORONÁRIA (ATC) 
 
− Necessário acesso venoso calibroso e uso 
de contraste 
− Adequada escolha do volume, tempo e 
velocidade de infusão do contraste 
− Uso de nitratos sublinguais para dilatação 
coronária 
− Necessário controle rigoroso da FC (<65 
bpm) para evitar artefatos de movimento 
− Aquisição das imagens é sincronizada com 
o ECG 
 
• É importante lembrar que não existe uma relação linear entre a presença e gravidade dos fatores de risco 
clássicos para aterosclerose e a calcificação de artérias coronárias, por isso sua pesquisa deve ser 
complementar à avaliação clínica do risco 
• Os valores do EC podem ser descritos em números absolutos ou ajustados para idade, sexo e etnia do 
paciente; 
 
 
 
 
 
• Estudos afirmam que quanto maior a quantidade de cálcio, maior é a chance de estenose significativa 
• Embora a ausência de calcificação coronária traduza uma baixa probabilidade de estenose coronária 
(notadamente em pacientes assintomáticos), a presença de calcificação não significa necessariamente a 
presença de estenose luminal 
• O EC é indicado para estratificação de risco cardiovascular em pacientes assintomáticos de risco 
intermediário. O EC é considerado um fator agravante, quando presente reclassifica o indivíduo para um 
risco cardiovascular mais alto 
 
• EC negativo (CAC =0): baixa probabilidade de DAC e eventos cardiovasculares futuros 
• EC positivo (CAC >0): confirma a presença de DAC 
• A medida da CAC é preditora independente de eventos e acrescenta valor prognóstico aos fatores 
tradicionais de Framingham, à PCR e à espessura do complexo mediointimal carotídeo 
Risco relativo para eventos cardiovasculares e 
grau de classificação, de acordo com valores 
absolutos do escore de Cálcio (EC) 
Interpretação clínica do grau de calcificação 
coronária (em valores absolutos e percentis para 
sexo, idade e raça) para indivíduos assintomáticos 
 
• EC alto (>100 ou > percentil 75 para idade e sexo): fator agravante para DAC e risco alto de eventos clínicos 
em 2 a 5 anos 
• A quantificação da CAC pode alterar na conduta clínica, principalmente em pacientes assintomáticos de 
risco intermediário e naqueles de baixo risco com antecedente familiar de DAC precoce 
• A utilização do EC não é recomendada em indivíduos sintomáticos nem para a avaliação de progressão de 
aterosclerose 
Angiotomografia Coronariana (ATC) 
• ATC permite a avaliação não invasiva, rápida e segura da luz das paredes arteriais 
• A informação funcional (fornecida pelos métodos provocativos de isquemia) e a informação da anatomia 
coronariana (dada pela ATC) são independentes e complementares entre si 
• LIMITAÇÕES 
o IMC e FC do paciente elevados 
o Apneia inadequada durante a aquisição das imagens 
o Presença de arritmias 
o Presença de artérias e stents de fino calibre 
o Acentuada tortuosidade arterial 
o Grande calcificação coronária 
• USOS 
o Detecção de estenose coronária significativa (alta sensibilidade e 
especificidade) 
o Exclusão de DAC 
o Pesquisa de coronária anômala 
o Avaliação de stents coronários 
o Avaliação de enxertos cirúrgicos 
o Avaliação de dor torácica aguda em pacientes de risco baixo e 
intermediário, com ECG não diagnóstico e marcadores de necrose miocárdica negativos 
o Avaliação de dor torácica em pacientes com provas funcionais conflitantes 
o Surgimento de uma IC (coronariopatia relacionada?) 
o Possibilidade de descarte triplo (síndromes aórticas agudas, TEP e alterações torácicas), só devendo 
ser utilizada em casos específicos onde a avaliação clínica é incapaz de direcionar o diagnóstico

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