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PROPOSTA DE TCC INCLUSÃO DE AUTISTAS NA ED. INFANTIL (1)

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A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A EDUCAÇÃO DE AUTISTAS
O desafio da inclusão da criança autista na educação infantil	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Este título está mais pautado com a escrita do trabalho.
INTRODUÇÃO
	Este trabalho teve início como proposta de pesquisa para término do Curso de Pedagogia, da Universidade Virtual do Estado de São Paulo, e tem como objetivo compreender como ocorre o processo de ensino aprendizagem da criança com autismo na educação infantil, de forma a ajudar os docentes a identificar o transtorno, e assim adotar as providências e medidas pedagógicas, em especial ABAS E TEACCH, necessárias para superação das dificuldades próprias da síndrome. Uma das integrantes do grupo tem um filho que apresenta a patologia, e trouxe um importante e minucioso relato das dificuldades enfrentadas pela criança e por ela própria no processo de educação/aprendizagem da criança. 	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Descrever as siglas e depois apresentar, pois é a primeira vez que aparece e depois no restante do texto pode citar apenas as siglas.
Segundo Kaplan (1997), os transtornos invasivos do desenvolvimento são condições psiquiátricas nas quais as habilidades sociais, o desenvolvimento da linguagem e os aspectos comportamentais esperados não se desenvolvem de forma esperada ou são perdidos no início da infância. São afetadas várias áreas do desenvolvimento e de forma precoce e persistente (PORTAL EDUCAÇÃO, pág.4).	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Citar página, se houver.	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Sugiro que discorram um pouco sobre a citação para depois trazerem outra citação.
	O autismo é classificado como um dos “Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)”, é descrito como um espectro, pois as características variam do leve a severo, comprometendo o desenvolvimento normal do indivíduo, afetando a interação social, a comunicação e o comportamento. Essa dificuldade faz com que as crianças com autismo, apresente limitações em todo o processo de ensino aprendizagem. (SILVA, NÓBREGA, 2021)	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Citar página, se houver.
	O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) apresenta um conjunto de características específicas que afetam o desenvolvimento de diversas maneiras, causando comprometimentos sobretudo na área de habilidades sociais. Os indivíduos com autismo geralmente apresentam padrões restritos de atividades, interesses limitados e comportamentos estereotipados (GONÇALVES et al, 2017).	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Citar página, se houver.
	A legislação brasileira garante a toda criança o direito à educação, prevendo sua inclusão e permanência na rede regular de ensino, ressaltando-se que houve um aumento expressivo de alunos com o Transtorno de Espectro Autista (TcEA) nas escolas. A inclusão é um processo complexo e demorado, não bastando que a escola se organize apenas na estrutura física, faz-se necessário adaptações na metodologia específica, na didática, na pedagógica, no currículo, além de formar e capacitar os docentes e os profissionais de apoio na educação especial. 
	Após o aluno estar incluído na escola, cabe ao educador fazer a primeira identificação precoce na criança de algo que não está dentro da normalidade, uma conduta essencial para a intensificação à comunicação, interação social da criança no ambiente escolar e na sociedade. (SILVA; NÓBREGA, 2021)
Para Mantoan (2003), a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos pelos quais forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer que aprender implica ser capaz de expressar, de variados modos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de nossas origens de nossos valores e sentimentos (MANTOAN, 2003, p. 12). 	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Citar página, se houver.
A vida escolar é de grande importância na vida das pessoas e todos tem direito de participar do mundo escolar, pois é na escola que se conhece os primeiros amigos, tem a primeira professora, é na escola que as crianças aprendem a socializar, trabalhar em grupo, e aprendem diferenças de cada um. (BRITO, 2015). 
	É grande desafio tanto para o profissional da educação, o processo de escolarização do educando com autismo, pois a falta de conhecimento da síndrome e de metodologias adequadas para o ensino deste aluno tem feito com que a aprendizagem seja comprometida, havendo uma lacuna no processo de ensino aprendizagem da criança com autismo pela falta de conhecimento de métodos específicos que o professor poderia colocar em prática, mediando e apoiando a aprendizagem desse aluno autista. A família é parte fundamental nesse processo, pois a participação dos familiares na vida escolar da criança contribui para que o ensino aprendizagem aconteça de forma expressiva. (OLIVEIRA; BARBOSA, 2018)
	O método TEACCH tem como seu fundamento no estudo e experiência do Programa Estadual para Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Deficiências relacionadas à Comunicação, sendo que a TEACCH busca viabilizar o atendimento às necessidades que ocorrem no dia a dia dos autistas para proporcionando qualidade de vida (UCHÔA, 2015) 
O método tem como premissa de além de auxiliar professores, auxiliar os pais e responsáveis. É importante salientar que os pais sempre deverão estar presentes nesses processos, pois devem organizar o espaço em casa, fazendo com que a criança se sinta melhor e segura, e sendo a criança autista o processo deve ser de forma lenta e adaptativa (UCHÔA, 2015).
	Em breves linhas, pretendemos mostrar como o docente pode identificar a patologia e como existem metodologias modernas que podem ser usadas de modo a incluir a criança autista, tornando efetivo o direito à educação garantido a ela, na Constituição e legislação extravagante. 
JUSTIFICATIVA
	Uma educação efetivamente inclusiva é a meta da Política Educacional nacionalmente organizada. A importância dessa pesquisa reside justamente, na vontade de colaborar para inclusão da criança autista na educação infantil de forma a proporcionar-lhe um ensino exitoso, mostrando características da patologia e metodologias aptas a atender o autista de forma satisfatória.
	O transtorno do espectro do autismo (TEA) tem se tornado um problema de saúde pública, com grande impacto familiar, social e econômico (MAIA, et al, 2018).
	O primeiro passo é identificar o mais cedo possível que a criança é autista. O papel do professor da pré-escola é fundamental. A partir do diagnóstico precoce, é preciso iniciar uma estratégia educacional para superar as dificuldades da criança, de forma que ela consiga se relacionar com as outras pessoas e, assim, possa aprender (MACIEL; FILHO, 2009).
	As características precisam ser avaliadas pelo educador para seu conhecimento, tornando-se essencial para entender que tipo de síndrome a criança apresenta, sobretudo se não há laudo médico. Após identificar o tipo de síndrome, caberá ao docente usar metodologias pedagógicas apropriadas àquela criança, com afeto, que é uma ferramenta pedagógica essencial para o professor encontrar recursos para trabalhar as dificuldades do aluno, que podem ser vários. (SILVA; NÓBREGA, 2021).
	Para Rivière (1984):
“Esta tarefa educativa é provavelmente a experiência mais comovedora e radical que pode ter o professor, pois põe à prova, mais do que nenhuma outra, os recursos e as habilidades do educador. Como ajudar aos autistas a aproximarem-se de um mundo de significados e de relações humanas significativas? Que meios empregar para ajudá-los a comunicarem-se, atrair sua atenção e interesse pelo mundo das pessoas, retirá-los do seu mundo ritualizado, inflexível e fechado em si mesmo?” (RIVIÈRE, 1984)	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Verificar a citação com base nas normas da ABNT
	Embora esteja havendo maior investimento nas políticas públicas no sentido de proporcionar o avanço às práticas inclusivas, materiais e capacitaçãopara educadores e profissionais envolvidos no processo de inclusão de alunos com deficiências no ensino comum, nota-se na literatura, que os docentes têm pouco domínio e conhecimento sobre o TEA, suas características e dificuldades e, sobretudo, sobre as práticas necessárias e mais apropriadas para lidar com crianças autistas. A falta de conhecimento e principalmente de cunho prático está na base das dificuldades e desafios encontrados no trabalho diário com essas crianças. Quando o uso de práticas adequadas e eficazes ocorrem, são atribuídas ao acaso ou executadas por tentativa e erro, e não pelo entendimento daquilo que tem sido demonstrado eficaz. (CAMARGO et al 2020).
	Apesar de a criança autista apresentar algumas dificuldades, leves, médias ou severas, para seu desenvolvimento cognitivo, comportamental, social, ao tentar interagir com a sociedade em geral, principalmente em sala de aula com crianças “ditas normais” é, preciso incluí-las dentro do contexto geral da escola respeitando suas especificidades para que ela possa aprender e participar, incluída e não somente integrada. De acordo com as pesquisas a criança autista não está incluída e sim integrada, pois falta a escola de um modo geral, professores, pedagogos, gestores, coordenadores, funcionários, abraçarem a causa da criança autista, assim como toda criança com alguma especificidade, dando-lhe oportunidades como um sujeito de direitos (OLIVEIRA; BARBOSA, 2018)
	O professor precisa ir além de ser um transmissor de conhecimento, na escola o aluno deficiente ou não deverá vivenciar experiências significativas para o seu processo de aprendizagem. A escola cria significados, promove reflexões, resgata valores, socializa. O papel da escola é também usar de todos os recursos possíveis para transformar o entorno (SILVA; NÓBREGA, 2021).
	Nos inspiramos em Camargo et al (2020) e esperamos que este trabalho possa servir de base para a ampliação do conhecimento sobre as práticas efetivas que favorecem a inclusão de crianças, incentivando uma formação inicial e continuada que contemplem as principais necessidades de conhecimento sobre o TEA e de como promover a efetiva inclusão e melhoria da qualidade de ensino e de vida oferecidos a essas crianças. (CAMARGO et al 2020).	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Verificar a citação de acordo com as normas da ABNT.
	
OBJETIVO GERAL
	Refletir sobre a prática pedagógica na educação infantil em relação à criança autista, pois é uma síndrome complexa que atinge o desenvolvimento de formas múltiplas: comunicação, socialização e comportamento.
	Compreender como ocorre o processo de ensino aprendizagem da criança com autismo na educação infantil.	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Objetivos específicos
	Investigar como a metodologia ABAS E TACCH podem colaborar na inclusão escolar da criança autista.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E NORMATIVOS
	O psiquiatra Leo Kanner (1943), em seu artigo descreveu como uma síndrome (conjunto de sintomas) que varia do grau severo ao brando, sendo desenvolvido tipicamente aos três anos de idade, comprometendo todo o desenvolvimento psiconeurológico da criança; como distúrbio, apresentando incapacidade para se relacionarem com outras pessoas e situações desde o início da vida (FERREIRA; FRANÇA, 2017)
	 Segundo Brito, (2015, p.82) O autismo é uma síndrome complexa que afeta três importantes áreas do desenvolvimento humano que é a comunicação, a socialização e o comportamento.
A Constituição Federal de 1988 estabelece no artigo 205, que a educação é um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento das pessoas, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
No artigo 206, o mesmo diploma legal estabelece: “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino. 
Lei nº 7.853 de 24 de outubro de 1989: dispõe sobre o apoio às pessoas com deficiência valorizando a diversidade e fortalece a aceitação das diferenças.
Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8069/90 – ECA, estabelece em seu artigo 54, parágrafo III, garantia do “atendimento especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”
Em 1994 – Política Nacional de Educação Especial. A Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994) passam a influenciar a formulação das políticas públicas da educação inclusiva. (BREIENBACH; HONNEF; COSTAS, 2016).
A LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) nº 9.394/96 – Cap. V.
Artigo 58 – Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. 
Artigo 59 – Entende que os sistemas de ensino deverão assegurar os recursos necessários para aprendizado escolar e consequente inclusão, o que requer currículos, métodos e técnicas adequadas, recursos e organização; professores especializados e capacitados para a inserção do estudante na vida em sociedade, inclusiva dando-lhe condições, sempre que possível, à capacitação para o trabalho.
Para atender melhor a criança com alguma dificuldade de aprendizado, dito “necessidades especiais”, foi criado uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) que é o Atendimento Educacional Especializado (AEE), um serviço da educação especial que “[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acesso, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas”. (SEESP/MEC, 2008).
O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua liberdade na escola e fora dela, sendo constituída de oferta obrigatória pelos sistemas de ensino. É realizado, de preferência, nas escolas comuns, em um espaço físico denominado Sala de Recursos Multifuncional. (BREIENBACH; HONNEF; COSTAS, 2016).	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Trazer a denominação por escrito e entre parênteses a abreviatura.
Em 2007, o Ministério da Saúde do Brasil estabeleceu um grupo de trabalho para atenção aos autistas na rede do Sistema Único de Saúde, mostrando a importância do tema. Um dos pontos discutidos no GT foi o da necessidade de produção de conhecimento baseado em evidências científicas para o encaminhamento das propostas de atenção aos transtornos do espectro autista (TEA), conjunto de manifestações da qual o autismo faz parte (TEIXEIRA et al, 2010)
	Por essa razão, e sob a égide dos princípios da educação inclusiva, foi elaborada e publicado o Decreto nº 6.571/2008 conforme a Política Nacional de Educação Especial e na Perspectiva da Educação Inclusiva, são atendidos os alunos nas salas de recursos multifuncionais, alunos público-alvo da educação especial:
 - Alunos com deficiência de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (ONU, 2006). 
- Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: Aqueles que apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro o autismo e psicose infantil. (MEC/SEESP, 2008)
	Essa política tem a função de substituir o caráter condicional das leis brasileiras que impediram o avanço da inclusão no país, reforçando os direitos a uma educação inclusiva legalmente prevista e até então não consolidada (ALMEIDA, 2008)
A inclusão do aluno autista na busca de uma qualidade de ensino favorece suas chances de um mercado de trabalho e lazer, valorizando sua individualidade, com objetivo de tornar iguais os acessos e oportunidades.
 A Lei nº 12.764 de 27de Dezembro de 2012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o parágrafo 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de Dezembro de 1990.
De acordo com a Lei nº 12.764 de Dezembro de 2012, institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, garante que a criança diagnosticada com o Espectro Autismo e estando incluída na escola regular necessita de atendimento especializado, trabalho esse que é feito pelo professor de educação especial em parceria com o regente de classe, a participação da família é muito importante para o desenvolvimento da criança, o diálogo entre o professor com os pais é fundamental para que se conheça a rotina desse aluno e de como o professor poderá desenvolver de forma eficiente o trabalho diferenciado para que esse aluno seja devidamente incluído na escola e não somente integrado. (OLIVEIRA; BARBOSA, 2018)
	A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, institui a Lei Brasileira de Inclusão ou Estatuto da Pessoa com deficiência que, diferentemente dos dispositivos anteriores, tem como objetivo assegurar os direitos fundamentais da pessoa com deficiência, incluindo o direito à educação em escolas regulares, em todos os níveis de ensino.
A integração e inclusão da criança na vida da família e na comunidade são fundamentais para seu desenvolvimento. (MACIEL; FILHO, 2009).	Comment by Andreza Olivieri Lopes Carmignolli: Sugiro incluir entre uma citação e outra o ponto de vista do grupo para contextualizar o que está sendo apresentado.
A responsabilidade da escola e o compromisso com a inclusão curricular do ambiente cultural é da família e da comunidade, essa união garantirá sempre o verdadeiro papel na função social da escola. É necessário que haja profissionais capacitados atuando no meio educacional que buscam em sua formação um olhar diferenciado, que venham enxergar essas crianças como um sujeito que faz história e que está em constante desenvolvimento independente de suas deficiências (OLIVEIRA; BARBOSA, 2018)
METODOLOGIA E MÉTODOS
	Optamos por uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório. 
	Para Fonseca (2002), methodos significa organização, e logos, estudo sistemático, pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica.
	Método (do grego methodos; met'hodos significa, literalmente, “caminho para chegar a um fim”) é, portanto, o caminho em direção a um objetivo; metodologia é o estudo do método, ou seja, é o corpo de regras e procedimentos estabelecidos para realizar uma pesquisa; científica deriva de ciência, a qual compreende o conjunto de conhecimentos precisos e metodicamente ordenados em relação a determinado domínio do saber. Metodologia científica é o estudo sistemático e lógico dos métodos empregados nas ciências, seus fundamentos, sua validade e sua relação com as teorias científicas. Em geral, o método científico compreende basicamente um conjunto de dados iniciais e um sistema de operações ordenadas adequado para a formulação de conclusões, de acordo com certos objetivos predeterminados. (GERHARDT; SOUZA, 2009, pág. 11).
	MINAYO (2007, p. 44) define metodologia de forma abrangente e concomitante (...) a) como a discussão epistemológica sobre o “caminho do pensamento” que o tema ou o objeto de investigação requer; b) como a apresentação adequada e justificada dos métodos, técnicas e dos instrumentos operativos que devem ser utilizados para as buscas relativas às indagações da investigação; c) e como a “criatividade do pesquisador”, ou seja, a sua marca pessoal e específica na forma de articular teoria, métodos, achados experimentais, observacionais ou de qualquer outro tipo específico de resposta às indagações específicas.
	Esta pesquisa se baseia em levantamento de dados e conversas informais com docentes, pais e responsáveis por crianças autistas, sem preocupação com dados estatísticos ou tratamento de dados, de forma quantitativa.
	A opção foi por uma pesquisa qualitativa, que não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc. Os pesquisadores que adotam a abordagem qualitativa opõem-se ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas as ciências, já que as ciências sociais têm sua especificidade, o que pressupõe uma metodologia própria. (GOLDENBERG, 1997, p. 34). (SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009, pág. 30-31).
	Como pesquisadoras que utilizam os métodos qualitativos buscamos explicar o porquê das coisas, exprimindo o que convém ser feito, mas não quantificam os valores e as trocas simbólicas nem se submetem à prova de fatos, pois os dados analisados são não-métricos e se valem de diferentes abordagens. A pesquisa qualitativa preocupa-se, portanto, com aspectos da realidade que não podem ser quantificados, centrando-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais (SILVEIRA; CÓRDOVA, 2009, pág. 32).
	O aspecto exploratório do trabalho foi elaborado com objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses e constituiu em: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiência pessoal com o problema; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão; d) pesquisa documental (GIL, 2007).
A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites, o que permite conhecer o que já se estudou sobre o assunto, recolhendo informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).
	Utilizamos Bases de dados, descritores de busca e qualidade dos periódicos, dissertações e teses: Os artigos foram identificados a partir de um levantamento bibliográfico nas principais bases de dados da área da saúde: National Library of Medicine and the National Institutes of Health (PUBMED); Scientific Electronic Library Online (SciELO);, Para o levantamento bibliográfico, foram utilizados os seguintes descritores de busca simples e em combinação: autismo, transtorno invasivo do desenvolvimento, distúrbios do desenvolvimento, informações extraídas de endereços eletrônicos, disponibilizados em home page e site, a partir de livros, folhetos, manuais, guias, artigos de revistas, artigos de jornais etc.
BIBLIOGRAFIA.
ALMEIDA, M. A. Colóquio. Revista Inclusão, v.4, n.1, p.18-32, 2008. Disponível em http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/52471 Acessado em 15 de março de 2022.
Autismo – aspectos pedagógicos / Portal Educação. - Campo Grande: Portal Educação, 2012. Disponível em www.portaleducação.com.br Acessado em 09 de abril de 2022.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Ed. 70, 1979.
BRASIL – Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96): promulgada em 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Lei nº 7.853 de 24 de outubro de 1989: dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social.
BRASIL. Lei nº 12.764/12 Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o parágrafo 3º do art.98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
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BRITO, Elaine Rodrigues. A inclusão do autista a partir da educação infantil: Um estudo de caso em uma pré-escola e em uma escola pública no Município de Sinop - Mato Grosso, Revista Eventos Pedagógicos Articulação universidade e escola nas ações do ensino de matemática e ciências v.6, n.2 (15. ed.), número regular, p. 82-91, jun./jul. 2015.
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FERREIRA, Mônica M. M.; FRANÇA, Aurenia P de. O Autismo e as Dificuldades no Processo de Aprendizagem Escolar. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia, 2017, vol.11, n.38, p. 507-519. ISSN: 1981-1179 Disponível em https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/916/1291 Acessado em 18 de março de 2022.
FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.
GERHARDT, Tatiana Engel; SOUZA, Aline Corrêa de. Métodos de pesquisa / [organizado por] Tatiana Engel Gerhardt e Denise Tolfo Silveira ; coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. Disponível em http://www.ufrgs.br/cursopgdr/downloadsSerie/derad005.pdf Acessado em 09 de abril de 2022.
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