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relatório de estágio iniciação científica_adenilza

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CENTRO UNIVERSITÁRIO 
 INTERNACIONAL UNINTER 
 
 
 
ADENILZA DE FÁTIMA BUTTNER PILANTIL LINS, RU 1989131, TURMA 2018-2 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO INICIAÇÃO CIENTÍFICA – ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
 INTERNACIONAL UNINTER 
 
 
 
 
 
ADENILZA DE FÁTIMA BUTTNER PILANTIL LINS, RU 1989131, TURMA 2018-2 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado 
– Ensino Médio apresentado ao curso 
de Licenciatura em Psicopedagogia 
do Centro Universitário Internacional 
UNINTER. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2020
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4 
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5 
2.1 Estado da arte .......................................................................................................5 
2.2 Campo externo remoto – Análise Imagética..........................................................7 
2.3 Material: criação e reflexão..................................................................................10 
2.4 Prática do campo e as teorias - Práxis.................................................................12 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................21 
4 REFERÊNCIAS ......................................................................................................22 
5 APÊNDICES............................................................................................................24 
6 ANEXOS..................................................................................................................27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
O presente projeto de Estágio Supervisionado – Ensino Médio, no campo de 
Iniciação Cientifica tem fundamental relevância para formação no Curso de 
Licenciatura em Psicopedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER. Na 
futura profissão de psicopedagoga é imprescindível que seja conhecidos os desafios 
a serem enfrentados, bem como, da compreensão das relações humanas, com 
enfoque às relações e interações sociais. Também carece ter a compreensão 
adequada de didáticas e metodologias a serem utilizadas em crianças com autismo, 
desde a educação infantil, que não pode deixar de analisar os aspectos do 
desenvolvimento integral (cognitivo, afetivo, cultural, o ambiente e as influências 
familiares). 
 O estágio supervisionado tem como objetivos o entendimento das 
dificuldades de aprendizado de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), 
ou simplesmente Autismo. Nesse sentido, foi realizada uma analise dos aspectos da 
psicopedagogia no contexto educacional para alunos acometidos de autismo. No 
mesmo norte, foi avaliado também as possibilidades de interação de autistas com as 
outras crianças no ambiente escolar e na vida cotidiana. 
O desenvolvimento do projeto ocorreu na forma de pesquisa em artigos 
científicos disponíveis na rede mundial de computadores, livros e filmes no Youtube. 
Foi escolhida a linha de pesquisa “Intersecções: língua, cultura e história e 
tecnologias”, cuja proposta é a interdisciplinaridade dentro contexto educacional 
atual. 
O tratamento digno e a inserção da pessoa humana no contexto social, 
motivou o presente estudo, no viés, de entender que não basta conhecermos os 
direitos das pessoas especiais, precisamos efetivamente promover a inclusão deles 
no seio social. Como, o tema em estudo é o Autismo. Então, como primeiro passo 
da inclusão no ambiente escolar é primordial do aluno com autismo, é conhecimento 
de terapias e sua aplicação em casos específicos. Desta forma é iniciado o processo 
de inclusão, pois, não basta se conhecer o diagnóstico, torna-se necessário 
trabalharmos com estratégias e metodologias de ensino diversificadas e 
abrangentes. 
5 
 
As crianças portadoras de síndrome autista, sofrem transtornos que 
geralmente afetam o desenvolvimento humano, nas áreas da comunicação, da 
interação especialmente na dificuldade de socialização e também nos aspectos 
comportamental. Portanto, ao trabalharmos com um aluno autista, primeiro 
precisamos conhecer os desafios que iremos enfrentar no processo 
ensino/aprendizado com crianças autistas, especialmente no período de educação 
infantil. E nesse norte, capacitar os profissionais de educação em estratégias e 
metodologias voltadas para promoção do desenvolvimento comunicativo, interação e 
comportamental, respeitando a diversidade de cada aluno. 
O estudo abrangeu diversas etapas, porém, todas elas foram norteadas pela 
leitura e pesquisa de materiais que tratam da temática. 
O estudo foi realizado basicamente em pesquisa documental, mediante 
pesquisa bibliográfica e descritiva, em que foi dado enfoque a analise do Autismo e 
as possíveis intervenção psicopedagógica no ambiente escolar e possíveis 
intervenções no campo familiar. A pesquisa documental pautou obras literárias de 
autores como: Francisco Batista Júnior Assumpção, José Salomão Schwartzman, 
Marcos José Silveira Mazzotta, Lev Semyonovich Vygotsky e outros autores que 
subsidiaram elaboração do presente estudo 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
No presente estudo discorremos sobre o papel do psicopedagogo no 
ambiente escolar, ou seja, na área institucional, não sendo abordado a 
psicopedagogia na área clinica. 
Será enfocada a atuação do psicopedagogo no processo educativo, nos 
aspectos investigativos, a fim de compreender a complexidade da educação voltado 
para alunos com autismo. 
Para melhor compreender o que é autismo, foi escolhido o filme “Arhur e o 
Infinito: um olhar sobre o autismo”. O qual a nosso ver retrata o autismo de uma 
forma refletiva e muito assemelhada a vida real. 
 
2.1. Estado da Arte 
O Curso de licenciatura em Psicopedagogia tem objetivo de formar profissional 
para atuar na identificação de dificuldades ou de distúrbios de aprendizagem humana, 
6 
 
bem como, para elaborar ações corretivas e preventivas quando identificação de 
transtornos dessa natureza auxiliando e facilitando o processo de ensino/aprendizagem. 
O psicopedagogo investiga as principais causas que provocam os distúrbios que 
causam dificuldade de aprendizagem, que podem envolver os aspectos cognitivos, 
neurológicos, emocionais, sociais e físicos. 
Inicialmente o psicopedagogo atua na investigação e no diagnostico do distúrbio s 
problemas de aprendizagem. Devidamente identificada a causa, o psicopedagogo 
elabora um plano de ação de acordo com a necessidade de tratamento de cada 
distúrbios e inicia a sua aplicação. Dependendo da gravidade do paciente, o tratamento 
pode exigir o envolvimento de vários atores, em especial os familiares. 
A Psicopedagogia tem sua atuação em duas áreas, a clínica e a institucional, as 
quais serão objeto de investigação. 
A psicopedagogia clínica trabalha com pacientes de forma individual, podendo ser 
crianças, adolescentes e adultos. O foco de investigação é direcionada a paciente que 
possam apresentar problemas cognitivos, emocionais ou pedagógicos, ocasionando 
dificuldades de aprendizagem. 
Nesse sentido, o psicopedagogo, segundo Bossa (2007, p. 94), afirma que ele: 
[...] busca não só compreender o porquê de o sujeito não aprender algumas 
coisas, mas o que ele pode aprender e como. A busca desse conhecimento 
inicia-se no processo diagnostico, momento em que a ênfase é a leitura da 
realidade daquele sujeito, para então proceder a intervenção que é o próprio 
tratamento ou o encaminhamento. (BOSSA 2007, p.94.) 
O ser humano necessita estar em pleno equilíbrio psicológico para poder 
assimilar a aprendizagem, pois, somente assim poderá refletir sobre os assuntos 
ensinados, construindo os diversos saberes. Assim,se torna normal psicopedagogo 
fazer parte equipes multidisciplinares formadas por psicólogos, neurologistas, psiquiatras 
ou fonoaudiólogos, na busca da solução dos problemas diagnosticados. 
Enquanto, a Psicopedagogia Clínica atende pacientes individualmente, a 
Psicopedagogia Institucional atua de forma ampla, ou seja, atende grupos de pessoas 
em ambientes distintos, podendo ser em: escolas, empresas e hospitais. 
No ambiente escolar, o psicopedagogo institucional faz uma analise geral do 
ambiente, considerando as instalações físicas, os horários, a grade escolar proposta, as 
atitudes comportamental não só dos alunos como também dos funcionários. Bossa 
(2007, p. 25), assegura que ele identifica os fatores que favorecem ou prejudicam a 
aprendizagem: 
7 
 
No primeiro nível o psicopedagogo atua nos processos educativos com o 
objetivo de diminuir a “frequência dos problemas de aprendizagem”. Seu 
trabalho incide nas questões didático-metodológicas, bem como na 
formação e orientação de professores, além de fazer aconselhamento aos 
pais. No segundo nível o objetivo é diminuir e tratar dos problemas de 
aprendizagens já instalados. Para tanto cria-se plano diagnóstico da 
realidade institucional, e elaboram-se planos de intervenção baseados 
nesse diagnósticos a partir do qual se procura avaliar os currículos com os 
professores, para que não se repitam tais transtornos. No terceiro nível o 
objetivo é eliminar transtornos já instalados em um procedimento clínico 
com todas as suas implicações. O caráter preventivo permanece aí, uma 
vez que ao eliminarmos um transtorno, estamos prevenindo o aparecimento 
de outros. (BOSSA, 2007, p. 25) 
Já no ambiente empresarial, a atuação psicopedagogo institucional, está focada 
na área de Recursos Humanos cujo objetivo o melhorar a interação entre superiores e 
subordinados, favorecendo harmonia eles, conforme o pensamento de Bossa (2007, p. 
33): “[...] nas empresas, onde o objetivo seria favorecer a aprendizagem do sujeito 
para uma nova função, auxiliando-o para um desenvolvimento mais afetivo de suas 
atividades”. 
O psicopedagogo institucional, atua nos hospitais atendendo e acompanhando 
pacientes com vinculo e históricos de dificuldade de aprendizagem, para fins de inserção 
na escola, após receberem alta. 
 
2.2. Campo externo remoto – Análise Imagética 
A análise da temática do filme “Arthur e o Infinito”, trata de um drama vivido 
pelo casal César e Marina, que tem dois filhos, Sofia, de 10 anos e Arthur, de 6 
anos. O drama da família tem início quando Arthur é diagnosticado com autismo. O 
filme retrata a rotina de uma família que precisa conviver e traçar caminhos 
norteadores para propiciar um convívio saudável no seio familiar e preparar o 
menino para o convívio e interação na sociedade. Isso modifica totalmente a rotina 
da família, em especial nas emoções da mãe, que precisa agir com prudência, 
clareza e acima de tudo ter um controle emocional, sem jamais perder o controle e 
entrar em desespero. 
O filme tem cunho social e se passa no ambiente urbano, caracterizado no 
convívio residencial familiar e práticas interativas no espaço físico externo urbano. 
O roteiro do filme tem a temática central o autismo, é um filme da vida real, o 
qual a meu ver busca provocar um olhar diferenciado, sensibilizando a sociedade 
para a gravidade do problema. A narrativa é continuada e os fatos são 
8 
 
desencadeados numa sequência lógica e autônoma, retratando os fatos 
simultâneos e na mesma temporalidade. 
Os acontecimentos ocorrem especificamente no convívio familiar residencial, 
com pequenas fugas ao parque e o consultório médico. O cenário é destacado pela 
movimentos do menino Arthur nos cômodos da residência, suas interações no 
espaço físico e com os brinquedos. 
O autismo se apresenta como um drama de difícil superação, exigindo 
mudanças comportamental e rotineira de uma família. O espaço cultural tem 
fundamental importância para essa superação, na qual é exigido entre outras 
coisas, a sensibilidade e conscientização da comunidade no trato dessa questão. 
Embora haja grande momentos de angústia família, em especial da mãe, os 
personagens apresentam atitudes de calma e serenidade, mais deixam uma 
sensação de incapacidade, que parece deixar a família sem chão. 
A melhor impressão do filme está relacionada a resposta do médico, que tem 
visão holística, não considerando Arthur, como um doente, e sim uma criança 
diferente. 
Nos aspectos da formação acadêmica podemos entender que o filme nos faz 
refletir sobre as possibilidades de lúdicas de intervenção psicopedagoga no trato 
com crianças diagnosticadas transtorno Espectro Autista (TEA). No qual o 
profissional poderá adotar estratégias e metodologias voltadas para o 
desenvolvimento psicológico, cognitivos e afetivos estimulando a criança a prática 
de interação social no ambiente escolar. 
 
1. FICHA TÉCNICA DO DOCUMENTÁRIO/FILME 
Documentário: 
 Arhur e o Infinito 
Título Original: 
 Arhur e o Infinito: um olhar sobre o autismo 
Ano: 
 2012 
País: 
Brasil 
Idioma: 
Português 
Duração: 
36:35 minutos 
Gênero: 
 Drama 
Cor: 
Colorido 
Idade recomendada: 
Livre 
Palavras-chave: 
 Autismo. Família. Emoções e sentimentos 
9 
 
Direção: 
 Julia Rufino 
Produção: 
Academia Internacional de Cinema 
Elenco Principal: 
 Maria Tuca Fanchin, Roberto Skora, Erich Schon e Giovana Fonseca 
Informações de Produção
1
: 
O roteiro do filme foi escrito com base em pesquisas em materiais disponíveis na internet, 
livros e em informações de pais com filhos autistas. A autora do filme iniciou a escrever o 
roteiro no mês outubro de 2011. A primeira versão do filme foi aprovada por uma banca 
na Academia Internacional de Cinema e ganhou premio no valor de R$ 3.000,00. A 
autora do roteiro, Julia Rufino Garcia, melhorou o roteiro e buscou apoio para arrecadar 
recursos para produzir o filme. Assim, 96 pessoas fizeram doação de um montante de R$ 
25.610,00, possibilitando a produção do filme, que contou ainda com descontos e o 
fornecimento de equipamentos a custo zero. 
Restrições: 
 O filme não tem restrições 
Sinopse: 
 Arthur e o Infinito conta a história de uma família e seus conflitos, ao ter o filho mais 
novo, Arthur, de seis anos, diagnosticado como autista. Marina, sua mãe, assume a 
responsabilidade de dedicar todo o seu tempo para o filho e buscar caminhos para 
compreender melhor seu mundo, mostrando a realidade das emoções e sentimentos da 
família. 
 
Conteúdos Explícitos
2
: 
A angústia de uma família convivendo 
com uma criança diferente, portadora 
de Autismo. 
 
Conteúdos Implícitos
3
: 
As pessoas autistas são diferentes, mas não 
vivem isolados, em um mundo próprio somente 
deles. Eles se comunicam, mas é preciso 
descobrir as formas de se comunicar com 
eles. A dificuldade que eles tem na linguagem 
e pode ser superada, por afeto e carinho, pois, 
eles não são frios. 
Interdisciplinaridade com outras áreas
4
: 
A interdisciplinaridade a nossa ver se relaciona com Educação Física, Ciências, Psicologia, 
Matemática e Português. 
Observações: 
As pessoas precisam ter a sensibilidade e a consciência de que as pessoas diferentes 
são seres que necessitam da nossa total e adaptação as necessidades deles. Entender 
as necessidades deles é o caminho para que eles possam ser inseridos na sociedade. 
 
Textos compilados e modificadas pelo autor 
FONTE: Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=33Fv3_0s0rE#:~:text=Arthur%20e%20o%20Infinito%20conta,sei
s%20anos%2C%20diagnosticado%20como%20autista>. Acesso em: 20 out. 2020 
 
 
1
 Informações de produção: são informações como locações, custos de produção, adaptações de 
livros, entre outras e que possibilitam ao professor contextualizar o uso da obra. Essas informações 
também podem estabelecer ações interdisciplinares com outras áreas; 
2
 Conteúdos explícitos:são aqueles conteúdos que a narrativa apresenta de forma clara e direta, ou 
seja, que o aluno identifica sem dificuldades. Podem representar um desdobramento do Assunto; 
3
 Conteúdos implícitos: são aqueles que de alguma forma podem ser subentendidos na narrativa. 
Não ocupam uma cena principal, porém fazem parte, implicitamente, da história. Podem surgir em 
diálogos, ações, figurinos, cenários, músicas ou outras formas. 
4
 Interdisciplinaridade com outras áreas: relaciona as áreas que podem estabelecer diálogos com 
a área principal. A interdisciplinaridade ocorre ou, pode ser proposta, a partir da área de formação do 
professor que propõe a utilização do documentário. 
https://www.youtube.com/watch?v=33Fv3_0s0rE#:~:text=Arthur%20e%20o%20Infinito%20conta,seis%20anos%2C%20diagnosticado%20como%20autista
https://www.youtube.com/watch?v=33Fv3_0s0rE#:~:text=Arthur%20e%20o%20Infinito%20conta,seis%20anos%2C%20diagnosticado%20como%20autista
10 
 
2.3. Material: criação e reflexão 
Em função da Pandemia da Covid-19, o presente estudo foi realizado de 
forma teórica não sendo aplicado na prática. 
Nesse contexto, ilustramos com algumas brincadeiras extraídas de diversos 
sites da internet, conforme figuras abaixo: 
 
Figura 1 - Irmãos de autistas também podem ter dificuldade motora (Foto: Thinkstock) 
FONTE: Disponível em: <https://revistacrescer.globo.com/Curiosidades/noticia/2018/11/nova-
descoberta-irmaos-de-autistas-tambem-podem-ter-problemas-com-tarefas-motoras.html>. Acesso 
em: 25 out. 2020 
 
Figura 2 – brincadeira para aluno autista para ajudar no desenvolvimento da criança 
FONTE: Disponível em: < https://www.altoastral.com.br/ensinar-ingles-criancas-autismo/>. Acesso 
em: 25 out. 2020 
11 
 
 
Figura 3 – Atividade de Portugês para aluno com autismo 
FONTE: Disponível em: <https://superafarma.com.br/atividades-para-criancas-autistas-dicas-para-
melhorar-o-desenvolvimento/>. Acesso em: 25 out. 2020 
 
Figura 4 – Atividade de matemática para aluno com autismo 
FONTE: Disponível em: 
<https://leiturinha.com.br/blog/10-atividades-para-ensinar-matematica/>. Acesso em: 25 out. 2020 
 
 
Figura 5 – Atividade de Educação física para aluno com autismo 
FONTE: Disponível em: 
< https://www.cref12.org.br/2019/02/07/professor-desenvolve-projeto-com-criancas-e-jovens-com-
autismo/>. Acesso em: 25 out. 2020 
https://superafarma.com.br/atividades-para-criancas-autistas-dicas-para-melhorar-o-desenvolvimento/
https://superafarma.com.br/atividades-para-criancas-autistas-dicas-para-melhorar-o-desenvolvimento/
https://leiturinha.com.br/blog/10-atividades-para-ensinar-matematica/
12 
 
2.4. Práxis do campo e as teorias – Práxis 
 
A Psicopedagogia é definida no meio acadêmico pela atuação profissional 
dentro da área de investigação relacionada a criança no período 
escolar/aprendizagem. A atuação da psicopedagogia envolve quatro pilares 
fundamentais que são: aspectos psicológicos, a pedagogia, o cognitivo e afetivo. 
Conforme Campagnolo e Marquezan (2019, p. 342), a profissão de 
Psicopedagogia é uma: 
[...] profissão que tende a ser bastante abrangente, pois é capaz de atuar 
em espaços escolares e não escolares – como clínicas, hospitais, assim 
como com diferentes personagens humanos. Sabe-se que ela surge da 
necessidade de se desenvolver estudos dentro do campo da aprendizagem. 
Isso porque estamos vivenciando, nas últimas décadas, a universalização 
da educação básica, e é nesse ambiente que se percebe com mais 
facilidade quando as crianças apresentam algum tipo de dificuldade no 
aprender algo novo. (CAMPAGNOLO; MARQUEZAN, 2019, p. 342) 
Nesse contexto, o trabalho do psicopedagogo deve ser especifico e 
primordialmente investigativo, permitindo que profissional obtenha a expertise para 
criar e desenvolver especialidades para alcançar o propósito, a aprendizagem. 
O psicopedagogo também precisa ter a percepção do processo e da dinâmica 
de aprendizagem. Assim, Campagnolo e Marquezan (2019, p. 342) apud Bossa 
(2007, p. 345-346), afirmam que: 
Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo 
aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, 
favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de 
acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, 
realizando processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o 
psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de 
planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, 
fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam 
repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades 
individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem. 
Assim a psicopedagogia precisa estar estruturada no contexto da 
aprendizagem do ser humano considerando sua evolução, as patologias e a 
influência social, incluindo a família, a escola e a sociedade durante todo o ciclo de 
seu desenvolvimento. 
Então o psicopedagogo passa por: “diferentes atores escolares com um olhar 
sensível às possíveis inquietações que tendem a dificultar a aprendizagem da 
criança. Dessa forma, é preciso, na categoria a seguir, dar um enfoque naquele que 
13 
 
sente e vivencia na pele a dificuldade de aprendizagem, que é o aluno”. 
(CAMPAGNOLO; MARQUEZAN, 2019, p. 346) 
Nessa vereda, Bossa (1994, p. 51), discorre: 
Para o Psicopedagogo, aprender é um processo que implica pôr em ações 
diferentes sistemas que intervêm em todo o sujeito: a rede de relações e 
códigos culturais e de linguagem que, desde antes do nascimento, têm 
lugar em cada ser humano à medida que ele se incorpora a sociedade. 
As constantes mudanças que ocorrem na sociedade, bem como, a 
banalização da comunicação, o meio digital em constante evolução, as inovações no 
campo político, economia e os desequilíbrios no seio familiar, isso tudo obriga o 
professor inovar e fazer de seus conteúdos habituais e das disciplinas, instrumentos 
que qualificam para a vida, como também estimulam capacidade e competências, 
com a finalidade de propiciar a estimulação das inteligências de seus alunos 
(ANTUNES, 2002, p.47). 
No processo de ensino aprendizagem é necessário a interação entre 
psicopedagogo e o professor, conforme afirmam, Campagnolo e Marquezan (2019, 
p. 347): 
No momento em que psicopedagogo e professor entendem que a 
alfabetização é o primeiro processo complexo escolar, em que, 
provavelmente, será possível visualizar entre os pares os diferentes tempos 
e condições de aprender, é pertinente o trabalho interdisciplinar. 
Pensando na importância dessa relação, a terceira categoria tem como 
principal ator da pesquisa o professor. Como primeiro artigo a ser 
apresentado, torna-se importante reforçar a ideia de uma boa relação entre 
o psicopedagogo e o professor. Diante disso, o artigo fez uma crítica em 
relação aos relatórios psicopedagógicos e a sua utilidade frente ao trabalho 
diário do professor com alunos com diagnóstico de deficiência mental. 
Também se torna necessário que tanto a participação dos familiares como 
também dos profissionais da educação que a criação e o desenvolvimento de 
atividades que possam estimular a criatividade da criança autista, isso tudo de forma 
planejada considerando os estímulos na obtenção das habilidades sociais para 
dessa forma fazer com que todas as áreas se ativem. (LEMOS; SALOMÃO; 
RAMOS, 2014, p. 118-119) 
Portanto, os profissionais de psicopedagogia têm a árdua missão, porém, 
louvável de trabalhar a socialização dos todos os conhecimentos disponíveis, além 
de trabalhar o incentivo do desenvolvimento cognitivo da criança com autismo ou 
outra necessidade especial, ajudando na construção da pessoa para viver na 
sociedade. 
14 
 
Entre os problemas cognitivos que carecem do acompanhamento de 
profissional de psicopedagogia, temos o Autismo, que o objeto do nosso estudo. 
O autismo é caracterizado por uma série de desordens de alta complexidadeno sistema neurológico, que podem acontecer ainda no ventre materno, no momento 
do nascimento ou ainda, logo depois do nascimento. Estudos apontam que o 
autismo tem uma proporção de um caso para cada 68 crianças. O autismo 
normalmente apresenta transtornos persistentes na comunicação, dificuldade de 
socialização e interação, com padrões comportamentais restritos e repetitivos. 
Mello (2007, p. 16) define Autismo como uma: “síndrome definida por 
alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos 
de idade, e que se caracteriza sempre por desvios qualitativos na comunicação, na 
interação social e no uso da imaginação”. 
Para Consenza e Guerra (2011, p. 113), o Autismo pode ser definido como 
um: 
[...] transtorno neurobiológico do desenvolvimento que tem uma origem 
genética poligênica que pode afetar muitos órgãos, mas com predomínio da 
alteração do funcionamento do sistema nervoso central, especialmente, 
estruturas como o córtex cerebral, o cerebelo e áreas do sistema límbico. 
[...] é caracterizado por anormalidades no comportamento, envolvendo a 
interação social, a linguagem e a cognição, com retardo mental em 70% dos 
casos e convulsões em 30% deles. O diagnóstico é clínico, feito pela 
observação do comportamento (CONSENZA; GUERRA, 2011, p. 133). 
O autismo pode apresentar características distintas, podendo em alguns 
casos, serem visíveis de fácil identificação, como também algumas que sãos 
imperceptíveis. De modo geral, os sintomas perceptíveis apresentados são: 
dificuldades da fala; isolamento, não se apegam relacionamentos interpessoais ou 
escolhem apenas pessoas para interação; tem muita dificuldades de leitura e escrita, 
porém, tem facilidade de realizarem cálculos; a comunicação se dá através de 
gestos, não há fala; há caso de crises de risos e até ataques eufóricos. 
Para o diagnóstico do Autismo, Mello (2007, p. 72), entende que: 
Usa as pessoas como ferramenta, resiste à mudança de rotina, não se 
mistura com outras crianças, não mantém contato visual, age como se fosse 
surdo, resiste ao aprendizado, apresenta apego não apropriado a objetos, 
não demonstra medo de perigos, gira objetos de maneira bizarra e peculiar, 
apresenta risos e movimentos não apropriados, resiste ao contato físico, 
acentuada hiperatividade física, ás vezes é agressivo e destrutivo, 
apresenta modo e comportamento indiferente e arredio. (MELO, 2007, 
p.72). 
15 
 
Desta forma, o desafio educativo de crianças com autismo é muito complexo 
e o aprendizado segundo Nilsson (2004, p.52-53) é diferenciado de uma criança 
autista e a não autista, dentro dos aspectos cognitivos. O autismo apresenta um 
pensamento literal concreto, visual, fragmentado. Ocorre um tipo de estímulo 
sensorial por vez, enquanto que em uma criança não autista ocorre a coordenação 
de todas as modalidades sensoriais. 
Já no dizer de Ferreira e França (2017, p. 510): 
As crianças autistas sentem dificuldade em se adaptar em espaços 
educacionais. Os problemas encontrados são: socialização, organização, 
distração e dificuldade em sequenciar. Levando em consideração à grande 
insuficiência de qualificação profissional para o correto diagnóstico e 
acolhimento à criança autista, as instituições de ensino padece ao receber 
este aluno. 
Desta forma, o ambiente escolar enfrenta o grande desafio para trabalhar com 
como criança autista, em especial relacionada a estratégia e a metodologia, visto 
que o professor precisa trabalhar a adequação especifica do conteúdo de 
alfabetização a ser aplicado a esses alunos. No mesmo sentido, os professores na 
maioria das vezes estão despreparados e com pouco conhecimento não área, o que 
deixa desmotivados e frustrado, todas as vezes que não atingem os objetivos 
proposto. A nosso ver é preciso envolver a família e a escola nos aspectos das 
diferenças e particularidades dos alunos, adaptando estratégias e metodologias, de 
acordo com o diagnóstico e especificidade de cada aluno. 
Diante disso é necessário o desenvolvimento de técnicas para tratar crianças 
com autismo, as quais devem priorizar atividades diárias, que podem ser 
individualizadas ou em equipes quando envolver jogos. 
Devemos procurar o antes possível desenvolver: a autonomia e a 
independência; a comunicação não-verbal; os aspectos sociais como 
imitação, aprender a esperar a vez e jogos em equipe; a flexibilização das 
tendências repetitivas; as habilidades cognitivas e acadêmicas; ao mesmo 
tempo é importante: trabalhar na redução dos problemas de 
comportamento; utilizar tratamento farmacológico se necessário; que a 
família receba orientação e informação; que os professores recebam 
assessoria e apoio necessários. (MELLO, 2007, p.28). 
Nesse norte assevera Nilsson (2004, p. 57) que um erro como é: 
[...] usar a idéia [sic] de um programa diário visual individual, é fazê-la conter 
somente atividades enfadonhas que os alunos já conhecem, sempre 
apresentadas na mesma ordem. Assim a idéia [sic] perde sua função para a 
pessoa envolvida. Temos de pensar no que poderia ser interessante para 
ele, de forma que os conteúdos do dia sejam um acordo entre as coisas que 
julgamos que ele precisa fazer e coisas que ele prefere fazer. 
16 
 
A educação em especial as voltadas para crianças com diversidades 
precisam de sistemas específicos próprios, carece ser dinâmica e funcionais, 
propiciando a abertura interativa e o intercâmbio pertinente de forma constante e 
comum. A interação entre pais e educadores através de vivências lúdicas, 
potencializam o conhecimento dos grupos e melhoram o contexto num todo. 
 Nesse sentido, Vygotsky (1998, p. 142), tem o entendimento que: 
[...] brincar é fonte de desenvolvimento e de aprendizagem, constituindo 
uma atividade que impulsiona o desenvolvimento, pois a criança se 
comporta de forma mais avançada do que na vida cotidiana, exercendo 
papéis e desenvolvendo ações que mobilizam novos conhecimentos, 
habilidades e processos de desenvolvimento e de aprendizagem 
(VIGOTSKY, 1998, p. 81). 
Portanto, o brincar é uma atividade primordial para as crianças, mesmo as 
com diversidades, e promove a interação e estabelece conexões entre as pessoas, 
mesmo de culturas e raças diferentes. Os aspectos construtivos do brincar e que 
tem importância fundamental na formação dos sujeitos é o processo de imaginação 
(VIGOTSKY, 1998, p.142). 
Ao brincar, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual, 
ela normalmente extravasa, o mesmo contém todas as tendências do 
desenvolvimento, sob forma condensada, sendo ele mesmo uma grande fonte de 
desenvolvimento (VIGOTSKY, 1998, p. 139). 
Através da brincadeira, a criança liberta as emoções cognitivas e desenvolve 
capacidade para exercitar suas emoções, adquirindo compreensão de como ela 
pode construir a representação de mundo. Tanto para os alunos com autismo como 
para os alunos “normais”, as diversas brincadeiras possibilitam a construção de 
varias novas possibilidades de agir e ineditamente estimulam arranjos para modificar 
e inovar todos os elementos existentes no ambiente. 
No dizer de Oliveira (2000, p. 164) que brincar são estimuladas as emoções 
do afeto e percepção entre outras: 
Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação, 
memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligados. Ao 
brincar a criança é favorecida com o equilíbrio afetivo contribuindo para o 
processo de apropriação de signos sociais. Cria condições para uma para 
uma transformação significativa da consciência infantil, por exigir das 
crianças formas mais complexas de relacionamento com o mundo 
(OLIVEIRA, 2000, p. 164) 
As brincadeiras, relacionadas aos jogos, tem na atualidade a possibilidade de 
proporcionar o desenvolvimento do aprendizado em áreas especificas, como a 
17 
 
matemática, por exemplo. O jogo é um recurso pedagógico de fundamental 
importância a ser utilizado em crianças com autismo. 
No tocantea utilização do jogo como recurso pedagógico, Vygotsky (1998, p. 
143), afirma: “Na situação de brincadeira, a criança imita papéis exercidos pelos 
alunos e ensaia futuros papéis e valores, levando a criança a desenvolver a 
motivação, as habilidades e as atitudes que serão necessárias para a sua 
participação social”. 
Por sua vez, Piaget (1978, p.123), assevera: “Quando brinca, a criança 
assimila o mundo a sua maneira, em compromisso com a realidade, pois sua 
maneira de interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da 
função que criança lhe atribui”. 
Um dos grandes desafios de envolver a criança autista em brincadeiras é 
envolver e chamar a atenção dela. Portanto, é preciso observar as características 
dos brinquedos, bem como, os materiais que envolvem os brinquedos. 
Entre as características a serem observados nas brincadeiras a ser 
escolhidas para aplicar em crianças autistas, é importante observar se elas incluem: 
possibilidades de movimentação do corpo, par ajudar na regulação sensorial; se ela 
incentiva o contato visual (o autista costuma evitar); se existe interação direta entre a 
criança e o adulto para auxiliar a criação de vínculo entre eles; se ela estimula a 
imitação oral e gestual; se a brincadeira possibilita a criança autista mover os 
músculos do rosto; se a criança tem na brincadeira contato físico e consciência 
corporal; se a brincadeira trabalha o ensino e controle das emoções; se estimula a 
novas descobertas das possibilidades dos sentidos, como olfato, paladar, tato, visão 
e audição. 
O professor precisa observar se na hora da brincadeira, qual brincadeira a 
criança autista demonstra maior afinidade e interesse. A criança autista jamais deve 
ser forçada a realizar algo que eles não gostam, visto que a sensibilidade deles é 
apurada, e suas dificuldades são diferentes de um para outro. 
Como bem já comentado as brincadeiras que propiciam movimentos do 
corpo, são simples de fácil aplicabilidade. Muitos especialistas sugerem a conhecida 
“serra, serra, serrador”. Essa brincadeira propicia o contato visual, além de 
possibilitar a regulação sensorial. 
As brincadeiras como bambolê, ajudam no desenvolvimento cinestésico, 
despertam os aspectos cognitivos, promovem a interação, propiciam a criatividade e 
18 
 
os movimentos do corpo, auxiliam a criança a apreender se equilibrar, além dos 
aspectos da diversão que a brincadeira promove: 
As crianças podem imitar uma variedade de ações que vão muito além dos 
limites das suas próprias capacidades. Numa atividade coletiva ou sob a 
orientação de adultos, usando a imitação, as crianças são capazes de fazer 
muito mais coisas. Esse fato, que parece ter pouco significado em si 
mesmo, é de fundamental importância na medida em que demanda uma 
alteração radical de toda doutrina que trata da relação entre aprendizado e 
desenvolvimento em crianças. (VIGOTSKI, 1998, p. 115-116). 
A música também faz muito bem as crianças autistas, ou seja, cantar músicas 
que agradam a crianças enquanto ensina as tarefas do dia a dia, como: escovação 
dos dentes, na hora do banho, higienização das mãos, quando das refeições, entre 
outros. 
O psicopedagogo com atuação no ambiente escolar precisa atuar no sentido 
de pesquisar e: “auxiliar e apresentar um parâmetro de questões relevantes e 
necessárias para a educação. É possível conhecer o ambiente de trabalho, as 
dificuldades encontradas e a busca por resultados que possam auxiliar nessa 
questão”. (CAMPAGNOLO; MARQUEZAN, 2019, p. 348) 
Campagnolo e Marquezan (2019, p. 348), complementam: “É importante ao 
psicopedagogo perceber, de forma mais específica, quais as maiores dificuldades 
recorrentes nas escolas, para que seja possível propor ações direcionadas”. 
Desta forma, fica claro que a educação inclusiva é caminho sem volta. 
Carecendo de políticas sociais púbicas que tratem da adequação do ambiente 
escolar, com profissionais capacitados e conscientes de seu propósito que é atender 
os alunos com necessidades especiais com dignidade, para inserir não somente no 
ambiente escolar, mas formar o cidadão para conviver no ambiente laboral e na 
sociedade. 
No ambiente escolar, cabe ao professor assumir compromisso de utilizar 
técnicas e estratégias para que o aprendizado do aluno autista obtenha o êxito 
esperado, bem como, ele possa desenvolver as atividades de forma qualificativa. 
Assim, o professor carece ir além do domínio e conhecimento da disciplina que 
leciona, ele precisa estar qualificado no entendimento de assuntos em áreas sociais, 
políticas, econômicas, culturais entre outros conhecimentos, como do ambiente em 
que a criança está inserida. 
Portanto, a necessidade de inclusão no ensino regular de alunos “especiais”, 
mesmo sendo um problema atual, os processos de mudanças carecem de estudo 
19 
 
aprofundado e constantes adequações, e de práticas novas pedagógicas que 
possam atender as diversidades dos alunos. 
Nesse sentido, as escolas precisam desenvolver testes para entender e 
explicar as diferenças nos rendimentos dos alunos com diversidades em relação aos 
demais alunos. Isso deve ocorrer de forma diferenciada e atender todos os graus de 
escolaridade. Com a aquisição desse conhecimento científico é possível nortear a 
ação de todos os profissionais da educação, e não tão somente dos 
psicopedagogos. 
Partindo da primícias da necessidade entender e caracterizar as ações 
terapêuticas, em crianças com Autismo e que vem onde apresentando sintomas de 
dificuldades de aprendizagem. 
O objetivo do tratamento psicopedagógico é o desaparecimento do sintoma 
e a possibilidade do sujeito aprender normalmente em condições melhores 
enfatizando a relação que ele possa ter com a aprendizagem, ou seja, que o 
sujeito seja o agente da sua própria aprendizagem e que se aproprie do 
conhecimento. (BOSSA, 2007, p.21). 
Nesse sentido, é importante investir em pesquisas e estudos educacionais 
voltadas a atendimento integral da educação inclusiva. O mundo, em especial a 
Europa, realizou os primeiros estudos no campo educacional da educação inclusiva , 
que após estudados e modificados vem ao longo dos tempos sendo implementadas 
e melhoradas: Assim a Europa saiu na frente, no contexto da educação inclusiva 
que foi seguida pelos EUA e Canadá, e outros países neles incluindo o Brasil: 
Foi principalmente na Europa que os primeiros movimentos pelo 
atendimento aos deficientes, refletindo mudanças na atitude dos grupos 
sociais, se concretizaram em medidas educacionais. Tais medidas 
educacionais foram se expandindo, tendo sido primeiramente levadas para 
os Estados Unidos e Canadá e posteriormente para outros países, inclusive 
o Brasil (MAZZOTA, 2005, p. 17). 
Dentro do contexto legal é importante mencionar que no Brasil, o nossa 
Lei Maior, a Constituição Federal de 1988, destaca que todos os indivíduos 
têm direito à educação. No entanto, os alunos “especiais” não tem um 
atendimento educativo pleno, que ocorre normalmente por descaso dos 
agentes públicos que deixam de investir na educação, em especial na 
capacitação dos professores e nas políticas sociais tanto escola como para 
levar informação pertinentes à família. 
20 
 
A educação inclusiva é um direito de todos as crianças com 
diversidades e a escola por sua vez é a responsável para promovê-la com 
qualidade: 
A escola tem um compromisso com o desenvolvimento dos sujeitos. Nos 
processos inclusivos vinculados a esses princípios, reside uma grande 
preocupação com a construção de materiais e a implementação de 
metodologias de ensino que venham a produzir uma aprendizagem 
individualizada, levando em consideração as necessidades específicas dos 
sujeitos, suas potencialidades e desafios. Porém, grande parte das 
discussões realizadas é centrada nas metodologias de ensino. A inclusão é 
tomada como algo natural, como se ela estivesse, desde sempre, aí no 
mundo (HATTGE; KLAUS, 2014, p. 329). 
No entanto,sabemos que a escola ainda não está adequadamente 
preparada, para atender com qualidade os alunos com Autismo ou outras 
diversidades, assim entendem Frias e Menezes (2008, p. 13), ao afirmarem que: 
O desafio colocado aos professores é grande e que parte significativa 
continua “não preparada” para desenvolver estratégias de ensino 
diversificado, mas, o aluno com necessidades especiais está na escola, 
então cabe a cada um, encarar esse desafio de forma a contribuir para que 
no espaço escolar, aconteçam avanços e transformações, ainda que 
pequenas, mas que possam propiciar o início de uma inclusão escolar 
possível (FRIAS; MENEZES, 2008, p. 13). 
Mesmo assim, a cada ano cresce o número de crianças “especiais” nas 
escolas do Brasil, principalmente públicas, nas quais os recursos são sempre 
escassos. Isso se dá em detrimento do previsto na Constituição Federal e 
também de determinação legal de outras normas vigentes: 
O Estatuto da Criança e do Adolescente (em seu artigo 54, III, de 1990, que 
também afirma que “é dever do Estado assegurar à criança e ao 
adolescente [...] atendimento educacional especializado aos portadores de 
deficiência preferencialmente na rede regular de ensino”), na Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Art. 58, de 1996); e no Decreto-
Lei nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 (ANTUNES, 2008, p. 17). 
Portanto, diante da determinação legal, os problemas de inclusão de 
“especiais” no ambiente escolar, está aos poucos sendo implantado no Brasil. Isso, 
no entanto, ainda, não atende as necessidades de todas as crianças com 
necessidades especiais. Mais ainda é um tema novo e aos poucos vem recebendo 
atenção e tem muito a evoluir. 
Nesse sentido, Mazzota (2005, p. 15), esclarece: 
A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas portadoras de 
deficiência é atitude muito recente em nossa sociedade. Manifestando-se 
através de medidas isoladas, de indivíduos ou grupos, a conquista e o 
reconhecimento de alguns direitos dos portadores de deficiências podem 
21 
 
ser identificados como elementos integrantes de políticas sociais, a partir de 
meados desse século (MAZZOTA, 2005, p. 15). 
Nesse contexto, é preciso deixar para trás, a máxima de que os professores 
se limitam ao ensino exclusivo de disciplinas que fazem parte da grade curricular, 
levando os educandos a adquirir algumas qualificações essenciais para a vida, como 
saber pensar, falar, ouvir, ver, analisar, criticar e principalmente ser capaz de tomar 
decisões (ANTUNES, 2002, p.47). 
Portanto, é fundamental a atividade da psicopedagogia, que não deve ser 
limitada a estudar os problemas psicológicos e neurológicos dos alunos, mas 
também, atuar de forma multidisciplinar e interdisciplinar. O psicopedagogo carece 
ter conhecimento das diversidades de todos os educandos, entendendo suas 
limitações e potencialidades, independente de classe social, raça ou cor. É salutar 
que o psicopedagogo tenha conhecimento profundo em neurociência cognitiva, 
estratégias metodológicas educacionais e comportamental do ser humano, 
objetivando mapear e aplicar diferentes planos de ação no contexto educacional. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A Psicopedagogia tem um papel fundamental no desenvolvimento de pessoas 
com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ou popularmente autismo, seja na área 
clinica como na área institucional. 
O estudo buscou justamente entender a importância e relevância da 
psicopedagogia, no contexto escolar, bem como, as possibilidades de sua aplicação 
na melhoria das estratégias e metodologia para melhorar todo o processo 
relacionado ao ensino-aprendizagem. 
Durante o estudo foi possível compreender que a Psicopedagogia em uma 
área ainda em evolução e está situada entre as áreas da pedagogia e da psicologia, 
o que permite ao psicopedagogo ter uma grande contribuição para incluir 
efetivamente alunos que apresentem problemas de ordem neurológicas, que 
provocam dificuldades de aprendizagem. 
Durante a pesquisa obtivemos a convicção e a confirmação que de o 
profissional de Psicopedagogia é o elo norteador para o professor melhorar as 
estratégias e metodologia para aplicar o conhecimento a criança que apresentam 
dificuldade para aprender, em especial os autistas. Com o diagnostico e plano de 
22 
 
ação formalizado pelo psicopedagogo, o professor, pode aplicar métodos educativos 
de acordo com o perfil e a sensibilidade dos alunos. 
Entendemos durante a pesquisa que o professor pode utilizar durante as 
aulas, métodos de fácil compreensão da criança autista, como: brincadeiras, que 
segundo especialistas é excelente para a interação por ser extremamente divertida e 
melhora a coordenação motora da criança autista. Além disso, a musica, as 
imagens, estimulam a sensibilidade da criança autista, além de propiciar o 
relaxamento para que eles possam assimilar melhor os conteúdos da criança 
autista. 
Outro ponto a destacar está relacionado está relacionado a questão de que a 
criança autista, jamais deve ser obrigada a fazer algo que não goste, então, o 
psicopedagogo, precisa ser um exímio observador, para elaborar um plano de ação, 
conforme a sensibilidade da criação autista. 
Desta forma, o psicopedagogo e o professor precisam trabalhar em sintonia 
para alcançar seu propósito que é além de formar pessoas para viver em sociedade 
é também propiciar a aprendizagem de alunos autista e com outras necessidades 
especiais para viver plenamente em sociedade. 
 
4. REFERÊNCIAS 
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proposta de intervenção. Porto Alegre: Artmed. 179 p. 
 
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FRIAS, Elzabel M. Alberton. MENEZES, Maria Christine Berdusco. Inclusão 
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professor do Ensino Regular. Paraná, 2008. Disponível em: 
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Processos Inclusivos. Revista Educação. Especial, v. 27, n. 49, p. 327-340, 
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24 
 
LEMOS, Emellyne Lima de Medeiros Dias; SALOMAO, Nádia Maria 
Ribeiro; RAMOS, Cibele Shírley Agripino. Inclusão de crianças autistas: um estudo 
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Especial [online]. v. 20, n. 1, Marília, jan./Mar, 2014, p.117-130. Disponível em: 
<https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
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MAZZOTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: história e políticas 
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MELLO, Ana Maria S. Ros de. Autismo: guia prático. 5 ed. São Paulo: AMA. Brasília: 
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NILSSON, Inger. Introdução a educação especial para pessoas com transtornos de 
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atuais de Inteligência, 2004. Disponível em: < 
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Koogan, 1978. 
 
SCHWARTZMAN, Salomão José. Autismo Infantil. Brasília, Corde, 1994. 
 
SZABO, Cleuza. Autismo um Mundo Estranho. São Paulo: Edicon, 1999. 
 
VIGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação social da mente. 6ª ed. São Paulo, SP. 
Martins Fontes Editora LTDA, 1998. 
 
5. APÊNDICES 
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO INICIAÇÃO CIENTIFICA 
 
1.IDENTIFICAÇÃO 
Aluna: Adenilza de Fátima Buttner Pilantil Lins 
Linha de Pesquisa: Ensino Médio Iniciação Cientifica 
Tema: Intervenções da psicopedagogia em casos de autismo 
 
2.EMENTA 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382014000100009
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382014000100009
25 
 
O presente projeto decorre da criação da linha de pesquisa “Intersecções: língua, 
cultura e história e tecnologias”. A proposta encontra motivação no contexto 
educacional contemporâneo, que incentiva o diálogo entre as disciplinas. A partir de 
tal cenário, congregam-se pesquisadores das áreas de Letras, História e Educação 
interessados nas reflexões sobre as diversas sociedades no tempo, suas culturas, 
linguagens e formas de expressão. A partir desses aspectos, visa-se o estudo das 
mais variadas formas de difusão relacionadas aos conhecimentos histórico, 
linguístico e literário, em meios impressos e/ou eletrônicos, sobretudo os veiculados 
em ambientes educativos em sentido lato. 
 
3.OBJETIVOS 
Entender as dificuldades de aprendizagem da pessoa Autismo. 
Analisar a psicopedagogia no contexto educacional dos alunos com autismo. 
Avaliar as possibilidades de interação de autistas com as outras crianças no 
ambiente escolar e na vida cotidiana. 
 
4. LIVROS OU TEXTOS QUE DEVEM SER DISCUTIDOS 
 
ASSUMPÇÃO, Francisco Batista Júnior, SCHWARTZMAN, José Salomão. Autismo 
Infantil. São Paulo: Memnon, 1995 
 
BATISTA, Cláudio Roberto; ROSA, Cleonice. Autismo e educação: reflexões e 
proposta de intervenção. Porto Alegre: Artmed. 179 p. 
 
BRITO; Maria Cláudia Brito. Transtornos do espectro do autismo e educação 
inclusiva: análise de atitudes sociais de professores e alunos frente à inclusão. In; 
Revista Educação Especial, v. 30 n. 59, set./out. 2017. Disponível em: 
<https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/28086/pdf>. Acesso em: 05 
out. 2020 
 
DIAS, Nádia dos Santos. Autismo: estratégias de intervenção no desafio da inclusão 
no âmbito escolar, na perspectiva da análise do comportamento. In: Psicologia.pt, 
2017. Disponível em: <www.psicologia.pt.>. Acesso em: 05 out. 2020 
 
FACION, José Raimundo. Transtornos do desenvolvimento e do 
comportamento. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2013. 133 p. 
 
FARREL, Michael. Dificuldades de comunicação e autismo: estratégias 
educacionais e necessidades especiais: guia do professor. Porto Alegre: Artmed, 
2008, 120 p. 
 
26 
 
PENNINGTON, Bruce F. Diagnóstico de distúrbios de aprendizagem: um 
referencial neuropsicológico. São Paulo: Pioneira, 1997. 229 p. 
 
RODRIGUES, Simone Xanthopulo; DUARTE, Olga Maria Souza; ARAGÃO, Maria 
Denice Toleto. O autismo numa abordagem psicopedagógica. 2004. Monografia 
(Especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional) IBPEX. 
 
SZABO, Cleuza. Autismo um Mundo Estranho. São Paulo: Edicon, 1999. 
 
SCHWARTZMAN, Salomão José. Autismo Infantil. Brasília, Corde, 1994. 
 
 
5.DESENVOLVIMENTO DE UM DOS TEXTOS DE DISCUSSÃO 
A psicopedagogia atua nos casos autismo buscando intervir para potencializar o 
aprendizado. Num primeiro momento se buscará compreender as principais 
dificuldades de aprendizado de alunos com Autismo. Já em seguida o estudo será 
aprofundado no contexto educacional e nas possibilidades de interação de autistas 
com as outras crianças no ambiente escolar e na vida cotidiana 
Carga Horária Atividades 
1º Momento 2 h Estudo dos conteúdos escolhidos, buscando 
subsídios para fundamentação e atendimento dos 
objetivos propostos, bem como, obter resposta ao 
questionamento das intervenções da psicopedagogia 
nos casos de autismo no ambiente escolar. 
2º Momento 2 h Leitura do artigo: Autismo: estratégias de intervenção 
no desafio da inclusão no âmbito escolar, na 
perspectiva da análise do comportamento. 
3º Momento 2 h Leitura do livro: Dificuldades de comunicação e 
autismo: estratégias educacionais e necessidades 
especiais 
4º Momento 2 h Revisão dos conteúdos e leituras complementares. 
 
6.RECURSOS 
Digitação de textos, livros físicos e online, notebook, tablet, caneta e papel. 
 
7. REFERÊNCIAS 
ASSUMPÇÃO, Francisco Batista Júnior, SCHWARTZMAN, José Salomão. Autismo 
Infantil. São Paulo: Memnon, 1995 
 
BATISTA, Cláudio Roberto; ROSA, Cleonice. Autismo e educação: reflexões e 
proposta de intervenção. Porto Alegre: Artmed. 179 p. 
 
27 
 
BRITO; Maria Cláudia Brito. Transtornos do espectro do autismo e educação 
inclusiva: análise de atitudes sociais de professores e alunos frente à inclusão. In; 
Revista Educação Especial, v. 30 n. 59, set./out. 2017. Disponível em: 
<https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/28086/pdf>. Acesso em: 05 
out. 2020 
 
DIAS, Nádia dos Santos. Autismo: estratégias de intervenção no desafio da inclusão 
no âmbito escolar, na perspectiva da análise do comportamento. In: Psicologia.pt, 
2017. Disponível em: <www.psicologia.pt.>. Acesso em: 05 out. 2020 
 
FACION, José Raimundo. Transtornos do desenvolvimento e do 
comportamento. 1. ed. Curitiba: Intersaberes, 2013. 133 p. 
 
FARREL, Michael. Dificuldades de comunicação e autismo: estratégias 
educacionais e necessidades especiais: guia do professor. Porto Alegre: Artmed, 
2008, 120 p. 
 
PENNINGTON, Bruce F. Diagnóstico de distúrbios deaprendizagem: um 
referencial neuropsicológico. São Paulo: Pioneira, 1997. 229 p. 
 
RODRIGUES, Simone Xanthopulo; DUARTE, Olga Maria Souza; ARAGÃO, Maria 
Denice Toleto. O autismo numa abordagem psicopedagógica. 2004. Monografia 
(Especialização em Psicopedagogia Clinica e Institucional) IBPEX. 
 
SZABO, Cleuza. Autismo um Mundo Estranho. São Paulo: Edicon, 1999. 
 
SCHWARTZMAN, Salomão José. Autismo Infantil. Brasília, Corde, 1994. 
 
 
6. ANEXOS 
 Planos de ação para aplicação em alunos com Autismo extraídos da 
Internet: 
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FONTE: Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/774126623418206121/>. Acesso em: 29 out 
2020 
 
 
https://br.pinterest.com/pin/774126623418206121/
29 
 
 
 
FONTE: Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/7741266234182 
https://slideplayer.com.br/slide/1770278/9/images/6/Imita+com+objectos+sonoros+Imita+movimentos
+globais+Repete+d%C3%ADgitos.jpg/>. Acesso em: 29 out 2020 
https://br.pinterest.com/pin/774126623418206121/
https://br.pinterest.com/pin/774126623418206121/
https://br.pinterest.com/pin/774126623418206121/
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FONTE: Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/7741266234182 
https://slideplayer.com.br/slide/1770278/9/images/6/Imita+com+objectos+sonoros+Imita+movimentos
+globais+Repete+d%C3%ADgitos.jpg/>. Acesso em: 29 out 2020 
 
 
FONTE: Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/7741266234182 
https://slideplayer.com.br/slide/1770278/9/images/6/Imita+com+objectos+sonoros+Imita+movimentos
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https://br.pinterest.com/pin/774126623418206121/
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