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Psicologia fenomenológica QUESTIONÁRIO III

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PERGUNTA: Evangelista (2015) apresenta a Daseinsanalyse, de Medard Boss, como uma nova ciência da saúde humana, que conjuga aspectos da Psicanálise de Freud com a filosofia de Martin Heidegger. Por meio dessa articulação, Boss entra na discussão da “Psicossomática”, disciplina que explica a relação entre o “psíquico” e o “somático”. Considerando essa disciplina, é correto afirmar:
I – Quanto à Psicanálise e Freud, Boss é crítico somente da Metapsicologia, isto é, o modelo hipotético que explica o funcionamento mental. A prática investigativa de sentido formulada por Freud – a psicoterapia – é seguida por ele, mas fundamentada na fenomenologia existencial de Heidegger.
II – Boss é crítico da Psicossomática psicanalítica, pois, para a Daseinsanalyse, as causas dos sintomas psicossomáticos devem ser buscadas nos sentimentos de culpa e angústia do Dasein. 
III – Na Daseinsanalyse, o termo “Psicossomática” é inadequado, pois a existência é um todo, psique e corpo, não divisível.
IV – A Daseinsanalyse não compreende as histerias de conversão como manifestação corpórea de mecanismos psíquicos. Tratam-se, outrossim, de modos de realizar, sem assumi-las clara e abertamente, determinadas possibilidades existenciais.
Estão corretas somente:
RESPOSTA: I, III e IV
PERGUNTA: Para Pompéia (2011), a terapia daseinsanalítica se diferencia das outras práticas psicológicas pelo fundamento e postura do terapeuta. Sobre o trabalho do terapeuta para a Daseinsanalyse, assinale a alternativa correta: 
I – Ao receber o paciente, o terapeuta daseinsanalista compreende as razões pelas quais ele foi procurado, portanto deve oferecer exatamente o que o paciente solicita naquele momento. 
II – O terapeuta daseinsanalista deve ter o compromisso de percorrer com o paciente um caminho em que se aproximarão, juntos, da história vivida por ele e de seus modos de ser consigo mesmo e com os outros.
III – Na medida em que o daseinsanalista pode oferecer ao paciente uma parceria pela busca da verdade de sua história, que reúne sua realidade, sonhos e conquistas.
RESPOSTA: Apenas II e III estão corretas
PERGUNTA: Alvina perdeu seu filho há dez anos. Ele era usuário de drogas, vindo a falecer, segundo ela, em decorrência do uso de crack. Na sessão ela relata que ele a fez sofrer muito, passando noites desaparecido. Mas, quando o reencontrava, não conseguia brigar com ele por causa de “amor de mãe”. Chora muito dizendo que não sabe em que errou. Faz acompanhamento com psiquiatras há bastante tempo, sendo medicada com antidepressivos, mas isso não faz com que suma sua vontade de “ir ficar com ele”. Diz que nunca pensou em se matar, pois é religiosa, mas sente muitas saudades de seu filho e quer voltar a cuidar dele. Também relata sofrer com dores de cabeça fortes e dores na coluna, que a impedem de trabalhar. Vive de aposentadoria por invalidez. Pede ao psicólogo que a ajude a não se sentir mais assim, pois não suporta tanto sofrimento.
Considerando esse relato, indique a alternativa incorreta sobre compreensão fenomenológico-existencial do sofrimento psicológico de Alvina.
RESPOSTA: Alvina repete comportamentos que a tornam pouco eficaz nos relacionamentos sociais. A ausência de uma rede de apoio e de estímulos positivos gera empobrecimento de sua existência.
PERGUNTA: A psicoterapia de orientação fenomenológica propõe para o terapeuta um modo próprio, uma postura no encontro com o cliente, que configura um fazer terapêutico peculiar. Assinale a alternativa correta no que se refere à abordagem fenomenológica em psicoterapia:
I – O terapeuta inicia a sessão levando consigo um arcabouço teórico explicativo, uma teoria de psicologia que, de antemão, oferece-lhe respostas para os fenômenos.
II – Trabalhar com a orientação fenomenológica implica ir direto ao fenômeno, buscar o significado único que se apresenta naquele caso em particular, que pode inclusive contrariar as teorias propostas pela Psicologia.
III – O terapeuta não ignora as teorias, pelo contrário, somente reconhecendo-as é capaz de manter o pensamento aberto diante do fenômeno. O referencial básico do pensar fenomenológico está ancorado nos pressupostos de Heidegger acerca do existente.
RESPOSTA: II e III são verdadeiras.
PERGUNTA:Em artigo sobre psicoterapia fenomenológico-existencial infantil, Feijoo (2011, p.189) afirma: 
"Em síntese, a clínica psicológica infantil com fundamentos existenciais requer primeiramente uma postura fenomenológica [...] Em segundo lugar, cabe dizer que liberdade e responsabilidade na perspectiva existencial dizem respeito ao caráter de indeterminação da existência e ao fato de que, qualquer que seja a etapa da vida, cada um tem de cuidar de sua existência. [...] E, por fim, para pensar em uma clínica fenomenológico-existencial infantil, é preciso partir da ideia de que desde o início a criança é este ente que, por se constituir pela indeterminação, exposto, jogado, lançado para fora dele, livre de determinações, é marcada pelo caráter de poder ser e ter de ser" (FEIJOO, A. M. L. C. A clínica psicológica infantil em uma perspectiva existencial. Rev. Abordagem Gestalt. [online]. 2011, v. 17, n. 2, p. 185-192.
Considerando a fenomenologia existencial como fundamento de psicoterapia infantil está correto afirmar:
I – A postura fenomenológica indicada pela autora exige a suspensão de concepções apriorísticas sobre o desenvolvimento infantil. Assim, o psicoterapeuta daseinsanalítico não pode comparar o comportamento da criança observado em sessão clínica com o “esperado” para essa fase do desenvolvimento.
II – Os comportamentos da criança em sessão devem ser compreendidos à luz de seu sentido, isto é, quais são os nexos significativos e as motivações do comportamento.
III – Sendo toda criança indeterminada, torna-se necessário que o psicoterapeuta prepare atividades, jogos e situações para propor a ela a fim de explorar como lida com responsabilidade e liberdade existenciais.
Estão corretas somente:
RESPOSTA: I e II.
PERGUNTA: Segundo a daseinsanalista Ida Cardinalli, “O método fenomenológico heideggeriano exige o passo de volta para trás do fenômeno, no sentido vulgar, para o âmbito em que o fenômeno é, antes, aquilo que se oculta” ( Daseinsanalyse e Esquizofrenia. 2004. p. 62). Assim a autora retoma a ideia de fenômeno, que constitui a busca metodológica da fenomenologia. Podemos dizer que, no contexto daseinsanalítico, a definição de fenômeno:
I – Indica explicitar os fundamentos do modo de ser do homem.
II – Indica não ver o homem como objeto da natureza, possível de estudo e mensuração igual aos demais objetos da natureza.
III – Indica que o método não pode visar determinação causal, mensurabilidade, objetificação.
IV – Indica que deve ser precisa e conseguir determinar suas conclusões baseadas em uma estrutura teórica bem-definida.
V – Indica conseguir qualificar e classificar os fenômenos estudados, sem deixar a subjetividade alheia atrapalhar.
Estão corretas:
RESPOSTA: I, II e III.
PERGUNTA: Leia a descrição de um caso e assinale o item que está de acordo com as atitudes do terapeuta na abordagem fenomenológico-existencial:
Marta chega à terapia falando de modo intensivo, sem se deter em nenhum tema específico de sua vida. Lamenta-se de tudo que deixou passar, das escolhas das quais se arrepende. É como se descrevesse um relatório médico de sua vida, com ênfase no passado, principalmente em sua infância e nas relações familiares. Lamenta-se de que sua mãe não lhe dava afeto e que seu pai trabalhava excessivamente, não tendo tempo para ela. Marta parece nutrir um grande ressentimento por seus pais, pelo que eles não foram. Espera que o terapeuta lhe diga o que fazer, como sair da sensação de paralisia e medo que a toma no presente; também anseia que o terapeuta elimine seus sintomas de fobia e taquicardia, que a impedem de sair de sua casa nos últimos dois anos.
São atitudes correspondentes ao psicólogo daseinsanalista, exceto (assinale a incorreta):
RESPOSTA: O terapeuta remeterá os sintomas apresentados por Marta a conflitos inconscientesligados a sua relação com seus pais na infância.
PERGUNTA: Jaime procura terapia e é recebido por um daseinsanalista. O paciente conta: 
Desde que minha esposa me largou, nunca mais consegui ser feliz. Nem no trabalho, que eu gostava tanto, me realizo mais. Eu trabalhava bastante e estava indo bem; tinha sido promovido a gerente de negócios em todo o estado. Com isso tive um ótimo aumento, de modo que ia conseguir quitar o financiamento de nossa casa. Mas aí, de repente, ela aparece e diz que sou um acomodado, que não faço nada para nós dois, que só penso em trabalhar. E me larga. Meus amigos tentam me levar para happy hours, mas nem sei mais como chegar numa mulher. Sinto saudades da minha esposa.
Compreendendo a narrativa de Jaime à luz da fenomenologia existencial, está correto afirmar:
I – Jaime está passando por um episódio depressivo. A falta de prazer no trabalho é sintoma de sua depressão, motivada pelo abandono da esposa.
II – As frases “nunca mais consegui ser feliz” e “nem sei mais como chegar numa mulher” são ouvidas pelo terapeuta como experiências associadas à restrição do poder-ser de Jaime.
III – Quando o deixa, a esposa de Jaime produz um abalo em seu cotidiano, gerando perplexidade e paralisando-o. A única saída para Jaime é se reconciliar com sua esposa para poder recuperar o sentido de sua vida.
IV – Ao procurar psicoterapia, Jaime está sinalizando que está questionando-se e marcado por um sofrimento. A terapia oferece a ele o colocar-se diante de sua existência, desafiando-o a ser ele mesmo e partindo em busca de possíveis sentidos dentro do incompreendido. Estão corretas somente as afirmações:
RESPOSTA: II e III.
PERGUNTA:A Daseinsanalyse é uma abordagem psicoterapêutica, desenvolvida por Medard Boss, que fundamenta o processo psicanalítico na fenomenologia existencial de Martin Heidegger, ou seja, o modo de agir na situação clínica é parecido, mas o entendimento do que acontece é diferente. Considere as seguintes afirmações sobre a Daseinsanalyse e indique a correta.
RESPOSTA: A psicoterapia é um mergulhar no devir humano, já que somos seres inacabados e com as possibilidades abertas.
PERGUNTA: O momento da terapia é aquele privilegiado, em que fazemos uma fenomenologia da existência. (SAPIENZA, B. T. Conversa sobre terapia. p. 17).
Qual das seguintes afirmações não é condizente com o que a fenomenologia compreende por existência?
RESPOSTA: Os fatos cronológicos de nossa vida, desde quando nascemos até o momento de nossa morte, que descrevem o desenvolvimento evolutivo da existência.

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