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05/04/2023, 01:34 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_92686550_1&course_id=_267511_1&content_id=_3178901_1&retur… 1/6 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II PSICOLOGIA FENOMENOLOGICA D63C_34301_D_20231 CONTEÚDO Usuário JULIANA SABINO FURTADO Curso PSICOLOGIA FENOMENOLOGICA Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II Iniciado 05/04/23 01:30 Enviado 05/04/23 01:34 Status Completada Resultado da tentativa 3 em 3 pontos Tempo decorrido 4 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente Pergunta 1 O psiquiatra Van Den Berg é expoente da psiquiatria fenomenológica existencial, conhecedor profundo da Daseinsanalyse de Binswanger. Leia a seguir sua afirmação a respeito da atitude fenomenológica do psiquiatra: “O paciente deprimido descreve um mundo que se tornou escuro e sinistro. As flores perderam a cor, o sol perdeu o brilho, tudo parece sombrio e morto. Um dos meus pacientes chegou ao ponto de comprar lâmpadas mais fortes, porque a luz em seu quarto lhe parecia menos brilhante. Por outro lado, o paciente que sofre de mania acha as coisas mais cheias de cor e de beleza, como jamais vira antes. O paciente esquizofrênico enxerga, ouve e cheira indícios de um desastre mundial.” (VAN DEN BERG, J. O Paciente Psiquiátrico – Esboço de uma Psicopatologia Fenomenológica . São Paulo: Ed. Psy2, 1994, p. 47) Considere as afirmativas a seguir e indique as que descrevem corretamente a leitura fenomenológica dos fenômenos psicopatológicos: I – O paciente tem uma percepção equivocada e errônea: ele projetou nas coisas de seu mundo, aspectos de sua doença. II – Quando o paciente psiquiátrico conta como seu mundo lhe parece, está a descrever, sem rodeios e sem enganos, o que ele mesmo é. III – Com base na fenomenologia, de um ponto de vista psicoterapêutico, achamos incorreto que se diga ao paciente que ele está se iludindo no que concerne a observação das coisas no seu mundo. Mesmo que seu delírio seja evidente, como por exemplo, “julgar-se Deus”, não devemos tentar convencê-lo, pelo uso da lógica, do contrário. IV – Mesmo com um quadro grave de delírio e alucinações, não podemos considerar que o que o paciente fala e descreve sobre o seu mundo está errado. Estão corretas somente: CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNOUNIP 0,3 em 0,3 pontos http://company.blackboard.com/ https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_267511_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_267511_1&content_id=_3176771_1&mode=reset https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_49_1 https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout 05/04/2023, 01:34 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_92686550_1&course_id=_267511_1&content_id=_3178901_1&retur… 2/6 Resposta Selecionada: e. II, III e IV. Pergunta 2 Resposta Selecionada: e. Segundo Critelli (2012, p. 52), “temos uma espécie de saber mudo de nós mesmos. Um saber que nos segue inexoravelmente e que nos orienta determinante em nosso existir. Por se elaborar e enunciar em surdina, não se trata de uma história pessoal e inexistente e muito menos irrelevante.” Considerando essa concepção de história pessoal e sua relação com a psicologia, está correto a�rmar: I – Essa história é o solo que sustenta a biogra�a de cada um; através dela, o existir de cada um encontra justi�cativa para suas ações. II – Ao a�rmar que a história se elabora e enuncia “em surdina”, Critelli (2012) indica que ela é inacessível à existência. III – A história pessoal se inicia antes que a existência se dê conta de si; as histórias familiares e culturais também a elaboram. Está correto apenas o que se a�rma em: I e III. Pergunta 3 Resposta Selecionada: c. Jornal Folha da Região de Araçatuba, 28 de agosto de 2010, Caderno Vida, página D3, Astrologia. Sagitário (22/11 a 21/12) – Quanto dura um momento? Não se pode medi-lo em tempo cronológico, mas em experiências que o integrem. O mesmo tempo cronológico de uma tortura e de um beijo apaixonado é experimentado de forma diferente. Veri�cando os dizeres astrológicos e baseando-se no pensamento fenomenológico existencial de Heidegger sobre o “tempo”, está incorreto a�rmar que: O tempo não é outra coisa para o Dasein a não ser uma sucessão de agoras. Pergunta 4 0,3 em 0,3 pontos 0,3 em 0,3 pontos 0,3 em 0,3 pontos 05/04/2023, 01:34 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_92686550_1&course_id=_267511_1&content_id=_3178901_1&retur… 3/6 Resposta Selecionada: d. Leia a citação de Critelli (2012) e a tira de Fabio Moon e Gabriel Sá ( Folha de São Paulo, 19/09/09). “Somos criaturas que existem e sabem que existem. Podemos nos distinguir de tudo o que nos rodeia e, o mais extraordinário, podemos nos distinguir de nós mesmos. [...] Talvez por isso mesmo sejamos incapazes de existir se não obtivermos resposta para três fundamentais questões existenciais: Quem sou eu? Qual o sentido da vida? Que sentido eu faço nela?” (CRITELLI, 2012, p. 11) Recorrendo à historiobiogra�a e ao quadrinho, responda: O que é ser protagonista da própria vida, isto é, “ser narrador de si mesmo”? Considere as respostas a seguir e indique a incorreta. É possível conhecer os nexos biográ�cos, nas não realinhar o destino de uma existência. Pergunta 5 Critelli (2012) anuncia logo no inicio sua disposição de ter como assunto os principais pressupostos teóricos que fundamentam e determinam a origem da historiobiogra�a. Dessa forma, Heidegger e Hannah Arendt passam a dar aporte a seu discurso, dando a possibilidade de exercitarmos a compreensão do pensamento fenomenológico-existencial. Ao a�rmar que uma identidade plural vai conquistando sua peculiaridade através da vida, a autora se refere à condição ontológica: I – De que a pluralidade precede a singularidade. II – Que nunca é suplantada, pois os homens são equivalentes aos outros com os quais convivem. III – Que os homens são plurais, sendo vedada a possibilidade de singularização. A ideia de singularidade seria um resquício de subjetivismo que a fenomenologia supera. Está correto apenas o que se a�rma em: 0,3 em 0,3 pontos 05/04/2023, 01:34 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_92686550_1&course_id=_267511_1&content_id=_3178901_1&retur… 4/6 Resposta Selecionada: b. I e II. Pergunta 6 Resposta Selecionada: c. Escreve um biógrafo de Heidegger a respeito da condição humana: “enquanto ele [Dasein] viver, nunca está concluído, inteiro e encerrado como seu objeto, mas sempre aberto para o futuro, cheio de possibilidades.” (Safranski, 1999, p. 191) Qualquer interpretação cientí�ca sobre o ser-aí é uma automisti�cação. Ele prossegue: “[...] a vida humana nos escapa quando a queremos compreender de uma postura teórica.” (p. 186) Nesse trecho, o autor se refere ao poder-ser que Dasein é, que signi�ca que: O ser-aí está sempre aberto para novas possibilidades fáticas de ser. O ser-aí só deixa de ser ser possível quando realiza sua derradeira possibilidade existencial. Pergunta 7 Leia o trecho da notícia a seguir, retirada do canal de notícias R7 (http://noticias.r7.com/), sobre os desabamentos em Petrópolis (RJ), em 2011: “Psicólogos dizem que vítimas da tragédia precisam reconstruir identidades Perdas inesperadas de parentes e bens pessoais causam transtornos e traumas (Monique Cardone, do R7, e Gabriela Pacheco, do R7, em Petrópolis, 2011) “’Qualquer barulho lembra aquela noite’.Essa é a sensação do pedreiro Luiz Cláudio Ramos Fonseca, que perdeu a casa onde morava na região conhecida como Buraco do Sapo, em Itaipava, distrito de Petrópolis, uma das cidades da região serrana do Rio de Janeiro mais atingidas pelo temporal do último dia 11. De acordo com os psicólogos, esse tipo de trauma é comum após experiências em situações de desastre, como os deslizamentos e enchentes na serra, que deixaram centenas de mortos e milhares de desabrigados e desalojados. Segundo o psicólogo Othon Vieira Neto, especialista em emergência e crise, as pessoas que sobreviveram a tragédias como essas têm perdas rápidas e inesperadas de familiares e bens pessoais. – Cada amigo, parente e até objetos fazem parte da história das pessoas. Quando elas perdem tudo, é como se tivessem perdido a identidade. De acordo com Neto, em relação aos pertences, não são os objetos caros que fazem mais falta. – As pessoas se emocionavam mais com a perda dos álbuns de fotos do que qualquer outra coisa simples. E isso não dá para recuperar e nem comprar de novo, como uma televisão ou um sofá. [...] Para a psicóloga Patrícia Adnet, o maior desa�o dos pro�ssionais de saúde que vão trabalhar junto com as vítimas é mostrar o sentido de viver novamente após o 0,3 em 0,3 pontos 0,3 em 0,3 pontos 05/04/2023, 01:34 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_92686550_1&course_id=_267511_1&content_id=_3178901_1&retur… 5/6 Resposta Selecionada: d. trauma. – O psicólogo vai ter que ouvir o desabafo, o choro e acolher esses moradores. Eles vão intervir no sentido de ajudar a construir uma nova identidade porque muitos não querem mais viver porque eles até entendem que podem recuperar a casa, mas não a família que morreu.” Fonte: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/psicologos-dizem-que-vitimas-d a-tragedia-precisam-reconstruir-identidades-20110122.html Critelli (2012) se refere à importância da capacidade de narrar os acontecimentos, pois essa narrativa forma o senso comum, suporte da sensação de realidade. Para a autora, se a realidade for caótica, torna-se insuportável e a reação mais comum é de recusá-la. “Um mundo que não puder ser narrado não pode ser habitado.” (p. 33) As tragédias são um modo possível de abalar a sensação de realidade. Nesse contexto, está correto a�rmar: I – Os eventos da vida precisam ser arranjados numa história para lidarmos com eles. Os nexos que os articulam fundam sua compreensibilidade, ao mesmo tempo em que indicam a identidade daquele para quem esses eventos são signi�cativos. II – A matéria apresenta a situação de pessoas que perderam a noção da realidade, por estarem incapazes de articular o ocorrido num nexo de sentido. III – Segundo a psicóloga Patrícia Adnet, o maior desa�o dos psicólogos é “mostrar o sentido de viver após o trauma”. Ou seja, é acompanhar as pessoas cuja realidade ruiu no desvelamento de sentido para esse acontecimento em suas biogra�as, abrindo-se para o futuro possível, que é condição humana. IV – A psicologia fenomenológica existencial, por compreender que desastres abalam a existência das pessoas, pode explicar a elas que essa situação logo passará e que, como a existência é abertura para o futuro, em breve retomarão suas vidas. Estão corretas apenas: I, II e III. Pergunta 8 Resposta Selecionada: d. Binswanger descreve o modo de ser-no-mundo chamado por ele de “excentricidade”. Indica esse modo de ser com um exemplo: um pai, cuja �lha está com câncer, que deixa sob a árvore de Natal para ela um caixão. [BINSWANGER, L. Tres formas de la existencia frustrada, 1956, Buenos Aires: Amorrortu ed.] Para uma análise existencial dessa pessoa (ou dessa situação), é necessário: I – Recorrer à noção de ser-no-mundo, de Heidegger, e considerar os nexos referências deste mundo e o modo como o paciente nele se projeta. II – Assumir que se trata de uma existência enferma, ou seja, que não se tornou ser- no-mundo. III – Buscar as experiências ocultas que geram este comportamento excêntrico na biogra�a do paciente. IV – Investigar os motivos para seu comportamento. Estão corretas somente: I e IV. 0,3 em 0,3 pontos 05/04/2023, 01:34 Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II – ... https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/review/review.jsp?attempt_id=_92686550_1&course_id=_267511_1&content_id=_3178901_1&retur… 6/6 Quarta-feira, 5 de Abril de 2023 01h34min42s BRT Pergunta 9 Resposta Selecionada: d. Muitas pessoas procuram psicoterapia em razão de decisões que precisam tomar em suas vidas. As decisões articulam-se com o futuro, pois, decidir-se é escolher um futuro possível e abdicar de todos os demais. Entretanto, Heidegger descreve, em Ser e Tempo , que na maioria das vezes a existência não se assume assim, entregando a responsabilidade de seu existir a “a gente”. À luz desse contexto teórico-filosófico, analise as afirmativas: I – A fenomenologia-existencial compreende a existência como indeterminada, como poder-ser. Existir é tarefa. II – Cotidianamente, existimos abrindo mão de nosso ser-aí, deixando de perceber a singularidade das situações que vivenciamos e de nossa própria existência. III – Na relação psicoterapêutica fenomenológico-existencial, o terapeuta indica para o paciente quais são e como deve tomar as decisões importantes de sua vida. Está correto apenas o que se afirma em: I e II. Pergunta 10 Resposta Selecionada: a. Wellington foi encaminhado ao psicólogo após atendimento no pronto-socorro geral. Procurou o hospital com queixa de que seu coração estava muito apertado, seu braço esquerdo formigando e certo de que estava prestes a ter um ataque cardíaco. Os exames no hospital revelaram funcionamento cardíaco normal e sugeriram que ele procurasse um psicólogo para lidar com “seu stress ”. O psicólogo que o recebe é fenomenológico-existencial e entende sua queixa à luz das ideias de L. Binswanger. Isso significa que ele: I – Ouve o aperto no coração de Wellington como indicativo de uma modificação no seu espaço afinado. II – Reconhece que a queixa de Wellington não se refere ao corpo-organismo e, sim, ao seu ser-no-mundo. III – Entende que o coração é o símbolo para o afeto, de modo que seu “corpo fala” que ele não está bem afetivamente. Está correto somente o que se afirma em: I e II. ← OK 0,3 em 0,3 pontos 0,3 em 0,3 pontos
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