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MÓDULO 9 - PSICOLOGIA FENOMENOLOGICA - ESTUDOS DISCIPLINARES - RESPOSTAS

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Exercício 1:
(ENADE 2013 adaptado) A psicologia como ciência caracteriza-se pela tensão entre recortes
epistemológicos e pressupostos ontológicos sobre seu objeto, criando, ao longo de sua história, uma
diversidade de abordagens, tal como o cognitivismo e a psicologia fenomenológica. 
Em relação à concepção da psicologia fenomenológica como ciência, são feitas as seguintes afirmativas: 
 
I A Psicologia Fenomenológica, inspirada nas filosofias de Husserl e Heidegger, preconiza uma visão de
ciência centrada na concepção de descrição precisa dos dados da experiência. 
II A Psicologia Fenomenológica é contrária à ciência e ao conhecimento científico, pois nega a
possibilidade de qualquer conhecimento verdadeiro. Para ela há apenas opiniões e perspectivas; “cada
cabeça, uma sentença.” 
III Para a Psicologia Fenomenológica, a experiência é irredutível a uma análise descontextualizada do
mundo do existente; portanto, os métodos experimentais não são adequados. 
IV A Psicologia Fenomenológica reúne um grupo amplo e diversos de abordagens divergentes entre si, que
compartilham a crença na natureza boa do indivíduo e sua capacidade inata de desenvolvimento e
complexificação. 
 
Está correto somente o afirmado em
A)
I e II.
B)
I e III. 
C)
II e III.
D)
II e IV. 
E)
III e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 2:
Leia atentamente o texto a seguir:
Segundo Feijoo (2011, p.29), Husserl propõe que, frente ao fenômeno, possamos assumir uma atitude
antinatural própria à fenomenologia. A psicóloga se baseia na distinção efetuada por Edmund Husserl no
livro A Ideia da Fenomenologia (1907, p.39). Diz ele que na atitude natural, “na percepção, por exemplo,
está obviamente diante dos nossos olhos uma coisa; está aí no meio de outras coisas, vivas e mortas,
animadas e inanimadas, portanto, no meio de um mundo que, em parte, como as coisas singulares, cai sob
a percepção (...)
 
Sobre as atitudes natural e fenomenológica, é correto afirmar que
 
I a atitude natural é o modo como cotidianamente encontramos as coisas no mundo, existindo por si
mesmas.
II passa-se da atitude natural para a fenomenológica quando se reconhece a necessidade de mensurar a
realidade existente fora e independente do sujeito (isto é, o fenômeno).
III a atitude fenomenológica refere-se a um passo metodológico pelo qual a consciência suspende a crença
na realidade em si dos objetos do mundo. É a chamada epoché. Surgem, então, os fenômenos. 
IV embora Husserl não se preocupasse com a prática psicológica, a atitude fenomenológica foi assumida
pela psicologia como uma possibilidade. Tal atitude acontece na prática psicológica como esforço do
psicólogo de deixar que o outro revele os significados de sua experiência tal como a experiencia.
 
Está incorreto somente o afirmado em
A)
II.
B)
I, II e III.
C)
III e IV.
D)
II, III e IV. 
E)
IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 3:
Leia atentamente o texto a seguir:
 
Fenomenologia diz então: αποφα?νεσθαι τα φαιν?μενα – deixar e fazer ver por si mesmo aquilo que se
mostra, tal como se mostra a partir de si mesmo. É este o sentido formal da pesquisa que traz o nome de
fenomenologia. Com isso, porém, não se faz outra coisa do que exprimir a máxima formulada
anteriormente – ‘para as coisas mesmas’. HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. São Paulo: Vozes, 1998, p.65.
Considere as afirmativas a seguir:
I A Fenomenologia é antes de tudo um método de acesso ao sentido de cada fenômeno.
Fenomenologicamente compreendido, o fenômeno já é um modo privilegiado de encontro. 
II A fenomenologia é um acesso ingênuo ao mundo, isto é, uma busca daquilo que é imediato na aparição. 
III De um ponto de vista fenomenológico, fenômeno e manifestação são o mesmo. Ambos são o mostrar-se
de algo que não se mostra, uma coisa em si.
IV A fenomenologia enquanto método é uma reaprendizagem do olhar. É o esforço incessante de
apreender a linguagem das próprias coisas.
V Dizer que a fenomenologia é um método significa reconhecer que ela se pergunta pelo como, o modo de
acesso privilegiado às coisas. Nesse sentido é que ela é a ciência dos fenômenos. 
 
Está correto somente o afirmado em
A)
I, II e IV.
B)
I, III e V. 
C)
II, IV e V.
D)
I, IV e V. 
E)
I, II, IV e V. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 4:
Leia atentamente o texto a seguir:
Feijoo cita um trecho do relato de caso da paciente sra. K, analisada por Boss, cuja primeira análise fora
motivada por sintomas histéricos e, posteriormente, sintomas ginecológicos (corrimento vaginal) e
transtornos alimentares (grande oscilação de apetite e peso). Após quatro anos de análise, a paciente
relata o seguinte sonho: Entra um homem, um professor, com uma aparência expressiva, inteligente. O
analista o apresenta à paciente. O professor sai com ela sem dar maior importância ao analista. Vão,
ambos, a uma grande festa. Ei-los na varanda contemplando a noite. Eles sabem estar unidos por todos os
seus pensamentos e todos os seus sentimentos. Nenhum apetite sexual. Naturalmente, eles se casarão e
conhecerão, então, a união carnal. Mas sabem esperar. Na casa, o baile terminou. Eles não conseguem
parar de contemplar as estrelas. A partir daí é o céu que começa a mandar na festa. As estrelas se juntam
até formar um gigantesco pinheiro de Natal. Poderosos órgãos cósmicos tocam a melodia da paz na Terra.
A paciente, no seu sonho, cai, então, em sono profundo. Ela acorda tarde na manhã seguinte, porém feliz.
(BOSS, 1959 apud FEIJOO, 2011, p.80)
Sobre o sonho da sra K. e o sonhar na psicoterapia daseinsanalítica (Feijoo, 2011; Evangelista, 2015), é
correto afirmar que
A)
os sonhos revelam possibilidades existenciais que uma existência singular está incapaz de se apropriar na
vida desperta. Cabe ao daseinsanalista considerar com o paciente a quais fenômenos a existência do
sonhador está aberta.
B)
como os sonhos revelam desejos da existência, o sonho da sra. K. revela que ela deseja viver um amor
platônico com alguém, de preferência alguém intelectualizado, com quem virá a se casar. Nesse sonho ela
vivencia a realização desse desejo.
C)
na Daseinsanalyse os sonhos são premonitórios. Assim, este sonho antecipa um evento que realmente se
dará na sua vida posteriormente, que é se casar com alguém.
D)
os sonhos revelam aspectos da relação do paciente-analista. No sonho, a paciente rejeita seu analista (“O
professor sai com ela sem dar maior importância ao analista.”), o que indica que ela, realmente, sente amor
por ele.
E)
como os sonhos são reais, já que não acontecem no mundo (aí) compartilhado em vigília, eles não têm
importância na terapia daseinsanalítica.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 5:
Leia atentamente o seguinte texto extraído da Carta Sobre o Humanismo, de Martin Heidegger:
 
Do mesmo modo com ‘animal’, zõon [animal], já se propôs uma interpretação da ‘vida’ que repousa
necessariamente sobre uma interpretação do ente como zoé [vida] e physis [energia], em meio à qual se
manifesta o ser vivo. Além disto e antes de qualquer outra coisa, resta, enfim, perguntar se a essência do
homem como tal, originalmente – e com isso decidindo previamente tudo – realmente se funda da
dimensão da animalitas [animalidade]. Estamos nós no caminho certo para essência do homem, quando
distinguimos o homem e enquanto o distinguimos, como ser vivo entre outros, da planta, do animal e de
Deus? Pode-se proceder assim, pode-se situar, desta maneira, o homem em meio ao ente, como um ente
entre outros. Com isso se poderá afirmar, constantemente, coisas acertadas sobre o homem. É preciso,
porém, ter bem claramente presente que o homem permanece assim relegado definitivamente para o
âmbito essencial da animalitas; éo que acontecerá, mesmo que não seja equiparado ao animal e se lhe
atribuir uma diferença específica. (...) Um tal pôr é o modo próprio da Metafísica. Mas com isso a essência
do homem é minimizada e não é pensada em sua origem. (...) A Metafísica pensa o homem a partir da
animalitas; ela não pensa em direção de sua humanitas [humanidade]. HEIDEGGER, M. Conferências e Escritos
Filosóficos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, p.352, 1973.
 
Sobre a “essência” do homem para a fenomenologia-existencial, considere as afirmativas abaixo:
 
I Segundo Heidegger a essência do homem não pode ser pensada a partir da animalidade (animalitas).
Com isso ele critica o conceito de animal racional, propondo que o homem deva ser pensado a partir de
sua irracionalidade.
II Pensar o homem a partir da animalitas não é exclusividade da Metafísica. Nós, cotidianamente,
pensamos o homem (e nós mesmos) a partir da animalitas a todo o momento em que nos compreendemos
como um organismo vivo (zoé).
III A essência do homem para a Daseinsanalyse não está em sua constituição física, nem psíquica, nem
social. A essência do homem é ser-aí (Dasein).
IV Conceber o homem como biopsicossocial permanece preso à interpretação “do ente como zoé [vida] e
physis [energia], em meio à qual se manifesta o ser vivo.” Portanto, não nos aproxima mais da essência do
humano.
 
Está incorreto somente o afirmado em
A)
II e IV.
B)
I e IV.
C)
II e III.
D)
I.
E)
I, II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 6:
Leia atentamente o texto a seguir:
Segundo Feijoo (2011), é necessário retomar a noção de Dasein (ser-aí) delineada por Heidegger em Ser e
Tempo para a elaboração de uma ‘psicologia’ fenomenológico-existencial. Uma primeira apresentação da
‘definição’ de Dasein está no §9 do livro filósofo, onde ele indica que 1) “a ‘essência’ deste ente [nós
mesmos] está em ter de ser” e 2) “O ser, que está em jogo no ser deste ente, é sempre meu.”
(HEIDEGGER, 1927/1998, p.78) 
 
Que nossa existência é dasein (ser-aí) significa que
 
I o ser-aí é sempre uma possibilidade de ser si-mesmo. Isso significa que a existência é as possibilidades
existenciais que realiza.
II existir significa compreender ser, tanto de si mesmo quanto dos outros e das coisas. Há vários modos de
ser.
III a “essência” do homem (ser-aí) configura-se a partir do primeiro momento em que surge no mundo
(nascimento), tornando-se, então, “ser-no-mundo”.
IV para Heidegger, a existência não tem uma essência quididativa; isto é, Dasein é atravessado pelo Nada,
que é a indeterminação ontológica enquanto tarefa de ter-que-ser. 
 
Está incorreto somente o afirmado em
A)
I. 
B)
II, III e IV.
C)
I e II.
D)
III.
E)
II e IV. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 7:
Leia atentamente o texto a seguir, extraído de um livro do analista existencial norteamericano Rollo May:
 
A maioria dos que leem trabalhos referentes à análise existencial [daseinsanalyse] como manuais de
técnica se desapontam. Eles não encontram métodos práticos especificamente desenvolvidos. Grande
parte dos analistas existenciais não se mostra muito interessada em assuntos técnicos. O motivo principal
de não estarem interessados em formular técnicas, sem nenhum constrangimento por isso, é que a análise
existencial é uma forma de compreensão da existência humana, ao contrário de um sistema de
‘explicações’. MAY, R. A descoberta do Ser. Rio de Janeiro: Rocco, 1993, p.166.
Considere as afirmativas a seguir:
 
I De acordo com o texto acima a própria ideia de compreensão da existência humana é contrária aos
assuntos técnicos, de modo que eles devem ser excluídos em uma daseinsanálise. 
II De acordo com o texto, a maioria dos daseinsanalistas não se debruça sobre assuntos técnicos, pois o
que constitui o cerne da compreensão da existência humana não é um sistema de explicações.
III O texto não nega em momento algum a possibilidade de o daseinsanalista fazer uso de técnicas
especificas. Ele apenas aponta o fato de que a preocupação primeira desses analistas é a compreensão
da existência humana.
IV O texto fala do desapontamento de não encontramos dados suficientes nas obras de análise existencial,
de modo que sempre permanecem dependentes de outros manuais de técnica. 
V De acordo com o texto há uma distinção importante entre uma compreensão da existência humana e um
sistema de explicações, sendo que a primeira é sempre o objetivo principal dos daseinsanalistas.
 
Está correto somente o afirmado em
A)
II, III e V.
B)
I, III, IV e V.
C)
II, III e IV.
D)
I, III, IV e V.
E)
I, II, III e V.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 8:
(ENADE 2013 adaptado) Leia atentamente o texto a seguir:
Uma paciente de 20 anos de idade, em uma entrevista inicial, relata um quadro diagnosticado como
Transtorno de Pânico Sem Agorafobia (DSM IV 300.01): “Doutora, não sei o que eu tenho... estava na
minha casa sozinha. Quando fui à cozinha, comecei a sentir mal! Senti como se algo horrível fosse
acontecer. Senti como se estivesse morrendo... Minhas mãos começaram a formigar. Meu coração
disparou, mal conseguia respirar. Nada estava acontecendo e eu não sabia o que me acontecia. Achei que
meu coração ia parar! Comecei a chorar! O médico me disse que eu não tinha nada. Me receitou um
ansiolítico e me mandou para casa. Isso foi há um ano. Isso ocorreu mais de uma vez e sempre de
repente! Às vezes, quando menos espero. Eu estou apavorada! Não sei o que acontece, nem quando vai
acontecer! Tenho medo de enlouquecer ou de ter um ataque cardíaco! E eu sou atleta! Sei que não tem
nada a ver! Nunca tive nada disso! Nunca usei drogas! E o médico me disse que minha saúde está bem.
Meus pais estão bem! Minha relação com eles é boa! Tenho namorado! Agora não consigo nem ir à aula na
faculdade sem ter medo! Mesmo em casa fico preocupada! O que é que eu tenho? Tem tratamento?” 
 
Considerando a terapia daseinsanalítica como referencial para compreender os quadros psicopatológicos e
seu diagnóstico, são feitas as seguintes afirmativas: 
 
I A daseinsanalyse recorre à nosografia descrita no DSM IV para elaborar o diagnóstico do paciente antes
de iniciar qualquer intervenção. É necessário saber qual é a psicopatologia que restringe a existência do
paciente para poder orientá-lo quanto a quais possibilidades existenciais ele precisa se abrir. No caso do já
diagnosticado Transtorno de Pânico Sem Agorafobia, é necessário desenvolver em conjunto com paciente
modos-de-ser menos ansiosos, promovendo tranquilidade e bem-estar à sua existência. 
II Como a paciente foi diagnosticada com Transtorno de Pânico Sem Agorafobia, o primeiro passo da
terapia daseinsanalítica é ensinar a paciente a identificar e controlar os ataques de pânico. Ela só
conseguirá eliminar o Transtorno de Pânico Sem Agorafobia, recobrando domínio sobre seu existir, quando
deixar de ser refém dos ataques que a acometem. 
III O diagnóstico psicopatológico é uma referência importante para o psicólogo daseinsanalítico, mas não
pode ser sobreposto à observação direta do paciente nem à busca de uma compreensão conjunta com ele
sobre como são para ele os acontecimentos que compõem sua existência. Nesse caso, cabe ao
daseinsanalista investigar com o paciente como ele se sente, como compreende o que se passa com ele
etc. 
IV Em uma perspectiva fenomenológica existencial, a classificação de quadros psicopatológicos elucida as
vivências subjetivas, pois a classificação explica o sintoma e valida o relato do paciente. Assim, a descrição
das vivências da paciente é objetivada. 
 
Está correto somente o afirmado em
A)
I e IV. 
B)
I e III. 
C)
II e III.
D)
IV. 
E)
III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 9:Leia atentamente o texto a seguir:
Segundo Jardim (2015, p.69-70), por um lado, na familiaridade da queda (Verfallen) o fazer repetitivo é
constitutivo e indispensável para o existir, tornando desnecessário que as atitudes sejam pensadas e
percebidas a todo o momento; por outro lado, essa mesma repetição pode se tornar um aprisionamento
quando restringe a possibilidade de surgimento de um novo modo de ser, isto é, de uma ação propriamente
dita que abra outros caminhos para lidar com os questionamentos próprios de cada um.
Na terapia daseinsanalítica, podemos afirmar que isso implica na necessidade de 
I o terapeuta retirar o paciente da familiaridade da queda.
II não falar em ‘neurose’ na Daseinsanalyse, mas, sim, de modos repetitivos de ser. Assim o Dasein pode
ter uma estrutura repetitiva, isto é, uma essência que tende a repetir. Cabe ao terapeuta descrever essa
estrutura e o paciente assumi-la como sua.
III reconhecer que o sofrimento existencial está relacionado a uma queda no fazer repetitivo que fecha para
novos modos de ser.
IV reconhecer que o sentido da ação clínica é resgatar a condição de agente, isto é, iniciante na própria
vida, o que possibilita recuperar a liberdade para projetar-se adiante.
Está correto somente o afirmado em
A)
I, II e III.
B)
II, III e IV.
C)
III e IV.
D)
I e III.
E)
I e II.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 10:
(5° Concurso de provas e títulos para concessão do título de especialista em psicologia hospitalar, 2013)
Virginia, 43 anos, é encaminhada para avaliação psicológica após diagnóstico de um câncer de mama e
indicação de quimioterapia, que até então, se recusa a fazer. Chega muito abalada com o diagnóstico e a
primeira frase que diz para a psicóloga é: “Eu não sei se devo fazer a quimioterapia. Eu tenho certeza de
que eu fiz este câncer... desde que eu abortei um filho, quando tinha 25 anos eu nunca mais fui a mesma.
Me tornei uma pessoa fechada, triste e com muita raiva... E eu sei e todo mundo fala, inclusive um médico
com quem passei, que tristeza causa câncer”.
 
À luz da compreensão de saúde e doença na Daseinsanalyse, está correto afirmar que
A)
o câncer de mama é a concretização ôntica da dificuldade de lidar com o luto pelo aborto. Assim, a culpa
pelo aborto pode ser entendida fenomenológico-existencialmente como causa do crescimento celular
descontrolado num órgão ligado à maternidade.
B)
a psicologia hospitalar pode oferecer muito pouco a esta paciente, cuja somatização revela incapacidade
de simbolizar. A simbolização é, na fenomenologia-existencial, necessária para se compreender como os
pacientes significam suas vivências e para ressignificá-las.
C)
o sentido do câncer de mama deve ser buscado à luz da compreensão de que doença é privação, falta.
Portanto, deve ser compreendido à luz das possibilidades existenciais que se encontram limitadas.
D)
a Daseinsanalyse é uma psicologia que trabalha com base na significação das vivências. As significações
são psicológicas, enquanto o câncer de mama é somático; não há, portanto, relação entre elas.
E)
a compreensão daseinsanalítica do câncer de mama precisa retraçar com a paciente a história das
manifestações dos fenômenos de culpa ao longo de sua biografia. Esta abordagem pressupõe que a culpa
vai se encobrindo, tornando-se inconsciente, até que se fenomenaliza somaticamente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 11:
Leia atentamente o texto a seguir:
Em artigo sobre psicoterapia fenomenológico-existencial infantil, Feijoo (2011, p.189) afirma que em
síntese, a clínica psicológica infantil com fundamentos existenciais requer primeiramente uma postura
fenomenológica [...] Em segundo lugar, cabe dizer que liberdade e responsabilidade na perspectiva
existencial dizem respeito ao caráter de indeterminação da existência e ao fato de que, qualquer que seja a
etapa da vida, cada um tem de cuidar da própria existência. [...] E, por fim, para pensar em uma clínica
fenomenológico-existencial infantil, é preciso partir da ideia de que desde o início a criança é este ente que,
por se constituir pela indeterminação, exposto, jogado, lançado para fora dele, livre de determinações, é
marcada pelo caráter de poder ser e ter de ser. FEIJOO, A. M. L. C. A clínica psicológica infantil em uma perspectiva
existencial. Rev. abordagem Gestalt. Vl.17, n.2, 2011, p.185-192.
Tendo em vista a fenomenologia existencial como fundamento de psicoterapia infantil, podemos afirmar
que 
I a postura fenomenológica indicada pela autora exige a suspensão de concepções apriorísticas sobre o
desenvolvimento infantil. Assim, o psicoterapeuta daseinsanalítico não pode comparar o comportamento da
criança observado em sessão clínica com o ‘esperado’ para essa fase do desenvolvimento.
II os comportamentos da criança em sessão devem ser compreendidos à luz de seu sentido, isto é, quais
são os nexos significativos e as motivações do comportamento.
III sendo toda criança indeterminada, torna-se necessário que o psicoterapeuta prepare atividades, jogos e
situações para propor a ela a fim de explorar como lida com responsabilidade e liberdade existenciais.
Está incorreto somente o afirmado em
A)
III.
B)
II e III.
C)
I.
D)
I e III.
E)
I, II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 12:
Leia o texto apresentado a seguir:
Ana procura um psicólogo. Na primeira sessão ela apresenta o que motivou sua procura. Conta que tem 42
anos, é divorciada, está morando com um homem (João) há cinco anos e percebe que este relacionamento
“está por um fio”. Perto do fim da sessão, reflete: “minha mãe diz que eu sou teimosa desde a barriga
dela.” Resolveu procurar finalmente um psicólogo, pois, depois da última briga, João saiu de casa e passou
três dias sem dar notícias. “Ele nunca foi assim”, diz, com cara de incompreensão. Nesse período Ana se
sentiu muito mal, triste; diz: “fiquei deprimida, perdi o chão. Conclui dizendo ao psicólogo: “Preciso que
você me ajude a controlar minha teimosia.” 
 
A respeito da situação acima relatada, o psicólogo que a recebe é daseinsanalítico. Ele ouve a narrativa de
Ana e recorre à concepção de Historiobiografia de Critelli (2012) para compreender o sentido de seu ser-
histórico. Isso significa que
 
I na narrativa dessa história pessoal e na sua interpretação, é possível redescobrir os nexos através dos
quais se ligam os acontecimentos da existência de Ana e o sentido de ser já realizado. 
II o sentido processo psicoterapêutico como Historiobiografia é tornar o próprio destino disponível para
nossa ação e autoria.
III o método fenomenológico exige que Ana suspenda (epoché) as crenças e explicações que tem sobre
sua história e seu comportamento. O psicólogo zela para que o paciente faça isso.
IV ao dizer: “minha mãe diz que eu sou teimosa desde a barriga dela,” Ana revela uma historieta, indicativa
de seu perfil, seus sonhos e temperamento, que orienta seu posicionamento nas situações de sua vida.
 
Está incorreto somente o afirmado em
A)
II.
B)
II, III e IV.
C)
I, III e IV.
D)
II e IV. 
E)
III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 13:
Leia o texto apresentado a seguir:
Adriana foi encaminhada ao psicólogo por seu endocrinologista. Ela está muito acima de seu peso ideal.
Começou uma reeducação alimentar, mas considera que “come por ansiedade”, que “comida é compulsão”
e que enquanto “não conseguir se controlar sua voracidade” não conseguirá emagrecer como precisa. Ela
pede ao psicólogo: “Preciso que você me ajude a ter controle sobre mim.” O psicólogo que a atende é
daseinsanalista e reconhece nesse pedido da paciente uma manifestação do modo-de-ser da Era da
Técnica (Pompeia e Sapienza, 2011). 
A respeito da situaçãoacima relatada, considere as afirmativas abaixo: 
 
I Assim como muitas pessoas que procuram psicoterapia, Adriana está tentando controlar algo. O psicólogo
daseinsanalítico investigará com ela o sentido dessa necessidade, a fim de que ela consiga por si mesma
se controlar, sem depender do psicólogo.
II Adriana espera que o terapeuta seja capaz de livrá-la de algo que a atrapalha e precisa ser extirpado de
sua vida. Ela sente que precisa livrar-se de sua voracidade. O terapeuta daseinsanalista compreende
liberdade como “liberdade de...”, o que significa que ele a acompanhará com a intenção de resgatar sua
liberdade da voracidade.
III O psicólogo daseinsanalista não tem o poder de realizar o que Adriana pede (livrá-la da voracidade).
Oferece, outrossim, a ocasião de Adriana poder se aproximar do seu existir.
IV O psicólogo daseinsanalista deve se colocar na relação terapêutica com Adriana como um parceiro na
procura pela verdade de sua história (seu momento atual, o já vivido e o ainda por viver.) 
 
Está correto somente o afirmado em
A)
I e II.
B)
II e III.
C)
III e IV. 
D)
I, III e IV.
E)
II, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 14:
Leia o texto apresentado a seguir:
Edson, comerciante de 49 anos, procurou psicoterapia no começo do ano. Logo no início da primeira
sessão conta que tem dúvidas quanto a permanecer casado. Considera que se casou jovem, quando não
tinha tanta experiência, e que se pudesse voltar no tempo teria esperado mais para tomar essa decisão.
Está casado há 30 anos e tem 3 filhos (João, 27, Edson Jr., 24 e Juliana, 16). 
Perdeu o emprego há 10 anos e começou um negócio próprio de venda de cosméticos. Mas, desde então
vivencia dificuldades financeiras. Conta que a esposa, que ”tem um salário muito bom”, ajuda nas finanças.
Sente que ela o cobra e critica constantemente. Não fez o curso superior de Administração que queria ter
feito e isso contribui para a sua sensação de fracasso. Conta que quando permanece em casa é
desleixado e às vezes nem sequer faz a barba. Conversa muito pouco com a esposa e quando o faz,
frequentemente acabam discutindo. Conta que não têm relações sexuais há muitos anos.
Conta que antes de se casar saía com muitas mulheres e isso não mudou depois do casamento porque
frequentemente sai com mulheres sem que a esposa saiba. Às vezes os relacionamentos extraconjugais
ficam mais sérios, como o que vivencia atualmente. Está se relacionando com Joana há dois anos e sente-
se cobrado por ela, que mais de uma vez ameaçou terminar o relacionamento com ele caso ele não se
divorcie para ficar ela. 
Nos últimos meses, não sente mais tanto tesão por Joana, não tem suportado ficar deitado com ela por
muito tempo e tem conversado com ela sobre isso. Está muito aflito neste momento também porque sua
filha descobriu seu caso com Joana. Embora confiante que sua filha não contará nada à mãe, sabe que ela
não concorda com a situação, pois deixou de falar com o pai desde que descobriu. Conta, por fim, que
procurou a terapia, pois já teve que ir ao hospital duas vezes por sentir fortes dores no peito e ter a
sensação de que ia morrer. Mas, chegando ao hospital os médicos não diagnosticaram nenhum problema
cardíaco e recomendaram a visita a um psiquiatra.
Não sabe o que fazer e sente-se impotente para agir. Veio pedir ajuda ao psicólogo para tomar uma
decisão. Considera-se numa situação difícil, pois não quer magoar ninguém. Descreve-se como doente.
A respeito da situação acima relatada, sendo daseinsanalítico, o psicólogo que atende Edson
I ouve sua fala como reveladora de sua realidade. Conhecer Edson significa compreender seu modo de
ser-no-mundo, isto é, sua situação enquanto modo possível de existir nesse momento.
II para conhecê-lo precisará conhecer as pessoas de sua convivência e desvelar os fenômenos referentes
à sua vida conjugal. Por isso o psicólogo convidará a esposa dele para uma sessão pelo menos. 
III entende que ele está distante de si mesmo, pois se enxerga a partir das relações que vivencia. Seu
bem-estar está condicionado aos relacionamentos e, para a daseinsanalyse, o dasein é singular e precisa
cuidar da própria existência a partir de si mesmo, tornando-se independente. 
IV ouve suas falas sobre a esposa, a amante e a filha, como descritivas de seus modos de ser-com-os-
outros. A existência é sua situação, são suas relações, pois é nessas relações que Edson é ser-no-mundo-
com-os-outros e esses outros se desvelam para ele tal como ele os descreve.
Está correto somente o afirmado em
A)
II e III.
B)
I, II e III.
C)
I, III e IV.
D)
I, II e IV.
E)
I e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários
Exercício 15:
Leia o texto apresentado a seguir:
Paula é uma mulher de 54 anos, casada há 36. Procura um psicólogo pois sente que seu
casamento está terminando. Seu marido não a procura mais sexualmente e ela teme que ele
tenha uma amante. Ela diz que tem se esforçado para recuperar a relação, como fez em
outros momentos da vida do casal em que sentiu que as coisas não iam bem. Conta que na
última discussão com seu marido disse a ele que ele precisava fazer terapia, mas como ele
recusou, foi ela quem acabou vindo. Mas está desesperançosa, pois toda vez que tenta iniciar
um diálogo ou “criar um clima romântico”, segundo ela, acabam brigando. 
 
A respeito da situação acima relatada, o psicólogo é daseisanalítico é pede a Paula que retome a última
vez que isso aconteceu e descreva suas intenções. Essa intervenção está de acordo com os fundamentos
da terapia daseinsanalítica descritos por Critelli (2012), pois
 
I os atos de Paula não são autossignificantes. O significado deles aparece nas relações com os outros.
Pensando na especificidade da relação com seu marido, o significado das ações de Paula depende de
como elas repercutem nele.
II conhecer as intenções de Paula é a chance de o psicólogo descobrir se seu marido entendeu errado o
significado das ações dela.
III o psicólogo pergunta a ela suas intenções, pois estas permanecem veladas a quem age. A psicoterapia
tem o objetivo de desvelar as intenções das ações dos pacientes.
IV compreender as intenções dos gestos e das ações de Paula possibilita ao psicólogo orientá-la a agir
mais de acordo com suas intenções. Esse é o objetivo da psicoterapia fenomenológico-existencial:
aproximar ao máximo as intenções (singulares) das ações (compartilhadas).
V as intenções vinculam Paula aos seus atos. Se seus atos perdem o vínculo com suas intenções, ela
corre o risco de se perder de si mesma, absorvida pelo testemunho dos outros.
 
Está correto somente o afirmado em
A)
I e V.
B)
I, II e V.
C)
II, III e IV.
D)
II, IV e V.
E)
I, III e V.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 16:
Leia atentamente o texto a seguir:
Segundo Feijoo (2011, p. 31), para a fenomenologia de Husserl, o psiquismo não possui nenhuma
determinação prévia e nem mesmo um eu substancial. Para este filósofo a consciência é transcendente,
nunca se retém em si mesma. Se vê projetada por seus próprios atos para o campo dos objetos correlatos.
A concepção de “eu” de Husserl é de natureza filosófica, mas pode, com muitos cuidados, ser transportada
para o contexto da prática do psicólogo. 
Tendo em vista tal concepção, podemos afirmar que uma psicologia fundamentada na fenomenologia de
Husserl
 
I concebe as experiências do paciente/cliente como intencionais, isto é, considera que a motivação
determina os significados experienciados.
II busca no paciente/cliente os aspectos essenciais de sua experiência, isto é, a consciência reduzida. A
redução fenomenológica possibilita a descrição direta, sem hipóteses, da personalidade do
paciente/cliente, pois esta (a personalidade) é o aspecto imutável que permanece para além da
multiplicidade de experiências.
III compreende queos relatos do paciente/cliente referentes às coisas e aos outros ao seu redor revelam
como ele os experiencia, pois a consciência é intencional.
IV assume o “eu” como um fluxo de vivências intencionais.
 
Está correto somente o afirmado em
A)
I e II.
B)
II e III.
C)
III e IV. 
D)
I, II e III.
E)
II, III e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 17:
O fenomenólogo André Dartigues (1992) comenta a respeito da concepção de consciência de Husserl ao
dizer que ela contém muito mais que a si própria. 
Para a fenomenologia, consciência
A)
é o equipamento psicológico que permite ao homem conhecer.
B)
é um local no psiquismo, onde ocorrem experiências e se dá o conhecimento.
C)
refere-se ao ato de consciência, que sempre visa um objeto.
D)
corresponde ao espírito, objeto de estudo da religião.
E)
não é assunto de interesse, pois o que importa são as coisas em si mesmas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 18:
Leia atentamente o texto a seguir:
Segundo a fenomenóloga Feijoó (2011, p. 29), Husserl propõe que, frente ao fenômeno, possamos assumir
uma atitude antinatural própria da fenomenologia. A psicóloga se baseia na distinção efetuada por Edmund
Husserl no livro A Ideia da Fenomenologia (1907). Nesse livro, o filósofo afirma que na atitude natural, “na
percepção, por exemplo, está obviamente diante dos nossos olhos uma coisa; está aí no meio de outras
coisas, vivas e mortas, animadas e inanimadas, portanto no meio de um mundo que, em parte, como as
coisas singulares, cai sob a percepção...”
Sobre as atitudes natural e fenomenológica, é correto afirmar que
I a atitude natural é o modo como cotidianamente encontramos as coisas no mundo, existindo por si
mesmas.
II passa-se da atitude natural para a fenomenológica quando se reconhece a necessidade de mensurar a
realidade existente fora e independente do sujeito.
III a atitude fenomenológica é um passo metodológico por meio do qual a consciência suspende a crença
na realidade em si dos objetos do mundo. É a chamada epoché. Surgem, então, os fenômenos.
IV embora Husserl não se preocupasse com a prática psicológica, a atitude fenomenológica foi assumida
pela Psicologia como uma possibilidade. Tal atitude acontece na prática psicológica como esforço do
psicólogo de deixar que o outro revele os significados de sua experiência tal como a experiencia.
V a atitude fenomenológica implica um novo modo de conceber a consciência e o Eu. A consciência é
apenas uma parcela do receptáculo de estímulos externos que compõem o Eu.
Está correto somente o afirmado em
A)
 I, III, IV e V.
B)
I, II e III.
C)
I, III e IV.
D)
II, III e IV.
E)
II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 19:
Segundo a psicóloga fenomenológica Ida Cardinalli (2012), “na obra Ser e Tempo, o fio condutor do
pensamento de Heidegger é o esclarecimento do sentido do ser como tal”. CARDINALLI, I. E. Daseinsanalyse e
esquizofrenia. São Paulo: Escuta, 2012, pg. 53.
Em relação às ideias de Heidegger acerca do existir humano como Dasein, pode-se afirmar que
I o Da (aí) do Dasein (ser-aí) é a abertura essencial do existir humano, o que significa dizer que ele é esse
estar aberto para perceber, compreender, entender e conhecer o que é encontrado no mundo.
II a essência do Dasein é a própria existência.
III o Dasein nunca é um objeto simplesmente presente.
IV as características que constituem o Dasein podem ser consideradas como categorias ou atributos
porque a singularidade deve ser o ponto de partida para o conhecimento dos modos de ser do humano.
Está incorreto somente o afirmado em
A)
III.
B)
 I, II, III e IV.
C)
III e IV.
D)
IV. 
E)
I e II.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 20:
Leia atentamente o texto a seguir:
Critelli (2012) afirma que a intenção da Historiobiografia é descobrir a personagem que um indivíduo realiza
desdobrada no tempo e nas circunstâncias da sua existência. Trata-se do desvelamento de um destino já
realizado em nome de um destino em realização. É um processo que favorece aos indivíduos aquisição de
lucidez e os prepara para a autoria consciente e responsável na existência. 
Podemos dizer, a partir dessas reflexões de Critelli, que a Historiobiografia nos dá pistas para a formulação
de uma atitude clínica fenomenológica existencial. 
São aspectos dessa atitude:
I a importância de refletir sobre as motivações e os significados, tais como o próprio sujeito o compreende.
II a consideração pelos desdobramentos da ação, para além das intenções e dos significados percebidos
pelo sujeito, investigando as repercussões de seus atos junto aos outros e ao mundo.
III o realce dado aos comportamentos do cliente, bem como à busca de novos comportamentos e sua
modificação.
IV o relevo dado ao papel pedagógico do terapeuta, que compartilha reflexões sobre a condição humana
com o cliente.
Está correto somente o afirmado em
A)
I e III.
B)
I e II.
C)
III e IV.
D)
I, II e III.
E)
I, II e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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