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Relatório Final- Práticas Sociais e Subjetividade

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Relatório Final- Práticas Sociais e Subjetividade
2021
1. Introdução
Para construirmos relações entre o fenômeno Infância e suas características associadas às práticas sociais e subjetivas usaremos no desenvolver deste trabalho descrições realizadas por meio de observações, que são as principais ferramentas utilizadas em campo de investigação pelo profissional de psicologia e relacioná-las ao contexto teórico que se adequa a cada descrição.
Tendo como base que a Infância é uma etapa fundamental da vida das crianças, sendo ela nos anos iniciais de vida particularmente importantes para o desenvolvimento físico, afetivo e intelectual delas. Neste trabalho apresentaremos nossas observações ressaltando o tema Infância atravessado pela subjetividade contextualizada em suas características que são exploradas na psicologia Infantil, um ramo da ciência que investiga e analisa o comportamento dentro desta faixa etária ou também de atitudes infantilizadas em qualquer etapa da vida.
O estudo abrange sistematicamente quesitos de possíveis comportamentos relacionados à cognição, percepção, aflições emocionais, das condições sociais e até mesmo físicas. Nesta vertente, um profissional a partir de estudos mais específicos pode observar demandas implícitas tanto de crianças, adolescentes ou adultos. Angústias que, embora sejam peculiares, exercem um papel fundamental na formação de indivíduos.
As observações direcionaram a atenção dos observadores a detalhes específicos, com o intuito de somente investigar possibilidades de análises deixando de efetuar julgamentos sem base teórica que expressem preconceitos ou imposições convencionais. Tornando a observação um método científico, no âmbito da pesquisa, consistindo unicamente em analisar e perceber o objeto-alvo, distinguindo os aspectos mais positivos e negativos do fenômeno denominado Infância. 
Corazza (2000) assinala que a modernidade teve como tarefa fundamental a problematização da infância, visto à necessidade de regulação da população no que se refere às medidas de ordem, higiene, saúde e urbanização. Dessa maneira, estabeleceram-se novas práticas de biopoder associadas aos emergentes mecanismos de governamentalidade, sendo que a vontade de saber-poder sobre as crianças se concentrou na constituição de
ciências e instituições que dessem conta das mesmas. Em seu trabalho, a autora discute a infância como uma ideia complexa e historicamente formada mediante diferentes estratégias de poder, no seio do dispositivo da infantilidade.
Não somente aplicando teorias por serem convenientes, mas destacando situações que englobam temas de grande veiculação na mídia recentemente. Procurando destacar temas atuais discutidos por profissionais de saúde, educação, psicólogos e mentores de pais e crianças, como emancipação infantil em diversos aspectos, e também a ausência dela. Assim como observantes de situações cotidianas tanto em situações presenciais ou por meio de vídeos vinculados à mídia, serão exploradas teorias aplicadas em diversas abordagens dentro da psicologia. 
Entretanto tendo os observadores como meros expectadores, ou descrevendo informações sobre os objetos que foram observados e que seriam também de interesse, sem qualquer tipo de interferência, desenvolvendo explanações somente com recursos didáticos de contextualização teórica e pesquisas científicas em seu posicionamento.
Sendo possível no enredo das nossas observações fragmentar as estruturas de comportamentos em fases adulta ou infantil, sendo eles infantilizados ou não e sempre aplicados talvez de forma insuficiente para reconhecerem e afirmarem o sujeito, numa simples abordagem, mas se posicionando com possibilidades que diante uma pesquisa mais aprofundada e complexa poderiam vir a ser confirmadas.
2. Procedimentos
Falar de subjetividade remete-se a multidisciplinaridade de relações que podem se configurar e reconfigurar a todo o momento, e o dar-se ao outro entonado por toda sua vivência individual, social e coletiva que foi construído ao longo de seu desenvolvimento. 
O trabalho foi feito de forma individualizada, mas com debates e sugestões discutidas pelo grupo, por diversos meios de interação, seguindo há um cronograma feito pelo professor da disciplina. Houve etapas de orientação, de entrega e devolutiva das observações com o mesmo. Os alunos descreviam suas observações, depois mandavam em um grupo de compartilhamento de trabalhos, posteriormente às discussões do tema e suas possíveis correções, a s observações eram finalizadas.
	As observações foram feitas á partir de cenas com o observador presente ou em midias sociais, relacionadas ao tema infância. Houve o predomínio de cenas com crianças. O observador descreveu a cena com foco na discussão levantada, como desobediencia, afetividade, telas na infancia, educação entre outros. 
	A pesquisa sobre o assunto relacionado à mídia se deu por via de redes sociais (instagram ou whatsapp) a partir de puplicações de videos que contia o assunto, plataformas de vídeos (youtube) ou reportagens e noticias. A literatura presente nos trabalhos se deu por maior parte em livros sobre a discussão levantada sobre o tema, com o criterio da relção de crianças em seu meio educacional, familiar entre outros. As pesquisas bibliograficas contiam em seu foco crianças de 0 a 10 anos de idade. Os livros tiverem em grande parte acesso online. 
3. Discussão
	Visto que no presente trabalho abordamos temas relacionados à infância e todo seu contexto envolvendo a problematização do desenvolvimento infantil, as descrições foram feitas a partir das observações que retratam questões cotidianas e referentes à primeira infância. Vale ressaltar que, a respeito dessas atividades, já praticamos uma análise livre de julgamentos ou estereótipos, registrando apenas como os fatos se apresentam, não vislumbrando aspectos já pré-definidos pelo meio social. 
​	Notamos que, dentre os profissionais da área, assim como os estudiosos e participantes da mídia, questões como violência e desobediência infantil, afeto de avós com netos, superproteção dos pais, fantasia infantil, jogos e regras, violência física e verbal, animal de estimação, prejuízos com o aumento do uso de telas, convivência intergeracional, profissão e estereótipo, problemas relacionados com adoção, superproteção familiar e apego seguro, tiveram como base teórica o papel da afetividade no desenvolvimento cognitivo e motor infantil.
Esses temas observados, identificados e teoricamente embasados nas descrições com o objetivo de agregarem conhecimento e ampliarem nosso olhar para a etapa infantil e suas peculiaridades. Assim, ao analisarmos o conteúdo das descrições, foi apreciado o fenômeno afetividade como vigente na maioria das observações, visto que os afetos estão presentes nas relações que abrangem questões como já citamos anteriormente, porém, examinando como o excesso ou a falta de afeto pode prejudicar o desenvolvimento infantil.
Segundo Piaget (1968), o afeto tem papel essencial no funcionamento da inteligência humana,  ele afirma que a vida afetiva e a vida cognitiva não se separam apesar de serem distintas, isso significa que para a criança se desenvolver fisicamente e cognitivamente de maneira adequada, baseada em sua faixa etária e sem causar nenhum prejuízo para sua personalidade, no que refere-se ao presente e ao futuro,  é necessário que a mesma receba dos seus cuidadores tanto cuidados  fisiológicos como também afetivos.
Logo, como já mencionamos, a afetividade é essencial para o desenvolvimento infantil, visto que sua falta tenderá à prejudicar o moldar da criança. Segundo as autoras Boyd e Bee (2011), a criança precisa ser atendida em todas as suas necessidades biológicas e afetivas, não ocorrendo essa estruturação logo na primeira infância, pode gerar atraso no seu desenvolvimento intelectual, motor e cognitivo. A ausência de afetividade pode ser conciliada com negligência familiar, violência física e verbal, abandono, por conseguinte essesproblemas desencadearam a falta de afeição gerando atraso e prejudicando o desenvolvimento cerebral.
​	Abordamos também a superproteção, ressaltando como este excesso interfere e prejudica tanto quanto a ausência de afeto. Segundo Boyd e Bee (2011), na infância as crianças aprendem centenas de novas palavras e aprendem a pensar logicamente nas esferas sociais e física, desenvolvem também estratégias de memória e outros desenvolvimentos. No entanto, o excesso de afetividade, a falta de independência da criança e a superproteção podem gerar prejuízo cognitivo, no seu desempenho escolar, no convívio com crianças da mesma faixa etária e levando-a a depender dos pais ou cuidadores de modo a perder a autonomia desenvolvendo baixa autoestima, onde no futuro projetará um adulto inseguro e de personalidade frágil.
 	Ambas as vertentes dos temas abordados, possuem relevante espaço em meio aos influenciadores de mídias sociais, divulgando conteúdos com dicas e formas de afeto saudáveis, suas demonstrações positivas e negativas, ressaltando erros comuns cometidos pelos pais, e conscientizando os cuidadores de como a negligência do correto uso da afetividade pode ser definidor no sucesso do desenvolvimento infantil. Esses profissionais utilizam também os meios sociais para normalizarem informações de autores e estudiosos do mundo da psicologia, neurologia e psiquiatria infantil, com o objetivo de conscientizar seus leitores sobre estudos relevantes para criação e desenvolvimento infantil e motivando-os, através da abordagem humanista.
​	Sendo assim, identificamos que em todo o processo de desenvolvimento infantil e nas relações das crianças com os meios em que estão expostas à convivência, são extremamente necessárias a priorização dos afetos, que tem papel central e de grande importância para o desdobramento da evolução infantil, com relacionamentos estáveis e alto desenvolvimento cognitivo e motor.
 
4.Conclusão
No trabalho da disciplina de Práticas Sociais e Subjetividade pudemos refletir sobre as relações humanas nos diversos contextos da vida cotidiana, mais ainda sobre cenas realicionadas ao desenolvimento infantil. Percebemos que os fenômenos da vida diária estabelecem as generalidades coletivas e a complexidade do mundo, bem como a diversidade das compreensões dos fenômenos habituais.
Percebeu-se com este trabalho a necessidade de olhar e explorar tais questões, que podem influenciar ou não nas relações do homem em seu cotidiano e sua multiplicidade de facetas. Para Lane “O homem não é só produto do meio mas também produtor do mesmo". Desta forma em todas as observações individualizadas feitas pelo participantes do grupo, percebemos as interações subjetivas do meio, onde o abservado produz mudanças nele e o ambiente é capaz de alterar os comportamentos do individuo.
Foi um trabalho que instigou nossa percepção e observação, antes cenas que não chamavam atenção ou que passavam completamente despercebidas agora foram vistas. Nessa tarfea foi possivel transformar nossos olhares, perder os rotulos e pré julgamentos que no cotidiano faziamos, passando a ter um olhar mais cuidadoso e não julgado pelas cenas.
A partir das observações, buscamos sempre tentar compreender e assimilar as necessidades de interpretações voltadas aos parâmetros biológicos, socioculturais e psicológicos, analisar o comportamento humano em diferentes situações, atraves da sua subjetividade social.
Referências bibliográficas
Corazza, S. M. História da infância sem fim. Ijuí, Unijuí. 2000.
PIAGET, Jean e INHELDER, Bardel. A psicologia da criança. São Paulo; DIFEL, 1968 
BOYD, D e BEE H, A criança em crescimento. SP: Artmed, 2011
LANE, S.T. M. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1994.

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