A Importância do Historiador e das Fontes Históricas

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O trabalho do historiador é um dos mais instigantes e importantes que existe para todas as sociedades. Sem o historiador os acontecimentos do passado, grande parte ocorridos há centenas ou até mesmo milhares de anos, não seriam conhecidos. Dessa forma, se os historiadores não existissem os acontecimentos não teriam vida. Existiria uma lacuna na compreensão do presente. Cabe ao historiador a importante tarefa de construir a sociedade do passado. Com base no texto acima pode-se afirmar corretamente que:
	
	
	
	A formação acadêmica do historiador o prepara para lidar com neutralidade com as fontes históricas.
	
	
	O historiador em suas pesquisas mantém uma neutralidade frente o objeto de estudo.
	
	
	O momento histórico a partir do qual o historiador analisa e escreve não interfere na sua produção.
	
	
	A partir da descoberta de novas fontes há a possibilidade de reconstrução de uma verdade histórica.
	
	
	A produção histórica é socialmente construída e por isso não pode ser considerada uma verdade absoluta.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Leias as afirmativas abaixo e indique quais são verdadeiras:
I. O objeto de estudo da história só pode ser definido a partir do tempo presente.
II. Estudar o passado historicamente é analisar os grandes acontecimentos da humanidade, deixando de lado tudo aquilo que não for grandioso.
III. O estudo do passado pelos historiadores é uma busca pela compreensão das transformações geradas pelas ações humanas nas sociedades do passado.
	
	
	
	Apenas II e III estão corretas.
	
	
	Apenas a II está correta.
	
	
	I, II e III estão corretas.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas a I está correta.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Ao iniciar uma graduação em História, o futuro historiador deverá aprender os princípios básicos desta ciência, entre os quais se destacam alguns abaixo, EXCETO:
	
	
	
	O Historiador deve analisar criticamente suas fontes;
	
	
	O historiador trabalhará com um objeto de estudos
	
	
	A pesquisa histórica deve possuir hipóteses verificáveis
	
	
	A história é uma ciência;
	
	
	O Historiador precisa construir a história verdadeira
	
Explicação:
A história não trabalha com o conceito de verdade e sim de verossimilhança.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Para estudar o episódio da Inconfidência Mineira, ocorrido em 1879, uma importante fonte são os Autos da Devassa, registros do processo judicial a que foram submetidos os acusados de traição pela Cora Portuguesa. Neste caso podemos identificar que se trata de uma fonte:
	
	
	
	Primária
	
	
	Analítica
	
	
	Positivista
	
	
	Secundária
	
	
	Cartorial
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre a construção da História enquanto ciência que investiga as mudanças nas diversas sociedades humanas e tenta explicá-las, leia atentamente as afirmativas abaixo e assinale a opção correta.  
I - A História é produzida desde os tempos em que os homens passaram a transformar a natureza e criaram símbolos para representá-la.
II - A necessidade de reconstruir o passado, compreender a ação dos indivíduos ao longo do tempo fez com que a História surgisse.
III - As ações culturais percebidas pela história foram decisivas para a distinção entre a humanidade e os animais.
São verdadeiras somente as afirmativas:
	
	
	
	 todas a afirmativas.
 
	
	
	 nenhuma das alternativas
	
	
	 I e III
	
	
	I e II .
	
	
	 II e III
	
Explicação:
Todas as afirmações retratam aspectos relevantes do processo de construção e elaboração do pensamento histórico
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre o ofício do Historiador em relação ao século XX e ao desenvolvimento da Escola dos Annales é importante que se analise os seguintes temas, EXCETO:
	
	
	
	A influencia do romantismo na historiografia.
	
	
	A crítica aos annales feita sobretudo após a década de 1970.
	
	
	A 3ª Geração com LeGoff e a multiplicidade de  métodos
	
	
	1ª Geração ligada a Bloch e  Febvre
	
	
	2ª Geração relacionada a Braudel e História Quantitativa
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Qual das frases abaixo corresponde corretamente à função das fontes históricas?
	
	
	
	Sem as fontes históricas não há história, já que sua função é a de reconstituir o passado em sua totalidade, como se viajássemos em uma máquina do tempo.
	
	
	As únicas fontes históricas com função reconhecida são as fontes arqueológicas, e por isso qualquer texto é inútil ao historiador.
	
	
	As fontes históricas são os registros exclusivamente escritos em que a história já se encontra pronta, apenas aguardando que o historiador a desvende.
	
	
	As fontes históricas têm pouca importância, já que o mais importante na análise do passado é a imaginação do historiador.
	
	
	É a partir das fontes históricas que podemos ter ciência sobre ideias e realizações das pessoas e das sociedades de diferentes épocas e lugares.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		"O documento é monumento. Resulta do esforço das sociedades históricas para impor ao futuro - voluntária ou involuntariamente - determinada imagem de si próprias. No limite, não existe um documento verdade. Todo documento é mentira." (LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Editora UNICAMP, 1996. p. 538)
A citação acima reforça a seguinte afirmação:
	
	
	
	O documento histórico é uma imposição do passado ao presente, e por isso o historiador precisa extrair a verdade absoluta de todas as mentiras contadas.
	
	
	Não existe documento histórico que não precise passar por análise crítica do historiador.
	
	
	Não é possível enxergar o passado de forma pura no documento histórico, por isso é impossível utilizar registros monumentais para se estudar o passado.
	
	
	É impossível extrair qualquer informação verdadeira dos documentos históricos.
	
	
	A análise crítica dos documentos históricos é inútil, pois todo documento fala por ele próprio.
		Os historiadores não estão sozinhos, contam com as ciências auxiliares para desvendar as tramas do passado. Como exemplos de ciências auxiliares podemos citar:
	
	
	
	Astronomia e Criptografia
	
	
	Arqueologia e Pedagogia
	
	
	Arqueologia e Paleografia
	
	
	Pedagogia e Paleografia
	
	
	Paleografia e Astrologia
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O que significa dizer que a disciplina histórica tem um discurso próprio?
	
	
	
	Que a história é puramente um discurso, sendo quase a mesma coisa que uma prosa romanceada sobre o passado.
	
	
	Que existe uma série de termos e de formas de expressão textual que se enquadram na escrita dos historiadores, pois estes formam uma comunidade acadêmica.
	
	
	Que o discurso história é um discurso puramente político, que atende a uma visão absoluta sobre o passado, aceita por todos os historiadores.
	
	
	Pois a academia histórica não permite nenhuma flexibilidade no que se refere à teoria e metodologia, "engessando" a forma como os historiadores se expressam.
	
	
	Que a análise do passado só pode ser feita sobre discursos escritos, sendo proibido à pesquisa histórica usar fotografias, pinturas, ou qualquer tipo de fonte diferente de textos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Leia as frases abaixo sobre as exigências de um campo disciplinar. I ¿ Um campo disciplinar requer um Campo Teórico próprio. II ¿ Um campo disciplinar requer uma metodologia de estudo e pesquisa próprio. III ¿ Um campo disciplinar requer um discurso próprio da disciplina. Estão corretas as alternativas:
	
	
	
	II e III
	
	
	I e III
	
	
	I, II e III
	
	
	Todas as alternativas estão erradas.
	
	
	I e II
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Fazem parte da constituição de um campo disciplinar, EXCETO:
	
	
	
	Um vocábulo específico.
	
	
	Um repertório teórico.
	
	
	Um repertório metodológico.
	
	
	Um discurso próprio da disciplina.
	
	
	Um único tipo de abordagem.
	
	
	
	 
		
	
		5.Ao ingressar na faculdade de história um aluno pergunta ao seu professor, quais são as principais preocupações que um historiador deve ter ao elaborar a sua pesquisa. Dentre as alternativas abaixo marque aquela que NÃO deveria ser respondida pelo professor:
	
	
	
	A elaboração de conceitos constitui uma etapa no processo de apreensão do real.
	
	
	Deve-se compreender a história apenas como a seqüência factual dos principais acontecimentos ocorridos ao longo tempo.
	
	
	Compete ao pesquisador selecionar nos documentos, mediante uma metodologia, os fatos históricos mais importantes.
	
	
	As sociedades são constituídas por um conjunto de características que se relacionam como economia, sociedade, política, religião e cultura.
	
	
	A relação entre as características de uma determinada sociedade facilita a compreensão da História.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		As periodizações são muito importantes para a compreensão dos períodos da história, desde que se tenha em mente que retratam um determinado poder político, econômico, social e cultural que se expressa nas datas e temas escolhidos para serem ensinados.
 
A respeito da afirmação acima, marque a alternativa correta:
	
	
	
	A história, devido ao seu comprometimento com a verdade só pode obedecer a uma leitura de fatos pré-estabelecidos pela historiografia oficial do Estado.
	
	
	A política não possui influência na escrita da história, uma vez que esta não é escrita apenas por representantes do Estado, mas por historiadores.
	
	
	A história é uma interpretação, e, portanto, o historiador deve sempre deixar claro que a sua visão é apenas uma das visões possíveis sobre determinado acontecimento.
	
	
	A história científica é pautada em uma visão eurocêntrica que facilita a compreensão das sociedades coloniais.
	
	
	Podem existir diversas interpretações históricas para um mesmo acontecimento, entretanto, elas não se configuram enquanto visões científicas.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O historiador José D´Assunção Barros, em seu livro Teoria da História, divide em número de dez os aspectos que estão envolvidos e que dão forma a um campo disciplinar. Sobre um destes aspectos referentes ao campo científico no qual a história está inserida, podemos dizer que:
	
	
	
	A História como campo do saber autônomo, deve sempre ser tratada como um campo isolado, devendo evitar oposições e interdisciplinaridades;
	
	
	A História está inserida no campo das ciências exatas, isto porque, quando uma hipótese é validade ela torna-se verdade, podendo ser tida como lei natural;
	
	
	A História pode ser considerada praticamente uma ciência natural, pois os rigores metodológico e teórico que esta ciência possui a habilita a tal classificação;
	
	
	A História está inserida dentro do campo das ciências humanas e sociais, ainda assim, seus objetos são sempre historicizados e temporalizados;
	
	
	A História está inserida no campo das ciências naturais e culturais, entretanto, quando um objeto é historicizado, a história perde a capacidade de refletir sobre ele;
	
Explicação:
Faz parte do ofício do historiador analisar suas fontes levando em consideração o contexto que as produziu.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Não podemos falar em verdade histórica devido a própria natureza do conhecimento e da produção historiográfica. Esta afirmativa é verdadeira por qual razão?
	
	
	
	Todo historiador é imparcial ao realizar seus trabalhos.
	
	
	A história e a literatura possuem o mesmo fundamento, já que ambas compartilham a metodologia necessitam de fontes.
	
	
	O conhecimento histórico é produto de um esforço intelectual, mas sempre será parcial, incompleto e subjetivo.
	
	
	As fontes imateriais não são relevantes para a produção historiográfica
	
	
	Um dos fundamentos da historia é a objetividade.
		Qual é a diferença entre o conceito de movimento histórico, em Hegel, e o de processo histórico, em Marx?
	
	
	
	Para Hegel, a História tem uma circularidade que não permite a continuidade. Para Marx, a História é construída pelo progresso da consciência dos homens que formam o processo histórico.
	
	
	Para Hegel, a História pode sofrer rupturas e ter retrocessos, por isso utiliza-se do conceito de movimento da base econômica da sociedade. Marx acredita que o modo de produção encaminhe para um objetivo final, que é a concretização da Razão.
	
	
	Para ambos as ações humanas ocorriam por influência da sociedade, sendo os indivíduos apenas executores dos ditames coletivos.
	
	
	Para Hegel, a História é teleológica, a Razão caminha para o conceito de si mesma, em si mesma. Marx não tem uma visão linear e progressiva da História, sendo que, para ele, ela é processo, depende da organização dos homens para a superação das contradições geradas na produção da vida material, para transformar ou retroceder historicamente.
	
	
	Para Hegel, através do trabalho, os homens vão construindo o movimento da produção da vida material e, assim, o movimento histórico. Para Marx, a consciência determina cada época histórica, desenvolvendo o processo histórico.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Segundo José Carlos Reis, em relação à história os gregos se interessavam pelo eterno. Marque a alternativa INCORRETA no que se refere à forma como os gregos compreendiam a História:
	
	
	
	Entre os gregos, a ideia de uma história universal não era ainda viável.
	
	
	A história grega era uma cópia da filosofia da história egípcia que prevalecia no mundo.
	
	
	Heródoto acreditava que a história deve ser feita a partir de fontes consideradas fidedignas
	
	
	A história que fundaram não se interessava pelo futuro, apenas pelo presente e pelo passado.
	
	
	Os historiadores, ao fundarem a história, desafiavam a própria cultura anti-histórica.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Quem foi responsável pela primeira proposta de uma história universal?
	
	
	
	Os gregos.
	
	
	A história científica do século XIX.
	
	
	Os filósofos egípcios, ligados aos faraós.
	
	
	A filosofia alemã do século XVIII.
	
	
	Os romanos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Dentre as características da filosofia histórica de Hegel, qual das afirmações abaixo é falsa?
	
	
	
	Ligado ao nacionalismo do século XIX, Hegel pode ser considerado um filósofo do Estado prussiano.
	
	
	A filosofia da história é necessariamente subjetiva pois a história é mudança, logo não trata da verdade universal.
	
	
	A finalidade da filosofia é conhecer a verdade eterna.
	
	
	Hegel foi um dos responsáveis pela inserção consciente da subjetividade no estudo da história.
	
	
	Para Hegel, assim como em Kant, a modernidade precisava buscar suas origens históricas na antiguidade clássica e na religiosidade cristã.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Ao considerarmos os primórdios da narrativa histórica, sobretudo aquelas propostas por Heródoto e Tucídides, podemos reconhecer como traços comuns de suas perspectivas: 
	
	
	
	A afirmação de que os fatos observados não poderiam ser chamados de históricos, pois pertenciam ao tempo dos eventos. 
	
	
	O uso da poética como estrutura privilegiada para o discurso histórico, fazendo com que suas obras se aproximassem mais da literatura. 
	
	
	A predileção exclusiva por fontes documentais escritas, eliminando todas as demais possibilidades, como as fontes orais e a observação direta. 
	
	
	A necessidade de adequar à narrativa histórica à elementos do maravilhoso e do mitológico, essenciais para melhor compreensão da mesma.
	
	
	A objetividade e a preferência por uma construção baseada na observação o mais direta possível dos fatos analisados. 
	
Explicação:
Heródoto e Tucídides, dois historiadores gregos, possuíam em comum a preocupação em construírem uma narrativa do passado que tivessem um caráter objetivo e, para tal, tinham que valorizar a proximidade dos pesquisadores com o fato analisado.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Sobre a filosofiada História de Immanuel Kant, identifique as afirmativas falsas:
I. O fio condutor da história universal seria a razão.
II. Tanto a cultura ocidental quanto a cultura oriental eram muito valorizadas na visão kantiana da história.
III. Kant via o sentido da história universal como a realização de uma finalidade moral, misturando preceitos racionais com religiosos.
	
	
	
	Apenas a II é falsa.
	
	
	Apenas I e II são falsas.
	
	
	Apenas I e III são falsas.
	
	
	Todas são falsas.
	
	
	Apenas a I é falsa.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Leia com atenção a citação abaixo:
 
"Perguntas metafísicas orientaram as reflexões e pesquisas históricas no Ocidente: quem somos? Para onde vamos? Para que viemos e qual será o nosso destino? Como obter salvação? Essas perguntas revelam uma angústia fundamental, a experiência de um permanente mal-estar de ser-no-tempo. O ocidente sofre com a própria ausência e procura construir uma imagem global, reconhecível e aceitável de si mesmo."(BARROS, José D´Assunção. Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de Janeiro: FGV, 2006. p.15.)
Podemos dizer que a reflexão apresentada pelo autor pode ser inserida na seguinte proposta de estudos:
	
	
	
	História Econômica.
	
	
	História social.
	
	
	Filosofia da História.
	
	
	História Cultural.
	
	
	História política.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Sobre a história na Antiguidade Greco-Romana, qual das afirmações abaixo é falsa?
	
	
	
	"Pai da História", Heródoto defendia que a história precisava de fontes fidedignas para ser elaborada.
	
	
	Os tipos de fontes usados pelos gregos eram ilimitados, incluindo imagens pictóricas, esculturas, textos oficiais e informais, relatos orais e testemunhas oculares.
	
	
	O tipo de história desenvolvido pelos gregos era baseada em relatos do que consideravam "grandes fatos".
	
	
	Usando o futuro como centro de gravidade da história, os romanos sobrepunham a ideia de história universal com a história da unidade romana.
	
	
	Remando contra as tendências iniciais, Tucídides defendia que a história deveria deixar o discurso religioso de lado.
		As primeiras grandes tentativas de elaborar a histórica como uma disciplina científica só podem ser compreendidas quando observamos o período em que tais propostas se tornaram realidade: o século XIX na Europa. Sobre tal contexto, qual das afirmativas a seguir é falsa?
	
	
	
	Revolucionando a sociedade e também a economia, a postura crítica exigida pelo mundo industrial deu origem a propostas complexas, que combinavam a objetividade científica e a subjetividade da teologia da história.
	
	
	Como resultado das revoluções iniciadas no século anterior, o século XIX foi marcado pela ascensão dos Estados Nacionais, elemento-chave na compreensão das perspectivas positivistas e historicistas.
	
	
	A revolução científica, fundamentada sobre o racionalismo iluminista, foi essencial para o desenvolvimento dessas propostas historiográficas.
	
	
	Característica comum a todas as propostas historiográficas oitocentistas era a separação entre a razão científica e a religião, marca do mundo laico que se estabelecia.
	
	
	O século XIX foi o período de consagração da classe social burguesa, que é referência essencial para compreendermos a defesa de sua visão de mundo pelo positivismo e historicismo.
		
	Gabarito
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		2.
		Análise as afirmativas abaixo:
I. Heródoto é considerado o primeiro historiador do mundo Ocidental.
II. Leopold Von Ranke foi o primeiro historiador moderno, responsável pela formalização da história enquanto disciplina, durante o século XIX.
III. Podemos definir o objeto do estudo da história como o estudo do passado, tenha ele deixado ou não vestígios.
IV. Historiografia é o conjunto de fontes, materiais e imateriais, necessário a produção do conhecimento histórico.
 
Estão corretas as afirmativas:
	
	
	
	III e IV
	
	
	II e IV
	
	
	I e IV
	
	
	I e II
	
	
	II e III
		
	Gabarito
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		3.
		O positivismo de Augusto Comte tem como característica geral a exaltação da ciência e a preocupação de defender as conquistas da Revolução Industrial. Segundo os positivistas, a evolução do conhecimento humano universal percorreu três estados distintos, na sequência a seguir:
	
	
	
	Teológico, metafísico e positivo;
	
	
	Abstrato, fictício e positivo;
	
	
	Nenhuma das alternativas postas.
	
	
	Científico, mitológico e filosófico;
	
	
	Filosófico, mitológico e científico;
		
	Gabarito
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		4.
		Foi na Europa do século XIX que a história tornou-se uma ciência. Nesse momento, o mundo ocidental passava por uma série de transformações no campo das artes, do pensamento e das ciências. Identifique a alternativa que NÃO se refere ao contexto do pensamento ocidental do século XIX:
	
	
	
	O cientificismo.
	
	
	O afastamento entre ciência e religião.
	
	
	A quebra do Eurocentrismo.
	
	
	A crença no progresso da humanidade.
	
	
	O racionalismo.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O positivismo foi uma das grandes correntes de pensamento social, destacando-se, entre seus principais teóricos, Augusto Comte e Émile Durkheim. Sobre a concepção de conhecimento científico, presente no positivismo do século XIX, é correto afirmar:
	
	
	
	Apreender a sociedade como um grande organismo, a exemplo do que fazia o materialismo histórico, é rejeitado como fonte de influência e orientação para as investigações empreendidas no âmbito das ciências sociais.
	
	
	A busca de leis universais só pode ser empreendida no interior das ciências naturais, razão pela qual o conhecimento sobre o mundo dos homens não é científico.
	
	
	A ciência social tem como função organizar e racionalizar a vida coletiva, o que demanda a necessidade de entender suas regras de funcionamento e suas instituições forjadas historicamente.
	
	
	Os fatos sociais fogem à possibilidade de constituírem objeto do conhecimento científico, haja vista sua incompatibilidade com os princípios gerais de objetividade do conhecimento e a neutralidade científica.
	
	
	O papel do cientista social é intervir na construção do objeto, aportando à compreensão da sociedade os valores por ele assimilados durante o processo de socialização obtido no seio familiar.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A filosofia da História ¿ o primeiro tema da filosofia de Augusto Comte ¿ foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre ¿Lei dos Três Estados¿ e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a ¿Lei do Três Estados¿ formulada por Comte, é correto afirmar que:
	
	
	
	para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.
	
	
	o estado positivista apresenta-se na ¿Lei dos Três Estados¿ como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
	
	
	na ¿Lei dos Três Estados¿ a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
	
	
	Augusto Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.
	
	
	o estado teológico, segundo está formulada na ¿Lei dos Três Estados¿, não tem o poder de tornar a sociedade mais coesa e nenhum papel na fundamentação da vida moral.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O Positivismo foi um conjunto de ideias que possibilitou a crença na ciência e na racionalidade como sendo as bases do progresso. Sobre a importância do positivismo para a institucionalização da História como uma disciplina acadêmica marque a alternativa ERRADA :O Positivismo afirma a necessidade de mostrar o passado como ele verdadeiramente aconteceu.
	
	
	O Positivismo afirma a necessidade de se identificar e se misturar com o passado para compreender verdadeiramente as sociedades antigas.
	
	
	O Positivismo afirma a necessidade de se utilizar as fontes documentais sobretudo nos estudos sobre os Estados.
	
	
	O Positivismo afirma a necessidade de se conhecer o passado utilizando-se da crítica de fontes erudidas.
	
	
	O Positivismo afirma a necessidade de recuperar os eventos e suas interconexões
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Auguste Comte, Karl Marx e Émile Durkheim são considerados os grandes pilares da Sociologia como ciência burguesa. Nessa época, a Sociologia, para se afirmar no campo das ciências, adotou o Positivismo. Assinale a assertiva que melhor expressa o sentido do Positivismo sociológico.
	
	
	
	Busca da singularidade e objetividade ¿ sociedade concebida como mutável, visto que não há homem e nem sociedade ideal isolados na natureza, mas ambos conjugados concretamente a um momento histórico definido.
	
	
	Busca da complexidade e singularidade ¿ sociedade e seus sistemas não atemporais. Privilégio da parte sobre o todo.
	
	
	Busca da objetividade e neutralidade ¿ sociedade concebida como um organismo combinado de partes integradas e coesas que funcionam harmoniosamente, de acordo com um modelo físico ou mecânico de organização.
	
	
	Busca da complexidade e dualidade ¿ sociedade concebida como prenhe de conflitos e contradições; há uma circularidade entre todo e parte, ou seja, um determina o outro simultaneamente.
	
	
	Busca de subjetividade e pluralidade ¿ sociedade é uma verdadeira máquina organizada, cujas partes, todas elas, contribuem de uma maneira diferente para o avanço do conjunto, adequando-se às demandas do mercado.
		O Materialismo Histórico abre novas possibilidades para a compreensão das relações entre indivíduo e sociedade mediadas pelas condições materiais em que essas relações se apoiam. Segundo Marx, as condições materiais de cada época determinam as demais relações sociais. Desta forma, para existir o homem precisa transformar a natureza e para isso utiliza os meios de produção que lhe estão disponíveis. Assim, no contexto do Materialismo Histórico pode-se afirmar que :
	
	
	
	A fim de que se possa entender a relação existente entre o homem e a natureza deve-se compreender a metafísica presente no espírito das sociedades em uma determinada época.
	
	
	O ser humano apresenta uma concepção de religião e, mais importante, a noção da necessidade de produção do seu meio de subsistência, ou seja, de sua vida material.
	
	
	A materialidade dos fatos, sobretudo os econômicos e técnicos, não é suficiente para a compreensão das relações existentes nas sociedades.
	
	
	As condições espirituais de cada grupo social é a causa primeira das lutas de classe.
	
	
	A consciência de classe é anterior a existência de um modo de produção e é o fato criador desse.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Qual das afirmativas abaixo não corresponde a um fundamento conceitual do materialismo histórico (ou marxismo), proposta historiográfica desenvolvida por Karl Marx no século XIX?
	
	
	
	O conceito de modo de produção é ponto de partida de qualquer análise histórica marxista, pois segundo tal abordagem é preciso compreender como cada sociedade produzia e reproduzia seu próprio estilo de vida, tanto no que diz respeito a suas ferramentas quanto ao fundamento de suas relações sociais.
	
	
	Ao afirmar que todos os seres humanos são agentes históricos - "o homem faz a própria história" -, Marx rompe com a ideia da história dos grandes homens e busca dar papel de protagonismo aos grupos sociais subalternos.
	
	
	A luta de classes se constitui no 'motor da história', pois seria a expressão mais fundamental de que não apenas as sociedades humanas são contraditórias, mas que tais contradições são responsáveis pelas transformações históricas.
	
	
	Proposta que sofreu influência do positivismo, o materialismo histórico de Karl Marx via a história como ciência e, por isso, acreditava que a neutralidade do cientista era o ponto de partida para a análise dos modos de produção e da luta de classes através da história.
	
	
	Ao introduzir o conceito de revolução na história, Marx indicou que era possível que uma sociedade sofresse mudanças mais aceleradas e mais profundas em períodos de tempo relativamente curtos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sobre a teoria marxista, marque a alternativa INCORRETA:
	
	
	
	Sua interpretação acerca dessa disciplina foi muito influenciada pela ideia de filósofos como Saint Simon, Fleuerbach e Hegel.
	
	
	A concepção histórica marxista voltava-se para a compreensão de fatos metafísicos e do espírito de uma época, assim como em Hegel
	
	
	Marx criou o materialismo histórico, que trazia um conceito novo para a interpretação dos acontecimentos sociais, pois chamava fatores técnicos e econômicos para a leitura e compreensão da história.
	
	
	Marx trouxe o conceito de Revolução para a História e suas análises foram fortemente influenciadas pelo pensamento positivista que rejeitava conceitos metafísicos.
	
	
	Sua noção da história inserida em uma ideia de processo e progresso como algo que surge a partir do próprio desenvolvimento dos acontecimentos.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Segundo a historiografia marxista o fator promotor de rupturas e alterações no processo histórico é:
	
	
	
	A preservação da ideologia das classes dominantes.
	
	
	A necessidade que as classes têm de alterar as suas referências culturais.
	
	
	A conciliação necessária dos interesses das classes dominantes e dominadas ao longo do processo histórico.
	
	
	O embate dialético entre as classes dominantes e dominadas ao longo do processo histórico.
	
	
	As políticas públicas promovidas pelo Estado que visam alterar o cotidiano social.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Certamente, o conceito "ideologia" é um dos mais importantes do pensamento marxista. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição o sentido marxista de ideologia.
	
	
	
	Para Marx, a ideologia é o falseamento da realidade produzido pelas elites burguesas e destinada a esconder a exploração do proletariado.
	
	
	Para Marx, a ideologia é o produto das relações amistosas entre a burguesia e o proletariado, como, por exemplo, o Estado de Bem Estar Social.
	
	
	Para Marx, a ideologia é toda e qualquer ação revolucionária organizada pelos sindicatos dos trabalhadores.
	
	
	Para Marx, a ideologia é a luta entre as classes sociais que serve como motor da história do capitalismo.
	
	
	Para Marx, a ideologia é a superstrutura produtiva dentro da qual as pessoas se organizam em classes sociais.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		O marxismo é uma abordagem historiográfica fundamental caracterizada pelo:
	
	
	
	o interesse no estudos políticos, o que demonstra o vínculo estreio do marxismo com o positivismo do século XIX.
	
	
	o interesse nos estudos culturais, o que demonstra o vínculo estreito do marxismo com a antropologia.
	
	
	o interesse no estudo das condições materiais da existência, o que demonstra a ruptura com o idealismo da filosofia hegeliana.
	
	
	o interesse nos estudos sociológicos, o que demonstra o vínculo estreito do marxismo com o pensamento filosófico do século XVIII.
	
	
	interesse nos estudos filológicos, o que demonstra a dimensão linguística do marxismo.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Trouxe para a história o conceito de Revolução, assim como, forjou a interpretação da história pela teoria intitulada Materialismo histórico. Estamos falando de qual pensador?
	
	
	
	Saint Simon
	
	
	August Comte
	
	
	Karl Marx
	
	
	Friedrich Hegel
	
	
	Ludwig Andreas Feuerbach
	
Explicação:
Os conceitos e teorias apresentadas foram formuladas por Karl Marx.8.
		A corrente marxista do pensamento historiográfico valorizava, sobretudo:
	
	
	
	A história baseada na luta de classes e nas transformações econômicas
	
	
	A análise das transformações políticas
	
	
	Os embates entre os estados e as disputas de poder político e econômico
	
	
	A história da cultura como meio para a compreensão dos grupos sociais
	
	
	As tradições culturais que dariam origem a classe operária
		A Revista fundada em 1929 Annales d¿histoire économique et sociale baseou-se na revista fundada por Vidal de La Blache Annales de Géographie, propondo-se a ser :
	
	
	
	Uma publicação de importância intelectual no campo da história econômica e política.
	
	
	Uma publicação que promovesse o rompimento com as análises econômicas.
	
	
	Uma publicação de importância intelectual nos campos de história social e econômica.
	
	
	Uma publicação de importância social que enfatizasse o papel político do historiador.
	
	
	Uma publicação de importância social que enfatizasse o papel político do intelectual.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Qual das características a seguir não se enquadra corretamente nas propostas fundadoras da tradição historiográfica dos Annales?
	
	
	
	Sugerindo que a história deveria analisar a totalidade da experiência humana no passado, os Annales fundamentaram sua história no princípio da história total.
	
	
	Insatisfeitos com a limitação das fontes históricas oficiais, os Annales defenderam a ampliação do conceito de fonte histórica, para além mesmo das fontes escritas.
	
	
	De forma semelhante à história tradicional, a proposta dos Annales insistia que a história deveria ser uma disciplina científica.
	
	
	Característica já presente na história tradicional, a interdisciplinaridade da Primeira Geração dos Annales investiu pesado no desenvolvimento de uma história sociocultural.
	
	
	Vendo o historiador como algo maior do que um narrador, desenvolveram a noção de história problema, que obriga a história a ser construída por meio de perguntas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Quando estudamos a história do movimento historiográfico francês que aprendemos a chamar de "Escola dos Annales", precisamos ter o cuidado de não supor que o grupo sempre teve grande capacidade de influência os estudos históricos desenvolvidos no mundo ocidental. Marque entre as opções abaixo aquela que melhor complementa essa advertência.
	
	
	
	Podemos situar a origem dos Annales nos primeiros anos do século XXI, sendo que até hoje o grupo ainda não conseguiu ser verdadeiramente influente na historiografia ocidental.
	
	
	Podemos situar a origem dos Annales no início da Segunda Guerra mundial, sendo que o grupo somente se tornou verdadeiramente influente após a queda do muro de Berlin, em 1989.
	
	
	Os Annales nasceram na segunda metade do século XX e somente se tornaram verdadeiramente influentes nos primeiros anos do século XXI.
	
	
	Os annales nasceram no início do século XX, porém somente se tornaram verdadeiramente influentes na década de 1960, quando o grupo aderiu ao marxismo.
	
	
	Podemos situar a origem dos Annales no ano de 1929, quando Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram ¿Revue dos Annales d¿Historie social économique et sociale¿, porém o grupo somente se tornou verdadeiramente influente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A consolidação da hegemonia dos Annales explica-se por vários fatores, como, por exemplo, a inserção do grupo em debates interdisciplinares já consagrados desde o século XIX. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta outro elemento que explica a consolidação da hegemonia da História Social Francesa.
	
	
	
	A martirização de Marc Bloch após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o que se intensificou com a publicação do livro "Apologia da História".
	
	
	A ausência de outros modelos historiográficos que fossem capazes de apresentar uma alternativa à proposta dos Annales.
	
	
	O enfraquecimento do marxismo, o que deixou um vazio na comunidade historiográfica internacional, espaço que foi ocupado pelos Annales após a década de 1940.
	
	
	A eleição de Fernand Braudel para a presidência da República francesa, o que aconteceu em 1952.
	
	
	O fortalecimento do marxismo, o que promoveu os Annales, que desde o início do século XX eram adeptos do marxismo.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Assinale a alternativa correta.
	
	
	
	Os historiadores positivistas acreditam que a história deve ser escrita através da estrita observação dos fatos que permitam revelar a verdade histórica, onde o historiador não poder ser uma pessoa neutra.
	
	
	Na segunda geração da Escola dos Analles, surgiu a História Nova, idealizada por Jacques Le Goff e Pierre Nora.
	
	
	Os trabalhos de Fernand Braudel foram muito influentes e marcaram a terceira geração da Escola dos Analles.
	
	
	Historiadores com Eric Hobsbawm, Perry Anderson e Edward Thompson, fazem suas próprias interpretações do pensamento marxista. Na atualidade esta linha de pesquisa é denominada de História Cultural.
	
	
	A Escola dos Analles, surgiu na França (1929), através da revista Analles d´histoire économique et sociale, criada por Marc Bloch e Lucien Febvre.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A importância da crítica realizada pela Escola do Annales à utilização massiva de fontes históricas documentais oficiais pelo Historicismo teve como consequência
	
	
	
	Um abandono completo das fontes oficiais a favor os registros arqueológicos.
	
	
	Um empobrecimento dos estudos sobre as sociedades e os Estados Nacionais.
	
	
	A ampliação das possibilidades das pesquisas históricas que passam a tratar também de temas do cotidiano das classes sociais mais pobres.
	
	
	Um distanciamento das demais ciência sociais.
	
	
	Uma melhor aproximação da verdade a respeito dos fatos históricos.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Dentre as afirmações abaixo, diga quais são verdadeiras sobre a obra de Marc Bloch, um dos fundadores da Escola dos Annales.
I. Em seus mais importantes trabalhos, Bloch colocou em prática algo que seria uma marca dos Annales: a história comparada, presente em 'Os Reis Taumaturgos', por exemplo.
II. A obra 'Os Reis Taumaturgos' tratava de uma análise superficial sobre a monarquia na Idade Média, mas ainda assim traçou comparações consideráveis sobre a diplomacia régia daquele período.
III. Ferrenho defensor da multidisciplinaridade, Bloch pôde colocar tais propostas em prática quando dialogava com cientistas das mais diversas áreas.
	
	
	
	Apenas a II está correta.
	
	
	Apenas I e III estão corretas.
	
	
	Apenas a III está correta.
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Um dos elementos que caracterizam a produção do conhecimento histórico desenvolvido pelos Annales é a interdisciplinaridade.  Então, considerando uma relação que poderia existir entre a história e a geografia, na concepção proposta pelo modelo de história dos Annales, marque a opção que apresenta a afirmativa correta:
	
	
	
	Não há relação entre a história e a geografia, pois cada ciência possui os seus objetos específicos. A interdisciplinaridade entre estes saberes deve se dar na imaginação dos pesquisadores. 
	
	
	A história é uma ciência que deve trabalhar exclusivamente com a geografia, pois, o entendimento do passado está diretamente ligado às análises geológicas.
	
	
	É preciso trabalhar de forma interdisciplinar, sendo assim, história e geografia são ciências que se complementam, pois ambas estudam as relações humanas. 
	
	
	O meio não é fator importante para as relações sociais, embora influencie no cotidiano das pessoas, mas pode ser desconsiderado em trabalhos apenas de história. 
	
	
	Ao se estudar a história de um bairro qualquer devemos nos ater apenas aos mecanismos da ciência história, nestecaso, a geografia só seria importante se fossem encontradas evidências arqueológicas no local e rochas.