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Número 20 Setembro, 1993 Utilização das micorrizas na agricultura Revista e atualizada MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA REFORMA AGRÁRIA * «ropecuária - EMBRAPA os Cerrados - CPAC ISSN 0102-0021 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO ABASTECIMENTO E DA REFORMA AGRÁRIA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropccuária - EMBRAPA Q Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados - CPAC UTILIZAÇÃO DAS MICORRIZAS NA AGRICULTURA Jeanne €. C. de Miranda 3º Edição revista e atualizada Planaltina, DF 1993 Copyright O EMBRAPA-1993 EMBRAPA-CPAC. Documentos, 20 Exemplares desta publicação podem ser solicitados ao: CENTRO DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DOS CERRADOS - CPAC BR 020 - km 18 - Rodovia Brasilia/Fortaleza CEP 73301-970 Caixa Postal 08223 Telefone: (061) 389-1171 Fax: (061) 389-2953 1º edição - 1981 2º edição - 1986 3º edição - 1993 Tiragem: 300 exemplares Editor: Comitê de Publicações Darci Tércio Gomes, Elino Alves de Morais, Jeanne Christine Claessen de Miranda, Leocádia Maria Rodrigues Mecenas (Secretária- Executiva), Lúcio José Vivaldi, Maria Alice Santos de Oliveira (Presidente), Maria Tereza Machado Teles Walter e Wilson Vieira Soares. Normalização: Área de Informação do CPAC/Secretaria Executiva do Comitê de Publicações Revisão gramatical: Área de Transferência de Tecnologia - ATT Composição e arte-final: Secretaria Executiva do Comitê de Publicações Capa: Jaime Arbués Cameiro MIRANDA, J.C€.€C. de. Utilização das micorrizas na agricultura. 3. ed. revista e atualizada Planaltina: EMBRAPA-CPAC, 1993. 13p. (EMBRAPA-CPAC. Documentos, 20). 1. Micornza - utilização. 2. Endomicorriza. 3. Ectomicornza. 4. Micorriza Vesicular - Arbuscular, I EMBRAPA. Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (Planaltina, DF). II Título. III. Série. CDD 539.2 SUMÁRIO dent ds and A de e raso ida nn Sm mas AU An RR Usinas da nn aqua nas sr rama RACER SCREENS EREECECEEESE CEEE EEE RR E O Nautica Adonai nan na nba addon nas bn s qd rena gg nayara ASSES CEEREERE CEEE EEEESE CEEE ESET EEE TETE TERRE PE UTILIZAÇÃO DAS MICORRIZAS NA AGRICULTURA Jeanne C.C. de Miranda! INTRODUÇÃO Os microrganismos do solo estão presentes em grande número próximo às raizes das plantas e desempenham um papel importante em numerosos processos fisiológicos, que compreendem a patogenicidade, o saprofitismo e a simbiose. À simbiose mais amplamente observada entre as plantas é a associação micorrízica, que envolve fungos beéficos do solo c raizes de plantas superiores. Esta associação micorrizica, ou micorriza, tornou-se um tema de pesquisa de interesse desde que foi constatada a sua capacidade de aumentar à absorção de nutrientes do solo pelas plantas, principalmente o fósforo. As micorrizas não aumentam o teor total de nutrientes no solo, mas permitem que a planta explore melhor as suas reservas. Nos solos de baixa fertilidade, a pouca disponibilidade de fósforo para as plantas implica na sua adição através de fertilizantes fosfatados. Neste caso, espera-se que as micorrizas contribuam para a economia do fósforo na agricultura, permitindo a obtenção de bons rendimentos com níveis moderados de adubação fosfatada. Além do aspecto nutricional, as pesquisas têm mostrado também que a micorriza pode aumentar a resistência das plantas em períodos de seca e no transplantio de mudas, assim como de exercer um controle biológico no caso de ataque das raízes das plantas por microrganismos fitopatogênicos. ! Bióloga, Ph.D., EMBRAPA. Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (CPAC), Caixa Postal 08223, CEP 73301-970, Planaltina, DF, À presença de associações micorrizicas nas plantas é muito comum em condições naturais do solo. Atualmente, de 3% de espécies de Angiospermas, cujas informações sobre o status micorrízico são disponíveis, 18% não são micorrizicas c 82% formam algum tipo de micorriza em suas raizes (Sieverding, 1991). A maioria das plantas tropicais especialmente as de maior importância econômica como soja, milho, sorgo, trigo, arroz, cana-de-açúcar, algodão, cacau, café, seringueira, citrus, mandioca, batata doce, forrageiras tropicais gramineas e leguminosas, alfafa e essencias florestais como pinus ce eucalipto, podem ter suas raizes colonizadas por fungos micorrizicos em condições naturais. CLASSIFICAÇÃO Onginalmente as micorrizas eram classificadas em ectomicornzas e endomicorrizas. Através desta classificação mais simples, tentava-se distinguir as micorrizas onde o fungo não penctra nas células da planta hospedeira (ecto), daquelas onde o fungo entra nas células e forma estruturas fúngicas dentro das mesmas (endo). Atualmente, bascando-sc principalmente nas diferenças existentes entre tipos de fungos e plantas hospedeiras, assim como nas estruturas mais espe- cializadas formadas na associação, a classificação das micorrizas tornou-se mais específica, destacando-se as seguintes categorias: ectomicorriza; ecten- domicornza; micorriza arbutácca; micorriza monotropácca; micorriza ericácea; micorriza orquidácea e micorriza vesiculo-arbuscular. Às quatro primeiras categorias apresentam estruturas caracteristicas de ectomicorrizas, e as demais apresentam características de endomicorrizas. Os fungos que causam a micorriza vesiculo-arbuscular, são Ficomicetos aseptos. Os outros tipos de micorrizas são causadas por fungos septados que são principalmente Basidiomicetos e Ascomicetos. Para mais informações sobre a aparência e estabelecimento destes diferentes tipos de micorriza, as descrições detalhas de Harley (1969), Harley & Smith (1983) ce Morton & Benny (1990) devem ser consultadas. Na agricultura, as ectomicorrizas e endomicorrizas vesiculo-arbusculares são mais importantes por serem mais disseminadas. Neste trabalho dar-se-á, portanto, mais destaque a estes dois tipos de micorriza. 6 ECTOMICORRIZAS Às ectomicorrizas apresentam uma distribuição geográfica e vegetal li- mitada, ocorrendo predominantemente em regiões temperadas e frias. Nor- malmente são encontradas nas plantas pertencentes as familias Pinaceaes, Be- tulaceaes e Fagaceaes, assim como no Eucaliptus (Myrtaceae). Apenas algumas espécies arbóreas tropicais foram encontradas como sendo ectomicorrízicas (Alexander & Hôpgberg, 1986). Os fungos ectomicorrizicos são essenciais para o crescimento e desen- volvimento dessas espécies arbóreas e, consequentemente, para um aumento de produtividade das essências florestais. Foi demonstrado, conclusivamente, que o fungo ectomicorrízico utiliza carboidratos provenientes da planta hospedeira € em troca supre a mesma com fósforo. Além de sua participação na absorção de nutrientes, os fungos ectomi- corrizicos protegem as raízes das plantas contra o ataque de microrganismos patogênicos, tanto fisicamente, pela presença da vasta manta hifal que envolve as raizes, como biologicamente, pela formação de uma micorrizosfera antagônica aos patógenos, através da formação de antibióticos (Harley, 1969). As ectomicorrizas se caracterizam principalmente pela formação de uma rede fúngica intercelular (Hartig net) no córtex da raiz, que se distribui em torno das células corticais primárias das raízes finas, principalmente na região de formação dos pélos radiculares. Na maioria dos solos, os fungos ecto- micorrizicos também formam um manto fúngico em torno da raiz. O micélio exerce funções semelhantes às dos pelos radiculares e, em decorrência, pode ocorrer uma redução na formação dos mesmos (Marx & Krmupa, 1978). A colonização das radicelas por esses fungos causa geralmente alterações morfológicas nas mesmas como ramificações, engrossamentos e mudanças de cor, o que os difere dos fungos que causam a micorriza do tipo vesiculo-ar- buscular. O maior número de fungos ectomnicorrizicos pertence à classe dos Basi- diomicetos. Dentre os fungos ectomicorrizicos mais importantes desta classe, destacam-se o Pisolithus tinctorius,Telephora terrestris, e espécies de Suillus, Boletus e Scleroderma. Algumas destas espécies também foram encontradas naturalmente no Brasil (Bellei & Carvalho, 1992). A pesquisa com ectomicorrizas tem sido facilitada devido à sua fácil identificação, ao crescimento imediato da maioria dos fungos ectomicorrizicos em cultura pura, e à conveniência do uso da manta micelial como material 7 experimental. Os dados obtidos até o momento sugerem que a inoculação de mudas de certas espécies florestais em viveiros, com fungos ectomicorrízicos selecionados e previamente testados quanto a sua eficiência, é indispensável para a produção comercial de mudas vigorosas à custos reduzidos. Esta pro- dução constitui um fator importante em programas de reflorestamento no Brasil, onde o desenvolvimento florestal é, sobretudo, baseado na introdução de plantas exóticas como as dos géneros Pinus e Eucaliptus, que são dependentes da micorriza para seu crescimento. Além disso, os fungos ectomicorrizicos não são naturalmente tão disseminados quanto nas regiões temperadas. O estabelecimento c o funcionamento da ectomicorriza podem ser afetados por vários fatores como o tipo e a densidade do inóculo, o método de ino- culação, as espécies de planta hospedeira e de fungo ectomicorrizico, e as condições do solo como acidez, umidade e disponibilidade de nutrientes, como o fósforo. ENDOMICORRIZAS Os primeiros estudos sobre as endomicorrizas datam de 1885, mas foi a partir dos anos 60 que se tornaram mais intensos, quando se deu início a inúmeros trabalhos sobre a eficiência dos fungos na absorção de nutrientes do solo, particularmente do fósforo (Mosse, 1973; Hayman, 1978; Harley & Smith, 1983). As endomicorrizas apresentam uma distribuição geográfica e vegetal mais ampla que as ectomicorrizas. Os fungos responsáveis por este tipo de associação ocorrem na maioria dos solos, tendo sido observados em plantas das regiões árticas aos trópicos, e colonizam as raizes da maioria das plantas nativas e cultivadas, anuais e perenes, incluindo as de maior interesse econômico, como milho, soja, trigo, citrus, café, cacau e outras (Gerdemann, 1975; Sieverding, 1991). Entre as endomicorrizas distinguem-se três tipos de associações: as eri- cáceas, as orquidáceas e as vesiculo-arbusculares. Os fungos envolvidos nos dois primeiros tipos ocorrem apenas nas familias das Ericáceas e Orquidáceas respectivamente. Contudo, pelo fato de já terem sido isolados e cultivados assepticamente, são utilizados para os estudos do mecanismo de transferência de nutrientes do fungo ao hospedeiro, e vice-versa. Às endomicorizas do tipo vesiculo-arbuscular (MVA) são predominan-tes no reino vegetal, ocorrendo na maioria das lantas. Sua predominância e sua 8 influência no crescimento das plantas tornaram-nas potencialmente importantes do ponto de vista ecológico e econômico. Os fungos causadores da micorriza vesiculo-arbuscular estão incluidos taxonomicamente na classe dos Zigomicetos, na ordem das Glomales (Morton & Benny, 1990), no qual distinguem-se três famílias que, por suas vez, en- globam os seis gêneros de fungos MVA existentes: a família das Glomaccas com os gêneros Glomus e Sclerocystis; a família das Acaulosporaceas com os gêneros Acaulospora e Entrophospora e a família das Gigasporaceaes com os gêneros Gigaspora e Scuttelospora. Estes fungos são simbiontes obrigatórios, dependendo totalmente da planta hospedeira para a sua sobrevivência através de um fluxo de carboidratos da planta para o fungo. Apesar de não viverem livremente no solo, os fungos endomicorrizicos VA colonizam-no extensiva- mente, tendo por base uma raiz viva, e formam, através das hifas, uma espécie de conexão entre a raiz e o solo (Figura 1). O micélio externo pode crescer consideravelmente no solo aumentando assim a rizosfera da planta de 5 até 200 vezes (Sieverding, 1991), FIG.1 - Raizes de sorgo colonizadas com Gigaspora margarita - m = micélio externo; er = esporos de resistência; es = esporos secundários. (Aumento; 50x), As raizes das plantas podem ser colonizadas através de elementos de propagação do fungo no solo, como os esporos de resistência, micélio ou córtex desprendidos de outras raízes colonizadas. A penetração das hifas no tecido cortical é feita através de estruturas morfológicas denominadas apressórias. A colonização atinge o córtex primário das raízes laterais finas, raramente o das raizes suberizadas, e nunca colonizam os tecidos vasculares (Figura 2). Frio pet am SB ope a ER gra o q TR rar Cm BRR rar ag a a Io e am to mç ad e o Me chã o dEbraç dá e - o me te . o be nã GR Mo E V a s + . r e g e is st e as “ nn E s e e C D C a d a E E E o e c m o C o aa a dd d ot a CD ! do é Bo at om . FIG.2 - Fragmento de raiz de sorgo colonizada por Gigarpora margarita - er = esporos de resistência; c = córtex; v = vesicula; h = hifas internas. (Aumento: 2001). 10 Dentro da raiz, nos espaços intercelulares da região cortical, as hifas, formam as vesículas. Estas estruturas apresentam um conteúdo oleaginoso, e funcionam como órgãos armazenadores de susbstâncias nutritivas. As hifas também ramificam-se intracelularmente e formam os arbúsculos, através dos quais poderia ocorrer a transferência de nutrientes do fungo para a planta, e vice-versa (Hayman, 1978). O estabelecimento e funcionamento da endomicorriza vesiculo-arbuscular pode ser afetado por diferentes fatores químicos, como a acidez € o fósforo disponivel no solo, físicos, como a umidade do solo, biológicos, como a natu- reza da planta hospedeira e da espécie de fungo endomicorrizico assim como a presença de outros microrganismos do solo, e de manejo como a utilização de adubos verdes, a prática de rotação de culturas e o uso de defensivos agricolas. Por sua vez, a necessidade nutricional da planta, a geometria de suas raizes e a fertihdade do solo são os fatores mais importantes e determinantes para a eficiência da associação endomicorrizica na absorção de nutrientes do solo, como o fósforo, potássio, zinco, cobre, estrôncio e enxofre, e crescimento das plantas. Adicionalmente, foram constatados indícios de que os fungos micorrizicos VA podem mudar as condições hormonais das plantas, podendo afetar a absorção de água € nutrientes pelas mesmas. Nos trópicos, enquanto as condições de luz e temperatura são ideais para a produção agricola, o crescimento das plantas é geralmente prejudicado devido ao estresse hídrico e limitações do solo. Nestas condições de estresse, a vegetação é altamente dependente da população endomicorrizica VA nativa. No entanto, mesmo com a micorriza VA funcionando naturalmente nos solos tropicais, torna-se necessário manejá-la porque a distribuição natural destes fungos no solo não é homogênea e em algumas áreas sua população pode ser muito baixa para uma produção ótima de biomassa. Além disso, a associação entre uma determinada espécie de planta c a população fúngica nativa pode não ser a Ideal para uma produção significativa. O mancjo da endomicorriza vesiculo-arbuscular é, portanto, geralmente direcionado à manipulação das populações de fungos MVA,assim como ao desenvolvimento e atividade da simbiose micorrizica, visando um aumento na produção, sobretudo em solos onde as espécies nativas de fungos endomicor- rizicos VA podem ser qualitativamente e/ou quantitativamente deficientes, como por exemplo em solos de cerrado (Miranda, 1992). O manejo desses fungos também pode ser direcionado para a manutenção de níveis ótimos existentes da população dos fungos endomicorrizicos VA ou para a prevenção de um déficit 1 dos mesmos. Estas práticas de mangjo das populações de fungos MVA e da simbiose micorrízica podem ser efetuadas através da manipulação dos fungos MVA nativos por meio de práticas agricolas selecionadas como por exemplo a rotação de culturase a utilização de adubos verdes. Esta manipulação poderia resultar em um aumento quantitativo da população de fungos MVA no solo ou em um aumento qualitativo com um aumento quantitativo das espécies de fungos MVA eficientes na população. O manejo pode ser feito também através da inoculação das culturas com fungos MVA selecionados. Este processo consiste em introduzir artificial-mente e localmente, espécies de fungos MVA selecionados o que implica em uma "mudança ativa da população de fungos MVA na rizosfera da planta. À produção de inoculantes de fungos endomicorrizicos em meios artificiais é hmitada pela dificuldade de isolamento dos fungos MVA, devido à sua condição de simbiontes obrigatórios. Atualmente, a técnica de produção mais utilizada é a cultura com uma planta hospedeira,onde os esporos e micélios do fungo endomicorrízico produzido, as raizes colonizadas do hospedeiro e o próprio substrato, seriam utilizadas como inoculantes, Existem também alguns outros aspectos que necessitam de estudos mais aprofundados, como a produção comercial de inoculantes, os métodos de inoculação a campo, a identificação de associações especificas eficientes, e o manejo adequado de solos e plantas. Contudo, os resultados obtidos até o momento demonstraram a grande potencialidade de utilização das associações endomicorrizicas na agricultura (Howeler et al., 1987, Jeffries, 1987; Miranda, 1992), e apesar da quantidade de inoculante a ser utilizada, constituir ainda em uma limitação à sua expansão para grandes áreas, diferentes métodos têm sido desenvolvidos para a produção de inoculantes (Sieverding, 1991) e sua aplicação especialmente dirigida para pequenos produtores e viveiristas em regiões tropicais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALEXANDER, IJ; HÓGBERG, P. Ectomycorrhizas of tropical angiospermous trees. New Phytologist, v.102, p.541-549, 1986. BELLEI, M.M. & CARVALHO, E.M.S. Ectomicorrizas. In: CARDOSO, E.J.B.N.; TSAI, S.M.; NEVES, M.C.P., eds. Microbiologia do Solo. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1992. p.297-318. 12 GERDEMANN, J.N. Vesicular-arbuscular mycorrhizas. In: TORREY, G.D.; CLARKSON, D.T., eds. The development and function of roots. 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