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*Drogas usadas para controlar PH gástrico e tratar as doenças relacionadas à secreção gástrica ou a doenças pépticas AÇÕES DAS MEDICAÇÕES ANTI-ÚLCERA *Os antagonistas do receptor H2 (H2RAs) inibem a secreção de ácido ao bloquear os receptores H2 da histamina na célula parietal *Os inibidores da bomba de prótons (PPIs, por exemplo, omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, esomeprazol e rabeprazol) bloqueiam efetivamente a secreção de ácido por meio de ligação irreversível e bloqueio da bomba de hidrogênio-potássio ATPase, que reside na superfície luminal da membrana da célula parietal *O mecanismo envolvido na cura de úlceras pépticas pelos antiácidos pode incluir a neutralização do ácido gástrico, mas provavelmente também inclui uma série de outros fatores REGULAÇÃO FISIOLÓGICA E FARMACOLÓGICA DA SECREÇÃO GÁSTRICA *A figura mostra as interações entre uma célula semelhante às células enterocromafins (ECL) que secreta histamina, uma célula ganglionar do sistema nervoso entérico (SNE), uma célula parietal que secreta ácido e uma célula epitelial superficial, que secreta muco citoprotetor e bicarbonato *As vias fisiológicas, mostradas em negrito, podem ser estimuladoras (+) ou inibidoras (–) → 1 e 3 indicam possíveis influxos de fibras colinérgicas pós-ganglionares, enquanto 2 mostra o influxo neural do nervo vago *Os agonistas fisiológicos e seus respectivos receptores de membrana incluem receptores de acetilcolina (ACh), muscarínicos (M) e nicotínicos (N); gastrina, receptor de colecistocinina 2 (CCK2); histamina (HIST), receptor H2; e prostaglandina E2 (PGE2), receptor EP3 O ――| vermelho indica os alvos de antagonismo farmacológico *A seta tracejada em azul claro indica uma ação farmacológica que imita ou potencializa uma via fisiológica *Os fármacos utilizados no tratamento das doenças ácido- pépticas são mostrados em vermelho *Os AINEs podem induzir úlceras por inibição da ciclo- oxigenase Antagonistas H2 *Os antagonistas dos receptores H2 inibem a produção de ácido competindo de modo reversível com a histamina pela ligação aos receptores H2 na membrana basolateral das células parietais *Os antagonistas dos receptores H2 inibem predominantemente a secreção de ácido basal, explicando a sua eficácia na supressão da secreção ácida noturna *Exemplos: CIMETIDINA, RANITIDINA, FAMOTIDINA, NIZATIDINA *Apresentam baixo custo e bons perfis de segurança Absorção e distribuição *São bem absorvidos após administração oral *As concentrações séricas máximas ocorrem dentro de uma a três horas *A absorção é reduzida de 10 a 20% por administração concomitante de antiácido, mas não pela presença de alimentos *Todos os quatro medicamentos atravessam a barreira hemato- encefálica e placentária e são excretados no leite materno *A distribuição de cimetidina no fluido cerebrospinal parece ser aumentada em insuficiência hepática Inibidores da Bomba de Prótons e Antagonistas H2 FARMACOLOGIA Lívia Codho ATM 25 o Antagenigtas HZ *Drogas usadas para controlar PH gástrico e tratar as doenças relacionadas à secreção gástrica ou a doenças pépticas AÇÕES DAS MEDICAÇÕES ANTI-ÚLCERA Parietal cell Acetylcholine receptor K+ Gastrin receptor f K+ Histamine receptor Antacids PPIs *Os antagonistas do receptor H2 (H2RAs) inibem a secreção de ácido ao bloquear os receptores H2 da histamina na célula parietal *Os inibidores da bomba de prótons (PPIs, por exemplo, omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, esomeprazol e rabeprazol) bloqueiam efetivamente a secreção de ácido por meio de ligação irreversível e bloqueio da bomba de hidrogênio-potássio ATPase, que reside na superfície luminal da membrana da célula parietal *O mecanismo envolvido na cura de úlceras pépticas pelos antiácidos pode incluir a neutralização do ácido gástrico, mas provavelmente também inclui uma série de outros fatores REGULAÇÃO FISIOLÓGICA E FARMACOLÓGICA DA SECREÇÃO GÁSTRICA Antagonistas muscarínicos I ar f ces Antagonistas Kt tz— y ' E. HIST | puist—> Í à A [Is Via dependente 5 ATPaso ) Gastrina a + . Dad EN cr RD) cr Via dependente de Ca?+ [+ Inibidores da — de AMPc N / AINEs Dadá =—<,W+ Antiácidos (EPs poí t Célula parietal =" Bismuto Ácidos pel 21 y Metronidazol graxos Cao 2 Misoprosto H. pylori $ i—— 4 Tetraciciina i : Claritromicina i Antagonistas : Amoxicilina muscarínicos (EPs + Muco + cito- É Sucralfato , L xolona ! Pirenzepina (3)==€ACh (a) + HCO; Célula epitelial superficial Camada de Lúmen gástrico muco pH 7 pH2 *A figura mostra as interações entre uma célula semelhante às células enterocromafins (ECL) que secreta histamina, uma célula ganglionar do sistema nervoso entérico (SNE), uma célula parietal que secreta ácido e uma célula epitelial superficial, que secreta muco citoprotetor e bicarbonato *As vias fisiológicas, mostradas em negrito, podem ser estimuladoras (+) ou inibidoras (-) > 1e3 indicam possíveis influxos de fibras colinérgicas pós-ganglionares, enquanto 2 mostra o influxo neural do nervo vago *Os agonistas fisiológicos e seus respectivos receptores de membrana receptores de acetilcolina (ACh), muscarínicos (M) e nicotínicos (N); gastrina, receptor de colecistocinina 2 (CCK2); histamina (HIST), receptor H2; e prostaglandina E2 (PGE2), receptor EP3 incluem o | farmacológico vermelho indica os alvos de antagonismo *A seta tracejada em azul claro indica uma ação farmacológica que imita ou potencializa uma via fisiológica *Os fármacos utilizados no tratamento das doenças ácido- pépticas são mostrados em vermelho *Os AINEs podem induzir úlceras por inibição da ciclo- oxigenase *Os antagonistas dos receptores H2 inibem a produção de ácido competindo de modo reversível com a histamina pela ligação aos receptores H2 na membrana basolateral das células parietais *Os antagonistas dos receptores H2 inibem predominantemente a secreção de ácido basal, explicando a sua eficácia na supressão da secreção ácida noturna *Exemplos: CIMETIDINA, RANITIDINA, FAMOTIDINA, NIZATIDINA *Apresentam baixo custo e bons perfis de segurança Absorção e dishibuição *São bem absorvidos após administração oral *As concentrações séricas máximas ocorrem dentro de uma a três horas r *A absorção é reduzida de 10 a 20% por administração concomitante de antiácido, mas não pela presença de alimentos *Todos os quatro medicamentos atravessam a barreira hemato- encefálica e placentária e são excretados no leite materno *A distribuição de cimetidina no fluido cerebrospinal parece ser aumentada em insuficiência hepática → assim, sugere-se que esses pacientes estão em maior risco de sofrer efeitos colaterais centrais Metabolismo hepático e renal *Todas as quatro drogas são eliminadas por uma combinação do metabolismo hepático e renal *A biodisponibilidade da cimetidina, famotidina e ranitidina é reduzida de 30 a 60% por metabolismo de primeira passagem hepática → a nizatidina sofre muito pouco metabolismo hepático - sua biodisponibilidade após administração oral é de 100% *A biodisponibilidade com administração intravenosa de todos inibidores H2 se aproxima de 100% *A depuração renal de todas as quatro drogas é geralmente maior do que o contabilizado por filtração glomerular, o que reflete a importância da secreção tubular *Ajustes de doses estão indicados em insuficiência renal, geralmente 50% da dose Efeitos adversos *Os inibidores H2 são drogas extremamente seguras - em estudos randomizados, a frequência de reações adversas é geralmente semelhante ao placebo *Ginecomastia e impotência *Efeitos imunitários e hematopoiéticos *Sintomas do SNC *Disfunção hepática *Efeitos cardíacos *Efeitos renais *Não há evidênciasde grandes efeitos teratogênicos Interações medicamentosas *Interações medicamentosas têm sido descritos com alguns dos antagonistas dos receptores H2, particularmente cimetidina Inibidores de bomba de prótons *Bloqueiam a secreção de ácido pela irreversível ligação e inibição da bomba ATPase de hidrogênio e potássio que reside na superfície do Lúmen das membranas das células parietais *Os inibidores da bomba de prótons (iBP) são pró-fármacos que exigem ativação em ambiente ácido *Após a sua absorção na circulação sistêmica, o pró-fármaco difunde-se nas células parietais do estômago e acumula-se nos canalículos secretores ácidos, onde é ativado pela formação de uma sulfenamida tetracíclica catalisada por prótons, retendo o fármaco de modo que ele não pode difundir-se novamente através da membrana canalicular *A seguir, a forma ativada liga-se de modo covalente a grupos sulfidrila de cisteínas na H+, K+-ATPase, inativando irreversivelmente a molécula da bomba. *A secreção de ácido só retorna após a síntese de novas moléculas da bomba e sua inserção na membrana luminal, proporcionando, assim, uma supressão prolongada da secreção ácida (de até 24-48 h), apesar das meias-vidas plasmáticas muito mais curtas do composto original (0,5-2 h) *Como bloqueiam a etapa final na produção de ácido, os inibidores da bomba de prótons são eficazes na supressão ácida, independentemente de outros fatores estimuladores *Nas doses típicas, esses fármacos diminuem a produção diária de ácido (basal e estimulada) em 80-95% *Exemplos: OMEPRAZOL, LANSOPRAZOL, DEXLANSOPRAZOL, RABEPRAZOL, PANTOPRAZOL, DEXILANSOPRAZOL, ESOMEPRAZOL Farmacocinética *Essas drogas idealmente devem ser dadas 30 minutos antes das refeições → a administração simultânea de comida pode reduzir um pouco a taxa de absorção dos inibidores da bomba de prótons, mas esse efeito não é significativo *Os inibidores da bomba de prótons são rapidamente absorvidos, altamente vinculados a proteínas e extensivamente metabolizados pelo fígado *Podem demorar de 2 a 5 dias de terapia (com dosagem de uma vez por dia) para alcançar a inibição de 70% da secreção ácida *A insuficiência renal crônica não leva ao acúmulo de drogas *Na doença hepática grave, a redução da dose é recomendada Efeitos adversos *Inibidores da bomba de prótons geralmente causam poucos efeitos adversos *Os efeitos colaterais mais comuns são náuseas, dor abdominal, constipação, flatulência e diarreia *Miopatia subaguda, artralgias, dores de cabeça e erupções cutâneas também foram relatadas *O tratamento crônico com omeprazol diminui a absorção de vitamina B12 *O uso crônico de inibidores da bomba de prótons está associado com um risco aumentado de fratura óssea e aumento FARMACOLOGIA — assim, sugere-se que esses pacientes estão em maior risco de sofrer efeitos colaterais centrais Welnbetisme hepálico e renal *Todas as quatro drogas são eliminadas por uma combinação do metabolismo hepático e renal *A biodisponibilidade da cimetidina, famotidina e ranitidina é reduzida de 30 a 60% por metabolismo de primeira passagem hepática — a nizatidina sofre muito pouco metabolismo hepático - sua biodisponibilidade após administração oral é de 100% *A biodisponibilidade com administração intravenosa de todos inibidores H2 se aproxima de 100% *A depuração renal de todas as quatro drogas é geralmente maior do que o contabilizado por filtração glomerular, o que reflete a importância da secreção tubular *Ajustes de doses estão indicados em insuficiência renal, geralmente 50% da dose Gpeilos aditesos *Os inibidores H2 são drogas extremamente seguras - em estudos randomizados, a frequência de reações adversas é geralmente semelhante ao placebo *Ginecomastia e impotência *Efeitos imunitários e hematopoiéticos *Sintomas do SNC *Disfunção hepática *Efeitos cardíacos *Efeitos renais *Não há evidências de grandes efeitos teratogênicos *Interações medicamentosas têm sido descritos com alguns dos antagonistas dos receptores H2, particularmente cimetidina *Bloqueiam a secreção de ácido pela irreversível ligação e inibição da bomba ATPase de hidrogênio e potássio que reside na superfície do Lúmen das membranas das células parietais *Os inibidores da bomba de prótons (iBP) são pró-fármacos que exigem ativação em ambiente ácido *Após a sua absorção na circulação sistêmica, o pró-fármaco difunde-se nas células parietais do estômago e acumula-se nos canalículos secretores ácidos, onde é ativado pela formação de uma sulfenamida tetracíclica catalisada por prótons, retendo o fármaco de modo que ele não pode difundir-se novamente através da membrana canalicular *A seguir, a forma ativada liga-se de modo covalente a grupos sulfidrila de cisteínas na H+*, K+*-ATPase, inativando irreversivelmente a molécula da bomba. *A secreção de ácido só retorna após a síntese de novas moléculas da bomba e sua inserção na membrana luminal, proporcionando, assim, uma supressão prolongada da secreção ácida (de até 24-48 h), apesar das meias-vidas plasmáticas muito mais curtas do composto original (0,5-2 h) *Como bloqueiam a etapa final na produção de ácido, os inibidores da bomba de prótons são eficazes na supressão ácida, independentemente de outros fatores estimuladores *Nas doses típicas, esses fármacos diminuem a produção diária de ácido (basal e estimulada) em 80-95% *Exemplos: OMEPRAZOL, LANSOPRAZOL, DEXLANSOPRAZOL, RABEPRAZOL, PANTOPRAZOL, DEXILANSOPRAZOL, ESOMEPRAZOL q inóli *Essas drogas idealmente devem ser dadas 30 minutos antes das refeições — a administração simultânea de comida pode reduzir um pouco a taxa de absorção dos inibidores da bomba de prótons, mas esse efeito não é significativo *Os inibidores da bomba de prótons são rapidamente absorvidos, altamente vinculados a proteínas e extensivamente metabolizados pelo fígado *Podem demorar de 2 a 5 dias de terapia (com dosagem de uma vez por dia) para alcançar a inibição de 70% da secreção ácida *A insuficiência renal crônica não leva ao acúmulo de drogas *Na doença hepática grave, a redução da dose é recomendada Cpeiles adiensos *Inibidores da bomba de prótons geralmente causam poucos efeitos adversos *Os efeitos colaterais mais comuns são náuseas, dor abdominal, constipação, flatulência e diarreia *Miopatia subaguda, artralgias, dores de cabeça e erupções cutâneas também foram relatadas *O tratamento crônico com omeprazol diminui a absorção de vitamina B12 *O uso crônico de inibidores da bomba de prótons está associado com um risco aumentado de fratura óssea e aumento da suscetibilidade a certas infecções (por exemplo, pneumonia e infecções por Clostridium difficile) *Hipergastrinemia é mais frequente e mais grave com inibidores de bomba de próton do que com antagonistas dos receptores de H2 → essa hipergastrinemia pode predispor a reagir a hipersecreção de ácido gástrico após a descontinuação da terapia e também pode promover o crescimento de tumores gastrointestinais (GI) *Em ratos, a administração a longo prazo de inibidores da bomba de prótons provoca hiperplasia de células enterocromafins e o desenvolvimento de tumores carcinoides gástricos (contudo, os níveis de gastrina observados em ratos são 10 vezes maiores do que em humanos) Interações medicamentosas *Essas drogas interagem com antagonistas de receptores H2 *Inibidores da bomba de prótons interagem com a varfarina (Esomeprazol, Lansoprazol, Omeprazol e rabeprazol), diazepam (esomeprazole e omeprazol) e ciclosporina (Omeprazol e rabeprazol) *Entre os inibidores da bomba de prótons, apenas Omeprazol inibe a CYP2C19 (diminuindo os níveis de dissulfiram, fenitoína e outras drogas) e induz a expressão da CYP1A2 (aumentando os níveis de imipramina, várias drogas antipsicóticas, tacrina e teofilina) *OOmeprazol pode inibir a conversão de clopidogrel ao formulário ativo anticoagulante (pantoprazol é menos susceptível de provocar essa interação) *A perda da acidez gástrica também pode afetar a biodisponibilidade de drogas como o cetoconazol, ésteres da ampicilina e sais de ferro Antiácidos *Muitos fatores, incluindo a palatabilidade, determinam a eficiência e a escolha do antiácido *Apesar de o bicarbonato de sódio ser eficaz na neutralização do ácido, ele é muito hidrossolúvel, sendo rapidamente absorvido pelo estômago, e as cargas de álcali e de sódio podem representar um risco para pacientes com insuficiência cardíaca ou renal *Dependendo do tamanho da partícula e da estrutura do cristal, o CaCO3 neutraliza o H+ gástrico rapidamente e de modo eficaz, porém a liberação de CO2 dos antiácidos contendo bicarbonato e carbonato pode causar eructação, náuseas, distensão abdominal e flatulência → o cálcio também pode induzir secreção ácida de rebote, exigindo a sua administração mais frequente *Antiácidos são eliminados do estômago em 30 minutos Sucralfato *Polissacarídeo sulfatado, octassulfato de sacarose, complexado com hidróxido de alumínio *Evita danos na mucosa quimicamente agredida e cura úlceras crônicas, sem alterar a secreção de ácido gástrico ou pepsina *Estimula a angiogênese e a formação de tecido de granulação *Também se liga ao tecido lesado, estimulando fatores de crescimento e reduzindo o contato com pepsina e ácido Bismuto *Diversas formas de bismuto foram usadas para o tratamento de úlceras, muito antes do papel de H. pylori *Sua principal ação é a supressão de H. pylori *Há inúmeros estudos da era pré H. pylori que sugerem que o bismuto também tem outras ações que podem promover a cicatrização da úlcera, incluindo: → inibição da secreção péptica, mas não da pepsina → ligação a crateras de úlceras → cicatrização promovida pelos macrófagos recrutados para a borda da cratera da úlcera → aumento da produção das prostaglandinas e muco e da secreção de bicarbonato *Deve-se ter cuidado no uso em pacientes com insuficiência renal aguda *A associação com salicilatos e AINEs pode aumentar o risco de lesões de mucosa e consequente hemorragia RESUMO *A base do tratamento da úlcera é a cura da Helicobacter pylori (H. pylori) e retirada de antiinflamatórios não-hormonais (AINH) *A terapia de manutenção pode ser necessária em pacientes com doença ulcerosa recorrente que não está relacionada com H. pylori ou com o uso de AINE e pode ser indicada se o uso de AINE é continuado FARMACOLOGIA da suscetibilidade a certas infecções (por exemplo, pneumonia e infecções por Clostridium difficile) K *Hipergastrinemia é mais frequente e mais grave com inibidores de bomba de próton do que com antagonistas dos receptores de H2 — essa hipergastrinemia pode predispor a reagir a hipersecreção de ácido gástrico após a descontinuação da terapia e também pode promover o crescimento de tumores gastrointestinais (GI) *Em ratos, a administração a longo prazo de inibidores da bomba de prótons provoca hiperplasia de células enterocromafins e o desenvolvimento de tumores carcinoides gástricos (contudo, os níveis de gastrina observados em ratos são 10 vezes maiores do que em humanos) *Essas drogas interagem com antagonistas de receptores H2 *Inibidores da bomba de prótons interagem com a varfarina (Esomeprazol, Lansoprazol, (Omeprazol e rabeprazol), diazepam (esomeprazole e omeprazol) e ciclosporina (Omeprazol e rabeprazol) *Entre os inibidores da bomba de prótons, apenas Omeprazol inibe a CYP2C19 (diminuindo os níveis de dissulfiram, fenitoina e outras drogas) e induz a expressão da CYP1A2 (aumentando os níveis de imipramina, várias drogas antipsicóticas, tacrina e teofilina) *O Omeprazol pode inibir a conversão de clopidogrel ao formulário ativo anticoagulante (pantoprazol é menos susceptível de provocar essa interação) *A perda da acidez gástrica também pode afetar a biodisponibilidade de drogas como o cetoconazol, ésteres da ampicilina e sais de ferro *Muitos fatores, incluindo a palatabilidade, determinam a eficiência e a escolha do antiácido *Apesar de o bicarbonato de sódio ser eficaz na neutralização do ácido, ele é muito hidrossolúvel, sendo rapidamente absorvido pelo estômago, e as cargas de álcali e de sódio podem representar um risco para pacientes com insuficiência cardíaca ou renal *Dependendo do tamanho da partícula e da estrutura do cristal, o CaCO3 neutraliza o H+ gástrico rapidamente e de modo eficaz, porém a liberação de CO2 dos antiácidos contendo bicarbonato e carbonato pode causar eructação, náuseas, distensão abdominal e flatulência — o cálcio também pode induzir secreção ácida de rebote, exigindo a sua administração mais frequente *Antiácidos são eliminados do estômago em 30 minutos Composição e capacidade de neutralização de ácido das preparações de antiácidos de uso popular* CAPACIDADE DE O DE ÁCIDO PRODUTO AL(OH) Mg(0H)> Caco. SIMETICONA: NEUTRALIZA Comprim Gelusil 200 200 0 25 10,5 Maalox Quick Dissolve* 0 0 600 o 12 Mylanta Double Strenght* 400 400 0 40 23 Riopan Plus Double Strenght* | Magaldrato, 1.080 20 30 Calcium Rich Rolaids* 80 412 0 H Tums EX* 0 0 750 o 15 Maalox TC* 600 300 0 0 28 Leite de Magnésia 0 400 0 0 14 Mylanta Maximum Strenght* 400 400 0 40 25 Riopan* Magaldrato, 540 0 15 Suoaleals *Polissacarídeo sulfatado, octassulfato de sacarose, complexado com hidróxido de alumínio *Evita danos na mucosa quimicamente agredida e cura úlceras crônicas, sem alterar a secreção de ácido gástrico ou pepsina *Estimula a angiogênese e a formação de tecido de granulação *Também se liga ao tecido lesado, estimulando fatores de crescimento e reduzindo o contato com pepsina e ácido Bismulo *Diversas formas de bismuto foram usadas para o tratamento de úlceras, muito antes do papel de H. pylori *Sua principal ação é a supressão de H. pylori *Há inúmeros estudos da era pré H. pylori que sugerem que o bismuto também tem outras ações que podem promover a cicatrização da úlcera, incluindo: inibição da secreção péptica, mas não da pepsina ligação a crateras de úlceras cicatrização promovida pelos macrófagos recrutados para a borda da cratera da úlcera — aumento da produção das prostaglandinas e muco e da secreção de bicarbonato L I *Deve-se ter cuidado no uso em pacientes com insuficiência renal aguda *A associação com salicilatos e AINEs pode aumentar o risco de lesões de mucosa e consequente hemorragia RESUMO *A base do tratamento da úlcera é a cura da Helicobacter pylori (H. pylori) e retirada de antiinflamatórios não-hormonais (AINH) *A terapia de manutenção pode ser necessária em pacientes com doença ulcerosa recorrente que não está relacionada com H. pylori ou com o uso de AINE e pode ser indicada se o uso de AINE é continuado *Embora antiácidos e sucralfato induzam a cicatrização da úlcera, no momento não há nenhum papel claro para a sua utilização no tratamento de úlcera *Bismuto também induzem a cicatrização da úlcera, mas o seu único papel agora para o tratamento da úlcera é como parte de regimes de antibióticos para curar H. pylori *Vários análogos de prostanóides melhoraram a cicatrização da úlcera péptica; apenas o misoprostol foi aprovado para uso nos Estados Unidos para prevenção de úlceras gástricas induzidas por NSAID FARMACOLOGIA *Embora antiácidos e sucralfato induzam a cicatrização da úlcera, no momento não há nenhum papel claro para a sua utilização no tratamento de úlcera *Bismuto também induzem a cicatrização da úlcera, mas o seu único papel agora para o tratamento da úlcera é como parte de regimes de antibióticos para curar H. pylori *Vários análogos de prostanóides melhoraram a cicatrização da úlcera péptica;apenas o misoprostol foi aprovado para uso nos Estados Unidos para prevenção de úlceras gástricas induzidas por NSAID
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