Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2‐ Administração Pública: É todo o aparelhamento do Estado, contínuo e preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação coletiva. Enquanto na admin. particular é lícito fazer tudo o que a lel não proíbe, na Admin. Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. Integrada e ligada, na estrutura organizacional, diretamente ao chefe do Poder Executivo (como uma pirâmide). Presidência da República e Ministérios, Gabinete do Governador e Secretarias, etc... Administração Direta ou Centralizada O desempenho da atividade pública é exercido por outras pessoas jurídicas de direito público ou privado, que proporcionarão ao Estado a satisfação de seus fins administrativos. Serviços Sociais Autônomos Serviços Sociais Autônomos são aqueles autorizados por lei, com personalidade de direito privado, com patrimônio próprio e administração particular, com finalidade específica de assistência ou ensino a certas categorias sociais ou determinadas categorias profissionais, sem fins lucrativos. Sistema S. En ti d ad e s P ar ae st at ai s Administração Indireta ou Descentralizada Entidade dotada de personalidade juiídica de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei para a exploração de atividade econômica ou serviço, com participação do poder público e de particulares no seu capital e na sua administração. Ações com direito a voto, em maioria, pertencem ao Estado. As fundações instruídas pelo poder público são dotadas de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei, escritura pública e estatuto registrado e inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, com objetivos de interesse coletivo, geralmente "culturais ou de assistência", com a personificação de bens públicos, sob o amparo e controle permanente do Estado. Fundações Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade de direito público interno, com patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da adminiscração pública. Prolongamento do Estado. Pessoal: regime próprio, servidores públicos ou CLT, mas criminalmente são servid. públicos. Autarquias A entidade paraestatal é de caráter quase público, pois não exerce serviços públicos, mas serviços de interesse público, reconhecidos ou organizados pelo Estado e entregues a uma pessoa jurídica privada e não goza de privilégiós estatais, salvo casos de lei específica. Sob normas e controle do Estado. Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivarnente governamental, criação autorizada por lei, para exploração de atividade econômica ou industrial, sob preceitos comerciais, que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou conveniência. Empresas Públicas Sociedades de Economia Mista 1‐ Serviço Público: Conjunto de atividades e bens que são exercidos ou colocados à disposição da coletividade, prestados pelo Estado ou delegados por concessão ou permissão sob condições impostas e fixadas por ele, visando abranger e proporcionar bem‐estar social. Serviços públicos prestados por delegação do Poder Público, sob condições fixadas por ele (ex. eletricidade, água, ...). Concessão: procedimento pelo qual uma pessoa de direito público, denominada auroridade concedente, confia mediante delegação contratual e amparado por autorização legislativa, a uma pessoa física ou jurídica, chamada concessionário, o encargo de explorar um serviço público, sujeitando‐se à certas obrigações. Ex. transporte coletivo, eletricidade, ... Permissão: procedimento onde uma pessoa de direito público, denominada autoridade permitente, faculta mediante delegação a título precário a uma pessoa física ou jurídica, chamada permissionário, a execução de obras e serviços de utilidade pública, ou o uso excepcional de bem público, podendo ser outorgada de forma gratuita ou remunerada. Serviço de utilidade pública Serviço privativo do Estado Serviços que, pela sua natureza, exigem centralização e competem exclusivamente ao Estado (ex. segurança, controle aéreo e de fronteiras, ...). Prestação de serviço mista Prestada pela Administração, por seu dever de Estado, e paralelamente pode ser executada também por pessoa física ou jurídica de caráter privado, independentemente de delegação para tanto. Ex, saúde, educação,... SISTEMA DE CUSTOS Avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. Apoiado em três elementos, que são o sistema de acumulação, o sistema de custeio e o método de custeio. SISTEMAS DE CONTAS Relacionado com os ingressos (entradas) e os dispêndios (saídas) de recursos, ou seja, com o registro dos recebimentos e pagamentos de natureza orçamentária e extra‐orçamentária SISTEMA FINANCEIRO Registra os bens móveis, imóveis, estoques, créditos, obrigações, valores, inscrição e baixa da dívida ativa, operações de créditos, superveniências e insubsistências ativas e passivas, ... SISTEMA PATRIMONIAL SISTEMA ORÇAMENTÁRIO SISTEMA DE COMPENSAÇÃO Atos de natureza orçamentária, tais como: previsão da receita, fixação da despesa, descentralização de créditos, empenho da despesa Representado pelos atos praticados pelo administrador que não afetam ao Patrimônio de imediato mas que poderão vir a afetá‐lo Art. 35 ‐ Pertencem ao exercício financeiro: as receitas nele arrecadadas; as despesas nele legalmente empenhadas. 3‐ Contabidade pública: Ciência que permite, através de suas técnicas, manter o controle permanente do patrimônio Público. Ramificação da contabilidade. Ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio público, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão pública. A contabilidade deve evidenciar, tempestivamente, os fatos relevantes. O objeto de qualquer ramo de contabilidade é o Patrimônio, portanto, o objeto da Contabilidade Pública é o Patrimônio Público (bens, direitos e obrigações). No caso da administração pública há a obrigatoriedade legal de planejamento e controle da receita e despesa pública: ORÇAMENTO e sua execução (Previsão e Arrecadação da Receita e a Fixação e Execução da Despesa). Objetivos Utilizados diretamente pela sociedade, sem intermediários. Não são contabilizáveis ou inventariados e não podem ser alienados. Somente sofrerão lançamentos orçamentários e financeiros à conta de Investimentos. Por exemplo: praças, ruas, parques, rios, etc. Bens de Domínio Público ou Bens de Uso Comum do Povo São para uso do público, porém há necessidade de intermediários para tornar isso possível. Por exemplo: biblioteca, escola, creche, etc. registrar a previsão da receita e a fixação da despesa, estabelecida no Orçamento Público aprovado para o exercício escriturar a execução orçamentária da receita e da despesa fazer a comparação entre a previsão e a realização das receitas e despesas controlar as operações de créditos, a dívida ativa, os valores, os créditos e obrigações revelar as variações patrimoniais e mostrar o valor do patrimônio São utilizados para o Estado prestar um serviço público. São contabilizados, ou seja, sofrem lançamentos orçamentários e financeiros, além de lançamentos patrimoniais, também à conta de Investimentos. Devem ser objeto de registro de imóvel em nome da Instituição, tendo obrigatoriamente a afetação da área pública e seu respectivo registro. Via de regra, são inalienáveis. Bens Especiais Bens Dominiais (Dominicais) Bens sobre os quais o Estado tem a posse e o domínio. Utilizados para qualquer fim. Estão sujeitos à contabilização. São inventariados. Podem ser alienados conforme a Lei, e podem gerar renda. 4‐ Regimes Contábeis: No que se refere à despesa orçamentária: pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente empenhadas,ou seja, as despesas orçamentárias devem ser registradas pelo regime de competência. Com o objetivo de evidenciar os fatos modificativos do patrimônio, deve haver o registro da receita sob o enfoque patrimonial (variação patrimonial aumentativa) em função do fato gerador, em obediência aos princípios da competência e da oportunidade. 31/ago 22/dez LRF 15/abr 17/jul 31/ago 22/dez Função Subfunção Programa Projeto Atividade Limite para aprovação Prioridades ‐ define forma de uso dos recursos em montantes percentuais % Metas alinhadas com o PPA Estipula os montantes em valores financeiros Quantificação $ Especificidades para a execução do PPA 1 ano (curtíssimo prazo) Governo envia orçamento para o Congresso fica valendo a lei corrente em casos excepcionais Especificidades para a execução do PPA orçam. da seg. social orçam. de investim. orçamento fiscal 1 ano (curto prazo) Governo envia orçamento para o Congresso Norteia a elaboração dos orçamentos >Elo entre PPA e LOA PPA Plano Plurianual LDO Lei de Diretrizes Orçament. Processo Orçamentário Planejamento Controle Gerencial Controle Operacional decisão quanto aos objetivos, recursos e políticas sobre aquisição, utilização e disposição Diretrizes (define investimentos e financiamentos a nível nacional, de forma regionalizada), Objetivos e Metas (quantitat.) 4 anos (médio prazo) Início no 2o ano do mandato (2/3/4/1) Governo envia orçamento p/ Congresso Plano de ação continuada (programa de governo)Planej. Estratégico (METAS) O orçamento deve conter apenas matéria orçamentária (previsão de receitas e fixação de despesas). Não Vinculação de Receitas de Impostos Vedado o vínculo de receitas de impostos a órgão, fundo ou despesa específica. Equilíbrio Unidade As despesas não devem ultrapassar as Receitas. Publicidade O orçamento deve ser publicado em veículos oficiais de comunicação. Clareza obtenção e utilização eficaz e eficiente dos recursos no atingimento dos objetivos eficácia e eficiência na execução das ações específicas 5‐ Orçamento Público: Estrutura formada pelas organizações, recursos humanos, informações, tecnologia, normas e procedimentos necessários ao cumprimento das funções estabelecidas no processo orçamentário preestabelecido para a administração pública. O orçamento não deve permitir interpretações erradas ou duvidosas. CICLO ORÇAMENTÁRIO: corresponde ao processo que se inicia com a concepção do orçamento (mérito), se desenvolve na discussão e aprovação da proposta pelo legislativo (razoabilidade), se consolida na execução e controle (economicidade e eficiência) e conclui‐se com a avaliação dos resultados alcançados, ou seja a análise de sua eficácia. ORÇAMENTO: plano de ação do governo para um exercício financeiro, demonstrando de forma geral e específica os objetivos e metas a serem alcançados com a previsão os valores envolvidos. Programação O orçamento deve obrigatoriamente estar vinculado ao planejamento, norteando‐se por: plano geral do Governo; programas gerais, setoriais e regionais de direção plurianual; orçamentos (anuais); programação de desembolsos financeiros. Legalidade Todos os atos com base na lei. O orçamento deve cumprir todo rito ou procedimento legal. Anualidade As receitas e despesas devem ser limitadas em período financeiro. Universalidade Conter todas as receitas e despesas dos poderes da União, fundos e órgãos da admin. direta ou ind. Exclusividade LOA Lei Orçam. Anual elaboração técnicaO rç am e n to ‐ P ro gr am a P R IN C ÍP IO S O R Ç A M EN TÁ R IO S A estimativa dos recursos financeiros e sua destinação derivam da devida elaboração de um plano ou programa de trabalho, partindo inicialmente da previsão de recursos para que se possa definir as atividades e projetos que serão executados. integração planejamento‐orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo‐produto; alternativas programáticas; acompanhamento físico‐financeiro; avaliação de resultados; gerência por objetivos. Orçam. Programa Orçam. Tradicional ênfase nas coisas ênfase nas ações ações não planejadas instrumento de planejamento controle financeiro realizações físicas elaboração empírica Especificação, Especialização ou Discriminação das Despesas As receitas e as despesas devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação. Uniformidade O orçamento deve permitir uma compreensão ao longo dos tempos Única peça, abrangendo as receitas e despesas com a finalidade de demonstrar se há equilíbrio, saldo ou déficit orçamentário. Limite para aprovaçãoPlanejamento Tático (ELABORAÇÃO DOS ATOS) Limite para aprovaçãoPlanejamento Operacional (PLANO DE AÇÃO) CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL‐PROGRAMÁTICA XX.XXX.XXXX.YXXX → Função.Subfunção.Programa.Projeto/Atividade objetivos fundamentais do Estado vistas fundamentalmente ao desenvolvimento socioeconômico equilibrado do país agregar subconjunto de despesas públicas, podendo ser combinadas com funções diferentes a que estejam vinculadas CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTÁRIA Procedimentos técnicos com o objetivo de organizar o orçamento, obedecendo regras e critérios definidos de padronização: Institucional; Funcional‐Programática; Da Receita; Da Despesa. CLASSIFICAÇÃO INSTITUCIONAL Distribuição dos recursos orçamentários pelos órgãos e unidades responsáveis pela execução do orçamento. Exemplo do Ceará: _._ _._ _ _ → Poder.Secretaria.Unidade Orçamentária/Gestora objetivos que se pretende alcançar através dos projetos, atividades e operações especiais (mensurado pelo PPA) programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, contínuas e permanentes categoria neutra em relação ao ciclo produtivo, englobam as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Operações Especiais ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA (Pro‐LiEmLi‐Pa) LIQUIDAÇÃO É o estágio que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. Entrega do produto ou serviço. PAGAMENTO Fase final do processo da Despesa Pública. O Pagamento somente poderá ser efetuado quando ordenado e após sua regular liquidação. Serão realizadas de acordo com as necessidades dos serviços (diárias, ajuda de custo, serviços extraordinários, etc.) ENFOQUE JURÍDICO Despesas Correntes Desembolso ou aplicação das quais não resulta compensação patrimonial (pessoal, mat. consumo, serviços de terceiros, encargos,...) Desembolso ou aplicação de que resulte mutação compensatória nos elementos do patrimônio (aquisição de bens móveis e imóveis, equipamentos, investimentos em obras, ...) Despesas de Capital ENFOQUE ECONÔMICO Fontes de Recursos ENFOQUE ADMINISTRATIVO‐ LEGAL Ocorre após a publicação da lei orçamentária, quando o setor competente, através de decretos, estabelece, trimestralmente, um programa de uso dos créditos orçamentários. PROGRAMAÇÃO LICITAÇÃO Procedimento administrativo destinado a escolher entre fornecedores previamente habilitados e qualificados aquele que apresentar proposta mais vantajosa. Ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição (nota de empenho ‐ NE). EMPENHO Ordinário Por Estimativa Global quantificada e liquidável de uma só vez de valor não quantificável quantificada e de base liquidável, geralmente a cada mês Têm caráter permanente. São estabelecidas por lei (despesa com pessoal, custeio, etc.). Constitucional ‐ quando originárias de dispositivo expresso nas Constituições (Federal ou Estadual). Legal ‐ as decorrentes de leis ordinárias federais,estaduais ou municipais. Despesas Fixas Despesas constantes, aquelas que são gastas na manutenção dos serviços públicos. São despesas que se repetem em todos os exercícios. Ordinárias Extraordinárias Despesas esporádicas provocadas por circunstâncias de caráter excepcional. Assim, nem todos os anos aparecem nos orçamentos. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DA DESPESA PÚBLICA QUANTO À REGULARIDADE QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL Despesas Efetivas Desp. por Mutações Patrimoniais despesas que contribuem para o decréscimo do patrimônio do Estado Ex.: pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e encargos oriundas de mutações que em nada diminuem o patrimônio público. Ex.: investimentos, inversões financeiras e transferências de capital CLASSIFICAÇÃO LEGAL DA DESPESA PÚBLICA corresponde aos órgãos e as unidades orçamentárias que constitui o agrupamentos de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações Institucional Funcional‐programática Funções, Subfunção, Programas, Projetos/Atividades Econômica Despesas Correntes e Despesas de Capital Identificação das origens dos recursos que serão aplicados em determinado projeto/atividade Despesas Variáveis Ato pelo qual os agentes arrecadadores (bancos e afins) entregam a arrecadação ao Estado.RECOLHIMENTO ESTÁGIOS DA RECEITA PÚBLICA (PreLAR) DÍVIDA ATIVA São os tributos, multas e créditos fazendários lançados, mas não cobrados ou não recebidos no prazo do vencimento, a partir da data de sua inscrição. QUANTO À NATUREZA QUANTO À COMPETÊNCIA POLÍTICO‐INSTITUCIONAL Federal Estadual Municipal 7‐ Despesa pública: Extra‐orçamentáriaOrçamentária (00 a 39 ‐ Recursos do Tesouro /40 a 99 ‐ Adm. Indireta) CODIFICAÇÃO DA RECEITA 1.1.1.3.02.01 → Categoria Econômica . Subcategoria . Fonte . Subfonte . Rubrica . Sub‐rubrica 1.4 Agropecuária, Industrias e de Serviços (executados pelo Estado) 2.4 Transferência de Capital (valores recebidos de outras entidades para à aquisição de bens) 2.5 Outras Receitas de Capital 1.5 Transferências Correntes (valores recebidos de outras entidades públicas ou particulares, destinados a Despesas Correntes) PREVISÃO Expectativa da receita. Configura o que se pretende arrecadar no exercício financeiro. ARRECADAÇÃO Momento em que o contribuinte liquida suas obrigações, junto aos agentes arrecadadores. Individualização e cadastramento dos contribuintes, discriminando a espécie, o valor e o vencimento do tributos de cada um. LANÇAMENTO 6‐ Receita Pública: Todo recolhimento de recursos feito aos cofres públicos que Estado tem o direito de arrecadar em virtude da Constituição, leis, contratos ou outros títulos, ou aquele originado de constituição de dívida ou em que figure como mero depositário de valores. RECEITA EXTRA ORÇAMENT. Não consta do Orçamento. Entradas em dinheiro de terceiros em que o Estado é simples depositário. RECEITA ORÇAMENTÁRIA Integra o Orçamento por força de lei, podendo o Estado dela dispor como sua propriedade. 1. Receitas Correntes 2. Receitas de Capital 1.1 Tributária 1.2 Contribuições Sociais 1.3 Patrimonial 1.6 Outras Receitas Correntes (multas, indeniz., cobrança dívida ativa, ...) 2.1 Operações de Crédito 2.2 Alienação de Bens 2.3 Amortização de Emprést. CODIFICAÇÃO 3.4.50.30.02 → Categoria Econômica . Grupo . Modalidade de Aplic. .Elemento de Despesa . Fonte de Recursos CODIFICAÇÃO GERAL 0.00.000. XX.XX.XXXY.XXX. Z.Z.ZZ.ZZ. WW Institucional Funcional‐programática Econômica Fontes de Recursos Despesa Orçamentária: Empenho (NE), Liquidação e Pagamento (sem Licitação) (Em‐Li‐Pa no ato da concessão) Conta Tipo B: encerradas após o período de aplic. dos recursos ou após 60 dias de inatividade. Assim que o recurso é disponibilizado ao servidor a despesa é considerada como realizada, porém a variação patrimonial diminutiva só é contabilizada após a prestação de contas. Prazo máximo para aplicação do Suprimento de Fundos será de 90 dias, a contar da data da concessão e não ultrapassará o término do exercício financeiro. O prazo para prestação de contas (docs. comprobatórios) é de 30 dias após o término do prazo de aplicação. Cartão de Pagamento do Governo Federal: maior controle Vedado o fracionamento da despesa Princípio de Auditoria de Segregação de Funções: não ficar sob a responsabilidade de um mesmo servidor a aquisição e guarda ou utilização do material a ser adquirido, reduzindo, assim , possíveis fraudes. 10‐ Dívida Pública: São todos os compromissos assumidos pelo governo e os respectivos juros, visando fazer face às deficiências financeiras, decorrentes do excesso de despesa sobre a receita (déficit orçamentário). Decorre de empréstimos de longo prazo, compromissos pecuniários de curto prazo, e ainda se origina de outras fontes, como depósíto (fianças, cauções, consignações, ...), resíduos passivos (restos a pagar) e outros dessa natureza (obs.: lançamentos no livro). Dívida Fundada ou Consolidada é aquela que representa um compromisso a longo prazo (exigibilidade superior a doze meses), de valor previamente determinado, garantida por títulos do governo, que rendem juros e são amortizáveis ou resgatáveis, podendo ou não o seu vencimento ser fixado. É efetuada através de contratos de financiamentos, sendo o seu pagamento estipulado em prestações parciais (amortizações), distribuídas por certo período de anos. Quando não se determinar prazo para sua liquidação, diz‐se que a dívida é perpétua. Nesse caso, vencem apenas os juros e seu resgate é de natureza não obrigatória e somente é processada quando houver conveniência ,ou quando a situação financeira o permitir. Interna: os empréstimos comraídos por títulos do governo (Obrigações do Tesouro, Notas Promissórias do Tesouro, Letras do Tesouro, Bônus Rotativos, Apólices, ...) ou contratos de financiamento, dentro do País. Externa: é aquela cujos empréstimos são contratados ou lançados no estrangeiro, por intermédio geralmente de banqueiros, incumbidos não só da colocação dos títulos, mas também do pagamento dos juros e amortizações. Dívida Flutuante ou Administrativa ou não Consolidada é aquela que o Tesouro contrai por um breve ou indeterminado período de tempo, quer para atendera eventuais insuficiências de caixa, quer como administrador dos bens e valores de terceiros. Indica débitos de curto prazo, que variam constantemente de valor e cujo pagamento, geralmente, é feito por resgate e independentemente de autorização iegislativa, por corresponderem e advirem de compromissos assumidos por prazo inferior a doze meses. Depósitos de cauções, fianças, consignações, Restos a Pagar e Débitos de Tesouraria. 11‐ Regime de Adiantamento (Suprimento de Fundos): Processamento especial da despesa pública orçamentária, através do qual se coloca o numerário à disposição de um funcionário ou servidor (suprido), a fim de dar‐lhe condições de realizar gastos que, por sua natureza, não possam obedecer ou depender de trâmites normais. O Ordenador de Despesa é responsável pela concessão (sob ofício de requisição) e aplicação correta do fundo. DÍVIDA ATIVA São os tributos, multas e créditos fazendários lançados, mas não cobrados ou não recebidos no prazo do vencimento, a partir da data de sua inscrição. Tributária e Não Tributária. DÍVIDA ATIVA = TOTAL LANÇADO ‐ TOTAL ARRECADADO 9‐ Restos a Pagar: São aquelas despesas que ao final do exercício financeiro restaram ser pagas. Despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31/12. Não Processados: que são aqueles que cumpriram o primeiro estágio (Programação) da despesa pública. Processados: que são aqueles que cumpriram o primeiro estágio (Programação) e o segundo estágio (Licitação) da despesa pública. Em qualquer caso os restos a pagar terão cumprido, sempre, o primeiro estágio da despesa, porém, nunca, o último (pagamento). Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei; Operações de crédito autorizadas.8‐ Créditos adicionais: Autorizações de despesa não computadas ou insuficientes dotadas na lei orçamentária. CRÉDITO SUPLEMENTAR Destinados ao reforço de dotação já existente no orçamento em vigor. Autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo. CRÉDITO ESPECIAL Destinado a despesa para a qual não haja previsão orçamentária específica. Autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo. Autorizado e aberto por medida provisória ou decreto. RECURSOS PARA ATENDER AOS CRÉDITOS ADICIONAIS Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; Provenientes de excesso de arrecadação; transportes diligências base mensal ou único É aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar despesas que não possam subordinar‐se ao processo normal de aplicação (deve obedecer à legislação sobre licitação). não pode ser utilizado para despesas já realizadas nem maiores que as quantias adiantadas despesas miúdas e de pronto pagamento despesa de conservação desp. extraordinária/urgente ou sigilosa vedado a servidor em alcance (processos pendentes) nem a responsável por dois adiantam. pagam. com $, cartão, cheque ou fatura CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO Atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra, subversão interna ou calamidade pública. Na concessão: prazo máx. para o uso, prazo para prestação de contas, sistemática de pagamento (saque, fatura ou cartão) e motivação. Restituições por não aplicação ou aplicação indevida: anulação da despesa ou receita orçamentária (após o fim do exercício) demonstrará a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra‐orçamentária, conjugadas com os saldos em espécie do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte função é registrar as operações relativas à movimentação de valores, especialmente numerário Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçam. para compensar sua inclusão na despesa orçamentária Balanço Financeiro 13‐ Demonstrações Contábeis (DC): Encerrado o exercício, a Contabilidade Governamental procede ao levantamento dos balanços gerais, agregando toda a receita arrecadada e toda a despesa realizada, comprovadas pelo balanço orçamentário que evidencia o déficit ou superávit do período. Resultado Financeiro: o confronto entre a Receita Arrecadada e a Despesa Realizada deverá mostrar com clareza a política seguida pelos governantes na distribuição dos gastos pelas funções do governo permitir a programação e o acompanhamento físico‐financeiro do orçamento, em nível analítico; Resultado Econômico: variadas mutações ocorridas no Patrimônio, tanto aumentativas (Ativas) como diminutivas (Passivas). prover de mecanismos adequados ao registro e controle diário da gestão orçamentária, financeira e patrimonial fornecer meios para agilizar a programação financeira, com vistas a otimizar a utilização dos recursos do Tesouro Nacional permitir que a Contabilidade Pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais destinada a admin. pública integrar e compatibilizar as informações disponíveis nos diversos Órgãos e Entidades participantes do Sistema Balanço Orçam. Visa atender: à Administração – Poder Executivo; aos órgãos fiscalizadores – Poder Legislativo; à população. Análise horizontal ou de evolução Análise de índices ou quocientes demonstrar a variação orçamentária (evolução ou queda) ou de realização das receitas e despesas públicas adota‐se o percentual de 100% como representativo dos valores monetários do ano que servirá de parâmetro Análise vertical ou de estrutura variação de representatividade (ou porcentagem) de cada conta (ou grupo), no montante geral demonstram a distribuição dos valores no total de recursos orçamentários, financeiros e patrimoniais Forma mais criteriosa da análise. Quocientes extraídos de fórmulas, que relacionam itens ou grupos de itens entre si, permite‐ se inferir sobre tendências e checar os resultados apurados com índices padrões permitir o registro contábil dos balancetes dos Estados, Municípios e de suas supervisionadas permitir o controle da dívida interna e externa, do Governo Federal, bem como das transferências negociadas da gestão pública de mecanismos adequados para o controle diário da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil Objetivos das DC As DC evidenciam as alterações ocorridas na composição do patrimônio e essas alterações são denominadas Variações Patrimoniais e podem ser classificadas como: quantitativas; qualitativas (variações compensatórias); mistas ou compostas. Os resultados serão demonstrados mensalmente, por meio de balancetes, e anualmente, mediante balanços gerais completados com quadros analíticos das operações. Os balanços gerais constituem as demonstrações contábeis que estão consubstanciadas nas seguintes peças: Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial; Demonstração das Variações Patrimoniais ‐ DVP. DVP PL (ATIVO REAL LÍQUIDO) ARL = PL = AR ‐ PR = (AF + AP) ‐ (PF + PP) 12‐ Fundos Especiais: Ex. Fundef, Fundeb, ... Passivo Permanente dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização e resgate Ativo Permanente bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa Passivo Financeiro compromissos exigíveis cujo pagamentos independa de autorização orçamentáriaBP Ativo Financeiro créditos e valores realizáveis, indep. de autorização orçamentária e, ainda, os valores numerários permitir os segmentos da sociedade obter a necessária transparência dos gastos públicos Fundos de Narureza Contábil movimentação e controle de receitas e sua distribuição para a realização de objetivos ou serviços específicos Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que, por lei, se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação. a unidade administratíva passa a ter o direito legal de, além de arrecadar as receitas, mantê‐la em conta própria, para uso em despesas determinadas, sem necessidade de que o recolhimento seja feito ao caixa único ou ao tesouro receitas de impostos não podem ser usadas para instituição de fundos especiais Ex. Fundeb em que se destina a participação de 20% de alguns impostos para a sua instituição. receitas (patrimoniais, agropecuárias, industrial, serviços, transf.correntes, contribuições, multas não tributárias, juros e depósitos) que se vinculam à realização de objetivos ou serviços de órgãos ou unidades administrativas, que possuem as condições de execução orçamentária e financeira Fundos Especiais de Despesa Fundos Especiais de Financiamento receitas (juros bancários, multas não trib., receitas diversas, amort. de empréstimos, transf. de capital e contribuições) que se vinculam a execução de programas de empréstimos e financiamentos a entidades públicas e privadas e administrados por instituição financeira oficial ou vinculada a adm. Pública depende da existência de receitas que têm condições de ser utilizada para sua constituição, receitas essas que são Orçamentárias também denominada de Balanço de Resultados, evidencia as alterações ocorridas no Patrimônio durante o exercício, resultantes ou independentes da execução orçamentária, apurando o resultado patrimonialdo do período Nas alterações da situação patrimonial, devem, ser computadas as superveniências e insubsistências ativas e passivas. As superveniências e insubsistências têm origem em fatos administrativos imprevistos ou fortuitos, sendo que as superveniências consistem no aumento dos elementos patrimoniais do ativo e do passivo e as insubsistências na diminuição dos mesmos componentes patrimoniais. Ação necessária para verificar se os objetivos, planos, políticas e padrões estão sendo obedecidos.O controle indica onde estão os desvios negativos, e ao pôr em ação medidas para corrigir esses desvios, ajuda a assegurar a realização dos planos. Possibilita que os desempenhos sejam comparados com os objetivos planejados. Monitora, avalia e corrige. CONTROLE EXTERNO Art.70 CF Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e Patrimonial quanto a Legalidade, Legitimidade, Economicidade, Aplicação das Subvenções e Renúncia de Receitas será exercido pelo Congresso Nacional (auxiliado pelo TCU) e pelo sistema de Controle Interno (CI) de cada poder. TCU fiscaliza o cumprimento das metas da LDO e do PPA. Órgão Central: CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO ‐ CGU Avaliar o cumprimento das Metas do Plano Plurianual, Execução dos Programas de Governo, Execução do Orçamento da União; Comprovar a legalidade e avaliar os Resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial das entidades públicas; Avaliar a Aplicação de recursos públicos por entidades privadas; Exercer o controle das operações de crédito; Apoiar o controle externo em sua missão. CONTROLE INTERNO 14‐ CONTROLE INTERNO, EXTERNO E SOCIAL: Os tribunais recebem anualmente os processos para serem julgados sob a forma de tomada e prestação de contas. As contas são analisadas sob os aspectos de legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia. Em seguida são julgadas regulares, regulares com ressalva, irregulares ou consideradas iliquidáveis. É resultado dos atos de Governo dos Poderes, Órgãos e Fundos da Administração Municipal, em virtude de refletir a Aplicação dos Recursos Públicos. As contas de Governo serão prestadas anualmente pelo Prefeito , até 31 de janeiro à Câmara Municipal que, até 10 de abril, remeterá ao TCM, datas estas do ano subsequente ao da Prestação de Contas. Peças: Balanços, Anexos, Leis e Decretos relevantes, Contratos, Relatórios (CI e Poder Executivo), Contador, etc... As Prestações de Contas de Governo são apreciadas mediante a emissão de Parecer Prévio pelo Tribunal de Contas, que é o órgão auxiliar ao Poder Legislativo, a quem compete o julgamento dos Atos de Governo ou Atos Políticos acerca dos resultados gerais do exercício financeiro. PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GOVERNO É o controle assegurado ao cidadão, partido político, associação ou sindicato, nos moldes da Constituição Federal, que se constitui parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante os Tribunais de Contas. Impedir abusos praticados pelos Gestores e controlar as opções do Administrador da coisa pública. CONTROLE SOCIAL 15‐ PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS: O art. 70 da carta Magna (CF), estabelece: deve prestar contas todo aquele que exerce cargo na Administração Pública, seja na Administração direta ou indireta, ou ainda, nas entidades que recebem recursos retirados da sociedade em forma obrigatória, em cuja competência do cargo está o poder de arrecadar, guardar, gerenciar ou administrar dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. Integrarão uma Tomada de Contas Especial: 1. Relatório de Gestão; 2. Relatório de Tomada de Contas, quando houver; 3. Relatório e certificado de auditoria ou inspeção interna que relacione irregularidades ou ilegalidades constatadas, indicando as medidas adotadas para correção das falhas encontradas. TOMADA DE CONTAS ESPECIAIS Instrumento de que dispõe a Administração Pública para buscar o ressarcimento de eventuais prejuízos que lhe forem causados, sendo o processo revestido de rito próprio e instaurado somente depois de esgotadas as medidas administrativas para reparação do dano. Tem como base a conduta do agente público que agiu em descumprimento à lei ou daquele que, agindo em nome de um ente público, deixou de atender ao interesse público. Essa conduta se dá pela não apresentação das contas (omissão no dever de prestar contas) ou pelo cometimento de irregularidades na gestão dos recursos públicos, causando o dano ao erário. Deverão ser remetidas ao Tribunal de Contas até 60 dias após o prazo estabelecido para a apresentação da devida Prestação de Contas, ou de até 60 dias contados a partir do conhecimento da decisão plenária ou da comunicação da Autoridade Competente. Este prazo pode ser prorrogado uma única vez, por 30 dias. É a Prestação de Contas de todos os Administradores e demais Responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos da Administração Direta e Indireta, inclusive as Fundações e Sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal, demonstrando os resultados específicos decorrentes dos atos administrativos da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e operacional. Gestores: prefeito e secretariado. Prazos: Unidades Gestoras da Administração Direta – 120 dias contados da data de encerramento do exercício, extinção da Unidade Administrativa, exoneração ou falecimento do Gestor; Órgão e Entidades da Administração Indireta e Fundos Especiais – 150 dias contados da data de encerramento do exercício, extinção da Unidade Administrativa, exoneração ou falecimento do Gestor Prestações de Contas são julgadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM ou TCE). PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO
Compartilhar