Buscar

CONTABILIDADE PÚBLICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

2‐ Administração Pública: 
É todo o aparelhamento do Estado, contínuo e preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação coletiva.
 Enquanto na admin. particular é lícito fazer tudo o que a lel não proíbe, na Admin. Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza.
Integrada e ligada, na estrutura organizacional, diretamente ao chefe do Poder Executivo (como uma pirâmide). 
Presidência da República e Ministérios, Gabinete do Governador e Secretarias, etc...
Administração Direta ou 
Centralizada
O desempenho da atividade pública é exercido por outras pessoas jurídicas de direito público ou privado, que proporcionarão 
ao Estado a satisfação de seus fins administrativos.
Serviços Sociais 
Autônomos
 Serviços Sociais Autônomos são aqueles autorizados por lei, com personalidade de direito 
privado, com patrimônio próprio e administração particular, com finalidade específica de 
assistência ou ensino a certas categorias sociais ou determinadas categorias profissionais, 
sem fins lucrativos. Sistema S.
En
ti
d
ad
e
s 
P
ar
ae
st
at
ai
s
Administração 
Indireta ou 
Descentralizada
Entidade dotada de personalidade juiídica de direito privado, com patrimônio próprio, 
criação autorizada por lei para a exploração de atividade econômica ou serviço, com 
participação do poder público e de particulares no seu capital e na sua administração. 
Ações com direito a voto, em maioria, pertencem ao Estado. 
As fundações instruídas pelo poder público são dotadas de personalidade jurídica
de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei, escritura pública e 
estatuto registrado e inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, com objetivos de 
interesse coletivo, geralmente "culturais ou de assistência", com a personificação de bens 
públicos, sob o amparo e controle permanente do Estado.
Fundações
Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade de direito público interno, com patrimônio e receita 
próprios, para executar atividades típicas da adminiscração pública. Prolongamento do
Estado. Pessoal: regime próprio, servidores públicos ou CLT, mas criminalmente são servid. públicos.
Autarquias
A entidade paraestatal é de caráter quase público, pois não exerce serviços públicos, mas serviços de interesse 
público, reconhecidos ou organizados pelo Estado e entregues a uma pessoa jurídica privada e não goza de 
privilégiós estatais, salvo casos de lei específica. Sob normas e controle do Estado.
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e 
capital exclusivarnente governamental, criação autorizada por lei, para exploração de 
atividade econômica ou industrial, sob preceitos comerciais, que o governo seja levado a 
exercer por força de contingência ou conveniência.
Empresas Públicas
Sociedades de 
Economia Mista
1‐ Serviço Público: 
Conjunto de atividades e bens que são exercidos ou colocados à disposição da coletividade, prestados pelo Estado ou delegados por concessão 
ou permissão sob condições impostas e fixadas por ele, visando  abranger e proporcionar bem‐estar social.
Serviços públicos prestados por delegação do Poder Público, sob condições fixadas por ele (ex. eletricidade, água, ...).
Concessão: procedimento pelo qual uma pessoa de direito público, denominada auroridade concedente, confia mediante delegação 
contratual e amparado por autorização legislativa, a uma pessoa física ou jurídica, chamada concessionário, o encargo de explorar um 
serviço público, sujeitando‐se à certas obrigações. Ex. transporte coletivo, eletricidade, ...
Permissão: procedimento onde uma pessoa de direito público, denominada autoridade permitente, faculta mediante delegação a título 
precário a uma pessoa física ou jurídica, chamada permissionário, a execução de obras e serviços de utilidade pública, ou o uso 
excepcional de bem público, podendo ser outorgada de forma gratuita ou remunerada.
Serviço de 
utilidade 
pública
Serviço privativo do 
Estado
Serviços que, pela sua natureza, exigem centralização e competem exclusivamente ao Estado (ex. segurança, controle aéreo 
e de fronteiras, ...).
Prestação de serviço 
mista
Prestada pela Administração, por seu dever de Estado, e paralelamente pode ser executada também por pessoa física ou 
jurídica de caráter privado, independentemente de delegação para tanto. Ex, saúde, educação,...
SISTEMA DE CUSTOS
Avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. Apoiado em três elementos, 
que são o sistema de acumulação, o sistema de custeio e o método de custeio.
SISTEMAS 
DE 
CONTAS
Relacionado com os ingressos (entradas) e os dispêndios (saídas) de recursos, ou seja, com o registro dos 
recebimentos e pagamentos de natureza orçamentária e extra‐orçamentária
SISTEMA 
FINANCEIRO
Registra os bens móveis, imóveis, estoques, créditos, obrigações, valores, inscrição e baixa da dívida ativa, 
operações de créditos, superveniências e insubsistências ativas e passivas, ...
SISTEMA 
PATRIMONIAL
SISTEMA 
ORÇAMENTÁRIO
SISTEMA DE 
COMPENSAÇÃO
Atos de natureza orçamentária, tais como: previsão da receita, fixação da despesa, descentralização de créditos, 
empenho da despesa
Representado pelos atos praticados pelo administrador que não afetam ao Patrimônio de imediato mas que 
poderão vir a afetá‐lo
Art. 35 ‐ Pertencem ao exercício financeiro: as receitas nele arrecadadas; as despesas nele legalmente empenhadas.
3‐ Contabidade pública: 
Ciência que permite, através de suas técnicas, manter o controle permanente do patrimônio Público. Ramificação da contabilidade. 
Ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio público, mediante o registro, a demonstração expositiva e a 
revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico 
decorrente da gestão pública. A contabilidade deve evidenciar, tempestivamente, os fatos relevantes.
O objeto de qualquer ramo de contabilidade é o Patrimônio, portanto, o objeto da Contabilidade Pública é o Patrimônio Público (bens, direitos e 
obrigações). No caso da administração pública há a obrigatoriedade legal de planejamento e controle da receita e despesa pública: ORÇAMENTO e 
sua execução (Previsão e Arrecadação da Receita e a Fixação e Execução da Despesa).
Objetivos
Utilizados diretamente pela sociedade, sem intermediários. Não são contabilizáveis ou inventariados e não 
podem ser alienados. Somente sofrerão lançamentos orçamentários e financeiros à conta de Investimentos. Por 
exemplo: praças, ruas, parques, rios, etc.
Bens de Domínio Público ou 
Bens de Uso Comum do Povo
São para uso do público, porém há necessidade de intermediários para tornar isso possível. Por exemplo: 
biblioteca, escola, creche, etc.
registrar a previsão da receita e a fixação da despesa, estabelecida no Orçamento Público aprovado para o exercício
escriturar a execução orçamentária da receita e da despesa
fazer a comparação entre a previsão e a realização das receitas e despesas
controlar as operações de créditos, a dívida ativa, os valores, os créditos e obrigações
revelar as variações patrimoniais e mostrar o valor do patrimônio
São utilizados para o Estado prestar um serviço público. São contabilizados, ou seja, sofrem lançamentos 
orçamentários e financeiros, além de lançamentos patrimoniais, também à conta de Investimentos.
Devem ser objeto de registro de imóvel em nome da Instituição, tendo obrigatoriamente a afetação da área 
pública e seu respectivo registro. Via de regra, são inalienáveis.
Bens Especiais
Bens Dominiais (Dominicais)
Bens sobre os quais o Estado tem a posse e o domínio. Utilizados para qualquer fim. Estão sujeitos à 
contabilização. São inventariados. Podem ser alienados conforme a Lei, e podem gerar renda.
4‐ Regimes Contábeis:
No que se refere à despesa orçamentária: pertencem ao exercício financeiro as despesas nele legalmente empenhadas,ou seja, as despesas 
orçamentárias devem ser registradas pelo regime de competência.
Com o objetivo de evidenciar os fatos modificativos do patrimônio, deve haver o registro da receita sob o enfoque patrimonial (variação patrimonial 
aumentativa) em função do fato gerador, em obediência aos princípios da competência e da oportunidade.
31/ago
22/dez
LRF
15/abr
17/jul
31/ago
22/dez
Função
Subfunção
Programa
Projeto
Atividade
Limite para aprovação
Prioridades ‐ define forma de uso dos recursos em montantes percentuais %  Metas alinhadas com o PPA
Estipula os montantes em valores financeiros  Quantificação $ Especificidades para a execução do PPA
1 ano (curtíssimo prazo) Governo envia orçamento para o Congresso fica valendo a lei corrente em 
casos excepcionais
Especificidades para a execução do PPA
orçam. da seg. social
orçam. de investim.
orçamento fiscal
1 ano (curto prazo) Governo envia orçamento para o Congresso
Norteia a elaboração dos orçamentos >Elo entre PPA e LOA
PPA   
Plano 
Plurianual
LDO     
Lei de 
Diretrizes 
Orçament.
Processo 
Orçamentário
Planejamento
Controle Gerencial
Controle Operacional
decisão quanto aos objetivos, recursos e políticas sobre aquisição, utilização e disposição 
Diretrizes (define investimentos e financiamentos a nível nacional, de forma regionalizada), Objetivos e Metas (quantitat.)
4 anos (médio prazo) Início no 2o ano do 
mandato (2/3/4/1)
Governo envia orçamento p/ Congresso  Plano de ação continuada 
(programa de governo)Planej. Estratégico (METAS)
O orçamento deve conter apenas matéria orçamentária (previsão de receitas e fixação de despesas). 
Não Vinculação de Receitas de Impostos  Vedado o vínculo de receitas de impostos a órgão, fundo ou despesa específica.
Equilíbrio
Unidade
As despesas não devem ultrapassar as Receitas.
Publicidade O orçamento deve ser publicado em veículos oficiais de comunicação.
Clareza
obtenção e utilização eficaz e eficiente dos recursos no atingimento dos objetivos
eficácia e eficiência na execução das ações específicas
5‐ Orçamento Público:
Estrutura formada pelas organizações, recursos humanos, informações, tecnologia, normas e procedimentos necessários ao cumprimento das 
funções estabelecidas no processo orçamentário preestabelecido para a administração pública.
O orçamento não deve permitir interpretações erradas ou duvidosas.
CICLO ORÇAMENTÁRIO: corresponde ao processo que se inicia com a concepção do orçamento (mérito), se desenvolve na discussão e aprovação da 
proposta pelo legislativo (razoabilidade), se consolida na execução e controle (economicidade e eficiência) e conclui‐se com a avaliação dos 
resultados alcançados, ou seja a análise de sua eficácia.
ORÇAMENTO: plano de ação do governo para um exercício financeiro, demonstrando de forma geral e específica os objetivos e metas a serem 
alcançados com a previsão os valores envolvidos.
Programação
O orçamento deve obrigatoriamente estar vinculado ao planejamento, norteando‐se por: plano geral do Governo; 
programas gerais, setoriais e regionais de direção plurianual; orçamentos (anuais); programação de desembolsos 
financeiros.
Legalidade Todos os atos com base na lei. O orçamento deve cumprir todo rito ou procedimento legal.
Anualidade As receitas e despesas devem ser limitadas em período financeiro.
Universalidade Conter todas as receitas e despesas dos poderes da União, fundos e órgãos da admin. direta ou ind. 
Exclusividade
LOA      Lei 
Orçam. 
Anual
elaboração técnicaO
rç
am
e
n
to
‐
P
ro
gr
am
a
P
R
IN
C
ÍP
IO
S 
 O
R
Ç
A
M
EN
TÁ
R
IO
S
A estimativa dos recursos financeiros e sua destinação derivam da devida elaboração de um plano ou programa de trabalho, partindo 
inicialmente da previsão de recursos para que se possa definir as atividades e projetos que serão executados.
integração planejamento‐orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas; relações insumo‐produto; alternativas 
programáticas; acompanhamento físico‐financeiro; avaliação de resultados; gerência por objetivos.
Orçam. Programa
Orçam. Tradicional ênfase nas coisas
ênfase nas ações
ações não planejadas
instrumento de planejamento
controle financeiro
realizações físicas
elaboração empírica
Especificação, Especialização ou 
Discriminação das Despesas
As receitas e as despesas  devem aparecer de forma discriminada, de tal forma que se 
possa saber, pormenorizadamente, as origens dos recursos e sua aplicação.
Uniformidade O orçamento deve permitir uma compreensão ao longo dos tempos
Única peça, abrangendo as receitas e despesas com a finalidade de demonstrar se há equilíbrio, saldo ou déficit 
orçamentário.
Limite para aprovaçãoPlanejamento Tático (ELABORAÇÃO DOS ATOS)
Limite para aprovaçãoPlanejamento Operacional (PLANO DE AÇÃO)
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL‐PROGRAMÁTICA XX.XXX.XXXX.YXXX → Função.Subfunção.Programa.Projeto/Atividade
objetivos fundamentais do Estado vistas fundamentalmente ao desenvolvimento socioeconômico equilibrado do país
agregar subconjunto de despesas públicas, podendo ser combinadas com funções diferentes a que estejam vinculadas
CLASSIFICAÇÃO 
ORÇAMENTÁRIA
Procedimentos técnicos com o objetivo de organizar o orçamento, obedecendo regras e critérios definidos de padronização: 
Institucional; Funcional‐Programática; Da Receita; Da Despesa.
CLASSIFICAÇÃO 
INSTITUCIONAL
Distribuição dos recursos orçamentários pelos órgãos e unidades responsáveis pela execução do orçamento.
Exemplo do Ceará: _._ _._ _ _  → Poder.Secretaria.Unidade Orçamentária/Gestora
objetivos que se pretende alcançar através dos projetos, atividades e operações especiais (mensurado pelo PPA)
programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo
programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, contínuas e permanentes
categoria neutra em relação ao ciclo produtivo, englobam as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de 
governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
Operações 
Especiais
ESTÁGIOS DA 
DESPESA PÚBLICA
(Pro‐LiEmLi‐Pa)
LIQUIDAÇÃO
É o estágio que consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e 
documentos comprobatórios do respectivo crédito. Entrega do produto ou serviço.
PAGAMENTO
Fase final do processo da Despesa Pública. O Pagamento somente poderá ser efetuado quando 
ordenado e após sua regular liquidação.
Serão realizadas de acordo com as necessidades dos serviços (diárias, ajuda de 
custo, serviços extraordinários, etc.)
ENFOQUE   
JURÍDICO
Despesas Correntes
Desembolso ou aplicação das quais não resulta compensação patrimonial 
(pessoal, mat. consumo, serviços de terceiros, encargos,...) 
Desembolso ou aplicação de que resulte mutação compensatória nos 
elementos do patrimônio (aquisição de bens móveis e imóveis, equipamentos, 
investimentos em obras, ...)
Despesas de Capital
ENFOQUE 
ECONÔMICO
Fontes de Recursos
ENFOQUE 
ADMINISTRATIVO‐
LEGAL
Ocorre após a publicação da lei orçamentária, quando o setor competente, através de decretos, 
estabelece, trimestralmente, um programa de uso dos créditos orçamentários.
PROGRAMAÇÃO
LICITAÇÃO
Procedimento administrativo destinado a escolher entre fornecedores previamente habilitados e 
qualificados aquele que apresentar proposta mais vantajosa.
Ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento, pendente 
ou não de implemento de condição (nota de empenho ‐ NE).
EMPENHO Ordinário
Por Estimativa
Global
quantificada e liquidável de uma só vez
de valor não quantificável
quantificada e de base liquidável, geralmente a cada mês
Têm caráter permanente. São estabelecidas por lei (despesa com pessoal, 
custeio, etc.). Constitucional ‐ quando originárias de dispositivo expresso nas 
Constituições (Federal ou Estadual). Legal ‐ as decorrentes de leis ordinárias 
federais,estaduais ou municipais.
Despesas Fixas
Despesas constantes, aquelas que são gastas na manutenção dos serviços 
públicos. São despesas que se repetem em todos os exercícios.
Ordinárias
Extraordinárias
Despesas esporádicas provocadas por circunstâncias de caráter excepcional. 
Assim, nem todos os anos aparecem nos orçamentos.
CLASSIFICAÇÃO 
DOUTRINÁRIA DA
DESPESA PÚBLICA
QUANTO À 
REGULARIDADE
QUANTO À 
AFETAÇÃO 
PATRIMONIAL
Despesas Efetivas
Desp. por Mutações
Patrimoniais
despesas que contribuem para o decréscimo do patrimônio do Estado
Ex.: pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e encargos
oriundas de mutações que em nada diminuem o patrimônio público.
Ex.: investimentos, inversões financeiras e transferências de capital
CLASSIFICAÇÃO 
LEGAL DA
DESPESA PÚBLICA
corresponde aos órgãos e as unidades orçamentárias que constitui o 
agrupamentos de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que 
serão consignadas dotações
Institucional
Funcional‐programática Funções, Subfunção, Programas, Projetos/Atividades
Econômica Despesas Correntes e Despesas de Capital
Identificação das origens dos recursos que serão aplicados em determinado 
projeto/atividade
Despesas Variáveis
Ato pelo qual os agentes arrecadadores (bancos e afins) entregam a arrecadação ao Estado.RECOLHIMENTO
ESTÁGIOS DA 
RECEITA PÚBLICA
(PreLAR)
DÍVIDA ATIVA
São os tributos, multas e créditos fazendários lançados, mas não cobrados ou não recebidos no prazo do vencimento, a partir 
da data de sua inscrição.
QUANTO À NATUREZA
QUANTO À COMPETÊNCIA POLÍTICO‐INSTITUCIONAL Federal Estadual Municipal
7‐ Despesa pública:
Extra‐orçamentáriaOrçamentária (00 a 39 ‐ Recursos do Tesouro /40 a 99 ‐ Adm. Indireta)
CODIFICAÇÃO DA RECEITA 1.1.1.3.02.01 → Categoria Econômica . Subcategoria . Fonte . Subfonte . Rubrica . Sub‐rubrica
1.4 Agropecuária, Industrias e de Serviços (executados pelo Estado)
2.4 Transferência de Capital (valores recebidos de outras entidades para à aquisição de bens)
2.5 Outras Receitas de Capital
1.5 Transferências Correntes (valores recebidos de outras entidades públicas 
ou particulares, destinados a Despesas Correntes)
PREVISÃO Expectativa da receita. Configura o que se pretende arrecadar no exercício financeiro.
ARRECADAÇÃO Momento em que o contribuinte liquida suas obrigações, junto aos agentes arrecadadores.
Individualização e cadastramento dos contribuintes, discriminando a espécie, o valor e o vencimento 
do tributos de cada um.
LANÇAMENTO
6‐ Receita Pública:
Todo recolhimento de recursos feito aos cofres públicos que Estado tem o direito de arrecadar em virtude da Constituição, leis, contratos ou 
outros títulos, ou aquele originado de constituição de dívida ou em que figure como mero depositário de valores.
RECEITA EXTRA ORÇAMENT. Não consta do Orçamento. Entradas em dinheiro de terceiros em que o Estado é simples depositário.
RECEITA 
ORÇAMENTÁRIA
Integra o Orçamento por força de lei, podendo o Estado dela dispor como sua propriedade.
1. Receitas 
Correntes
2. Receitas de 
Capital
1.1 Tributária 1.2 Contribuições Sociais 1.3 Patrimonial 1.6 Outras Receitas 
Correntes (multas, 
indeniz., cobrança 
dívida ativa, ...)
2.1 Operações de Crédito 2.2 Alienação de Bens 2.3 Amortização de Emprést.
CODIFICAÇÃO 3.4.50.30.02 → Categoria Econômica . Grupo . Modalidade de Aplic. .Elemento de Despesa . Fonte de Recursos
CODIFICAÇÃO GERAL
0.00.000. XX.XX.XXXY.XXX. Z.Z.ZZ.ZZ. WW
Institucional Funcional‐programática Econômica Fontes de Recursos
Despesa Orçamentária:  Empenho (NE), Liquidação e Pagamento (sem Licitação) (Em‐Li‐Pa no ato da concessão)
Conta Tipo B: encerradas após o período de aplic. dos recursos ou após 60 dias de inatividade.
Assim que o recurso é disponibilizado ao servidor a despesa é considerada como realizada, porém a 
variação patrimonial diminutiva só é contabilizada após a prestação de contas.
Prazo máximo para aplicação do Suprimento de Fundos será de 90 dias, a contar da data da concessão e não ultrapassará o término do exercício 
financeiro. O prazo para prestação de contas (docs. comprobatórios) é de 30 dias após o término do prazo de aplicação.
Cartão de Pagamento do Governo Federal: 
maior controle
Vedado o fracionamento da despesa
Princípio de Auditoria de Segregação de Funções: não ficar sob a responsabilidade de um mesmo servidor a aquisição e guarda ou utilização do 
material a ser adquirido, reduzindo, assim , possíveis fraudes.
10‐ Dívida Pública:
São todos os compromissos assumidos pelo governo e os respectivos juros, visando fazer face às deficiências financeiras, decorrentes do 
excesso de despesa sobre a receita (déficit orçamentário).
Decorre de empréstimos de longo prazo, compromissos pecuniários de curto prazo, e ainda se origina de outras fontes, como depósíto (fianças, 
cauções, consignações, ...), resíduos passivos (restos a pagar) e outros dessa natureza (obs.: lançamentos no livro).
Dívida Fundada ou Consolidada é aquela que representa um compromisso a longo prazo (exigibilidade superior a doze meses), de valor 
previamente determinado, garantida por títulos do governo, que rendem juros e são amortizáveis ou resgatáveis, podendo ou não o seu 
vencimento ser fixado. É efetuada através de contratos de financiamentos, sendo o seu pagamento estipulado em prestações parciais 
(amortizações), distribuídas por certo período de anos. Quando não se determinar prazo para sua liquidação, diz‐se que a dívida é perpétua. Nesse 
caso, vencem apenas os juros e seu resgate é de natureza não obrigatória e somente é processada quando houver conveniência ,ou quando a 
situação financeira o permitir. Interna: os empréstimos comraídos por títulos do governo (Obrigações do Tesouro, Notas Promissórias do Tesouro, 
Letras do Tesouro, Bônus Rotativos, Apólices, ...) ou contratos de financiamento, dentro do País. Externa: é aquela cujos empréstimos são 
contratados ou lançados no estrangeiro, por intermédio geralmente de banqueiros, incumbidos não só da colocação dos títulos, mas também do 
pagamento dos juros e amortizações.
Dívida Flutuante ou Administrativa ou não Consolidada é aquela que o Tesouro contrai por um breve ou indeterminado período de tempo, quer 
para atendera eventuais insuficiências de caixa, quer como administrador dos bens e valores de terceiros. Indica débitos de curto prazo, que variam 
constantemente de valor e cujo pagamento, geralmente, é feito por resgate e independentemente de autorização iegislativa, por corresponderem e 
advirem de compromissos assumidos por prazo inferior a doze meses. Depósitos de cauções, fianças, consignações, Restos a Pagar e Débitos de 
Tesouraria.
11‐ Regime de Adiantamento (Suprimento de Fundos):
Processamento especial da despesa pública orçamentária, através do qual se coloca o numerário à disposição de um funcionário ou servidor 
(suprido), a fim de dar‐lhe condições de realizar gastos que, por sua natureza, não possam obedecer ou depender de trâmites normais. O 
Ordenador de Despesa é responsável pela concessão (sob ofício de requisição) e aplicação correta do fundo.
DÍVIDA 
ATIVA 
São os tributos, multas e créditos fazendários lançados, mas não cobrados ou não recebidos no prazo do vencimento, a partir da data de 
sua inscrição. Tributária e Não Tributária. DÍVIDA ATIVA = TOTAL LANÇADO ‐ TOTAL ARRECADADO
9‐ Restos a Pagar:
São aquelas despesas que ao final do exercício financeiro restaram ser pagas. Despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31/12.
Não Processados: que são aqueles que cumpriram o primeiro estágio (Programação) da despesa pública.
Processados: que são aqueles que cumpriram o primeiro estágio (Programação) e o segundo estágio (Licitação)  da despesa pública.
Em qualquer caso os restos a pagar terão cumprido, sempre, o primeiro estágio da despesa, porém, nunca, o último (pagamento).
Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais autorizados em lei;
Operações de crédito autorizadas.8‐ Créditos adicionais:
Autorizações de despesa não computadas ou insuficientes dotadas na lei orçamentária.
CRÉDITO 
SUPLEMENTAR
Destinados ao reforço de dotação já existente no orçamento em vigor.
Autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo.
CRÉDITO ESPECIAL
Destinado a despesa para a qual não haja previsão orçamentária específica.
Autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo.
Autorizado e aberto por medida provisória ou decreto.
RECURSOS PARA 
ATENDER AOS
CRÉDITOS 
ADICIONAIS
Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
Provenientes de excesso de arrecadação;
transportes diligências base mensal ou único
É aplicável aos casos de despesas expressamente definidas em lei sempre precedida de empenho na dotação própria, para o fim de realizar 
despesas que não possam subordinar‐se ao processo normal de aplicação (deve obedecer à legislação sobre licitação).
não pode ser utilizado para despesas já realizadas nem maiores que as quantias adiantadas despesas miúdas e de pronto pagamento
despesa de conservação desp. extraordinária/urgente ou sigilosa
vedado a servidor em alcance (processos pendentes) nem a responsável por dois adiantam. pagam. com $, cartão, cheque ou fatura
CRÉDITO 
EXTRAORDINÁRIO
Atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, em caso de guerra, subversão interna ou calamidade pública.
Na concessão: prazo máx. para o uso, prazo para prestação de contas, sistemática de pagamento (saque, fatura ou cartão) e motivação.
Restituições por não aplicação ou aplicação indevida: anulação da despesa ou receita orçamentária (após o fim do exercício)
demonstrará a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra‐orçamentária, 
conjugadas com os saldos em espécie do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte
função é registrar as operações relativas à movimentação de valores, especialmente numerário
Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçam. para compensar sua inclusão na despesa orçamentária
Balanço 
Financeiro
13‐ Demonstrações Contábeis (DC):
Encerrado o exercício, a Contabilidade Governamental procede ao levantamento dos balanços gerais, agregando toda a receita arrecadada e 
toda a despesa realizada, comprovadas pelo balanço orçamentário que evidencia o déficit ou superávit do período.
Resultado Financeiro: o confronto entre a Receita Arrecadada e a Despesa Realizada
deverá mostrar com clareza a política seguida pelos governantes na distribuição dos gastos pelas funções do governo
permitir a programação e o acompanhamento físico‐financeiro do orçamento, em nível analítico;
Resultado Econômico: variadas mutações ocorridas no Patrimônio, tanto aumentativas (Ativas) como diminutivas (Passivas).
prover de mecanismos adequados ao registro e controle diário da gestão orçamentária, financeira e patrimonial
fornecer meios para agilizar a programação financeira, com vistas a otimizar a utilização dos recursos do Tesouro Nacional
permitir que a Contabilidade Pública seja fonte segura e tempestiva de informações gerenciais destinada a admin. pública
integrar e compatibilizar as informações disponíveis nos diversos Órgãos e Entidades participantes do Sistema
Balanço 
Orçam. Visa atender: à Administração – Poder Executivo; aos órgãos fiscalizadores – Poder Legislativo; à população.
Análise horizontal ou 
de evolução
Análise de índices ou 
quocientes
demonstrar a variação orçamentária (evolução ou queda) ou de realização das receitas e despesas públicas
adota‐se o percentual de 100% como representativo dos valores monetários do ano que servirá de parâmetro
Análise vertical ou de 
estrutura
variação de representatividade (ou porcentagem) de cada conta (ou grupo), no montante geral 
demonstram a distribuição dos valores no total de recursos orçamentários, financeiros e patrimoniais
Forma mais criteriosa da análise. Quocientes extraídos de fórmulas, que relacionam itens ou grupos de itens entre si, permite‐
se inferir sobre tendências e checar os resultados apurados com índices padrões 
permitir o registro contábil dos balancetes dos Estados, Municípios e de suas supervisionadas
permitir o controle da dívida interna e externa, do Governo Federal, bem como das transferências negociadas da gestão pública de 
mecanismos adequados para o controle diário da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil
Objetivos 
das DC
As DC evidenciam as alterações ocorridas na composição do patrimônio e essas alterações são denominadas Variações Patrimoniais e podem ser 
classificadas como: quantitativas; qualitativas (variações compensatórias); mistas ou compostas.
Os resultados serão demonstrados mensalmente, por meio de balancetes, e anualmente, mediante balanços gerais completados com quadros 
analíticos das operações. Os balanços gerais constituem as demonstrações contábeis que estão consubstanciadas nas seguintes peças: Balanço 
Orçamentário; Balanço Financeiro; Balanço Patrimonial; Demonstração das Variações Patrimoniais ‐ DVP.
DVP
PL (ATIVO REAL LÍQUIDO) ARL = PL = AR ‐ PR = (AF + AP) ‐ (PF + PP)  
12‐ Fundos Especiais:
Ex. Fundef, Fundeb, ...
Passivo Permanente dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização e resgate
Ativo Permanente bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa
Passivo Financeiro compromissos exigíveis cujo pagamentos independa de autorização orçamentáriaBP
Ativo Financeiro créditos e valores realizáveis, indep. de autorização orçamentária e, ainda, os valores numerários
permitir os segmentos da sociedade obter a necessária transparência dos gastos públicos
Fundos de Narureza 
Contábil
movimentação e controle de receitas e sua distribuição para a realização de objetivos ou serviços específicos
Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que, por lei, se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, 
facultada a adoção de normas peculiares de aplicação. 
a unidade administratíva passa a ter o direito legal de, além de arrecadar as receitas, mantê‐la em conta própria, para uso em despesas 
determinadas, sem necessidade de que o recolhimento seja feito ao caixa único ou ao tesouro
receitas de impostos não podem ser usadas para instituição de fundos especiais
Ex. Fundeb em que se destina a participação de 20% de alguns impostos para a sua instituição.
receitas (patrimoniais, agropecuárias, industrial, serviços, transf.correntes, contribuições, multas não tributárias, juros e 
depósitos) que se vinculam à realização de objetivos ou serviços de órgãos ou unidades administrativas, que possuem as 
condições de execução orçamentária e financeira
Fundos Especiais de 
Despesa
Fundos Especiais de 
Financiamento
receitas (juros bancários, multas não trib., receitas diversas, amort. de empréstimos, transf. de capital e contribuições) que se 
vinculam a execução de programas de empréstimos e financiamentos a entidades públicas e privadas e administrados por 
instituição financeira oficial ou vinculada a adm. Pública
depende da existência de receitas que têm condições de ser utilizada para sua constituição, receitas essas que são Orçamentárias
também denominada de Balanço de Resultados, evidencia as alterações ocorridas no Patrimônio durante o exercício, resultantes ou 
independentes da execução orçamentária, apurando o resultado patrimonialdo do período
Nas alterações da situação patrimonial, devem, ser computadas as superveniências e insubsistências ativas e passivas.
As superveniências e insubsistências têm origem em fatos administrativos imprevistos ou fortuitos, sendo que as superveniências 
consistem no aumento dos elementos patrimoniais do ativo e do passivo e as insubsistências na diminuição dos mesmos componentes 
patrimoniais.
Ação necessária para verificar se os objetivos, planos, políticas e padrões estão sendo obedecidos.O controle indica onde estão os desvios negativos, 
e ao pôr em ação medidas para corrigir esses desvios, ajuda a assegurar a realização dos planos.
Possibilita que os desempenhos sejam comparados com os objetivos planejados. Monitora, avalia e corrige.
CONTROLE 
EXTERNO 
Art.70 CF
Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operacional e Patrimonial quanto a Legalidade, Legitimidade, Economicidade, Aplicação 
das Subvenções e Renúncia de Receitas será exercido pelo Congresso Nacional (auxiliado pelo TCU) e pelo sistema de Controle Interno 
(CI) de cada poder. TCU fiscaliza o cumprimento das metas da LDO e do PPA.
Órgão Central: CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO ‐ CGU
Avaliar o cumprimento das Metas do Plano Plurianual, Execução dos Programas de Governo, Execução do Orçamento da União; 
Comprovar a legalidade e avaliar os Resultados quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial das entidades públicas; Avaliar a Aplicação de recursos públicos por entidades privadas; Exercer o controle das operações de 
crédito; Apoiar o controle externo em sua missão.
CONTROLE 
INTERNO 
14‐ CONTROLE INTERNO, EXTERNO E SOCIAL:
Os tribunais recebem anualmente os processos para serem julgados sob a forma de tomada e prestação de contas. As contas são analisadas sob os 
aspectos de legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia. Em seguida são julgadas regulares, regulares com ressalva, irregulares ou 
consideradas iliquidáveis.
É resultado dos atos de Governo dos Poderes, Órgãos e Fundos da Administração Municipal, em virtude de refletir a 
Aplicação dos Recursos Públicos.
As contas de Governo serão prestadas anualmente pelo Prefeito , até 31 de janeiro à Câmara Municipal que, até 10 de abril, 
remeterá ao TCM, datas estas do ano subsequente ao da Prestação de Contas.
Peças: Balanços, Anexos, Leis e Decretos relevantes, Contratos, Relatórios (CI e Poder Executivo), Contador, etc...
As Prestações de Contas de Governo são apreciadas mediante a emissão de Parecer Prévio pelo Tribunal de Contas, que é o 
órgão auxiliar ao Poder Legislativo, a quem compete o julgamento dos Atos de Governo ou Atos Políticos acerca dos 
resultados gerais do exercício financeiro.
PRESTAÇÃO DE 
CONTAS DE 
GOVERNO
É o controle assegurado ao cidadão, partido político, associação ou sindicato, nos moldes da Constituição Federal, que se constitui parte 
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante os Tribunais de Contas. Impedir abusos praticados pelos 
Gestores e controlar as opções do Administrador da coisa pública.
CONTROLE 
SOCIAL
15‐ PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS:
O art. 70 da carta Magna (CF), estabelece: deve prestar contas todo aquele que exerce cargo na Administração Pública, seja na Administração direta 
ou indireta, ou ainda, nas entidades que recebem recursos retirados da sociedade em forma obrigatória, em cuja competência do cargo está o poder 
de arrecadar, guardar, gerenciar ou administrar dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma 
obrigações de natureza pecuniária.
Integrarão uma Tomada de Contas Especial: 1. Relatório de Gestão; 2. Relatório de Tomada de Contas, quando houver; 3. 
Relatório e certificado de auditoria ou inspeção interna que relacione irregularidades ou ilegalidades constatadas, indicando 
as medidas adotadas para correção das falhas encontradas.
TOMADA DE CONTAS 
ESPECIAIS
Instrumento de que dispõe a Administração Pública para buscar o ressarcimento de eventuais prejuízos que lhe forem 
causados, sendo o processo revestido de rito próprio e instaurado somente depois de esgotadas as medidas administrativas 
para reparação do dano. 
 Tem como base a conduta do agente público que agiu em descumprimento à lei ou daquele que, agindo em nome de um 
ente público, deixou de atender ao interesse público. Essa conduta se dá pela não apresentação das contas (omissão no 
dever de prestar contas) ou pelo cometimento de irregularidades na gestão dos recursos públicos, causando o dano ao 
erário. 
Deverão ser remetidas ao Tribunal de Contas até 60 dias após o prazo estabelecido para a apresentação da devida Prestação 
de Contas, ou de até 60 dias contados a partir do conhecimento da decisão plenária ou da comunicação da Autoridade 
Competente. Este prazo pode ser prorrogado uma única vez, por 30 dias.
É a Prestação de Contas de todos os Administradores e demais Responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos da 
Administração Direta e Indireta, inclusive as Fundações e Sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal, 
demonstrando os resultados específicos decorrentes dos atos administrativos da gestão orçamentária, financeira, patrimonial 
e operacional. Gestores: prefeito e secretariado.
Prazos: Unidades Gestoras da Administração Direta – 120 dias contados da data de encerramento do exercício, extinção da 
Unidade Administrativa, exoneração ou falecimento do Gestor; Órgão e Entidades da Administração Indireta e Fundos 
Especiais – 150 dias contados da data de encerramento do exercício, extinção da Unidade Administrativa, exoneração ou 
falecimento do Gestor
Prestações de Contas são julgadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM ou TCE).
PRESTAÇÃO DE 
CONTAS DE GESTÃO

Continue navegando