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AULA 3 NEUROENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO Sempre começamos com um estímulo e existem vários fatores que podem ser estímulo, mas é o que vai desencadear aquelas células nervosas, lembrando que cada célula receptora é específica para um estímulo diferente, cada célula receptora é sensível a um estímulo. E esse estímulo pode ser um hormônio, pode ser um neurotransmissor - mas o importante aqui é que quando houver esse estímulo a célula irá produzir uma resposta. “No sistema endócrino temos um conjunto de órgãos que produzem secreções denominadas hormônios, que são lançados na corrente sanguínea e irão atuar em outra parte do organismo, controlando ou auxiliando o controle de sua função. Os órgãos que tem sua função controlada e/ou regulada pelos hormônios são denominados órgãos-alvo. É um sistema de controle paralelo do organismo animal, sendo um controle via hormonal, que se soma ao sistema nervoso central. A substância liberada são os hormônios, sendo que, uma vez que caem na corrente sanguínea, irão para as células-alvo (células específicas), fazendo o controle das funções corporais. As células-alvo faz com que as células desempenhem uma função específica Quando falamos de reprodução, usamos muito o Reflexo Neuroendócrino, onde envolve o Hipotálamo que é um grupamento de células nervosas que secretam um neurotransmissor específico (Pequena área no SNC responsabilizada por fenômenos vitais dentro do organismo animal. Exerce ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas, age sobre a regulação do metabolismo em geral, através dos vários centros que influenciam no sono/vigília, fome, sede e entre outras, a partir da sensibilização dos diferentes receptores que despolarizam quando a composição do sangue é alterada, a temperatura). Caroline Guielov Klein Então é no hipotálamo que teremos os hormônios liberadores que são importantes e entraram em contato com a hipófise. Aqui na imagem vemos a sequência do esquema, o neurohormônio - que é um neurotransmissor que tenha ação como um hormônio (GnRH, ocitocina..). Esse neuro hormônio cai na corrente sanguínea, pegando o sistema porta para atingir a Adeno Hipófise (hipófise anterior - glândula endócrina que secreta em torno de sete hormônios, sendo que o controle para a secreção desses hormônios é controlado por neurotransmissores hipotalâmicos). Então caindo no sangue, esse neuro hormônio circula e chega até o tecido alvo, ou seja, tecido que possui receptor específico para aquele hormônio ➞ produzindo uma resposta, ou seja, o hormônio se ligando ao seu receptor que irá gerar uma resposta com diversos efeitos. ➞ O sistema porta e a conexão hipotálamo à adeno hipófise: https://www.sanarmed.com/fisiologia-relac ao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios- colunistas HORMÔNIOS Compostos orgânicos produzidos por tecidos específicos e que atuam na regulação da atividade de outros tecidos, glândulas ou órgãos. Agem em células alvos. São substâncias químicas produzidas em uma célula que irá atuar e outra célula/tecido. Tipo de comunicação dos hormônios: ➞ Sinalização Autócrina ( na própria célula/tecido): Esse grupo de células produz essa substância química, vai ao interstício e a própria célula que tem os receptores. Autorregulação. ➞ Sinalização Parácrina: Atuando em células vizinhas, uma célula específica produz hormônio e as células vizinhas possuem os receptores. ➞ Sinalização Endócrina: O clássico, envolvendo a corrente sanguínea, a célula produz o hormônio, cai no líquido extracelular/intersticial - passa para dentro Caroline Guielov Klein https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas do capilar e migra para todo o organismo, quando ele chegar em um tecido que possui um receptors se liga e produz sua ação na célula, mas pode seguir por via nervosa também, como é o caso dos neurotransmissores. Família dos Hormônios ↳ Hormônios Protéicos ➞ Protéicos ( derivados dos aminoácidos - moléculas grandes com >100 aminoacidos) ➞ Polipeptídicos ( 100 - 10 amn) ➞ Peptídicos (até 10 amn) Então essas classes acima são referentes a quantidade de aminoácidos, todos da família protéica, derivados dos aminoácidos ➞ Todos esses são hidrofílicos (significa que podem circular na corrente circulatória sem um transportador, ele se dilui se dissolve no sangue, respeitando os gradientes de concentração, conseguindo usar o sangue como transporte pois tem afinidade pela água. Por outro lado, não consegue passar a membrana de fosfolipídios e por isso precisa encontrar seus receptores na membrana das células, do lado de fora. ↳ Hormônios Esteróides ➞ São derivados do colesterol ➞ Sexuais (estrógeno e progesterona) ➞ Adrenocorticais (glicocorticóides ➞ Esses são lipofílicos - se dissolvem ou diluem em gordura. Neste caso, para esse hormônio migrar ele necessita de um transportador que será uma proteína de transporte, mas com vantagem é que eles conseguem cruzar a camada de fosfolipídios das células. E por isso, como consegue entrar na célula com facilidade, os receptores serão encontrados dentro do citoplasma ou diretamente dentro do núcleo. ↳ Derivados da Tirosina ➞ Que seria lá da tireoide, ➞ Tiroxina e Triiodotironina - lipofílicos ➞ Adrenalina e noradrenalina (epinefrina e norepinefrina) ↳ OBS: Mas no caso da reprodução iremos trabalhar: hormônios protéicos e esteroides! TRANSPORTE DOS HORMÔNIOS ↳ Protéicos ➞ Dissolvidos no sangue (forma livre) - proteínas ➞ Proteínas plasmáticas de ligação - peptídeos (quando ele é uma molécula Caroline Guielov Klein pequena que é degradada com mais facilidade, ele pode ter alguma proteína específica de transporte, isso como uma forma de proteção, principalmente moléculas pequenas, pois ai ela protege e dá uma meia vida mais longa a esse hormônio. ↳ Esteróides e da Tireóide ➞ Proteínas plasmáticas - 90 a 99% Eles precisam das proteínas plasmáticas para o seu transporte para conseguir ir pelo sangue, dando a ele a capacidade hidrofílica.. ➞ Forma Livre - 1 a 10% (pequena porção encontramos com forma livre). RECEPTORES ↳ Membranais (receptores de membrana) ➞ Hormônios protéicos, peptídeos e catecolamínicos (pois não conseguem passar a barreira de fosfolipídeos, por isso precisa de um receptor externo, no que ele vai se ligar está ali fora) ↳ Citoplasmáticos ➞ Hormônios esteróides (que é o caso da reprodução vai ter receptores dentro do citoplasma quanto dentro do núcleo com ações diferente ) ↳ Nucleares ➞ Hormônios da tireóide e esteróides (pois os esteroides podem ter seus receptores dentro do citoplasma ou até mesmo dentro do núcleo com ações diferentes). HORMÔNIOS PEPTÍDICOS ↳ Família dos protéicos curta estrutura de aminoácidos ↳ GnRH ↳ Então como um hormônio proteico, terá que se ligar em um receptor extracelular, que irá desencadear segundos mensageiros e irá atuar dentro da células, usando o GnRH com exemplo: sua função é atuar em diferentes frentes, uma parte do estímulo vai chegar com a informação no núcleo da célula fazendo com que ela sintetize os hormônios FSH e LH. Então o GnRH vai estimular a síntese das gonadotrofinas, vai estimular que esses sejam sintetizados formando o RNA Caroline Guielov Klein mensageiro para depois ser traduzido e formado essas gonadotrofinas. Então esses hormônios proteicos serão sintetizados no retículo endoplasmático rugoso (ribossomos ligados), se passa pelo retículo pois vai sofrer a exocitose (se fosse sintetizado uma proteína que fosse atuar dentro da células, iria ser usados os ribossomos soltos do citoplasma) quando usa os ribossomos do retículo é porque ele exocitado. No caso o FHS e LH são hormônios que sofrem exocitose. Resumindo: quandoo GnRH se liga no receptor da membrana, parte dessa informação estimulou a produção/a síntese do LH e FSH, a outra parte do estímulo vai fazer com que ocorra a exocitose do LH e FSH liberando no intersticial, irá cair no vaso sanguíneo vai passar pelos órgãos até achar o receptor dele lá no folículo do ovário ou no testiculo enfim. Obs: Uma coisa bem discutida hoje em dia tratando dos bovinos, tem a discussão de que o GnRH estimula a síntese do FSH no núcleo, mas o GnRH não está envolvido na exocitose desse hormônio, quem faz esse controle da saída do FSH é a inibina. HORMÔNIOS ESTERÓIDES ↳ Baseado no colesterol - anel ciclopentanofenantreno (hormônios esteróide tem como base o colesterol) E conforme sua conformação, ele muda sua função, ou seja, o encaixe no receptor irá mudar pois cada ligação é específica. Caroline Guielov Klein Temos então o colesterol e conforme vão entrando enzimas, vão ocorrendo mudanças mas com a base do colesterol: mineralocorticoide (aldosterona) ➞ glicocorticoides (cortisol) ➞ andrógeno (testosterona) ➞ Estrogênio (estrógeno/estradiol). Notem como é fácil passar da testosterona para o estrógeno, pois suas conformidades são quase iguais com uma pequena diferença na ligação. Depende muito das enzimas que irão atuando, são elas que irão alterar a conformação desse hormônio. Como exemplo, o folículo para produzir estrógeno ele precisa produzir a testosterona antes (as células da teca que são a parte de fora do folículo, irão sintetizar testosterona e quando passa para dentro da célula da granulosa vai produzir o estrógeno ) se houver uma falha nessa rota como um caso de tumor na células da granulosa, esse folículo irá secretar testosterona ao invés de estrógeno e essa fêmea irá apresentar, por exemplo, um processo de masculinização. Então o mecanismo de ação: Entrando ali o hormonio esteroide, lembrando que ele é lipofílico, ele cruza a barreira de fosfolipídios podendo entrar com muita facilidade para dentro do núcleo, ou pode encontrar um receptor no citoplasma, que ele se liga e leva-o até o núcleo para transcrever a nova proteína produzindo seu efeito. Destino dos Esteróides após a Secreção Lembrando que o protéico é mais simples de ser degradado. 1. Secreção pelas gônadas (testículo/ovário) 2. Levados até o tecido alvo pelo sangue - ligados a uma proteína Caroline Guielov Klein 3. Causam mudanças no tecido alvo cumprindo seu efeito 4. Levados até o fígado pelo sangue - o fígado é muito importante para a degradação dos esteróides. O fígado possui enzimas que irão atuar sobre essa molécula de colesterol e tornam essas moléculas hidrossolúveis (transformando o colesterol em uma substância hidrossolúvel). Após isso não terá mais ação de hormônio esteroide 5. No fígado o esteróide se torna hidrossolúvel - então é o fígado que tem essa capacidade de se transformar. 6. Voltam ao sangue e excretados pelos rins ou pela bile (fezes) O hormônio proteico é mais simples de ser degradado do que os esteroides com todos esses processos. HORMÔNIOS GONADAIS - Machos ↳ Andrógenos (hormônio masculino - testosterona e dihidrotestosterona) ➞ Diferenciação e desenvolvimento do trato genital masculino; ➞ Hiperplasia e hipertrofia celular em diversos órgãos - eles circulam por vários tecidos, já que são lipossolúveis conseguem entrar e possuem receptores em várias células diferentes, por exemplo no tecido muscular tem esse efeito de anabolismo; ➞ Caracteres sexuais secundários masculinos (timbre de voz, pelos, desenvolvimento anterior, etc.). CONTROLE HORMONAL DA ESPERMATOGÊNESE ➞ Ciclo hormonal do macho: mais simples. ➞ Lembrar que comentamos da influência da testosterona quando ela entra para o SN passando a barreira hematoencefálica havendo a conversão da testosterona em estrógeno. Esse estrógeno no hipotálamo (sendo que no hipotálamo existem núcleos) e no macho só é formado o núcleo de secreção tônica do GnRH, e existem dois núcleo de secreção do GnRH (núcleo pulsátil - ovulatório que vai provocar a ovulação / núcleo tônico - que é uma liberação constante de GnRH consequentemente importante para a secreção de LH, ou seja, uma secreção monótona com uma concentração menor, em uma amplitude menor de secreção do Caroline Guielov Klein GnRH consequentemente a gente fala na secreção do LH). A fêmea quando tem o estrógeno que vem lá do ovário, desse feto ainda, ele chega na barreira hematoencefálica e não consegue penetrar, porque o hormonio esteroide esta ligado a uma proteína alfa-fetal específica para o transporte dele nessa fase inicial e ele não consegue entrar para dentro do cérebro e se desenvolve os dois núcleos de secreção de GnRH, então são dois grupamentos de células diferentes. No macho então a testosterona cruza a barreira hematoencefálica e se transforma em estrógeno e destrói o núcleo pulsátil de GnRH. Então dessa forma o hipotálamo secreta o GnRH, mas sempre da forma tônica. 1. Hipotálamo secreta GnRH - mas sempre na forma tônica e vai para a adenohipófise. 2. Hipófise anterior libera FSH e LH 3. FSH vai estimular as células de Sertoli nos testículos a secretar ABP e Inibina (o FSH vai cair na corrente sanguínea, vai chegar nos testículos mas ele vai atuar nas células de Sertoli que estão dentro da luz do túbulo seminífero) 4. LH vai estimular as células de Leydig a secretar testosterona (isso ocorre no parênquima dos testículos) ↳ As células de Sertoli serão importantes para o controle/regulação da espermatogênese, mas também vai secretar uma proteína de transporte (como comentado, todo hormonio esteroide precisa de uma proteína de transporte) ➞ as células de Sertoli irão secretar a Proteína Ligadora de Andrógeno (ABP) e ela irá se ligar a testosterona e levar para dentro do túbulo seminífero. E outra substância que produzem é a Inibina que regula o FSH, então se teve FSH se liga nas células de Sertoli que irá produzir inibina, que irá fazer o feedback negativo para o FSH, vai controlar a secreção de FSH (assim como na fêmea, quem controla a secreção de FSH é a Inibina e no caso do LH é o GnRH). ↳ Se liga a ABP e causa a transformação das espermatogônias até espermatozóides ↳ Induz as características masculinas secundárias ↳ A Inibina suprime a liberação do FSH ↳ A testosterona suprime ou inibe (faz o feedback negativo) a liberação de GnRH Caroline Guielov Klein pelo hipotálamo e de LH pela hipófise anterior ↳ Então ali nas células de Leydig produzem testosterona, essa volta para o hipotálamo e faz o feedback negativo para o GnRH. ↳ Se fosse fazer um gráfico da secreção sanguínea desses hormônios, teríamos: um pico inicial de GNR, um pico na secreção de LH e vai ter um pico na secreção da testosterona, tudo isso em uma sequência. A testosterona, por sua vez, inibe a secreção do GnRH . HORMÔNIOS GONADAIS - Fêmeas ↳ Dentre os hormônios esteroides gonadais, temos dois principais: ➞ Progesterona (corpo lúteo) ➞ Estrógeno (folículo) A base da molécula desses dois hormônios é a mesma, que é do colesterol, mas o que encontramos de diferentes são as ligações diferentes nas extremidades das ligações da molécula. Quem faz a diferença da secreção são as enzimas que atuam dentro das células do folículo que depois sofrerá a luteinização onde essa célula irá modificar e onde as células da teca e da granulosa iram se luteinizar mudando a rota metabólica e em vez de secretar o estrógeno irá secretar a progesterona. Aqui temos também o ciclo também, só que a grande diferença é que a fêmea Caroline Guielov Klein possui dois núcleos diferentes de secreção de GnRH. E novamente, o GnRH será importante para a síntese do LH e FSH, mas é importante para a liberação de LH. ➞ Então no crescimento folicular, podemos mencionar primeiramente o FSH que irá atuar nesses folículos que estão começando a crescer, vai entrar na célula e estimular a produção do estrógeno e do líquidofolicular, então aquele folículo começa a crescer . ➞ Depois esse folículo vai começar a produzir receptores também para LH que também vai fazer um crescimento folicular (secreção de LH pela secreção tônica - primeira forma de secreção, mesmo núcleo que tem nos machos que vai secretando GnRH e consequentemente LH, fazendo com que o folículo cresca). ➞ O FSH e o LH são combustíveis, o folículo inicial ele depende do FSH. O folículo que começou a crescer e se transformou em um folículo dominante ele consegue usar o FSH e o LH de combustível para crescer e vai crescer mais ainda. ➞Conforme esse folículo cresce ele produz mais estrógeno e produz mais inibina ➞ a secreção de inibina é proporcional ao tamanho do folículo: quanto menor o folículo menos inibina ele produz➞ quanto maior o folículo mais inibina ele produz ➞ quanto menor o folículo, menos estradiol ele produz ➞ quanto maior o folículo, mais estradiol ele produz. ➞ O folículo que se transformou e se tornou dominante ele produz bastante inibina, consequentemente fará um feedback negativo para o FSH. ➞ Um folículo dominante tem tanto receptor para FSH quanto para LH ➞ Por que? o que faz com que um folículo se transforme ou que ele produza receptores para LH? isso é questão de tempo, todo folículo tem capacidade de produzir o receptor para LH, só que ele precisa de tempo para desenvolver esse receptor. ➞ Quando olhamos a superfície do ovário, quando têm o surgimento da onda folicular, os folículos surgem, mas não surgem exatamente ao mesmo tempo, sempre tem um que surge um pouco Caroline Guielov Klein antes, que é aquela questão do tempo quando ele ta se desenvolvendo de uma fase inicial, pois na fase inicial ele não possui receptores, ele não cresce enquanto não formar os os receptores para as gonadotrofinas e assim responder. Então no caso do bovino e do equino que tem uma ovulação única, ocorre o fenômeno de um folículo se desenvolver mais rápido do que o outro, e esse folículo que se desenvolveu mais rápido, vai ser o primeiro a desenvolver receptores para LH. ➞ Então quando ele vai crescendo, produzindo inibina, ele vai diminuir a concentração de FSH, mas ele continua crescendo porque ele usa o LH também como combustível ➞ quanto mais ele cresce menos FSH ele vai ter ➞ ele vai depender mais do LH. ➞ E os folículos que não desenvolveram os receptores para LH iram morrer, sofrem atresia e reabsorvidos pela cortical do ovário. ➞ Para entendermos melhor, vamos falar da superovulação feita na vaca: pode ser feito a superovulação para colher os embriões para transferência. Nesse processo, quando têm recrutamento folicular, é dado uma suplementação extra de FSH, fica dando FSH exógeno por um período longo. Nesse momento em que estamos suplementando, estamos dando tempo para que todos os folículos que foram recrutados produzam receptores para LH e todos conseguiram ovular no final do protocolo. Enquanto que na natureza isso não existe, há apenas uma dose única de FSH que posteriormente será inibina e o único folículo dominante vai continuar crescendo com o LH até ele se tornar o folículo dominante quase ovulando. ➞ Pensando em outras espécies, por exemplo nos suínos, não tem essa fase de dominância dos folículos, todos os folículos conseguem produzir todos os receptores ao mesmo tempo, as mesma coisa acontece em cães e gatos e ter ovulações múltiplas. ↳ Estrógenos (Estrogênio -hormônios femininos) ➞ Estimulam: o aparecimento dos caracteres sexuais secundários; ➞ Crescimento dos folículos ovarianos; ➞ Controla a liberação de gonadotropinas (feedback positivo ao GnRH); ➞O crescimento e diferenciação do sistema mamário; Caroline Guielov Klein ➞ Respostas imediatas no útero como hiperemia, liberação de histamina, inflamação de eosinófilos e secreções (muco) ↳ Progestágenos (Progesterona) ➞ Os progestágenos sempre em contradição ao estrógeno, sempre efeito oposto ➞ É o hormônio predominantes antes do cio, ele estimula a síntese de receptores onde o estrógeno vai se ligar e desenvolver as características sexuais do cio ➞ Agem sinergicamente com o estradiol, auxiliando o aparecimento dos sinais dos cio - tem o exemplo da fêmea pré púbere onde tem a primeira ovulação sem a demonstração de cio e isso pode acontecer na vaca no pós partos que tem a primeira ovulação sem a demonstração de cio porque ela passou um tempo muito grande sem progesterona e então ocorre a sensibilização. Sendo que a progesterona o hormônio que predomina antes do cio, ela estimula a síntese de receptores, onde o estrógeno vai se ligar e vai desenvolver as características sexuais do cio. ➞ Regula o movimento do zigoto, contribui para a manutenção da gestação - sendo o embrião recém formado, vem aumentando as concentrações de progesterona que faz com que aquela células ciliadas e a musculatura do oviduto direcionam esse futuro embrião em direção ao útero, estimulando essas células produzem substÂncias que nutrem esse embrião e contribuem para a manutenção da gestação (relaxamento da musculatura do útero, produção do leite uterino até que o embrião consiga fazer a placentação e depois a progesterona mantém até o final impedindo que por ventura a fêmea não mande para fora ➞ Estimula a secreção endometrial, estimula o desenvolvimento do sistema alveolar mamário e controla a secreção de gonadotrofinas (fazendo feedback negativo pro núcleo pulsátil do GnRH). ➞ O que seria esse feedback negativo da progesterona: fará esse feedback no núcleo de secreção pulsátil do GnRH, a progesterona não inibe o centro de liberação tônica do LH, por isso que fica esse LH ao qual o folículo dominante vai usar como combustível depois que não tiver o FSH. Mas terá uma hora em que o folículo vai ovular, e se eu não tiver LH suficiente (que é aquela secreção que só o núcleo pulsátil consegue fazer), esse folículo não terá o combustível suficiente para ovular e entra em atresia. Ele entrando em atresia, cai estrógeno e Caroline Guielov Klein inibina , se caiu a inibina, terá uma nova secreção de FSH com um novo recrutamento folicular com a nova fase de dominância com a produção dos receptores para LH, até que ele fique novamente um folículo dominante, que quando ocorrer a luteólise (quando não houve a gestação), esse folículo continua crescendo, não tem a progesterona, o núcleo pulsátil terá condições de secretar LH e ele vai fazer com que o folículo dominante tenha um feedback positivo com cada vez mais estrógeno, cada vez mais GnRH, cada vez mais LH até que o folículo rompe e tenha a ovulação. CONTROLE NEUROENDÓCRINO DA REPRODUÇÃO ↳ Eixo Hipotalâmico - Hipofisário - Gonadal - Uterino ➞ Hipotálamo - como o centro que libera os hormônios liberadores, lembrando que na adenohipófise não são apenas as gonadotrofinas, mas também existem outros hormônios que ela secreta, são cinco: prolactina (envolvida com a produção do leite), gonadotróficos (gônadas de ovários e testiculo e tróficos por terem afinidade pelas gônadas que são FSH e LH tanto no macho quanto na fêmea), Tireotróficos (afinidade pela tireóide), Adrenocorticotrópicos ( afinidade pela adrenal), somatotróficos (hormônio do crescimento). E a neurohipófise com a secreção da ocitocina que faz a ejeção do leite e que também atua no parto, e o hormônio antidiurético ou vasopressina atuando nos néfrons e nos vasos sanguíneos de acordo com a concentração. Lembrando como funciona o hipotálamo com seus núcleos, que seriam esses Caroline Guielov Klein diferentes grupamentos celulares ali de cima, ou seja, neurônios com funções específicas. No caso ali na neurohipófise, o corpo dos neurônios está dentro do hipotálamo, tendo um axônio longo que vai chegar na região nervosa, ou seja, da neurohipófise e havendo uma sinapse do axônio junto com os vasos sanguíneos, então esse neuro hormônio como ocitocina e ADH serão secretados direto nos vasos sanguíneos.Enquanto que, nos outros grupamentos, os dois núcleos que irão secretar o GnRH para a adenohipófise. Esse GnRH será secretado irá cair no sistema porta, porque esse tecido da adeno é de outra origem que vem lá da origem embrionária lá do céu da boca do embrião que está se formando, então por se tratar de outro tipo de tecido, ele tem um sistema porta um sistema circulatório específico, e o axônio irá fazer a liberação desse neuro hormônio que irá cair nesse circulação interna da adenohipófise que terá todos aqueles grupos celulares, onde cada célula será responsável por um tipo de secreção e um tipo de hormônios, por exemplo, tem uma célula específica para o hormônio do crescimento, uma célula específica para os hormônios da tireoide…. Aqui há um esquema dos núcleos: o núcleo superior à minha esquerda em verde que é a liberação pulsátil ou pré-ovulatória do GnRH, e no outro é o centro de liberação tônica. Isso que são os grupamentos diferentes, são células nervosas que secretam o GnRH mas estão em locais diferentes, possuem estímulos diferentes e isso só ocorre na fêmea, pois no macho esse núcleo pulsátil não existe, ele foi inibido na vida intrauterina dele, e na fêmea ela possui os dois núcleos. A liberação tônica é a cada 2-4 horas terá um pico de GnRH, depois um pico de LH e mais adiante um pico de testosterona, e a testosterona que faz feedback negativo para o GnRH, pois isso ficam essas lacunas no gráfico sem GnRH. Ficando igual mostra o gráfico, de 2 a 4 horas haverá um pico de GnRH e consequentemente um pico de LH e consequentemente um pico de Caroline Guielov Klein testosterona. Enquanto que nas fêmeas, por consequência da progesterona estar inibindo o pico do núcleo pulsátil, só teremos o estímulo Tônico mesmo (havendo um pico de GnRH ➞ um pico de LH ➞ um pico de estrógeno ➞ tem a progesterona alta vai impedir que ocorra a ovulação, mantendo esse mesmo padrão de crescimento que vemos no núcleo tônico do gráfico). Esse padrão é importante para o desenvolvimento folicular, isso que vai fazer com que o folículo se desenvolve durante a fase de recrutamento e seleção até se tornar um folículo dominante. Mas também esse LH é importante para o corpo lúteo, pois é o que faz as células luteínicas secretar a progesterona é o mesmo LH que faria o folículo secretar o estrógeno. Então se não tiver esse LH tônico o corpo lúteo não secreta progesterona, temos que lembrar que o que estimula o corpo lúteo secreta a progesterona também é o LH, mesmo hormônio que faria o folículo secretar o estrógeno. Quando tem a luteólise, que não tem progesterona, o pico de LH é liberado (núcleo pulsatil). É isso que é o feedback positivo, o folículo vai usar cada vez mais esse LH (lembrando que tem um pico de GnRH consequentemente um pico de LH e consequentemente um pico de estrógeno, isso até o folículo estourar), depois de estourar o folículo e não conseguir produzir mais, aquela célula começa a se luteinizar porque o LH é um hormônio luteinizante, após esse pico de LH as células da teca e da granulosa vão se transformar em células luteínicas e não iram produzir mais estrógeno mas sim progesterona. Então nesse caso vai caindo estrógeno até os níveis basais novamente. E depois volta para o padrão de secreção tônica porque essas células da parede do folículo começaram a se luteinizar e secretar progesterona que vai inibir o ciclo pulsátil. A representação da torneira quer dizer: torneira saindo aos pouco/pingando (liberação tônica), a torneira aberta Caroline Guielov Klein representando o ciclo ovulatório, fazendo com que o folículo possa ovular. ➞ Hipófise ➞ Gônadas ➞ Útero DESCARGA DE GnRH Então por quais fases passam o folículo ou os foliculos: O mesmo mecanismo do que o anterior, GnRH consequentemente LH. ↳ Por quais fases passam os folículos. 1. Fase de recrutamento: lembrar que na fase inicial de folículo primordial ele não sofre influência das gonadotrofinas, não depende ainda, até que ele comece a formar um antro que é o folículo primário ➞ Na fase de folículo primária começa a formar o antro e sofre sim a influência das gonadotrofinas, segue para folículo secundária, terciário começamos a perceber a presença do antro e as gonadotrofinas começam a atuar. Nesse momento ocorre a regrutação de um pull, ou seja, vários folículos que iram se desenvolver. Por influência do FSH em grande concentração nesse momento ➞ com isso os folículos começam a crescer secretando estrógeno e inibina, sendo que a inibina vai fazendo com que o FSH vá diminuindo a concentração no sangue. 2. Fase de Seleção: Crescimento com a influência também do LH o folículo mais rápido começa a crescer, mais rápido ele começa a adquirir receptores para LH ➞ quanto mais receptores para LH mais ele cresce na presença desse combustível, pois o FSH está diminuindo ➞ quanto maior o folículo, maior a concentração de inibina, maior a concentração de estrógeno, usando o LH como combustível até a fase de dominância. 3. Fase de Dominância: Então se tem progesterona no sistema, é a mulher da casa e ela que manda, então se tem a progesterona ➞ terá liberação Tônica do LH e o folículo não ovula, morre e entra em atresia ➞ cai inibina, cai estrógeno ➞ nova onda folicular ➞ libera FSH e haverá novo recrutamento folicular. Caroline Guielov Klein Se por acaso chegou ali, ocorreu a luteólise, não tem progesterona, então tem alta de estrógeno e baixa de progesterona significa que pode liberar a descarga cíclica do LH (liberação pulsátil) e consequentemente esse folículo ovulado (folículo de Graaf que é o folículo ovulatório). Só para entender como funcionam as gonadotrofinas como funcionam dentro do folículo: lembrando que existem as células de fora que são as células da teca, depois tem a membrana basal de dentro do folículo temos as células da granulosa. Então a célula tem receptor para o LH que irá se conectar a esse receptor ➞ vai fazer a conversão do colesterol ➞ e sintetizar a testosterona ➞ essa testosterona passa para a célula da granulosa➞ por influência também das gonadotrofinas que ativam as rotas enzimáticas as células da granulosa irão converter a testosterona em estradiol/estrógeno ➞ esse estradiol vai utilizar esses componentes do sangue e fazer com que seja produzido o líquido folicular ➞ esse estradiol cai também na corrente circulatória e vai até o hipotálamo fazer o feedback dele. Então na fase inicial o folículo depende do FSH e depois ele tem que começar a desenvolver os receptores na células da granulosa para o LH, se ele não tiver esses receptores, começa a cair o FSH e ele dependerá apenas do LH para se desenvolver, ou seja, produzir líquido folicular, produzir estrógeno e continuar crescendo, se ele não desenvolver os receptores para LH, e a inibina fizer com que o FSH não possa ser mais utilizado (no caso diminuir a secreção de FSH) o folículo morre e entra em atresia. E as células da granulosa estão secretando a inibina ➞ que cai no líquido folicular ➞ cai na corrente circulatória ➞ fazendo o feedback negativo. DINÂMICA FOLICULAR ➞ Tem o pico de FSH, na medida que esses folículos começam a crescer já começam a produzir inibina e esse FSH cai permanecendo no nível basal. Quando esse folículo dominante morreu que parou de Caroline Guielov Klein produzir estrógeno e inibina terá um novo pico de FSH e logo em seguida um novo recrutamento folicular (então sempre prévio ao recrutamento folicular nós temos um pico de FSH ). ➞ No crescimento do folículo temos a fase do recrutamento, a fase de seleção (que sempre vai ter 2-3 folículos médio) até se transformar em um folículo grande, os outros entraram em atresia e um se tornará o dominante, mas se por acaso tiver progesterona alta nesse momento, não consegue fazer o pico ovulatório do LH, e esse folículo dominante vai entrar em atresia ➞ estimulando um novo recrutamento folicular.Por que o estrógeno está alta na ponta do gráfico? porque nós temos um estro ali, um cio. Temos ali um folículo que ovulou, havia alto estrógeno, ovulou e o estrógeno dele caiu, que seria representado ali no final do gráfico no dia 21 no próximo cio. Então ali no começo caiu o estrógeno, o folículo dominante na seleção irá aumentar a curva do estrógeno na seleção e se não ovulou irá cair de novo, assim como caiu a inibina. E essa curva em ver por trás no gráfico é referente a progesterona ➞ ou seja, teve a ovulação, a parede do folículo que ovulou começou a luteinizar, e essas células luteínicas secretando a progesterona ➞ terá um plato no 7-8 dia (que seria a produção máxima de progesterona) ➞ segue até o final na vida do corpo lúteo ➞ por exemplo, não houve o reconhecimento materno da gestação, vai ocorrer a liberação de prostaglandina (que ta em azul) após isso ocorre a luteólise ➞ corpo lúteo morre deixando de secretar a progesterona (alta progesterona lembrar que há liberação tônica de LH) e quando ocorre a luteólise e não tem progesterona ocorre a liberação cíclica pulsátil de LH. ➞ Se a fêmea emprenhou não terá a liberação da prostaglandina e essa progesterona vai seguir alta nesse parâmetro nesse nível até a final da gestação. HORMÔNIOS UTERINOS ➞ Prostaglandina, o corpo lúteo secreta ocitocina, esse irá em direção ao endométrio, o endométrio por influência do estrógeno estimula a produção de receptores para ocitocina ➞ a ocitocina produzida pelo próprio corpo lúteo se ela chegar no endométrio e encontrar os receptores para ocitocina, vai fazer com que as células endometriais secretem as Caroline Guielov Klein prostaglandinas f2-alfa ➞ que irá cair na veia uterina que pode encontrar a artéria ovárica que se ligam por uma anastomose e essa prostaglandina consegue cruzar do sangue venosos para o arterial fazendo o que chamamos de contracorrente➞ chega no ovário ➞ essa prostaglandina 2alfa tem um efeito de vasoconstrição e irá matar o corpo lúteo por inanição, ele não deixa o sangue chegar ao corpo lúteo ➞ não tem o fluxo sanguíneo esse corpo luteo morre. No reconhecimento materno em ruminantes, o interferon produzido pelo embrião irá impedir a formação desse receptor para ocitocina. Então, mesmo o corpo luteo secretando a ocitocina, a rota metabólica é alterada e em vez de produzir a prostaglandina 2alfa o útero secreta a prostaglandina E que tera efeito de vasodilatação que será importante para o embrião fixar/fazer a nidação e começar a desenvolver a placenta. HORMÔNIOS E OUTROS FATORES QUE AFETAM A REPRODUÇÃO ↳ Prolactina ➞ Estimula a secreção de leite e o comportamento materno ( o que estimula a produção de prolactina é a retirada do leite da glândula - toda vez que o leite é removido tem um estímulo) ➞ A progesterona tem um efeito negativo para a prolactina (ou seja, se o animal esta gestante ela não esta dando leite) e enquanto esta amamentando não tera ciclo estral. ➞ Propriedades Lipotrópicas: manutenção do CL ↳ Melatonina ➞ Referente às espécies que tem sazonalidade, ela também é um neuro hormônio, fazendo parte como um neurotransmissor, secretado pela glândula pineal ➞ Secretado nas horas de escuridão, ele é o conhecido hormônio do sono, então ele é liberado a noite para estimular o sono ➞ logo quanto mais horas de sono/escuridão maior a secreção de melatonina ➞ E conforme a adaptação das espécies essa melatonina pode fazer um feedback positivo para secreção do GnRH ou um feedback negativo. ➞ Então por exemplo na égua quanto maior as horas de luz menor é a concentração de melatonina, fazendo um feedback negativo na fêmea égua. Quando chega no outono inverno quando as horas Caroline Guielov Klein de escuridão aumentam ➞ mais secreção de melatonina ➞ e essa irá inibir a secreção de GnRH. ➞ Já no ovino isso acontece ao contrário pois sua sazonalidade é nas horas de escuridão na diminuição das horas de luz com a melatonina aumentando sua secreção ➞ faz feedback positivo para o GnRH. ↳ Ocitocina ➞ Está envolvida no parto; ➞ Tem efeito quanto ao leite - efeito da mamada quando o filhote mamada fazendo o arco reflexo liberando a ocitocina que iram agir nas células da musculatura dos alvéolos contraindo e ejetando o leite. ➞ No caso do parto, quando passa pelo canal vaginal, também tem um nervo aferente que vai chegar até o hipotálamo fazendo a secreção da ocitocina em grande quantidade, essa ocitocina vai encontrar o miométrio contraindo a musculatura e expulsando o feto de dentro do útero, empurrando ele. ↳ Ativina: Produzida células granulosas, ainda pouco conhecida - ação autócrina estimulando a foliculogênese ↳ Relaxina: Responsável pela dilatação da cérvix e expansão da pelve durante o parto. ↳ eCG/PMSG: Gonadotrofina coriônica equina com ação folículo estimulante. Produzida nos cálices endometriais. Tem efeito de FSH e LH. ↳ hCG: Gonadotrofina coriônica humana, ação LH (LH importante para que o corpo lúteo secreta progesterona que mantém a gestação) , previne regressão CL mulher ↳ Lactogênio Placentário: Semelhante ao GH, aporte de nutrientes para o feto ↳ Proteína B: Teste confirmação prenhez Leptinas: Hormônio proteico sintetizado pelos adipócitos (célula de gordura). Quando as células de gordura começam a guardar reserva energética, começa a armazenar gordura, ela tem estímulo para produzir leptina. Cai na corrente sanguínea e vai ao cérebro no SNC e avisa a saciedade avisando que tem já tem energia suficiente. E isso na reprodução indica que a fêmea pode ter o cio, pode emprenhar pq ela tem energia/reserva energética suficiente para sustentar o filhote. Caroline Guielov Klein Importante quanto ao balanço energético negativo,a fêmea que não tem gordura suficiente pois ela começa a perder, uma das consequências é a diminuição da leptina no sangue e consequentemente a fêmea entrar em anestro Caroline Guielov Klein
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