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RESUMO NEUROENDOCRINOLOGIA DA REPRODUÇÃO

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AULA 3 NEUROENDOCRINOLOGIA DA
REPRODUÇÃO
Sempre começamos com um estímulo e
existem vários fatores que podem ser
estímulo, mas é o que vai desencadear
aquelas células nervosas, lembrando que
cada célula receptora é específica para um
estímulo diferente, cada célula receptora é
sensível a um estímulo. E esse estímulo
pode ser um hormônio, pode ser um
neurotransmissor - mas o importante aqui
é que quando houver esse estímulo a
célula irá produzir uma resposta.
“No sistema endócrino temos um conjunto
de órgãos que produzem secreções
denominadas hormônios, que são lançados
na corrente sanguínea e irão atuar em
outra parte do organismo, controlando ou
auxiliando o controle de sua função. Os
órgãos que tem sua função controlada e/ou
regulada pelos hormônios são
denominados órgãos-alvo. É um sistema de
controle paralelo do organismo animal,
sendo um controle via hormonal, que se
soma ao sistema nervoso central. A
substância liberada são os hormônios,
sendo que, uma vez que caem na corrente
sanguínea, irão para as células-alvo
(células específicas), fazendo o controle das
funções corporais. As células-alvo faz com
que as células desempenhem uma função
específica
Quando falamos de reprodução, usamos
muito o Reflexo Neuroendócrino, onde
envolve o Hipotálamo que é um
grupamento de células nervosas que
secretam um neurotransmissor específico
(Pequena área no SNC responsabilizada por
fenômenos vitais dentro do organismo
animal. Exerce ação direta sobre a hipófise
e indireta sobre outras glândulas, age
sobre a regulação do metabolismo em
geral, através dos vários centros que
influenciam no sono/vigília, fome, sede e
entre outras, a partir da sensibilização dos
diferentes receptores que despolarizam
quando a composição do sangue é
alterada, a temperatura).
Caroline Guielov Klein
Então é no hipotálamo que teremos os
hormônios liberadores que são
importantes e entraram em contato com a
hipófise.
Aqui na imagem vemos
a sequência do
esquema, o
neurohormônio - que é
um neurotransmissor
que tenha ação como
um hormônio (GnRH,
ocitocina..). Esse neuro
hormônio cai na corrente sanguínea,
pegando o sistema porta para atingir a
Adeno Hipófise (hipófise anterior - glândula
endócrina que secreta em torno de sete
hormônios, sendo que o controle para a
secreção desses hormônios é controlado
por neurotransmissores hipotalâmicos).
Então caindo no sangue, esse neuro
hormônio circula e chega até o tecido alvo,
ou seja, tecido que possui receptor
específico para aquele hormônio ➞
produzindo uma resposta, ou seja, o
hormônio se ligando ao seu receptor que
irá gerar uma resposta com diversos
efeitos.
➞ O sistema porta e a conexão
hipotálamo à adeno hipófise:
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relac
ao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-
colunistas
HORMÔNIOS
Compostos orgânicos produzidos por
tecidos específicos e que atuam na
regulação da atividade de outros tecidos,
glândulas ou órgãos. Agem em células
alvos. São substâncias químicas
produzidas em uma célula que irá atuar e
outra célula/tecido.
Tipo de comunicação dos hormônios:
➞ Sinalização Autócrina ( na própria
célula/tecido): Esse grupo de células
produz essa substância química, vai ao
interstício e a própria célula que tem os
receptores. Autorregulação.
➞ Sinalização Parácrina: Atuando em
células vizinhas, uma célula específica
produz hormônio e as células vizinhas
possuem os receptores.
➞ Sinalização Endócrina: O clássico,
envolvendo a corrente sanguínea, a célula
produz o hormônio, cai no líquido
extracelular/intersticial - passa para dentro
Caroline Guielov Klein
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas
https://www.sanarmed.com/fisiologia-relacao-hipotalamo-hipofise-e-seus-hormonios-colunistas
do capilar e migra para todo o organismo,
quando ele chegar em um tecido que
possui um receptors se liga e produz sua
ação na célula, mas pode seguir por via
nervosa também, como é o caso dos
neurotransmissores.
Família dos Hormônios
↳ Hormônios Protéicos
➞ Protéicos ( derivados dos aminoácidos -
moléculas grandes com >100 aminoacidos)
➞ Polipeptídicos ( 100 - 10 amn)
➞ Peptídicos (até 10 amn)
Então essas classes acima são referentes a
quantidade de aminoácidos, todos da
família protéica, derivados dos
aminoácidos ➞ Todos esses são
hidrofílicos (significa que podem circular na
corrente circulatória sem um
transportador, ele se dilui se dissolve no
sangue, respeitando os gradientes de
concentração, conseguindo usar o sangue
como transporte pois tem afinidade pela
água. Por outro lado, não consegue passar
a membrana de fosfolipídios e por isso
precisa encontrar seus receptores na
membrana das células, do lado de fora.
↳ Hormônios Esteróides
➞ São derivados do colesterol
➞ Sexuais (estrógeno e progesterona)
➞ Adrenocorticais (glicocorticóides
➞ Esses são lipofílicos - se dissolvem ou
diluem em gordura. Neste caso, para esse
hormônio migrar ele necessita de um
transportador que será uma proteína de
transporte, mas com vantagem é que eles
conseguem cruzar a camada de
fosfolipídios das células. E por isso, como
consegue entrar na célula com facilidade,
os receptores serão encontrados dentro do
citoplasma ou diretamente dentro do
núcleo.
↳ Derivados da Tirosina
➞ Que seria lá da tireoide,
➞ Tiroxina e Triiodotironina - lipofílicos
➞ Adrenalina e noradrenalina (epinefrina e
norepinefrina)
↳ OBS: Mas no caso da reprodução iremos
trabalhar: hormônios protéicos e
esteroides!
TRANSPORTE DOS HORMÔNIOS
↳ Protéicos
➞ Dissolvidos no sangue (forma livre) -
proteínas
➞ Proteínas plasmáticas de ligação -
peptídeos (quando ele é uma molécula
Caroline Guielov Klein
pequena que é degradada com mais
facilidade, ele pode ter alguma proteína
específica de transporte, isso como uma
forma de proteção, principalmente
moléculas pequenas, pois ai ela protege e
dá uma meia vida mais longa a esse
hormônio.
↳ Esteróides e da Tireóide
➞ Proteínas plasmáticas - 90 a 99% Eles
precisam das proteínas plasmáticas para o
seu transporte para conseguir ir pelo
sangue, dando a ele a capacidade
hidrofílica..
➞ Forma Livre - 1 a 10% (pequena porção
encontramos com forma livre).
RECEPTORES
↳ Membranais (receptores de membrana)
➞ Hormônios protéicos, peptídeos e
catecolamínicos (pois não conseguem
passar a barreira de fosfolipídeos, por isso
precisa de um receptor externo, no que ele
vai se ligar está ali fora)
↳ Citoplasmáticos
➞ Hormônios esteróides (que é o caso
da reprodução vai ter receptores dentro do
citoplasma quanto dentro do núcleo com
ações diferente )
↳ Nucleares
➞ Hormônios da tireóide e esteróides
(pois os esteroides podem ter seus
receptores dentro do citoplasma ou até
mesmo dentro do núcleo com ações
diferentes).
HORMÔNIOS PEPTÍDICOS
↳ Família dos protéicos curta estrutura de
aminoácidos
↳ GnRH
↳ Então como um hormônio proteico,
terá que se ligar em um receptor
extracelular, que irá desencadear segundos
mensageiros e irá atuar dentro da células,
usando o GnRH com exemplo: sua função é
atuar em diferentes frentes, uma parte do
estímulo vai chegar com a informação no
núcleo da célula fazendo com que ela
sintetize os hormônios FSH e LH. Então o
GnRH vai estimular a síntese das
gonadotrofinas, vai estimular que esses
sejam sintetizados formando o RNA
Caroline Guielov Klein
mensageiro para depois ser traduzido e
formado essas gonadotrofinas. Então
esses hormônios proteicos serão
sintetizados no retículo endoplasmático
rugoso (ribossomos ligados), se passa pelo
retículo pois vai sofrer a exocitose (se
fosse sintetizado uma proteína que fosse
atuar dentro da células, iria ser usados os
ribossomos soltos do citoplasma) quando
usa os ribossomos do retículo é porque ele
exocitado. No caso o FHS e LH são
hormônios que sofrem exocitose.
Resumindo: quandoo GnRH se liga no
receptor da membrana, parte dessa
informação estimulou a produção/a síntese
do LH e FSH, a outra parte do estímulo vai
fazer com que ocorra a exocitose do LH e
FSH liberando no intersticial, irá cair no
vaso sanguíneo vai passar pelos órgãos até
achar o receptor dele lá no folículo do
ovário ou no testiculo enfim.
Obs: Uma coisa bem discutida hoje em dia
tratando dos bovinos, tem a discussão de
que o GnRH estimula a síntese do FSH no
núcleo, mas o GnRH não está envolvido na
exocitose desse hormônio, quem faz esse
controle da saída do FSH é a inibina.
HORMÔNIOS ESTERÓIDES
↳ Baseado no colesterol - anel
ciclopentanofenantreno (hormônios
esteróide tem como base o colesterol)
E conforme sua conformação, ele muda
sua função, ou seja, o encaixe no receptor
irá mudar pois cada ligação é específica.
Caroline Guielov Klein
Temos então o colesterol e conforme vão
entrando enzimas, vão ocorrendo
mudanças mas com a base do colesterol:
mineralocorticoide (aldosterona) ➞
glicocorticoides (cortisol) ➞ andrógeno
(testosterona) ➞ Estrogênio
(estrógeno/estradiol).
Notem como é fácil passar da testosterona
para o estrógeno, pois suas conformidades
são quase iguais com uma pequena
diferença na ligação. Depende muito das
enzimas que irão atuando, são elas que
irão alterar a conformação desse
hormônio. Como exemplo, o folículo para
produzir estrógeno ele precisa produzir a
testosterona antes (as células da teca que
são a parte de fora do folículo, irão
sintetizar testosterona e quando passa
para dentro da célula da granulosa vai
produzir o estrógeno ) se houver uma falha
nessa rota como um caso de tumor na
células da granulosa, esse folículo irá
secretar testosterona ao invés de
estrógeno e essa fêmea irá apresentar, por
exemplo, um processo de masculinização.
Então o mecanismo de ação: Entrando ali
o hormonio esteroide, lembrando que ele é
lipofílico, ele cruza a barreira de
fosfolipídios podendo entrar com muita
facilidade para dentro do núcleo, ou pode
encontrar um receptor no citoplasma, que
ele se liga e leva-o até o núcleo para
transcrever a nova proteína produzindo seu
efeito.
Destino dos Esteróides após a Secreção
Lembrando que o protéico é mais simples
de ser degradado.
1. Secreção pelas gônadas
(testículo/ovário)
2. Levados até o tecido alvo pelo
sangue - ligados a uma proteína
Caroline Guielov Klein
3. Causam mudanças no tecido alvo
cumprindo seu efeito
4. Levados até o fígado pelo sangue - o
fígado é muito importante para a
degradação dos esteróides. O fígado
possui enzimas que irão atuar sobre
essa molécula de colesterol e
tornam essas moléculas
hidrossolúveis (transformando o
colesterol em uma substância
hidrossolúvel). Após isso não terá
mais ação de hormônio esteroide
5. No fígado o esteróide se torna
hidrossolúvel - então é o fígado que
tem essa capacidade de se
transformar.
6. Voltam ao sangue e excretados
pelos rins ou pela bile (fezes)
O hormônio proteico é mais simples de ser
degradado do que os esteroides com todos
esses processos.
HORMÔNIOS GONADAIS - Machos
↳ Andrógenos (hormônio masculino -
testosterona e dihidrotestosterona)
➞ Diferenciação e desenvolvimento do
trato genital masculino;
➞ Hiperplasia e hipertrofia celular em
diversos órgãos - eles circulam por vários
tecidos, já que são lipossolúveis
conseguem entrar e possuem receptores
em várias células diferentes, por exemplo
no tecido muscular tem esse efeito de
anabolismo;
➞ Caracteres sexuais secundários
masculinos (timbre de voz, pelos,
desenvolvimento anterior, etc.).
CONTROLE HORMONAL DA
ESPERMATOGÊNESE
➞ Ciclo hormonal do macho: mais
simples.
➞ Lembrar que comentamos da influência
da testosterona quando ela entra para o SN
passando a barreira hematoencefálica
havendo a conversão da testosterona em
estrógeno. Esse estrógeno no hipotálamo
(sendo que no hipotálamo existem
núcleos) e no macho só é formado o
núcleo de secreção tônica do GnRH, e
existem dois núcleo de secreção do GnRH
(núcleo pulsátil - ovulatório que vai
provocar a ovulação / núcleo tônico - que é
uma liberação constante de GnRH
consequentemente importante para a
secreção de LH, ou seja, uma secreção
monótona com uma concentração menor,
em uma amplitude menor de secreção do
Caroline Guielov Klein
GnRH consequentemente a gente fala na
secreção do LH).
A fêmea quando tem o estrógeno que vem
lá do ovário, desse feto ainda, ele chega na
barreira hematoencefálica e não consegue
penetrar, porque o hormonio esteroide esta
ligado a uma proteína alfa-fetal específica
para o transporte dele nessa fase inicial e
ele não consegue entrar para dentro do
cérebro e se desenvolve os dois núcleos de
secreção de GnRH, então são dois
grupamentos de células diferentes.
No macho então a testosterona
cruza a barreira hematoencefálica e se
transforma em estrógeno e destrói o
núcleo pulsátil de GnRH. Então dessa
forma o hipotálamo secreta o GnRH, mas
sempre da forma tônica.
1. Hipotálamo secreta GnRH - mas
sempre na forma tônica e vai para a
adenohipófise.
2. Hipófise anterior libera FSH e LH
3. FSH vai estimular as células de
Sertoli nos testículos a secretar ABP
e Inibina (o FSH vai cair na corrente
sanguínea, vai chegar nos testículos
mas ele vai atuar nas células de
Sertoli que estão dentro da luz do
túbulo seminífero)
4. LH vai estimular as células de Leydig
a secretar testosterona (isso ocorre
no parênquima dos testículos)
↳ As células de Sertoli serão importantes
para o controle/regulação da
espermatogênese, mas também vai
secretar uma proteína de transporte (como
comentado, todo hormonio esteroide
precisa de uma proteína de transporte) ➞
as células de Sertoli irão secretar a
Proteína Ligadora de Andrógeno (ABP) e
ela irá se ligar a testosterona e levar para
dentro do túbulo seminífero. E outra
substância que produzem é a Inibina que
regula o FSH, então se teve FSH se liga nas
células de Sertoli que irá produzir inibina,
que irá fazer o feedback negativo para o
FSH, vai controlar a secreção de FSH
(assim como na fêmea, quem controla a
secreção de FSH é a Inibina e no caso do LH
é o GnRH).
↳ Se liga a ABP e causa a transformação
das espermatogônias até espermatozóides
↳ Induz as características masculinas
secundárias
↳ A Inibina suprime a liberação do FSH
↳ A testosterona suprime ou inibe (faz o
feedback negativo) a liberação de GnRH
Caroline Guielov Klein
pelo hipotálamo e de LH pela hipófise
anterior
↳ Então ali nas células de Leydig
produzem testosterona, essa volta para o
hipotálamo e faz o feedback negativo para
o GnRH.
↳ Se fosse fazer um gráfico da secreção
sanguínea desses hormônios, teríamos: um
pico inicial de GNR, um pico na secreção de
LH e vai ter um pico na secreção da
testosterona, tudo isso em uma sequência.
A testosterona, por sua vez, inibe a
secreção do GnRH .
HORMÔNIOS GONADAIS - Fêmeas
↳ Dentre os hormônios esteroides
gonadais, temos dois principais:
➞ Progesterona (corpo lúteo)
➞ Estrógeno (folículo)
A base da molécula desses dois hormônios
é a mesma, que é do colesterol, mas o que
encontramos de diferentes são as ligações
diferentes nas extremidades das ligações
da molécula.
Quem faz a diferença da secreção são as
enzimas que atuam dentro das células do
folículo que depois sofrerá a luteinização
onde essa célula irá modificar e onde as
células da teca e da granulosa iram se
luteinizar mudando a rota metabólica e em
vez de secretar o estrógeno irá secretar a
progesterona.
Aqui temos também o ciclo também, só
que a grande diferença é que a fêmea
Caroline Guielov Klein
possui dois núcleos diferentes de secreção
de GnRH. E novamente, o GnRH será
importante para a síntese do LH e FSH,
mas é importante para a liberação de LH.
➞ Então no crescimento folicular,
podemos mencionar primeiramente o FSH
que irá atuar nesses folículos que estão
começando a crescer, vai entrar na célula e
estimular a produção do estrógeno e do
líquidofolicular, então aquele folículo
começa a crescer .
➞ Depois esse folículo vai começar a
produzir receptores também para LH que
também vai fazer um crescimento folicular
(secreção de LH pela secreção tônica -
primeira forma de secreção, mesmo
núcleo que tem nos machos que vai
secretando GnRH e consequentemente LH,
fazendo com que o folículo cresca).
➞ O FSH e o LH são combustíveis, o
folículo inicial ele depende do FSH. O
folículo que começou a crescer e se
transformou em um folículo dominante ele
consegue usar o FSH e o LH de
combustível para crescer e vai crescer
mais ainda.
➞Conforme esse folículo cresce ele produz
mais estrógeno e produz mais inibina ➞ a
secreção de inibina é proporcional ao
tamanho do folículo: quanto menor o
folículo menos inibina ele produz➞ quanto
maior o folículo mais inibina ele produz ➞
quanto menor o folículo, menos estradiol
ele produz ➞ quanto maior o folículo, mais
estradiol ele produz.
➞ O folículo que se transformou e se
tornou dominante ele produz bastante
inibina, consequentemente fará um
feedback negativo para o FSH.
➞ Um folículo dominante tem tanto
receptor para FSH quanto para LH ➞ Por
que? o que faz com que um folículo se
transforme ou que ele produza receptores
para LH? isso é questão de tempo, todo
folículo tem capacidade de produzir o
receptor para LH, só que ele precisa de
tempo para desenvolver esse receptor.
➞ Quando olhamos a superfície do ovário,
quando têm o surgimento da onda
folicular, os folículos surgem, mas não
surgem exatamente ao mesmo tempo,
sempre tem um que surge um pouco
Caroline Guielov Klein
antes, que é aquela questão do tempo
quando ele ta se desenvolvendo de uma
fase inicial, pois na fase inicial ele não
possui receptores, ele não cresce enquanto
não formar os os receptores para as
gonadotrofinas e assim responder. Então
no caso do bovino e do equino que tem
uma ovulação única, ocorre o fenômeno de
um folículo se desenvolver mais rápido do
que o outro, e esse folículo que se
desenvolveu mais rápido, vai ser o
primeiro a desenvolver receptores para LH.
➞ Então quando ele vai crescendo,
produzindo inibina, ele vai diminuir a
concentração de FSH, mas ele continua
crescendo porque ele usa o LH também
como combustível ➞ quanto mais ele
cresce menos FSH ele vai ter ➞ ele vai
depender mais do LH.
➞ E os folículos que não desenvolveram os
receptores para LH iram morrer, sofrem
atresia e reabsorvidos pela cortical do
ovário.
➞ Para entendermos melhor, vamos falar
da superovulação feita na vaca: pode ser
feito a superovulação para colher os
embriões para transferência. Nesse
processo, quando têm recrutamento
folicular, é dado uma suplementação extra
de FSH, fica dando FSH exógeno por um
período longo. Nesse momento em que
estamos suplementando, estamos dando
tempo para que todos os folículos que
foram recrutados produzam receptores
para LH e todos conseguiram ovular no
final do protocolo. Enquanto que na
natureza isso não existe, há apenas uma
dose única de FSH que posteriormente será
inibina e o único folículo dominante vai
continuar crescendo com o LH até ele se
tornar o folículo dominante quase
ovulando.
➞ Pensando em outras espécies, por
exemplo nos suínos, não tem essa fase de
dominância dos folículos, todos os folículos
conseguem produzir todos os receptores
ao mesmo tempo, as mesma coisa
acontece em cães e gatos e ter ovulações
múltiplas.
↳ Estrógenos (Estrogênio -hormônios
femininos)
➞ Estimulam: o aparecimento dos
caracteres sexuais secundários;
➞ Crescimento dos folículos
ovarianos;
➞ Controla a liberação de
gonadotropinas (feedback positivo ao
GnRH);
➞O crescimento e diferenciação do
sistema mamário;
Caroline Guielov Klein
➞ Respostas imediatas no útero
como hiperemia, liberação de histamina,
inflamação de eosinófilos e secreções
(muco)
↳ Progestágenos (Progesterona)
➞ Os progestágenos sempre em
contradição ao estrógeno, sempre efeito
oposto
➞ É o hormônio predominantes antes do
cio, ele estimula a síntese de receptores
onde o estrógeno vai se ligar e desenvolver
as características sexuais do cio
➞ Agem sinergicamente com o estradiol,
auxiliando o aparecimento dos sinais dos
cio - tem o exemplo da fêmea pré púbere
onde tem a primeira ovulação sem a
demonstração de cio e isso pode acontecer
na vaca no pós partos que tem a primeira
ovulação sem a demonstração de cio
porque ela passou um tempo muito grande
sem progesterona e então ocorre a
sensibilização. Sendo que a progesterona
o hormônio que predomina antes do cio,
ela estimula a síntese de receptores, onde
o estrógeno vai se ligar e vai desenvolver
as características sexuais do cio.
➞ Regula o movimento do zigoto, contribui
para a manutenção da gestação - sendo o
embrião recém formado, vem aumentando
as concentrações de progesterona que faz
com que aquela células ciliadas e a
musculatura do oviduto direcionam esse
futuro embrião em direção ao útero,
estimulando essas células produzem
substÂncias que nutrem esse embrião e
contribuem para a manutenção da
gestação (relaxamento da musculatura do
útero, produção do leite uterino até que o
embrião consiga fazer a placentação e
depois a progesterona mantém até o final
impedindo que por ventura a fêmea não
mande para fora
➞ Estimula a secreção endometrial,
estimula o desenvolvimento do sistema
alveolar mamário e controla a secreção de
gonadotrofinas (fazendo feedback negativo
pro núcleo pulsátil do GnRH).
➞ O que seria esse feedback negativo da
progesterona: fará esse feedback no
núcleo de secreção pulsátil do GnRH, a
progesterona não inibe o centro de
liberação tônica do LH, por isso que fica
esse LH ao qual o folículo dominante vai
usar como combustível depois que não
tiver o FSH. Mas terá uma hora em que o
folículo vai ovular, e se eu não tiver LH
suficiente (que é aquela secreção que só o
núcleo pulsátil consegue fazer), esse
folículo não terá o combustível suficiente
para ovular e entra em atresia. Ele
entrando em atresia, cai estrógeno e
Caroline Guielov Klein
inibina , se caiu a inibina, terá uma nova
secreção de FSH com um novo
recrutamento folicular com a nova fase de
dominância com a produção dos
receptores para LH, até que ele fique
novamente um folículo dominante, que
quando ocorrer a luteólise (quando não
houve a gestação), esse folículo continua
crescendo, não tem a progesterona, o
núcleo pulsátil terá condições de secretar
LH e ele vai fazer com que o folículo
dominante tenha um feedback positivo
com cada vez mais estrógeno, cada vez
mais GnRH, cada vez mais LH até que o
folículo rompe e tenha a ovulação.
CONTROLE NEUROENDÓCRINO DA
REPRODUÇÃO
↳ Eixo Hipotalâmico - Hipofisário - Gonadal
- Uterino
➞ Hipotálamo - como o centro que
libera os hormônios liberadores,
lembrando que na adenohipófise não são
apenas as gonadotrofinas, mas também
existem outros hormônios que ela secreta,
são cinco: prolactina (envolvida com a
produção do leite), gonadotróficos
(gônadas de ovários e testiculo e tróficos
por terem afinidade pelas gônadas que são
FSH e LH tanto no macho quanto na
fêmea), Tireotróficos (afinidade pela
tireóide), Adrenocorticotrópicos ( afinidade
pela adrenal), somatotróficos (hormônio
do crescimento).
E a neurohipófise com a secreção da
ocitocina que faz a ejeção do leite e que
também atua no parto, e o hormônio
antidiurético ou vasopressina atuando nos
néfrons e nos vasos sanguíneos de acordo
com a concentração.
Lembrando como funciona o hipotálamo
com seus núcleos, que seriam esses
Caroline Guielov Klein
diferentes grupamentos celulares ali de
cima, ou seja, neurônios com funções
específicas.
No caso ali na neurohipófise, o corpo dos
neurônios está dentro do hipotálamo,
tendo um axônio longo que vai chegar na
região nervosa, ou seja, da neurohipófise e
havendo uma sinapse do axônio junto com
os vasos sanguíneos, então esse neuro
hormônio como ocitocina e ADH serão
secretados direto nos vasos sanguíneos.Enquanto que, nos outros grupamentos, os
dois núcleos que irão secretar o GnRH para
a adenohipófise. Esse GnRH será secretado
irá cair no sistema porta, porque esse
tecido da adeno é de outra origem que vem
lá da origem embrionária lá do céu da boca
do embrião que está se formando, então
por se tratar de outro tipo de tecido, ele
tem um sistema porta um sistema
circulatório específico, e o axônio irá fazer a
liberação desse neuro hormônio que irá
cair nesse circulação interna da
adenohipófise que terá todos aqueles
grupos celulares, onde cada célula será
responsável por um tipo de secreção e um
tipo de hormônios, por exemplo, tem uma
célula específica para o hormônio do
crescimento, uma célula específica para os
hormônios da tireoide….
Aqui há um esquema dos núcleos: o núcleo
superior à minha esquerda em verde que é
a liberação pulsátil ou pré-ovulatória do
GnRH, e no outro é o centro de liberação
tônica. Isso que são os grupamentos
diferentes, são células nervosas que
secretam o GnRH mas estão em locais
diferentes, possuem estímulos diferentes e
isso só ocorre na fêmea, pois no macho
esse núcleo pulsátil não existe, ele foi
inibido na vida intrauterina dele, e na
fêmea ela possui os dois núcleos.
A liberação tônica é a cada 2-4 horas terá
um pico de GnRH, depois um pico de LH e
mais adiante um pico de testosterona, e a
testosterona que faz feedback negativo
para o GnRH, pois isso ficam essas lacunas
no gráfico sem GnRH. Ficando igual mostra
o gráfico, de 2 a 4 horas haverá um pico de
GnRH e consequentemente um pico de LH
e consequentemente um pico de
Caroline Guielov Klein
testosterona. Enquanto que nas fêmeas,
por consequência da progesterona estar
inibindo o pico do núcleo pulsátil, só
teremos o estímulo Tônico mesmo
(havendo um pico de GnRH ➞ um pico de
LH ➞ um pico de estrógeno ➞ tem a
progesterona alta vai impedir que ocorra a
ovulação, mantendo esse mesmo padrão
de crescimento que vemos no núcleo
tônico do gráfico).
Esse padrão é importante para o
desenvolvimento folicular, isso que vai
fazer com que o folículo se desenvolve
durante a fase de recrutamento e seleção
até se tornar um folículo dominante. Mas
também esse LH é importante para o
corpo lúteo, pois é o que faz as células
luteínicas secretar a progesterona é o
mesmo LH que faria o folículo secretar o
estrógeno.
Então se não tiver esse LH tônico o corpo
lúteo não secreta progesterona, temos que
lembrar que o que estimula o corpo lúteo
secreta a progesterona também é o LH,
mesmo hormônio que faria o folículo
secretar o estrógeno.
Quando tem a luteólise, que não tem
progesterona, o pico de LH é liberado
(núcleo pulsatil).
É isso que é o feedback positivo, o folículo
vai usar cada vez mais esse LH (lembrando
que tem um pico de GnRH
consequentemente um pico de LH e
consequentemente um pico de estrógeno,
isso até o folículo estourar), depois de
estourar o folículo e não conseguir
produzir mais, aquela célula começa a se
luteinizar porque o LH é um hormônio
luteinizante, após esse pico de LH as
células da teca e da granulosa vão se
transformar em células luteínicas e não
iram produzir mais estrógeno mas sim
progesterona.
Então nesse caso vai caindo estrógeno até
os níveis basais novamente. E depois volta
para o padrão de secreção tônica porque
essas células da parede do folículo
começaram a se luteinizar e secretar
progesterona que vai inibir o ciclo pulsátil.
A representação da torneira quer dizer:
torneira saindo aos pouco/pingando
(liberação tônica), a torneira aberta
Caroline Guielov Klein
representando o ciclo ovulatório, fazendo
com que o folículo possa ovular.
➞ Hipófise
➞ Gônadas
➞ Útero
DESCARGA DE GnRH
Então por quais fases passam o folículo ou
os foliculos:
O mesmo mecanismo do que o anterior,
GnRH consequentemente LH.
↳ Por quais fases passam os folículos.
1. Fase de recrutamento: lembrar que na
fase inicial de folículo primordial ele
não sofre influência das
gonadotrofinas, não depende ainda,
até que ele comece a formar um antro
que é o folículo primário
➞ Na fase de folículo primária começa a
formar o antro e sofre sim a influência das
gonadotrofinas, segue para folículo
secundária, terciário começamos a
perceber a presença do antro e as
gonadotrofinas começam a atuar. Nesse
momento ocorre a regrutação de um pull,
ou seja, vários folículos que iram se
desenvolver.
Por influência do FSH em grande
concentração nesse momento ➞ com isso
os folículos começam a crescer
secretando estrógeno e inibina, sendo que
a inibina vai fazendo com que o FSH vá
diminuindo a concentração no sangue.
2. Fase de Seleção: Crescimento com a
influência também do LH o folículo
mais rápido começa a crescer, mais
rápido ele começa a adquirir
receptores para LH ➞ quanto mais
receptores para LH mais ele cresce
na presença desse combustível, pois
o FSH está diminuindo ➞ quanto
maior o folículo, maior a
concentração de inibina, maior a
concentração de estrógeno, usando
o LH como combustível até a fase de
dominância.
3. Fase de Dominância: Então se tem
progesterona no sistema, é a mulher
da casa e ela que manda, então se
tem a progesterona ➞ terá
liberação Tônica do LH e o folículo
não ovula, morre e entra em atresia
➞ cai inibina, cai estrógeno ➞ nova
onda folicular ➞ libera FSH e haverá
novo recrutamento folicular.
Caroline Guielov Klein
Se por acaso chegou ali, ocorreu a
luteólise, não tem progesterona, então tem
alta de estrógeno e baixa de progesterona
significa que pode liberar a descarga cíclica
do LH (liberação pulsátil) e
consequentemente esse folículo ovulado
(folículo de Graaf que é o folículo
ovulatório).
Só para entender como funcionam as
gonadotrofinas como funcionam dentro do
folículo: lembrando que existem as
células de fora que são as células da teca,
depois tem a membrana basal de dentro
do folículo temos as células da granulosa.
Então a célula tem receptor para o LH que
irá se conectar a esse receptor ➞ vai fazer
a conversão do colesterol ➞ e sintetizar a
testosterona ➞ essa testosterona passa
para a célula da granulosa➞ por influência
também das gonadotrofinas que ativam as
rotas enzimáticas as células da granulosa
irão converter a testosterona em
estradiol/estrógeno ➞ esse estradiol vai
utilizar esses componentes do sangue e
fazer com que seja produzido o líquido
folicular ➞ esse estradiol cai também na
corrente circulatória e vai até o hipotálamo
fazer o feedback dele.
Então na fase inicial o folículo depende do
FSH e depois ele tem que começar a
desenvolver os receptores na células da
granulosa para o LH, se ele não tiver esses
receptores, começa a cair o FSH e ele
dependerá apenas do LH para se
desenvolver, ou seja, produzir líquido
folicular, produzir estrógeno e continuar
crescendo, se ele não desenvolver os
receptores para LH, e a inibina fizer com
que o FSH não possa ser mais utilizado (no
caso diminuir a secreção de FSH) o folículo
morre e entra em atresia. E as células da
granulosa estão secretando a inibina ➞
que cai no líquido folicular ➞ cai na
corrente circulatória ➞ fazendo o feedback
negativo.
DINÂMICA FOLICULAR
➞ Tem o pico de FSH, na medida que
esses folículos começam a crescer já
começam a produzir inibina e esse FSH cai
permanecendo no nível basal. Quando esse
folículo dominante morreu que parou de
Caroline Guielov Klein
produzir estrógeno e inibina terá um novo
pico de FSH e logo em seguida um novo
recrutamento folicular (então sempre
prévio ao recrutamento folicular nós
temos um pico de FSH ).
➞ No crescimento do folículo temos a
fase do recrutamento, a fase de seleção
(que sempre vai ter 2-3 folículos médio)
até se transformar em um folículo grande,
os outros entraram em atresia e um se
tornará o dominante, mas se por acaso
tiver progesterona alta nesse momento,
não consegue fazer o pico ovulatório do
LH, e esse folículo dominante vai entrar em
atresia ➞ estimulando um novo
recrutamento folicular.Por que o estrógeno está alta na ponta do
gráfico? porque nós temos um estro ali,
um cio. Temos ali um folículo que ovulou,
havia alto estrógeno, ovulou e o estrógeno
dele caiu, que seria representado ali no
final do gráfico no dia 21 no próximo cio.
Então ali no começo caiu o estrógeno, o
folículo dominante na seleção irá aumentar
a curva do estrógeno na seleção e se não
ovulou irá cair de novo, assim como caiu a
inibina.
E essa curva em ver por trás no gráfico é
referente a progesterona ➞ ou seja, teve a
ovulação, a parede do folículo que ovulou
começou a luteinizar, e essas células
luteínicas secretando a progesterona ➞
terá um plato no 7-8 dia (que seria a
produção máxima de progesterona) ➞
segue até o final na vida do corpo lúteo ➞
por exemplo, não houve o reconhecimento
materno da gestação, vai ocorrer a
liberação de prostaglandina (que ta em
azul) após isso ocorre a luteólise ➞ corpo
lúteo morre deixando de secretar a
progesterona (alta progesterona lembrar
que há liberação tônica de LH) e quando
ocorre a luteólise e não tem progesterona
ocorre a liberação cíclica pulsátil de LH.
➞ Se a fêmea emprenhou não terá a
liberação da prostaglandina e essa
progesterona vai seguir alta nesse
parâmetro nesse nível até a final da
gestação.
HORMÔNIOS UTERINOS
➞ Prostaglandina, o corpo lúteo secreta
ocitocina, esse irá em direção ao
endométrio, o endométrio por influência do
estrógeno estimula a produção de
receptores para ocitocina ➞ a ocitocina
produzida pelo próprio corpo lúteo se ela
chegar no endométrio e encontrar os
receptores para ocitocina, vai fazer com
que as células endometriais secretem as
Caroline Guielov Klein
prostaglandinas f2-alfa ➞ que irá cair na
veia uterina que pode encontrar a artéria
ovárica que se ligam por uma anastomose
e essa prostaglandina consegue cruzar do
sangue venosos para o arterial fazendo o
que chamamos de contracorrente➞ chega
no ovário ➞ essa prostaglandina 2alfa
tem um efeito de vasoconstrição e irá
matar o corpo lúteo por inanição, ele não
deixa o sangue chegar ao corpo lúteo ➞
não tem o fluxo sanguíneo esse corpo
luteo morre.
No reconhecimento materno em
ruminantes, o interferon produzido pelo
embrião irá impedir a formação desse
receptor para ocitocina. Então, mesmo o
corpo luteo secretando a ocitocina, a rota
metabólica é alterada e em vez de
produzir a prostaglandina 2alfa o útero
secreta a prostaglandina E que tera efeito
de vasodilatação que será importante para
o embrião fixar/fazer a nidação e começar
a desenvolver a placenta.
HORMÔNIOS E OUTROS FATORES QUE
AFETAM A REPRODUÇÃO
↳ Prolactina
➞ Estimula a secreção de leite e o
comportamento materno ( o que estimula
a produção de prolactina é a retirada do
leite da glândula - toda vez que o leite é
removido tem um estímulo)
➞ A progesterona tem um efeito
negativo para a prolactina (ou seja, se o
animal esta gestante ela não esta dando
leite) e enquanto esta amamentando não
tera ciclo estral.
➞ Propriedades Lipotrópicas: manutenção
do CL
↳ Melatonina
➞ Referente às espécies que tem
sazonalidade, ela também é um neuro
hormônio, fazendo parte como um
neurotransmissor, secretado pela glândula
pineal
➞ Secretado nas horas de escuridão, ele é
o conhecido hormônio do sono, então ele é
liberado a noite para estimular o sono ➞
logo quanto mais horas de sono/escuridão
maior a secreção de melatonina
➞ E conforme a adaptação das espécies
essa melatonina pode fazer um feedback
positivo para secreção do GnRH ou um
feedback negativo.
➞ Então por exemplo na égua quanto
maior as horas de luz menor é a
concentração de melatonina, fazendo um
feedback negativo na fêmea égua. Quando
chega no outono inverno quando as horas
Caroline Guielov Klein
de escuridão aumentam ➞ mais secreção
de melatonina ➞ e essa irá inibir a
secreção de GnRH.
➞ Já no ovino isso acontece ao contrário
pois sua sazonalidade é nas horas de
escuridão na diminuição das horas de luz
com a melatonina aumentando sua
secreção ➞ faz feedback positivo para o
GnRH.
↳ Ocitocina
➞ Está envolvida no parto;
➞ Tem efeito quanto ao leite - efeito da
mamada quando o filhote mamada
fazendo o arco reflexo liberando a
ocitocina que iram agir nas células da
musculatura dos alvéolos contraindo e
ejetando o leite.
➞ No caso do parto, quando passa pelo
canal vaginal, também tem um nervo
aferente que vai chegar até o hipotálamo
fazendo a secreção da ocitocina em grande
quantidade, essa ocitocina vai encontrar o
miométrio contraindo a musculatura e
expulsando o feto de dentro do útero,
empurrando ele.
↳ Ativina: Produzida células granulosas,
ainda pouco conhecida - ação autócrina
estimulando a foliculogênese
↳ Relaxina: Responsável pela dilatação da
cérvix e expansão da pelve durante o parto.
↳ eCG/PMSG: Gonadotrofina coriônica
equina com ação folículo estimulante.
Produzida nos cálices endometriais. Tem
efeito de FSH e LH.
↳ hCG: Gonadotrofina coriônica humana,
ação LH (LH importante para que o corpo
lúteo secreta progesterona que mantém a
gestação) , previne regressão CL mulher
↳ Lactogênio Placentário: Semelhante ao
GH, aporte de nutrientes para o feto
↳ Proteína B: Teste confirmação prenhez
Leptinas: Hormônio proteico sintetizado
pelos adipócitos (célula de gordura).
Quando as células de gordura começam a
guardar reserva energética, começa a
armazenar gordura, ela tem estímulo para
produzir leptina. Cai na corrente sanguínea
e vai ao cérebro no SNC e avisa a saciedade
avisando que tem já tem energia suficiente.
E isso na reprodução indica que a fêmea
pode ter o cio, pode emprenhar pq ela tem
energia/reserva energética suficiente para
sustentar o filhote.
Caroline Guielov Klein
Importante quanto ao balanço energético
negativo,a fêmea que não tem gordura
suficiente pois ela começa a perder, uma
das consequências é a diminuição da
leptina no sangue e consequentemente a
fêmea entrar em anestro
Caroline Guielov Klein

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