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EMPREENDEDORISMO EM BIB UNIV - HONESKO

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EMPREENDEDORISMO EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS: 
UM ESTUDO DO CENÁRIO PARANAENSE 
 
 
 
Astrid Honesko1 
ahonesko@uepg.br 
 
 
 
O estudo aborda a temática do empreendedorismo como um novo modelo de gestão nas bibliotecas das universidades públicas 
e privadas do Paraná. Apresenta como objetivos: a categorização acadêmica e funcional dos profissionais da informação, a 
identificação de características empreendedoras nesses profissionais, a verificação do grau de conhecimento relacionado ao 
tema e uma análise do ambiente das bibliotecas universitárias quanto ao desenvolvimento de habilidades empreendedoras, 
utilizando como instrumento de coleta de dados um questionário com questões abertas e fechadas. As conclusões apresentam 
um diagnóstico do atual cenário das bibliotecas e considerações que poderão contribuir para diminuir a distância a ser 
percorrida até tornarem-se unidades empreendedoras. 
 
Palavras-chave: Empreendedorismo; Bibliotecas Universitárias. 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
Iniciamos o milênio eliminando paradigmas que não mais se justificam. As modernas 
teorias que orientam os programas mais avançados de formação de empreendedores apregoam que 
é fundamental preparar as pessoas para aprenderem a agir e a pensar por conta própria, com 
criatividade, liderança e visão de futuro, para inovar e ocupar seu espaço no mercado. 
 
Neste contexto, o empreendedorismo se afigura não somente como um indutor de novos 
negócios, mas também como um novo modelo de gestão que estimula a inovação usando a energia 
criativa dos empregados dando a eles os recursos e a independência que eles necessitam para 
inovar dentro da organização. 
 
O empreendedorismo não é ainda uma visão muito difundida no Brasil e a área da 
Biblioteconomia, que tradicionalmente não tem fins lucrativos, está sofrendo várias transformações. 
A biblioteca possui papel decisivo no ensino superior, por se constituir em um dos principais 
recursos de que a universidade dispõe para atingir suas finalidades. Tendo em vista que o 
profissional da informação desenvolve suas atividades em ambientes que exigem mudanças em seus 
 
1 Mestre em Biblioteconomia e Ciência da Informação pela PUC-Campinas.Responsável pela Seção de Formação da Coleção 
da Biblioteca Central - Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Av.Carlos Cavalcanti, 4748. CEP: 84030-900 - Ponta 
Grossa - PR.- Brasil 
 2
papéis tradicionais, algumas atenções são exigidas. Acredita-se na necessidade de aperfeiçoar suas 
habilidades e transformá-lo em um profissional empreendedor e inovador, preparando-o para este 
novo e recente paradigma que o manterá competitivo no futuro. 
 
Dessa forma, por que não apoiar as pessoas com coragem, pensamento inovativo e 
dispostas a realizar e assumir riscos dentro das organizações? Por que não identificar, cultivar, 
apoiar e encorajar profissionais criativos e inovadores? Torna-se então necessário o estabelecimento 
de uma política nas organizações para delegar autoridade, encorajar e facilitar a obtenção de 
inovação criativa e sucesso aplicando o conceito de entrepreneurship na biblioteca. 
 
O objetivo deste trabalho é mostrar a situação das bibliotecas universitárias quanto a 
adoção e importância dos princípios do empreendedorismo. Sendo assim, essa investigação parte 
do pressuposto que é possível e necessário em Biblioteconomia e Ciência da Informação 
desenvolver referenciais teóricos que dêem conta de auxiliar na gestão dos serviços de informação, 
contribuindo para a melhoria do desempenho do sistema de informação como um todo. 
 
A gestão empreendedora com ênfase na inovação e criatividade, se adotada pelas 
bibliotecas, provavelmente proporcionará a possibilidade da abertura de novos caminhos e 
oportunidades para que os gestores tenham uma ampla visão dos objetivos corporativos e 
compreensão do propósito das atividades e dos serviços que a biblioteca oferece, tornando-os 
diferenciados e relevantes. A efetivação de mudanças nesse sentido sinaliza a possibilidade de 
prover os usuários com o que lhes falta, antecipando dessa forma suas necessidades e superando 
suas expectativas. 
 
Se a evolução do mercado caminha para esse tipo de papel (empreendedor), quer seja na 
criação do próprio negócio de informação ou na gestão de uma biblioteca, questiona-se: os 
profissionais da informação atuantes nas bibliotecas estão acompanhando essa evolução, têm 
consciência da importância dessa nova forma de gestão e da criação de um ambiente que a 
proporcione, fortalecendo as bibliotecas em seu papel primordial de apoio ao ensino e à pesquisa 
junto à sociedade? 
 
 
 
 
 3
2. REVISANDO A TEORIA DO EMPREENDEDORISMO 
 
O termo entrepreneurship, aqui entendido como empreendedorismo, existe desde os 
primórdios de nossa história. É um campo recente de estudos na Ciência da Administração, tem 
cerca de duas décadas, ainda que a definição, em te rmos acadêmicos, tenha quase duzentos anos. 
Contribui para o crescimento econômico da sociedade, aumenta a produtividade, cria novas 
tecnologias, produtos e serviços. 
 
O desenvolvimento dos empreendedores parte do princípio de que os seres humanos são 
dotados de uma necessidade de criar algo que jamais existiu, ou melhorar o que não funciona bem, 
podendo tais criações tornarem-se ou não lucrativas. Isso significa fazer coisas novas ou 
desenvolver maneiras novas e diferentes de fazer as coisas. A atividade de empreender é 
representada principalmente pela identificação e aproveitamento constante de novas oportunidades. 
É através de uma idéia que se visualiza uma oportunidade. E as oportunidades decorrem das 
mudanças. 
 
Apesar de popularizado através da importação do inglês, o empreendedorismo é derivado 
da palavra entrepreneur, de origem francesa, usada no século XII para designar “aquele que 
incentivava brigas”. A primeira definição formal da área surgiu por volta de 1730 a partir das idéias 
de Cantillon, que via o empreendedor como aquele que comprava matéria prima por um preço certo 
para revendê-la por um preço indefinido, obtendo seu lucro. Um século mais tarde, Jean-Baptiste 
Say cunhou o termo entrepreneur, conferindo-lhe o papel de transferir recursos econômicos de um 
setor de produtividade mais elevada e de maior rendimento, ou seja, aquele “indivíduo que, na sua 
busca pelo êxito perturba e desorganiza o status quo do sistema econômico” (PEREIRA, 
1995, p.12). Segundo Araújo (1988) e Silva (1996), Say pode ser considerado o pai do que hoje 
se chama de empreendedorismo. 
 
Porém, somente no século XX, o economista Joseph Schumpeter consolidou o conceito 
dessa disciplina associando o empreendedorismo à inovação. Atualmente a definição mais 
abrangente encontrada na literatura é de Filion (1999, p.19), que afirma que o empreendedor “é 
uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões”. Apesar do aumento de pesquisas sobre o 
tema, Filion (2000) conclui que ainda não se estabeleceu um perfil aplicável à área de negócios que 
pudesse identificar os empreendedores em potencial. Porém, o autor identificou na literatura 
 4
características comuns que os fazem ser bem-sucedidos ou se destacarem. Ele salienta que o 
empreendedorismo pode ser ensinado, sob condições diferentes daquelas propostas pelo ensino 
tradicional, cujo enfoque é a formação de gerentes. Para o autor, o verdadeiro ambiente do aluno 
empreendedor é o próprio mercado. 
 
O que diferencia o empreendedor do empresário são as motivações para criar algo novo. 
O empresário visa essencialmente o lucro, já o empreendedor encara o lucro como conseqüência de 
uma necessidade identificada de consumo. 
 
Atualmente, a literatura tem dado um novo enfoque ao campo de estudo do 
empreendedorismo, surgindoas concepções de intrapreneur, termo cunhado por Pinchot III 
(1989) para significar empreendedor interno. O entrepreneurship (empreendedorismo interno) é 
um sistema revolucionário para promover inovações dentro das organizações. Isso porque motiva os 
empreendedores internos a satisfazerem uma necessidade pessoal de realização, normalmente 
através da criação de novos produtos e serviços que tenham significado para eles, assim como para 
o mercado. 
 
Qualquer pessoa pode ser inovadora e a maioria dos produtos inovadores foi criado por 
indivíduos que só queriam achar uma maneira mais prática de resolver um problema ou transformar 
a própria vida e a vida dos outros. O grande desafio empresarial é a mudança de paradigmas, 
propiciando uma nova estrutura que ofereça as pessoas a oportunidade para agir, o que, fatalmente 
exige um ambiente criativo. 
 
2.1 Empreendedorismo na Área da Informação 
 
O conceito de entrepreneurship foi incorporado à literatura da área de serviços de 
informação, por volta da década de 80. Após, foram aparecendo estudos com alguma regularidade 
na literatura técnica da área, representado, principalmente pelas idéias de White, Riggs, Cottam e 
Dumont. Para Cottam (1989, p.523), a instituição biblioteca precisa de gestores empreendedores, 
equipe de sonhadores, pessoas para quebrar a tradição e agir no desenvolvimento de novos papéis 
e responsabilidades. 
 
Marchiori (1996, p.31) admite a importância do empreendedorismo, quando diz que 
“[...] o bibliotecário não deve ser mais um obscuro num canto de quatro paredes, mas um 
 5
empreendedor e amante da visibilidade [...]” 
 
Wormell (1999, p.11) recomenda que para responder as demandas crescentes de uma 
parte dinâmica da sociedade “é necessário ter agilidade, flexibilidade e espírito empreendedor 
no campo da informação, principalmente aqueles profissionais que atuam no setor público”. 
 
Tarapanoff (1999, p.28) compartilha da visão dos outros autores ao dizer que cabe ao 
novo profissional bibliotecário ser: “inovador, criativo, líder, negociador, empresário, 
especialista na busca diante da explosão da informação e especialista em redes”. 
 
A notar pelas opiniões dos autores, acredita-se que o empreendedorismo tem lugar nas 
bibliotecas, mas salienta-se que de nada adianta se não for amparado por uma cultura que considere 
novas estratégias organizacionais adaptadas à missão da biblioteca. Entretanto, dado à sua natureza 
específica, pode-se afirmar que o empreendedorismo nas bibliotecas é desenvolvido e praticado 
diferentemente no tocante à estrutura, contexto administrativo, tipos de riscos e recompensas. 
 
O entrepreneurship como ponto de partida para a inovação não é incumbência exclusiva 
daquele que cria ou gerencia uma empresa. Pode estar presente nas organizações com ou sem fins 
lucrativos e não está ligado somente a criação de novos produtos e serviços auferindo lucros 
financeiros. Na área da informação, além da prestação de serviços pelos profissionais autônomos, 
que visam lucro financeiro, numa unidade que existe para suprir a informação para clientes definidos 
a linha de lucro é raramente financeira. O resultado é entendido, primeiramente, como a satisfação 
dos clientes em verem suas necessidades antecipadas e atendidas (ST CLAIR, 1995, p.29). 
 
 Sob o ponto de vista de Cottam (1989, p.523) algumas características do espírito 
empreendedor em bibliotecas incluem permissão para que os funcionários sejam estimulados a 
correr riscos calculados enquanto se dedicam a idéias e produtos inovadores, colaboração e apoio 
administrativo na resolução de problemas e trabalhar dentro das limitações burocráticas para 
superar obstáculos assumindo responsabilidades por uma iniciativa pessoal. St Clair (1995, p.29, 
102) complementa que a gestão empreendedora de uma biblioteca que assume riscos centraliza o 
foco no cliente, encoraja a educação continuada, tem forte compromisso com a equipe e respeita as 
metas de cada indivíduo. Não descarta também a possibilidade do estabelecimento de valores nas 
transações da informação. 
 
 6
Para St Clair (1995), barreiras como burocracia organizacional, restrições orçamentárias, 
política organizacional ou departamental podem interferir nos processos de implementação de 
mudanças. O autor aborda que na informação empreendedora mensura-se o sucesso de acordo 
com os resultados, e isto é a tomada de riscos. O risco moderado é o fornecimento ou não de um 
serviço ou produto que agrade o cliente. Cada cliente quer ser tratado como único. E neste 
tratamento personalizado está o segredo do sucesso de um negócio ou serviço. 
 
Se o papel do empreendedor é utilizar a inovação para introduzir mudanças em sua 
unidade ou organização, então os gerentes precisam estar cientes da necessidade da existência de 
empreendedores. Figueiredo (1989, p.93) salienta que “não havendo inovação, os bibliotecários 
poderão tornar-se apenas guardiões do tesouro que pode se tornar obsoleto pelos serviços 
alternativos já existentes”. 
 
3. MÉTODO 
 
 A pesquisa é de natureza exploratória/descritiva, uma vez que procura explorar e descrever 
o fenômeno do empreendedorismo em uma realidade observável, sendo esta as bibliotecas das 
universidades do Paraná. 
 
3.1 População/Amostra 
 
Para a definição da população alvo do estudo realizou-se um levantamento preliminar do 
número de profissionais com função de responsabilidade nas bibliotecas e /ou sistema de 
bibliotecas das dez universidades públicas e privadas paranaenses. Não foram consideradas como 
parte deste estudo as faculdades isoladas do Paraná. A amostra é do tipo não-probabilística, 
acidental, sendo determinada de acordo com o índice de retorno dos questionários, que foi de 57 
para um total de 80 questionários distribuídos, perfazendo uma amostra de 71,25%. 
 
3.2 Instrumento de Coleta de Dados 
 
Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário do tipo estruturado 
dividido em quatro partes: 
 
Parte 1 - caracterização do profissional da informação; 
 7
Parte 2 - Identificação de características pessoais comuns aos empreendedores de 
sucesso nos profissionais pesquisados. Utiliza como parâmetro as dez características usadas pelo 
Programa Empretec do SEBRAE (2000) para treinamento de empreendedores; 
Parte 3 - Investiga a opinião dos respondentes sobre o empreendedorismo de uma forma 
geral e no ambiente das bibliotecas, se ele é considerado importante como forma de gestão e, ainda, 
o que os respondentes entendem por ação empreendedora em suas bibliotecas; 
Parte 4 - Investiga o ambiente de trabalho dos respondentes e o que eles consideram 
como essencial e como barreira à implantação do empreendedorismo. 
 
3.3 Tabulação de Dados 
 
 Os dados coletados foram tabulados utilizando-se procedimentos estatísticos do 
aplicativo MS Excel 7.0, e refletem os resultados consolidados em março/abril 2001. Nas partes 
um e quatro as alternativas já constavam do questionário de modo estruturado e os resultados foram 
tratados por intermédio de freqüências e porcentagens. Na parte três, as questões abertas, com 
respostas livres foram categorizadas e os resultados foram, também, tratados pela freqüência e 
porcentagens. Por fim, na parte dois os resultados das questões fechadas foram tratados por 
intermédio das médias ponderadas conforme as freqüências das respostas para cada uma das 
alternativas e o respectivo peso atribuído. Para tanto, foi usada uma escala tipo Likert, composta 
por sete níveis. 
A média ponderada foi calculada estabelecendo-se pesos para as alternativas de nunca a 
sempre. Para cada questão foram obtidas as freqüências de ocorrência de resposta para cada 
alternativa que, multiplicada pelo peso que lhe foi atribuído e dividido pelo número de respondentes, 
resultou na média ponderada, que representa o posicionamento do grupo com relação à 
característicarefletida na questão. Todas as características foram representadas por mais de uma 
questão. A média geral de cada característica foi obtida pela média aritmética das médias 
ponderadas de cada questão. A média aritmética final de todas as características foi obtida 
somando-se a média geral de cada característica e dividindo-se pelo número de características. 
Para a transformação das médias das características em percentuais foi dividida a média geral de 
cada característica pelo peso máximo de 3, que equivale a 100% (conforme escala estabelecida de 
(3) a (-3) para atribuir os pesos às alternativas em cada questão). Em seguida este valor foi 
multiplicado por 100, obtendo-se as características em percentuais facilitando, desta forma, sua 
adequação em pontos fracos e fortes. 
 8
 
4. RESULTADOS E CONCLUSÕES 
 
Os resultados da avaliação da situação das bibliotecas universitárias quanto à adoção e 
importância dos princípios do empreendedorismo são apresentados em quatro partes: 
 
4.1 Caracterização do Profissional da Informação 
 
 Em relação à graduação, os resultados da pesquisa mostram que dos profissionais com 
função de responsabilidade, 87,70% são bacharéis em Biblioteconomia, 5,30% são bacharéis em 
Administração, 3,50% são licenciados em Pedagogia, 1,75% tem bacharelado em Ciências 
Econômicas e 1,75% tem apenas o 2º Grau. Em relação à pós-graduação, encontramos 75,44% 
de profissionais com especialização, 8,77% com mestrado, 15,79% não possuem pós-graduação e 
o índice de doutores é nulo. A área de formação dos especialistas concentra-se em 
Biblioteconomia com 52,64%. Segue-se Administração com 15,79%, Educação com 5,26% e 
Educação a Distância com 1,75%. 
 
Quanto ao cargo ocupado, 86% dos profissionais com função de responsabilidade nas 
bibliotecas pesquisadas exerce o cargo de bibliotecário e os 14% restantes são profissionais não 
bibliotecários. Quanto à natureza das unidades de informação esclarece-se que 86% dos 
entrevistados pertence às instituições públicas e 14% são oriundos das instituições privadas. 
 
4.1.1 Avaliação da Caracterização do Profissional da Informação 
 
A pesquisa demonstra que os respondentes têm se preocupado com sua reciclagem 
profissional, o que permite a estes funcionários abraçarem novas situações em ambientes em 
mudanças. Haja vista o tema recente e a maioria dos profissionais não possuir a formação básica no 
assunto, não se traduz em dizer que esses profissionais não possam se tornar empreendedores, já 
que o empreendedorismo pode ser ensinado. 
 
4.2 Características Empreendedoras no Âmbito Profissional 
 
São analisadas dez características nos profissionais da informação, conforme segue: 
 
 9
 
 
 
4.2.1 Busca de Oportunidade e Iniciativa 
 
 Oportunidade para Filion (1999, p.11), quase sempre consiste em ocupar um segmento que 
ninguém tenha pensado em ocupar desta maneira antes. Iniciativa para Somoggi (2000, p.68) é ter a 
atitude oposta àqueles que têm a chamada “síndrome de empregado”, ou seja, seguem apenas o 
que é estabelecido ou resolvem só os problemas identificados. 
 
4.2.2 Persistência 
 
Somoggi (2000, p.67) acredita que ser persistente significa não desistir facilmente, sempre 
procurar uma forma de continuar, apesar das eventuais dificuldades, fazer com que nada mude suas 
idéias, acreditar realmente em seus sonhos, ser otimista, mas não perder a noção da realidade. Isto 
significa não ser indiferente e acreditar no que se faz, encontrar algo na biblioteca em que acredite e 
pelo qual esteja disposto a dar o máximo de si mesmo. 
 
4.2.3 Riscos Calculados 
 
Correr riscos calculados implica em ser moderado, avaliar as situações, não colocando tudo 
a perder. Para Felippe (1997, p.1), em vez de estabelecer metas impossíveis e apostar tudo, os 
empreendedores estabelecem metas que podem atingir e depois trabalham para minimizar os riscos, 
desafiando-se passo a passo e buscando a melhoria contínua. Se uma organização quer ser 
inovadora ela precisa ter uma maneira de assumir muitos riscos pequenos, ter muitos erros e muitos 
fracassos. “Há que se buscar as surpresas, não para evitá-las, mas para entendê-las” 
(PINCHOT III, 1989, p.194). 
 
4.2.4 Exigência de Qualidade e Eficiência 
 
 
Qualidade em sistemas de informação para Moresi (2000, p.21) é “ um conjunto de 
propriedades a serem atendidas de modo que o sistema satisfaça as necessidades de seus 
usuários”. Somoggi (2000, p.69) entende que os empreendedores são movidos por uma visão e 
 10
conta que o que mais os entusiasma é fazer algo de que gostam, com uma certa obsessividade e 
não exatamente para ganhar dinheiro. 
 
 
 
4.2.5 Comprometimento 
 
No entender de Sheedy (1996, p.129), comprometimento é não perder de vista o futuro, 
não se permitir estacionar no presente pela ansiedade, medo ou insegurança. Comprometimento é a 
demonstração de estar envolvido com aquilo que se considera objetivos válidos. A necessidade de 
realização produz flexibilidade com as regras, não uma perda de integridade. Demonstrar saber o 
que é necessário para manter a biblioteca ativa, pode levá-la a uma situação de maior crescimento e 
novos mercados. 
 
4.2.6 Busca de Informações 
 
Refere-se à busca de informações, que significa, segundo Felippe (1997, p.12), a busca da 
melhoria contínua por meio de treinamentos, cursos e o desenvolvimento de comportamentos 
adequados de liderança, atendimento ao cliente, comunicação, criatividade e melhora nos 
processos, levando ao grau de comprometimento desejado. É o preparo para a nova realidade. 
Para Pinchot III (1989, p.9), novos conhecimentos criam a oportunidade de se fazer coisas novas 
de novas maneiras, que tornam as antigas obsoletas. Por isso, o empreendedor precisa capacitar-
se. 
 
4.2.7 Estabecimento de Metas 
 
Na visão de Sheedy (1996, p.46), estabelecer metas significa pensar profundamente no que 
se deseja para a sua organização e depois dirigir seu tempo e energia para consegui-lo. Pinchot III 
(1989, p.40) diz que os “intrapreneurs costumam estabelecer metas auto-determinadas e 
tomar a iniciativa de fazer coisas com que não lhe foram pedidas”. Uma conseqüência é que 
estes se autonomeiam para suas tarefas. Para Cox (1994, p.247) quando não se pode trabalhar em 
uma meta própria, pode-se dizer que existem idéias que são mortas. Arriscar-se é a palavra, 
continuar trabalhando até aperfeiçoar o que os outros julgam inútil. 
 11
 
4.2.8 Planejamento e Monitoramento Sistemáticos 
 
Planejamento e monitoramento sistemáticos implica em antecipar situações e preparar-se 
para elas, tendo capacidade de observação (DOLABELA, 1999, p.48). Tomar decisões rápidas 
na ausência de dados adequados fica mais fácil quando barreiras são previstas e planejadas e, 
juntamente com elas, as maneiras de contorná-las, antes de ficarem bloqueados por situações 
insolúveis. Pinchot III (1989, p.60) afirma que o intrapreneur é intolerante com atrasos e procura 
corrigir problemas de forma decisiva, de modo que não ocorram novamente. 
 
4.2.9 Persuasão e Rede de Contatos 
 
Persuasão e rede de contatos diz respeito a inspirar confiança e mostrar que as idéias 
podem dar certo, usando a capacidade de argumentação. O empreendedor interno precisa de um 
protetor para suas idéias, alguém mais poderoso que assuma riscos junto e o proteja. Este fator é 
fundamental para o desenvolvimento de um intrapreneur (PINCHOT III, 1989). 
 
4.2.10 Independência e Autoconfiança 
 
Independência e autoconfiança significa acreditar muito em uma idéia e saber que ela pode 
ser colocada em prática. Ser puramente racional e ter a capacidade de usar a intuição quando 
necessário. St Clair (1995, p.25) enfatiza que os gestores de informação intrapreneurs, mesmo 
quando apaixonados por uma idéia, são capazes de entender e reconhecer as diferenças entre o 
risco calculado e uma mera aventura. São sonhadores com os pésno chão. Se julgam algo 
impossível, não arriscam. Para Pinchot III (1989, p.20), “os intrapreneurs são capazes de ver 
sucesso em um fracasso aparente”. De fato, é essencial para o empreendedor correr riscos e 
aprender com os próprios erros. 
 
4.2.11 Análise Global das Características Empreendedoras 
 
Baseando-se em estudos de Mello (apud O CAMINHO, 1996), que considera como 
pontos fortes as características com percentual acima de 50%, são avaliadas as atitudes e opiniões 
dos respondentes revelando seus pontos fracos e fortes, conforme mostra o gráfico 1: 
 
 
 12
GRÁFICO 1 - CARACTERÍSTICAS EMPREENDEDORAS (PONTOS FORTES E FRACOS) AVALIADAS EM 
PERCENTUAIS NOS PROFISSIONAIS DA INFORMAÇÃO COM FUNÇÃO DE 
RESPONSABILIDADE EM BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS PARANAENSES – MAR-ABR 
2001 
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Características
Percentual 69% 64% 59% 59% 54% 25% 25% 23% 13%
Qualidade e 
eficiência
Persistência
Oport. e 
iniciativa (1)
Planejam. e 
monit. 
sistemát. (2)
Comprometi
mento
Estabel. de 
metas (3)
Independ. e 
autoconfianç
a (4)
Persuasão
Riscos 
calculados
 
 
 FONTE: o autor 
 NOTAS: Características com percentual acima de 50% são consideradas como ponto forte. 
 A característica busca de informações não está representada no gráfico por não ter sido tratada com a mes ma 
metodologia de Likert. 
(1) Característica oportunidade e iniciativa 
(2) Característica planejamento e monitoramento sistemáticos 
(3) Característica estabelecimento de metas 
(4) Característica independência e autoconfiança 
 
 
A característica busca de informações, embora não avaliada pela escala de Likert, pode 
ser considerada como ponto forte, tendo em vista que os respondentes, de forma unânime, têm 
mostrado interesse em se atualizar para exercer suas funções. 
 
A característica riscos calculados foi o ponto fraco que chamou a atenção. St Clair (1995, 
p.xxiii) deixa transparecer que infelizmente bibliotecários têm a reputação de serem avessos ao risco, 
entretanto alguns o fazem. Isso implica dizer, baseando-se na opinião do autor, que para fazer uma 
transição bem-sucedida para novos paradigmas requer-se dos profissionais uma mudança 
fundamental na aproximação tradicional ao risco. 
 
 13
Ainda não se chegou ao ponto de poder avaliar uma pessoa e então, com certeza, afirmar se 
ela vai ou não ser bem-sucedida como empreendedora. Entretanto, pode se dizer se ela tem ou não 
as características e aptidões mais comumente encontradas em entrepreneurs de sucesso, que 
permite aos empreendedores em potencial e aos empreendedores de fato identificarem as 
características que devem ser aperfeiçoadas para a obtenção do sucesso. 
 
A constatação de que os profissionais pesquisados têm, no nível grupal, grau positivo 
favorável fraco de empreendedorismo - possuindo certas características empreendedoras pessoais, 
algumas em maior e outras em menor grau, mas nenhuma em grau desfavorável - provavelmente, 
pode justificar futuros êxitos obtidos no cumprimento da missão a que as bibliotecas se propõem. 
 
4.3 Conhecimento dos Profissionais com Relação ao Empreendedorismo 
 
Para verificar o conhecimento em empreendedorismo sondou-se a opinião dos respondentes 
com relação ao tema, o empreendedor no ambiente de bibliotecas, importância do 
empreendedorismo como forma de gestão e ações empreendedoras nas bibliotecas. 
 
4.3.1 Avaliação geral do conhecimento de empreendedorismo 
 
Quanto ao conhecimento do tema, os pesquisados demonstram possuir um conhecimento 
teórico sobre o empreendedorismo. Entendem, também, a importância de uma gestão 
empreendedora para as bibliotecas, pois acreditam que os profissionais da informação devam se 
atualizar e inovar para não se tornarem somente guardiões de livros, e sim verdadeiros 
disseminadores da informação. Os profissionais, embora pareçam estar compreendendo as marcas 
da nova cultura e do novo perfil, ainda não estão, de maneira geral, processando as ações 
empreendedoras, pois as ações citadas estão ligadas de forma mais relevante a condições pré-
estabelecidas ao avanço da tecnologia. O conhecimento teórico não implica em aplicações práticas, 
tornando-se indispensável que se dê início a ações de conscientização para a necessidade de se 
consolidar a cultura do empreendedorismo. Por certo, as ações empreendedoras a serem 
implantadas não inventarão nada, o produto da biblioteca “a informação”, vem sendo produzid o há 
anos. Entretanto, segundo Drucker (1987, p.29) ao aplicar o conceito de técnicas gerenciais e de 
administração cria-se um novo mercado e um novo consumidor. Isto é o novo empreendimento. 
 
 14
4.4 Ambiente das Bibliotecas Universitárias quanto ao Desenvolvimento das Habilidades 
Empreendedoras 
 
Analisa-se aqui a classificação do ambiente de trabalho, os fatores necessários e as barreiras 
para a implantação de um ambiente empreendedor. 
 
4.4.1 Visão Geral do Ambiente de Bibliotecas Universitárias 
 
 A realidade paranaense ainda não atingiu o marco de satisfatório, mas apenas um processo 
incipiente em algumas bibliotecas pesquisadas. Sendo assim, não se pode considerar que exista nas 
bibliotecas universitárias do Paraná, de maneira geral, um ambiente propício à implantação dos 
princípios do empreendedorismo. Ainda há que se incutir idéias de inovação, havendo de 
culminar esse esforço na sensibilização institucional ambicionando o desenvolvimento da biblioteca e 
do próprio profissional. Os resultados mostram que essa deficiência é dependente das condições 
pouco favoráveis do próprio ambiente identificados pela pesquisa, porém, cada um com seus 
esforços, pensando em como enfrentar barreiras possam colocar a biblioteca na sua verdadeira 
posição dentro do contexto universitário. 
 
Os respondentes parecem estar cientes da importância da gestão empreendedora nas 
bibliotecas, como também do que é necessário e do que dificulta sua implantação. Estas dificuldades 
não estão relacionadas diretamente ao interesse profissional, mas a certas condições que 
possibilitem sua execução e favoreçam a implantação de um ambiente propício para tal gestão. 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Cumpre enfatizar que, na prática, os princípios do empreendedorismo estão presentes de 
maneira geral no setor privado onde há competitividade, mas não se descarta a idéia de que esses 
princípios possam ser implantados em organizações sem fins lucrativos. Embora o ambiente das 
bibliotecas ainda não esteja totalmente preparado para a adoção desses princípios, essas exigências, 
em breve, provavelmente também farão parte das bibliotecas, quer sejam elas pertencentes a 
organizações públicas ou privadas. 
 
Porém, acredita-se que todo início de processo de mudanças pode, a princípio, assustar, 
mas jamais se deve descartar a possibilidade de transformar as bibliotecas em unidades 
 15
empreendedoras, uma vez que tudo se inicia no modelo mental de seus gestores. 
This paper is focused on the theme of entrepreneurship like a new model of management at libraries of public and private 
universities from Paraná. It has the following objectives: funcional and academic categorical of information professionals, the 
identification of entrepreneurship characteristics on these professionals, the verification of the degree of knowled ge related 
with the theme and an analysis of the environmental of academic libraries to alow for the entrepreneur skills to develop, using 
of a questionnaire for colleting data with open and closed questions. The conclusions present a diagnostic of the actual set of 
the libraries and the considerations shown contribute to reduce the distance to be overcome until libraries can become 
entrepreneurship units. 
 
Key-Words: Entrepreneurship; Academic Libraries. 
 
 
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