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Unidade 2: Órgãos do judiciário trabalhista e competência
Varas do Trabalho
O 1º grau da jurisdição trabalhista é composto pelas Varas do Trabalho. Geralmente, elas abrangem um ou mais municípios, cabendo à lei fixar a sua competência territorial.
Até a Emenda Constitucional nº 24/99, as Varas do Trabalho eram chamadas de Juntas de Conciliação e Julgamento (art. 644, “c” da CLT), compostas por um juiz do trabalho e dois juízes leigos (sem formação jurídica) denominados vogais, que representavam os empregadores e empregados. 
Atualmente, na Vara do Trabalho, atua um juiz titular que é auxiliado por um juiz substituto, ambos nomeados e empossados pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho respectivo.
 Não sendo as ações de competência originária do TRT, todas as demais, conforme previsão do art. 114 da CR/88, são processadas e julgadas nas Varas
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A LEI PODE ATRIBUIR COMPETÊNCIA TRABALHISTA AO JUIZ DE DIREITO 
Com a adoção do Processo Judicial Eletrônico (PJe – JT) pela Justiça do Trabalho, a  o sistema informatizado que se encarrega da distribuição automática das ações trabalhistas.
 Tribunais Regionais do Trabalho
Os TRT`s correspondem ao 2º grau da jurisdição trabalhista e são compostos por juízes do trabalho de carreira (chamados de Desembargadores do Trabalho), promovidos alternadamente por antiguidade e merecimento, bem como por membros do Ministério Público e advogados, segundo as regras estabelecidas no art. 94 da CR/88:
De acordo com o art. 115 da CR/88, cada TRT é composto de no mínimo 07 juízes com idade entre 30 e 65 anos, nomeados pelo Presidente da República. 
Em sede recursal, compete aos Tribunais julgar os recursos das decisões das Varas do Trabalho e, originariamente, as ações rescisórias, dissídios coletivos, mandados de segurança e demais ações previstas em lei e no seu Regimento Interno. 
-
Tribunal Superior do Trabalho
Ocupando a cúpula da jurisdição trabalhista, o TST é composto por 27 ministros, dentre brasileiros com mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade, com notável saber jurídico e reputação ilibada. 
São nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal (art. 111-A da CR/88).
Tal como ocorre nos Tribunais Regionais do Trabalho, um quinto das vagas do TST é ocupada por membros do Ministério Público do Trabalho e advoga dos (art. 94 da CR/88). 
E as vagas restantes destinam-se aos desembargadores do trabalho que são juízes de carreira.
Conforme o Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho A Resolução Administrativa nº 1.937/2017 aprovou o Regimento Interno do TST, a sua sede fica em Brasília, apresentando o órgão jurisdição sobre todo o território nacional. 
Além da sua composição plena, ele é divido em: Órgão Especial, Seções, Subseções Especializadas e Turmas. No total, existem 08 Turmas com 03 ministros cada uma.
 
DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
De acordo com o artigo 651 da CLT, a competência territorial para julgar a ação é determinada pela localidade onde o empregado prestou serviços ao empregador. 
Todavia, se o local de prestação de serviço for diferente do local de contratação, ambos os foros serão competentes, cabendo ao empregado a escolha
A EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA NO PROCESSO TRABALHISTA E NATUREZA DO PRAZO
A competência territorial, no processo do trabalho, via de regra, também é relativa. Logo, cabe à parte ré alegar a incompetência, não podendo o juiz reconhecê-la de ofício. Nesse sentido segue a OJ 149 da SDI-II do Tribunal Superior do Trabalho:
“CONFLITO DE COMPETÊNCIA. INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. HIPÓTESE DO ART. 651, § 3º, DA CLT. IMPOSSIBILIDADE DE DECLARAÇÃO DE OFÍCIO DE INCOMPETÊNCIA RELATIVA. (DEJT divulgado em 03, 04 e 05.12.2008) 
Não cabe declaração de ofício de incompetência territorial no caso do uso, pelo trabalhador, da faculdade prevista no art. 651, § 3º, da CLT. 
Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta.”
    Neste contexto, o réu pode suscitar, mediante exceção de incompetência, a ausência desse pressuposto processual. Deve a peça ser apresentada no prazo de 5 dias, na forma do art. 800, caput, da CLT:
“Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo.”
Nessa hipótese, resolve-se o conflito pelo reconhecimento da competência do juízo do local onde a ação foi proposta.”​
    Neste contexto, o réu pode suscitar, mediante exceção de incompetência, a ausência desse pressuposto processual. Deve a peça ser apresentada no prazo de 5 dias, na forma do art. 800, caput, da CLT:​
                                  “Art. 800. Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo.”​
Uma vez apresentada a exceção, o juiz suspende o prosseguimento do restante do processo até resolver a alegação, na forma do art. 800, § 1º, da CLT:
“Art. 800. (…)
 § 1º Protocolada a petição, será suspenso o processo e não se realizará a audiência a que se refere o art. 843 desta Consolidação até que se decida a exceção.”
Após a decisão da exceção de incompetência, o juiz, acolhendo a exceção, remete os autos ao juízo territorialmente competente. Por outro lado, se a rejeita, prossegue com o processo normalmente:
“Art. 800. (…)
§ 4º Decidida a exceção de incompetência territorial, o processo retomará seu curso, com a designação de audiência, a apresentação de defesa e a instrução processual perante o juízo competente.”
    Apesar de ser claro o procedimento, o legislador não esclareceu uma dúvida: seria esse prazo preclusivo? 
Caso não apresente a exceção no prazo de cinco dias contados da citação, poderia o réu alegar a matéria na audiência una ou na audiência inaugural?
    O Tribunal Superior do Trabalho definiu uma posição. Considerou que o prazo é preclusivo, de maneira que a perda do prazo prorroga a competência territorial. Logo, o juízo territorialmente incompetente se torna competente com essa omissão do réu.
Observe o julgado da Subseção II Especializada de Dissídios Individuais:
“CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA TERRITORIAL. REFORMA TRABALHISTA. RITO PREVISTO NA NOVA REDAÇÃO DO ART. 800 DA CLT. PRAZO PRECLUSIVO. (…) 2. O art. 800 da CLT contém expressa disposição para que a exceção de incompetência territorial seja apresentada antes da audiência, no prazo de 5 dias, a contar da notificação. Não se extrai da literalidade da norma a ideia de que seja uma faculdade da parte opor a exceção no interregno e na forma ali prescritos, de modo a afastar a compreensão de que se trata de prazo preclusivo. Ao revés. Há de se entender que a defesa processual relativa à exceção de incompetência territorial destacou-se da norma geral, gravada no art. 847, caput e § 1.º, da CLT, no que tange, sobretudo, à sua apresentação na audiência inaugural, para, em face da nova redação do art. 800 do mesmo diploma legal, ser arguida em procedimento prévio, quebrando, nessa exata medida, o princípio da concentração da defesa. E assim foi concebido tal rito para, à luz do princípio do acesso à Justiça, otimizar a defesa do demandado, de forma a evitar deslocamento possivelmente desnecessário e dispendioso, no momento em que a tecnologia dá todo o suporte para a consecução de tais propósitos. Diante da existência da fixação de um rito próprio e com fins específicos, naturalmente perceptíveis, não parece crível que a lei permitiria outro momento processual para a prática do mesmo ato, até porque possibilidade desse jaez tem caráter excepcional, devendo, regra geral, expressar-se na norma. Entende-se, assim, que o prazo do art. 800 da CLT tem, efetivamente, natureza preclusiva,de modo que, não tendo a parte exercido seu direito de defesa de opor exceção de incompetência territorial na forma e no interregno ali prescritos, prorroga-se, nesse momento, a competência territorial do juízo em que proposta a ação, tal como compreendido pelo Juízo Suscitante. (…)” (CC-10467-93.2019.5.15.0013, Subseção II Especializada em Dissídios Individuais, Relator Ministro Luiz Jose Dezena da Silva, DEJT 25/09/2020).

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