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SENAC
SILVANA MARIA DE SOUZA
ATIVIDADE 3
Realizar avaliação e medidas de controle de riscos físicos, químicos e biológicos
Salinas/MG
2021
Identifica e classifica riscos ambientais, conforme literatura técnica, normas e legislações aplicáveis.
A Norma Regulamentadora NR-9, que trata do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), diz o seguinte:
“9.1.5 Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador”.
Tipos de agentes e riscos
A Portaria nº 3.214 do Ministério do Trabalho do Brasil, de 1978, traz normas regulamentadoras que consolidam a legislação trabalhista e são relativas tanto à medicina quanto à segurança do trabalho. Uma delas é a NR-5, na qual encontramos a classificação dos riscos ambientais e seus agentes. São cinco tipos. Confira:
1. Riscos ambientais de acidentes
Dizem respeito aos fatores que colocam o trabalhador em situação vulnerável e sejam capazes de afetar sua integridade, e seu bem-estar físico e psíquico.
Máquinas e equipamentos sem proteção, arranjo físico inapropriado, probabilidade de incêndio e explosão e, ainda, armazenamento inadequado são alguns exemplos. 
2. Riscos ambientais biológicos
São as bactérias, vírus, fungos e parasitas, entre outros agentes.
3. Riscos ambientais ergonômicos
Consideram-se aqui quaisquer fatores que possam interferir nas características psicofisiológicas do colaborador, provocando desconforto ou afetando sua saúde.
Por exemplo: postura laboral inadequada, repetitividade, ritmo excessivo, monotonia, levantamento de peso etc.
 
4. Riscos ambientais físicos
Este tipo trata das várias formas de energia às quais possam estar expostos os trabalhadores, entre elas: vibração, ruído, frio, calor, pressão, radiações ionizantes e não ionizantes, umidade.
5. Riscos ambientais químicos
Substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, pele ou aparelho digestivo fazem parte desta categoria.
Por exemplo: poeiras, gases, neblinas, fumos, névoas ou vapores que, pela natureza da atividade e da exposição, possam entrar em contato ou serem absorvidos.
Caso tenha dúvidas sobre o reconhecimento dos riscos ambientais, a Norma Regulamentadora NR-9 diz ainda: “(9.3.3) O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis:
a) a sua identificação;
b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho;
d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição;
f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho;
g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica;
h) a descrição das medidas de controle já existentes.
Existe também uma avaliação quantitativa, que deverá ser realizada sempre que for relevante para: atestar o controle da exposição ou a inexistência de riscos identificados em etapa anterior; calcular a exposição dos colaboradores; auxiliar na condução das medidas de controle.
É possível evitar ou, ao menos, minimizar os efeitos potenciais dos fatores citados anteriormente criando ações que preservem a integridade dos trabalhadores. Programas como o PPRA existem para isso.
Seu objetivo é estabelecer medidas para eliminar, reduzir ou controlar os riscos ambientais, agindo de maneira antecipada. É seu papel reconhecer, avaliar o controle das ocorrências nesse sentido que já existem ou venham a existir no ambiente laboral. Tudo isso considerando também a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
A estrutura do PPRA deve abranger, no mínimo: “planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; estratégia e metodologia de ação; forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA (9.2.1)”.
No entanto, não basta executar estes tópicos. É preciso fazer uma análise global do programa sempre que necessário (e pelo menos uma vez ao ano), para avaliar seu desenvolvimento, realizar ajustes, estabelecer novas metas e prioridades.

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