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Bacias de margem passiva Final

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Docente:
Doutor. Guideon Mavundla
Bacias de margem passiva
Discentes:
Antonio, Alberto Filipe
Balate, Leu Felisberto
Muiambo, Exon Juventino
Pinto, Ismael Nembire
Sendela, Kelven dos Santos
Maputo, Abril de 2022
Universidade Eduardo Mondlane
Faculdade de Ciências
Departamento de Geologia
1
Introdução 
Grande parte dos recursos minerais e energéticos hoje conhecidos e explorados são obtidos nas bacias sedimentares, que são depressões da superfície terrestre formadas por abatimentos da litosfera, nos quais se depositaram ou se depositam sedimentos, onde são soterrados e convertidos em espessas pilhas de rochas sedimentares.
E dessas bacias sedimentares, as de margem passiva constituem cerca de 31% das bacias mundialmente conhecidas(Man et ai. (2001). Dai que surge a necessidade de estudar essas bacias.
Bacias de margem passiva são aquelas provenientes da sedimentação acima de uma fenda antiga, agora marcada pela litosfera de transição. São formadas nas margens continentais por um processo de rifteamento.
Neste trabalho pretende-se abordar as bacias de margem passiva, especificamente nos aspectos relacionados a: conceitos gerais da bacia; mecanismos de formação da bacia e isostasia; história termal das bacias ou maturação dos sedimentos; sedimentação e proveniência de sedimentos; exemplos de bacias sedimentares em Moçambique e no mundo, e por fim, a prospectividade das bacias de margem passiva.
02
Especificos
Apresentar conceitos gerais referentes a bacia;
Apresentar os mecanismos de formação da bacia e isostasia;
Abordar a história termal das bacias e proveniência de sedimentos;
Apresentar exemplos de bacias sedimentares de Moçambique e no mundo;
Analisar a prospectividade das bacias de margem passiva
01
Geral
Caracterização geológica das margens continentais passivas.
Objectivos
3
Bacias de margem passiva
As bacias sedimentares são depressões da superfície terrestre formadas por abatimentos da litosfera, nas quais se depositam, ou depositaram, sedimentos e, em alguns casos materiais vulcânicos.
Uma bacia de margem passiva se forma por sedimentação acima de uma fenda antiga, agora marcada pela litosfera de transição. O rifteamento continental cria novas bacias oceânicas. Eventualmente, a fenda continental forma uma dorsal meso-oceanica e o locus de extensão se afasta da fronteira continente-oceano . A transição entre a litosfera continental e oceânica que foi originalmente criada pelo rifting é conhecida como margem passiva.
Bacia
Fig1: Bacia de margem passiva
O consumo de petróleo no mundo 2020
销售额	
Hidroelectricas	Gas	Carvao	Petroleo	Fontes renovaveis	7.0000000000000007E-2	0.23	0.3	0.33	7.0000000000000007E-2	
As margens vulcânicas se formam quando o rifteamento é acompanhado por um derretimento significativo do manto, com o vulcanismo ocorrendo antes e/ou durante o rompimento do continente.
Fazem parte de grandes províncias ígneas, que são caracterizadas por maciças colocações de extrusivos máficos e rochas intrusivas em períodos de tempo muito curtos. 
Vulcânicas
1
São formadas quando a extensão é acompanhada por pouco derretimento do manto e vulcanismo. A crosta de transição não vulcânica consiste em uma crosta continental esticada e diluída. 
Não Vulcânicas
2
Margens passivas
5
Mecanismos de formação da bacia e isostasia
As margens passivas são caracterizadas por acumulações espessas de sedimentos. O espaço para esses sedimentos é denominado acomodação e deve-se principalmente à subsidência da crosta transicional. A subsidência é, em última análise, causada pelo equilíbrio gravitacional que é estabelecido entre os tratos crustais, conhecido como isostasia.
 
A isostasia controla a elevação do flanco da fenda e o subsidência subsequente da margem passiva em evolução e é principalmente refletida por mudanças no fluxo de calor . O fluxo de calor nas margens passivas muda significativamente ao longo de sua vida útil, alto no início e diminuindo com a idade. No estágio inicial, a crosta continental e a litosfera são esticadas e afinadas devido ao movimento das placas ( placas tectônicas ) e à atividade ígnea associada. 
6
Formação
 
O último estágio da formação ocorre apenas quando o alongamento da crosta cessa e a crosta de transição e a litosfera diminuem como resultado do resfriamento e do espessamento (subsidência térmica). A drenagem começa a fluir em direção à margem passiva, fazendo com que os sedimentos se acumulem sobre ela. 
A subsidência em bacias sedimentares faz com que o material inicialmente depositado a baixas temperaturas e pressões seja submetido a temperaturas e pressões mais elevadas. 
Os sedimentos podem passar por regimes diageneticos,catagénese, metagénese e metamorfismo e podem conter índices de suas novas condições de pressão-temperatura, 
A historia térmica das bacias sedimentares não é apenas o resultado da sedimentação e soterramento progressivo, mas também é influenciada pela evolução geotectónico subsequente. Deve se tomar consideração que os gradientes térmicos podem variar significativamente com a profundidade e altura durante a vida da bacia e podem aumentar quando a bacia é afetada por eventos orogénicos e/ou magmáticos (Killops e Killops, 2005), assim acelerando a maturação térmica da matéria orgânica contido nos estratos sedimentares, e promovendo a geração de hidrocarbonetos.
Historia termal das bacias ou maturação dos sedimentos
O processo de maturação em bacias sedimentares ocorre em largas escala em que ocorrem grande número de reacções importantes, tais como a conversão de turfa em carvão, a geração de gás natural e do petróleo e a conversão de minerais termicamente instáveis para outros mais estáveis. Portanto, obedecendo regime de diagéneses até metamorfismo, por influencia da temperatura e pressão a quanto a subsidência dos estratos sedimentares com tempo.
Fig. Estágios da maturação da matéria orgânica. CH: carbohidratos. AA: aminoácidos. FA: ácidos fúlvicos. HA: ácidos húmicos. L: lípidios (Fonte: Modificado de Suárez-Ruiz et al. (2012) e Tissot; Welte (1984).
Sedimentação e proveniência de sedimentos
Factores determinantes
A sedimentação nessas estruturas dependem muito da rocha-fonte, da distância, da declividade, to tamanho da rocha-fonte, do clima, do nível do mar, etc. 
Assim, a relação fonte/bacia é diferente de lugar para lugar pela quantidade de variáveis que determina o funcionamento desse sistema. Esse é um dos motivos da 
existência do petróleo pós-sal. 
Sedimentação
A sedimentação é contínua ao longo da vida de uma margem passiva. A sedimentação muda rápida e progressivamente durante os estágios iniciais da formação da margem passiva porque o rifting começa em terra, tornando-se marinho à medida que o rift se abre e uma verdadeira margem passiva é estabelecida.
Consequentemente, a história de sedimentação de uma margem passiva começa com depósitos fluviais, lacustres ou outros subaéreos, evoluindo com o tempo dependendo de como o rifting ocorreu e como, quando e por que tipo de sedimento varia.
Evoluçao Tecto-Sedimentar
Embasamento da bacia
De lugar para lugar, nas margens continentais, o embasamento não é uma linha reta. Contém elevações magmáticas, biogênicas e tectônicas (horsts). 
Essas elevações causam diferenças na sedimentação. 
Assim, o embasamento é afinado e falhado. 
Muitas dessas falhas são preenchidas por diques de rochas básicas. 
 A composição do embasamento também é diferente em diferentes lugares e apresentam uma herança de zonas de fraqueza, etc. 
Composição
Vulcanica
Não vulcânica
Exemplos de bacias em Moçambique e no mundo
Em Moçambique
Em Moçambique existem duas bacias sedimentares de margem continental passiva, nomeadamente: A bacia de Moçambique e a bacia do Rovuma.
No mundo
Alguns exemplos de bacias formadas em margens passivas no Mundo estão: no Golfo do México, na Escandinávia ocidental, Austrália OcidentalAs margens passivas , criadas nas margens dos continentes rifteados, são afetadas por tensões térmicas, isostáticas, de flexão, de flambagem (placas tectônicas) e dinâmicas (manto). Variações entre estas dão origem a diversas expressões topográficas. A geometria do rifting também tem um efeito importante na topografia. Assim, muitas margens de baixo relevo sem uma escarpa de franja ocorrem nos braços falhados das junções triplas . Variações na rigidez flexural litosférica influenciam a resposta das margens passivas após o rifting. A evolução pós-rifting do interior continental é mais facilmente explicada por tensões relacionadas a processos tectônicos de placas do que pelo soerguimento dinâmico sobre plumas.
A formação de margens passivas pode ser influenciada por muitos fatores, incluindo geodinâmica de placas, padrões de fluxo do manto subjacente, tecidos e descontinuidades do embasamento continental herdado, geometrias de falhas extensionais e evolução de arquiteturas de rift iniciais, processos magmáticos e cinemática e tempos de ruptura, bem como cargas sedimentares e suas distribuições durante a evolução das margens
Prospectividade da bacia
As margens passivas são importantes alvos de exploração do petróleo. Man et ai. (2001) classificaram 592 campos petrolíferos gigantes em seis categorias de bacia e configuração tectónica, e observaram que as margens passivas continentais representam 31% dos gigantes. 
As fendas continentais (que provavelmente evoluirão para margens passivas com o tempo) contêm outros 30% dos campos petrolíferos gigantes do mundo. Bacias associadas a zonas de colisão e zonas de subducção são onde a maioria dos campos de petróleo gigantes remanescentes são encontrados.
As margens passivas são depósitos de petróleo porque estão associadas a condições favoráveis ​​para o acúmulo e maturação da matéria orgânica. As primeiras condições de rifteamento continental levaram ao desenvolvimento de bacias anóxicas, grande sedimento e fluxo orgânico, e a preservação da matéria orgânica que levou aos depósitos de petróleo e gás. O petróleo bruto se formará a partir desses depósitos. Estas são as localidades em que os recursos petrolíferos são mais lucrativos e produtivos. Os campos produtivos são encontrados em margens passivas ao redor do globo, incluindo o Golfo do México, a Escandinávia ocidental e a Austrália Ocidental.
A exploração já está sendo realizada na crosta oceânica em áreas onde a sobrecarga sedimentar é espessa o suficiente para que a cobertura térmica compense a menor produção de calor da crosta. Normalmente, essas peças são originadas por rochas relacionadas a grandes eventos anóxicos oceânicos. 
Exemplos incluem o Golfo do México, o Delta do Níger externo, o Delta do Congo externo e o leque de águas profundas do Ganges-Brahmaputra ao largo da Índia Oriental. Há sugestões de que algumas sequências de margens passivas espessas, como as cunhas progradantes simples anómalas não estruturadas ao largo de Moçambique, também podem estar subjacentes à crosta oceânica de transição.
Mercado Mundial de Petroleo
Procura 
Os E.U.A são o maior consumidor per capita mundial com cerca de 5% da população. 
Só no sector dos transportes, consomem 1 em cada 7 barris da produção mundial. A tendência global é difícil de definir e entender. São demasiados os factores a afectá- la como a fiscalidade, a disponibilidade dos produtos, etc. 
É evidente a dependência do petróleo em sectores como os transportes e uma pequena diminuição em sectores industriais, onde a alternativa do eléctrico e do gás diminuiu a dependência do petróleo. O sector dos transportes é responsável pelos maiores volumes movimentados. 
Oferta
Os derivados do petróleo são hoje a principal e mais importante fonte de energia mundial; além de serem também uma fundamental fonte de matérias-primas. Existem alternativas energéticas como o carvão, nuclear e energias renováveis, mas nenhuma reúne as condições de armazenamento, disponibilidade e rendibilidade que tem actualmente o petróleo.
Os Estados Unidos, Europa e Japão, representam cerca de 45% do consumo energético mundial e o petróleo é responsável por 60% da energia nestas regiões. Hoje em dia, os fluxos mundiais de produtos refinados são incrivelmente maiores do que a capacidade total de armazenamento existente. A indústria funciona por isso de um modo muitíssimo eficiente estando a oferta sempre adaptada à procura, não promovendo normalmente nem falhas de abastecimento nem excessos.
Conclusão
No decorrer do trabalho o grupo concluiu que as bacias de margem continental passiva são de grande relevância económica e histórica por serem um registro detalhado do ambiente e dos processos tectônicos que deram forma à superfície da Terra através do tempo geológico. Também servem como importante repositório de recursos naturais, tais como água subterrânea, petróleo e recursos minerais diversos.
E que as mesmas são formadas por um processo de rifting nas margens continentais, onde, ocorre o processo de afastamento de duas placas, resultando na formação de um novo oceano.
Concluímos também que dos dois tipos de margem passiva, as activas não vulcânicas são as mais susceptíveis a formação de bacias, isto porque nestas, a actividade vulcânica ter cessado, permitindo assim a livre acumulação de sedimentos.
Em suma, as bacias sedimentares são a fonte de diversos recursos naturais e servem de registos históricos das condições ambientais, estruturais entre outras da Terra e por isso é de suma importância estuda-las.

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